19/09/2006 Prezados irmãos 
Encontrei a páginawww.vatican.va que é do Vaticano.
Reparem no que eles dizem no dia 12 de Setembro, no fim desse artigo.
Será credível que o Papa tenha apresentado nessa prestigiada Universidade alemã um texto provisório, que terá de ser revisto?!!
Esse é um documento histórico, que embora não esteja em português, merece ser gravado, pois certamente que daqui a alguns dias, será substituído por outro.
Eu enviei uma mensagem ás páginas das nossas TVs  na internet (Em Portugal), perguntando onde poderia encontrar o texto completo dessa mensagem do Papa, pois sem isso, os comentários que eles apresentam não fazem sentido.
Seria interessante, outros irmãos fazerem idêntica pergunta, não só às TVs, mas aos vários jornais, também no Brasil, para alertarem para o problema.
Podem passar esta mensagem para outras pessoas.
Estamos a ser tratados como ingénuos a quem "ensinam" o que devemos pensar e dizer, estando a encobrir o mais importante.
Como certamente vão reparar nessas notícias em alemão, inglês e italiano, não podemos publicar esse documento devido aos direitos de autor serem deles. É uma espécie de censura burocrática.
Um abraço do
Camilo

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Bento XVI    - Os Deonianos publicaram a tradução que procurávamos.  Podem ver em
http://www.portalscjbrasil.blogspot.com/  Camilo-22/09/2006
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http://www.estudos-biblicos.com
Decidi abordar na minha página, a " Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas", o assunto da divergência de opinião entre o actual Papa Bento XVI e o mundo islâmico.
Para já, tenho uma breve introdução ao assunto " Papa Bento XVI e o Islão (CC)", http://www.estudos-biblicos.com/ratzinger-islao.html através do qual poderá ter acesso aos seguintes artigos:
"Fé, Razão e a Universidade ", texto completo do discurso do Papa que tantos comentam sem nunca o terem lido.
"Deve o papa pedir perdão? (MC) " de autoria do Pastor Manuel Pedro Cardoso.
"Mau exemplo do Papa " Transcrição dum artigo da página de Frei Leonardo Boff.
Saudações fraternais do Camilo / Marinha Grande – Portugal

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www.arautosdelrei.org _ A natureza da tolerância no Islão
 
Os actos de violência que os muçulmanos têm cometido na Europa e nos
Estados Unidos, são geralmente atribuídos a uma minoria "fundamentalista",
mas na verdade todo o Islão se fundamenta em princípios de intolerância e
beligerância, especialmente contra o mundo Cristão ocidental. Conheça
alguns pormenores bem esclarecedores...
 
Roberto de Mattei
 

Nas terras conquistadas pelo Islão, a opção deixada aos vencidos é a
conversão ou a morte. Para os adeptos da religião dos "Livros Santos",
cristãos e hebreus, mas também sabeítas e zoroastristas, definidos como
"gente do Livro" (ahl el-Kitab) ou "gente do Pacto" (ahl el-dhimma), está
previsto um estatuto privilegiado desde que aceitem submeter-se ao Islão.
Tal estatuto jurídico de inferioridade, chamado dhimma, é simbolizado pelo
pagamento de uma taxa pessoal que indica o reconhecimento público da
subordinação ao Islão.
 
O pacto de Omar, primeiro sucessor do profeta, introduziu o distintivo para
os protegidos: castanho para os madeístas, azul para os cristãos, amarelo
para os hebreus e, confinando os dhimmos em bairros especiais, antecipa
assim o aparecimento da prática dos guetos.
 
