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16/11/2017


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Robson Oliveira  _ nossa Conta: BRADESCO _ AG. 2212 / 8 - C/C: 3404 / 5



03/03/2012 _ Queridos amigos e irmaos, Anexo a capa do Livro
Foram sete anos de muito trabalho, desgaste, viagens, despesa financeira e centenas de pessoas envolvidas.
Este novo livro: “Lirios na Terra do Fogo”, onde escrevemos acerca das vitorias e muita luta para levar o evangelho no mais interior do India, num local onde a Igreja nao estava presente, de dificil acesso, poucos estrangeiros e de extremos climatico.
Foram 4 veroes de ate 52 graus e onde no inverno a sensacao termica eh 2 a 5 graus negativos. “Lirios da Terra do Fogo”, eh uma nova historia da terra de Bihar (Norte da India).
Sao 250 paginas, 252 fotos coloridas e escolhidas entre mais de 10 mil; fotos e historia que provavelmente impactara o mundo ocidental e onde a Igreja esta presente nos centros evangelizados do Brasil e do mundo.
Como sempre, o lucro provindo deste livro sera para investirmos na obra de missoes.
O livro sera enviado da India no valor de 30 reais, com despesa de correio incluso.
Mas, nao nos sera possivel enviarmos apenas um, no minimo dois.
Caso tenha interesse, favor enviar endereco completo; abaixo esta a conta para deposito.
Robson Oliveira
BRADESCO Agencia 2212 digito 8 Conta corrente: 3404 digito 5

ver também : www.uniaonet.com/anodaipos.htm


Entraremos na Terra ou Apenas a Observaremos?
 Aos meus queridos irmãos em Cristo:
                    A revista "Portas Abertas" de Junho/2006, publicou esta matéria na página 05:

 
"A Índia é um país enorme, onde vivem mais de um bilhão de pessoas. Muitas páginas seriam necessárias para escrever as múltiplas realidades em que vivem os cristãos no país e as várias necessidades que enfrentam.
 
                    Essa multiplicidade engloba milhares de pequenas tribos, centros urbanos gigantes, diversas línguas e culturas. O hinduísmo é praticado de maneira moderado em alguns Estados, e mais radical em outros. Há lugares com grande porcentagem de muçulmanos (principalmente Norte e Nordeste)...
 
                    A perseguição aos cristãos vem crescendo ano após ano e, a tendência é crescer ainda mais, à  medida em que o evangelho avança para as áreas mais difíceis.
 
                    O Estado de Bihar já é conhecido como o “túmulo dos cristãos", pelo numero de mártires que morreram lá. A perseguição só diminuiu, devido os pastores terem desistido de trabalhar na região”.
 
                    Realmente, não é possível avaliarmos neste tempo presente a luta que nossos irmãos ali passaram e tem passado para manter a chama do evangelho acessa. Apenas nos Estados de Orissa e Bihar há uma população em torno de 160 milhões de almas, quase a população do Brasil. Veja, tantos milhões controlado por pouquíssimos homens, os quais são controlados por forças religiosas e políticas.
 
                    Bem ao lado destes Estados, apenas 20 dias atráz (11/09/2006), no Estado de Madhya Pradesh, foi aprovada uma lei, já em vigor, e sancionada pelo governo federal de New Delhi, a conversão de um Hindu ao cristianismo, agora é crime, com punição de R$ 5.000 (cinco mil rupias, que equivale a U$110, cento e dez dólares) e sujeito a prisão por tempo designado pelo juiz local.
 
                    Esta multa é extremamente pesada para um indiano que vive praticamente de sua cultura de arroz e alguns legumes. Vamos deixar toda esta multidão em trevas pelo capricho de alguns poucos que os querem dominar? Vamos nos manter longe deles e por causa disto eles longe de Deus? Será que, os portais do inferno continuarão fechados massacrando tantos milhões? Não temos as chaves e toda autoridade dele para abrir estes portões?
 
                    O Senhor, teu Deus, passará diante de ti, ele destruirá estas nações de diante de ti... O Senhor lhes fará como fez a Seom e a Ogue, reis dos amorreus, os quais destruiu bem como a sua terra... “sede fortes e corajosos, não temais e nem vos atemorizes diante deles, porque o senhor vosso Deus é quem vai convosco, não vos deixará nem vos desamparará. Deut. 31:1-8.
 
                     “Suspirou Davi e disse: quem me dera beber agua do poço que esta junto a porta de Belém? Então aqueles três valentes romperam pelo acampamentos dos filisteus e tiraram agua do poço junto a porta de Belém, e tomaram-na, e a levaram a Davi; ele não a quis beber, porem a derramou como libação ao Senhor”. II Sam. 23:15-16.
 
                    Davi encontrou entre seus valentes aqueles que arriscaram suas vidas; romperam contra toda muralha e imposição do inimigo e trouxe daquelas aguas a Davi; quem dará a beber destas aguas a Jesus? Davi teve seus heróis, onde estão os heróis de Jesus?
 
                    Estava dando uma palestra de concientização missionária, em uma igreja de Fortaleza, quando na tarde do dia seguinte uma moça pediu-me para encontra-la no escritório do seu pastor. Ao vê-la pude notar sua aparência tensa. Seu pastor foi logo dizendo-me:
 
- Ouça o que ela tem a dizer":
 
- “Fui muito tocada ontem a noite e chorei no momento do culto e na minha casa. A noite tive um sonho que mais pareceu-me um misto de pesadelo e visão. Andava perdida num campo vasto e ao longe vi algo que parecia um rio. Eu estava com muita sede e pensei que não conseguiria chegar até a ele. A medida que ia aproximando-me podia ver as aguas bastante sujas. Ao chegar perto tive um grande susto ao notar que era um rio de cabeças humanas, o qual desaguava num abismo sem fim.
 
                    Aproximando-me do abismo notei que as cabeças tinham corpos e alguns, como alguém que toma um grande susto, caiam ali tomados de surpresa. O grito deles eram terríveis. Mas, outros corpos caiam sem mexer dando a entender que realmente estavam mortos. Subir alguns metros rio acima e vi que alguns, levantando suas mãos, pediam-me socorro. Posicionei-me num lugar ideal, onde me mantive firme e comecei a tirar alguns que estavam com vida, os quais eu puxava pelos braços e cabelos. Desfalecida de tanto cansada, acordei-me ouvindo ainda o eco daqueles desesperados; meu corpo e braços ficaram literalmente doloridos”
 
                    Após chorar, enxugou as lágrimas e completou: “Por favor, Deus estar chamando-me para ajuda-lo a tirar muitos destas aguas indianas, preciso obedecer a voz de Deus e salvar alguns que ainda vivem”.
 
                    Hoje ela se encontra nas encostas, subindo e descendo nas bordas daquele grande rio.  
 
 
 
Ajude-nos em oração por:
 
1.     P/  formação da equipe, (indianos serão convidados a somar na equipe de brasileiros)
 
2.     Pela centro de treinamento (ETDE – Escola de treinamento e discipulado para brasileiros e indianos – nosso alvo é começar o treinamento em Julho/2007)
 
3.     Por dois bons jeeps, os quais viajará p/ todo Estado de Bihar com equipes.
 
4.     Por uma provável aliança entre JOCUM e Cruzada Estudantil da Índia; os quais nos ajudarão a entrar em regiões tribais.
 
5.     Por provável tradução do filme “Jesus” nas línguas regionais mais faladas de Bihar.
 
6.     Pela liderança e base de JOCUM de Porto Velho, os quais poderão criar um centro de microscopia para treinamento de nacionais, tratamento, prevenção e irradicalização da malária de uma vasta região Norte.
 
7.     Contra os espíritos religiosos e gangues de extremistas hindus, que muito provavelmente se oporão a pregação do evangelho em suas regiões.
 
8.     Contra a proliferação de leis anti-cristãs e de opressão ao povo; mantendo-os cativos por forças espirituais.
 
9.     Pela brava Igreja local, que, apesar de ser muito pequena é uma gigante na fé; para poderem continuarem a resistir as perseguições.
 
10. Orem por nossa equipe, colaboradores, nossas igrejas, intercessores e divulgadores que usam os meios de comunicações; principalmente internet.
 
Juntos na grande seara indiana.
 
Robson Oliveira (20/10/06)



