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Pitoresca
Costa Amalfi A Costa Amalfi ocupa a acidentada margem sul da península,
separando o Golfo di Pozzuoli do Golfo de Salerno. A rua Amalfi, uma
fantástica estrada sinuosa talhada nos penhascos calcários, começa exatamente
a oeste de Sorrento e se estende para leste, passando pela cidade de
Amalfi, até Salerno. As beleza da paisagem ao longo da Costa Amalfi
atrai muitos visitantes, fazendo do turismo a principal indústria da
região
Majestosos
Alpes italianos A diminuta aldeia de San Pietro in Gardena encontra-se
no vale de Villnoess, região de Trentino-Alto Adige, também conhecida
como Alpes meridionais tiroleses. Esse segmento da enorme cordilheira
montanhosa estende-se para o sul da fronteira austríaca, até as províncias
italianas de Bolzano e Trento. Os Alpes italianos se prolongam pela
fronteira norte do país, separando a Itália da França, Suíça, Áustria
e Eslovênia. Uma grande parte da energia hidrelétrica italiana é produzida
nessa área.
Gôndolas
deslizando através de Veneza Veneza foi construída sobre ilhas dentro
de um lago. É famosa por seus canais artificiais, nos quais as gôndolas
proporcionam uma excelente forma para se deslocar pela cidade. A principal
rua de Veneza é o Grand Canal, cujos belos edifícios refletem a longa
história da cidade. Porém, nem tudo sobre Veneza e seus canais é pitoresco.
A cidade sofre com inundações e os detritos industriais e urbanos poluem
a água dos canais, que exalam um cheiro desagradável, principalmente
no verão.
Plantação
de oliveiras e vinhedos italianas Os agricultores italianos do sul dos
Apeninos cuidam de oliveiras e videiras, durante o longo e seco verão.
A Itália fabrica mais vinho do que qualquer outra nação e todas as regiões
do país possuem sua indústria vinícola. Os vinhedos do norte produzem
uvas para vinho de mesa tinto e branco, enquanto o sul cultiva variedades
adequadas à produção de vinhos mais encorpados, como o marsala e o vermute.
Posição
central da Sicília Sicília, maior ilha em tamanho e densidade populacional
do Mar Mediterrâneo, está separada da ponta da "bota" italiana pelo
Estreito de Messina. Devido à sua localização estratégica no meio do
mar, a Sicília foi o cenário de muitas disputas pelo poder. Formada
quase que totalmente por montanhas, situa-se ainda na convergência de
três importantes placas tectônicas. Por isso, está sujeita aos perigos
de terremotos e vulcões, entre os quais o Etna, o maior vulcão europeu
Vista marítima
na Sardenha Sardenha é a segunda maior ilha da Itália, apenas um pouco
menor do que a Sicília. A maior parte do interior da Sardenha é montanhoso,
mas a ilha possui algumas das mais belas praias européias, junto à sua
costa nordeste, perto da ilha da Córsega. A Sardenha está separada da
Córsega, que pertence à França, pelo exíguo Estreito de Bonifacio. Fustigada
por ventos do norte e do sul, a Sardenha é conhecida por seu clima tempestuoso.
O Tirso corre em direção sudoeste, atravessando o principal vale sardo
e desembocando no Golfo de Oristano.
Itália (Sardenha): launedd A delicada e tecnicamente desafiante clarineta
tripla chamada de launeddas é encontrada nos vilarejos italianos da
Sardenha. O instrumento é construido a partir de três tubos de cana,
sendo a melodia tocada nos dois tubos mais curtos, que possuem cinco
buracos para os dedos, enquanto uma nota sustenida é tocada no tubo
mais longo. O músico deve segurar o tubo da nota sustenida com a mão
esquerda e os outros dois com a direita, soprando-os simultaneamente
através de uma técnica de respiração contínua. Aprender a tocar este
instrumento é difícil e exige um longo período de aprendizado. O som
do launeddas costuma ser ouvido em músicas tradicionais para dançar,
que são transmitidas através das gerações de músicos. O conhecimento
perfeito de cada composição é crucial para a execução apropriada dos
complexos ritmos característicos dessa música para dançar.
