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Pitoresca Costa Amalfi A Costa Amalfi ocupa a acidentada margem sul da península, separando o Golfo di Pozzuoli do Golfo de Salerno. A rua Amalfi, uma fantástica estrada sinuosa talhada nos penhascos calcários, começa exatamente a oeste de Sorrento e se estende para leste, passando pela cidade de Amalfi, até Salerno. As beleza da paisagem ao longo da Costa Amalfi atrai muitos visitantes, fazendo do turismo a principal indústria da região

Majestosos Alpes italianos A diminuta aldeia de San Pietro in Gardena encontra-se no vale de Villnoess, região de Trentino-Alto Adige, também conhecida como Alpes meridionais tiroleses. Esse segmento da enorme cordilheira montanhosa estende-se para o sul da fronteira austríaca, até as províncias italianas de Bolzano e Trento. Os Alpes italianos se prolongam pela fronteira norte do país, separando a Itália da França, Suíça, Áustria e Eslovênia. Uma grande parte da energia hidrelétrica italiana é produzida nessa área.

Gôndolas deslizando através de Veneza Veneza foi construída sobre ilhas dentro de um lago. É famosa por seus canais artificiais, nos quais as gôndolas proporcionam uma excelente forma para se deslocar pela cidade. A principal rua de Veneza é o Grand Canal, cujos belos edifícios refletem a longa história da cidade. Porém, nem tudo sobre Veneza e seus canais é pitoresco. A cidade sofre com inundações e os detritos industriais e urbanos poluem a água dos canais, que exalam um cheiro desagradável, principalmente no verão.

Plantação de oliveiras e vinhedos italianas Os agricultores italianos do sul dos Apeninos cuidam de oliveiras e videiras, durante o longo e seco verão. A Itália fabrica mais vinho do que qualquer outra nação e todas as regiões do país possuem sua indústria vinícola. Os vinhedos do norte produzem uvas para vinho de mesa tinto e branco, enquanto o sul cultiva variedades adequadas à produção de vinhos mais encorpados, como o marsala e o vermute.

Posição central da Sicília Sicília, maior ilha em tamanho e densidade populacional do Mar Mediterrâneo, está separada da ponta da "bota" italiana pelo Estreito de Messina. Devido à sua localização estratégica no meio do mar, a Sicília foi o cenário de muitas disputas pelo poder. Formada quase que totalmente por montanhas, situa-se ainda na convergência de três importantes placas tectônicas. Por isso, está sujeita aos perigos de terremotos e vulcões, entre os quais o Etna, o maior vulcão europeu

Vista marítima na Sardenha Sardenha é a segunda maior ilha da Itália, apenas um pouco menor do que a Sicília. A maior parte do interior da Sardenha é montanhoso, mas a ilha possui algumas das mais belas praias européias, junto à sua costa nordeste, perto da ilha da Córsega. A Sardenha está separada da Córsega, que pertence à França, pelo exíguo Estreito de Bonifacio. Fustigada por ventos do norte e do sul, a Sardenha é conhecida por seu clima tempestuoso. O Tirso corre em direção sudoeste, atravessando o principal vale sardo e desembocando no Golfo de Oristano.
Itália (Sardenha): launedd A delicada e tecnicamente desafiante clarineta tripla chamada de launeddas é encontrada nos vilarejos italianos da Sardenha. O instrumento é construido a partir de três tubos de cana, sendo a melodia tocada nos dois tubos mais curtos, que possuem cinco buracos para os dedos, enquanto uma nota sustenida é tocada no tubo mais longo. O músico deve segurar o tubo da nota sustenida com a mão esquerda e os outros dois com a direita, soprando-os simultaneamente através de uma técnica de respiração contínua. Aprender a tocar este instrumento é difícil e exige um longo período de aprendizado. O som do launeddas costuma ser ouvido em músicas tradicionais para dançar, que são transmitidas através das gerações de músicos. O conhecimento perfeito de cada composição é crucial para a execução apropriada dos complexos ritmos característicos dessa música para dançar.