Robson . _ August 16, 2006 Carta/India/1992/2006
Ao meu querido irmao: Luiz Soares Saudacoes de Hadarabady-India Já estamos um mês desde que chegamos novamente nesta terra. A equipe, em torno de 7 adultos e duas crianças (seremos em torno de uns 15), esta estudando 4 horas de inglês e outras 4 trabalhando nas casas resgate, onde temos 65 crianças e adolescentes. São preciosas vidas as quais foram envolvidas por um diabólico sistema cultural, casta, pobreza e perversidade. Permita-me passar-lhes um rápido resumo das nossas atividades na Índia, desde que começamos a trabalhar com esta nação em 1992, para depois falar-lhes melhor acerca deste trabalho em Secundarabady. Penso ser isto necessário devido termos novos colaboradores e varias igrejas interessadas. E os mesmos não acompanharam nossas atividades no passado. Em Setembro de 1992, Jim Stier (fundador da JOCUM-Brasil) e eu, viemos para Goa-Índia, para uma conferencia asiática de missionários trabalhando por estas terras. Nosso principal alvo era pisar na terra, fazer prováveis contatos e estabelecer uma frente de missões da Igreja brasileira. Dois anos depois estávamos entrando neste pais com uma equipe de 14 missionários. Após 3 anos de trabalho voltei ao Brasil, com uma palavra de Deus de enviar outra equipe para a região Nordeste, fronteira com Nepal e China. Após visitar a região por duas vezes, Pela graça de Deus, conseguimos levantar, treinar e envia-la em 1998. No intervalo deste tempo, como estratégia de focar a nação indiana, pela igreja no Brasil, nos esforcamos por promover a vinda de pastores para visitar esta nação. Três pequenos grupos deles, lideres e obreiros, uns 25, vieram durante os anos de 97/98. Isto trouxe um maravilhoso investimento espiritual nesta nação, os quais não tenho espaço para escrever nesta carta. Entretanto, de maneira súbita, há poucas semanas antes de embarcar com este grupo, recebi um convite da liderança da Igreja Batista da Lagoinha para ajuda-los no resgate de menores (infanto/juvenil) forçadas a prostituição. Isto foi um dos frutos destas viagens que fizemos com equipes de pastores. Ao vê-las naquela escravidão foram movidos por profunda compaixão. Compartilhei esta mudança de planos com meus lideres e outros 6 conselheiros e alguns intercessores(a) do nosso ministério. Estes foram unânimes em afirmar que esta mudança vinha de Deus. Minha esposa Lucimar, vibrou com esta mudança de rota; eu tive um misto de vergonha e insatisfação, pois, eu havia declarado a todos que em tal data eu estaria com a equipe em Assam e depois para Nagaland (extremo nordeste da Índia). Sentindo-me impedido pelo Espírito de seguir para Galáxia e Bitinia, (uma alusão ao que aconteceu com Paulo, Lucas e Silas) após ter a visão destes macedônios em Mumbai, traçamos um plano para um outro trabalho, com uma nova equipe, novas estratégias, outra cidade e região diferente. Nosso envolvimento agora seria exclusivo por 2 anos com uma denominação e não com nenhuma outra missão. Nosso bandeira e trombeta de divulgação foi a criação do Ministério Diante do Trono. Acreditávamos, principalmente a liderança da Lagoinha, que o slogan: “Compra um CD e ajude a resgatar uma criança na Índia”, seria bem aceito no Brasil. Motivados por uma causa tão nobre e que tinha a aprovação de Deus, entendíamos que ali estava a chave do sucesso deste grupo musical: “levar jesus onde ele ainda não foi”. Assim sendo, enviamos a equipe de Assam com outra liderança e fomos para Mumbai, eu, Lucimar, Felipe, Kamila e Samila, com duas missionárias da Lagoinha, logo tínhamos outros 6 indianos. Trabalhamos por 2 anos em um dos trabalhos mais difíceis de ser realizados, entretanto, bastou este curto prazo para termos 59 meninas resgatadas, em 5 casas e uma clinica de saúde dentro do território da “Red Light – Luz Vermelha”. Nunca trabalhei de maneira tão assistida financeiramente e não nos faltou nada em tempo nenhum. Retornando ao Brasil em 2001, foram 4 anos de trabalho no Vale do Jequitinhonha e Norte de Minas, onde pela graça de Deus implantamos 8 igrejas em cidadezinhas onde não havia igrejas. Abrimos duas casas de recuperação e implantamos uma igreja em Contagem-MG, debaixo da cobertura da CPC-Conquistadores Para Cristo. Ministério central em Fall-River-MA-USA, pastor José Gabriel Cabral. Entretanto, em 2004, a liderança da Igreja Batista Getsemani, chamou-nos para cooperar com eles na implantação de um trabalho na Índia. Oramos e Deus nos deu outra palavra, que deveríamos dar continuidade ao nosso ministério aqui. Agora temos pela frente, não um leão ou um urso, mas um golias milenarmente bem treinado e sólido em toda sua estrutura e forca. Em seu domínio e império, nesta parte do oriente, estão mais de 500 milhões de almas seguidores de Buda. Esta região chama-se Binhar, Norte da Índia. Região das pedras do gelo e do fogo. Um dos lugares mais pobre do planeta, desastres naturais, epidemias, quente, muitas perseguições através da política, religião, corrupção, gangues etc. São vários os enviados da Igreja que aqui deram suas vidas e onde também Buda foi “iluminado”. Só neste Estado São mais de 50 milhões de almas e menos de 1% de cristão. Estamos neste momento em Secundaraby, onde, pela graça de Deus, ajudamos a implantar este trabalho que também esta debaixo da cobertura espiritual do Pr José Cabral. Em breve, estaremos subindo para Binhar. Estamos num momento, não apenas do aprendizado do inglês, mas, trabalhando duramente no discípulo e numa melhor organização deste trabalho. Estamos nos conhecendo melhor, ministrando uns aos outros e nos fortalecendo mais e mais espiritualmente. Para, em breve subirmos para Binhar, onde faremos no primeiro ano ali 1 (um) ano de oração e jejum (quebra de fortalezas, amarrando o valente, conhecendo o povo, nos introduzindo na cultura e na língua local). Esta equipe esta sob a supervisão e cobertura espiritual da JOCUM de Porto Velho-RO, onde também temos assistência de oração e finanças das igrejas ali. Sejam participantes direto e ativos neste ministério orando por: a)Pelo fortalecimento da equipe (unidade, graça, compaixão, sabedoria e zelo) b)O tempo de Deus para subirmos para Binhar. c)Por obreiros para este ministério em Secundaradady e por esta imensa seara. d)Para nossos pastores e seus rebanhos, financiadores, os que oram e por aqueles que divulgam este trabalho pela internet, em suas igrejas, por cartas e por aqueles que buscam orações em nosso favor. a Nós e os irmãos indianos deste outro lado do mundo também oram por vocês. Graça e paz; que sejam prósperos em tudo, principalmente a vossa alma. Vosso irmão, Robson Nossa conta: JOCUM - Jovens Com Uma Missao - Bradesco - Agencia 1294/7 - Conta/ Poupanca: 18791/7
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01/12/06 _ Noticias do projeto India/Bihar  
Aos queridos irmãos, amigos e colaboradores:
Quero aqui passar-lhes um resumo das nossas ultimas atividades e viagens pelo interior da Índia e os resultados Práticos conquistados. Por mais de 5 meses estivemos orando intensamente pela abertura de outra casa resgate. Tínhamos todas as condições favoráveis para abri-la de imediato: obreiros, finanças, igrejas no Brasil e EUA que querem financiar, dar cobertura espiritual e apadrinhar. Buscávamos apenas o momento certo e o lugar que Deus iria nos dirigir. Entre centenas de grandes e medias cidades fomos direcionados ao sul da Índia, região beira mar que fora atingida pelas ondas gigantes do “Tsumani”. Ganhamos um jeep novíssimo o qual fizemos a segunda viagem missionária. Foram quase 1500 kms rodados. Visitamos quatro aldeias atingidas e fomos surpreendidos por uma notável reconstrução de casas e doações de barcos novos e redes para os pescadores, por governos e ONGs de varias nações. Muitas crianças órfãs foram colocadas em grandes orfanatos governamentais, mas, infelizmente vivem em condições precárias. Entretanto a necessidade e a urgência é gritante e ainda há muitas crianças abandonadas (entre elas órfãs de pais aidéticos). O prejuízo e destruição de campos e meios de trabalho, deixaram a região e muitas familias em estado total de pobreza. Em cada aldeia que entramos, reunimos com os mais influentes moradores, todos eles hindus, nos apresentavam listas de órfãos que precisam ser ajudados. Com isto, já temos em torno de 60 crianças (incluindo um orfanato montado que “provavelmente” iremos dirigir) entre elas muitas pré-adolescentes em estado de risco, as quais se não forem acolhidas, poderão ser  induzidas a prostituição infantil, cedo de tornam mães, abandonam seus filhos, depois São induzidas a prostituição juvenil. Contaminadas pelo vírus, contaminam outros, nascem filhos portadores do HIV. Este é o “circulo da morte” e a cadeia alimentar e o rolo compressor do império das trevas nesta parte da Ásia. Como todos já devem saber, principalmente aqueles que acompanha nosso ministério na Índia, basta 8 anos de trabalho com estas crianças, discipulando-as, e logo encarnam o espírito apostólico e de pioneirismo missionário nesta exuberante nação. Elas São um campo preparado para receber e nascer qualquer semente; se os muçulmanos chegarem primeiro se tornaram seguidores de Maome, se continuarem como estão, serão adoradores dos deuses do hinduísmo, se forem os jovens missionários tibetanos (monges budistas), serão discípulos de Buda; quem chegar primeiro “leva”. Não podemos esquecer que entre estas crianças Deus levantara outros Sundar Singh (O Apóstolo dos Pés Sangrentos) e outros notáveis e destemidos evangelistas indianos. Em 10/12/06, na cidade de Ongole, 450 da capital Hydarabad, cidade a beira mar no sul, estaremos inaugurando nossa tão sonhada “casa resgate e de futuros profetas da Verdade”. Estivemos novamente em Bihar, BothGaya, onde estaremos realizando o ano DAIPOS (Derrubando os Alicerces do Inferno por Orações Subterrâneas). Serão um ano de oração, jejum e batalha spiritual pela região Norte da Índia e de onde sai centenas e milhares de jovens monges. Estes, obedecendo o “ide” do seu líder, saem, desde que seja para frente, para todo o oriente, tendo como alvo colocar o mundo aos pés de Buda. É impressionante a dedicação destes monges em cumprir o ordem de seu mestre. É nosso alvo fazer daquela região um centro internacional de treinamente de jovens chineses, japoneses, tailandêses, tibetanos etc, que já se converteram e que têm chamado para trabalhar com o mundo budista.
“Jesus também tem uns poucos que buscam imita-lo”. Nossa chegada na região será dia 21/12/06. “Direi ao Norte: entrega! E ao Sul: não retenhas! Trazei meus filhos de longe e minhas filhas das extremidades da terra”. Is. 43:6.
Em anexo, fotos da viagem: (Calcuta, Bihar, região sul da Índia) - pedidos de oração:
- Por um outro jeep (estaremos trabalhando em duas frentes)
- Pelas crianças que Deus nos enviara para as casas resgate.
- Por mais obreiros.
- Inicialmente nossa ETED em Português na Índia seria em Julho, mudamos para Janeiro de 2008.
- Pelo Ano DAIPOS.
- Pela evangelização das aldeias, através do filme “Jesus”. Por onde começar? São muitas milhares que ainda nada sabem acerca das “Boas Novas”.
- Pela distribuição e vendas do livro: “Indo Onde a Igreja não Foi”, que será publicado no Brasil e na Índia simultaneamente. O lucro será usado na evangelização da região Norte/Índia.
- Pelo nosso sonho, o site projeto/india/bihar.
- Pelos colaboradores, intercessores, financiadores e divulgadores que usam a internet como a trombeta de Deus, conclamando e proclamando a urgência do “IDE”.
- Pelo Casal Barroso e Ana
Bastos, que investiram na Índia nos doando um Jeep Novo.
- Pelos queridos irmãos, a maneira da viuva pobre, entregam tudo que Jesus lhes ordenam.
- Pelas denominações as quais enviaram seus “enviados”, para esta maravilhosa terra que mana leite e mel.
Calorosas saudações da equipe Norte da Índia/Bihar.
Robson
Fotos no anexo:
* Aruna: 11 anos. Uma doce e solitária órfã, vitima do Tsunami, numa das aldeias sul da Índia.
* Robson e Valtemir, numa das aldeias Sul da Índia – Onde há vários órfãos que em breve serão acolhidos como filhos e filhas.
Robson Oliveira  _ fotos

103, Uma das praias afetadas pelas ondas do Tsunami.
 
foto 100, Robson e Valtemir. Em uma destas aldeias de onde sairão algumas crianças órfãos.
 
 
foto 101, Trabalhadores no campo de arroz.
 
foto 104, Destroços de antigas barquinhos destruídos.

 
foto 106, Plantação de girassóis; reunião com moradores locais; parte da equipe e nosso jeep.
 

foto 107, Famílias reunidas hindus, prontas para nos ajudar na nossa casa resgate; reunião com a nova diretoria e nos com um grupo de cristãos.

 
foto 108,Crianças da nossa nova casa resgate.
Robson e Rafael _  16/12/06 : Queridos amigos, irmãos e colaboradores.
 
Pela graça de Deus, após 5 meses de muito trabalho, chegamos ao final de um grande projeto, que não é apenas literário, mas, tem ação e vida e há muitos motivos de louvor e ações de graças ao nosso querido Jesus. O “Indo Onde a Igreja Não Foi”, na verdade é uma longa caminhada de muitos anos de trabalho nesta grande será asiática. Hoje o livro é uma realidade pela graça de Deus.
O Livro tem as seguintes características:
- 220 paginas.
- 28 fotos da cultura e do nosso trabalho na Índia.
- 21 cm de altura X 14 de largura
- Paginas levemente amareladas.
 
Editora no Brasil:
Editora Nova Jerusalém, Rio de Janeiro – ISBN: 85-60319-03-4.
Imprimido também na Índia por OM Books – Operação Mobilização.
 
Capítulos:
20 capítulos e 20 sub-capítulos.
Alguns deles:
- O Gemido de Uma Pedra Dentro do Rio
- Catacumbas do Inferno
- Lutando no Corpo a Corpo e nas Regiões Celestes
- Uma Luz Brilhando na Luz Vermelha
- Mercadores de Almas e do Sexo Juvenil
- O Circulo da Morte
- Na Bigorna do Ferreiro
- Nos Porões da Luz Vermelha Aos Braços de Jesus
- Confronto Com as Potestades do Hinduísmo
- Indira, De Sacerdotisa Hindu a Adoradora do Deus Vivo.
- Casta, Cultura, Carma e Fatalidade
- Resgate Nos Bastidores do Inferno
- O Dia em que o Teto Caiu
- O Reverso da Moeda
- O Repudio de Uma Noiva
- O Dia que Meu Coração Quebrou
- Bihar, Terra do Gelo, das Pedras e do Fogo
- Pastores Brasileiros no Rio Ganjes e Katmandu, Nepal.
- O Retorno a Caximira Indiana
- Entraremos na Terra ou Apenas a Observaremos!
 
