www.uniaonet.com/abracehjsevero03.htm MENSAGENS ENVIADAS POR : JÚLIO SEVERO/03
. Copyright 2005 Julio Severo. Permitida a reprodução deste artigo, desde que seja citada na íntegra a fonte, autoria e e-mail do autor. Favor enviar uma cópia ao autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia , consultor teológico do Instituto Cristão de Pesquisas de São Paulo e represento no Brasil a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar no Lar.E-mail: juliosevero@hotmail.com ÍNDICE .
42. A ONU e Sua Incrível Irrelevância 41.Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush 40. Por que não o impeachment agora? 39. www.jesussite.com.br 38. Marxismo: A Máquina Assassina 37 . Falando de paz e se preparando para a guerra 36. Mundo Louco 35. Falta de crianças alarma políticos 34. Um computador que puder doar ... 33. Desmoralizada ONU 32. O natal de Bush 31. Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush 42. A ONU e Sua Incrível Irrelevância Estimados irmãos
A ONU foi criada em 1945 com o objetivo claro de impedir os genocídios da 2 Guerra Mundial. No artigo abaixo, de Hal Lindsay, veremos que a ONU se mostra inútil para impedir os genocídios da atualidade. Traduzi esse artigo a fim de que possamos entender que a ONU, tão preocupada em promover aborto e homossexualismo, se tornou uma organização irrelevante para o mundo de hoje. Julio Severo --------------------------------------------------------------------------------
www.wnd.com Hal Lindsay -------------------------------------------------------------------------------- 10 de fevereiro de 2005
© 2005 WorldNetDaily.com
Os Estados Unidos estão oficialmente
rejeitando a declaração de uma comissão especial da ONU de que
a crise em Darfur, no Sudão, não chega ser genocídio.
O documento de 177 páginas de uma comissão de cinco membros da
ONU, encarregada de investigar alegações de genocídio no Sudão,
fez essas conclusões:
Houve um massacre de aproximadamente
400 mil pessoas do Sul do Sudão, principalmente cristãos.
Sob as leis internacionais, isso constitui graves violações das leis internacionais humanitárias e de direitos humanos. Não se pode considerar isso genocídio. De acordo com a ONU, há quase 2 milhões de pessoas em Darfur que haviam fugido de outras regiões do país e mais de 200 mil refugiados que se mudaram para o Chade, o país vizinho. A ONU também diz que houve destruição
em grande escala de vilas em todos os três estados de Darfur.
Mas não há prova alguma de genocídio. (Deve-se observar
que o governo sudanês expressou alívio com a conclusão
da ONU e prometeu julgar os culpados.)
O Tratado de Genocídio de 1948 define
genocídio como a intenção de destruir, em todo
ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.
O Sudão tem uma população com diferentes
religiões, porém é governado pelo Norte, que é muçulmano. O Sul
é quase totalmente cristão, com apenas alguns animinstas e outros
grupos não-muçulmanos.
O Norte muçulmano não só está matando
em massa os habitantes do Sul que não são muçulmanos, mas também
está oferecendo aos cristãos a seguinte escolha: renunciar Jesus
como Senhor e se converter ao islamismo ou ser morto à espada.
Como conseqüência, dezenas de milhares já foram mortos.
É preciso algumas manobras diplomáticas
bem extravagantes para criar um argumento de que o que está ocorrendo
no Sudão não é genocídio. Apesar das manobras, genocídio
tem uma definição legal clara. Sob o Tratado de Genocídio, constitui
genocídio forçar grupos religiosos identificáveis
a se converter. A ONU só conseguiria provar que os muçulmanos
sudaneses são inocentes do crime de genocídio se conseguisse provar,
diante das evidências volumosas, que os muçulmanos não estão tentando
destruir os cristãos sudaneses.
Em outubro de 2004, o vice-presidente
do Sudão Ali Taha reafirmou a política islâmica do governo sudanês.
Ele declarou descaradamente: A jihad [guerra santa] é nosso
modo de agir.
Richard Boucher, do Departamento de
Estado dos EUA, afirmou aos jornalistas em resposta à declaração
da ONU de que o que está acontecendo no Sudão não é genocídio:
Estamos firmes em nossa conclusão de que vem ocorrendo genocídio
em Darfur
Nada aconteceu que tenha mudado essas conclusões.
Permanecemos firmes com essas conclusões.
Em 1994, a ONU também não estava muito
animada a aplicar a palavra genocídio em Ruanda. Nesse
caso, membros da tribo rival de hutus massacraram quase um milhão
de membros da tribo tutsi de Ruanda em 100 dias de puro derramamento
de sangue.
Depois que 10 soldados belgas da força
de paz foram mortos no fogo cruzado, a ONU heroicamente
se retirou e deixou que o derramamento de sangue continuasse,
enquanto o representante de Ruanda, na época um membro do Conselho
de Segurança da ONU, rebateu que eram exageradas as
declarações de que estava havendo genocídio em Ruanda.
Em 2004, Kofi Annan designou 7 de abril
como o Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de
Ruanda. O que ele pediu que fizéssemos nesse dia foi
não sou eu quem está inventando isso um momento de silêncio.
Annan declarou: Vamos, através de nossas ações em um único
minuto, enviar uma mensagem uma mensagem de remorso por
causa do passado, e determinar impedir que tal tragédia venha
a ocorrer de novo e vamos fazer com que nossa mensagem
ressoe por vários anos no futuro.
Anos no futuro? A ONU nem conseguiu
manter seu compromisso até abril seguinte, quando deixou ocorrer
novamente outro genocídio (que, porém, considerou
como não genocídio).
A ONU prova sua inutilidade mais uma
vez ao recusar utilizar a palavra genocídio. E por
que será que a ONU não tem ânimo para fazer isso? Essa é fácil
de responder. Reconhecer um genocídio exigiria que a ONU adotasse
medidas imediatas para parar a matança. E não é de surpreender
que a maioria das pessoas sendo mortas são cristãs. A ONU pode
facilmente escapar impune com sua falta de ação para resgatar
os cristãos, porque os próprios cristãos de outros países fazem
bem pouco para expressar a devida revolta. Em comparação, os muçulmanos
uivam quando um colega muçulmano sofre o mais leve insulto e geram
terroristas para acentuar seus protestos. Isso obtém muitíssima
atenção da ONU.
A ONU demonstra ser o lugar em que
os perpetradores de crimes internacionais que violam as
leis da ONU envolvem-se em debates intermináveis sobre
como eles não violaram essas leis. A ONU é simplesmente uma sociedade
de debates onde ditadores e violadores de direitos humanos protestam
sua inocência. No meio tempo, a ONU continua a não adotar medida
concreta alguma para impedir violações de suas próprias leis.
A ONU não consegue nem cumprir o motivo mais básico de sua própria
existência impedir genocídios.
Vou repetir. A ONU foi criada com o
objetivo expresso de impedir que ocorra de novo o genocídio que
aconteceu durante a 2 Guerra Mundial.
Por pura ironia, agora é a própria
ONU que facilita os genocídios. A ONU se transformou na própria
coisa que foi criada para impedir um sistema maligno global
que facilita o mal nos lugares sombrios ao redor do mundo. Mais
assustador do que isso é tentar imaginar o que é que vai se levantar
para substituir a ONU quando finalmente essa organização falir
totalmente. As profecias da Bíblia nos dão a resposta. Um governo
mundial está se preparando para chegar. Só aguarda a revelação
de seu líder máximo o Anticristo.
-------------------------------------------------------------------------------- Hal Lindsey é autor de 20 livros, inclusive
A Viagem da Culpa, publicado pela Editora Mundo Cristão.
Ele escreve toda semana exclusivamente para WorldNetDaily (www.wnd.com). Visite seu
website onde ele oferece uma análise detalhada dos eventos mundiais
à luz das antigas profecias da Bíblia.
Traduzido e adaptado por Julio Severo:
juliosevero@hotmail.com
41.Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos
que Votaram em Bush
Julio Severo Em matéria de capa na revista Ultimato,
sociólogo evangélico esquerdista que sempre aprovou Lula manifesta
desaprovação aos evangélicos que ajudaram a reeleger Bush
Para um socialista, seja brasileiro
ou estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a
Lula é tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber
nadar.
Preconceito da Mídia Secular
Recentemente, quando os americanos
reelegeram George Bush como seu presidente, a mídia brasileira
mostrou toda a sua amargura e capacidade artística de praticar
discriminação seletiva. O comentarista Arnaldo Jabor, da TV Globo,
afirmou que na eleição de Bush a “estupidez venceu a inteligência”,
só porque ele não gostou que milhões de evangélicos fizessem a
diferença crucial para a vitória de Bush. Assim ele se referiu
aos evangélicos que votaram em Bush: “Os homens de Bush são iguais
a Osama e os fanáticos de Osama. Só muda o deus. Os fanáticos
da Al Qaeda são os filhos violentos de um falso Alá. E hoje foram
eleitos os homens-bomba de Jesus. De um Jesus que nunca existiu.
Um Jesus violento e intolerante. Um Jesus falso. Diferente do
verdadeiro e bom Jesus, foi eleito um Jesus do mal”.[1]
Ele ficou decepcionado porque os evangélicos
dos EUA não copiaram os evangélicos do Brasil, que nas últimas
eleições presidenciais votaram obedientemente, como cordeirinhos,
nos candidatos aceitos pela imprensa dominante. Será que inteligência
para esse comentarista é votar só em quem ele aprova? Apesar de
toda a oposição em massa dos meios de comunicação do Brasil e
do mundo contra Bush, os evangélicos americanos saíram vencedores.
Eles tiveram a coragem de mostrar que não são dominados.
A Globo, que valoriza e promove descaradamente
o homossexualismo e outras perversões, apresenta Lula, que também
apóia o homossexualismo, como o modelo exemplar de presidente.
E mostra Bush — que não apóia o homossexualismo, o aborto e outras
perversões — como o modelo de presidente que, evidentemente, não
tem o “bom” exemplo de Lula.
A mesma imprensa brasileira que adula
Lula, aplaudindo iniciativas de seu governo a favor do homossexualismo
e a favor dos inimigos de Israel, critica ferozmente Bush, o único
líder mundial amigo de Israel. Pode-se notar verdadeira submissão
da mídia a Lula. Mesmo quando o “critica”, a fim de aparentar
neutralidade, a imprensa o faz com o máximo respeito e consideração.
Aliás, tais “críticas” são tão suaves, delicadas e controladas
que poderiam facilmente ser confundidas com elogio e devoção religiosa,
se comparadas com as críticas pesadas, implacáveis e cruéis que
a imprensa lança, sem o menor grau de respeito, sobre o Presidente
Bush e seu testemunho cristão.
Durante as eleições americanas, o preconceito
e o desrespeito contra os evangélicos americanos foram tão grandes
que parecia, pelo modo deseducado que a imprensa agiu, que era
“pecado” votar em alguém que não segue os valores imorais rotineiramente
promovidos pelos meios de comunicação. Comentando tal atitude
da imprensa brasileira, o jornalista Tales Alvarenga, em raríssimo
texto imparcial da revista Veja, expressou sua preocupação. Alvarenga,
que não é evangélico, disse:
O presidente George W. Bush é de direita
e um crente em Deus, isso é certo. Mas é mais esperto e menos
radical do que dizem seus adversários… E tenho certeza de que
um mero caipira carola, como ele é apresentado, não vira presidente
reeleito na maior, mais poderosa e mais diversificada democracia
do planeta… Devido ao ódio contra Bush, uma fatia minoritária
do seu eleitorado foi tratada com preconceito cultural, político
e étnico pelas elites bem pensantes das metrópoles. Isso num país
em que preconceitos contra negros, semitas ou hispânicos são considerados
ofensas impronunciáveis por pessoas cultas. Os cristãos fundamentalistas
acham que Jesus participa de cada momento da vida deles… Os cristãos
fundamentalistas americanos não admitem o aborto em nenhuma hipótese.
Sexo, só para fim de procriação. Gays são aceitos desde que se
abstenham de ter vida sexual… Não tenho religião desde a adolescência,
já me divorciei mais de uma vez, e sexo, para mim, é uma escolha
pessoal que só compete aos envolvidos na operação. Mas defendo
o direito dos evangélicos de viver conforme suas crenças e de
não ser insultados por causa disso.[2]
Portanto, até mesmo quem não é evangélico
está chocado com as manifestações de discriminação contra Bush
e os evangélicos que votaram nele. A mesma imprensa que ridiculariza
o presidente Bush e os evangélicos também presta tributo a programas
que desrespeitam a família. Embora critiquem Bush impiedosamente,
os meios de comunicação do Brasil dão, conforme comentou o jornalista
Isvaldino dos Santos, “apoio exagerado a um governo eleito por
milhões de brasileiros, mas que se comporta como se tivesse sido
eleito apenas pelo PT”.[3] O que realmente surpreende é que até
a imprensa evangélica tenha sido contaminada pela onda de preconceito
contra Bush.
Preconceito da Mídia Progressista A revista Ultimato de janeiro/fevereiro
de 2005 traz a matéria de capa intitulada Evangélicos Ajudam a
Reeleger Bush, escrita pelo sociólogo inglês naturalizado brasileiro
Paul Freston, desaprovando os evangélicos americanos que votaram
em Bush.[4] Ele não consegue esconder suas reais intenções quando
diz: “É preciso enfrentar a luta ideológica contra [os evangélicos
conservadores], que se apropriaram indevidamente do monopólio
da política verdadeiramente cristã, causando danos imensos à imagem
dos evangélicos ao redor do mundo”.[5]
É claro que nenhum editor coloca como
matéria de capa um texto que não aceita. Pelo contrário, tal espaço
privilegiado de uma revista pertence exclusivamente aos artigos
que o editor mais valoriza e concorda. Durante muitos anos, em
seus textos na Ultimato e outras publicações, Freston nunca escondeu
sua simpatia pela esquerda em geral e pelo PT em particular.
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush,
Freston diz que os evangélicos votaram em Bush principalmente
por causa da questão do aborto e do homossexualismo. Juntando-se
ao enorme coro de socialistas no mundo inteiro que estão amargurados
com a vitória de Bush, Freston mostrou o que é preciso para que
os evangélicos americanos sejam dirigidos a não votar em evangélicos
como Bush. Ele declarou que os EUA precisam de um MEP (Movimento
Evangélico Progressista), entidade que sempre trabalhou para atrair
os evangélicos do Brasil ao curral socialista. Ele acha que com
um MEP para alcançar os americanos, a questão do aborto e do homossexualismo
poderia ser usada para avançar os interesses dos evangélicos esquerdistas.
O que o MEP tem feito pelos evangélicos
do Brasil? Ajudou a colocar Lula no poder. Agora que está no governo,
Lula lidera a promoção do homossexualismo na ONU, quer o abrandamento
das leis de aborto, lançou o vergonhoso programa de governo Brasil
Sem Homofobia (em vez de um Brasil Sem Sodomia), dá verbas para
as marchas gays e distribui bilhões, arrancados do suor do sofrido
povo brasileiro, para os criminosos comunistas que tentaram tomar,
com violência e força armada, o governo do Brasil no passado[6].
Este é o tipo de governo que o MEP ajudou a levantar no Brasil.
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Caso queira salvá-lo em seu micro, clique com o botão direito do mouse sobre o link acima e escolha a opção SALVAR DESTINO COMO. Adobe Reader - baixe e instale GRÁTIS: www.brasil.adobe.com 40. Por que não o impeachment agora? por Caio Rossi em 02 de fevereiro de 2005 Resumo: Um retrospecto da relação Lula-Farc
via Foro de São Paulo.
© 2005 MidiaSemMascara.org
Introdução
A famosa entrevista do irmão do então Presidente Fernando Collor de Mello, com informações bombásticas mesmo que sem embasamento, bastou para dar início a um processo de investigações que, apesar de não confirmar as suspeitas, provocou um julgamento político-midiático com clímax no histórico impeachment. Contrastando com esse efusivo empenho, a evidente proximidade entre Hugo Chávez e o Presidente Lula não tem sido suficiente, pelo menos até agora, para que nenhum repórter investigativo da grande imprensa puxe a ponta da linha e desfaça o emaranhado desse novelo de engodos em que essa mídia com máscara ajudou a nos enrolar. Refiro-me à prisão, em Caracas, de Rodrigo Granda, um dos chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, que escancarou de forma definitiva as já conhecidas ligações entre os narco-comunistas e o presidente venezuelano. Que o leitor não se engane, pensando
que o elo Lula-Chávez só une o nosso presidente às Farc por via
indireta. A grande mídia sabe muito bem que se trata de um triângulo
amoroso em que todas as partes são muito bem correspondidas e
em cujo centro se encontra a pessoa de Fidel Castro e a instituição
Foro de São Paulo, grupo que coordena sub-continentalmente as
ações dos partidos revolucionários.
Infelizmente, a maioria dos jornalistas
parece agir como Eliane Cantanhêde, articulista da Folha de São
Paulo, que, ao formular uma pergunta no programa Roda Viva, deixou
escapar que apoiava qualquer movimento latino-americano contrário
ao “neoliberalismo”, referindo-se especificamente aos cocaleiros
bolivianos.
Há somente alguns poucos bons exemplos
e de onde menos se espera: como o de Marcelo Rezende, que, em
um de seus momentos retumbantes, revoltou-se contra o Ministro
da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que, na sua longa vida
de repórter especializado na área criminal, das vezes em que havia
cruzado com o eminente advogado, em todas elas seu cliente era
algum poderoso narco-traficante.
Se a briga de irmãos oligarcas foi
pretexto para a queda de um presidente da república, o “eixo do
mal” ao qual Lula e seu partido pertencem é recebido com um silêncio
sepulcral pela maioria dos jornalistas e indignação ou incredulidade,
não sei até que ponto fingidas, pelos poucos que ousam se pronunciar
a respeito (com a digna exceção do professor Olavo de Carvalho).
Abaixo segue uma coletânea de artigos
e entrevistas sobre o assunto publicados na mídia nacional a respeito
–sobretudo da Folha de São Paulo, o mais importante jornal brasileiro-
e também documentos dos grupos políticos envolvidos, disponíveis
na internet. No primeiro grupo, o assunto ou foi abordado de forma
protocolar, sem que se lhe desse a devida relevância, ou pejorativamente,
como nos artigos de Luís Nassif, apesar de todas as evidências
a que ele teria acesso. Já os documentos foram sumariamente ignorados
pela imprensa, ao menos publicamente. Uma terceira fonte são artigos
da imprensa internacional, que foram também ou ignorados ou menosprezados
pela nossa.
Leiam e reflitam: se valeu um impeachment
daquela vez, por que não agora?
Tratamentos protocolar
Durante toda a campanha presidencial,
a imprensa fez vistas grossas ao assunto. Em 5 de dezembro de
2002, com Lula já eleito, a Folha de São Paulo decidiu abandonar
o menosprezo pejorativo, que será demonstrado mais abaixo, e publicou
um artigo que mereceu o destaque que normalmente é dado ao horóscopo
ou ao obituário:
(Texto integral no Anexo I)
Carta das Farc manifesta apoio a Lula,
Gutiérrez, Venezuela e Cuba
DA REDAÇÃO
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias
da Colômbia), principal grupo guerrilheiro de esquerda do país,
expressaram ontem sua solidariedade ao presidente eleito do Brasil,
Luiz Inácio Lula da Silva, em uma carta enviada ao Fórum de São
Paulo, organização de partidos de esquerda latino-americanos.
O fórum, idealizado pelo PT, realiza
um encontro na Guatemala. Na carta, a guerrilha também manifestou
apoio a Cuba, à Venezuela, aos argentinos, aos palestinos e ao
presidente eleito do Equador, o coronel esquerdista Lucio Gutiérrez.
[...] A carta das Farc tinha data de
ontem e foi assinada na clandestinidade pelo chefe da comissão
internacional do grupo, o ex-negociador de paz Raúl Reyes [...]”
Esse mesmo Raúl Reyes deu entrevista
à Folha de São Paulo, em 24 de agosto de 2003, declarando
abertamente a ligação tanto com Lula como com Chávez: (Anexo II)
“[...]
Folha - Vocês têm buscado contato com
o governo Lula?
Reyes - Estamos tentando estabelecer
-ou restabelecer- as mesmas relações que tínhamos antes, quando
ele era apenas o candidato do PT à Presidência.
Folha - O sr. conheceu Lula?
Reyes - Sim, não me recordo exatamente
em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.
Folha - Houve uma conversa?
Reyes - Sim, ficamos encarregados de
presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes
e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente,
não pudemos mais falar com ele.
[...]
Folha - Fora do governo, quais são
os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil. Folha - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas... Folha - Quais intelectuais?
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei
Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
[...]
Folha - Que relação as Farc mantêm
com o governo venezuelano?
Reyes - Estamos propondo ao governo de Hugo Chávez uma explicação sobre a política das Farc em relação aos países vizinhos. Folha - Existe contato ou não?
Reyes - Temos informações muito positivas
sobre Chávez, um bolivariano patriota que luta pela dignidade
do seu povo. Nós o admiramos muitíssimo [...]”
Menosprezo
No ano de 2002, durante as eleições
presidenciais, houve um burburinho na imprensa a respeito
das declarações de Constantine Menges, analista político já falecido,
quanto aos comprometimentos do PT, e portanto do candidato Lula,
não só com as Farc colombianas e Chávez, mas também com
Fidel Castro e toda a esquerda revolucionária latino-americana
através do Foro de São Paulo.
Isso foi noticiado na Folha de São
Paulo, nesse mesmo ano, em 15 de agosto (Anexo III), em 05 de
outubro (Anexo IV) e em 23 de outubro (Anexo V). No Anexo III,
o “comitê Lula” se defende afirmando “ "que o Washington Times
é controlado pelo ‘reverendo’ coreano Sun Myung Moon, líder da
Igreja da Unificação, uma seita conhecida para misturar negócios
pouco claros, inclusive no Brasil, e pregação político-religiosa
de extrema-direita", como se classificar o veículo da denúncia
explicasse a situação, ou se “negócios pouco claros” dos outros
deixassem os seus mais cristalinos.