Os dhimmos, desde que aceitem submeter-se ao Islão, são integrados na
comunidade islâmica, mas na condição de uma pesada sujeição jurídica. São
excluídos dos cargos públicos e obrigados a cumprir os imperativos sociais
da charia; o proselitismo religioso é punido com a pena de morte, mas os
dhimmos devem aceitar o proselitismo dos muçulmanos, mesmo nas suas igrejas
ou sinagogas. Por outro lado, os dhimmos não podem construir edifícios mais
altos do que os dos muçulmanos, devem proceder aos funerais dos seus mortos
em segredo, sem prantos nem lamentos; é-lhes vedado tocar sinos, expor
qualquer objecto de culto e proclamar, diante de um muçulmano, as crenças
cristãs. Um muçulmano pode casar-se com uma mulher dhimma, mas um dhimmo
não pode casar-se com uma muçulmana; a criança nascida de um casamento
misto é sempre muçulmana. A sanção que pune os muçulmanos culpados de
delitos é atenuada se a vítima for um dhimmo. Os não-muçulmanos nunca podem
ser testemunhas contra muçulmanos, sendo o seu juramento inaceitável. Tal
rejeição funda-se, segundo os hadith, sobre a natureza perversa e mentirosa
dos "infiéis" que insistem deliberadamente em negar a superioridade do
Islão. Pela mesma razão, um muçulmano, mesmo que seja culpado, não pode ser
condenado à morte, se for acusado por um infiel. Pelo contrário, aconteceu
diversas vezes que houve dhimmos condenados à morte no lugar de muçulmanos
culpados.
 
A rejeição das testemunhas dhimmas é particularmente grave quando elas,
caso não raro, são acusadas de ter "blasfemado" contra Maomé, delito punido
com a pena de morte. Os dhimmos, incapacitados de refutar em juízo as
acusações dos muçulmanos, encontram-se, muitas vezes constrangidos a
aceitar o Islão, para conseguirem salvar a vida.
 
O pagamento do tributo a que estão sujeitos os dhimmos, chamado kharadj, é
justificado pelo princípio segundo o qual a terra subtraída pelo Islão aos
"infiéis" é considerada como pertencente, por direito, à comunidade
muçulmana. Por força deste princípio, qualquer proprietário é reduzido à
condição de um tributário que detém a sua terra na qualidade de mero
usufrutuário por concessão da umma. A taxa vem carregada de um simbolismo
sagrado e bélico: é o direito inalienável atribuído por Alá aos vencedores
sobre o solo inimigo. Além da kharadj, os dhimmos são obrigados a pagar
outro imposto, a djizya, que lhes é imposta no decurso de uma cerimónia
humilhante: enquanto paga, o dhimmo é golpeado na cabeça ou na nuca.
 
É esta a natureza da tolerância no Islão.
 

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Fonte: Roberto de Mattei, "Guerra Justa, Guerra Santa - Ensaio sobre as
Cruzadas, a Jihad islâmica e a tolerância moderna ", Livraria Civilização
Editora, Porto, 2002, Capítulo II, págs. 65-68. Transcrição autorizada pelo
Autor.
Roberto de Mattei é Professor Catedrático de História Moderna na
Universidade de Cassino, Itália. www.arautosdelrei.org

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www.melodia.com.br Mais tensão - Discurso de Papa cria polêmica no Irã (Via_Bimasa)
 
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Papa e a cidade de Roma sob ameaças
 
Terça, 19 de setembro de 2006, 21h26
 
As ameaças chegaram via web. O papa Ratzinger é descrito como cúmplice do "exército de cruzados" dirigidos por Bush. Fala-se em "Guerra Santa para conquistar Roma".
 
Elas vêm do chamado Conselho dos Mujahidin, uma sigla terrorista do Iraque e ligada à rede da Al Qaeda.
 
Consta no texto: "Depois que o portador da bandeira cruzada - o bobalhão Bush - anunciou a nova campanha dos cruzados contra o Afeganistão e o Iraque, eis que surge o servo da cruz, um papa do Vaticano que, como Bush, ataca o Islã e ofende o profeta, isso no seu discurso sobre a Jihad".
 
Paralelamente, a União Européia (UE) criticou as reações excessivas ao discurso do papa Bento XVI. No comunicado da UE consta que as reações são "desproporcionais e inaceitáveis".
 