Ruínas
vulcânicas de Pompéia Em 79 d.C., o Vesúvio da Itália sepultou sob fluxo
de lava, pedra-pome e materiais vulcânicos a cidade de Pompéia, que
existia há 400 anos. A cidade foi enterrada sob 6 a 7 metros (19,7 a
23 pés) de cinza e entulho, permanecendo oculta até o século XVI. Um
século depois, algumas escavações sem caráter científico proporcionaram
poucas informações e destruíram muitos objetos. Entretanto, os modernos
estudos arqueológicos têm obtido uma grande quantidade de dados sobre
a vida social, econômica, política e religiosa da antiga civilização
romana. O oficial romano Plínio o Jovem, cujo pai morreu na erupção,
prestou informações sobre o acontecimento ao historiador Tacitus, que
elaborou um excepcional relato do evento.
A Grande
Basílica do Vaticano Principal igreja Católica Romana, a Basílica de
São Pedro, ou Basílica De São Pedro, no Vaticano (Ver Santuário) foi
construída no lugar onde se acredita que São Pedro está enterrado. Erguida
nos séculos XVI e XVII para substituir uma outra igreja mais antiga,
tem capacidade para 50.000 pessoas. Sua planta original era de cruz
grega, mas atualmente tem a forma de cruz latina. Desde 1870, as cerimônias
papais são celebradas em São Pedro.
Desfrutando
de um café ao ar livre em Roma O café, principalmente expresso, é um
prazer do cotidiano na Itália. Italianos chegam a percorrer alguma distância
para chegar ao bar que acreditam preparar o melhor café. Os cafés na
calçada também servem vinho e outras bebidas alcoólicas, bem como refeições
completas. Geralmente, os fregueses pagam pela mesa, assim muitos preferem
ficar junto ao balcão, enquanto desfrutam do café ou de outras bebidas.
Itália: jazz O jazz como forma musical sempre foi aberto a mudanças
e novas influências. Isto levou a uma profusão de estilos, como o tradicional
Dixieland, swing, bebop, cool e free jazz. Músicos fora dos Estados
Unidos adotaram algumas das práticas comuns de jazz, mas adicionaram
elementos de sua música nativa para criar formas distintas e individuais
de jazz. Após um período inicial de imitação, vários estilos surgiram
na Europa, principalmente na Inglaterra, Alemanha, Holanda, e Escandinávia.
Mais recentemente, músicos italianos moldaram uma música que une a rica
tradição lírica da música folclórica do país ao jazz. Carlo Actis Dato
é um dos exemplos da vigorosa criatividade do jazz na Itália.
Lago nas
montanhas O Lago de Como é o terceiro lago da Itália em tamanho e é
um popular centro de férias desde o tempo do império romano. Com forma
de Y e um comprimento de 51 km (32 mi), o Lago de Como se localiza nos
contrafortes dos Alpes. Em suas margens, existem numerosas vilas e centros
turísticos. O vilarejo de Como, em sua margem sul, é o centro tradicional
da indústria italiana da seda e possui várias igrejas medievais. O Lago
de Como é um dos cinco que compõem o Distrito de Lagos da Itália.
Mar de verde
montes Noventa por cento da região da Toscana, no norte da Itália, é
coberta por montanhas ou montes. Esta área fértil, cruzada por rios,
foi ocupada pelos etruscos e, depois, conquistada por Roma no século
III. No final da Idade Média e durante o Renascimento, a Toscana foi
um centro artístico e cultural, destacando-se as cidades de Florença,
Pisa e Siena. Durante a II Guerra Mundial, a região foi palco de muitas
batalhas. A moderna Toscana tem grande riqueza mineral. É conhecida
pela qualidade de seus mármores e de seus vinhos, a exemplo do vinho
tinto chianti.
Onde a
Itália encontra o mar Vilas brancas aninham-se nos penhascos da costa
da Ligúria, também conhecida como Riviera Italiana por sua beleza agreste
e balneários exclusivos. Junto ao Mar da Ligúria, o contorno da costa
eleva-se subitamente das águas de um azul profundo para as montanhas
de arenito dos Apeninos. Em muitos locais, o terreno é tão íngreme,
que as estradas costeiras são intransitáveis e os viajantes devem atravessar
passos nas altas montanhas. Originalmente habitada pelo povo lígures,
esta estreita região marítima caiu em poder de Roma no século II a.C.