Percebam que a “linha de defesa” através
da desqualificação do adversário foi transplantada do comitê do
então candidato à própria Folha no Anexo IV, quando ela diz já
no título que “[c]onservadores e Moon 'alertam' Bush sobre Lula”.
O jornal do “rabo preso com o leitor” não se deu ao trabalho de
checar as informações, sendo pautado pelo PT. Ao contrário do
que fez o professor Olavo de Carvalho, em que diz que “o artigo,
de fato, não saiu no Washington Times: saiu, três meses antes,
na revista Weekly Standard, que não pertence a reverendo nenhum
e é reconhecida por toda a mídia americana como um autêntico “must
read”. O jornal do reverendo limitou-se a resumi-lo com atraso”
(eu não consegui confirmar a data informada, mas verifiquei que
um artigo do mesmo autor e de conteúdo semelhante havia
sido publicado em 22 de julho. Anexo VI).
Na realidade, a polêmica havia chegado
a esse mesmo órgão anteriormente, quando Luís Nassif, em sua coluna
do dia 28 de junho, chama a atenção às declarações de Menges em
uma “conference call” (Anexo VII):
“QUEM FAZ a cabeça dos investidores
internacionais?
A historinha abaixo –verídica- explica
um pouco o porquê de o mercado julgar que o Brasil tem risco maior
que a Nigéria ou do que a própria Colômbia conflagrada.
Constantin Menges se apresenta como "analista de temas internacionais para o governo norte-americano, no período 1983-1986". Não existe nada sobre ele na internet, sinal de que ou é muito reservado ou muito irrelevante...” No dia seguinte, ele volta ao assunto
(Anexo VIII) mas somente na coluna de 4 de julho (Anexo IX) ele
parece ter descoberto existir atividade intelectual não registrada
no Google:
“[...] De Jim Gordon, diretor de Relações
Públicas da Pudential Securities, recebo e-mail informando que
Constantine Menges (o analista que previu uma invasão de guerrilheiros
no país, comandada por uma aliança Lula-Chávez) é professor do
Hudson Institute, de Indianápolis, não é empregado nem representa
o ponto de vista da empresa.
É importante salientar que o MST é movimento de cunho revolucionário. Mais cedo ou mais tarde, se não houver acompanhamento, tenderá a se transformar em uma nova Farc. O exagero foi aliar sua imagem à do Partido dos Trabalhadores[...]” É muito estranho que Nassif, tão confiante
na internet, não tivesse descoberto que o link para os “Partidos
Miembros”, até então encontrado no site oficial do Foro de São
Paulo, www.forosaopaulo.org, levava a
uma página do PT surpreendentemente hospedada no próprio UOL,
pertencente ao Grupo Folha: Esta página não está mais disponível,
mas uma cópia desta página pode ainda ser acessada através da
ajuda de um mecanismo pouco conhecido, a WayBack Machine. É só
clicar e ele verá a imagem do Partido dos Trabalhadores aliada,
sem exagero, à das Farc. Ele não tem mais as desculpas que nunca
teve de fato.
Atitude exemplar
Apesar de todas essas evidências, praticamente
só um representante da grande mídia, Bóris Casoy, ousou confrontar
o candidato Lula com o assunto, recebendo uma ameaça como resposta
(“Eu te aconselho até a não repetir isso no vídeo”), o que já
anunciava a finalidade da criação do Conselho Nacional de Jornalismo.
Esse trecho da entrevista pode ser conferido neste site,
http://www.angelfire.com/nb/pressrelease/images/BorisLula021008.mpg, por quem possui o Quicktime instalado.
(para baixá-lo, http://www.apple.com/quicktime/download/).
Ao dizer na entrevista que o PT “tem relações com todos os países do mundo”, e não só com a Venezuela e Cuba, Lula deixou de fora as relações do partido com instituições estrangeiras como as Farc. Documentos envolvidos
Para complementar as evidências acima,
vejam o que o site do próprio PT tem a dizer:
“Partidos de esquerda da América Latina
e Caribe terão encontro no próximo ano
O Grupo de Trabalho do Foro São Paulo
reuniu-se no mês passado em Manágua, na Nicarágua com o objetivo
de preparar o IX Encontro dos Partidos Latino-Americanos e Caribenhos
de Esquerda, que será em fevereiro do ano que vem, na própria
Nicarágua.
O PT e os demais partidos integrantes
do Foro, além dos partidos convidados à reunião, participaram
das comemorações do XX aniversário da Revolução Popular, promovida
pela Frente Sandinista [...]
Colômbia - Foi tratado com especial
ênfase o caso das negociações entre a FARC e o governo colombiano
para um acordo de paz que garanta a democracia e a justiça social,
a abertura do diálogo entre o ELN e o governo para facilitar o
desenvolvimento da comunicação nacional. Neste sentido, o Foro
repudiou veementemente qualquer tentativa de intervenção norte-americana
no conflito armado que ocorre no país.
[...]É importante ainda enfatizar que
o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo ratificou a solidariedade
com a Revolução Cubana e condenou o injusto e desumano bloqueio
à Cuba [...]”
Imprensa internacional
Essas fontes foram totalmente desprezadas
pela imprensa nacional. Na primeira, Lula, ainda candidato à presidência,
fala mais do que devia ao Le Monde francês (Anexo X):
"[...]En privé, Lula, âgé de 56 ans,
pense tout haut que l'élection est une 'farce' et qu'il faut en
passer par là pour prendre le pouvoir." ["Em particular, Lula,
com 56 anos de idade, pensa alto que a eleição é uma 'farsa' pela
qual é preciso passar para tomar o poder[...]"
O grande mentor intelectual do Foro
de São Paulo no Brasil, Marco Aurélio Garcia, hoje assessor
especial de política externa da Presidência da República do Governo
Lula, diz ao jornal argentino La Nación, em 5 de outubro de 2002
(Anexo XI):
"[...] ‘Brasil se movió hacia la izquierda.
La impresión de que el PT se trasladó al centro surge de que hemos
tenido que asumir compromisos que están en ese terreno. Eso implica
que tendremos que aceptar inicialmente algunas prácticas. Pero
eso no es para siempre’ [...]".
Comprovação posterior Nessa entrevista, concedida no final
do primeiro ano do Governo Lula, José Genoíno, presidente do PT,
confirma as suspeitas, mesmo tentando negar as conclusões lógicas
dos entrevistadores (Anexo XII):
“[...]Estado - Que tipo de contribuição
o governo Lula e o PT deram até agora para a mudança do pensamento
hegemônico, do neoliberalismo? A política econômica manteve-se
a mesma.
Genoino - Não. Nós não estamos realizando
a política neoliberal. Nós estamos criando no Brasil uma maneira
de governar, com responsabilidade. Fomos eleitos para fazer mudanças
processuais e graduais. O PT não ganhou a eleição para fazer rupturas.
E nós temos uma correlação de forças que não é maioria de esquerda.
Por isso, nós governamos com a esquerda, centro-esquerda e setores
de centro. Esse é o resultado do processo democrático.
[...]
Estado - Em resumo, vai demorar para
o senhor acordar desse "sonho"?
Genoino - Eu não tenho sonho errado.
Eu sou um sonhador com os pés no chão, quero realizar o sonho.
Aliás, o marxismo é que disse que pra a gente mudar o mundo, em
vez de fazer abstração, tem de mudar. Não adianta sonhar e ficar
por isso mesmo.
Estado - Quando o sr. imaginou as dificuldades,
pensou que muitas delas viriam justamente do PT?
Genoino - Claro que sim. Nós sempre
avaliávamos que haveria um tensionamento com certos segmentos
do PT. É natural que tenha um tensionamento entre o ato de governar
do PT e a experiência do PT. As pessoas estão se posicionando
muito mais por razões político-ideológicas do que por razões técnicas.
[...]
Estado - Mas não é constrangedor os
maiores aplausos para o governo virem dos empresários, dos banqueiros
e até mesmo do ex-ministro Pedro Malan?
Genoino - Elogios a gente recebe de
qualquer pessoa. As pesquisas que nós temos mostram que a maioria
da população brasileira elogia o governo Lula. A média de avaliação
positiva do PT varia 31% a 36% e a rejeição, de 11% a 13%. A hegemonia
é um processo paulatino de convencimento. É o que o PT está construindo.
[...]
Estado - Mas não há como negar que
na economia houve um aprofundamento da política de Fernando Henrique.
Genoino - Nós não estamos aprofundando.
Tivemos de segurar o boi pelos chifres para poder sair dessa situação.
Já disse para os meus companheiros que eles precisam ler uma das
decisões do Lenin, depois da Revolução de 1917. Ele fez concessões
a multinacionais sobre exploração do petróleo de Baku, porque
não tinha dinheiro para explorar. O problema é o sentido político
de tomar essas medidas. Você toma essas medidas no sentido de
aprofundar o modelo ou no sentido de processualmente criar condições
para outro modelo. Eu acho que faria muito bem a alguns críticos
do PT a leitura de algumas decisões de quando houve rupturas e
confrontos. Ainda bem que o nosso filósofo inspirador da esquerda
dizia: 'A humanidade só se propõe a fazer tarefas realizáveis.'
[...]
Conclusão
O controle ideológico sobre as redações
é tremendo, só concorrendo, e mesmo assim para a mesma finalidade,
com a ignorância e má-formação dos jornalistas. Além disso,
há a tendência das pessoas em geral em evitar contrariar o consenso.
Imaginam que aquele rosto na telinha em que se habituou a confiar,
aquele texto agradável que se acostumaram a ler e que é impresso
com fontes especialmente desenvolvidas para ter exatamente esse
efeito sobre elas jamais irá mentir ou omitir-lhe nada. É que
existem formas mais inteligentes de se conduzir a opinião das
massas, sobretudo aquelas que se crêem formadoras de opinião,
do que a total ocultação das informações. Divulgá-las sem o destaque
merecido é uma delas. Tratá-las de forma fria ou pejorativa, não
condizente com os fatos que elas revelam, são outras duas.
Talvez a única arma que resta para
nos proteger disso tudo seja a internet. Sem ela, os poucos que
sabem o que realmente está ocorrendo não poderiam estar lendo
essas linhas, não poderiam ter acesso às referências de forma
organizada e sem limites de espaço. O narco-tráfico, esquivando-se
da perseguição do governo colombiano, está cada vez mais ousadamente
tomando as ruas do Rio de Janeiro sob o olhar complacente do nosso
governo.
Faça a sua parte na reação contra esse estado de coisas: envie o link desta página para os seus amigos. Enquanto eles despertam, você pode ir se aprofundando ainda mais: E clique no banner “Foro de São Paulo:
documentação completa”, na página inicial do MÍDIA SEM MÁSCARA.
ANEXO I
ANEXO II
ANEXO III ANEXO IV
ANEXO V ANEXO VI
ANEXO VII
ANEXO VIII ANEXO IX ANEXO X
ANEXO XI
39. www.jesussite.com.br Pela graça do Senhor Jesus Cristo e com o apoio do JesusSite, meus artigos e notícias mais recentes encontram-se disponíveis na Internet. Abaixo, alguns desses textos. Julio Severo Autor de O Movimento Homossexual (Ed. Betânia 0800-311822) Escuras Nuvens de Perseguição Começam a Aparecer no Horizonte do Ocidente Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush Mundo Louco 3/2/2005 :: Estudos Bíblicos :: Escatologia A Marca da Besta: A Educação do Futuro Se perguntassem para nós hoje como será a educação do futuro, talvez diríamos que será uma educação que, finalmente, eliminará completamente o analfabetismo e dará oportunidades de ensino para todos. Pelo menos, nosso desejo simples é o bem-estar das crianças, inclusive na área educacional. Educação é parte importante da vida. Assim, a vasta maioria dos pais espera mandar os filhos para boas escolas. . . . 38. Marxismo: A Máquina Assassina
.
Abaixo, artigo que traduzi para vocês lerem. Quem quiser saber mais sobre o assunto deveria ler os livros escritos pelo Pr. Richard Wurmbrand, judeu evangélico que sofreu perseguição e tortura em prisões comunistas. O site dele fica aqui: www.vozmartir.org Um abraço em Cristo, Julio Severo --------------------------------------------------------------------------------
R.J. Rummel
© 2004 WorldNetDaily.com
www.wnd.com Com a queda da União Soviética e dos governos comunistas
da Europa Oriental, a grande maioria das pessoas tem a impressão
de que o marxismo, a religião do comunismo, está morto. Nada
disso. O marxismo está bem vivo em muitos países hoje, tais
como Coréia do Norte, China, Cuba, Vietnã, Laos, um grupo barulhento
de países africanos e na mente de muitos líderes políticos da
América do Sul. No entanto, o que é mais importante para o futuro
da democracia é que o comunismo ainda polui o pensamento de
uma vasta multidão de acadêmicos e intelectuais do Ocidente.
De todas as religiões, seculares
ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — mais sangrenta
do que a Inquisição Católica, as várias cruzadas católicas e
a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na
prática, o marxismo significa terrorismo sanguinário, expurgos
mortais, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados
assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens,
execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado
genocídio e assassinatos em massa.
No total, os regimes marxistas assassinaram
aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987. Para
se ter uma perspectiva desse incrível alto preço em vidas humanas,
note que todas as guerras internas e estrangeiras durante o
século 20 mataram 35 milhões de pessoas. Isso é, quando marxistas
controlam países, o marxismo é mais mortal do que todas as guerras
do século 20, inclusive a 1 e 2 Guerra Mundial e as Guerras
da Coréia e do Vietnã.
E o que o marxismo, o maior dos experimentos
sociais humanos, realizou para seus cidadãos pobres, nesse muitíssimo
sangrento custo em vidas? Nada de positivo. Deixou em seu rastro
desastres econômicos, ambientais, sociais e culturais.
O Khmer Vermelho — comunistas cambojanos
que governaram o Camboja por quatro anos —revela o motivo por
que os marxistas acreditavam que era necessário e moralmente
certo massacrar muitos de seus semelhantes. O marxismo deles
estava casado com o poder absoluto. Eles criam sem uma sombra
de dúvida que eles sabiam a verdade, que eles construiriam o
maior bem-estar e felicidade humana e que para alcançar essa
utopia, eles precisavam cruelmente demolir a velha ordem feudal
ou capitalista e a cultura budista, e então reconstruir uma
sociedade totalmente comunista. Não se poderia deixar nada atrapalhando
no caminho dessa realização. O governo — o Partido Comunista
— estava acima das leis. Todas as outras instituições, normas
culturais, tradições e sentimentos eram descartáveis.
Os marxistas viram a construção dessa
utopia como uma guerra contra a pobreza, a exploração, o imperialismo
e a desigualdade — e, como numa guerra real, mesmo quem não
estivesse no combate seria infelizmente pego na guerra. Haveria
necessária perda de vida entre os inimigos: o clero, a burguesia,
os capitalistas, os “sabotadores”, os intelectuais, os contra-revolucionários,
os direitistas, os tiranos, os ricos e os proprietários de terras.
Como numa guerra, milhões poderiam morrer, mas essas mortes
seriam justificadas pelos fins, como na derrota de Hitler na
2 Guerra Mundial. Para os marxistas no governo, a meta de uma
utopia comunista era suficiente para justificar todas as mortes.
A ironia é que na prática, mesmo
depois de décadas de controle total, o marxismo não melhorou
a sorte das pessoas comuns, mas geralmente tornou as condições
de vida piores do que antes da revolução. Não é por acaso que
as maiores fomes do mundo aconteceram dentro da União Soviética
(aproximadamente 5 milhões de mortos entre 1921-23 e 7 milhões
de 1932-3, inclusive 2 milhões fora da Ucrânia) e China (aproximadamente
30 milhões de mortos em 1959-61). No total, no último século
quase 55 milhões de pessoas morreram em várias fomes e epidemias
associadas provocadas por marxistas, e o resto morreu como conseqüência
despropositada da coletivização e das políticas agrícolas marxistas.
O que é espantoso é que essa “moeda”
da morte do marxismo não envolve milhares ou mesmo centenas
de milhares, mas milhões de mortes. Isso é quase incompreensível
— é como se a população inteira da Europa Oriental fosse aniquilada.
Por volta de 35 milhões escaparam de países marxistas como refugiados,
e isso mais do que tudo é um voto contra as pretensões dos marxistas
utópicos. O equivalente seria todo mundo fugindo do Estado de
São Paulo esvaziando-o de todos os seres humanos.
Há uma lição supremamente importante
para a vida humana e para o bem-estar das pessoas que precisamos
aprender com esse horrendo sacrifício oferecido no altar de
uma ideologia: Não se pode confiar em ninguém que tenha poder
ilimitado.
Quanto mais poder um governo tem
para impor as convicções de uma elite ideológica ou religiosa,
ou decretar os caprichos de um ditador, mais probabilidade há
de que o bem-estar e vidas humanas serão sacrificados. À medida
que o poder do governo vai ficando sem controle e alcança todos
os cantos de uma cultura e sociedade, mais probabilidade há
de que esse poder matará seus próprios cidadãos.
Como uma elite no governo tem o poder
de fazer tudo o que quer, quer para satisfazer suas próprias
vontades pessoais ou, como o desejo dos marxistas de hoje, seguir
o que crê ser certo e verdadeiro, essa mesma elite pode fazer
isso quaisquer que sejam os custos em vidas humanas. Aí, o poder
é a condição necessária para os assassinatos em massa. Quando
uma elite obtém autoridade plena, outras causas e condições
poderão operar para produzir o genocídio imediato, o terrorismo,
os massacres e quaisquer assassinatos que os membros dessa elite
sintam que são necessários. Mas é o poder — sem nada que o iniba,
limite e controle — que é o verdadeiro assassino.
Os acadêmicos e intelectuais de hoje
estão andando de carona. Eles obtêm certo respeito por causa
de suas pretensões utópicas, por causa de suas palavras sobre
melhorar a sorte dos trabalhadores e dos pobres. Mas toda vez
que chegou ao poder, o marxismo fracassou totalmente, assim
como o fascismo. Em vez de serem tratados com respeito e tolerância,
os marxistas deveriam ser tratados como se desejassem uma praga
mortal sobre todos nós.
A próxima vez que se encontrar ou
receber uma palestra de um marxista nacional, ou seus quase
equivalentes fanáticos esquerdistas, pergunte-lhes como é que
eles conseguem justificar o assassinato dos mais de cem milhões
que sua fé absolutista provocou, e o sofrimento que o marxismo
criou para muitas centenas de milhões mais.
-------------------------------------------------------------------------------- R.J. Rummel, professor emérito de
ciência política e finalista de Prêmio Nobel da Paz, publicou
29 livros e recebeu numerosas condecorações por sua pesquisa.
Texto traduzido e adaptado por Julio
Severo: juliosevero@hotmail.com
37.Falando de paz e se preparando para a guerra www.wnd.com Hal Lindsay
-------------------------------------------------------------------------------- 27 de janeiro de 2005
© 2005 WorldNetDaily.com
O verdadeiro destruidor em toda a equação
profética é a Rússia. Quando a União Soviética implodiu e se desmoronou,
o Ocidente delirou com a idéia de uma paz mundial permanente.
Mais uma vez, os membros liberais do Congresso americano, sob
o grito de guerra dos “dividendos da paz”, despiram as forças
armadas dos EUA de suas bases e reposição de armas. Isso abriu
mais tarde a porta para as políticas e atos irresponsáveis dos
russos e muçulmanos.
Eu e outros que criticam os intérpretes
das profecias bíblicas fomos ridicularizados pelos “irmãos cristãos”
que rejeitam as profecias. Eles nos acusaram de errar totalmente
acerca de nossas interpretações de Ezequiel 36-39 — uma interpretação
que tem pelo menos 300 anos de idade. Eles achavam que a queda
da União Soviética prova que estava totalmente errado o ensino
de que a Rússia era o poderoso país do extremo norte de Israel
que Ezequiel 38 predisse.
Conforme nosso ensino, a Rússia armará
e liderará uma coalização de nações muçulmanas, encabeçadas pela
Pérsia, para lançar um ataque total contra Israel. Esse ataque
se expandirá e atrairá as nações do mundo para a guerra global.
Zacarias deixa claro que é a questão de Jerusalém que vai dar
início a essa guerra.
Acontecimentos recentes deixam claro
que essa interpretação está viva e bem no alvo.
Os russos voltaram à velha política
soviética de armar e ficar do lado do Oriente Médio muçulmano.
Em 1996, Boris Yeltsin havia nomeado Yevgeny Primakov como ministro
das relações exteriores. Sua meta desde o começo era fazer com
que a política externa russa para o Oriente Médio voltasse a ser
o que era antes de 1991.
Durante os anos de 1950-1989, a política
da União Soviética era armar completamente as nações muçulmanas.
Nesse período, Primakov se tornou o especialista da KGB na arte
de se comunicar com os líderes árabes. Ele fala fluentemente o
árabe e conhece a cultura deles. Por isso, era natural que ele
fosse novamente utilizado para restabelecer as antigas relações
com tais países muçulmanos radicais como a Síria e o Irã (Pérsia).
Em questão de poucos meses, o trabalho de Primakov havia se tornado
óbvio.
Isso é extremamente irônico. Yevgeny
Primakov nasceu com o nome de “Pinchas Finkelstein”, de pais judeus.
Ele mudou seu nome a fim de ser mais aceito pelo Partido Comunista.
A ironia é que um judeu planejou uma situação que traz grave perigo
para Israel e para os Estados Unidos. Ele também pode estar ajudando
a montar o cenário para o cumprimento da profecia de Ezequiel.
De acordo com informações da DEBKAfile,
a Rússia fez um acordo para armar o Irã e a Síria com algumas
de suas armas mais avançadas. Essas armas mudam a equação inteira
de poderes no Oriente Médio.