Ruínas vulcânicas de Pompéia Em 79 d.C., o Vesúvio da Itália sepultou sob fluxo de lava, pedra-pome e materiais vulcânicos a cidade de Pompéia, que existia há 400 anos. A cidade foi enterrada sob 6 a 7 metros (19,7 a 23 pés) de cinza e entulho, permanecendo oculta até o século XVI. Um século depois, algumas escavações sem caráter científico proporcionaram poucas informações e destruíram muitos objetos. Entretanto, os modernos estudos arqueológicos têm obtido uma grande quantidade de dados sobre a vida social, econômica, política e religiosa da antiga civilização romana. O oficial romano Plínio o Jovem, cujo pai morreu na erupção, prestou informações sobre o acontecimento ao historiador Tacitus, que elaborou um excepcional relato do evento.

A Grande Basílica do Vaticano Principal igreja Católica Romana, a Basílica de São Pedro, ou Basílica De São Pedro, no Vaticano (Ver Santuário) foi construída no lugar onde se acredita que São Pedro está enterrado. Erguida nos séculos XVI e XVII para substituir uma outra igreja mais antiga, tem capacidade para 50.000 pessoas. Sua planta original era de cruz grega, mas atualmente tem a forma de cruz latina. Desde 1870, as cerimônias papais são celebradas em São Pedro.

Desfrutando de um café ao ar livre em Roma O café, principalmente expresso, é um prazer do cotidiano na Itália. Italianos chegam a percorrer alguma distância para chegar ao bar que acreditam preparar o melhor café. Os cafés na calçada também servem vinho e outras bebidas alcoólicas, bem como refeições completas. Geralmente, os fregueses pagam pela mesa, assim muitos preferem ficar junto ao balcão, enquanto desfrutam do café ou de outras bebidas.
Itália: jazz O jazz como forma musical sempre foi aberto a mudanças e novas influências. Isto levou a uma profusão de estilos, como o tradicional Dixieland, swing, bebop, cool e free jazz. Músicos fora dos Estados Unidos adotaram algumas das práticas comuns de jazz, mas adicionaram elementos de sua música nativa para criar formas distintas e individuais de jazz. Após um período inicial de imitação, vários estilos surgiram na Europa, principalmente na Inglaterra, Alemanha, Holanda, e Escandinávia. Mais recentemente, músicos italianos moldaram uma música que une a rica tradição lírica da música folclórica do país ao jazz. Carlo Actis Dato é um dos exemplos da vigorosa criatividade do jazz na Itália.

Lago nas montanhas O Lago de Como é o terceiro lago da Itália em tamanho e é um popular centro de férias desde o tempo do império romano. Com forma de Y e um comprimento de 51 km (32 mi), o Lago de Como se localiza nos contrafortes dos Alpes. Em suas margens, existem numerosas vilas e centros turísticos. O vilarejo de Como, em sua margem sul, é o centro tradicional da indústria italiana da seda e possui várias igrejas medievais. O Lago de Como é um dos cinco que compõem o Distrito de Lagos da Itália.

Mar de verde montes Noventa por cento da região da Toscana, no norte da Itália, é coberta por montanhas ou montes. Esta área fértil, cruzada por rios, foi ocupada pelos etruscos e, depois, conquistada por Roma no século III. No final da Idade Média e durante o Renascimento, a Toscana foi um centro artístico e cultural, destacando-se as cidades de Florença, Pisa e Siena. Durante a II Guerra Mundial, a região foi palco de muitas batalhas. A moderna Toscana tem grande riqueza mineral. É conhecida pela qualidade de seus mármores e de seus vinhos, a exemplo do vinho tinto chianti.

Onde a Itália encontra o mar Vilas brancas aninham-se nos penhascos da costa da Ligúria, também conhecida como Riviera Italiana por sua beleza agreste e balneários exclusivos. Junto ao Mar da Ligúria, o contorno da costa eleva-se subitamente das águas de um azul profundo para as montanhas de arenito dos Apeninos. Em muitos locais, o terreno é tão íngreme, que as estradas costeiras são intransitáveis e os viajantes devem atravessar passos nas altas montanhas. Originalmente habitada pelo povo lígures, esta estreita região marítima caiu em poder de Roma no século II a.C. Suas cidades portuárias são famosas por seus spas e estações de veraneio.