Suas cidades portuárias são famosas por seus spas e estações de veraneio.
Pontes de
Florença A Ponte Vecchio é a mais conhecida das oito pontes que cruzam
o Arno, na histórica cidade de Florença, berço do Renascimento italiano.
Construída em 1345, a ponte é a única da cidade que escapou da destruição
com a retirada do exército alemão em 1944, e tem sobrevivido a muitas
inundações, inclusive a de 1966, uma das maiores. As lojas que se alinham
em ambos os lados da Ponte Vecchio datam da época da construção da ponte.
Em Florença, o Arno se transforma de um estreito canal de fluxo rápido,
num lento curso d'água costeiro.
Necrópole
de Staglieno Arquitetonicamente projetada, a Necrópole (cemitério) de
Staglieno localiza-se perto de Gênova, um dos portos italianos mais
importantes, numa região de grande beleza natural, no flanco do vale
de Torrente Bisagno. Construída entre 1844 e 1851, a Necrópole de Staglieno
apresenta uma grande quantidade de capelas e monumentos funerários decorados,
erigidos de meados do século XIX até hoje.
Itália: canto genovês Uma tradição de canto polifônico evoluiu em Gênova
na virada do século XIX para o XX. Chamada de trallaleri, ela foi popularizada
pelos trabalhadores de fábricas e estaleiros, residentes em vilas localizadas
em regiões rurais. Na cidade, foi praticada basicamente por homens e
centralizava-se nas vozes de baixo e barítono. Centenas de grupos locais
tocaram nos anos de 1920 e muitas competições aconteceram entre grupos
vizinhos. O estilo estabeleceu-se com a presença de pelo menos cinco
vozes: baixo, barítono, tenor, falsete e "violão" (voz nasal que imita
a guitarra, colocando-se as costas da mão sobre os lábios). O repertório
de canções chega a 60 e as mais autênticas são as que não possuem títulos.
Embora tenham sido claramente influenciadas pela música clássica, muitas
canções trallaleri falam de bebidas ou contam uma história alegre.
Teatro alla
Scala O famoso teatro lírico milanês, Teatro alla Scala, foi reconstruído
e remodelado várias vezes desde sua inauguração no século XVIII. Construído
por ordem da Imperatriz austríaca Maria Teresa na década de 1770, o
teatro foi reformado em 1867, modernizado em 1921 e reconstruído em
1946. Como seu diretor musical, o famoso maestro italiano Arturo Toscanini
ajudou a levantar fundos para a reabertura do teatro, após ele ter sido
seriamente danificado durante as I e II Guerras Mundiais. Desde sua
inauguração, o Teatro alla Scala foi palco de muitas afamadas estréias
mundiais e incontáveis apresentações, entre as quais as óperas Otello
e Falstaff, de Giuseppe Verdi.
Itália: ópera As primeiras formas de ópera foram encenadas nas cortes
italianas no começo do século XVII. Como a ópera tornou-se uma forma
de entretenimento público, seu conteúdo e estrutura mudaram para atender
à demanda de uma nova audiência. Por volta do século XVIII, um estilo
operístico mais acessível tornou-se moda, centrando-se em dramas românticos,
com árias fluidas e prosa apaixonada. Giuseppe Verdi, cujo trabalho
espalha-se por três quartos do século XIX, é um dos mais conhecidos
compositores italianos de ópera. Verdi estava compondo quando o movimento
pela unidade nacional da Itália estava crescendo e muito de seu trabalho
ganhou uma interpretação patriótica. Mesmo assim, sua obra também é
considerada altamente pessoal e íntima. La Traviata, apresentada em
1853, é uma realista e dramática história de amor e arrependimento.
Neste exemplo do primeiro ato, o herói e a heroína percebem pela primeira
vez que se amam.