Sabe-se agora que a Rússia instalou
o avançado sistema de radar 36D6 nas instalações nucleares do
Irã. Esse radar possui o mortal sistema de mísseis SA-10 terra-ar
e é superior ao sistema americano. Pode atingir vários alvos de
uma só vez. Pode não só interceptar e destruir os melhores aviões
de combate ocidentais, mas também pode abater mísseis cruzadores
e mísseis balísticos. O mesmo sistema deverá ser instalado em
locais estratégicos como a Síria.
Eis uma lista dos armamentos mortais
que a Rússia concordou em fornecer para a Síria e o Irã:
O míssil SA-18, que é disparado a partir
do ombro. É mortalmente preciso contra os aviões a jato mais rápidos
e contra os mísseis cruzadores. Nas mãos de terroristas, o perigo
seria inimaginável.
O letal míssil anti-tanque Kornet AT-14. Esse míssil foi dado para a Síria e o Irã. Isso representa uma ameaça tão grande que os Estados Unidos advertiram a Síria de que os americanos atacariam os sírios se um só Kornet AT-14 aparecesse nas mãos de terroristas no Iraque. As vendas para a Síria e o Irã de versões avançadas dos mísseis balísticos SS-26. Esse míssil de elevada precisão carrega 480 quilos de múltiplas ogivas que podem esquivar-se dos sistemas de defesa. Esse míssil pode carregar ogivas nucleares e tem o alcance de atingir o Centro Nuclear Dimona em Israel, bem como outras cidades. De acordo com DEBKAfile: Esses acontecimentos recentes significam
que a Rússia se comprometeu a cuidar da segurança da indústria
nuclear do Irã dos pés à cabeça — desde a instalação de equipamentos
sofisticados até a cooperação de operações de planejamento militar
— contra ataques dos israelenses e americanos. Assim a Rússia
adotou medidas sérias para impedir que alguma ação militar israelense
e americana pare o armamento nuclear do Irã.
O urso russo que estava hibernando
por uma década agora acordou e já está trilhando os velhos caminhos.
O Presidente Vladimir Putin, sob pressão
dos velhos radicais, decidiu obviamente jogar o futuro da Rússia
ao lado do mundo muçulmano. A aliança e os acordos militares da
Rússia com o Irã e a Síria são um sinal de que os russos querem
se expandir mais no mundo muçulmano. A Rússia ainda possui algumas
das armas mais avançadas e mortais do mundo. E eles agora decidiram
ficar do lado que está contra a vontade declarada de Deus.
Não é de admirar que Ezequiel profetizou
sobre estes dias:
“Filho do homem, vire o rosto
contra Gogue, da terra de Magogue, o príncipe maior de Meseque
e de Tubal; profetize contra ele e diga: Assim diz o Soberano,
o SENHOR: Estou contra você, ó Gogue, príncipe maior de Meseque
e de Tubal… Você virá do seu lugar, do extremo norte, você, acompanhado
de muitas nações, todas elas montadas em cavalos, uma grande multidão,
um exército numeroso. Você avançará contra Israel, o meu povo,
como uma nuvem que cobre a terra. Nos dias vindouros, ó Gogue,
trarei você contra a minha terra, para que as nações me conheçam
quando eu me mostrar santo por meio de você diante dos olhos delas”.
— Ezequiel 38:2-3; 15-16 NVI
Como é que sabemos que esse capítulo
se aplica à Rússia de hoje? Em primeiro lugar temos o sinal dos
tempos. A profecia bíblica se refere a um tempo em que os israelitas
voltaram de um longo exílio e se tornaram novamente uma nação.
Isso oficialmente ocorreu em 15 de junho de 1948. Em segundo lugar,
temos a evidência geográfica. A nação conhecida como Gogue virá
do “extremo norte” de Israel. O único país que fica no extremo
norte de Israel é a Rússia. Em terceiro lugar, a questão da origem
étnica. Gogue descende de Magogue, Meseque e Tubal. Todas essas
tribos migraram para o extremo norte e depois se tornaram conhecidas
como os citas. Os citas são os modernos russos étnicos.
Conforme a predição, a Rússia está
mais uma vez armando os muçulmanos para a guerra, se colocando
como defensor e amigo político deles.
Estamos às portas dos eventos proféticos
finais que conduzirão à Segunda Vinda de Cristo. Graças a Deus,
a vinda dele para os crentes está ainda mais próxima. Certifique-se
então de que você tenha recebido o presente de perdão comprado
pelo sangue de Jesus. Ora vem, Senhor Jesus.
Hal Lindsey é autor de 20 livros, inclusive
“A Viagem da Culpa”, publicado pela Editora Mundo Cristão. Ele
escreve toda semana exclusivamente para WorldNetDaily (www.wnd.com). Visite seu
website onde ele oferece uma análise detalhada dos eventos mundiais
à luz das antigas profecias da Bíblia.
Texto traduzido e adaptado por Julio
Severo: juliosevero@hotmail.com
Estimados irmãos
Grandes e perigosos projetos militares estão sendo desenvolvidos pela Rússia e os países muçulmanos, com um só objetivo: Israel. O Armagedom se aproxima. Traduzi o artigo do escritor evangélico Hal Linsay. Julio Severo 36. Mundo Louco
Julio Severo
Por muitos anos houve uma campanha
intensa para que as mulheres tivessem o direito de realizar ligadura
de trompas. A maioria dessas mulheres era perfeitamente saudável,
porém elas queriam ter o direito de não ter filhos. O desejo delas
foi atendido. A esterilização agora é permitida por lei.
Lutaram tanto para que mulheres saudáveis
tivessem facilidade de fazer ligadura de trompas, e agora estranhamente
estão lutando para que mulheres com uma doença infecciosa letal
e envolvida em comportamento imoral tenham dificuldade de fazer
tal ligadura!
Preocupado evidentemente com crianças
inocentes que poderiam ser expostas à AIDS pela própria mãe, um
deputado federal criou um projeto de lei que dá para as mulheres
aidéticas o direito à ligadura gratuita das trompas. O deputado
propõe que essas mulheres tenham o direito à esterilização gratuita,
sem coerção, com o devido consentimento.
Por incrível que pareça, grupos de
direitos homossexuais se manifestaram contra o projeto, argumentando
que dar às mulheres aidéticas acesso gratuito à esterilização
poderia dar a “impressão” de que ter AIDS é uma anormalidade.
Na verdade, os ativistas gays têm verdadeira obsessão com a questão
da AIDS, sabendo muito bem que essa doença mortal continua se
espalhando pela sociedade devido principalmente às escolhas erradas
de indivíduos que vivem na imoralidade. Eles temem que uma preocupação
social adequada com a AIDS poderia levar a questionamentos, preocupações
e políticas legítimas que poderiam restringir os fatores principais
de transmissão do vírus da AIDS, colocando em risco o que é mais
importante para eles: seu estilo de vida sexual antinatural.
Para proteger os direitos homossexuais
desses questionamentos, preocupações e políticas, há o esforço
obsessivo para tratar a questão da AIDS de maneira política e
ideológica.
Se a propagação dessa doença mortal
não tem como um de seus fatores principais o homossexualismo,
então por que os ativistas gays dominam com unhas e dentes o debate
e as políticas sobre AIDS? Por que em todas as discussões políticas
sobre a AIDS os grupos gays brigam a ferro e fogo para que essa
doença seja tratada apenas do jeito que eles querem?
Mais importante do que proteger bebês
inocentes da exposição à AIDS é proteger um dos principais estilos
de vida por trás da propagação dessa terrível doença. Pelo menos,
essa é a visão dos grupos que defendem o homossexualismo em nome
dos direitos humanos.
Parece que a questão da AIDS é só a
ponta de um vergonhoso e sombrio iceberg de inúmeros problemas
morais perfeitamente evitáveis que muitos escolheram e escolhem
não evitar.
Julio Severo é autor do livro O Movimento
Homossexual, Editora Betânia (tel.: 0800-311822).
35. Falta de crianças alarma políticos (www.dw-world.de ) Representantes das classes política, empresarial e dos trabalhadores buscam solução para um problema que se reflete no futuro da Alemanha: o envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade. O problema não é novo: com uma média
de 1,3 filho por mulher, a Alemanha tem o menor índice de natalidade
da União Européia. A população envelhece a olhos vistos, gerando
já agora problemas e projetando perspectivas sombrias para o sistema
previdenciário e o mercado de trabalho no país.
O ano de 1964 foi o que registrou o
maior número de nascimentos no país: 1,36 milhão. De lá para cá,
o número de crianças que vêm ao mundo por ano reduziu-se quase
à metade. Das mulheres nascidas em 1940, apenas um décimo ficou
sem filhos. Entre as nascidas em 1965, essa proporção subirá para
um terço.
De uns dias para cá, no entanto, o
tema "família" conquistou as manchetes nos meios de comunicação,
reproduzindo um uníssono incomum. Governo e oposição, empregadores
e sindicatos lamentam o clima hostil à formação de prole na Alemanha,
exigem e sugerem medidas para facilitar aos casais – e em especial
às mulheres – melhores condições para conciliar vida familiar
e profissão.
Na segunda-feira (17/01), o presidente
Horst Köhler – que, ao assumir o cargo em julho de 2004 manifestou
preocupação com a baixa taxa de natalidade e declarou a família
tema central de seu mandato – recebe em Berlim a ministra da Família,
Renate Schmidt, o presidente da Confederação Alemã das Câmaras
de Indústria e Comércio (DHK), Ludwig Georg Braun, e o presidente
da Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB), Michael Sommer,
para tratar do problema e esboçar soluções.
"Sem igual no mundo"
O grande número de casais sem filhos na Alemanha é "sem igual no mundo", lamentou a ministra Schmidt ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung. "Além disso, pessoas com filhos têm a impressão de que crianças não são desejadas nesta sociedade". Esta afirmação da política social-democrata reflete uma sensação reinante no país. Em pesquisa recente realizada pelas revistas Eltern (Pais) e Eltern for Family, 75% dos casais sem filhos consultados disseram considerar o clima na Alemanha hostil às crianças. "Na Alemanha, ter filhos não é sexy",
comentou Marie-Luise Lewicki, redatora-chefe da Eltern, os resultados
da pesquisa. Quatro entre dez consultados alegaram renunciar a
filhos por motivos profissionais, 34% apontaram o receio de perda
da liberdade individual como principal motivo e 29%, os altos
custos representados pela educação de filhos.
(
Os alemães estão descobrindo que
um dos principais problemas de seu país, que ameaça seriamente
lhes tirar um futuro estável, é a atitude geral de as famílias
evitarem filhos. Essa atitude está provocando grave preocupação
na Alemanha. Veja matéria abaixo, da Deutsche Welle.
Para entender melhor esse problema de uma perspectiva cristã, faça o download do e-book De Volta Ao Lar, escrito por uma ex-feminista: www.jesussite.com.br _ Julio Severo 34. Um computador que puder doar ... Estimado irmão em Cristo É interessante que várias vezes já me acusaram de receber grandes verbas para o tipo de trabalho que faço. Com o alcance e repercussão das denúncias e alertas que transmito, me disseram que eu devo ter um grande escritório com os melhores computadores e equipe. Enquanto na realidade os grupos pró-homossexualismo e pró-aborto têm grandes escritórios e verbas e apoio do governo e dos meios de comunicação, o que tenho apenas é um computador 486, que foi atualizado para Pentium I MMX. Com essa simples e antiga máquina, faço todo o trabalho que você já conhece, que faz com que os opositores me imaginem utilizando os mais modernos equipamentos. Só posso atribuir a Deus toda a glória por tais resultados. É ele quem utiliza pequenos instrumentos para realizar grandes obras. A Palavra de Deus é totalmente verdadeira: "Cinco de vocês derrotarão cem deles, e cem de vocês derrotarão dez mil". (Levítico 26:8 BLH) Pela graça de Deus, estamos vivendo essa promessa! Devo também agradecer a todos os irmãos e irmãs em Cristo que estão unidos no mesmo esforço de despertar o povo de Deus para agir profeticamente nestes últimos dias. Contudo, não sei por quanto tempo poderei lhe enviar alertas. Meu computador está com sérios problemas agora, que estão me impedindo de utilizá-lo normalmente. Está muito dificil até se conectar à Internet. Penso que só uma máquina mais nova teria condições de levar esse trabalho adiante. Assim, se você tiver um computador que puder doar e direção de Deus para ajudar, eu muito apreciaria sua compreensão e colaboração. Sinceramente em Cristo, Julio Severo 33.Desmoralizada ONU
por Ipojuca Pontes em 18 de janeiro de 2005 Resumo: Uma boa notícia para o mundo
real: a ONU, ou pelo menos a atual versão da ONU - Organização
das Nações Unidas - pode estar chegando ao fim.
© 2005 MidiaSemMascara.org
“A ONU é uma gigantesca máquina burocrática operada por pigmeus”. Roberto Campos
Uma boa notícia para o mundo real:
a ONU, ou pelo menos a atual versão da ONU - Organização das Nações
Unidas - pode estar chegando ao fim, tal qual o seu modelo predecessor
no final dos anos 30, a também desmoralizada Liga das Nações.
Dois fatos reforçam o prognóstico: 1) Baseado em livro-denúncia
de ex-diplomata “da casa”, produtores de Hollywood iniciaram um
seriado para televisão tendo como fundo os bastidores da organização
e sua promíscua vida sexual, pontilhada por casos de adultério,
homossexualidade, lesbianismo e bacanais, e 2) Um americano típico,
Howard Kaloogian, saturado de pagar impostos para sustentar o
colossal elefante branco, está recolhendo 1 milhão de assinaturas
para tirar a sede da ONU dos Estados Unidos, mais precisamente
da Praça das Nações Unidas, em New York.
O indignado Sr. Kaloogian, criador
da afluente associação Move America Forward (Conduza a América
para adiante), já recolheu mais de 250 mil adesões. Espera chegar
ao número pretendido em pouco tempo e, com um intróito de repúdio,
entregar o abaixo-assinado ao Congresso americano, cuja maioria
- hoje composta por republicanos - não tem um só motivo para tolerar
a tendenciosa ONU. Se a proposta for aprovada, a organização vai
para o espaço.
“Eles não gostam de nós” – disse o
cidadão americano – “então nós não os queremos em nossa casa.
Que se mudem para a Europa ou o Sudão, onde há um genocídio, e
eles não fizeram nada para impedir. Ouvi dizer que o Brasil é
bonito. Por que a ONU não se muda para lá?”
Bem que o Itamaraty (com sua idéia
fixa de integrar o Conselho de Segurança da matrona) gostaria.
Mas o Brasil não tem fortuna para manter semelhante preciosidade:
a ONU, com o seu espantoso e muitas vezes inútil aparato burocrático,
custa uma enormidade, algo em torno de US$ 3 bilhões anuais, 23%
dos quais financiados até recentemente pelos EUA. Com essa grana
toda, admite-se, parte significativa dos urgentes problemas provocados
na Ásia pelas tsunamis poderiam ser enfrentados. Mas as cotas
que alimentam o caixa da entrópica organização são em boa parte
consumidas com o pagamento de benefícios e salários de burocratas
empedernidos que olham o mundo, dentro dos seus custosos casacos,
de cima para baixo.
Como se sabe, o centro da burocracia
diplomática internacional foi criado em 1945 (completa 60 anos
em junho próximo) e instalado nos EUA, no crepúsculo da II Guerra
Mundial, com a aprovação de uma Carta assinada por cerca de 50
países. Seus objetivos, em nada desprezíveis, eram os de manter
a paz e a segurança entre os povos, controlar a proliferação de
armas nucleares, resolver querelas entre nações, fomentar a cooperação
e o respeito aos direitos humanos – para não falar no empenho
de enfrentar, em âmbito universal, as tarefas de combate ao analfabetismo,
fome e doenças em geral.
De lá para cá, no entanto, os objetivos
estratégicos da organização tornaram-se imperiosos (e imperiais)
e seus mentores, sedimentados no mais puro anti-americanismo,
se empenham em torná-la o centro de um governo mundial, a partir
da (in)formalização de estranha comandita entre as principais
nações da Europa e os manipuláveis paises do Terceiro Mundo. De
fato, por força do predomínio de idéias coletivistas e manobras
astuciosas, a ONU vem, nos últimos tempos, impondo preconcebida
agenda de temas globais “politicamente corretos” e de notório
anti-capitalismo, a mobilizar dispendiosas ONGs que procuram fazer
(artificialmente) a cabeça da opinião pública mundial, em especial
a dos países tidos como subdesenvolvidos.
Com efeito, ao lado do incompreensível
silêncio diante da ação de tiranos brutais e da mobilização de
organizações e paises terroristas, a ONU parece inverter as prioridades
na busca da paz e da segurança para se envolver ativamente na
consecução de compromissos heterodoxos como, por exemplo, as questões
que dizem respeito às problemáticas do relacionamento gay, descriminalização
das drogas, legislação ambiental radical, etc. que a torna, no
cenário atual, avalista e gestora do caos que se abate em escala
crescente sobre a face da terra.
Mas a indisposição da Move America
Forward não cresce apenas pelo indisfarçável anti-americanismo
que tomou conta da ONU, pois o seu criador se diz plenamente favorável
à existência da entidade (fora dos EUA). O que torna a organização
alvo da indignação das consciências ativistas é a onda de escândalos
financeiros que varre os corredores da Velha Senhora, agora assumidamente
indigna: de comboio com a incompetência generalizada, o seu secretário-geral,
o Sr. Kofi Annan, nascido em Gana, vem sendo acusado de encobrir
fraudes e desvios do programa Petróleo por Comida, criado para
ajudar o Iraque, e que envolve diplomatas da ONU, Saddam Hussein,
empresários e o filho do próprio Annan, Kojo, em “maracutaia”
de bilhões de dólares.
De concreto, sabe-se o seguinte: após
50 auditorias levantadas pelo Escritório de Serviços de Supervisão
Interna (que agora se prolonga pelo Congresso norte-americano),
estão sendo divulgadas informações que detalham como as agências
da ONU “atiraram pelo ralo milhões de dólares doados pelo mundo
inteiro”. Nos relatórios publicados em site de internet por comitê
independente nomeado pelo próprio Annan, fica evidenciado que
o escândalo é de largo espectro e envolve desde pagamentos superfaturados
a empreiteiros, até administração incompetente de recursos e vista
grossa sobre operações fraudulentas de funcionários. O próprio
Saddam usava o dinheiro do Programa para comprar armas.
No caso especifico da família Annan
existe o seguinte: a empresa suíça Cotecna, contratada pela ONU
sem licitação para inspecionar os containers de alimentos que
entravam no Iraque, além de conviver com o não cumprimento das
normas de fiscalização do programa, tinha na folha de pagamento
o filho de Annan, que ganhava sem trabalhar. O esquema de fraude
movimentou o repasse de subornos na ordem de US$ 10 bilhões.
Com seus ternos impecavelmente cortados
e o pendor para encaminhar as questões diplomáticas usando dois
pesos e duas medidas, o secretário-geral da ONU parece dobrar
os joelhos quando, acuado, justificou:
“Reconheço que esses pagamentos criam
uma percepção de conflito de interesses e malversação de dinheiro.
Mas meu filho é um homem de negócios, independente, e não se envolve
nas minhas atividades – nem eu nas dele”.
Para Annan, tudo está explicado. Mas
só até a entrega do abaixo-assinado e a previsível reação do Congresso
americano diante dos escândalos da ONU.
Para maiores informações sobre as Nações
Unidas, acesse a editoria ONU em MSM.
Fonte: http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3222 32. O natal de Bush www.fenasp.com O excelente artigo abaixo foi postado no site do Fórum Evangélico de Ação Social e Política, presidido pelo Bispo Robson Rodovalho: Fenasp - 1/10/2005 Um dos motivos principais que levaram
os americanos a votar em George W. Bush foi à esperança de poder,
neste fim de ano e nos próximos, dizer “Merry Christmas” a seus
vizinhos, expor árvores de natal nos jardins de suas casas ou
cantar “Silent Night” na praça pública sem o risco de multa, demissão
ou prisão.
Em muitas cidades dos EUA, esses atos
singelos de afeição cristã são considerados delitos e punidos
com severidade. Isso acontece precisamente nas áreas sob influência
maior das entidades esquerdistas que apoiaram John Kerry, como
por exemplo, a multimilionária Aclu — ironicamente, “União Americana
pelas Liberdades Civis” — que pretende proibir qualquer menção
ao nome de Jesus nas festas de Natal e transformá-las em comemorações
estritamente mundanas.
Desde a década de 70, num país onde
a fé bíblica está embutida no espírito mesmo da Constituição,
os cristãos vêm sendo esmagados sob uma crescente onda de perseguições,
agressões, discriminações e vexames, que resultam na destruição
progressiva de todos os seus direitos civis.
O ataque é legitimado na mídia, no
movimento editorial e no establishment universitário por uma brutal
campanha de ódio anticristão, igual em tudo à que se fez contra
os judeus na Europa nos anos que precederam a eleição de Hitler.
Se a agressão moral não se traduziu
ainda em violência física, obteve ao menos um resultado preliminar
bem significativo: dessensibilizou a opinião ocidental bem-pensante
para a matança de cristãos no mundo comunista e islâmico que,
na década de 90 chegou a 140 mil por ano (sete vezes o total de
vítimas da guerra do Iraque), sob a total indiferença da mesma
mídia chique que viria a derramar toneladas de lágrimas por duas
dúzias de esbirros de Saddam Hussein humilhados na prisão de Abu-Ghraib.
Nas eleições de 2004, milhões de eleitores
que costumeiramente se abstinham de votar foram às urnas para
impedir que a Presidência dos EUA fosse entregue a um fantoche
pró-comunista e financiador da Aclu. A reação a três décadas de
estrangulamento foi resumida em uma frase pelo colunista Don Feder:
“Os cristãos comeram os leões”.