Pontes de Florença A Ponte Vecchio é a mais conhecida das oito pontes que cruzam o Arno, na histórica cidade de Florença, berço do Renascimento italiano. Construída em 1345, a ponte é a única da cidade que escapou da destruição com a retirada do exército alemão em 1944, e tem sobrevivido a muitas inundações, inclusive a de 1966, uma das maiores. As lojas que se alinham em ambos os lados da Ponte Vecchio datam da época da construção da ponte. Em Florença, o Arno se transforma de um estreito canal de fluxo rápido, num lento curso d'água costeiro.

Necrópole de Staglieno Arquitetonicamente projetada, a Necrópole (cemitério) de Staglieno localiza-se perto de Gênova, um dos portos italianos mais importantes, numa região de grande beleza natural, no flanco do vale de Torrente Bisagno. Construída entre 1844 e 1851, a Necrópole de Staglieno apresenta uma grande quantidade de capelas e monumentos funerários decorados, erigidos de meados do século XIX até hoje.
Itália: canto genovês Uma tradição de canto polifônico evoluiu em Gênova na virada do século XIX para o XX. Chamada de trallaleri, ela foi popularizada pelos trabalhadores de fábricas e estaleiros, residentes em vilas localizadas em regiões rurais. Na cidade, foi praticada basicamente por homens e centralizava-se nas vozes de baixo e barítono. Centenas de grupos locais tocaram nos anos de 1920 e muitas competições aconteceram entre grupos vizinhos. O estilo estabeleceu-se com a presença de pelo menos cinco vozes: baixo, barítono, tenor, falsete e "violão" (voz nasal que imita a guitarra, colocando-se as costas da mão sobre os lábios). O repertório de canções chega a 60 e as mais autênticas são as que não possuem títulos. Embora tenham sido claramente influenciadas pela música clássica, muitas canções trallaleri falam de bebidas ou contam uma história alegre.

Teatro alla Scala O famoso teatro lírico milanês, Teatro alla Scala, foi reconstruído e remodelado várias vezes desde sua inauguração no século XVIII. Construído por ordem da Imperatriz austríaca Maria Teresa na década de 1770, o teatro foi reformado em 1867, modernizado em 1921 e reconstruído em 1946. Como seu diretor musical, o famoso maestro italiano Arturo Toscanini ajudou a levantar fundos para a reabertura do teatro, após ele ter sido seriamente danificado durante as I e II Guerras Mundiais. Desde sua inauguração, o Teatro alla Scala foi palco de muitas afamadas estréias mundiais e incontáveis apresentações, entre as quais as óperas Otello e Falstaff, de Giuseppe Verdi.
Itália: ópera As primeiras formas de ópera foram encenadas nas cortes italianas no começo do século XVII. Como a ópera tornou-se uma forma de entretenimento público, seu conteúdo e estrutura mudaram para atender à demanda de uma nova audiência. Por volta do século XVIII, um estilo operístico mais acessível tornou-se moda, centrando-se em dramas românticos, com árias fluidas e prosa apaixonada. Giuseppe Verdi, cujo trabalho espalha-se por três quartos do século XIX, é um dos mais conhecidos compositores italianos de ópera. Verdi estava compondo quando o movimento pela unidade nacional da Itália estava crescendo e muito de seu trabalho ganhou uma interpretação patriótica. Mesmo assim, sua obra também é considerada altamente pessoal e íntima. La Traviata, apresentada em 1853, é uma realista e dramática história de amor e arrependimento. Neste exemplo do primeiro ato, o herói e a heroína percebem pela primeira vez que se amam.

Pedreira de mármore de Carrara Localizada na costa ocidental da Itália, ao norte de Florença, a pedreira de Carrara produz um dos melhores mármores do mundo. O mármore de Carrara foi usado para criar muitas das mais belas esculturas e estruturas já feitas. O escultor e pintor renascentista Michelangelo gostava tanto do mármore de Carrara, que passava meses na pedreira em busca das melhores peças. Um dos trabalhos mais conhecidos do artista, David, foi esculpido em um único bloco de mármore de Carrara, de 1501 a 1504.