Pedreira
de mármore de Carrara Localizada na costa ocidental da Itália, ao norte
de Florença, a pedreira de Carrara produz um dos melhores mármores do
mundo. O mármore de Carrara foi usado para criar muitas das mais belas
esculturas e estruturas já feitas. O escultor e pintor renascentista
Michelangelo gostava tanto do mármore de Carrara, que passava meses
na pedreira em busca das melhores peças. Um dos trabalhos mais conhecidos
do artista, David, foi esculpido em um único bloco de mármore de Carrara,
de 1501 a 1504.
Gruta Azul
em Ilha de Capri A água de um azul profundo cerca esta pequena e montanhosa
ilha calcária localizada no Golfo de Nápoles, famosa por suas fascinantes
e grutas e cavernas marinhas. A gruta azul, ou Grotta Azzurra, é a mais
conhecida delas. A refração da luz cria um efeito espetacular no interior
da caverna, com gradações de azul sempre cambiantes e uma radiação que
parece vir de baixo da superfície da água. Quando o mar está calmo,
os barcos podem entrar na gruta, que é grande o suficiente para caber
um pequeno número de barcos. É possível chegar a Ilha de Capri e às
suas duas pequenas cidades por navio ou hidrofólio, partindo de Nápoles.
Templo
dórico em Segesta Este templo dórico, que data de aproximadamente 420
a.C., é a peça central das ruínas da antiga cidade de Segesta, no noroeste
da Sicília. Embora nunca tenha sido terminado, o templo é uma das estruturas
desse tipo, na Sicília, mais bem preservadas. Fundada pelo nativo Elymi
e mais tarde absorvida pelos colonos gregos, Segesta disputou com a
cidade rival de Selinunte, situada a aproximadamente 40 km (cerca de
25 mi) ao sul, o domínio político, nos séculos V e VI a.C. O local foi
abandonado na Idade Média. G.
Arena romana
em Verona A arquitetura e a arte de Verona receberam influências de
diversas culturas de todas as épocas. Parte da arena romana à direita
remonta ao século I e ainda hoje é usada para apresentações de ópera
durante o verão. A pequena estátua medieval e o belo prédio ocre à esquerda
ilustram a diversidade de estruturas nesta original cidade do norte
da Itália, estrategicamente localizada na passagem das grandes rotas
comerciais. Os conquistadores estrangeiros e os mercadores contribuíram
para a eclética mistura de estilos arquitetônicos que nela se observam.
Dados
geográficos
Nome oficial República Italiana
Capital Roma
Área 301.323 km² 116.341 mi²
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Unidades
políticas
(população - 1996 estimativa)
Abruzzi 1.270.591
Basilicata 609.238
Calabria 2.075.842
Campania 5.762.518
Emilia-Romagna 3.924.456
Friuli-Venezia Giulia 1.188.897
Lazio 5.202.098
Liguria 1.658.513
Lombardia 8.924.870
Marche 1.443.172
Molise 331.446
Piemonte 4.288.866
Puglia 4.082.953
Sardenha 1.660.701
Sicília 5.094.735
Toscana 3.523.238
Trentino-Alto Adige 913.169
Umbria 825.910
Valle d’Aosta 118.723
Veneto 4.433.060
Roma 2.651.503
Milão 1.301.152
Nápoles 1.046.797
Turim 917.060
Palermo 689.193
Gênova 650.113
Bolonha 384.015
Florença 379.681
Catania 341.909
Bari 334.004
Veneza 294.547
Messina 262.228
Verona 254.981
Trieste 220.257
Pádua 212.189
Taranto 200.527
Brescia 190.089
Mestre 181.900
Reggio Calabria 180.371
Cagliari 172.028
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Povo
População 56.782.748 (1998 estimativa)
Taxa de crescimento populacional -0,08% (1998)
Densidade demográfica 188 habitantes por km²
488 habitantes por mi²
Percentual de população urbana 67% (1997)
Percentual de população rural 33% (1997)
Expectativa de vida Total 78,4 anos (1998)
Mulheres 81,7 anos (1998) Homens 75,3 anos (1998)
Taxa de mortalidade infantil 6 mortes por 1.000 nascimentos com vida (1998)
Índice de alfabetização Total 98,1%
(1995) Mulheres 97,6% (1995) Homens 98,6% (1995)