Como a mídia brasileira se omite sistematicamente
de tocar no assunto, as noticias faltantes para o nosso público
poder compreender o acontecido são milhares. Como não cabem no
espaço dessa coluna, colecionei alguns exemplos, umas 200 páginas
(em inglês), que coloco à disposição dos interessados no meu site:
www.olavodecarvalho.org.
Sem esses dados é impossível ter uma
perspectiva correta do que significaram, para os cristãos americanos,
as eleições de 2004.
Encorajadas pela vitória de seu candidato
(embora o apoio dele à sua causa seja um tanto tímido), centenas
de entidades cristãs uniram-se para lutar pela reconquista de
seus direitos perdidos. Em toda parte, na América de Bush, aqueles
que discriminavam os cristãos no emprego, que os expulsavam das
escolas ao surpreendê-los com um crucifixo ou uma Bíblia, que
os prendiam e processavam por expor sua fé em público estão agora
recebendo o troco sob forma de processos em que a Justiça, finalmente,
começa a pender para o lado das vítimas.
Essas simples, tardias, justas e pacífica
reação de autodefesa foi apresentada, na grande mídia americana,
européia e brasileira, como uma conspiração “fundamentalista”destinada
a impor uma ditadura teocrática e trazer de volta a Santa Inquisição.
Para vocês avaliarem até que ponto essa versão dos acontecimentos
é farsista, mal-intencionada e cínica, basta saber que os principais
defensores da causa cristã entre os formadores de opinião americanos
não são cristãos, mas judeus: David e Michael Horowitz, Burt Prelutzky,
Alan Caruba e o próprio Don Feder, entre outros.
Graças a esses justos, esse natal nos
EUA será, sobretudo o Feliz Natal da amizade cristã-judaica, que
intriga nenhuma, de homens ou demônios, poderá romper.
Olavo de Carvalho
Publicado em 25 de dezembro de 2004. ( J.Severo) 31. Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush (recebido em 10/01/2005 ) Estimados irmãos
Saudações em Jesus! O artigo abaixo foi
escrito por mim com muita dedicação, durante muito tempo, e trata
de questões políticas, revelando o preconceito contra os cristãos
que assumem um posicionamento político diferente do que os meios de
comunicação aprovam. Tento também mostrar que quando os evangélicos
fazem a vontade dos meios de comunicação, então o preconceito acaba.
Mas o preço pode ser bem alto, pois como cristãos devemos fazer a
vontade de Deus, quer os meios de comunicação aceitem ou não.
Meu artigo foi escrito principalmente como
uma resposta a uma matéria de capa de edição recente da Ultimato,
revista evangélica progressista que tem se preocupado e se ocupado
muito mais com os EUA e seu presidente do que com o Brasil e seu presidente.
Na questão do aborto nos EUA tratada pela
Ultimato, precisei fazer vários importantes contatos internacionais
para poder apresentar uma pesquisa que dê ao leitor respostas claras.
Considero o presente artigo um dos mais
importantes textos que já escrevi. Minha esperança e oração é que,
em vez de nos distrairmos com os problemas de outras nações, possamos
dedicar mais tempo e energia para lidarmos com o que está nos confrontando
em nosso próprio país.
Que o Senhor Jesus possa abençoar e iluminar
grandemente sua vida nesta leitura!
“Mas graças a Deus, que nos dá a vitória
por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos,
mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à
obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês
não será inútil”. (1 Coríntios 15:57-58 NVI)
Fraternalmente em Cristo,
Julio Severo
Autor de O Movimento Homossexual
(Editora Betânia, tel.: 0800-311822)
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Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush Em matéria de capa na revista Ultimato, sociólogo evangélico esquerdista que sempre aprovou Lula manifesta desaprovação aos evangélicos que ajudaram a reeleger Bush Julio Severo
Para um socialista, seja brasileiro ou
estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a Lula é
tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar.
Preconceito da Mídia Secular
Recentemente, quando os americanos reelegeram
George Bush como seu presidente, a mídia brasileira mostrou toda a
sua amargura e capacidade artística de praticar discriminação seletiva.
O comentarista Arnaldo Jabor, da TV Globo, afirmou que na eleição
de Bush a “estupidez venceu a inteligência”, só porque ele não gostou
que milhões de evangélicos fizessem a diferença crucial para a vitória
de Bush. Assim ele se referiu aos evangélicos que votaram em Bush:
“Os homens de Bush são iguais a Osama e os fanáticos de Osama. Só
muda o deus. Os fanáticos da Al Qaeda são os filhos violentos de um
falso Alá. E hoje foram eleitos os homens-bomba de Jesus. De um Jesus
que nunca existiu. Um Jesus violento e intolerante. Um Jesus falso.
Diferente do verdadeiro e bom Jesus, foi eleito um Jesus do mal”.[1]
Ele ficou decepcionado porque os evangélicos
dos EUA não copiaram os evangélicos do Brasil, que nas últimas eleições
presidenciais votaram obedientemente, como cordeirinhos, nos candidatos
aceitos pela imprensa dominante. Será que inteligência para esse comentarista
é votar só em quem ele aprova? Apesar de toda a oposição em massa
dos meios de comunicação do Brasil e do mundo contra Bush, os evangélicos
americanos saíram vencedores. Eles tiveram a coragem de mostrar que
não são dominados.
A Globo, que valoriza e promove descaradamente
o homossexualismo e outras perversões, apresenta Lula, que também
apóia o homossexualismo, como o modelo exemplar de presidente. E mostra
Bush — que não apóia o homossexualismo, o aborto e outras perversões
— como o modelo de presidente que, evidentemente, não tem o “bom”
exemplo de Lula.
A mesma imprensa brasileira que adula Lula,
aplaudindo iniciativas de seu governo a favor do homossexualismo e
a favor dos inimigos de Israel, critica ferozmente Bush, o único líder
mundial amigo de Israel. Pode-se notar verdadeira submissão da mídia
a Lula. Mesmo quando o “critica”, a fim de aparentar neutralidade,
a imprensa o faz com o máximo respeito e consideração. Aliás, tais
“críticas” são tão suaves, delicadas e controladas que poderiam facilmente
ser confundidas com elogio e devoção religiosa, se comparadas com
as críticas pesadas, implacáveis e cruéis que a imprensa lança, sem
o menor grau de respeito, sobre o Presidente Bush e seu testemunho
cristão.
Durante as eleições americanas, o preconceito
e o desrespeito contra os evangélicos americanos foram tão grandes
que parecia, pelo modo deseducado que a imprensa agiu, que era “pecado”
votar em alguém que não segue os valores imorais rotineiramente promovidos
pelos meios de comunicação. Comentando tal atitude da imprensa brasileira,
o jornalista Tales Alvarenga, em raríssimo texto imparcial da revista
Veja, expressou sua preocupação. Alvarenga, que não é evangélico,
disse:
O presidente George W. Bush é de direita
e um crente em Deus, isso é certo. Mas é mais esperto e menos radical
do que dizem seus adversários… E tenho certeza de que um mero caipira
carola, como ele é apresentado, não vira presidente reeleito na maior,
mais poderosa e mais diversificada democracia do planeta… Devido ao
ódio contra Bush, uma fatia minoritária do seu eleitorado foi tratada
com preconceito cultural, político e étnico pelas elites bem pensantes
das metrópoles. Isso num país em que preconceitos contra negros, semitas
ou hispânicos são considerados ofensas impronunciáveis por pessoas
cultas. Os cristãos fundamentalistas acham que Jesus participa de
cada momento da vida deles… Os cristãos fundamentalistas americanos
não admitem o aborto em nenhuma hipótese. Sexo, só para fim de procriação.
Gays são aceitos desde que se abstenham de ter vida sexual… Não tenho
religião desde a adolescência, já me divorciei mais de uma vez, e
sexo, para mim, é uma escolha pessoal que só compete aos envolvidos
na operação. Mas defendo o direito dos evangélicos de viver conforme
suas crenças e de não ser insultados por causa disso.[2]
Portanto, até mesmo quem não é evangélico
está chocado com as manifestações de discriminação contra Bush e os
evangélicos que votaram nele. A mesma imprensa que ridiculariza o
presidente Bush e os evangélicos também presta tributo a programas
que desrespeitam a família. Embora critiquem Bush impiedosamente,
os meios de comunicação do Brasil dão, conforme comentou o jornalista
Isvaldino dos Santos, “apoio exagerado a um governo eleito por milhões
de brasileiros, mas que se comporta como se tivesse sido eleito apenas
pelo PT”.[3] O que realmente surpreende é que até a imprensa evangélica
tenha sido contaminada pela onda de preconceito contra Bush.
Preconceito da Mídia Progressista
A revista Ultimato de janeiro/fevereiro
de 2005 traz a matéria de capa intitulada Evangélicos Ajudam a Reeleger
Bush, escrita pelo sociólogo inglês naturalizado brasileiro Paul Freston,
desaprovando os evangélicos americanos que votaram em Bush.[4] Ele
não consegue esconder suas reais intenções quando diz: “É preciso
enfrentar a luta ideológica contra [os evangélicos conservadores],
que se apropriaram indevidamente do monopólio da política verdadeiramente
cristã, causando danos imensos à imagem dos evangélicos ao redor do
mundo”.[5]
É claro que nenhum editor coloca como matéria
de capa um texto que não aceita. Pelo contrário, tal espaço privilegiado
de uma revista pertence exclusivamente aos artigos que o editor mais
valoriza e concorda. Durante muitos anos, em seus textos na Ultimato
e outras publicações, Freston nunca escondeu sua simpatia pela esquerda
em geral e pelo PT em particular.
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush,
Freston diz que os evangélicos votaram em Bush principalmente por
causa da questão do aborto e do homossexualismo. Juntando-se ao enorme
coro de socialistas no mundo inteiro que estão amargurados com a vitória
de Bush, Freston mostrou o que é preciso para que os evangélicos americanos
sejam dirigidos a não votar em evangélicos como Bush. Ele declarou
que os EUA precisam de um MEP (Movimento Evangélico Progressista),
entidade que sempre trabalhou para atrair os evangélicos do Brasil
ao curral socialista. Ele acha que com um MEP para alcançar os americanos,
a questão do aborto e do homossexualismo poderia ser usada para avançar
os interesses dos evangélicos esquerdistas.
O que o MEP tem feito pelos evangélicos
do Brasil? Ajudou a colocar Lula no poder. Agora que está no governo,
Lula lidera a promoção do homossexualismo na ONU, quer o abrandamento
das leis de aborto, lançou o vergonhoso programa de governo Brasil
Sem Homofobia (em vez de um Brasil Sem Sodomia), dá verbas para as
marchas gays e distribui bilhões, arrancados do suor do sofrido povo
brasileiro, para os criminosos comunistas que tentaram tomar, com
violência e força armada, o governo do Brasil no passado[6]. Este
é o tipo de governo que o MEP ajudou a levantar no Brasil.
Onde Está a Ética Progressista?
E agora a Ultimato e Paul Freston querem
que os americanos também tenham um MEP? Como um MEP americano trabalharia
a questão ética do aborto e do homossexualismo? No mês de agosto de
2004, o MEP, junto com a bancada evangélica do PT, organizou o seminário
A Igreja e os Desafios Atuais, na Câmara dos Deputados, em 12 de agosto
de 2004. O principal preletor do seminário foi Caio Fábio, que falou
sobre ética. A seguir, algumas declarações de Caio nesse seminário:
Para mim, esse universo é sagrado. Eu poderia
simplesmente dizer que ele é descriado, que ele existe por si só,
que ele é o que é, que a única coisa que existe é ele, que ele é Deus
por existir em si mesmo, por ser a causa de si próprio. É um Deus
inconsciente de si mesmo.
O sagrado habita o mundo inteiro.
Se não tenho uma visão que sacraliza o
cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.
Pode-se dizer que a Índia é um país tecnologicamente
atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria, superpopulação
e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de sociedade
que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente
diferente da nossa.
Por isso, estranhamente, tenho que lhes
dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito
mais prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado
espiritual na existência de todos os entes criados. Nós não.
Chegamos a um ponto em que se estabeleceram
para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão,
especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade
que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma
sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos
ofensivas à criação do que nós.
Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos
do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente
literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual
científico de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.
Chama toda a consciência do Evangelho para
uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência
pela criação.
Interessante que em seu texto Freston também
destaca a questão ambientalista como tão importante quanto a questão
do aborto e homossexualismo. Ele diz: “Será que temos o direito de
dizer que uma única questão pesa mais do que todas as outras possíveis
questões políticas juntas? E, se sim, por quanto tempo temos o direito
de ignorar todas as outras questões em função daquela única questão
que não se resolve? Ainda, por que o aborto seria aquela questão e
não, por exemplo, o meio ambiente?”.[7] Assim, para os evangélicos
progressistas, a defesa do meio ambiente é tão importante quanto a
defesa da vida dos bebês em gestação.
Freston parece não perceber o fato de que,
por um lado, os esquerdistas são os criadores da vasta maioria dos
projetos de lei de aborto no Brasil, nos EUA e na Europa e, por outro,
eles lutam até mesmo pelo direito à vida de animais e plantas, estabelecendo
medidas para punir até quem pisa no ovo de um pássaro.
O maior esforço mundial para “sacralizar”
a natureza é a Carta da Terra, um tipo de documento constitucional
internacional promovido na ONU cujo propósito é preservar o meio ambiente
e respeitar todas as formas de vida. A Carta da Terra faz referência
não só ao valor da vida humana, mas também ao “valor intrínseco de
todas as outras formas de vida”.[8] Isto é, todos têm o mesmo valor:
homens, animais, plantas, etc. Colocar os seres humanos, criados conforme
a imagem de Deus, no mesmo nível das outras criaturas sem espírito
é abrir as portas para a desvalorização da vida humana.
Portanto, não é de estranhar que o movimento
ecológico seja favorável ao aborto a fim de reduzir a maior ameaça
à natureza, a presença humana na Terra.[9] A Carta da Terra também
recomenda políticas de “igualdade de gênero”, que é um termo astuto
que abrange não só o sexo masculino e feminino, mas também o homossexualismo.[10]
Por pura coincidência, um dos maiores líderes ecologistas do Brasil
é o jornalista gay Fernando Gabeira, ex-militante do PT e hoje integrante
do Partido Verde. Em 1969, Gabeira esteve, juntamente com outros comunistas,
envolvido no seqüestro do embaixador dos EUA[11]. Os ecologistas se
gabam de que com o nascimento do Partido Verde (PV) no Brasil,
questões de direitos gays, raciais e feministas e liberalização das
drogas tiveram ampla publicidade pela primeira vez na política brasileira.[12]
Os ambientalistas que estão promovendo
a Carta da Terra são a entidade budista Soka Gakkai, o Instituto Paulo
Freire, Mikhail Gorbachev, o ex-frei Leonardo Boff e uma variedade
de outros socialistas.[13] A missão da Carta da Terra também é promover
o respeito às religiões dos índios[14] (que é uma maneira sutil e
encoberta de protegê-los do evangelismo cristão e impedi-los de serem
libertos de sua idolatria demoníaca). Os índios adoram o planeta Terra
como um ser espiritual vivo, sem saberem realmente que sua adoração
é dirigida a espíritos de escuridão. Em vez de permitir que os índios
sejam libertos de sua idolatria, os ambientalistas querem que a idolatria
deles seja protegida e que a escuridão espiritual deles influencie
a sociedade. Um relatório sobre a Carta da Terra contém um hino de
louvor à Terra[15] e menciona um encontro de educação ecológica onde
crianças de escolas públicas ofereceram hinos hindus, cristãos e muçulmanos
de adoração à Terra.[16]
O que pensam realmente os ecologistas?
O maior defensor dos direitos dos animais hoje, e um dos mais conhecidos
ambientalistas, é o Professor Peter Singer, que é tão radical que
nem come carne. Ele disse: “Matar um recém-nascido deficiente não
é a mesma coisa que matar uma pessoa. Muitas vezes não é, de forma
alguma, errado”.[17] Essa declaração é preocupante, pois Singer é
considerado um dos maiores especialistas em ética no mundo inteiro.
Assim, para “salvar” a Terra, ecologistas
como o Sr. Singer estão dispostos a promover até o aborto legal e
o assassinato de crianças recém-nascidas! Para eles, o mais importante
é defender o meio ambiente e a vida dos animais. Eles realmente chegam
a ver o crescimento da população humana como um câncer destruindo
tudo. Outros socialistas têm opiniões que igualmente desprezam o ser
humano e sacralizam a natureza, exatamente como fez Caio Fabio. Aliás,
em sua palestra sobre ética, Caio também afirmou:
Enxergo a ética de preservação da vida
num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior
ameaça de devastação.
O extraordinário e ao mesmo tempo irônico
e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e
autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria
Terra e que as demais manifestações de vida na Terra conheçam.
Nunca antes nada foi tão ameaçador por
mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.
É a nossa presença aqui que carrega em
si a possibilidade da autodestruição.
Assim, na ética de Caio, a natureza é sagrada,
porém o ser humano é ameaça. Em outra ocasião, assim Caio se expressou
sobre o homossexualismo, que é uma importante questão ética em nossos
dias:
Os únicos homossexuais que eu já vi serem
“curados” são os que nunca foram.
Eu não tenho dúvida de que em muito breve
ficará definitivamente provado — já se caminha com muita rapidez para
isso — que a homossexualidade tem como fator preponderante a genética.
Há pessoas homossexuais que nunca praticaram
um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser.
São os eunucos por amor ao Reino de Deus.
É uma pena que não haja liberdade para
as pessoas dizerem quem são.[18]
Embora Caio Fábio tenha uma “ética” pessoal
bem conhecida, o MEP não viu problema algum em apoiar a palestra dele
sobre ética. Provavelmente, deve haver afinidades significativas entre
si. É claro que Paul Freston, Ultimato, Caio Fábio e MEP não querem
Bush na presidência. Eles querem que os americanos escolham um Lula
para dirigir seu país. No entanto, os americanos já fizeram isso.
Anos atrás, eles elegeram Bill Clinton, que favoreceu o homossexualismo
de todas as maneiras possíveis e lutou fanaticamente para expandir
e ampliar as leis de aborto no mundo inteiro, etc. Clinton e suas
perversões foram uma importante e amarga experiência para os evangélicos
americanos, ao passo que Lula e suas perversões não incomodam em nada
o MEP, Freston, Caio Fábio e Ultimato, que jamais se preocupou em
colocar como matéria de capa tudo o que Lula e seu partido estão fazendo
contra os princípios de Deus, principalmente colocando o Brasil na
liderança do homossexualismo na ONU.[19]
Para Onde Apontar as Críticas?
Em vez de condenar as perversões do presidente
do Brasil, Ultimato achou — como sempre — mais fácil desaprovar Bush,
que não está ajudando na promoção do homossexualismo na ONU nem nunca
lançou um programa governamental chamado EUA Sem Homofobia. Além disso,
as imperfeições humanas de Bush jamais deveriam ser utilizadas como
desculpa para apoiar políticos pervertidos que se aproveitam do voto
dos evangélicos para promover ativamente o mal.
Se Ultimato quer criticar um presidente
americano, pelo menos por justiça critique quem merece. Durante a
presidência do evangélico progressista Bill Clinton, que esteve envolvido
em graves escândalos de adultério, houve um grande avanço do homossexualismo
e outras perversões nos EUA. O governo Clinton foi caracterizado por
muita abertura e simpatia para com as reivindicações dos grupos radicais
de militantes gays. Entretanto, durante a presidência do evangélico
conservador George Bush, houve muita resistência ao avanço da militância
gay. Aliás, muitos democratas, que apóiam o homossexualismo e outras
perversões, estão se mudando dos EUA, amargurados com as políticas
de Bush que não favorecem seus “interesses” políticos[20].
A matéria de capa da Ultimato prefere não
ver nem revelar esses fatos. Tudo o que Ultimato faz é continuar firme
na sua trajetória, junto com muitos outros veículos seculares do Brasil
defensores da esquerda, de criticar Bush, sem parar para refletir
em seu passado de garoto propaganda do PT.
Ultimato tem a liberdade de censurar quem
quer, inclusive alguém que vive lá do outro lado do mundo. Entendemos,
porém, que o padrão justo de Deus é olharmos para o pedaço de pau
que está em nosso olho, antes de ajudar os outros a tirar o cisco
de seus olhos. Falando em termos políticos, antes de lançarmos críticas
constantes contra presidentes de outros países, deveríamos primeiramente
avaliar a conduta e ações do homem que ocupa hoje a presidência de
nosso próprio país.
Apesar de minha introdução de Lula no debate
sobre as opiniões políticas da Ultimato, seria um grande equivoco
supor que me oponho às políticas imorais do governo Lula motivado
por interesses de ajudar partidos de oposição. Por quase vinte anos
tenho evitado votar em candidatos a presidente, pois não vi nenhum
que tivesse as características mínimas de um bom administrador, principalmente
que pudesse lidar com a urgente questão da segurança pública. Não
tenho também nenhum preconceito pessoal contra Lula. Se ele me convidasse
para visitá-lo, eu aceitaria com muito respeito e cumpriria minha
responsabilidade cristã de apresentar-lhe Jesus e mostrar-lhe que
as perversões que seu governo promove não deixarão o Brasil sem conseqüências
e sofrimento.
É claro que as posturas evangélicas conservadoras
não são incondicionais. Se Bush desistir de sua luta contra o aborto
e o homossexualismo e se ele se desviar do projeto bíblico para Israel,
haverá necessariamente mudança na posição evangélica quanto ao seu
governo. De modo semelhante, se Lula desistir de seu apoio ao aborto,
ao homossexualismo, aos inimigos de Israel, às vergonhosas ditaduras
comunistas do mundo e às suas políticas de favorecimentos para criminosos
comunistas, e se ele se voltar para promover o que é certo diante
de Deus, eu e muitos outros evangélicos teremos muito prazer em apoiar
seu governo.