Gruta Azul em Ilha de Capri A água de um azul profundo cerca esta pequena e montanhosa ilha calcária localizada no Golfo de Nápoles, famosa por suas fascinantes e grutas e cavernas marinhas. A gruta azul, ou Grotta Azzurra, é a mais conhecida delas. A refração da luz cria um efeito espetacular no interior da caverna, com gradações de azul sempre cambiantes e uma radiação que parece vir de baixo da superfície da água. Quando o mar está calmo, os barcos podem entrar na gruta, que é grande o suficiente para caber um pequeno número de barcos. É possível chegar a Ilha de Capri e às suas duas pequenas cidades por navio ou hidrofólio, partindo de Nápoles.

Templo dórico em Segesta Este templo dórico, que data de aproximadamente 420 a.C., é a peça central das ruínas da antiga cidade de Segesta, no noroeste da Sicília. Embora nunca tenha sido terminado, o templo é uma das estruturas desse tipo, na Sicília, mais bem preservadas. Fundada pelo nativo Elymi e mais tarde absorvida pelos colonos gregos, Segesta disputou com a cidade rival de Selinunte, situada a aproximadamente 40 km (cerca de 25 mi) ao sul, o domínio político, nos séculos V e VI a.C. O local foi abandonado na Idade Média. G.

Arena romana em Verona A arquitetura e a arte de Verona receberam influências de diversas culturas de todas as épocas. Parte da arena romana à direita remonta ao século I e ainda hoje é usada para apresentações de ópera durante o verão. A pequena estátua medieval e o belo prédio ocre à esquerda ilustram a diversidade de estruturas nesta original cidade do norte da Itália, estrategicamente localizada na passagem das grandes rotas comerciais. Os conquistadores estrangeiros e os mercadores contribuíram para a eclética mistura de estilos arquitetônicos que nela se observam.

Dados geográficos
Nome oficial República Italiana
Capital Roma
Área 301.323 km² 116.341 mi²

Unidades políticas
(população - 1996 estimativa)
Abruzzi 1.270.591
Basilicata 609.238
Calabria 2.075.842
Campania 5.762.518
Emilia-Romagna 3.924.456
Friuli-Venezia Giulia 1.188.897
Lazio 5.202.098
Liguria 1.658.513
Lombardia 8.924.870
Marche 1.443.172
Molise 331.446
Piemonte 4.288.866
Puglia 4.082.953
Sardenha 1.660.701
Sicília 5.094.735
Toscana 3.523.238
Trentino-Alto Adige 913.169
Umbria 825.910
Valle d’Aosta 118.723
Veneto 4.433.060
Roma 2.651.503
Milão 1.301.152
Nápoles 1.046.797
Turim 917.060
Palermo 689.193
Gênova 650.113
Bolonha 384.015
Florença 379.681
Catania 341.909
Bari 334.004
Veneza 294.547
Messina 262.228
Verona 254.981
Trieste 220.257
Pádua 212.189
Taranto 200.527
Brescia 190.089
Mestre 181.900
Reggio Calabria 180.371
Cagliari 172.028