A Capa: Frente
Todo Feito em Branco Leite, Um bonita Bandeira da Índia, O título Indo Onde a Igreja Não Foi, em Caracteres da Língua Hind e Português. Título em letras Douradas e em Alto-relevo. Uma foto de uma grande plantação de trigo, parte pronta para ser ceifada e uma mulher solitária carregando feixes do capim do arroz.
Contra capa (parte de traz), Toda em vinho, dois parágrafos acerca do livro, e desenhos dos outros livros do autor, fita e DVD (Índia a Fronteira do Sonho)
 
Todo o lucro das vendas será investido no nosso trabalho nesta grande seara indiana, na região Norte, Bihar.
Valor:
30 Reais, incluso despesas de correios.
- Deposito na conta: JOCUM _ Bradesco - Agencia 1294 digito 7 – Conta poupança 18791-7
- Ao depositar indicar o nome do depositante (esta é a melhor maneira) ou uma senha de deposito. Por exemplo: 30 reais e alguns centavos).  Envia todas as informações para o e-mail abaixo: (nome do depositante e valor depositado e endereço completo).
O prazo de chegada é de 12 a 15 dias. Este prazo pode variar para menos ou mais. Pois o correio na Índia é bastante deficiente.
Obs: Buscaremos ser zelosos e honestos no envio do livro ou retorno do dinheiro.
Gratuitamente enviaremos adesivos da capa do livro.
  Robson e Rafael

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Robson e Equipe _ 11/03/2007 : Na Vanguarda e na Retaguarda
 
Como é regozijante ser parte dos dois peixinhos e cinco pães! Ser um dos 300 de Gideão! E uma das raposas de Sansão que queimou o que o inimigo plantou!
Nossos olhos estavam fixos basicamente numa casa resgate, onde há 60 crianças, que eram integralmente assistida por uma igreja. Após seis meses juntos, basicamente tentando pôr em ordem esta casa, até que nossa esperança se foi em ver as coisas numa ordem humana, física e espiritual. Infelizmente, cansados de esperar as coisas acontecendo na nossa visão, nos preparamos para movermos para a terra que Deus nos tem mostrado. Parte da equipe seguiu para Bodhgaya (Bihar – Norte da Índia), outra parte desceu mais ao sul do país na esperança de abrir uma frente de resgate aos órfãos vitimas do grande Tsunami que atingiu parte da costa sul. Foram 15 dias numa procura frenética por casa e obreiros.
Subitamente fomos introduzidos a uma jocumeira indiana, Emília, 41 anos,  que, doente por quase dois anos, teve que abandonar a carreira missionária. Deus a levantou do pó, renovou suas forças, esperança e visão, e logo se prontificou a ser a resposta de Deus para sua gente. Mostrou-nos uma região  muito pobre e de muitos órfãos no centro sul da Índia, uma pequena cidade por nome Kamarapuram, distante 450 kms da Capital, Hydarabad. Bastou apenas 15 dias e já inauguramos esta nova casa resgate, onde se encontra 18 órfãos, 8 são crianças muçulmanas, que de agora em diante conhecerão o nosso vivo Deus.
O principal político da região, budista, presente na inauguração, ao visitar a casa, foi profundamente surpreendido com a nova vida destas crianças. Uma bonita casa de dois andares, comida de primeira, crianças limpas e bem vestidas, computador, som e TV gigante, tudo de ultima geração, internet, TV a cabo e boas camas, uma Kombi, moto novíssima e outras coisas mais. Tocado e muito feliz, este representante do Estado nos doou um terreno onde funcionará a nossa escola e onde construiremos uma casa para 70 crianças órfãos.
Em outro maravilhoso milagre, iniciamos outra casa na capital. Foram 5 meses procurando por uma casa nesta cidade, onde todas as portas se fecharam, mas, nos últimos 15 dias de sairmos da capital, em direção a Bihar, um casal nos procurou dizendo-nos que a casa era para crianças, as quais são filhas de prostitutas, meninos e meninas de rua, crianças, principalmente meninas que foram prometidas para “casamentos” onde sabemos que serão escravas sexuais ou viverão uma vida de escravas familiar. Pela fé, alugamos esta grande casa, também de dois andares, esperando que Deus enviaria os obreiros. Experto no xadrez da vida, Deus nos trouxe um casal, Sunil e Esther. Ex-jocumeiros, os quais foram lideres do centro de treinamento da base de Capital, veio como um presente de Deus para este ministério. Começaram com 6 crianças e em muito breve, em apenas 20 dias, teremos outros 20 príncipes de Deus, alias, Jesuszinhos.
Isto é apenas as primeiras sementes. Queremos ver nestes próximos 3 anos, 10 casas resgate com 300 destes, que serão o futuro da nação e porque não dizer: atuais “profetas da nação” e servos da Igreja.
Glória a Deus! Toda equipe já se encontra em Bodhgaya. Foram 3 dias de uma viagem muito interessante de 1.800 kms pelo interiorsão, mas, também de muitos perigos.
Estaremos agora nos momentos finais de preparação para iniciarmos o ano DAIPOS. Serão 365 dias de oração, Jejum e batalha espiritual pelo mundo budista. São mais de 500 milhões de almas, enlatada e grudadas no rolo compressor e na câmera escura da morte desta potestade religiosa de 2 mil e quatrocentos anos.
Pelo que temos visto na Índia, não temos visto nenhuma missão, denominação ou ministério, trabalhando diretamente para alcançar os budistas. Na verdade: Você conhece algum ministério trabalhando ou orando pelos monges budistas! Contra as forças espirituais do budismo! Você já ouviu falar de Bodhgaya! A qual é a Meca, a Varanassi e a Jerusalém do budismo.
Na verdade, a magia desta sedução religiosa, seu trabalho silencioso e sem holofotes, e seu segredo de crescimento constante, ainda não foram decifrados e incomodados pela Igreja. Este mistério da iniqüidade opera sem constrangimento e imposição.
Nós aqui, na vanguarda, como em posição de linha de frente e você ai, na retaguarda do Espírito, esteja conosco para triunfarmos sobre esta potestade milenar. Ajude-nos a tocar a trombeta e despertar o espírito do povo de Deus e fazer conhecido que este “Golias”, apesar de sua aparente fraqueza, está vivo, atuante e trabalha ferozmente pela conquista do mundo.
São muitos milhares, de todas as idades, de todas as nações da terra, que vêem para esta terra distante, em busca da paz, verdade e da iluminação. Ao som de rebate, vamos tocar a trombeta da intercessão, clamor e de guerra espiritual, que será intensamente travada nas regiões celestes através do ano DAIPOS. Não esqueça: Somos uma equipe, nos aqui e você ai.
Robson e equipe
 
Segue em anexos fotos do projeto.


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Hadarabady
Robson e equipe de Bodhgaya_Bihar
Nossa conta: JOCUM – Bradesco - Agencia 1294 digito 7 – Conta poupança 18791-7
Criancas das casas resgate 
Querido (a) em Jesus,
Até que enfim chegou o tempo de iniciarmos o DAIPOS; Começamos em 03/05/07.
Nossas atividades foram tão intensas que quase passou despercebido a
nossa renovação dos vistos. Quando percebemos faltava apenas 20 dias para a
renovação, quando a lei indiana é de um mês antes do termino do visto.
Pela graça de Jesus, fomos bem recebidos e prontamente aceita nossas
cartas de negócios e nosso pedido de renovação por mais um ano, podendo ser extendido por 5 anos. A impressão do livro “Indo Onde a Igreja Não Foi”, e o envio de três mil cópias para o Brasil e a carta de negócios que a missão OM (Operação Mobilização), que trabalha por mais de 30 anos aqui, foi a
chave para esta grande benção.Como todos sabem, nosso propósito inicial, depois de um mês na Índia, era iniciarmos o ano de oração e Jejum, mas, por força das circunstâncias, fomos obrigados a nos deter por mais de 9 meses em Hadarabad, devido as precárias condições em que encontramos as duas casas resgate que era uma extensão e financiada pelo Ministério Conquistadores Para Cristo, com sede no Brasil e nos EUA. Com muita tristeza tivemos que iniciar um longo processo do zero, com uma nova liderança, casas, obreiros e em outra cidade. Pela graça de Deus, todo nosso trabalho esta sendo maravilhosamente recompensado e crescendo muito além das nossas expectativas. Já temos 36 crianças e adolescentes, todos órfãos e outros em situações de trabalho escravo infantil, moças prometidas para casamentos em troca de alguns benéficos para os parentes e crianças de rua. O Espírito de Deus trouxe-nos os obreiros nacionais, como alguém que tira das montanhas os tão sonhados diamantes. Somos 11 obreiros indianos e nove brasileiros (incluindo duas crianças do casal Fernando e Leia.)
Estamos neste momento em Bodhgaya, Norte da Índia, 250 kms do Nepal, terra onde nasceu o budismo e por onde foram enviados centenas de milhares de missionários budistas para todas as partes do mundo. Ainda hoje esta atividade é frenética. Nossas cartas informativas agora se resumirão numa
explanação e revelação do que é o mundo budista, a maneira sutil, agressiva,
continua, sem holofotes, propaganda e gritos, como esta religião tem
conquistado, apenas nesta geração, mais de 600 milhões de almas, fora os
budistas nominais. Estamos dentro do arraial do inimigo a Igreja estar de
pé, tomando posse deste monte Hebrom; não perca o comando da voz de rebate. Lhes daremos todas as informações, enviaremos fotos dos lugares onde visitaremos, onde faremos batalha espiritual, templos, festivais, nomes
das potestades e de lideres seculares que infelizmente, tem conduzido esta
grande massa humana para lugares escuros, onde o povo todo geme.
Enquanto isto, amarrando o valente, receberemos de Deus estratégias de
conquistas, anularemos no nome de Jesus, toda resistência a pregação do
evangelho e todas as escamas nos olhos e na mente do povo caíram por terra.
Este Estado tão pobre, tão rejeitado pelos próprios indianos, de um
numero tão inexpressivo de salvos, apenas 0,5% são discípulos genuínos. Quero dar-lhes um exemplo: A cidade de Gaya, apenas 15 km de nós, tem em torno de 160 mil habitantes, existem apenas duas pequenas igrejas, em torno de 80 cristãos (0,2%).A corrupção entranhada em todos os setores da sociedade, grupos mafiosos, o terrível calor de até 45 graus que estamos enfrentando neste momento, a saída de obreiros e pastores por causa da perseguição e a falta de obreiros com chamado para esta região, já podemos sentir uma ligeira mudança; exceto o calor que continua aumentando. Mas, também aumentará a presença dos anjos guerreiros de Deus, os quais estão a nosso serviço, a visita deles nesta região será a cada dia mais marcante e constante.Anexo a esta carta estamos lhes enviando as fotos de algumas das nossas crianças. Uma triste notícia é que nos exames que elas fizeram, duas
estão contaminadas com o HIV. Segue também a foto delas. Uma é de origem muçulmana (10 anos), a outra completamente órfão (7 anos), os pais morreram de AIDS, elas tem dois irmãozinhos  menores, os quais não foi constatado que tem o vírus. Abaixo e-mail da Solange, a qual é a supervisora da casa resgate de Hadaradad e da Eliane que tem a responsabilidade da casa em Kamarapuram _ Ambas poderão dar-lhes mais informações.
Foi também extremamente confortante a visita do Barroso e Ana, da
Getsêmani, da Anice Bottrel de Formiga-MG e do nosso querido irmão Antonio Medeiros, de Macapá. A Igreja em Macapá, representada por este irmão, nos doou o equivalente a compra de um terreno em Bodhgaya, onde funcionará nosso centro de treinamento missionário para o mundo budista. Esta foi uma grande vitória, pois pelo que sabemos não há nenhuma propriedade nesta região para funcionamento de uma base missionária ou de treinamento.
Por favor orem por:
- Pela Igreja de Macapá, por sua generosidade em nos doar este terreno
na Índia e pela compra do terreno certo, no lugar certo, no preço justo e
pelo desafio da construção.
- Pelas nossas duas crianças contaminadas e por seus irmãozinhos.
- Pelos dois centros de resgates no sul.
- Para Deus nos fortalecer em perseverança e graça nestes 365 dias de oração e Jejum.
- Por uma grande casa onde estaremos em definitivo até completar o Ano.
- Pelas lideranças das igrejas locais no Brasil, que nos enviaram. Orem
por graça e prosperidade em tudo.
- por outros missionários que estarão vindo e por outros que se levantarão.
- Pela Editora Nova Jerusalém que esta responsável pelas vendas e
distribuição dos livros no Brasil. Sabemos que Deus usará este livro
para incendiar corações e renovar o ardor missionário na Igreja.
Com carinho, gratidão e oração por todos vocês.
Robson e toda equipe de Bodhgaya-Bihar
 