Eu não concordo com algumas atitudes políticas
de Bush, porém reconheço que — em comparação com Lula, Clinton ou
os candidatos aceitos por Freston — o presidente americano tem muito
mais a oferecer como cristão. Enquanto no Brasil o governo Lula promove
distribuição de camisinhas para as crianças das escolas, a política
oficial do governo Bush é promover somente abstinência sexual para
os jovens. Bush está fazendo o que eu mesmo como cristão faria. Lula
faz o que eu jamais pensaria em fazer.
Por Causa do Brasil, Homossexualismo Será
Problema Mundial?
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush,
Paul Freston destacou elogiosamente a importância do MEP e dos comitês
evangélicos pró-Lula nas eleições presidenciais do Brasil em 2002,
porém não mencionou as repercussões e conseqüências da luta do governo
Lula para classificar na ONU o homossexualismo como direito humano
inalienável. Se o pecado homossexual receber tal proteção especial,
todos os países ficarão sob tremenda e crescente pressão para favorecer
o homossexualismo e combater toda oposição a esse pecado. Por causa
de uma lei antipreconceito na Suécia, um pastor pentecostal foi sentenciado
à prisão por pregar, dentro de sua própria igreja, que o homossexualismo
é pecado. O Canadá e outros países que adotaram leis contra a discriminação
também estão perseguindo as igrejas evangélicas. A classificação do
homossexualismo como direito humano na ONU, conforme quer Lula, daria
aos militantes gays do mundo inteiro autoridade para exigir semelhantes
leis antipreconceito, com todas as amargas conseqüências que já se
podem ver.
Enquanto se prepara para promover a questão
homossexual na ONU, o governo Lula está em plena atividade em prol
do movimento homossexual no Brasil. O próprio site oficial do PT confirma
a direção clara do governo Lula na questão homossexual. Esse site
afirma: “Um grande avanço, por exemplo, vem do Governo Lula. Pela
primeira vez na República Federativa do Brasil um presidente emite
uma carta apoiando o movimento homossexual, durante a parada gay de
Brasília. Outro grande exemplo foi o lançamento do programa Brasil
Sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos,
mas com a participação de vários ministérios, entre eles o da Justiça,
da Saúde, da Educação e as secretarias dos Direitos da Mulher e da
Igualdade Racial”.[21] Não é de estranhar pois que as políticas pioneiras
do governo Lula em favor do homossexualismo estejam atraindo os aplausos
de ativistas gays do mundo inteiro. A escritora lésbica americana
Susan Sontag, por exemplo, disse: “Sou uma grande admiradora do Lula.
A eleição dele no Brasil foi o melhor acontecimento que o mundo viveu
em muito tempo”.[22]
Se por um lado, os gays americanos aplaudem
Lula, por outro os gays do Brasil aplaudem um conhecido ex-presidente
americano. O site gay brasileiro GLS Planet comenta: “Saudade é a
palavra. Ninguém deu mais visibilidade à comunidade gay do que o ex-presidente
Bill Clinton. Ele defendeu publicamente os direitos homossexuais e
foi o primeiro presidente na história dos Estados Unidos a participar
de um jantar organizado por uma organização gay, que rendeu para ao
Partido Democrata uma cifra de US$300 mil em uma só noite… Clinton
é o nosso homem”.[23] Se os militantes gays do Brasil e dos EUA sentem
saudades de Clinton, nem é preciso dizer o que eles sentem sobre Bush.
Apesar de todos os esforços de Clinton
para promover a questão homossexual, ninguém foi mais ousado na promoção
mundial do homossexualismo do que Lula.
Se dirigindo uma nação menos potente dos
que os EUA, um homem como Lula consegue atirar o Brasil para a liderança
internacional da promoção do homossexualismo na ONU, o que pensar
então se ele tivesse a presidência da mais poderosa nação do planeta?
E se Lula estivesse no lugar de Bush? Apesar de tudo isso, Freston
parece indicar que os evangélicos do Brasil não devem se preocupar
muito com as questões de aborto e homossexualismo, como se somente
os americanos é que estivessem sendo mais intensamente afetados! Freston
realmente precisa aliviar os evangélicos do Brasil de preocupações
políticas com essas questões, pois do contrário ocorrerá o que ele
mais teme: a esquerda brasileira correrá o sério risco de perder o
voto dos evangélicos! Em vista da liderança pró-homossexualismo do
Brasil na ONU, temos o direito de perguntar se a nova importância
política que os evangélicos progressistas do Brasil conquistaram para
Lula e o PT é boa para o mundo e para a comunidade evangélica mundial.
Esse questionamento é imensamente necessário
e saudável, pois antes das eleições presidenciais em 2002 os evangélicos
progressistas trabalharam arduamente para dissipar, entre as igrejas
evangélicas, a imagem de que uma vitória de Lula representaria avanço
para o movimento homossexual e para os defensores do aborto.
Conforme a propaganda dos comitês evangélicos
pró-Lula antes das eleições, Lula foi apresentado como um homem de
família e temente a Deus, que ora e lê a Bíblia. Além disso, ele se
comprometeu diante de vários importantes líderes evangélicos a não
permitir que seu governo eleito se envolvesse em questões de aborto
e homossexualismo. A realidade de seu governo atual, porém, é inteiramente
contrária ao que ele prometeu. Sua política de “direitos humanos”
tem como objetivo, entre outras anormalidades anticristãs, eliminar
toda oposição ao homossexualismo em todas as áreas, inclusive as escolas.
Tal falta de ética e compromisso de Lula e do PT não merece condenação
enérgica? Não merece uma matéria de capa nas grandes e pequenas revistas
evangélicas? Se por muito menos Bush é cobrado, por que isentar Lula?
Por que a imprensa brasileira, evangélica e secular, insiste em fazer
de conta que não enxerga os graves erros do governo Lula, como se
o PT e seus aliados fossem merecedores de imunidade especial?
O Lula Americano e o Clinton Brasileiro
Coincidência ou não, Bill Clinton, notório
admirador de Paulo Coelho, também sempre procurou transmitir uma imagem
de cristão, enquanto dava prioridade para políticas de direitos humanos
que favoreciam o homossexualismo. Assim, Clinton pode com toda justiça
ser comparado como um tipo de Lula americano, pois basicamente os
governos desses dois “cristãos” nominais são, em grau menor ou maior,
marcados por maior abertura ao aborto e homossexualismo. No que se
refere às utopias socialistas, com ênfase especial em políticas afirmativas
feministas e de cotas raciais para negros e favorecimentos para os
praticantes do homossexualismo, eles não são muito diferentes.
Aliás, são tão parecidos que, em 2002,
o PT trouxe ao Brasil Jesse Jackson, pastor liberal americano, para
ajudar os evangélicos progressistas a convencer os líderes evangélicos
do Brasil a apoiar Lula e o PT. Jackson é membro do Partido Democrata
e foi conselheiro espiritual de Clinton na Casa Branca. A coincidência
impressionante é que durante o escândalo de adultério de Clinton na
presidência o Rev. Jackson também estava traindo a própria esposa
— comprovando que eles realmente estavam em plena comunhão “espiritual”!
Assim, Jackson jamais se preocupou com os escândalos sexuais e financeiros
de Clinton, nem com seus adultérios, porque o próprio Jackson também
estava envolvido em casos semelhantes.[24] De acordo com o jornal
Folha Online, o Rev. Jackson tem uma ligação de vários anos com o
PT.[25] No site oficial de Lula há até uma página exclusiva bajulando
o camarada Jackson.[26]
E o “intercâmbio” entre esquerdistas do
Brasil e dos EUA não para aí. Segundo informação do diretório nacional
do Partido dos Trabalhadores[27], o militante petista Roberto de Jesus
(mais conhecido como Beto de Jesus) viajou aos Estados Unidos em 2003
para encontros com ativistas gays simpatizantes de Clinton, para aprender
como promover as questões homossexuais. Beto, que é “casado”[28] e
já foi presidente da Associação da Parada Gay de São Paulo, compartilhou
com eles sobre o projeto “Educando para a Diversidade”, que o grupo
Corsa desenvolve na cidade de São Paulo. Ele também deu conferências
para ativistas de universidades americanas, cujo tema central foi
Gay Politics, Left Politics: the Social Agenda in Contemporary Brazil
(Ações Políticas Gays, Ações Políticas de Esquerda: A Agenda Social
do Brasil Atual). Em Washington, o petista se encontrou com os líderes
da Human Rights Campaign, uma das maiores entidades gays dos EUA que
promovem o homossexualismo sob a retórica dos direitos humanos.[29]
Tais contatos com os americanos foram importantes
para o fortalecimento da militância gay de Beto, que meses depois
participou ativamente da elaboração do Brasil Sem Homofobia[30] (programa
inédito do governo Lula para eliminar toda oposição ao homossexualismo)
e, de acordo com a ILGA (Associação Internacional de Gays e Lésbicas)
ele tem também participado ativamente da promoção da conhecida resolução
pró-homossexualismo do governo Lula na ONU, com o total apoio do governo
petista[31]. Embora tenha muita experiência de militância — adquirida
com seu envolvimento passado no Movimento dos Sem Terra[32] —, o fato
é que Beto voltou de sua visita aos ativistas dos EUA fortalecido
com muitos conselhos e idéias novas no bolso, pronto para ocupar um
papel de destaque na concretização das ambições mais elevadas do movimento
homossexual brasileiro. A posição dele hoje é tão importante que ele
é um dos principais ativistas gays encarregados de suprir informações
à delegação brasileira na ONU.[33]
Todo esse “intercâmbio” revela a hipocrisia
da esquerda: Embora o PT sustente uma imagem de antiamericanismo fanático,
tal postura funciona a base da pura conveniência política. Assim,
no que se refere a valores morais e cristãos, o PT é radicalmente
antiamericano, mas quando o assunto é perversão americana o que vale
é simplesmente imitação! Quando os interesses lhes servem, os socialistas
do Brasil aceitam e escondem a ajuda e inspiração que recebem de seus
camaradas radicais dos EUA. Quando não lhes servem, eles apelam para
a velha ladainha antiamericana, um antiamericanismo hipócrita que
hostiliza os valores morais dos cristãos americanos, porém importa,
imita, absorve e pratica tudo o que é moralmente podre dos americanos.
Por isso, não se deve estranhar que o PT “antiamericano” tenha trazido
o evangélico progressista americano Jesse Jackson — amigo do PT, de
Fidel Castro e do adúltero pró-aborto e pró-homossexualismo Bill Clinton
— para ajudar a conduzir o rebanho evangélico do Brasil para as pastagens
eleitorais socialistas.
Por causa da ideologia esquerdista que
os une em muitas questões, há realmente afinidades significativas
entre o PT e o Partido Democrata. Nos EUA, a maioria dos projetos
de lei a favor do homossexualismo é de deputados democratas. No Brasil,
é de deputados petistas. Mesmo assim, Freston ousou afirmar que Kerry,
o candidato democrata oponente de Bush nas eleições, é a favor do
casamento normal, querendo dizer que ele não ajudaria a legalizar
o casamento gay. Ou Freston ou Kerry é mais politicamente esperto
do que aparenta, pois a revista americana Charisma, em sua edição
de outubro de 2004, mostra que Kerry apóia as uniões civis homossexuais.
No Brasil, quem apóia esse tipo de união é Marta Suplicy do PT, que
tem um projeto de lei de parceria civil homossexual. Ainda que Marta
declare que seu projeto não afeta o casamento tradicional, essa parceria
traz para os “casais” gays muitos dos mesmos benefícios dos casais
normais, disfarçando astutamente a meta de alcançar o próprio casamento.
O apoio de Kerry às uniões gays tem os mesmos pretextos e ambições
do projeto de Marta. Mesmo assim, Freston tende a dirigir sua simpatia
política para Kerry, protegendo convenientemente as implicações de
um Kerry eleito. É preciso observar, porém, que em todos os seus textos
pró-esquerda durante muitos anos, Freston foi incapaz de ver ou aceitar
que o PT no governo aceleraria o avanço das pretensões políticas dos
militantes gays, e ele tampouco imaginava ou confessava que o PT poderia
tornar o Brasil líder mundial nessas questões. Essa incapacidade de
discernir reapareceu no seu comentário positivo sobre Kerry e o Partido
Democrata.
Eu não tenho o diploma de sociologia que
o Dr. Paul Freston possui. Nunca tive condições de estudar numa universidade.
Mas sei que Deus dá sabedoria e discernimento a quem pede com sinceridade[34].
Busquei, pedi e, pela graça exclusiva de Deus, recebi. Antes das eleições
presidenciais no Brasil, havia boatos de que se o PT ganhasse, Lula
fecharia as igrejas. O discernimento espiritual me mostrava que esse
temor era puro exagero — provavelmente motivado pela preocupação legítima
de que o PT tem amizade com grupos e governos comunistas. Os evangélicos
progressistas sempre se aproveitaram desses boatos para demonstrar
que o PT é alvo de preconceito e críticas injustas. Contudo, o discernimento
me apontava que uma vitória do PT significaria vitória para o movimento
homossexual do Brasil. Eu sentia que Lula seria o Clinton brasileiro.
Como se sabe, no governo do democrata Clinton nos EUA, os ativistas
gays americanos se sentiram em casa na Casa Branca e seu movimento
cresceu como nunca antes.
Não era preciso ser doutor em sociologia
para se ter uma previsão do PT no governo, pois os próprios ativistas
gays estavam freneticamente torcendo por Lula. Afinal, a vasta maioria
dos projetos de lei pró-homossexualismo no Congresso Nacional pertencia
a deputados petistas, inclusive o famoso projeto de parceria civil
homossexual da petista Marta Suplicy. Era preciso mais que isso para
um cristão acordar?
Tratamento Diferenciado e Proteção Especial
Portanto, a atividade política dos evangélicos
progressistas favorecendo o socialismo em suas variadas formas não
ocorre somente em nosso país, e o Brasil também não é a única nação
onde políticos de esquerda recebem o apoio de líderes evangélicos.
Nos Estados Unidos, durante o governo de Bill Clinton, muitos líderes
evangélicos progressistas, inclusive o famoso Pr. Jesse Jackson, o
apoiavam publicamente, e questões como homossexualismo e aborto receberam,
pela primeira vez, defesa e aprovação forte de um presidente. Não
é sem razão pois que até hoje o movimento homossexual veja Clinton
com carinho. Tal carinho é carateristicamente oferecido a todos os
que favorecem os interesses dos ativistas gays. No entanto,
para Bush e outros políticos evangélicos que não atendem aos caprichos
da militância gay, no lugar de carinho há ódio e preconceito. Já viu
os ativistas gays a favor de Bush? Já os viu contra Clinton ou Lula?
O comportamento geral dos meios de comunicação,
que não escondem sua simpatia pelo movimento homossexual, é apresentar
imagens positivas de quem tem semelhante simpatia e apresentar imagens
negativas de quem não tem. Assim, quem não beijar o ídolo homossexual
no altar dos ativistas não receberá a “bênção” dos meios de comunicação.
Talvez seja por isso que multidões de políticos e artistas oportunistas
não hesitem em participar das “procissões” gays a fim de demonstrar
sua fé na religião de tolerância ao pecado homossexual.
Desconfio que esse fator seja em grande
parte responsável pela atitude da imprensa no tratamento diferenciado
dado aos presidentes Clinton, Lula e Bush. Embora Lula não esteja
cumprindo suas promessas eleitorais e esteja até mesmo imitando o
que ele criticou no governo anterior, a imprensa não está sendo dura
com ele. Quando Bush decidiu depor Sadam Hussein, a imprensa aproveitou
para despejar toda a sua fúria, sendo implacavelmente dura e mordaz,
porém quando Clinton havia atacado a ex-Iugoslávia aniquilando os
sérvios para ajudar uma minoria muçulmana, a imprensa geral o tratou
como um Lula, sem nenhuma dureza, até mesmo tolerando e justificando
a guerra de Clinton[35]. E hoje se sabe que a minoria muçulmana que
Clinton ajudou estava fortemente ligada ao terrorismo internacional.
O fato é que Clinton cometeu um grave engano, com o custo de muitas
vidas inocentes. Então por que a imprensa que condena incessantemente
Bush pela guerra no Iraque nunca deu semelhante tratamento condenatório
para Clinton em sua injusta guerra contra os sérvios? Na guerra do
Iraque, a imprensa não aceitou nenhuma justificativa de Bush, porém
a própria imprensa se encarregou de justificar a guerra injusta de
Clinton. A mesma imprensa liberal e esquerdista americana que ataca
os cristãos fiéis à Bíblia também protegia Clinton em seus piores
escândalos sexuais.
Os vários escândalos políticos, financeiros
e sexuais de Clinton o tornavam merecedor de um impeachment, que é
o impedimento legal para um político com conduta imprópria exercer
seu cargo político. Houve medidas legítimas de impeachment contra
Clinton, porém a imprensa simpatizante soube agir discretamente. Embora
“ajudasse” a noticiar os problemas graves de Clinton, a imprensa liberal
amorteceu tanto a gravidade da situação e obscureceu tanto o debate
que a confusão reinante tornou impossível a remoção dele da presidência,
apesar das muitas denúncias sérias. O homem que merecia cair nunca
caiu — ele estava devidamente amparado. Na hora do aperto, ele foi
recompensado por seus ideais socialistas a favor do aborto e homossexualismo!
É impressionante que quando um político
defende idéias socialistas, a imprensa geral se encarrega de protegê-lo,
mesmo quando há evidente corrupção. Lula tem de modo notável experimentado
tal proteção. Problemas políticos graves no governo Lula, inclusive
o alcoolismo do presidente, são devidamente protegidos ou tratados
com consideração fingida, até serem esquecidos. Por muito menos, outros
governos eram alvos de CPIs (Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito).
Os piores escândalos do PT e do governo Lula são amenizados e neutralizados
pela imprensa simpática ao socialismo. Tal “bondade” da imprensa se
estende a todos os que abraçam seus princípios socialistas. Exemplos
evangélicos notáveis são o que aconteceu com a Igreja Universal do
Reino de Deus e a Igreja Evangélica Renascer em Cristo, que foram
por muito tempo acusadas e perseguidas implacavelmente pela imprensa
em escândalos financeiros graves.[36] A imprensa não descansava em
suas denúncias contra essas igrejas, que tinham uma característica
comum: não aceitavam a ideologia radical do PT.
Contudo, mais tarde essas igrejas “se arrependeram
de seus pecados” — contra o PT! O então Bispo Rodrigues, um dos fundadores
da Igreja Universal, chegou a pedir perdão a Lula pelos anos de oposição
que sua igreja lhe havia feito. (Sem mencionar que em público ele
também pediu perdão aos adeptos do candomblé![37]) Depois, foi a vez
da Igreja Renascer e seus líderes que, além de Lula, também escolheram
apoiar publicamente uma das socialistas mais radicais do mundo, Marta
Suplicy, a principal ativista da ideologia homossexual no Brasil.[38]
O que aconteceu então? Logo que começaram a apoiar candidatos do PT,
essas igrejas passaram a desfrutar do mesmo tipo de proteção que Bill
Clinton e Lula sempre desfrutaram em todos os seus escândalos. É como
se uma conversão ao Evangelho socialista garantisse proteção, simpatia
e favorecimento especial, principalmente da mídia. Não se sabe o que
acontece nos bastidores para tanta proteção e cobertura, porém o que
é evidente é que os que passaram a apoiar o PT não mais foram cobrados
e denunciados pela imprensa, muito menos investigados ou detidos em
sua conduta errada, corrupta e imoral.
“Temos a obrigação de entrar de cabeça
na campanha do Lula”, disse o Bispo Rodrigues. “Por isso vamos adotar
uma nova forma de fazer política. Trata-se do socialismo de resultados”.[39]
Apesar dessa aliança com um socialista convenientemente antiamericano,
Rodrigues estava debaixo da autoridade do Bispo Macedo, que vive há
anos confortavelmente em sua mansão nos EUA, o próprio país que seus
aliados petistas e esquerdistas tanto atacam. Quanto ao Bispo Rodrigues,
houve sérias denúncias contra ele em 2004 em escândalos ligados ao
governo,[40] provocando a perda de seu cargo de bispo e humilhante
repreensão pública de Macedo, porém Rodrigues encontra-se estranhamente
intocável — e até mesmo esquecido — pela imprensa, como se houvesse
a consciência de que uma exposição mais profunda das suas atividades
ocultas pudesse colocar em risco a posição do socialismo entre os
evangélicos e a posição desse homem de quem o socialismo no Brasil
muito se beneficiou para atrair os eleitores evangélicos.
E por que não lhe retribuir por toda a
sua fidelidade e sacrifício? Já no ano 2000, o Bispo Rodrigues apelava
publicamente: “Vote em quem tem ética. Vote no PT”.[41] Hoje, essa
ética do PT, tão bajulada pelos evangélicos progressistas, encontra-se
no poder. Hoje com essa “ética” o governo Lula é ousado na defesa
do homossexualismo mundial, apresentando na ONU uma resolução pioneira
classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Mas
antes de ser eleito presidente, Lula havia garantido, em troca do
apoio formal de importantes pastores e bispos evangélicos, que não
deixaria seu governo se envolver em questões de aborto e homossexualismo[42].
Como está mais que evidente, o compromisso com esses líderes não foi
cumprido. Essa é a ética do PT.
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu
estabelecer alianças com países como Cuba e China, conhecidos violadores
dos direitos humanos. Embora em muitas ocasiões passadas tenha se
mostrado contra a prática da tortura, Lula se sente completamente
a vontade com ditadores que a aplicam livremente contra os cristãos.
Lula, cujo governo é marcado por uma preocupação obsessiva com os
“direitos humanos” — especialmente dos ativistas homossexuais, comunistas
e até mesmo assassinos — não tem nenhuma consideração pelos direitos
humanos do incontável número de cristãos e outras pessoas desarmadas
que sofrem debaixo da opressão dos governos ditatoriais da China,
Cuba, Coréia do Norte, etc. Essa é a ética do PT.