Povo
População 56.782.748 (1998 estimativa)
Taxa de crescimento populacional -0,08% (1998)
Densidade demográfica 188 habitantes por km²
488 habitantes por mi²
Percentual de população urbana 67% (1997)
Percentual de população rural 33% (1997)
Expectativa de vida Total 78,4 anos (1998)
Mulheres 81,7 anos (1998) Homens 75,3 anos (1998)
Taxa de mortalidade infantil 6 mortes por 1.000 nascimentos com vida (1998)
Índice de alfabetização Total 98,1%
(1995) Mulheres 97,6% (1995) Homens 98,6% (1995)
Grupos étnicos Italianos
(incluindo pequenas comunidades de origem alemã, francesa e eslovena no norte, e de origem albanesa e grega no sul), sicilianos, sardos
Idiomas Italiano (oficial), Alemão, Francês, Esloveno, Latino e dialetos regionais italianos
Religiões Católica Romana 98% Outras 2%
Forma de Governo República
Independência 17 de março de 1861 (proclamado o Reino da Itália) Constituição 1° de janeiro de 1948 Direito de voto Universal para os maiores de 18 anos (exceto nas eleições para o senado, quando a idade mínima é de 25 anos)
A agricultura: Cultivos, produção de uvas
Produto Interno Bruto (PIB) (US$) 1.145.560 milhões de dólares americanos (1997) PIB per capita (US$) 19.910 (1997) PIB por setor econômico PIB, parcela da agricultura 2,8% (1996) PIB, parcela da indústria 30,8% (1996) PIB, parcela dos serviços 66,4% (1996) Orçamento nacional (US$) Receita 517.717 milhões de dólares americanos (1996) Gasto Público 601.124 milhões de dólares americanos (1996)
Unidade monetária* 1 lira italiana (Lit) equivale a 100 cêntimo (o cêntimo é apenas uma divisão nominal) *A taxa de câmbio é vinculada ao euro; a moeda nacional existente será substituída pelo euro em 2002
Exportações Metais, têxteis e vestuário, maquinaria, motor para veículos, equipamento de transporte, produtos químicos Importações Maquinaria industrial, produtos químicos, equipamento de transporte, petróleo, metais, gêneros alimentícios, produtos agrícolas
Principais parceiros comerciais (exportações) Países da União Européia (UE), Estados Unidos, Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP)
Principais parceiros comerciais (importações) Países da União Européia (UE), Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Estados Unidos Indústrias Maquinaria, ferro e aço, produtos químicos, alimentos processados, têxteis, motor de veículos, vestuário, calçados, cerâmicas Agropecuária Auto-suficiente tanto em produtos agrícolas como em carne, laticínios e cereais; principais culturas: frutas, hortaliças, uvas, batata, beterraba, feijão de soja, grãos, oliveiras Recursos naturais Mercúrio, potassa, mármore, enxofre, reservas de gás natural e petróleo, pescado, carvão



Aspectos naturais
Localização
Onde a Itália encontra o mar Região Europa Meridional Limites A Itália faz fronteira com a Suíça e a Áustria ao norte, com a Eslovênia e o Mar Adriático a leste, com o Mar Jônico e o Mar Mediterrâneo ao sul, com o Mar Tirreno, Mar da Ligúria e Mar Mediterrâneo a oeste, e a noroeste com a França. Área 301.323 km² (116.341 mi²) Tamanho comparativo Ligeiramente menor que a Polônia

Topografia
Mais da metade da Itália é constituída pela península Italiana, que possui a forma de uma bota. Esta se estende na direção sudeste do continente até o Mar Mediterrâneo. Ao longo da fronteira setentrional, os Alpes se prolongam em um amplo arco de Ventimiglia, no oeste, até Gorizia, no leste, e alcança altitudes superiores aos 4.400 metros (mais de 14.436 pés). Os altos picos criam uma fronteira natural com a França, Suíça, Áustria e Eslovênia. Entre os Alpes e os Apeninos, que formam a coluna vertebral da península italiana, encontra-se o Vale do Pó. Os Apeninos formam a bacia hidrográfica da península italiana. Somente um terço da Itália é formada por planícies, sendo a mais extensa a Planície Lombarda no norte dos Apeninos. A costa da Itália, ao norte, ao longo do Mar Adriático, é baixa e arenosa, margeada por águas pouco profundas, exceto em Veneza, apresentando problemas de acessibilidade para embarcações transatlânticas. No sul de Rimini, a costa oriental é contornada pelos contrafortes dos Apeninos. A costa ocidental da Itália é limitada por baías, golfos e outros recortes do litoral que proporcionam uma série de ancoradouros naturais. No noroeste se encontra o Golfo de Gênova, o porto da importante cidade comercial de Gênova. Nápoles, outro porto importante na costa oeste, está localizado no belo Golfo de Nápoles, dominado pelo vulcão Vesúvio. Ao sul, encontra-se o Golfo de Salerno e o porto da cidade de Salerno. O extremo sudeste da península é profundamente recortado pelo Golfo de Taranto e divide o chamado salto da Itália (antiga Calábria) da biqueira da bota (moderna Calabria). A cordilheira dos Apeninos continua sob o Estreito de Messina e atravessa a ilha da Sicília, onde se encontra o vulcão Etna. No noroeste do Estreito de Messina, na Ilha Stromboli, uma das Ilhas Lipari, se encontra outro vulcão ativo.