O texto da coligada iraquiana da Al Qaeda termina com ameaças contra o Ocidente, "da qual Roma é a capital simbólica" : "Os muçulmanos conquistarão Roma como prometeu o enviado de Alá e assim como já conquistamos Constantinopla no passado.
 
 
 
Walter Fanganiello Maierovitch é colunista da revista Carta Capital e presidente do Instituto Giovanni Falcone (www.ibgf.org.br).
 
 
 
Terra Magazine
 
Leia esta notícia no original em: http://terramagazine.terra.com.br (via_Cidoca)

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O mau exemplo do Papa
 
Leonardo Boff *
 
A atitude do Papa Bento XVI está provocando justificadas iras entre as comunidades islâmicas por causa da infeliz citação de um imperador bizantino do século XIV segundo o qual "Maomé defendia coisas más e desumanas, como a sua ordem de difundir a fé pela espada". Mas também causou escândalo e vergonha para os cristãos. A citação é totalmente inoportuna. Sabe muito bem o Papa do enfrentamento ora existente entre o Islão e o Ocidente que faz guerra ao Afeganistão e ao Iraque e que abertamente apoia a causa israelita contra os palestinianos, de maioria islâmica. Neste contexto, a citação alinha o Papa às estratégias bélicas do Ocidente. Como não se irritar contra esta atitude? A nós cristãos a atitude do Papa deixa-nos perplexos porque é da essência da fé cristã perdoar e rezar como o pobrezinho de Assis: "onde há ofensa que eu leve o perdão". Não querendo perdoar, o Papa legitima todos aqueles que não querem pedir perdão nem na vida cotidiana, nem aos negros que escravizamos por séculos, nem aos sobreviventes dos indígenas que dizimamos. Se o Papa não faz oficialmente um acto de desculpa, dá-nos um mau exemplo. Não cumpre o mandato do Senhor de "confirmar os irmãos e as irmãs na fé".
 
Mas este seu gesto não é isolado. Como Cardeal, opôs-se à entrada da Turquia na Comunidade Europeia pelo simples facto de ela ser maioritariamente muçulmana. Há pouco tempo suprimiu no Vaticano a instância que promovia o diálogo Cristianismo-Islamismo. No documento Dominus Jesus, de sua autoria, de 15 de Setembro de 2000, um dos textos mais fundamentalistas dos últimos séculos, afirma que "a única religião verdadeira é a Romana Católica’ e que "os seguidores de outras religiões objectivamente se encontram, com referência à salvação, numa situação gravemente deficitária". Não faz sentido encontros com outras religiões porque "é contrário à fé católica considerar a Igreja como uma via de salvação ao lado de outras". Neste transfundo, não causa estranheza o seu discurso na Universidade de Ratisbona. Mesmo assim, não seria mais digno ao Papa pedir claramente perdão pelas incompreensões que provocou mesmo involuntariamente? Por que não o faz?
 
Para entendê-lo, é preciso compreender a ideologia infalibilista que vigora no Vaticano e em geral na Igreja. Segundo ela, o Papa não pode errar, embora o dogma da infalibilidade seja muito restrito. Afirma que o Papa é somente infalível em situações bem delimitadas, gozando então, pessoalmente, daquela infalibilidade que é de toda a Igreja. Mas a ideologia infalibilista atribui, de forma ilegítima, infalibilidade a todas palavras do Papa. Se ele pedir perdão, confessa que errou o que não é permitido pelo infalibilismo.
 
Funciona na cabeça do Papa Bento XVI o despotismo papal formulado ainda em 1302 por Bonifácio VIII que declarava: "para cada criatura humana é absolutamente necessário para sua salvação estar submetida ao Papa em Roma". Isso não foi abolido sequer pelo Concílio Vaticano II em 1964. Foi introduzida, nos textos, uma "Nota explicativa prévia" onde se reafirma que o Papa pode sempre agir "segundo o seu parecer pessoal" como nomear bispos, estabelecer normas e estabelecer políticas eclesiásticas. Em outras palavras: Um Papa pode autonomamente decidir tudo. Um bilião de católicos juntos não pode decidir nada. Esse absolutismo faz-nos entender as razões do Papa em não pedir perdão.
 