Grupos étnicos Italianos
(incluindo pequenas comunidades de origem alemã, francesa e eslovena no
norte, e de origem albanesa e grega no sul), sicilianos, sardos
Idiomas Italiano (oficial), Alemão, Francês, Esloveno, Latino e
dialetos regionais italianos
Religiões Católica Romana 98% Outras 2%
Forma de Governo República
Independência 17 de março de 1861 (proclamado o Reino da Itália) Constituição
1° de janeiro de 1948 Direito de voto Universal para os maiores de 18
anos (exceto nas eleições para o senado, quando a idade mínima é de 25
anos)
A agricultura: Cultivos, produção de uvas
Produto Interno Bruto (PIB) (US$) 1.145.560 milhões de dólares americanos
(1997) PIB per capita (US$) 19.910 (1997) PIB por setor econômico PIB,
parcela da agricultura 2,8% (1996) PIB, parcela da indústria 30,8% (1996)
PIB, parcela dos serviços 66,4% (1996) Orçamento nacional (US$) Receita
517.717 milhões de dólares americanos (1996) Gasto Público 601.124 milhões
de dólares americanos (1996)
Unidade monetária* 1 lira italiana (Lit) equivale a 100 cêntimo (o cêntimo
é apenas uma divisão nominal) *A taxa de câmbio é vinculada ao euro; a
moeda nacional existente será substituída pelo euro em 2002
Exportações Metais, têxteis e vestuário, maquinaria, motor para veículos,
equipamento de transporte, produtos químicos Importações Maquinaria industrial,
produtos químicos, equipamento de transporte, petróleo, metais, gêneros
alimentícios, produtos agrícolas
Principais parceiros comerciais (exportações) Países da União Européia
(UE), Estados Unidos, Organização dos Países Exportadores de Petróleo
(OPEP)
Principais parceiros comerciais (importações) Países da União Européia
(UE), Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Estados
Unidos Indústrias Maquinaria, ferro e aço, produtos químicos, alimentos
processados, têxteis, motor de veículos, vestuário, calçados, cerâmicas
Agropecuária Auto-suficiente tanto em produtos agrícolas como em carne,
laticínios e cereais; principais culturas: frutas, hortaliças, uvas, batata,
beterraba, feijão de soja, grãos, oliveiras Recursos naturais Mercúrio,
potassa, mármore, enxofre, reservas de gás natural e petróleo, pescado,
carvão
Aspectos naturais
Localização Onde a Itália encontra o mar Região Europa Meridional
Limites A Itália faz fronteira com a Suíça e a Áustria ao norte, com a
Eslovênia e o Mar Adriático a leste, com o Mar Jônico e o Mar Mediterrâneo
ao sul, com o Mar Tirreno, Mar da Ligúria e Mar Mediterrâneo a oeste,
e a noroeste com a França. Área 301.323 km² (116.341 mi²) Tamanho comparativo
Ligeiramente menor que a Polônia
Topografia
Mais da metade da Itália é constituída pela península Italiana, que possui
a forma de uma bota. Esta se estende na direção sudeste do continente
até o Mar Mediterrâneo. Ao longo da fronteira setentrional, os Alpes se
prolongam em um amplo arco de Ventimiglia, no oeste, até Gorizia, no leste,
e alcança altitudes superiores aos 4.400 metros (mais de 14.436 pés).
Os altos picos criam uma fronteira natural com a França, Suíça, Áustria
e Eslovênia. Entre os Alpes e os Apeninos, que formam a coluna vertebral
da península italiana, encontra-se o Vale do Pó. Os Apeninos formam a
bacia hidrográfica da península italiana. Somente um terço da Itália é
formada por planícies, sendo a mais extensa a Planície Lombarda no norte
dos Apeninos. A costa da Itália, ao norte, ao longo do Mar Adriático,
é baixa e arenosa, margeada por águas pouco profundas, exceto em Veneza,
apresentando problemas de acessibilidade para embarcações transatlânticas.
No sul de Rimini, a costa oriental é contornada pelos contrafortes dos
Apeninos. A costa ocidental da Itália é limitada por baías, golfos e outros
recortes do litoral que proporcionam uma série de ancoradouros naturais.