Por favor, envia-nos ainda que seja 5 palavras: “sim, recebi a carta e
estarei orando”.
 
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Ano DAIPOS – Derrubando os Alicerces do Inferno por Orações Subterrâneas
 
O que é Ano DAIPOS!
São 365 dias de orações e jejum, onde cada membro da equipe Jejua por um
período de 34 horas, tomando apenas água. Cada um por sua vez, inicia sua
caminhada a partir das 9 horas da noite e no terceiro dia as 7 horas da
manhã, entrega seu sacrifício de jejum. Assim, cada um por sua vez inicia
seu turno de oração e Jejum as 21 horas da noite. Poderíamos dizer que assim
também foi as horas em que Jesus permaneceu no túmulo, 34 horas, ou melhor,
3 dias ( de 6 da tarde numa sexta feira e ressuscitou por volta das 4 da
manhã, no domingo. Cada qual por sua vês buscará de Deus uma palavra
profética, através dos inúmeros exemplos bíblicos, de cura e libertação para
a nação e alvos de intercessão, que romperá as densas trevas que circunda a
nação. Visitaremos templos, lugares estratégicos do budismo, monumentos,
festivais e rodearemos por várias vezes a cidade de Bodhgaya. Visitaremos
outros pontos religiosos do hinduismo e pontos importantes do governo.
Iremos a algumas aldeias distantes, como ação e passos profético, para
alcançarmos os lugares mais remotos e não evangelizados desta região Norte.
Esta corrente ininterrupta somente terminará no dia 03-05-08. Somos sete
obreiros. De sete em sete dias, cada um iniciará seu turno de oração e
jejum.
 Ver : www.uniaonet.com/anodaipos.htm
Ano DAIPOS – Derrubando os Alicerces do Inferno por Orações Subterrâneas
 
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04/06/2007 _  Noticias da India 
 
Escrevi esta carta, abaixo, para meu filho e minha nora, Sandra, que também estão neste extremo oriente, como “estudantes” do Mandarim, buscando criar as bases para o futuro deles na China. Mas, antes mesmo de concluí-la sentir que deveria encaminha-la a você como “tabela de benção”.
 
Que legal Felipe você ter escrito para o site da uniãonet. Sua matéria saiu mas parece que você errou no seu site, você escreveu três rrr no terra: www.confinsdaterra.com
Estamos passando por dias difíceis aqui neste sertão Norte da Índia. A temperatura está subindo a cada dia, já está chegando em torno de 48 graus.  Sinto a pele do meu corpo queimando. Toda equipe está um pouco assustada com a situação. Todos estão como que abobados. O pior de tudo é que não há energia elétrica. Mas, mesmo com energia não é possível usar os ventiladores, pois, é apenas um bafo quente que chega queimar a pele. Ganhamos uma oferta para comprarmos um gerador e um ar condicionado, mas, estamos tendo problemas para conseguir um gerador que possa funcionar o ar condicionado. A energia para ele funcionar deveria ser 220, mas ela chega com 40 a 110, poucas coisas funcionam com esta energia´. Mesmo assim poucas horas no dia ou nada. Estive com febre, parece-me que é a garganta. Talvez contrair esta infecção por dormir ao ar livre, no terraço do quarto andar de um prédio. Ontem a laje do terraço estava tão quente que só foi esfriar as 2 horas da manhã, mas, o sol saiu três horas e meia depois, já incomodando. Mas, minha febre pode ser também um efeito de choque térmico, devido muita gente aqui estar também com febre. Na verdade temos a sensação que estamos com febre na pele o tempo tudo, realmente o tempo todo, exceto algumas horas na madrugada. A não ser na caximira, eu não me lembro de dormir com cobertor na Índia, aconteceu nestes dias eu ter que dobrar o cobertor de tanto frio quando a temperatura estava em torno de 45 graus. Há dias que chegamos no nosso limite. O pior em tudo isto é que a equipe não está produzindo como deveria, principalmte eu, devido o calor e o cansaço por estarmos reunindo por até 6 horas todos os dias, exceto aos domingos. Fora isto tem também o estudo do Hindi. Estou neste momento num quarto de hotel, este já é o segundo dia, pensando encontrar algum refrigério, e também por causa do computador. Meu trabalho está acumulando e não tenho como avançar no dia a dia. Há muito coisa que escrever e outras atividades do dia a dia. Neste momento estou escorrendo suor por toda parte do corpo, até tirei toda roupa, parece uma coisa estranha tudo isto. Agora são 6 horas da tarde e parece que nada muda. Já se foram dois meses assim, ainda falta o mês de junho, que é o mais quente e o mês de julho, quando começa as chuvas. Felipe, penso que não posso escrever tudo que temos visto aqui, para não parecermos sensacionalistas e por crermos que Deus vai visitar a região e trazer libertação a este povo. Depois sim, mostraremos as diferenças do passado e do presente. Mas, alguém da equipe trouxe um ponto de intercessão, ele derrama seu coração com esta situação, então notamos os pontos que ele queria que orássemos. Isto está na quarta semana do DAIPOS. Entramos hoje na quinta semana. Vou lhe enviar a quarta semana amanhã ou domingo. Por várias vezes pensei em tirar a equipe daqui por dois meses e ir para a fronteira com o Nepal, mas, as notícias são que lá também as coisas não estão fáceis. A equipe também não acha normal fugirmos desta fornalha e abandonarmos o povo; sentem-se constrangidos. Fico muito feliz por sentirem assim, pois, eu não sairia feliz daqui e com a consciência tranquilha. Também porque o nosso alvo é este ninho da potestade budista.
O povo estar sofrendo muito, esta havendo muitas mortes nos vilarejos, principalmente velhos e crianças, devido o excesso de calor e falta de água e energia. Alias, em muitas aldeias não há energia. A tragédia ainda é maior quando vai se distanciando das grandes cidades. Médicos, hospitais e medicamentos, é apenas para uns 5% da população. A falta de dinheiro, mendigos nas ruas e a fome estão por todos os lados. Fui numa aldeia com uns 200 moradores, apenas 5 km de onde moramos, mas, parecia que havia apenas crianças, como se estivessem saído de um campo de concentração. Foi de quebrar o coração de tanta pobreza, nudez, fome e sujeira. Cada dia mais eu me impressiono com este Norte. A maior cidade da região, Gaya, com 150 mil habitantes, não dá para descrever a sujeira e o lixo que chega a mais de dois metros de altura em montões em todas as esquinas e como um tapete escrupuloso de 20 centímetros em todo trajeto. Houve uma chuva, a água não tinha para onde escorrer, e todo aquele lixo virou lama, que fedia e ardia o nariz. Vai ser algo estarrecedor quando chegar as chuvas. A desculpa de alguns é os garis estão de greve, mas, isto já dura cinco meses. Os buracos são tão fundos que está intransitável muitos pontos do centro; tudo também alagado com lama e esgoto que não é canalizado. O sofrimento dos trabalhadores braçais, que usam diversos meios de transporte, é também muito chocante. A poluição e o bussinaço é algo inacreditável. As vezes tenho o sentimento que estamos no porão do inferno. Tudo isto é devido a Igreja não estar presente. Há apenas duas pequenas igrejas que funciona em duas casas e dois pequenos prédios, como antigas ruínas, onde também funciona dois pequenos grupos de cristãos; parece-me que são anglicanos. Mas, o Charles, o pastor local que nos ajuda, me disse que não teêm testemunhos de nascidos de novo. O povo todo geme, devido termos falhado de lhes levar as Boas Novas, que transforma qualquer sociedade. Por outro lado sabemos que eles estão sendo duramente castigados pelos verdugos, devido terem rejeitado o evangelho que muitos tentaram introduzir aqui, mas, que foram, expulsos, espancados, perseguidos de diversas maneira e não poucos que entregaram suas vidas. É por isto que este lugar é conhecido como a terra das pedras, do gelo e do fogo. Mas, são preciosissímas vidas os quais Deus ama profundamente. Mas, ele não tem como expressar este amor, senão através de nós, os enviados da Igreja e daqueles que de alguma maneira são nossos escudeiros, cobrindo-nos com suas orações, financiando-nos aqui e pedindo socorro a outros que entram na fila deste cabo de força. Mais orações e jejum, mais poder. Mais pessoas segurando a corda, mais fundo podemos descer.
Ah!! outra coisa: já são 44 crianças e adolescentes nas duas casas resgate lá no sul da Índia. Nossa equipe de indianos estão dando um cansativo trabalho aos enviados do inferno. Por causa de duas, ou mais, meninas com o HIV estamos abrindo uma terceira casa; não queríamos fazer isto, mas, agentes do governo "solicitou" a retirada delas para 5 km da cidade. tudo isto é uma forte indicação de que teremos também que trabalhar com aidéticos. A Solange e Eliane, estão descendo para o Sul, 40 horas de trem, para fazer o trabalho de supervisão e abrir esta terceira casa.
Não esqueça de corrigir o seu site. Muitos vão querer entrar e não vão conseguir acessar.
Veja a questão daquele nosso amigo, ele nos será muito útil aqui.
Um abraço caloroso e cheio de admiração. Todos aqui tem orado por vocês.
Robson