* Teólogo brasileiro
19.09.2006   (Via_Orlando)


www.caiofabio.com  : A IGREJA CATÓLICA E BENTO XVI - surpresa para quem?
 
Meu velho pai nunca se enganou.
 
 
 
1967:
 
 
 
Contra a opinião do pastor dele, a quem amava e respeitava, ele disse ao reverendo e eu ouvi que alguns líderes cristãos na década de 60 não eram sinceros. Em 1974 repetiu a mim que ficasse distante deles, pois eles começavam a me "convidar"...
 
 
 
1980/90:
 
 
 
Ora, nos anos 80 e 90 tive que conviver com todos eles; e, infelizmente papai estava certo acerca de todos. Todos muito conhecidos. À época todos muito respeitados. Mas ele dizia: "É só imagem, filho. Por dentro é outra coisa. Espere e você verá!".
 
 
 
Eu vi.
 
 
 
1978:
 
 
 
O mesmo me disse sobre a Igreja Católica. Dizia: "Nunca se converterá. Há muitos católicos de Deus, mas a "Igreja" não tem cura. E quem insiste em Ecumenismo com a Igreja Católica, ou é tolo ou tem outros interesses; pois, meu filho, Ecumenismo Católico é: Vocês nos reconhecem, nós aceitamos vocês em coisas que nos interessam, mas nós somos nós e vocês são vocês. Ou quem acredita que essa estrutura de quase dois anos haverá de mudar? Só ingênuos ou interesseiros!".
 
 
 
Confesso que depois que li algumas das Encíclicas do Vaticano produzidas ao tempo do Papa João XXIII, julguei papai muito radical. Depois, apesar de muito crítico quanto ao método (marxista), quanto à ênfase (política) e quanto à espiritualidade (quase apenas horizontal) — vi coisas boas em muitos aspectos da Teologia da Libertação. Mas ele, papai, disse: "Bobagem, meu filho. Se é preciso dizer que é "teologia" e da "libertação", já não é Evangelho; pois o Evangelho não se compartimenta. Se é Evangelho é Evangelho e nada mais".
 
 
 
E eu poderia dar dezenas de nomes e ou contar muitas outras histórias acerca do discernimento deles sobra as coisas da religião; e, em todas ele esteve certo.
 
 
 
Entretanto, desde ontem, pessoas me escrevem perplexas com o que o Papa Bento XVI declarou.
 
 
 
Ora, ele não disse nada novo para meu pai, e, para mim também não; pois, nunca participei de nada "Classicamente Ecumênico" com a Igreja Católica, visto que desde o inicio entendi o discernimento de meu pai, e o aceitei para minha própria proteção.
 
 
 
Quando comecei a pregar em 1973, em Manaus, fiz muitos amigos entre os Católicos, entre eles o querido Frei Laurindo, hoje casado e vivendo no interior de São Paulo. Laurindo era crente, e muito sofria dentro da estrutura. Foi através dele que preguei em vários Encontros Católicos; e até na Igreja Matriz de Manaus.
 
 
 
Papai dizia: "Se convidarem você para pregar, vá e pregue. Mas se for para fazer parte do Presépio Ecumênico, não vá; pois não haverá proveito algum para o Evangelho, ao passo que sua presença lá apenas autenticará o que você não crê!".
 
 
 
Assim, preguei muito nas Igrejas Católicas, Brasil afora e até em outros países; sempre como se eu estivesse em qualquer outro lugar.
 
 
 
A questão, todavia, é que a Igreja Católica é o Império Romano na sua versão mais longeva e poderosa. Sim! Constantino conseguiu fazer de um Império Falido a Religião mais poderosa da Terra.
 