No noroeste se encontra o Golfo de Gênova, o porto da importante cidade
comercial de Gênova. Nápoles, outro porto importante na costa oeste, está
localizado no belo Golfo de Nápoles, dominado pelo vulcão Vesúvio. Ao
sul, encontra-se o Golfo de Salerno e o porto da cidade de Salerno. O
extremo sudeste da península é profundamente recortado pelo Golfo de Taranto
e divide o chamado salto da Itália (antiga Calábria) da biqueira da bota
(moderna Calabria). A cordilheira dos Apeninos continua sob o Estreito
de Messina e atravessa a ilha da Sicília, onde se encontra o vulcão Etna.
No noroeste do Estreito de Messina, na Ilha Stromboli, uma das Ilhas Lipari,
se encontra outro vulcão ativo.
Principais rios e lagos
A Itália possui muitos rios, dos quais o Pó e o Adige são os mais importantes.
O Pó corre em direção leste, aproximadamente 652 km (cerca de 405 mi),
antes de desembocar no Mar Adriático. O Pó é navegável na maior parte
do seu curso e com os seus afluentes integra uma rede de aproximadamente
965 km (cerca de 600 milhas) de vias navegáveis. O pequeno Adige entra
na Itália vindo da província austríaca de Tirol, corre na direção leste
e também desemboca no Mar Adriático. Os leitos desses rios estão se elevando
lentamente por um processo de acúmulo de depósitos aluviais procedentes
das montanhas. Os rios da península italiana têm pouca profundidade; frequentemente
secos durante o verão, sua relevância para a navegação e para a indústria
é mínima. Entre os principais rios encontrados na península, encontram-se
o Arno e o Tibre. Desde sua nascente nos Apeninos, o Arno corre em direção
oeste por aproximadamente 240 km (cerca de 150 mi), cruzando um vale intensamente
cultivado e as cidades de Florença e Pisa. O rio Tibre nasce próximo à
nascente do rio Arno e atravessa a cidade de Roma. A Itália tem numerosos
e belos lagos, muitos dos quais margeados por montanhas e balneários.
Os principais lagos do norte da Itália são Lago de Garda, Lago Maggiore,
Lago de Como e Lago de Lugano. Os lagos na região peninsular, que são
consideravelmente pequenos, incluem o Trasimeno, Lago di Bolsena e Lago
di Bracciano.
Clima
Estações: mudanças no clima da Terra Tempo e clima Tipos de mapas Clima
O clima da Itália oscila entre o frio nas altas elevações dos Alpes e
dos Apeninos ao semitropical ao longo da costa do Mar da Ligúria e na
costa ocidental da baixa península. A temperatura média anual do país,
entretanto, oscila entre os 11° e 19°C (cerca de 52° a 66°F). Como resultado
da configuração dos Apeninos, as condições climáticas na península variam
entre as regiões e são suavizadas pelos ventos que sopram dos mares. Nas
regiões das terras baixas e nas encostas mais baixas dos Apeninos, entre
Florença e Roma, os invernos são moderados e ensolarados; as temperaturas
extremas são modificadas pelas frescas brisas do Mediterrâneo. As temperaturas
na parte oriental da península, em áreas de latitudes semelhantes, são
muito mais baixas, fundamentalmente em virtude do domínio dos ventos do
nordeste. O clima das terras baixas peninsulares ao sul de Roma é muito
semelhante ao do sul da Espanha. Em contraste com as condições semitropicais
do sul da Itália e do Golfo de Gênova, o clima da Planície Lombarda é
continental. Nas regiões resguardadas das brisas marinhas da cordilheira
dos Apeninos predominam os verões quentes e os invernos severos, quando
são registradas temperaturas tão baixas quanto -15°C (5°F). Na Itália
as maiores precipitações ocorrem durante os meses de outono e inverno,
quando os ventos do oeste dominam. A média anual das precipitações mais
baixas, cerca de 460 mm (aproximadamente 18 polegadas), ocorrem na região
de Apulian no sul e na zona meridional da Sicília. As maiores, cerca de
1.525 mm (aproximadamente 60 polegadas), ocorrem na província de Udine
no nordeste.