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Caiu um héroi de Bihar
 
Com postura de um líder respeitável, com zelo e ardor, construíra no centro da sua aldeia, em frente de sua casa, um pequeno templo, onde uma pedra era adorada, juntamente com seus deuses familiares e outros que eram adorados pela aldeia. Pracash, um fervoroso “enfermeiro” cristão, que se convertera através do meu amigo Charles Finney, era sempre  chamado para aplicar, principalmente injeções aos doentes de várias aldeias. Numa destas visitas, Ranjeet Singh e toda sua família, de maneira maravilhosa, creu em Jesus. Passados três anos e ele tornara-se o assistente pastoral de Pracash. Era a única testemunha de Jesus entre dezenas de aldeia. Através de um pedido feito pela JOCUM de Calcutá, fizemos os contactos para seis jovens da ETDE, fazerem o prático de dois meses nesta região, em Bihar. Ranjeet Singh ficara responsável em fazer os contactos com os líderes locais para promoverem um evangelismo de massa, principalmente através de drama, teatro e pregação aberta. Temíamos ter problemas em algumas aldeias, mas, este irmão era muito respeitado por todos. As duas primeiras programações foi um sucesso extraordinário, todos vinham assisti-la. Na primeira aldeia, tivemos uma assistência de 600 pessoas e na outra umas 400. Pela primeira vez estavam ouvindo as Boas Novas. Eu e toda nossa equipe, juntamente com outros dois irmãos indianos, fomos dar assistência a uma destas programações. Foi chocante para nós quando vimos aqueles seis jovens dormindo num pequeno quarto coberto de palha e folhas de coqueiro. A temperatura estava em torno de 48 gráus. Ranjeet Singh, ficou maravilhado com nossa visita. Ele não sabia como fazer para nos agradar e muito preocupado conosco por causa do calor. Nos abanavam o tempo todo com seu leque de folha de coqueiro. Ficamos incomodados com sua atitude de pena e cuidado por nossas vidas. Ele falou no meu ouvido: “Não tenho uma boa comida para lhes oferecer, mas, vou dar-lhes tudo que posso”. Comíamos, sendo abanados por ele ou por um dos seus parentes. Nossa programação começou num momento não muito apropriado, 11 horas da manhã. O calor era infernal, todos nós sentíamos desfalecidos. O trabalho estendeu-se por mais de duas horas. Foi fantástico, todos os moradores estavam presentes, umas 200 pessoas. Ninguém saía do seu lugar. Eu ficava com pena dos velhos e crianças, quando o sol penetrava entre os ramos das árvores como tocha de fogo em suas cabeças e costas. Nós, os brasileiros, movimentávamos o tempo todo procurando uma porção de sombra, mas a equipe de Calcutá, não tinha como fugir; fazia pena vê-los diante do povo, completamente suados e exaustos. Mesmo assim davam o melhor que podiam e em suas faces e expressões somente alegria e muito dinamismo nas apresentações. No teatro da morte e ressurreição de Jesus, completamente sujos do poeirão daquele chão cinzento e abrasador. Um influente homem da aldeia, enciumado com a presença de tantas pessoas, queria também se mostrar, querendo fazer um teatro de um dos rituais hindu. Procurou tirar a atenção do povo, discutiu com Charles Finny e queria pará-lo quando ele pregava. Queria que eu intervesse na situação contra o Charles. Mas, pela graça de Deus, ninguém seguiu aquele homem e até seus amigos e os velhos da aldeia pediram-lhe para se afastar e deixar-nos fazer o trabalho. Charles continuou a pregar fervorosamente, depois orei por todo o povo e muitos manifestaram o interesse em seguir a Cristo, mas, o clima estava impróprio para chamar alguns interessados à frente; apenas levantaram as mãos e oramos por todos.Após concluirmos o trabalho, todos se refugiaram rapidamente para uma sombra ou foram para suas cabanas. Neste momento, muita água não satisfazia nossa sede, não havia nenhum lugar de conforto. O desespero parecia tomar conta de alguns dos nossos e eu só pensava naquela maravilhosa uma hora de viagem de retorno, dentro do nosso jipe com ar condicionado. .........Ranjeet Singh, havia feito e estava realizando um trabalho fenomenal e no próximo dia a equipe estaria numa outra aldeia, também promovida por este ardoroso discípulo. Antes de partirmos, orou por nós, chorou como criança, compungido e com gemido do Espírito. Aquilo era um sinal de Deus, mas, não entendemos nada, apenas nos admiramos. Em lágrimas orava: Ó Jesus, cuida desta equipe de brasileiros, guarda-os em nome de Jesus, proteja-os contra os ataques do Diabo e abençoa também a minha família’. Já em casa, no dia seguinte pela manhã, no nosso tempo do DAIPOS, recebo uma ligação do Charles: “Robson, tenho más notícias, Ranjeet Singh faleceu”. Fiquei alguns segundos atordoado e perguntei: não pode, aquele homem não morreu, talvez foi outro. O silêncio de Charley, foi uma senha. Imediatamente, partimos para aquela aldeia, a rodovia estava fechada, uma greve contra as autoridades, o povo queria energia elétrica. Mas pela graça de Deus, contra todas as possibilidades, cruzamos um grande campo de arroz, com muitos buracos e depressão e conseguimos furar o bloqueio e pegamos a estrada principal. A discursão agora na aldeia era que, nunca mais voltaríamos ali, nem mesmo com a notícia da morte do nosso irmão. Mas, ficaram surpresos quando de longe ouviram o ronco do motor do nosso Jipão. Entramos naquela pequena casinha, onde todos  batíamos a cabeça no portal baixo daquela casinha. Eu não queria acreditar, Ranjeet Singh, estirando ao chão, deitado sobre palha de trigo, molhada, para conservar o corpo, até a tarde, o momento do funeral. O lamento do fundo da alma de seus filhos, esposa e parentes, nos levaram a chorar junto. Eu só pensava: o que é a vida, este homem estava forte e se agitava de um lado para outro, organizando tudo. Devido o calor muitos tem febre, o corpo desfalece e qualquer tendência de problema cardíaco, isto é quase que fatal. Muitos estão morrendo desta maneira, como nosso irmão morreu. O Charles pregou-lhes a palavra numa unção maravilhosa, depois orei pela família. Antes mesmo de terminarmos nosso culto, já havia um grupo reclamando pelo corpo. Eles comprara todos os apetrechos do funeral e do ritual hindu; não houve como resisti-los, tivemos que lhes entregar o corpo. Imediatamente entraram dentro da casa gritando em alta voz: Grande e verdadeiro é o senhor ... (um deus que representa a morte). Após prepararem o corpo, colocaram-no sobre uma maca de bambu, e, freneticamente, como se estivessem correndo, carregaram o corpo, cruzando vários campos de arroz, até ao leito de um rio seco. Parecia que o calor iria derreter o corpo. Naquele campo aberto, o vento quente queimava nossas faces e assim nos mantivemos ali, até o início da cremação. Tomaram seu filho de sete anos, suas quatro filhas e nem mulheres podem estar presente na cremação, raparam-lhe a cabeça, vestiram-no com um manto branco. Em pouco tempo, já tinham um metro e meio de lenha, colocaram-no por cima e seu filho foi o primeiro a pôr fogo à pilha. Vendo o fogo consumindo aquele cadáver, a seus pés que sobressaía, seu braço direito que se descolara do corpo, o mesmo braço que nos abanava a poucas horas atrás, eu temi muitíssimo. Se eu não usar meus pés agora, para levar as Boas Novas, se eu não usar minhas mãos e braços, agora, para abanar o sofrimento de alguém, amanhã não haverá mais tempo, sendo assim de que me servirá a vida?  Ali eu me arrepiava em ver a brevidade da vida, a brutalidade da morte e corruptilidade  do corpo. De onde viemos, o que viemos fazer aqui, o que temos feito e para onde vamos? Quem tomará o lugar de Ranjeet Singh ? Um mês antes de sua morte ele dissera ao Charles: Se alguma coisa me acontecer cuida do meu filho menor. Assim, iremos tomá-lo, leva-lo para um dos nossos orfanatos e prepara-lo para assumir o posto de seu pai.
 
Robson e equipe.
 
Foto 1: Pr Charleys Finney -Aldeia Kariyap.
 
Foto 2: Ranjeet Singh - O ultimo da Direita.
 
Foto 3: Ranjeet Singh.
 
Foto 4: Momento do ritual para cremação.
 

Foto 5: O filho de Ranjeet Singh

04/08/2007  Guerreando Nos Lugares Altos   
“Destruírei os vossos altos e desfareis as vossas imagens...” Lv 26:30ª
“O rei profanou também os altos que estavam defronte de Jerusalém...”. II Rs 23:13a
 
Queridos irmãos e amigos,
Em primeiro lugar, muito obrigado pelos e-mails que muito nos motiva a continuar e que traz muitas ações de graças ao nosso querido Jesus.
Temos agora uma nova etapa no Ano DAIPOS, onde começamos a rodar pelo Estado de Bihar, indo a lugares que temos identificado como pontos de “radares espirituais”, os quais funcionam como uma antena de rádio ou TV. Entendemos que as potestades espirituais estão interligadas e que comandam grandes cidades e regiões, usando os lugares altos para esta comunicação, influência e domínio. Em toda Índia, é fácil percebermos isto quando vimos nos altos das montanhas edificações religiosas e templos engenhosamente esculpidos numa arquitetura medieval, e que é ao mesmo tempo pomposa, bela, mas nostálgica.
Com este discernimento, fomos à montanha mais alta, onde está a cidade de Gaya, com aproximadamente duzentos mil moradores e outras cem aldeias que a circundam. Suas rústicas escadarias de grandes pedras trabalhadas, de contornos radicais e de pontos alto em certos lugares, muito parecido com as muralhas da China. Com relativo sacrifício de alguns da nossa equipe, escalamos aquela montanha de muitas centenas de degraus.
Ao recebermos uma palavra de Deus em Jz 4:21, no nosso tempo de intercessão, alguns dias antes de subirmos ali, onde Jael tomando uma estaca da sua tenda, encravou-a na fronte de Sísera, comandante do exército de Jabim, “rei de Canaã”, enquanto este dormia cansado e fugitivo da guerra contra Baraque e Débora. Aquele rei e seu príncipe usurpadamente reivindicavam o senhorio de um território que não lhes pertencia. Tomamos posse desta palavra e numa ação prática e profética, ficamos uma estaca aos pés daquela montanha, ungindo-a e derramando sobre ela óleo e sal. Estávamos demarcando território e bloqueando, como um escudo espiritual, toda interferência das trevas, contra aquelas dezenas de aldeias espalhadas aos pés e ao derredor daquela grande montanha. Ungimos também toda escadaria e lugares esporádicos onde estavam algumas imagens de ídolos.
No topo da montanha foi um espetáculo espiritual. Rodeamos por quatro vezes aquele antigo templo e, certamente, milenar lugar de adoração. Como provavelmente nunca antes havia acontecido, louvamos e adoramos a Deus, num território onde só havia adoração aos demônios. Como Jacó dormindo sobre aquela “pedra” (alegoricamente é a pessoa de Jesus), sonhara que uma escada foi colocada da terra até aos céus e anjos de Deus subiam e desciam sobre ela, assim também estávamos construindo pela fé esta escada e onde os anjos levavam nossas intercessões e traziam a resposta de Deus. Adorando e intercedendo por esta grande nação e pelo povo de Bihar e especialmente por Gaya e seus arredores, podíamos ouvir o som das nossas vozes ecoando por todo céu daquele vasto vale. Apesar daquele lugar milenar de adoração ser visitado por milhares de peregrinos todos os meses, Deus preparou aquele “banquete” onde não havia nem um só indiano ou estrangeiro, exceto o sacerdote guardião. Naquele topo fincamos também uma grande estaca, derramando sobre ela óleo e sal. Ungimos também sete pequenas pedras e as lançamos em várias direções, simbolizando as sete flechas de uma aljava, as flechas da vitória, a visita de Deus àquela terra, a presença de Jesus onde ele ainda não é conhecido.
Como Josué e Israel em derredor de Jericó, rodeamos também um pequeno templo edificado no pátio, dedicado a deusa Chiva e o monumento edificado para adoração a Buda, onde se crê que ali também ele esteve na busca da sua tão sonhada “iluminação”.
Dentro do templo maior, entramos numa pequena sala “cavernosa” e escura, úmida e fria, onde estava o ninho da “serpente”. Ungimos seu interior e anulando os poderes da “maldição legalizada” que fluíam daqueles demônios para a vida de seus adoradores. Esculpidos em rocha e de aparência horripilante, como se concreta um material radioativo, assim também pela fé os prendemos em suas fortalezas. Anulamos também toda influência que eles trazem para perseguirem a Igreja, endurecimento, cegueira e todo tipo de maldição que perseguem seus adoradores. Como orávamos em português, oramos e ungimos o sacerdote o qual nos agradecia e pedia para abençoar todo aquele território, incluindo o interior “cavernoso”.
De tudo que fizemos ali, o que mais me marcou foi crer que, aquelas rajadas de ventos, como ventos do Espírito, levava nossas vozes não apenas para aquele vasto vale, mas, para muito alem das fronteiras de Bihar.
No dia seguinte sentir todo meu corpo calorento, como se estivesse com febre interna. Este ataque durou todo o dia, mas, pela graça de Deus, conseguir me manter firme sabendo que era uma presença constante daquele principado e da potestade que buscava de maneira irada nos retaliar.
Será em torno de 42 visitas, rodeando por três vezes, o complexo budista em Bodhgaya, que foi tombado pela UNESCO como patrimônio histórico da humanidade. Iremos a vários lugares turísticos onde dezenas de milhares de peregrinos vão buscar “luz, conhecimento, proteção e benção”. Iremos aos quatro cantos da fronteira de Bihar com os outros Estados indianos e em vários festivais religiosos, outros lugares altos e setores do governo. É desta maneira que estamos amarrando o valente para depois saquear-lhe os bens.
 