 
 
E a Igreja Católica nunca enganou ninguém quanto ao que era e ao que pretendia. Ela é Romana; e o universal (católico) é o espírito do Império; e o apostólico é a chancela histórica de autoridade original.
 
 
 
É simples e é só. O que passar disso é tentativa de auto-engano!
 
 
 
O que me intriga, no entanto, é ver os demais "cristãos" chocados com o que Bento XVI declarou.
 
 
 
Ora, o que eles esperavam? Ou mais: o que isso muda no mundo? Ou ainda: em que tal declaração afeta os "Protestantes ou Evangélicos"? Lutero ficaria perplexo com a perplexidade dos Protestantes e Evangélicos.
 
 
 
Sei que entre muitos amigos Católicos haverá alguns que me lerão e que desejarão que eu não tivesse escrito o que escrevo. No entanto, se digo o que digo dos "Protestantes e dos Evangélicos" — por que ficaria calado ante essa entidade que, historicamente, foi uma bruxa sanguinolenta, a meretriz que embebedou as nações com sua prostituição (só se choca quem não conhece a História), além de ter se tornado o maior escândalo e tropeço que em nome de Jesus já se praticou sistematicamente no mundo?
 
 
 
Não! Não há surpresas!
 
 
 
E mais: quem se surpreende é apenas porque ainda tem alma na religião; pois, quem tem o coração cheio do Evangelho, olha para isso, lamenta que o caminho do Evangelho não tenha jamais entrado na Igreja Católica, mas não se assusta; antes, diz: "Deixem os mortos sepultarem seus próprios mortos; quanto a ti, vai e prega o Reino de Deus!".
 
 
 
 
 
Nele, em Quem o povo de Deus converge na Cruz,
Caio
 
 
 
12/07/07
 
Lago Norte
 
Brasília
 
www.caiofabio.com.br (Via_Fernando)

 
www.agencia.ecclesia.pt   O Vaticano reafirma «exclusividade» católica
 
 
Documento da Congregação para a Doutrina da Fé considera que a única Igreja de Cristo é a Católica
 
 A Congregação para a Doutrina da Fé publicou hoje um novo documento, intitulado "Respostas a dúvidas sobre alguns aspectos relativos à doutrina sobre a Igreja". Na linha da declaração "Dominus Iesus" do ano 2000, assinada pelo então Cardeal Joseph Ratzinger, o texto vem combater o relativismo eclesiológico e definir a Igreja Católica como a única Igreja de Cristo.
 
O ponto fulcral das cinco respostas apresentadas - com o objectivo de refutar algumas interpretações erróneas ou redutivas da doutrina do Concílio Vaticano II - está no retomar daa questão em volta da expressão "subsistit in", presente no número 8 da Constituição Dogmática Conciliar "Lumen Gentium": a "Igreja, como sociedade constituída e organizada neste mundo, subsiste [subsistit in] na Igreja Católica".
 
A Congregação para a Doutrina da Fé sublinha que a Igreja de Cristo não difere ou se distingue da Igreja Católica, a única que possui "todos os elementos" da Igreja instituída por Jesus.
 
O debate em torno da palavra "subsiste" levou a que muitos defendessem que Jesus não queria, de facto, fundar uma Igreja e que, caso o tivesse feito, ela seria plural.
 
No novo documento pode ler-se que Cristo "constituiu sobre a terra" uma única Igreja e instituiu-a como "grupo visível e comunidade espiritual", que "desde a sua origem e no curso da história sempre existe e existirá, e na qual só permaneceram e permanecerão todos os elementos por Ele instituídos".
 

Na Constituição dogmática Lumen Gentium, "subsistência é esta perene continuidade histórica e a permanência de todos os elementos instituídos por Cristo na Igreja Católica".
 

Para Joseph Ratzinger, o "subsistit in" era sinónimo de "existe realmente". Na "Dominus Iesus", o então Cardeal defendia que o Concílio Vaticano II "quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de Cristo, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica.
 