Questões ambientais
Poluição do ar Contaminação da água doce Estatísticas Solo, percentual
de área protegida da superfície total A poluição industrial e urbana é
o principal problema da Itália. As emissões de dióxido de enxofre que
têm sido relacionadas com danos à saúde e à conservação do patrimônio
edificado têm caído desde 1970, porém não tanto quanto em outros países
europeus. A expectativa é que o índice de poluição caia ainda mais após
a aplicação das diretivas da União Européia (UE) e da Comissão Econômica
da Europa (CEE) da Organização das Nações Unidas (ONU). Por enquanto,
as emissões de óxido de nitrogênio são ainda muito altas, resultante do
contínuo crescimento do setor de transporte. Os carros elétricos estão
se tornando uma solução popular para o problema da qualidade do ar nos
centros urbanos. Mais de 10% das florestas da Itália têm sido prejudicadas
pela poluição do ar. Os níveis de poluição da água pelos fertilizantes,
pesticidas e dejetos humanos são altos em alguns rios e no Mar Adriático.
Níveis extremos em 1988 e 1989 causaram uma eutroficação incomum no meio
ambiente marinho dessa região e o governo declarou estado de emergência.
Aproximadamente apenas um quarto da energia consumida na Itália provém
da importação de combustíveis fósseis. O programa de energia nuclear foi
abandonado em virtude da oposição pública após o acidente de 1986 em Chernobyl,
Ucrânia. Atualmente, várias opções de energia estão sendo utilizadas,
incluindo o uso de metano para acionar usinas térmicas, cogeração e células
combustível. A conservação da natureza tem sido praticada na Itália desde
a era Romana. Atualmente, existem cinco parques nacionais, cada um administrado
de forma independente. Além desses, há várias outras pequenas áreas protegidas.
A falta de um sistema nacional de áreas protegidas com uma administração
centralizada tem impedido os esforços para criar novas reservas e legalmente
proteger as já existentes. As áreas protegidas cobrem aproximadamente
7,3% (1997) do país, embora o grau e o tipo de proteção varie. A Itália,
como várias outras nações européias, tem como meta atual a proteção de
10% de suas terras. Já foram declaradas dezoito reservas, sendo que três
foram designadas como reservas da biosfera sob os auspícios do programa
"O homem e a biosfera" da Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e a Cultura (UNESCO). Em 1988, o governo terminou o levantamento
de todas as florestas existentes no país. O governo incentiva a preservação
de florestas e o plantiode árvores. Cerca de 22% (1995) de sua superfície
é coberta de florestas. Desse total, 42% são ocupadas por áreas florestais
para fins comercias e apenas um quarto é composto de florestas maduras.
Um significativo percentual das florestas se encontra sob administração
privada. Os biomas florestais aumentaram nos últimos anos devido à diminuição
da intervenção humana no hábitat das montanhas. No início da década de
1980, a Itália começou a criar leis e diretrizes extremamente abrangentes
com a finalidade de proteger o mar e a costa do país, embora a aplicação
e ocumprimento das mesmas tenham sido irregulares. A Itália ratificou
numerosos acordos ambientais internacionais, incluindo a Convenção do
Patrimônio da Humanidade e outros concernentes à poluição atmosférica,
protocolo ambiental da antártida, tratado da antártida, biodiversidade,
alterações climáticas, espécies ameaçadas, impacto ambiental, resíduos
perigosos, legislação marítima, lixo marítimo, fim dos testes nucleares,
proteção da camada de ozônio, poluição pelos navios, utilização de madeiras
tropicais, proteção dos pântanos e caça às baleias. Regionalmente, a Itália
é integrante do European Wild Birds Directive e do Conselho da Europa
(CE), tendo sido demarcadas 37 reservas biogenéticas. Dez áreas marinhas,
especialmente protegidas, existem graças ao Plano de Ação para o Mediterrâneo.
Vários parques nas fronteiras com a França e a Suíça têm sido estabelecidos.
Fontes de informações:(www.census.gov), (www.unesco.org), (www.fao.org)
, (www.freedomhouse.org), (www.worldbank.org) e Microsoft Corporation
INFORMAÇÕES
DE ITÁLIA VER TAMBÉM :
CESENA : www.uniaonet.com/euitacesena.htm
Vaticano : www.uniaonet.com/euitavaticano.htm
VICENZA : www.uniaonet.com/euitavicenza.htm
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