Calorosas saudações da Igreja em Bodhgaya e de todos da equipe.
Robson

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Nalanda, Ruínas de um Éden que Teima Ressurgir _ 21/11/2007 )
Antiga universidade budista; tornou-se numa cidade cultural, religiosa e cientifica por muitos séculos, principalmente para as nações orientais. Em seu apogeu arrebanhou até 10 mil alunos, discípulos de Buda e 1.500 professores e outras 500 pessoas que trabalhavam em sua administração. (Um resumo desta antiga cidade encontra-se abaixo)
Como é Jerusalém para os cristãos, Meca para o Islã, Varanassi para o hindu, Nova York como o deus do entretenimento, assim é Nalanda e Bodhgaya para o budismo. Esta cidade universitária foi por várias vezes destruída e reedificada. Logo após um ataque devastador de um rei muçulmano, por volta de 1240, um incêndio criminoso destruiu a maior e mais importante biblioteca da humanidade da época. Foram três meses de queima de mais de 100 mil livros, os quais eram a soma de conhecimento, história e cultura de mais de 1000 anos. O único fato semelhante na história foi a destruição da grande biblioteca de Alexandria e a de babilônia. Juntamente com a torre de Babel e o jardim suspenso de Babilônia, a biblioteca de Nalanda seria uma das primeiras maravilhas do mundo.
Mas, a soberania de Deus é exaltada, pois não podemos imaginar o que seria este “arquivo vivo” na mente dos povos e gerações do passado e do presente.
Nalanda foi o “centro nervoso”, a grande árvore budista, o qual estendeu raízes por todas as nações orientais e que traz presa em seu rolo compressor mais de 600 milhões de almas. Entretanto, restaurada a glória de seu ressurgimento será um ataque “branco” e silencioso, mas, extremamente feroz contra a Igreja.
Leia abaixo a conferência internacional do budismo que aconteceu em Fevereiro de 2006. O sonho do Dalai Lama, trabalhando intensamente para restaurar a glória do espírito que está por detrás de Nalanda. Mas, Dalai Lama não está só, reis e governantes do mundo, em parceria com a UNESCO, patrocinada integralmente pela ONU, quer fazer brotar das cinzas esta “glória” da humanidade.
Nosso grupo de intercessores em Bodhgaya sentimos como atalaias solitários, tocando a trombeta e pré-anunciando a chegada desta nuvem de gafanhotos escurecendo os céus das nações. Seu alvo de conquista é o mundo e a evidência muito forte desta chegada é a instabilidade da paz mundial promovida pelas nações nominalmente cristãs e muçulmanas. A frieza espiritual que lentamente envolve os “cristãos” que a cada dia perdem espaços devido nossa incapacidade de ser sal e luz, será preenchida por uma nova alternativa filosófica/religiosa, amplamente cultuada de o “o caminho da paz”.
Em 10 de Agosto, estivemos nesta “cidade fantasma”, tombada como patrimônio histórico da humanidade. Foram duas horas de louvor, adoração, orações proféticas, orações de confissão e arrependimento. Ali foram sacrificadas muitas dezenas de milhares de jovens e crianças, filhos de pais budistas, os quais os entregavam como oferendas e sacrifício para as nações. Dali, desde que fosse para a frente, não mediram sacrifícios e se embrearam para todos os povos da terra. O lema era: “onde houver uma trilha iremos”. Oramos em favor dos seus descendentes e como fossemos seus filhos; pedimos misericórdia e perdão; oramos por salvação destas famílias e pelos povos budistas.
Bem ao lado onde oramos, havia ruínas de centenas de quartos. Em um deles, vimos algumas cascas de ovos de serpente. Foi triste, muito triste para mim, quando pude ver naqueles ovos o símbolo que foi aquele lugar aos olhos de Deus. Infelizmente, a herança espiritual destes muitos milhares, que se espalharam por todo mundo, foi um veneno cruel. A cura destes povos e famílias é apenas através do sangue do Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Mas, onde estão estes seguidores do Cordeiro, levando este antídoto a todos que foram picados por esta serpente.   
Foi extremamente significante a presença de Deus ali, num lugar onde provavelmente nunca foi verdadeiramente adorado, onde Ele não se manifestava e por muitas gerações foi um lugar de dor e tristeza ao Seu coração. Mas, quando adorávamos a Deus ele pode se manifestar com alegria, com perdão e salvação para muitas famílias, principalmente por aqueles que eram geração dos que promoveram a mentira, ruínas e destruição em toda terra.
Pela graça de Deus continuaremos a pisar nestas terras e regiões, tendo como fonte profética a palavra de Josué 1:3: “Todo lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado... Js 1:3.
Muito obrigado por seu apoio e oração e naquilo que o Espírito de Deus lhe orienta. Como estamos em suas orações, assim também temos orado com muito ardor e zelo por sua vida.
 *Segue em anexo um artigo tirado da Internet sobre as história de  Nalanda, com algumas imagens. Gaste alguns minutinhos lendo para você  conhcer mas afundo este inimigo milenar da  Igreja.
Com carinho, gratidão e oração,

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Patna – Bihar – (Norte da Índia) - 18/03/08
 
 
 
Queridos amigos e irmãos:
 
Estou neste momento entre uns 120 missionários; alguns estão iniciando seus ministérios, outros obreiros de anos, outros de décadas, outros destemidos pioneiros 'indo onde a Igreja não foi', outros qualificados apostólos dos nossos dias (70% são indianos). Os quais tem trabalhado na região Oeste do sul da Ásia. Bangladesch e os Estados indiano West Bengal (capital Cullcuta), Bihar e Orissa, é parte desta região. Em toda região há em torno de 360 milhões de habitantes.Para mim, duas coisas estão bastante evidente nesta conferência;
 
Primeiro:avida destes “enviados da Igreja”, vivendo ao meio de tantos obstáculos,sem conforto, financeiramente limitados, sem transporte adequado,perseguidos, espancados e sem moradia certa. São poucos os que têem uma igreja no sistema em que conhecemos. Apenas alguns poucos  são assistidos financeiramente por grupos reunidos em casas ou por familiares e amigos. Qualquer um destes obreiros tomaria um choque ao visitarem uma das igrejas do Ocidente, especialmente Brasil, onde ser evangélico é status e onde se vive confortavelmente, sem riscos ou perseguição, onde também não há muitos que sentem a dor do coração de Deus pelos perdidos. Segundo: Somente um milagre para recuperarmos o tempo perdido, tardios em levar as “Boas Novas”numa imensa seara quase que completamente entregue ao império das trevas.  O sentimento que tenho neste momento é de que fracassamos; acredito que, setivessemos obedecido o “Ide”, esta grande massa humana não estaria entregue a própria sorte. Todo segmento desta sociedade, está debaixo do caos; espiritualmente perdida. Não estou falando de 360 pessoas,mas, de uma região onde a populacão é quase duas vezes a população do Brasil.
      “Disse Josué aos filhos de Israel:  Até quando sereis remissos em passardes para possuir a terra que o Senhor, Deus de vossos pais, vos deu?Dispuseram-se pois, aqueles homens e se foram, e Josué deu ordem aos que iam levantaro gráfico da terra, dizendo: Ide, correi a terra, levantai-lhe ográfico, e tornai a mim. “... Percorram a terra ... levantaram o gráfico da terra, cidade por cidade...”.  Josué:18:3,8,9.Exatamente isto faremos nestes próximos dias percorrendo todo Estado de Bihar. Serão uns 15 dias de viagem. Como Josué e os soldados de Israel marchando ao derredor de Jericó, assim faremos em torno de Bihar,viajaremos uns 1.600 kms. Bihar faz divisa com outros 3 Estados e tem uma fronteira de aproximadamente 600 mks com Nepal. Hápontos estratégicos de fronteira, templos religiosos e festivais hindus,muçulmano e budista. A tão afamada “Rota do Budismo”, ou, “O caminho Iluminação”, é percorrida, todos os anos, por muitas dezenas de milhares de asiáticos, indianos e pessoas de várias nações. Por onde Buda passou,semeando sementes que foram levadas para todas as partes do mundo, principalmente para a Ásia, semearemos a semente da Verdade; assim,onde foi semeada a maldição será lançada a semente da intercessão, da reconcialição e da graça de Deus. Como precursores de uma nova ordem,somaremos as intercessões dos que viveram antes de nós e daqueles que no presente tem clamado ao Altíssimo por sua presença e restauração desta terra. Como temos feito em ocasiões passada, iremos ungir com oléo toda terra por onde passarmos e onde pisarmos os pés.  Derramaremos alguns litros de oleo e lançaremos sal pelas estradas e por todas vilas, cidades, aldeias, encruzilhadas e aos pés das montanhas onde estão alguns templos edificados. Apesar de cruzarmos toda esta região com carro, não podemos prever as dificuldades que teremos para cumprir este designio, que cremos que veio do coração de Deus para cumprirmos. Aunção quebra o jugo ...
Estas potestades dos lugares altos, principados que reinavam sem oposição,poderes estacionados nos céus desta região, no poderoso nome de Jesus,já estão cedendo espaços,estão sendo imobilizados, os bens (vidas) que julgavam ser deles estão sendo transportadas do império das trevas parao Reino do Filho do Seu amor.
Robson e equipe - Com gratidão e oração por todos que têm nos escudado nesta nação. 
 