O novo documento da Congregação para a Doutrina da Fé tem a data de 29 de Junho, festa de São Pedro e São Paulo, e é assinado pelo Cardeal William Levada e o Arcebispo Angelo Amato, respectivamente prefeito e secretário da Congregação, com ratificação e aprovação de Bento XVI.
 
O texto nega que tenham existido mudanças na doutrina católica sobre a Igreja com o Concílio, mas um desenvolvimento.
 
"O Concílio Ecuménico Vaticano II não quis modificar essa doutrina nem se deve afirmar que a tenha mudado; apenas quis desenvolvê-la, aprofundá-la e expô-la com maior fecundidade", refere o texto, na primeira resposta.
 
Por outro lado, explica-se o motivo pelo qual as Igrejas Ortodoxas são definidas como Igreja: evidencia-se, a este respeito, a presença dos sacramentos e da sucessão apostólica dos bispos orientais, apesar das divisões.
 
O título não é atribuído às outras comunidades cristãs nascidas da Reforma, dado que as mesmas não têm sucessão apostólica ou sacramento da ordem, faltando a "substância integral do mistério eucarístico". Nestas observações não se nega que existam numerosos elementos de santificação e de verdade fora da Igreja Católica.
 
"Enquanto, segundo a doutrina católica, é correcto afirmar que, nas Igrejas e nas comunidades eclesiais ainda não em plena comunhão com a Igreja católica, a Igreja de Cristo é presente e operante através dos elementos de santificação e de verdade nelas existentes, já a palavra 'subsiste' só pode ser atribuída exclusivamente à única Igreja Católica", pode ler-se.
 
O documento indica ainda que "a plenitude da catolicidade própria da Igreja, governada pelo Sucessor de Pedro e pelos Bispos em comunhão com ele, encontra na divisão dos cristãos um obstáculo à sua realização plena na história". (Sem comentários! _ Orlando)
Prezados irmãos Certamente que já têm lido nos jornais, vários comentários à polémica e arrogante afirmação do actual Papa Bento XVI que considera a sua Igreja como a única Verdadeira Igreja de Cristo. Mas será que já leu o documento original? Tenho alguma informação sobre o assunto na minha página da internet, a Estudos bíblicos sem fronteiras teológicas, pelo que o convido a entrar na secção Estudos fundamentais http://www.estudos-biblicos.com/fundamentais.htmlonde, quase no fim dessa listra, no capítulo "Qual a verdadeira Igreja de Cristo?", tem alguma informação sobre o assunto. Poderá enviar o seu comentário para eventual publicação, desde que esteja em português correcto e venha acompanhado da sua identificação (nome, data e local de nascimento, morada, profissão, igreja ou religião, preparação cultural e teológica, cargo eclesiástico que desempenha) e outras informações que nos queira enviar, caso não seja já colaborador da nossa página. Estas informações em princípio não serão publicadas, pois destinam-se somente a seleccionar os comentários que nos enviarem. Fraternalmente : Camilo 10/07/07
15/07/2007
 
Em segredo, Lula continua a negociar acordo com papa
 
KENNEDY ALENCAR
Colunista da Folha Online
 
O Brasil e o Vaticano continuam a negociar um acordo diplomático que versa principalmente sobre assuntos de interesse econômico e administrativo da Igreja Católica no Brasil. Nos dois textos elaborados até agora, a proposta do Vaticano e uma contraproposta do Brasil, não há menção ao aborto.
 
No atual estágio das negociações, que são confidenciais, a Santa Sé analisa a contraproposta brasileira. Ela é resposta ao texto enviado ao Brasil antes da visita do papa Bento 16, em maio passado.
 
No documento original do Vaticano, houve pedido para o fim de eventual vínculo empregatício da igreja com padres e com os fiéis que prestam trabalho voluntário. Há muitos casos de padres que, após anos de sacerdócio, buscam na Justiça do Trabalho eventual indenização. O mesmo ocorreria com fiéis que, segundo o Vaticano, prestam trabalho voluntário e, por algum desentendimento ou dificuldade econômica, processam a igreja.
 