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu
estabelecer alianças com importantes países ligados ao terrorismo
internacional. Em sua primeira viagem ao Oriente Médio, o Presidente
Lula visitou vários países muçulmanos inimigos mortais de Israel,
inclusive a Síria e a Líbia, porém não visitou Israel. Ele deu preferência
aos que criticam e sustentam atos terroristas contra o povo israelense.
Dez organizações terroristas que matam homens, mulheres e crianças
em Israel têm sede na Síria. A Síria também apóia o Hezbollah, um
dos maiores e mais violentos grupos contra o povo israelense. Todos
os países mulçumanos que Lula visitou preferem ver Israel extinto
da face da terra. Essa é a ética do PT.
Antes da eleição de Lula para presidente,
o Comitê Nacional Evangélico Lula 2002 apregoava num folheto eleitoral
exclusivo para pescar o público evangélico: “Nós evangélicos já decidimos.
Apoiamos Lula para presidente porque reconhecemos que várias propostas
de seu Programa de Governo se identificam com a vocação profética
da Igreja de Jesus Cristo”.[43] Entretanto, nunca no Brasil o governo
esteve tão longe da vontade de Deus como agora. Gilberto Gil, um dos
mais importantes ministros do governo Lula, declarou: “Deus é uma
criação do homem. É o criador criado pelo homem”.[44] Em 2004, o ministro
Gil apresentou um show em que um telão atrás dele mostrava o terrorista
comunista Che Guevara fumando charuto e George Bush com uma corda
de forca no pescoço e a seguinte frase: “Morra, Bush, morra!”.[45]
O que é interessante, porém, é que os militantes do governo Lula jamais
aceitariam uma cena com Che Guevara ou Fidel Castro na forca. Para
esses assassinos comunistas, os petistas só têm elogios. Embora não
seja segredo para nenhum brasileiro os sentimentos de Lula e do PT
para com Bush, Gil insistiu em que ele não tem nada a ver com a cena
de seu show pedindo a morte de Bush.[46] Quando a revista Almanaque
Brasil lhe perguntou o que é ser ministro, Gil respondeu: “Ser ministro
já sei o que é… Eu já era ministro de Xangô lá no terreiro do Afonjá,
na Bahia”.[47] É gente com esse tipo de valores espirituais que hoje
dirige o Brasil. Essa é a ética do PT.
É claro que Freston, Ultimato e outros
evangélicos progressistas, unidos pelos mesmos sentimentos anti-Bush,
são bondosos o suficiente para perdoar as “imperfeições” do governo
que eles tanto queriam no poder. Enquanto o PT continuar na sua trajetória
socialista que “se identifica com a vocação profética da Igreja de
Jesus Cristo”,[48] a maioria dos progressistas não se sentirá incomodada
com a ética ou falta de ética do governo petista.
Trabalhando para Dar Uma Boa Imagem para
o PT
A imagem de honestidade e “ética” que o
PT e seus aliados — inclusive algumas igrejas — ganham nos meios de
comunicação é adquirida e mantida a custa de um tratamento privilegiado,
dado exclusivamente aos que demonstram simpatia à ideologia socialista.
Grande parte dos meios de comunicação, submissos a essa ideologia,
sabe “recompensar” e proteger os que demonstram semelhante submissão.
E também sabe castigar os que não se submetem, expondo-os a “escândalos”
regulares muitas vezes criados a partir de questões pequenas e normalmente
insignificantes, que são infladas para muito além das proporções que
mereciam. Um exemplo é a atuação dos evangélicos americanos que votaram
em Bush. Eles contrariaram frontalmente os interesses esquerdistas
da grande maioria dos meios de comunicação, que retaliaram com fúria
e desrespeito, colocando seu público contra os evangélicos conservadores.
Envenenar a mente do povo contra os cristãos fiéis à Palavra de Deus
não é uma estratégia nova (veja Atos 14:2). Assim, do ponto de vista
da pura conveniência política, vale muito mais a pena remar com a
maré do que contra.
Aparentemente, foi por isso que o Bispo
Rodrigues pediu perdão a Lula: diante das muitas vantagens políticas
e sociais que os socialistas gozam — principalmente da imprensa —,
ele viu que era perda de tempo remar contra o PT. Em artigo na Ultimato
em 1999, Freston reconhece: “Na área política, o líder da Universal
é o deputado federal Bispo Rodrigues. Ele é talvez o evangélico com
mais poder político no Brasil hoje”.[49] Nessa época, Rodrigues ainda
estava em transição para um apoio explícito ao PT. Pouco tempo depois,
em 2000, sua “conversão” à esquerda estava terminada e ele usou todo
seu poder político de um modo que finalmente agradou Freston e Caio
Fábio. Em 2002 Rodrigues apoiou ativamente a candidatura de Lula à
presidência e na sua condição de bispo garantiu publicamente que era
tudo boato sem fundamento a preocupação dos evangélicos de que se
Lula ganhasse as eleições seu governo se envolveria em questões homossexuais.[50]
Lula acabou se tornando presidente, com a ajuda de evangélicos como
Rodrigues, e hoje o Brasil encontra-se na vergonhosa posição de líder
mundial na defesa do homossexualismo na ONU.[51]
A primeira tentativa forte de dar uma boa
imagem para Lula no meio evangélico ocorreu em 1994, quando um programa
evangélico, pela primeira vez na história do Brasil, apresentou um
candidato a presidente (Lula) e suas propostas. O programa, dirigido
por Caio Fábio, alegou neutralidade política, porém algum tempo depois
o nome dele aparece entre as personalidades escolhidas para compor
a campanha do candidato Lula, conforme informação que se encontra
no site oficial do PT.[52] Caio Fábio esteve tão ativo no apoio a
Lula que caiu em escândalos graves. De acordo com a Agência Estado,
ele chegou a buscar contato com o ditador iraquiano Saddam Hussein,
a fim de promover um documento que ajudaria Lula a vencer as eleições,
num negócio envolvendo 30 milhões de dólares.[53] Portanto, não é
mistério para a imprensa brasileira que Caio buscou tal contato, e
também não é segredo o fato de que o Iraque de Sadam financiava ataques
terroristas contra o povo de Israel.[54] O que é misterioso é o tipo
de contato que Caio teve com a ditadura do Iraque. Contudo, o que
é bem conhecido é que depois que os americanos depuseram o ditador
iraquiano, Caio se enfureceu e vociferou, em vários artigos, sermões
escatológicos contra o presidente americano, chegando a escrever uma
matéria intitulada Bush: Dublê de Besta do Apocalipse.[55] Quanto
aos pastores americanos que apoiaram Bush nessa questão, Caio lhes
reservou também um pouco de sua ira, chamando-os de “líderes medíocres”.[56]
Para um socialista, seja brasileiro ou
estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a Lula é
tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar.
Aliás, Caio mesmo confessa que é amigo pessoal de Lula há muitos anos,
antes mesmo do comparecimento de Lula ao seu programa de TV de 1994,[57]
em que Caio alegou neutralidade política. Caio não é diferente dos
progressistas americanos. Assim como o Rev. Jesse Jackson, ele também
esteve envolvido num relacionamento extraconjugal, com a diferença
de que ele foi muito mais longe na “solução” do problema: ele acabou
se casando com o “pivô” de sua separação matrimonial,[58] gerando
um dos maiores escândalos ministeriais do Brasil. Embora a colaboração
do Bispo Rodrigues tenha sido indiscutivelmente decisiva, nenhum líder
evangélico foi tão responsável pela promoção pioneira de Lula entre
os evangélicos do que Caio. Talvez esse seja um dos motivos que levou
Paul Freston a comentar: “A comunidade evangélica deve muitíssimo
a Caio Fábio”.[59] Freston tem toda razão. Sem a influência direta
e indireta de Caio, é difícil imaginar como as igrejas evangélicas
do Brasil, inclusive a outrora antipetista Igreja Universal, poderiam
embarcar em massa no apoio cego a Lula, Marta Suplicy e outros camaradas
do Partido dos Trabalhadores.
É inegável o fato de que no passado Caio
era alvo de admiração e idolatria de muitos evangélicos. Provavelmente,
se não fosse a influência esmagadora dele sobre os evangélicos do
Brasil a igreja hoje não estaria — como ele próprio gosta tanto de
afirmar — doente. Talvez essa doença tenha muito a ver com o câncer
esquerdista que a está corroendo e enfraquecendo gravemente sua capacidade
profética de confrontar o mal na sociedade.
Caio julgou a igreja doente, sem julgar
a si mesmo e seus escândalos envolvendo finanças e separação matrimonial
por adultério. Escândalos financeiros graves normalmente terminam
em conseqüências graves, inclusive perda de uma carreira e até mesmo
prisão. No entanto, os socialistas são geralmente poupados dessas
conseqüências que atingem os outros mortais. Assim como no caso do
Bispo Rodrigues, Caio Fábio também foi “perseguido” pela imprensa
em escândalos financeiros sérios anos atrás. Diferente de Rodrigues,
que perdeu o título de bispo, Caio não precisou sofrer tal inconveniência.
Contudo, assim como aconteceu com Rodrigues, não houve prisão nem
outra penalidade semelhante: Caio hoje encontra-se estranhamente intocável
— e até mesmo esquecido — pela imprensa secular.
Diferente da imprensa secular que o “esqueceu”,
alguns setores da imprensa evangélica jamais se esquecem de pedir
a ajuda de Caio quando o assunto é atacar Bush. Em sua edição de capa
sobre Bush, a revista Enfoque Gospel deu espaço privilegiado para
Caio manifestar seus habituais sentimentos contra o presidente americano.[60]
A triste realidade é que grande número dos fãs de Caio dá sinais de
ter herdado dele, em menor ou maior grau, muitos dos seus sentimentos,
preconceitos e opiniões. Será então que Freston é um desses fãs?
Criando e Fortalecendo Preconceitos
Aproveitando-se do fato de que o leitor
brasileiro conhece muito pouco da política americana, Freston se esqueceu
de dizer que nos EUA há muitos grupos evangélicos com a mentalidade
esquerdista do MEP, sem mencionar que o Partido Democrata, de Clinton,
abriga incontável multidão de evangélicos progressistas. Freston também
omite o fato de que embora Bush seja presidente, os políticos do Partido
Democrata têm muita influência e usam, com lamentável sucesso, toda
a sua força para impedir que Bush nomeie juízes contra o aborto e
o homossexualismo, obstruindo toda tentativa de restringir essas perversões.
Por causa das manobras e pressões políticas subversivas dos democratas,
Bush não conseguiu em quatro anos de governo colocar esses juízes
cristãos conservadores em importantes cargos. Os democratas têm demonstrado
prioridade absoluta em seus esforços políticos de combater as iniciativas
de Bush para limitar as leis de aborto — leis que os democratas lutam
para que continuem livremente permitindo a matança de crianças desde
o momento da concepção até a hora do parto. Por que Freston omitiu
esses e outros pontos importantes? Provavelmente, porque tal omissão
ajuda a reforçar, diante do público brasileiro, a própria imagem que
ele tem de que Bush não é o presidente ideal que ele, Caio Fábio e
milhares de outros evangélicos progressistas sempre viram em Lula.
Em sua paixão partidária, Freston alegou,
em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, que o número de abortos nos
governos Bush e Reagan aumentou e no governo Clinton diminuiu, insinuando
que é melhor votar num evangélico progressista do que votar num evangélico
conservador. Apresentei essa alegação para vários líderes evangélicos
americanos, inclusive as entidades Focus on the Family, do Dr. James
Dobson, e Concerned Women for America, da Dra. Beverly LaHaye, esposa
do Pr. Tim LaHaye, autor do best-seller Deixados Para Trás. Nenhum
deles concordou com a alegação de Freston. O Dr. Allan Carlson, presidente
do Centro Howard de Família, Religião e Sociedade, me relatou que
o número de abortos “começou a cair com a eleição de Ronald Reagan
e continuou caindo nas presidências de Bush e Clinton”[61], sem dúvida
alguma em resposta aos esforços incansáveis de corajosos grupos evangélicos
pró-vida, que durante todos esses anos jamais cessaram suas atividades.
Na verdade, durante os oito anos do governo Clinton, houve oscilações
de declínio mínimo e às vezes aumento, porém ao contrário do que supôs
Freston, no governo Bush não houve um aumento de abortos[62].
Será que Freston não sabe ou não quer admitir
o fato de que, enquanto Clinton sempre deu apoio formal aos grupos
pró-aborto, Reagan e Bush sempre apoiaram os grupos evangélicos pró-vida?
A especulação de que o número de abortos
no governo Bush aumentou foi bastante difundida logo antes das eleições
americanas, principalmente pela revista evangélica esquerdista Sojourners,
com o objetivo bem suspeito de confundir os eleitores e atrapalhar
a vitória de Bush. LifeNews.com informa que num esforço desesperado
de último minuto logo antes das eleições americanas “a fim de lançar
dúvidas sobre as credenciais pró-vida do Presidente Bush, um pesquisador
afirmou que as políticas econômicas de Bush levaram a um aumento no
número de abortos durante seu governo. No entanto, o Dr. Randy O’Bannon,
um dos principais especialistas pró-vida em estatísticas de aborto,
diz que o estudo é falho e às vezes utiliza dados antiquados ou números
errados para tirar conclusões”.[63] O Comitê Nacional do Direito à
Vida dos EUA também preparou uma importante refutação às alegações
de que as políticas de Bush haviam aumentado o número de abortos[64].
Assim, Freston confiou em fontes equivocadas ou mal intencionadas
— fontes que estavam de acordo com a sua disposição e interesses políticos
— e seu texto é um convite implícito para que o leitor brasileiro
siga cegamente o mesmo caminho.
O que é fascinante é que, sendo professor
de sociologia, Freston utilizou informações e estatísticas que não
possuem nenhum consenso, apenas valor eleitoreiro. Em artigo anterior
na Ultimato, ele se queixa de que durante uma campanha eleitoral no
Brasil alguns evangélicos tinham utilizado táticas, boatos falsos
e estatísticas exageradas para enfrentar um candidato do PT. Ele desabafou:
“Tive momentos em que me envergonhava de ser evangélico. Não consegui
entender por que todos os pastores e líderes evangélicos decentes
da cidade não se manifestavam publicamente em repúdio”[65].
Freston sente vergonha de ser evangélico
quando evangélicos tratam o PT do jeito que ele trata Bush, e ele
próprio confessa que fica pasmo e deprimido quando o assunto é Bush
e evangélicos que o apóiam[66]. São sentimentos tipicamente esquerdistas.
Agora que se sabe que as estatísticas e informações sobre aborto que
ele utilizou são suspeitas, não temos também o direito de nos envergonhar
de ser evangélicos quando um escritor evangélico, com uma pesquisa
pouco profunda, abre a boca em interpretações duvidosas a fim de alcançar
objetivos favoráveis aos interesses puramente políticos dos progressistas?
Onde fica a honestidade e o bom senso cristão? Tais incorreções não
merecem também manifestações públicas de repúdio dos líderes evangélicos
do Brasil, que estão sendo dirigidos por informações equivocadas?
Freston quer que o Partido Democrata adote
uma posição contra o aborto, a fim de atrair os eleitores evangélicos,
porém um dos principais líderes desse partido afirmou: “Até podemos
mudar nosso vocabulário, mas não penso que devemos mudar nossos princípios”.[67]
Em essência, essa afirmação trai o segredo da própria idéia para alcançar
eleitores que não apóiam o aborto legalizado. A idéia seria o Partido
Democrata adotar uma fachada oficial menos agressiva e explícita a
favor do aborto, porém suas ações e objetivos políticos pró-aborto
continuariam inalterados. É uma estratégia não muito diferente do
que já vem ocorrendo no próprio Brasil. Em 1994, a Pra. Haidi Jarschel,
evangélica progressista, se pronunciava sobre a questão do aborto:
No Brasil intensificou-se o processo de
discussão e propostas de políticas públicas sobre os direitos reprodutivos.
Esse processo foi impulsionado pela grande mobilização do movimento
feminista, pela incorporação da proposta de legalização do aborto
no programa de governo do Partido dos Trabalhadores e pelo grande
número de encaminhamento de projetos de lei no Congresso. Reagindo
a esses projetos temos fortes vozes contrárias das igrejas… evangélicas.[68]
Conforme a Pra. Jarschel, o PT havia abraçado,
em campanha eleitoral passada, a legalização do aborto como uma de
suas bandeiras, porém esse apoio explícito ao aborto tornava difícil
o trabalho de atrair os eleitores evangélicos. Com a pressão dos evangélicos
progressistas, esse apoio foi removido do programa de governo do PT,
mas na prática cidades importantes como São Paulo e Porto Alegre iniciaram
serviços pioneiros de aborto em administrações petistas.
Será então que Freston quer que o Partido
Democrata aja como o PT, que fala uma coisa e faz outra? É claro que
as pressões dos evangélicos progressistas foram um fator importante
na decisão do PT de parar seu apoio explícito ao aborto — mas as ações
políticas desse partido jamais traíram seu real objetivo. Embora hoje
o PT não declare apoio formal ao aborto e homossexualismo, suas ações
falam mais alto de que suas palavras. Agora que está no poder, o governo
Lula estuda meios para mudar as leis que restringem o aborto no Brasil.[69]
É desse jeito que Freston quer que o Partido
Democrata mude? Parece que ele desconhece o fato de que, conforme
noticiou o jornal Los Angeles Times de 24 de dezembro de 2004, “os
ativistas pró-aborto são colunas fundamentais do Partido Democrata,
fornecendo dinheiro e apoio popular”.[70] Além disso, até mesmo evangélicos
progressistas americanos aprovam o que os evangélicos progressistas
brasileiros aparentemente não aprovam. O Pr. Jesse Jackson, por exemplo,
é não somente uma das principais colunas do Partido Democrata, mas
também “um conhecido adúltero, pró-aborto e pró-homossexualismo”.[71]
Em vez de colaborar com os esforços de
Bush para restringir o aborto e o ativismo gay, Freston tem tanta
simpatia pelo Partido Democrata (pelo menos é o que se sente lendo
seu texto) que ele acha mais fácil trabalhar para tentar converter
os democratas para uma possível posição futura contra o aborto e contra
o homossexualismo do que ajudar agora nos esforços para impedir que
seus camaradas democratas continuem obstruindo os juizes cristãos
conservadores antiaborto que Bush escolhe. Antes de tentar tal proeza,
ele deveria — já que ele colocou o MEP como referência bem sucedida
dos progressistas no Brasil — primeiramente mostrar de que modo o
MEP conseguiu impedir o governo Lula de colocar o Brasil na liderança
da promoção homossexual na ONU e no caminho para a ampliação de leis
de aborto. Antes de Lula, o Brasil não ocupava essa humilhante posição
na ONU. O Brasil só veio a ocupá-la depois que o MEP ajudou a eleger
Lula para presidente! Por que Freston escondeu essa verdade dos americanos
com quem conversou?
Assim, diante do público americano, Freston
omitiu importantes fatos sobre a atuação do MEP na colocação, no Brasil,
de um dos governos mais pró-homossexualismo do mundo. Ele não fez
menção alguma do Brasil Sem Homofobia, programa inédito do governo
Lula para combater toda oposição ao homossexualismo. Nesse programa,
o governo Lula dá a sua seguinte interpretação oficial da sexualidade
humana: “Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma
pessoa do sexo oposto) não tem explicação, a homossexualidade também
não tem”.[72]
Diante do público brasileiro, ele comete
outras omissões e interpretações equivocadas da realidade política
americana. Ele realmente tirou vantagem da falta de conhecimento que
os americanos têm da realidade brasileira e também da falta de conhecimento
que os brasileiros têm da realidade americana. Desse jeito, as opiniões
expressas de Freston realmente impedem que tanto brasileiros quanto
americanos alcancem a verdade integral.
Freston se queixou de que a reeleição de
Bush é ruim para as missões americanas, porém cristãos perseguidos
em países muçulmanos ou comunistas pensam de modo diferente. Um pastor
do Uzbequistão confessou para uma multidão de líderes evangélicos
do Ocidente, no começo de 2004: “Gostaria que todos vocês soubessem
que minha igreja e os cristãos de meu país estão orando para que o
Presidente Bush seja reeleito… As autoridades de meu país têm medo
do Presidente Bush. Por isso, não perseguem tanto os cristãos. Durante
o governo Clinton, sofremos muito. Muitos cristãos em meu país foram
presos e alguns foram mortos. Mas durante o governo do Presidente
Bush, melhorou muito. Por isso, estamos orando por ele”.[73]
Mesmo com o exemplo trágico de Clinton
e Lula, Freston parece não demonstrar disposição para aprender. Ele
teima em querer ver na presidência, do Brasil e dos EUA, somente gente
de linha esquerdista. O velho ditado é certo: A paixão é cega — principalmente
no caso de Freston, que mal consegue esconder o que sente pelo PT
e pelo Partido Democrata dos EUA.
Então, o único modo de Bush e os evangélicos
conservadores que o apóiam escaparem das desaprovações, condenações
e incompreensões dos evangélicos esquerdistas é eles se converterem
ao “Evangelho” progressista.
Bush tem suas fraquezas humanas, como qualquer
outra pessoa, porém ele aceitou Jesus e deixou que o Espírito Santo
o libertasse do vício das bebidas. Foi uma grande bênção — uma bênção
que Lula muito está precisando. Bush foi humilde o suficiente para
reconhecer que tinha um problema sério com o álcool e para buscar
a ajuda de Deus.