Alvos de intercessão: 
 
-Para Deus trazer um despertamento vocacional na Igreja do Brasil; para termos seu coração, sua visão, o peso e sua dor por grande massa humana que muito pouco sabe a respeito do Salvador.
-Pela liderança da Igreja, para que conquistem suas cidades, mas que façam o mesmo esforço para fazer Jesus conhecido onde Ele não foi anunciado. Que tenham o mesmo sentimento e a mesma visão do nosso Mestre. Jesus andava de cidade em cidade, de aldeia em aldeia...
- Pela regiao sul da Ásia (sub-continente), especialmente pelo Norte da Índia e por Bangladesch.
-Pelas autoridades indianas, por salvação dos líderes religiosos e pela Igreja indiana que não tem a mesma liberdade de cultuar e pregar.
- Pela nossa viagem ao derredor de Bihar.
-Contraos grupos politicos armados de Bihar, principalmente os maoistas e lacksalistas, semeando mortes, instabilidade e muito prejuízo financeiro; grandes somas de dinheiro são gasto pelo ministério da defesa e pelo exército indiano, sem contudo haver um controle a uma intimidação eficiente.
-Após o ano DAIPOS, que terminará em 03/05/08, para o Espírito de Deus nos orientarde como trabalhar e onde entrar por esta imensa seara pronta para ciefa.
 
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PATNA _ Radicais hindus tentam desencorajar evangelistas cristãos

Os militantes hindus desviaram a atenção de missionários ocidentais e estão agora concentrando sua agressão sobre o crescente número de missionários coreanos que estão entrando na Índia para o trabalho evangelístico, revelaram fontes missionárias.

No domingo, 22 de setembro, oito missionários coreanos, incluindo seis mulheres, foram espancados na cidade de Patna, no Estado de Bihar, por ativistas militantes do Bajrang Dal. Os militantes hindus, que estavam rastreando as atividades evangelísticas dos missionários, os tinham advertido a deixarem a cidade e voltassem para o seu próprio país.

Entretanto, os coreanos persistiram em seus esforços evangelísticos, irritando a juventude hindu local. Por volta das 11h00 da manhã, em um culto de domingo, uma dúzia de homens armados atacaram a casa do evangelista local, Anil Juit, onde o grupo estava reunido para um culto de louvor. A gangue espancou os missionários, saqueou seus bens pessoais e vandalizaram a casa. Um sul-coreano identificado como Mathew Christopher Bhansley ficou seriamente ferido no ataque.


Fonte: Compact News

E-mail enviado por_ Joao Batista


 Robson Oliveira _ 08/09/2007 Apagando os Rastros de Buda
 
Veja o sucesso do budismo, sua crescente atuação, seu alvo de conquista de todo mundo e seu presente contagiador!? Sabe onde está o mistério desta estabilidade e sua poderosa força espiritual que o move perseverantemente? Pode acreditar: Está na base pelo qual foi fundado. Morando em Bodhgaya, Bihar, estudando e conhecendo melhor as raízes do budismo, sua visão de conquista e do futuro, posso entender que Buda e seus dez primeiros discípulos, viveram tão ávidos em suas buscas que foi impossível não contagiar sua geração. Marcaram-na de tal maneira que também foi impossível a segunda não moldar a terceira, e assim, sucessivamente, uma geração ganhava a geração seguinte.
Buda, de linhagem nobre nepaleza, viveu toda sua juventude nos deleites da carne. De repente encontrou alguém que o influenciou a buscar o que estava por detrás desta brevíssima “cortina da vida”. Fascinado pela idéia de “acordar” numa nova dimensão, faria da química do seu eu, um trampolim para mergulhar no seu novo universo encantado. Não limitou esforços e começou a desemaranhar seu casulo, indo pela vasta terra dos povos hindus em busca de algo que ele via apenas como miragem e algo ofuscado. Após sua passagem por Varanassi , onde se purificou nas águas do Rio Ganges, peregrinou por seus arredores, visitando “adoráveis”, templos e homens “santos” do hinduismo. Com o estigma que o seguia, fama de um príncipe despojado e errante, teimava trazer-lhe fama, honras e privilégios, com os quais lutava para não aceitar e se enveredar novamente nos braços do mundo. Mas, como a maioria dos “cristãos" também dizem: "a carne é fraca", assim também se sucumbia diante das tentações. Marajás, pequenos principados, nobres e até grandes reis, queria conhecer e ouvir seus sermãos. Em suas andanças, pequenas caravanas o seguia. Para impressionar seus seguidores, ganhar prestígio, ou, por pura sede em ser um com o “deus cosmos”, subia aos lugares altos e ali permanecia por dias ou semanas. Foi assim, peregrinando por todo Bihar, antiga “éden da Índia”, que chegou a Bodhgaya, distante  220 km de Varanassi, e, dali para uma antiga aldeia a 32 km desta cidade, onde viveu cinco anos e quatro semanas. A região é um bonito vale rodeado de montanhas de contornos radicais; dando-nos a sensação de notas musicais da natureza. Numa destas montanhas, em uma gruta de rocha, viveu seus dias mais ascéticos, de muito jejum, meditação e sonho pela imortalidade. Neste tempo ele já tinha uma forte consciência do que buscava. Em suas meditações 'viajava' pelo seu mundo “encantado”, com visões e alucinações.
Satanás viu naquele jovem homem de estatura baixa, o “messias”, o "iluminado" para mostrar as nações o deus que temos dentro de nós e a resposta para todas as coisas. Para que outro Messias? Porque confiar em alguém que anunciaria a Luz aos povos, quando esta resposta está dentro de cada um de nós? Atraindo multidões, sua vida foi atraindo também muitas legiões de demônios, os quais iam entrando em pessoas que o adoravam, depois em suas famílias, povos e nações inteiras. “Iluminado”, Buda carregaria sobre seus ombros 1 em cada 4 homem; semearia por todo Oriente o que seria o escudo contra o Prometido de Deus.
Em equipe, em pé naquele vale, vislumbrando aquele lugar bonito, eu tentava visualizar e viajar num passado de 2.400 anos. Era intrigante aquele lugar de refúgio: como Buda foi parar ali? Como pode ter vivido por mais de cinco anos numa caverna encravada naquela montanha diante de nós? Aquele lugar tornaria e tornou-se num dos pilares do império budismo. De todas as nações, foram muitas dezenas de milhares que para ali peregrinarão em busca da luz do “Iluminado”. Muitos milhares desceram por aquelas escadarias sentindo-se nas nuvens, cheios de "amor e paz para dar".
No dia 20/07/07, numa direcionada ação de batalha espiritual fomos para esta incursão contra esta potestade deste lugar alto. Bem ao pé da montanha encravamos uma estaca ungindo-a com óleo e derramando sobre ela sal. Simbolicamente, mas numa atitude de fé, tomamos e demarcamos aquele território. Estávamos desconsagrando o que os homens consagraram aos demônios; cortando o umbigo espiritual que ligava o passado com o presente e com o futuro. Salgando aquela terra, estávamos tornando aquela fonte de água amargosa e em fonte de água doce. Subindo aquelas longas escadarias preparadas para os peregrinos, foi surpresa para aqueles sacerdotes ao não paramos na gruta de Buda. Subimos até a parte mais alta, onde não havia a mesma facilidade
de locomoção. Ao chegarmos ao ponto onde estava exatamente a gruta abaixo, fizemos a mesma coisa que fizemos ao pé da montanha. Declarávamos por fé que aquele ato era como se estivéssemos encravando a espada do Espírito, a palavra de Deus, no coração dos inimigos de Deus. Como Jacó que eregiu àquela pedra em altar perante o Senhor, mudando através da oração e passo de fé, de Luz para Betel,  levantamos ali um altar de pedras, em torno de um metro de altura, ungimos aquele altar e consagramos toda a montanha. O vento parecia que iria nos levar em suas asas e tíamos que mantermos vigilantes para não acontecer acidentes. Tivemos um maravilhoso momento de Louvor e Adoração e cantos de guerra. Dali, ainda subimos a uma região mais alta, onde também fincamos outra estaca e tivemos um bom tempo de louvor e intercessão. Tiramos lindas fotografias. São algumas dezenas de aldeias que circundam as montanhas. Foi para mim muito forte a presença de Deus nos trazendo fé, palavras proféticas em intercessão e anulando toda força do Diabo que fluía dali para toda aquela vasta região e muitos povos. Ao descermos entramos na gruta onde Buda viveu. É um lugar frio e úmido e foi até mesmo assustador, ao depararmos com a imagem magérrima de Buda. Ao lado da estátua dois ídolos negros do hinduismo. De dois a dois, entramos naquela pequena caverna, derramamos óleo nas imagens desfazendo toda maldição que fluía através delas. Dali entramos numa outra gruta onde havia uma pomposa imagem desta potestade e onde anulamos também toda interferência delas nas vidas dos que entravam ali.
Sentimos uma névoa de graça e do Espírito de Deus, onde muito provavelmente, a Igreja não tinha penetrado, não havia intercedido e nem quebrado esta força e este pilar das trevas.
No nome de Jesus, cremos que estas ações práticas de guerra espiritual estão desestabilizando este império do inferno. Muitas vidas já estão sendo libertas e toda luz da mentira está sendo ofuscada pela Luz das nações, Jesus.
 
Robson e toda equipe
Nossa Conta: JOCUM – Agencia: 1294 / 7 – Conta Poupança: 18791 / 7.

25/10/2007 Salgando e Ungindo a Terra de Bihar
O que é Ano DAIPOS?
 
São 365 dias de orações e jejum, onde cada membro da equipe Jejua por um período de 34 horas, tomando apenas água. Cada um por sua vez, inicia seu turno a partir das 9 horas da noite e no terceiro dia as 7 horas da manhã, entrega seu sacrifício. Poderíamos dizer que assim também foi as horas em que Jesus permaneceu no túmulo, 34 horas, ou melhor, 3 dias, (6 da tarde, numa sexta feira, e ressuscitou por volta das 4 da manhã, no domingo). Cada qual por sua vês buscará de Deus uma palavra diária, alguns alvos de intercessão (peso de oração), de cura e libertação para a nação indiana. Reunir-nos-emos todos os dias a partir das 9 da manhã podendo-se estender até as 15 horas. Cada dia um traz sua meditação e carga de intercessão e alvos de conquistas, que o mesmo recebeu no turno de consagração. Visitaremos templos, lugares estratégicos do budismo, monumentos, festivais religiosos e rodearemos por várias vezes a cidade de Bodhgaya. Visitaremos outros pontos religiosos do hinduismo e pontos importantes do governo. Iremos a algumas aldeias distantes, como ação e passos proféticos, para alcançarmos os lugares mais remotos e não evangelizados desta região Norte. Esta corrente ininterrupta somente terminará no dia 03-05-08. Somos sete obreiros. De sete em sete dias cada um jejuará 34 horas. O império budista, com suas potestades milenares é o nosso principal alvo das nossas intercessões. O Norte da Índia e especificamente o Estado de Bihar, também é nosso alvo.
 