Principais rios e lagos
A Itália possui muitos rios, dos quais o Pó e o Adige são os mais importantes. O Pó corre em direção leste, aproximadamente 652 km (cerca de 405 mi), antes de desembocar no Mar Adriático. O Pó é navegável na maior parte do seu curso e com os seus afluentes integra uma rede de aproximadamente 965 km (cerca de 600 milhas) de vias navegáveis. O pequeno Adige entra na Itália vindo da província austríaca de Tirol, corre na direção leste e também desemboca no Mar Adriático. Os leitos desses rios estão se elevando lentamente por um processo de acúmulo de depósitos aluviais procedentes das montanhas. Os rios da península italiana têm pouca profundidade; frequentemente secos durante o verão, sua relevância para a navegação e para a indústria é mínima. Entre os principais rios encontrados na península, encontram-se o Arno e o Tibre. Desde sua nascente nos Apeninos, o Arno corre em direção oeste por aproximadamente 240 km (cerca de 150 mi), cruzando um vale intensamente cultivado e as cidades de Florença e Pisa. O rio Tibre nasce próximo à nascente do rio Arno e atravessa a cidade de Roma. A Itália tem numerosos e belos lagos, muitos dos quais margeados por montanhas e balneários. Os principais lagos do norte da Itália são Lago de Garda, Lago Maggiore, Lago de Como e Lago de Lugano. Os lagos na região peninsular, que são consideravelmente pequenos, incluem o Trasimeno, Lago di Bolsena e Lago di Bracciano.

Clima
Estações: mudanças no clima da Terra Tempo e clima Tipos de mapas Clima O clima da Itália oscila entre o frio nas altas elevações dos Alpes e dos Apeninos ao semitropical ao longo da costa do Mar da Ligúria e na costa ocidental da baixa península. A temperatura média anual do país, entretanto, oscila entre os 11° e 19°C (cerca de 52° a 66°F). Como resultado da configuração dos Apeninos, as condições climáticas na península variam entre as regiões e são suavizadas pelos ventos que sopram dos mares. Nas regiões das terras baixas e nas encostas mais baixas dos Apeninos, entre Florença e Roma, os invernos são moderados e ensolarados; as temperaturas extremas são modificadas pelas frescas brisas do Mediterrâneo. As temperaturas na parte oriental da península, em áreas de latitudes semelhantes, são muito mais baixas, fundamentalmente em virtude do domínio dos ventos do nordeste. O clima das terras baixas peninsulares ao sul de Roma é muito semelhante ao do sul da Espanha. Em contraste com as condições semitropicais do sul da Itália e do Golfo de Gênova, o clima da Planície Lombarda é continental. Nas regiões resguardadas das brisas marinhas da cordilheira dos Apeninos predominam os verões quentes e os invernos severos, quando são registradas temperaturas tão baixas quanto -15°C (5°F). Na Itália as maiores precipitações ocorrem durante os meses de outono e inverno, quando os ventos do oeste dominam. A média anual das precipitações mais baixas, cerca de 460 mm (aproximadamente 18 polegadas), ocorrem na região de Apulian no sul e na zona meridional da Sicília. As maiores, cerca de 1.525 mm (aproximadamente 60 polegadas), ocorrem na província de Udine no nordeste.