Na sua proposta, a Santa Sé reivindicou: "Não se reconhece vínculo empregatício entre os ministros ordenados ou fiéis consagrados mediante votos e as dioceses ou institutos religiosos equiparados a que pertençam, quais quer sejam as tarefas e funções que, neles, desempenhem".
 
A igreja pediu a mesma regra para os fiéis com um adendo: assinar "espontaneamente" um "contrato regular de voluntariado" no qual renunciariam "a qualquer direito por serviço às instituições eclesiásticas".
 
Na contraproposta, o Brasil disse que o vínculo dos padres e fiéis é de "caráter religioso, observado o disposto na legislação trabalhista brasileira". Em outras palavras, não será possível atender ao pedido da igreja.
 
Como as negociações secretas ainda continuam, o Vaticano poderia insistir nesse ponto. Em tese, Lula poderia atendê-lo, mas precisaria modificar a legislação brasileira. Ou seja: uma batalha dura no Congresso que ele não pretende travar
 
O governo considerou que esse e outros pedidos do Vaticano contrariavam o princípio da separação entre estado e igreja. Também calculou o risco político de dar privilégios aos católicos e desagradar a outras religiões. Abriria um precedente que poderia gerar uma enxurrada de pedidos de outras religiões.
 
No encontro que teve com o papa Bento 16, em maio passado, Lula disse que não poderia atender ao texto original do Vaticano, mas prometeu negociar outro até o final de seu mandato, em 2010. É o que ele tem feito. Se houver acerto em breve, Lula poderia visitar o papa nos próximos meses e assinar o acordo.
 
Além do fim de eventual vínculo empregatício, o Itamaraty e diversos outros ministérios recomendaram rejeição aos seguintes pleitos católicos: regras específicas para doações serem abatidas do Imposto de Renda, livre acesso de missionários a áreas indígenas e ensino religioso católico facultativo nas escolas públicas.
 
Acabaram aceitos pontos que não causam polêmica, como o reconhecimento da personalidade jurídica da Igreja Católica. Foi contemplada na contra proposta brasileira a garantia de direitos, imunidades, isenções e benefícios previstos na lei brasileira, direito que qualquer pessoa jurídica teria. Ou seja, não avança além do que já existe.
 
Haverá ainda empenho do poder público para que o planejamento urbano preveja espaços para fins religiosos e também cooperação para preservação do "patrimônio histórico, artístico e cultural" da igreja.
 
Reivindicações atendidas parcialmente: estudar regras para anular casamentos religiosos, dar visto a estrangeiros em missão pastoral e reconhecer "títulos e qualificações acadêmicas de estudo universitário" do Brasil e do Vaticano.
 
A proposta do Vaticano tinha 24 artigos. O Brasil a reduziu a 21. O acordo institucionaliza juridicamente as relações Brasil-Santa Sé. Atualmente não existe tal acordo. O Vaticano, estado reconhecido pela Organização das Nações Unidas, tem tratados semelhantes com cerca de 70 países, como Venezuela e Israel.
 
Lula, que se disse surpreendido positivamente quando encontrou o papa em maio, deseja fazer uma concessão política moderada a Bento 16.
 
Os textos em negociação entre Brasil e Vaticano fazem ressalvas a dois diplomas legais que já existem na relação entre ambos. O decreto 119-A, de 7 de janeiro de 1890, no qual a república consagrou o princípio de liberdade religiosa, a não-interferência do Estado nesse assunto e o reconhecimento da personalidade jurídica de todas as igrejas e confissões. Esse decreto tem apenas 7 artigos e foi editado dois meses após a proclamação da República.
 
Outro acordo pontual é um de assistência religiosa às Forças Armadas, firmado pela Santa Sé e o Brasil em 1989.

Informações anteriores ver : www.uniaonet.com/euitavaticano02.htm

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