Os evangélicos progressistas não chamam
Clinton ou Lula de Dublê de Besta do Apocalipse. Então por que jogar
esse título pesado exclusivamente em Bush? Por que tal discriminação
e preconceito? Por que eles não julgam as muitas políticas imorais
e pervertidas de Clinton e Lula? Por que eles condenam os evangélicos
conservadores que apoiaram Bush e não dizem nada sobre os evangélicos
progressistas que apoiaram Clinton e Lula? Eis o que Clinton e Lula
jamais fizeram:
Demonstrações de um Testemunho Ético
Presidente Bush destaca a santidade do
casamento em seu discurso anual no Congresso dos EUA.[74]
Presidente Bush dá, em seu governo, prioridade
absoluta para programas de educação sexual que ensinem somente abstinência
sexual nas escolas.[75]
Presidente Bush dá uma palavra de ânimo
para os cristãos que fizeram marcha contra o aborto.[76]
Presidente Bush declarou a data de 18 de
Janeiro de 2004 como Dia Nacional da Santidade da Vida Humana.[77]
Governo Bush se opõe à resolução pró-homossexualismo
do governo Lula na ONU.[78]
Presidente Bush dá forte palestra pró-vida
na Universidade Concórdia.[79]
Presidente Bush nomeia o Pastor John Danforth,
evangélico conservador, como embaixador dos EUA na ONU. O Rev. Danforth
sempre teve uma posição firme contra o aborto e o homossexualismo.[80]
Governo Bush continua firme em sua decisão
de não financiar o Fundo de População da ONU por causa do envolvimento
desse Fundo no crime de abortos forçados nas China.[81]
Bush não cedeu às pressões dos ativistas
gays para proclamar junho como o Mês do Orgulho Gay.[82]
Bush foi considerado o melhor amigo de
Israel em 2004.[83] O ex-Primeiro Ministro de Israel Binyamin Netanyahu
declarou em 2002: “Nunca houve um maior amigo de Israel na Casa Branca
do que o Presidente George W. Bush”.[84]
Presidente Bush pede que a ONU proteja
a vida dos bebês e proíba a clonagem humana.[85]
Bush fala abertamente sobre sua fé em Jesus
Cristo para jornalistas.[86]
Raridade: Evangélico Progressista se Solidariza
com Evangélicos Conservadores que Sofreram Preconceito
Na mesma edição em que Ultimato deixou
que Paul Freston tivesse oportunidade e privilégio de desabafar seu
descontentamento anti-Bush com um artigo no espaço mais importante
da revista, o Bispo Robinson Cavalcanti teve liberdade de se expressar
no excelente texto intitulado A Violência do Fundamentalismo Secularista.
Embora desaprove Bush e os evangélicos conservadores que o apóiam,
Dom Cavalcanti discorda da intolerância radical demonstrada contra
os evangélicos que elegeram Bush. Ele diz:
Como cristão, protestante, evangélico e
progressista, confesso que fiquei chocado com o tratamento que vem
sendo dado pela imprensa secular, em vários países, à ação dos evangélicos
conservadores… Toda uma fúria, toda a violência do fundamentalismo
secularista contra uma religião que se recusou a morrer e contra uma
fé que se recusa à irrelevância.
Como todos os progressistas, Dom Cavalcanti
sempre lutou pelo PT. Não se sabe se hoje ele está arrependido dessa
luta. O que se sabe é que ele foi talvez o único evangélico esquerdista
que, na edição de setembro/outubro de 2004 da Ultimato, se posicionou
claramente diante das políticas pró-homossexualismo de Lula. Essas
políticas são bem evidentes no Brasil, porém Freston declarou que
as questões de aborto e homossexualismo “não afetam os cristãos brasileiros
na mesma intensidade” como afetam os cristãos americanos! Talvez seja
por isso que ele não demonstra nenhuma preocupação e repúdio às políticas
do governo do Brasil. Mas Cavalcanti se preocupou, e confessou:
O presidente da República, Sr. Luiz Inácio
Lula da Silva, informou a imprensa nacional o teor de sua carta enviada
aos organizadores da Parada Gay de Brasília, citando trecho de uma
música de Milton Nascimento, que diz: “Qualquer maneira de amar vale
a pena”. É óbvio que a expressão “qualquer” é uma figura de retórica
— ou um exagero — pois o vocábulo é de absoluta inclusividade. Algumas
“maneiras de amar” estão, até, tipificadas em nosso Código Penal e
na legislação penal dos países civilizados. A ausência de ilícitos
ou de limites da frase poética denota o hedonismo ou o pansexualismo
da cultura ocidental contemporânea, que, tragicamente, já adentrou
a igreja.
Para a teologia, a ética e o direito, nem todas as maneiras de amar valem a pena — em alguns casos, valem uma pena(lidade) e, em outros, denotam desvios de condutas, patologias, pecados. O “amar” da frase pode ser entendido apenas como atração físico-afetiva, estrito senso, sem outras considerações maiores. Diante da “celebração” da Parada do Orgulho Gay da cidade de São Paulo — a “maior do mundo”, com estimados 1,5 milhão de participantes —, em que as “autoridades menores” já subiram nos trios elétricos com a mensagem da “autoridade maior”, percebe-se que há algo de podre não só no Reino da Dinamarca, mas também na República Federativa do Brasil. Nos últimos anos, por orientação do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), a delegação brasileira junto à Organização das Nações Unidas (ONU) vem insistindo na proposta de inclusão da expressão “orientação sexual” entre os direitos inalienáveis. O Vaticano, os países islâmicos[, o governo Bush] e a maioria dos países do hemisfério sul se manifestaram contrários à proposta, que recebeu o apoio dos países pós-cristãos do hemisfério norte. Os desdobramentos na legislação civil e penal dos diversos países, caso tal proposta fosse aprovada, poderiam incluir o casamento de homossexuais, o direito à adoção por homossexuais e a criminalização de qualquer opinião contrária, inclusive na esfera religiosa. Por sua vez, a Secretaria Nacional pelos Direitos Humanos acaba de anunciar uma campanha institucional “Por um Brasil Não-Homofóbico”. Como se pode constatar, aqui também o fenômeno mundial chamado lobby gay se afigura com crescente poder e influência. Como fui cobrado publicamente por uma respeitável
ONG evangélica, incluído em uma lista de pastores que votaram no atual
presidente da República nas últimas eleições (no meu caso, em
todas as eleições presidenciais em que ele concorreu), venho, também
de forma pública, desassociar-me desses posicionamentos do governo
federal, expressando a minha discordância e veemente condenação a
tais procedimentos.[87]
O apoio escandaloso, imoral e vergonhoso
do governo Lula ao homossexualismo merece uma repreensão e oposição
forte de todos os evangélicos e de toda a população do Brasil, e Dom
Cavalcanti deveria ser congratulado por ter sido uma das únicas vozes
progressistas a expressar sua condenação pública.
Convertendo os Evangélicos ao “Evangelho”
Progressista?
Freston podia ter usado sua matéria de
capa na Ultimato para, em vez de se manifestar contra Bush e os evangélicos
conservadores, condenar as inegáveis perversões do governo Lula. Mas
ele quis Bush como alvo exclusivo de suas desaprovações. Nesse sentido,
ele não está sozinho em sua amargura. Os ativistas gays dos EUA, do
Brasil e do mundo estão de pleno acordo com Freston e seu descontentamento.
A imprensa do mundo também está com ele.
Essa afinidade de sentimentos se deve ao
fato de que, basicamente, Freston não é diferente de outros socialistas.
Na campanha eleitoral de Lula em 2002, Freston trabalhou tão bem para
dar uma imagem positiva da esquerda para os evangélicos que sua atuação
mereceu destaque no site pessoal de Lula na Internet[88]. Graças aos
esforços de Freston, MEP, Caio Fábio, Bispo Rodrigues e outros progressistas
em prol dessa imagem, houve o que Freston chama de “esquerdização”
da política evangélica[89]. Essa esquerdização ocorreu como influência
direta dos evangélicos progressistas, que seguem basicamente a Teologia
da Libertação, movimento “religioso” originalmente nascido entre católicos
esquerdistas. Para disfarçar essa origem católica, entre os evangélicos
essa teologia recebeu o rótulo “inocente” de Missão Integral da Igreja.
Entretanto, um professor evangélico da
estatura de Freston deveria se ocupar menos com paixões partidárias
e interesses ideológicos. Afinal, a vida do cristão na terra é curta
e deveria ser aproveitada para o objetivo de glorificar o Senhor Jesus
Cristo. Essa é a glória que dura para sempre. Essa é a glória que
vale a pena promover, não a glória de homens como Lula ou Clinton,
que exploram o voto dos evangélicos para dar glória ao homossexualismo
e outras perversões. Quer Freston confesse ou não, Lula não é o político
ideal que ele e muitos outros evangélicos progressistas sonhavam que
era. Quer ele aceite ou não, essa imagem utópica desabou diante da
dura realidade política que o PT instalou no Brasil. O sonho político
do MEP e outros evangélicos progressistas virou pesadelo em todo o
Brasil e se o homossexualismo realmente se tornar direito humano inalienável,
como quer o governo Lula na ONU, o pesadelo será mundial, porém os
sonhadores utópicos se recusam a acordar.
Engana-se quem pensa que todos os evangélicos
que querem um envolvimento bíblico na política são obrigados a se
tornar progressistas, socialistas, marxistas, esquerdistas ou comunistas
(que são diferentes rótulos para disfarçar a mesma ideologia básica
fundada pelo satanista Karl Marx), principalmente porque o cristão
não tem chamado de Deus para transformar o governo em máquina desumana
para arrancar na força da lei os ganhos de um trabalhador para “dar”
para os pobres. O que os pobres mais precisam é do Grande Provedor
— embora muitas vezes os governos socialistas imaginem poder ocupar
esse papel melhor do que Deus.
Mesmo vindo de família pobre, nunca lutei
para dar ao governo esse papel que pertence unicamente a Deus. Só
ele pode suprir todas as nossas necessidades. Sei o que é passar fome,
porém nunca quis que outras pessoas fossem despojadas por injustas
políticas de impostos (que são verdadeiros assaltos em nome da lei)
a fim de suprir minhas necessidades.
Não tenho tudo o que quero ou preciso,
porém trabalho com muito amor e dedicação com o pouco que tenho, sabendo
que amar e honrar a Deus é o objetivo principal da vida. Quando recebi
a inspiração de escrever o livro O Movimento Homossexual, trabalhei
arduamente, numa máquina de escrever que precisei pedir emprestado,
utilizando apenas o dedo indicador, pois eu não sabia datilografar,
nunca tendo condições de fazer esse curso! Depois de algum tempo “datilografando”
o livro, meu dedo ficou com a ponta quase preta, de sangue pisado.
Mesmo não sendo rico (ainda hoje trabalho
somente com um computador velho, Pentium I, doado por um amigo), sou
a favor de que o governo cumpra apenas o papel que Deus lhe deu: dar
segurança, castigar os maus e elogiar os bons[90]. O governo tem chamado
para servir a Deus somente nessa finalidade, não para fazer caridade
em nosso lugar, principalmente ao preço de despojar os bons cidadãos.
O governo não tem chamado para “reabilitar” os maus a nossa custa,
mas apenas para castigá-los. Reabilitação é área exclusiva do Evangelho.
Quando um governo não se ocupa com o chamado que Deus lhe deu, o resultado
é falta de segurança para a população; benefícios e favorecimentos
para os maus; e críticas, desaprovações e injustiças para com os bons.
Em casos extremos, além de serem criticados por não aceitarem depravações
como o homossexualismo, os bons cidadãos ainda são oprimidos com a
obrigação de financiar as perversões dos maus, como ocorre no atual
Brasil, onde os bons pagam, através de impostos, os caprichos políticos
que o governo Lula oferece aos ativistas homossexuais, inclusive importantes
verbas para as vergonhosas e caras paradas gays.
Se o Papel Principal do Governo é Segurança,
Por Que Há Tanta Insegurança no Brasil?
Na questão da segurança, enquanto a imprensa
brasileira, secular ou evangélica, e Caio Fábio se ocupam com críticas
a Bush pela guerra no Iraque, muitas cidades do Brasil vivem diariamente
a realidade cruel de crimes, assaltos, estupros, violência e um número
elevado de assassinatos, que tornam o Brasil mais parecido com uma
país em guerra do que uma nação em paz. A solução do governo Lula
para resolver o gravíssimo problema da insegurança é desarmar a população
indefesa. Mesmo depois da festejada campanha do desarmamento, o índice
de crimes e assassinatos continua elevado. Por que? Porque os bandidos
não foram incomodados. Só os que não são criminosos é que foram obrigados
a entregar as armas.
Quem deveria ser desarmado são somente
os criminosos, não os cidadãos obedientes à lei. Agora que a população
está desarmada, o “trabalho” dos assaltantes e assassinos ficou muito
mais fácil, porque o governo tirou dos cidadãos o direito de se defender.
Se a campanha do desarmamento não afetou
o “trabalho” dos criminosos, por que então tal campanha? Os regimes
totalitários têm uma preocupação obsessiva e medo que suas políticas
erradas possam gerar uma revolta legítima da população. O nazismo
e o comunismo, por exemplo, praticaram o desarmamento de suas populações
cativas, para que ninguém tivesse condições de derrubar suas tiranias.
Funcionou de modo excepcional.
Nessa perspectiva, para que se ocupar em
desarmar os criminosos se eles representam ameaça somente para a população
indefesa, não para a “segurança” de governos mal intencionados? A
prioridade é desarmar quem mais ameaça os sistemas totalitários: os
cidadãos.
Enquanto desarma o cidadão de seu direito
legítimo de defesa, o governo “pretende regulamentar, através de decreto,
o consumo de drogas por dependentes químicos, com delimitação de espaços
para liberação de uso”, oferecendo oferta de drogas variadas, com
a garantia de total impunidade.[91] Assim, o governo Lula tornou crime
o uso de armas para defesa, mas quer legalizar o consumo de drogas!
Pode-se imaginar atitude política mais caótica?
Países verdadeiramente democráticos, como
os Estados Unidos, não temem o direito do cidadão ter uma arma. Os
cidadãos americanos têm liberdade legal de se defenderem e protegerem.
Embora a Bíblia deixe bem claro que a prioridade
do governo legitimamente constituído é dar segurança para a população
e castigar os maus, o governo brasileiro parece mais interessado em
sua própria segurança política e em castigar e oprimir os cidadãos
em seu direito de defesa pessoal. Jamais peguei uma arma na mão, mas
não acho certo o governo tirar do cidadão seu direito de se defender.
Há razões legítimas que exigem esse recurso.
Já que biblicamente a prioridade do governo
é dar segurança, o governo do Brasil deveria se ocupar em investir
mais nessa área. Mas tal investimento é muitas vezes difícil porque
o governo Lula tem muitas outras prioridades para a utilização de
nossos impostos: financiar o programa Brasil Sem Homofobia, dar “indenizações”
milionárias para criminosos comunistas, financiar paradas gays, para
financiar o uso de drogas e muitas outras atividades caras que consomem
o dinheiro do trabalhador brasileiro. Infelizmente, o governo acha
absolutamente importante utilizar nossos impostos para essas causas
inglórias — embora sua propaganda mais comum seja que nossos impostos
vão direto para a educação, saúde, etc.
“Caridade” Compulsória Através de Nossos
Impostos
Ninguém deveria ser forçado a pagar impostos
a fim de sustentar as supostas políticas assistenciais do governo,
porém todos deveriam, conforme mostra a Bíblia, ter liberdade de doar
espontaneamente seus recursos para ajudar os necessitados, por pura
compaixão e amor, não pela força. Quem deve fazer caridade somos nós
os cidadãos individuais, não o governo, que apenas explora a condição
trágica dos pobres a fim aumentar seus tentáculos e arrancar mais
impostos dos trabalhadores. Assim, o papel de provedor do governo
ocorre a custa do despojo do suor do sofrido trabalhador brasileiro.
O governo Lula, por exemplo, nasceu do forte apelo às massas populares,
já que considerável parte da população brasileira é pobre e o PT sempre
afirmou ter as respostas para eles.
“Caridades” Milionárias para os Comunistas
Hoje no poder o PT enriquece, com indenizações
milionárias, indivíduos cuja característica principal de vida não
é a pobreza, mas um passado marcado pela luta armada do movimento
comunista para derramar sangue e tomar o governo do Brasil a força.
Embora tenha chegado ao poder com promessas de “ajudar os pobres”,
o imposto arrancado dos trabalhadores brasileiros, que se sacrificam
diariamente para sobreviver e que muitas vezes trabalham mal tendo
o que comer, é empregado vergonhosamente para engordar o bolso de
comunistas ou então é enviado, sob pretextos mal explicados, para
ajudar Cuba, país comunista que sempre perseguiu, torturou e matou
cristãos e outras pessoas inocentes.
Caridade: Por Força ou Por Amor
As leis do Antigo Testamento são consideradas
muito severas, porém mesmo com toda sua severidade essas leis não
obrigavam — apenas recomendavam fortemente — que as pessoas tementes
a Deus tivessem compaixão dos pobres. No entanto, os evangélicos progressistas
querem fazer muito mais do que as leis mais severas da Bíblia. Eles
querem, através da criação de leis na sociedade, que a compaixão pelos
pobres seja substituída pela cobrança de impostos, com o objetivo
suposto de investir nos programas sociais de assistência aos pobres.
Em seu ativismo político pelos pobres, eles querem a cobrança involuntária
de impostos no lugar da compaixão e doação por livre e espontânea
vontade.
Os Dez Mandamentos mostram a vontade específica
e prioritária de Deus. Embora se preocupe muito com os pobres, Deus
não colocou essa preocupação entre os Dez Mandamentos. Se tivesse,
provavelmente os evangélicos progressistas (ou socialistas, comunistas,
esquerdistas, etc.) estariam utilizando o uso de força e violência
governamental para tirar nossos recursos para dar aos pobres. Na teologia
deles, a ajuda aos pobres — através do dinheiro que sai de nosso bolso
por força da cobrança de impostos — é tão importante e prioritária
quanto qualquer um dos Dez Mandamentos.
Por exemplo, eles não têm uma postura decisiva
de lutar ativamente contra o aborto e sua expansão legal. Por que?
Porque, para eles, há problemas tão importantes quanto o aborto. Assim,
se um político ou partido é relativamente a favor do aborto, mas tem
propostas de assistência aos pobres, os evangélicos progressistas
preferem apoiar esse político ou partido. É claro que esse apoio dá
visibilidade apenas para as questões com que eles se mais identificam:
os pobres. Na mente deles, a ajuda aos pobres deve ser tratada como
assunto não de compaixão pessoal, mas da força da lei, ao passo que
o mandamento Não matarás (que bem se aplica também ao ato de matar
bebês através do aborto) é colocado na ética socialista como uma questão
pessoal que deve ser, na melhor das hipóteses, resolvida por cada
cidadão, embora de modo geral os socialistas estejam lutando para
impor o aborto como questão de direito das mulheres. O problema do
assassinato de bebês através do aborto acaba então sendo colocado
para consideração numa longa lista de interesses, a maioria dos quais
não têm relação alguma com os Dez Mandamentos. Contudo, os evangélicos
progressistas não param para pensar na realidade bíblica de que, diferente
de suas questões ambientalistas e de defesa da vida de criminosos
assassinos, o assassinato de bebês inocentes é obviamente condenado
e proibido nos Dez Mandamentos.
Deus quer que tenhamos compaixão dos pobres,
por amor — não por força e violência. O governo pode legislar comportamentos
que Deus não aprova — inclusive estupro, assassinato e homossexualismo
—, obrigando os cidadãos a viver comportamentos corretos. No entanto,
o governo não pode obrigar as pessoas a praticar caridade, pois a
questão da generosidade com os pobres está diretamente ligada ao coração
e quem deve lidar com o coração é só Deus e sua Palavra. Na questão
dos pobres, o governo só deve legislar nos casos em que os empregadores
deixam de pagar ao pobre o salário pelo trabalho que ele já realizou,
conforme Tiago 5:1-6. Quando Deus trata da exploração aos pobres sem
sua Palavra, ele se refere a esses casos e também aos casos em que
viúvas e órfãos sofrem o roubo de suas propriedades.
Para os socialistas, o simples fato de
um ser humano possuir mais do que outro já é injustiça, independente
do que a Palavra de Deus diga. Para Deus, a injustiça só existe quando
um ser humano toma de outro — do jeito que o governo e os exploradores
fazem.
Na perspectiva de Deus, justiça é dar ao
trabalhador o que ele merece pelo trabalho que ele já fez, e Deus
permite o uso da força da lei quando o trabalhador não recebe o salário
combinado, porém os evangélicos progressistas seguem a ideologia socialista
que vê como injustiça toda situação em que um ser humano tem mais
do que outro. A solução deles é fazer a redistribuição de renda, para
que ninguém tenha mais do que outro. Assim, se os evangélicos progressistas
estivessem no lugar de Deus na hora da distribuição de talentos, com
certeza eles não fariam o que Deus fez, quando Deus deu cinco talentos
para uma pessoa, dois para outra e somente um para outra (veja Mateus
25:14-30). Tal distribuição “desigual” é vista como injustiça na ética
socialista. Nessa distribuição, os evangélicos progressistas seriam
mais “justos” do que Deus: Eles dariam ou cinco talentos para cada
pessoa, ou apenas um.
Portanto, na perspectiva de Deus, um homem
tem o direito de possuir mais com seu trabalho e se ele não empregou
um pobre ele não tem a obrigação legal de sustentá-lo, com impostos
ou não. Esse homem não pode ser classificado de injusto se não aceitar
leis que o forcem a sustentar os pobres através de opressivas políticas
de impostos, pois a Palavra de Deus é bem clara que a compaixão pelos
pobres deve vir exclusivamente do coração. Por isso, o socialismo,
evangélico ou não, quebra quatro mandamentos importantes de Deus:
O primeiro mandamento ordena adorar somente
a Deus. Os ideais socialistas roubam de Deus seu lugar exclusivo de
adoração e atenção como Provedor na vida das pessoas, colocando o
governo e suas instituições como fonte de provisão para todas as necessidades
humanas.
O oitavo mandamento ordena não roubar,
que sem dúvida alguma não se aplica somente às pessoas, mas também
aos governos e suas instituições. Os ideais socialistas fazem com
que o governo roube coletivamente, através da cobrança de impostos,
os recursos dos cidadãos honestos que ajuntaram suas riquezas com
muito suor. O governo faz esse roubo com a desculpa de fazer “redistribuição
de renda”, entregando os recursos de outros trabalhadores para os
pobres na forma de programas de assistência social.