Questões ambientais
Poluição do ar Contaminação da água doce Estatísticas Solo, percentual de área protegida da superfície total A poluição industrial e urbana é o principal problema da Itália. As emissões de dióxido de enxofre que têm sido relacionadas com danos à saúde e à conservação do patrimônio edificado têm caído desde 1970, porém não tanto quanto em outros países europeus. A expectativa é que o índice de poluição caia ainda mais após a aplicação das diretivas da União Européia (UE) e da Comissão Econômica da Europa (CEE) da Organização das Nações Unidas (ONU). Por enquanto, as emissões de óxido de nitrogênio são ainda muito altas, resultante do contínuo crescimento do setor de transporte. Os carros elétricos estão se tornando uma solução popular para o problema da qualidade do ar nos centros urbanos. Mais de 10% das florestas da Itália têm sido prejudicadas pela poluição do ar. Os níveis de poluição da água pelos fertilizantes, pesticidas e dejetos humanos são altos em alguns rios e no Mar Adriático. Níveis extremos em 1988 e 1989 causaram uma eutroficação incomum no meio ambiente marinho dessa região e o governo declarou estado de emergência. Aproximadamente apenas um quarto da energia consumida na Itália provém da importação de combustíveis fósseis. O programa de energia nuclear foi abandonado em virtude da oposição pública após o acidente de 1986 em Chernobyl, Ucrânia. Atualmente, várias opções de energia estão sendo utilizadas, incluindo o uso de metano para acionar usinas térmicas, cogeração e células combustível. A conservação da natureza tem sido praticada na Itália desde a era Romana. Atualmente, existem cinco parques nacionais, cada um administrado de forma independente. Além desses, há várias outras pequenas áreas protegidas. A falta de um sistema nacional de áreas protegidas com uma administração centralizada tem impedido os esforços para criar novas reservas e legalmente proteger as já existentes. As áreas protegidas cobrem aproximadamente 7,3% (1997) do país, embora o grau e o tipo de proteção varie. A Itália, como várias outras nações européias, tem como meta atual a proteção de 10% de suas terras. Já foram declaradas dezoito reservas, sendo que três foram designadas como reservas da biosfera sob os auspícios do programa "O homem e a biosfera" da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO). Em 1988, o governo terminou o levantamento de todas as florestas existentes no país. O governo incentiva a preservação de florestas e o plantiode árvores. Cerca de 22% (1995) de sua superfície é coberta de florestas. Desse total, 42% são ocupadas por áreas florestais para fins comercias e apenas um quarto é composto de florestas maduras. Um significativo percentual das florestas se encontra sob administração privada. Os biomas florestais aumentaram nos últimos anos devido à diminuição da intervenção humana no hábitat das montanhas. No início da década de 1980, a Itália começou a criar leis e diretrizes extremamente abrangentes com a finalidade de proteger o mar e a costa do país, embora a aplicação e ocumprimento das mesmas tenham sido irregulares. A Itália ratificou numerosos acordos ambientais internacionais, incluindo a Convenção do Patrimônio da Humanidade e outros concernentes à poluição atmosférica, protocolo ambiental da antártida, tratado da antártida, biodiversidade, alterações climáticas, espécies ameaçadas, impacto ambiental, resíduos perigosos, legislação marítima, lixo marítimo, fim dos testes nucleares, proteção da camada de ozônio, poluição pelos navios, utilização de madeiras tropicais, proteção dos pântanos e caça às baleias. Regionalmente, a Itália é integrante do European Wild Birds Directive e do Conselho da Europa (CE), tendo sido demarcadas 37 reservas biogenéticas. Dez áreas marinhas, especialmente protegidas, existem graças ao Plano de Ação para o Mediterrâneo. Vários parques nas fronteiras com a França e a Suíça têm sido estabelecidos.

Fontes de informações:
(www.census.gov), (www.unesco.org), (www.fao.org) , (www.freedomhouse.org), (www.worldbank.org) e Microsoft Corporation

INFORMAÇÕES DE ITÁLIA VER TAMBÉM :

CESENA : www.uniaonet.com/euitacesena.htm


Vaticano : www.uniaonet.com/euitavaticano.htm


VICENZA : www.uniaonet.com/euitavicenza.htm

 

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