O décimo mandamento ordena não cobiçar
a casa, os empregados e tudo o mais que um trabalhador possui. Através
de políticas socialistas gananciosas que sempre cobram mais impostos
dos trabalhadores com a desculpa de investir na área de saúde, educação,
etc., o governo e suas leis cobiçam a propriedade e outros pertences
dos cidadãos, impondo-lhes pesados impostos e taxas.
O socialismo não respeita o sétimo mandamento,
que ordena não cometer adultério. Tal mandamento de Deus significa
que a ordem sexual de Deus para a humanidade não deve ser alterada.
No entanto, o socialismo transtorna essa ordem, apoiando leis a favor
do divórcio e do homossexualismo, juntamente com as reivindicações
mais radicais dos ativistas gays, inclusive casamento homossexual,
com direito à adoção de crianças. Embora a maioria dos evangélicos
socialistas não favoreça esse aspecto do socialismo, sua atitude de
priorizar as questões dos pobres — slogan repetitivo da propaganda
política socialista — os mobiliza para votar em candidatos que promovem
algumas políticas nesse sentido, porém que também têm propostas de
aborto e homossexualismo. É o que aconteceu, por exemplo, no caso
de Lula. Líderes evangélicos se iludiram com as propostas de Lula
para com os pobres e ajudaram a transformar suas congregações em usinas
eleitorais do PT. Mas a vitória desse partido também significou o
avanço de várias ameaças radicais, inclusive o homossexualismo e o
aborto.
Focus on the Family, do Dr. James Dobson,
Responde às Críticas de Freston:
Freston escreve criticando os que apóiam
Bush de serem pessoas que votam apenas em “políticas de questão única”
(single issue). Isso não é verdade. Sim, o aborto e o casamento gay
são questões que mobilizam, porém Freston errou ao dizer que os que
votaram em Bush o apóiam somente por causa dessas questões. O apoio
a um candidato pró-vida não significa que todas as outras questões
“foram ignoradas por esses eleitores”. Freston deveria ter dado a
esses eleitores um pouco mais de crédito. Eles também apoiaram as
políticas de Bush nas áreas de economia, saúde, educação, meio ambiente
e política externa. Só porque ele discorda de Bush nesses assuntos
não quer dizer que todos os eleitores que apoiaram Bush discordam
de Bush. Os evangélicos que votaram em Bush se sentem verdadeiramente
responsáveis diante de Deus nessas questões, e é por isso que eles
votaram em Bush. De modo geral, eles gostam de suas políticas.
Freston pergunta: “Será que temos o direito
de dizer que uma única questão pesa mais do que todas as outras possíveis
questões políticas juntas? E, se sim, por quanto tempo temos o direito
de ignorar todas as outras questões em função daquela única questão
que não se resolve? Ainda, por que o aborto seria aquela questão e
não, por exemplo, o meio ambiente? Afinal, se os alertas dos ambientalistas
estiverem corretos, a raça inteira está em perigo, e nossos netos
(se existirem) nos criticarão duramente por não termos agido a tempo”.
A questão do aborto e casamento gay estão
no topo da lista de prioridades dos eleitores evangélicos americanos
porque o aborto e o casamento gay violam a base do Cristianismo: o
aborto, porque destrói a santidade da vida humana; o casamento gay,
porque perverte o modelo de um homem e uma mulher que existe desde
a criação (veja Gênesis 1:27). O problema com o jeito que Freston
pensa é que ele não consegue entender que se elegermos candidatos
que permitam a destruição de nossa fé através da violação desses princípios
cristãos centrais, Deus não abençoará nossos esforços. Podemos ter
a confiança de que todo candidato que entende a necessidade de proteger
a vida humana e defender o casamento tradicional também fará decisões
sábias sobre economia e meio ambiente. Contudo, não podemos confiar
que um candidato que permite o aborto de crianças em gestação e permite
que dois homens se casem, se os estados quiserem, tome decisões sábias
em qualquer questão.
Freston escreve: “Mas votar é sempre uma
negociação. Dificilmente achamos um candidato presidencial cuja plataforma
e provável curso de ação coincidam inteiramente com o que desejamos…”
A maioria dos evangélicos americanos não vê dessa maneira. Somos responsáveis
diante de Deus por nossos votos e é por esse exato motivo que não
pudemos votar em John Kerry. Contrário à opinião de Freston, não nos
vemos como “seqüestrando” a fé cristã, mas pelo contrário, como preservando
os verdadeiros valores bíblicos na área política e social.[92]
O Grande Provedor: Deus ou o Governo?
O dia no Brasil em que deixarmos o governo
pensar e agir como Grande Provedor, os cidadãos ficarão satisfeitos,
como os atuais europeus, que não sabem o que é passar fome. Quando
esse dia chegar, quem precisará de Deus para suprir as necessidades?
Já que suas necessidades básicas são preenchidas por seus governos
socialistas, os europeus se esqueceram de Deus. Tudo o que é preciso
para a população abandonar a Deus, do jeito que os europeus fizeram,
é deixar o governo ser o Grande Provedor. Quer reconheçam ou não,
as pretensões dos evangélicos progressistas conduzirão fatalmente
a sociedade brasileira a um estado em que todos são supridos pelo
governo e não precisam de Deus, exatamente como acontece na Europa.
Enquanto a esquerda predomina na Europa
e as igrejas européias esvaziam, dando espaço para a esmagadora onda
de crescimento da religião muçulmana, muitos evangélicos americanos
se recusam a deixar que sua espiritualidade se contamine com a onda
socialista que varre as igrejas da Europa e outros países. Essa é
a grande diferença entre o Cristianismo vibrante de muitas igrejas
conservadoras americanas e as igrejas cristãs em extinção da Europa.
Caridade É Nossa Responsabilidade, Não
do Governo
A verdade é que não precisamos do socialismo
para nos orientar em nossa conduta para com os pobres. Quando Deus
fala sobre ajudar os pobres no Novo Testamento, ele entrega essa responsabilidade
diretamente para você, não para o governo. A Palavra de Deus diz:
“A religião que Deus, o nosso Pai, aceita
como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas
dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. (Tiago 1:27 NVI)
“Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira
é esta: Ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar
com as coisas más deste mundo”. (Tiago 1:27 BLH)
Caridade Corrompida, a Custa de Nossos
Impostos
Uma das influências mais pervertidas deste
mundo, que tem seduzido e contaminado muitos cristãos, é a esquerda
modernizada, que tira o sangue do trabalhador brasileiro, roubando-lhe
seus suados ganhos a fim de financiar paradas gays, a fim de financiar
serviços de saúde que incluem aborto, a fim de dar milhões para o
programa Brasil Sem Homofobia, a fim de ensinar as crianças das escolas
que o homossexualismo é normal e que o pecado não é pecado, a fim
de distribuir camisinhas para as crianças das escolas e a fim de promover
o homossexualismo no mundo inteiro através da ONU. Até onde vai se
estender a “caridade” do governo Lula em favor do que é injusto diante
de Deus?
No entanto, talvez uma das piores ameaças
deste mundo não é só que o socialismo coloque o governo no papel de
Grande Provedor de todos os cidadãos, mas também que roube, através
de impostos, os recursos de cada cristão, tornando-o menos apto para
ajudar os órfãos e as viúvas e usurpando dele uma responsabilidade
social importante que Deus não projetou nem entregou nas mãos do governo,
mas nas mãos compassivas de pessoas que atendem ao chamado de amor
de Deus: ajudar os pobres. Essa não é a responsabilidade do governo,
que utiliza a lei, a força e a corrupção. Essa responsabilidade é
minha e sua, para a utilizarmos com muito amor e direção de Deus.
O governo sem dúvida alguma se tornou parte
importante dos problemas atuais na sociedade ao usurpar o papel de
Deus e o seu e o meu papel. Mas com nosso voto, orações e ações podemos
deixar Deus ser a solução para muitos problemas sociais que o próprio
governo está criando, em nome de uma suposta vontade de dar assistência
aos necessitados.
Freston quer ajudar os pobres? Damos-lhe
apoio total. Que ele faça o que nós cristãos tementes a Deus fazemos:
siga o que a Bíblia manda e tire dinheiro do próprio bolso, em vez
de lutar para que o governo tire do nosso bolso! Por isso, ele deveria
parar de apoiar sistemas de governo que fazem duvidosa caridade a
custa de nosso sacrifício involuntário. Ele deveria parar de fazer
propaganda em favor de governos esquerdistas que nos exploram em nome
dos pobres, tirando muito do nosso dinheiro para objetivos que nada
têm a ver com os pobres ou com o Evangelho.
De fato, as políticas esquerdistas de pesados
impostos sobre a sofrida população brasileira empobrecem cada vez
mais o trabalhador honesto. O jornal Diário do Nordeste expõe a atual
realidade do Brasil: “Apesar das propagandas mentirosas e das estatísticas
de encomenda, a verdade é que, no governo Lula, a classe média caiu
no fundo do poço, já empurrada pelo [governo do socialista erudito
Fernando Henrique Cardoso] até a boca e finalmente jogada de vez pela
tropa do PT”[93]. Pesquisa da Universidade de Campinas também mostra
que a classe média está experimentando um encolhimento violento no
governo Lula[94]. Assim, quem se sacrificou a vida inteira e conseguiu
alcançar a classe média é obrigado a voltar aos velhos tempos de pobreza
para que todos sejam iguais e igualmente pobres, cumprindo assim a
meta socialista de igualdade para todos. Quem é pobre nunca conseguirá
sair da pobreza e quem conseguiu será obrigado a voltar.
Conheço um homem de oitenta anos, por exemplo,
que começou a trabalhar quando ainda era criança, como simples empregado
de fazenda, vivendo a dura realidade do trabalho braçal debaixo de
sol e chuva. Depois de muitos anos de sacrifício e suor, sem gastar
em alcoolismo e outros vícios, ele conseguiu comprar casa e carro,
chegando à classe média. Hoje, porém, com o volume de impostos que
paga, ele é obrigado a gastar o mínimo possível, tendo em sua casa
(a fim de não gastar eletricidade e ter mais despesas do que já tem)
lâmpadas tão fracas que mal dá para enxergar as letras de um livro.
Essa economia é necessária, pois ele vive como verdadeiro escravo,
oprimido por taxas e impostos, sendo a sua vida útil apenas para gastar
seus recursos financeiros (duramente adquiridos durante sua vida de
trabalhador digno) em impostos que o governo arranca com a suposta
finalidade de investir exclusivamente na saúde, educação, etc. Ele
lutou para sair da pobreza, porém o governo lhe tira o direito de
desfrutar os ganhos de seu sacrifício e suor, e quando ele morrer
e puder finalmente descansar dessa sobrecarga injusta, não haverá
descanso para os herdeiros desse trabalhador, pois sua herança continuará
alvo das ambições do governo, que não respeita os bens do homem que
trabalhou honestamente a vida inteira para adquiri-los.
Questionamento Oportuno
Freston aprova esse roubo governamental
através da sobrecarga de impostos? Esse tipo de injustiça contra o
trabalhador o deixa incomodado? Ou será que a teologia dele vê como
normal o governo despojando financeiramente um ser humano com o pretexto
de “ajudar” os outros? Então ele deveria parar para meditar no fato
de que nos Dez Mandamentos há uma forte proibição contra o roubo.
Essa proibição, se ele não sabe, não se aplica somente aos cidadãos,
mas a todos, inclusive o governo. Ou Freston apóia tanto a sobrecarga
de impostos de governos esquerdistas que não se importa com os mandamentos
de Deus nem com o preço da vida do trabalhador?
Será que Freston está satisfeito com o
fato de que o governo Lula, do suposto “partido dos pobres”, está
dando recompensas milionárias aos criminosos comunistas, pagas com
o dinheiro do bolso da grande maioria do povo brasileiro que é pobre?[95]
Será que ele está feliz com os milhões que o governo Lula está investindo[96],
do nosso próprio dinheiro, no Brasil Sem Homofobia, a fim de calar
a nossa boca e tirar de nós o direito de expressarmos livremente nossa
convicção bíblica sobre o homossexualismo? Será que ele está contente
com o fato de que o governo Lula usa nosso dinheiro para viajar pelo
mundo e fazer importantes alianças com a Síria e outros países inimigos
de Israel que sustentam grupos terroristas que matam homens, mulheres
e crianças israelenses?
Por que Freston não condena o que merece
ser condenado? Por que ele aponta suas críticas exclusivamente para
Bush e os evangélicos conservadores que o elegeram? Com tudo que o
governo do PT está fazendo, por que ele continua a isentar de seu
alvo de desaprovações Lula e os evangélicos progressistas que o elegeram?
Talvez Freston nem mesmo esteja vendo o
que está acontecendo — como cristãos, às vezes precisamos acreditar
na inocência das pessoas! Ou talvez, na melhor das hipóteses, ele
esteja se consolando e se apoiando no fato de que, pelo menos, o governo
Lula lançou uma bonita campanha de auto-estima para o sofrido povo
brasileiro, para que todos fiquem bem ocupados gostando de si mesmos.
Em seguida, haverá uma campanha da família e, quem sabe, até mesmo
uma campanha (com a devida assessoria do MEP, é claro) voltada para
a auto-estima das igrejas, para que os evangélicos fiquem tão alegres
e ocupados consigo mesmos e seus eventos que não tenham tempo de perceber
certas realidades trágicas como o Brasil Sem Homofobia. Seríamos então
o povo mais feliz e sorridente do mundo, dando a Lula uma perspectiva
de boa popularidade, sem porém enxergar o que nosso governo faz pela
nação enquanto nos presenteia bondosamente com variadas fórmulas de
sedativos de auto-estima e outras medidas políticas anestésicas —
presentes gentilmente custeados pelo dinheiro dos nossos impostos.
Com a assistência costumeira da companheira imprensa, essas estratégias,
sem dúvida, serviriam muito bem para distrair os olhos menos atentos
dos propósitos e ações da esperta cúpula petista que hoje governa
o Brasil.
Graças ao apoio dos evangélicos progressistas
ao PT, não é difícil perceber que as políticas anestésicas do governo
Lula estão afetando até mesmo as igrejas, levando um evangélico brasileiro
a afirmar: “Não precisamos de um presidente evangélico, mas de um
presidente competente e honesto. Isso o Lula já mostrou que é”.[97]
Precisamos crer numa inocência fora do
comum em Freston. Do contrário, como explicar sua fé cega na esquerda
e suas críticas contra Bush? Até mesmo Robinson Cavalcanti, seu companheiro
progressista, já acordou para a realidade óbvia de que “há algo de
podre na República Federativa do Brasil”. Por que então Freston insiste
em ver podres somente no governo conservador de Bush?
Tal atitude radical está deixando os evangélicos
do Brasil desconfiados. Dois brasileiros, cansados com a evidente,
implacável e incessante oposição e intolerância contra Bush, expressaram
as seguintes opiniões no boletim Vidanet, da Editora Vida:
“George W. Bush pode ser acusado de várias
coisas, menos de incoerente. Se a maioria de nossos políticos e alguns
líderes evangélicos oportunistas fossem como ele, nosso Brasil certamente
seria melhor”.[98]
“Qual o fundamento para esse ódio ao evangélico
Bush? De onde vem a autoridade para isso? Seria que nossa autoridade
vem do fato que ajudamos a eleger um presidente espiritualmente ignorante,
moralmente alcoólico, e religiosamente supersticioso? Igreja brasileira,
tira o poste que te serve de máscara para que possas ver o cisco no
olho do teu irmão Bush”.[99]
É bem fácil desaprovar um presidente e
governo de outro país. Mas o certo seria primeiramente dar mais espaço
— e muito espaço — para tratar do presidente, governo e problemas
de nosso próprio país. A prioridade é o Brasil, não a Nigéria, ou
a Indonésia, ou a Bolívia, ou os EUA, etc. Essa prioridade merece,
sem hipocrisia, superficialidade e preocupação fingida, muitas matérias
de capa em revistas evangélicas para confrontar os males inegáveis
do governo Lula. O que o Brasil precisa não é de um artigo de capa
Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, para supostamente mostrar a “realidade”
política americana. Estamos vivendo dentro da realidade política brasileira.
O mais necessário para nós é um artigo intitulado Lula e os Evangélicos
que O Ajudaram a Eleger, para revelar tudo o que está por trás da
nossa própria realidade, que até agora não foi mostrada com a devida
profundidade, seriedade e honestidade.
Portanto, se realmente temos uma motivação
séria, justa e imparcial de querer lidar com os pecados, injustiças,
corrupções e maldades de um governo, então não precisamos viajar para
Washington ou Londres. Para que ir tão longe? Brasília está muito
mais perto de nós. No entanto, os evangélicos progressistas do Brasil
estão determinados a permanecer com seus companheiros socialistas
do mundo inteiro, unidos pelo mesmo sentimento de oposição a George
Bush e a todos os outros evangélicos que não preenchem as qualificações
políticas exigidas pela esquerda. Até onde sei, suas críticas não
perdoam ninguém que não tenha essas qualificações. Será um milagre
especial de Deus se eles me pouparem de sua mira!
Contudo, apesar de todas as condenações
implacáveis dos socialistas do Brasil e de outros países, apesar das
repreensões equivocadas de evangélicos progressistas que preferem
um Lula ou Clinton, os evangélicos americanos fiéis à Bíblia estão
de parabéns pela demonstração de coragem. Eles não se deixaram iludir
de novo, nem pela imprensa preconceituosa nem pelas propagandas enganosas
dos evangélicos adeptos do Partido Democrata, e agiram com muita determinação
e discernimento político a fim de que seu país não voltasse a colocar
um Lula americano na presidência. É uma lição importante que nós do
Brasil precisamos aprender.
Copyright 2005 Julio Severo. Permitida
a reprodução deste artigo, desde que seja citada na íntegra a fonte,
autoria e e-mail do autor. Favor enviar uma cópia ao autor. Julio
Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora
Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com
-------------------------------------------------------------------------------- [1] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.°
252..
[2] O Direito a Deus, Revista Veja, edição
nº 1880.
[3] Agoureiro da Irreverência, Folha Cristã,
novembro de 2004, pág. 1.
[5] Ultimato, janeiro/fevereiro de 2005,
pág. 27.
[7] Ultimato, janeiro/fevereiro de 2005,
pág. 25.
[8] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 86.
[9] Green Agenda, Principles and Policy
Proposals on Environment and Development by the Greens in the European
Parliament on the Occasion of the United Nations Conference on Environment
and Development (UNCED) in Rio de Janeiro in June 1992 (publicado
em abril de 1992), p. 14.
[10] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 66.
[13] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000).
[14] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 40.
[15] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 41.
[16] Earth Charter Status Report (Earth
Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 19.
[17] C.H. “Max” Freedman, The Greatest
of Two Evils, Celebrate Life (American Life League: Stafford-EUA,
março/abril de 2000), p.26.
[22] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.°
258.
[25] www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u38532.shtml
[30] O nome de Beto de Jesus consta no
documento Brasil Sem Homofobia, Programa de Combate à Violência e
à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual,
© 2004 Secretária Especial de Direitos Humanos [da Presidência da
República do Brasil], página 3.
[34] Tiago 1:5-6.
[36] Procurador denuncia religiosos por
sonegação: O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia por
sonegação fiscal contra a bispa Sonia Hernandes, seu marido, o apóstolo
Estevam Hernandes e o filho mais velho, Felipe. Sonia é a líder da
Igreja Renascer, uma das evangélicas que mais crescem no Brasil. Segundo
o MPF, as empresas FH Comunicações e Colégio Gamaliel omitiram valores
nas declarações de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica em 2000 e 2001.
A soma chega a R$ 2,2 milhões..—.O Globo, 11/06: http://oglobo.globo.com/jornal/pais/143002967.asp
[37] Discurso do Dep. Bispo Rodrigues na
Câmara dos Deputados em 20 de março de 2003. Sessão 020.1.52.O.
[39] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja
Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros
(Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), págs. 62,63.
[41] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja
Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros
(Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), pág. 63.
[42] Conforme informação dada pelo Bispo
Robson Rodovalho, que participou da reunião.
[56] Enfoque Gospel, abril de 2003, pág.
51.
[60] Enfoque Gospel, abril de 2003, pág.
51.
[61] Email pessoal do Dr. Allan Carlson
para Julio Severo, de 20 de dezembro de 2004.
[66] http://www.ultimato.com.br/revistas_artigo.asp?capa=1&sec_secaoMestre=902&sec_id=907&edicao=292
[68] Haidi Jarschel e Carolina Teles Lemos,
“Atores/Atrizes Sociais se Posicionam”, artigo publicado na revista
hispânica Consciência Latino Americana (Católicas pelo Direito de
Decidir, setembro a dezembro de 1994), p. 13.
[71] Conforme mensagem pessoal do Dr. Christopher
Klicka para Julio Severo em e-mail datado de 15 de novembro de 2004.
[72] Brasil Sem Homofobia, Programa de
Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da
Cidadania Homossexual, © 2004 Secretária Especial de Direitos Humanos
[da Presidência da República do Brasil], página 29.
[73] Testemunho enviado pela irmã Esly
de Carvalho para Julio Severo.
[75] LifeSite Daily News - Monday July
19, 2004.
[80] LifeSite Daily News, terça, 8 de junho
de 2004
[87] Robinson Cavalcanti, Vale a pena “qualquer
maneira de amar”? —
O presidente, os gays, os cristãos e a Bíblia, Revista Ultimato, setembro/outubro de 2004. [90] Romanos 13:14 e 1 Pedro 2:14.
[91] Do Narcotráfico ao Narcoturismo, discurso
do Dep. Milton Cárdias, em e-mail datado de 14 de dezembro de 2004..
[92] Respostas enviadas por Carrie Gordon
Earll, Government and Public Policy, Focus on the Family, em e-mail
datado de 29 de dezembro de 2004.
[97] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.°
254..
[98] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.°
253..
[99] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.°
253..
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