Como parte do nosso chamado em percorrer toda terra do Estado de Bihar, se usássemos apenas nossos pés, é muito provável que faríamos isto com muitos transtornos, desconforto, gastaríamos muitos meses e o imprevisível surgeria de diversas maneiras; afinal, não estamos vivendo nos dias antigos, sem transportes motorizados. Para se ter uma idéia, apenas numa das nossas incursões pela região Sul de Bihar, onde gastamos 16 horas de carro, se percorrêssemos nos moldes de Buda e de muitos abnegados sadus e peregrinos, teríamos gastado em torno de 20 dias. Damos Glórias a Deus pelo nosso excelente jeep, cabine dupla, ar condicionado e carroceria fechada para outras 4 pessoas.
Saímos da nossa base em Bodhgaya pela manhã, éramos sete adultos e duas crianças. O calor era intenso ainda que pela manhã, mas estávamos eufóricos para cumprir uma nova aventura. Iríamos percorrer em torno de 600 kms, ida e vinda. Compramos 5 litros de óleo, furamos o recipiente plástico e o fixamos na parte de baixo da frente do carro e como um contra gotas iria gotejar por todo percurso. Todos nós tínhamos pelo menos um kilo de sal, o qual seria lançado em toda aldeia e cidade por onde passávamos, nas esquinas de acesso para outros lugarejos, edificações e templos religiosos, os quais estavam construídos em grande número em todo percurso.
Sabemos que o óleo e sal em si mesmos não têm nenhum poder, virtude, mágica ou encantamento. Mas, como na maioria das vezes, temos usado o sal como símbolo de conservar e dar sede e o óleo, unção, libertação e benção ao que foi amaldiçoado. Como sempre, ficamos surpresos com a esterilidade espiritual desta terra e chocados quando ao entrar em dezenas e dezenas de povoados, sem vermos nenhuma marca ou símbolo do cristianismo. Alias, foi uma grande surpresa quando vimos uma pequena construção com uma cruz erguida à frente, parecida como uma capela católica, que também pode ser uma pequena igreja estilo da Assembléia de Deus ou Cristã do Brasil. Era um cômodo no meio de uma plantação de arroz, mas, sem haver uma aldeia por perto ou pessoas adjacentes, ficou no ar um clima de frustração por não podermos nos alegrar e dizer claramente que vimos uma marca da presença da Igreja naquela vasta região.
Após cruzarmos todo Estado, percorrendo uma estrada caótica e de habitantes curiosíssimos por ver ocidentais numa região onde não se costuma ver, nos dirigimos para a última cidade da divisa com Utta Pradesch. Após cruzarmos a cancela para o outro Estado e retornando em seguida, paramos nosso carro em cima da linha divisória e ali também, diante de alguns curiosos, fincamos uma estaca, ungia-a e ali derramamos sal e oramos. Com um sentimento de quem estava realmente travando uma guerra, estávamos demarcando território, escudando e impedindo outras forças e legiões das trevas de cruzarem o Estado, vindos de outras regiões para fortalecerem os que já se encontravam desfalecidos. Em voz alta, oração direcionada e exercendo a nossa autoridade espiritual, trazíamos a presença dos anjos guerreiros, uma nova unção da graça e do poder de Deus sobre esta terra. Terra visivelmente dominada pelo império do mal, sem ter nenhum opositor da Igreja que o incomodasse. Era triste o estado espiritual de toda aquela gente; a falta da presença da Igreja e o completo abandono e interesse dos filhos de Deus por aquela terra. Semeávamos ali, através da intercessão de guerra, a semente, a palavra de Deus, e molhávamos aquele solo duro, seco e estéril com o óleo da unção do Alto. Estávamos orando e crendo por uma nova ordem espiritual, por um despertamento da Igreja de Jesus, tão presente nos grandes centros do Brasil e das nações evangelizadas. Como enviados da Igreja, orávamos também nos arrependendo da nossa omissão e completo abandono daqueles milhões de cegos, nus, miseráveis, coxos, paralíticos, homens, mulheres e crianças, assaltados pelos ladrões e abandonados nas estradas. Compungidos, em orando e Jejum, lamentávamos por nossa inglória, falta de amor e misericórdia por tantas multidões. Declarávamos também, pela oração da fé, intercessão de guerra, clamor, lágrimas e gemidos do Espírito, cessando todo sacrifício de almas, pessoas acorrentadas por lastimável idolatria, pessoas que nunca tiveram uma única oportunidade de saber que Jesus Cristo é Senhor e Salvador.
Com certeza, nunca mais este Estado e principalmente o Sul de Bihar, será o mesmo, pois, muito pode por sua eficácia a súplica do justo. Também estamos crendo que nossa viagem a região, trazendo a todos vocês este relato, será um grito do coração de Deus ao teu ouvido dizendo: “A quem enviarei e quem há de ir por nós? Is. 6:8. É também o clamor que tem saído a todo instante da boca de Jesus: “E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes como ovelhas que não tem pastor. Então disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos são os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara”. Mat.9:36-38.
Nesta última cidade, paramos em frente a uma mesquita muçulmana; oramos pelo mundo muçulmano e também para vermos ali, em muito breve, os verdadeiros adoradores.
Nosso alvo e chamado é marcarmos os quatro cantos desta terra, tocando nossos pés nos limites territoriais do Estado. Em nome de Jesus, até 03 de Maio, quando terminará o ano DAIPOS, estes limites serão tocados pelos pés formosos dos que anunciam as boas nova de salvação.
Robson e Equipe.
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07/01/2008  Noticias da India   

Olá amados graça e paz !
 
 
 

“Em primeiro lugar gostaria de perenizá-los por investir este tempo em ler este informativo, dando uma paradinha nas atividades para saber o que tem se passado em Índia. Que o senhor te abençoe neste dia.
 
 
 

Isaías 66:19 diz ... e alguns dos que foram salvos, enviarei as nações (a)  ... eles anuciarão a minha Glória entre as nações.
 
 
 
 
 
 
 
Durante muitos anos o evangelho foi anunciado na Índia apenas por missionários estrangeiros, por vários fatores, mas após a independência vários nacionais começaram a pregar, visto que os obreiros foram obrigados a retornarem para seus países, entres esses remanescentes quero falar do irmão Sajay natural de DARJELING uma cidade nas montanhas frias do norte, entre as fronteiras com o Bhutan e Nepal, ainda bem novo sentiu desafiado a cooperar com a extensão do reino fora dos limites de sua região, concluiu que precisava de um treinamento, preparo para ser mais eficiente no cumprimento da grande comissão, então cruzou a nação ate o extremo sul para fazer a ETED escola de treinamento e discipulado na cidade de Chenai, fez o curso numa grande base com amplo trabalho entre leprosos, serviu por um tempo ali, e mais uma vez desafiado com a expansão da visão saiu pelos rincões da nação, iniciando um trabalho no coração da Índia, no estado de MADHIA PRADESH, após alguns anos viu a necessidade de uma escola, um seminário, para treinar os novos irmãos,  Eles somaram forças e implantaram uma base de JOCUM “avaliando praticidade e eficácia dos cursos” a base foi implantada em JABALPUR esta cidade é muito conhecida, fica as margens da 'rod 07' que corta a nação de norte da sul,e também porque ali esta instalada uma divisão da Ashok-Leiland que fabrica veículos para as forças armadas, no meio cristão é muito conhecida por causa da resistência ao evangelho, e auto índice de perseguição.
 
 
 
 
 
 
 
No dia 17/03/06 a base funcionava a todo vapor, caminhando com sucesso, vários obreiros e um bom numero de alunos na ETED, mas naquela manha nossos irmãos foram atacados de forma mais radical, 4 pessoas chegaram perguntando pelo líder da base, e identificando como agentes da (CBI Central Bureau of Investigation) ‘mas não eram’, neste instante um grupo de 15 ativistas invadiram o local e começaram destruir o que viam pela frente, os irmãos não revidaram, eles bateram nos obreiros nos alunos em ato de crueldade bateram nas partes intimas das irmãs, quebraram os moveis, computadores, TVs, janelas, falaram palavrões abusivos e com ira rasgavam e queimaram Bíblias. Quando a polícia chegou ao local os invasores fujiram, no local foi preso um homem embriagado, e outro homem nas proximidades, a polícia prendeu o suspeito de liderar os ataques e mais 4 pessoas. O pessoal da polícia rejeitou a queixa do líder da base irmão Mukesh Jacob pois ele não estava presente no dia do ataque, ao contrario eles o enquadraram junto com a esposa, Sarah  num artigo da constituição sobre liberdade religiosa, várias literaturas foram apreendidas na base para provar que o casal estava envolvidos em atividades de conversões. Então o trabalho parou por um tempo, devido os irmãos estarem envolvidos na justiça. Alguns obreiros voltaram para suas regiões, mas nesse tempo o irmão Sajay teve orientação fantástica da parte do Senhor, reuniu os obreiros separou 6 entre eles, e vieram implantar, uma frente missionária entre leprosos aqui no estado de Bihar, na cidade de Gaya a 20 km de minha casa, nosso estado tem 26 vilas de leprosos, ate então não havia nenhum trabalho cristão entre eles, eles passaram 6 meses implantando a visão, retornaram dia 17/11/07 para suas cidades devido as programações de fim de ano, mas no dia 08/01/08 estarão de volta para dar continuidade ao trabalho. Estive algumas horas reunidos com eles dia 16/11/07 conversando ouvindo as experiências, dando palavras de animo e orei por eles .O que mais me chamou a atenção foi vê-los como Josué cheios de planos, de coragem para reiniciar e inaugurar a nova base com uma ETED em julho do próximo ano no centro de Jabalpur, como determinação que o senhor os entregou a terra. Estarei presente nesta inauguração se o senhor assim me permitir.
 
 
 

Amigo gostaria de te desafiar a a orar pela Índia, é tempo  deste lugar receber a transformação que só vem através de um evangelho genuíno, no ano passado ouve 128 casos de perseguição as igrejas de varias formas, este ano ate maio ouve 172 ataques, e apenas 25% dos casos são registrados. no mês de setembro radicais hindus cancelaram uma cruzada evangelística em Varsigandhi a 60 km daqui, pela manhã estávamos animados orando por este evento que aconteceria dia 12 a 14/12, o telefone tocou era um de amigo me informando que o governo novamente havia cancelado a cruzada, e pediu para parar com conferencias por um a dois anos, devido a violência. esta é a situação do norte da Índia. tenha a transformação desta terra como seu desafio de oração para o próximo ano.
 
 
 
 
 
 
 

OBS:  A invasão e destruição da base de JOCUM em Jabalpur , também foram matérias do jornal  
 
 
 
'NÃO DUNIA'  em hindi. E também na revista
 
 
 
'FOUNTAIN OF LIFE' maio de 2006.
 
 
 

Abaixo 2 fotos do irmão Sanjay e parte da equipe.            
 
 
 

Muito obrigado por suas orações.
 
Equipe India.
 
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Robson Oliveira robsonasia@hotmail.com 24/02/2008  Noticias da India 
Bodgaya – 22/02/2008
 
Queridos amigos e irmãos:
 
 
 
Notícia da Equipe
 
Estamos em contagem regressiva faltando apenas 70 dias para o término do Ano DAIPOS. Nossa equipe tem crescido muitíssimo na graça, no conhecimento e na determinação de fazer Jesus conhecido entre povos que nada sabem acerca do Salvador. Estamos também cheios de expectative para iniciarmos nosso terceiro ano na Índia, o qual denominaremos “Ano de proclamação e Semeadura”. Cada membro da equipe irá desenvolver um peculiar ministério, onde o treinamento de nacionais, regate de crianças infanto/juvenil e a evangelização das aldeiais será nosso foco principal. Morando e conhecendo melhor o Estado de Bihar, estamos cada vêz mais consciente dos enormes desafios de levar o Evangelho nesta vasta região Norte, onde 98% das aldeias não tiveram uma única oportunidade de aceitarem ou regeitarem a Jesus. Apenas em Bihar são em torno de 82 milhões de almas esperando pela revelação dos filhos de Deus. “Acaso são conhecidas as tuas maravilhas na região das trevas e os teus feitos de justiça na terra do esquecimeto?”. Sl 88:12,13. Não somos capazes de expressar adequadamente e cremos que não é possível alguém entender o lastimável caos e toda sorte de impiedade brotando em cada família deste povo, brutalmente assediado pelos poderes das trevas, os quais sem intimadação e resistência massacra tão grande massa humana.
 
O Batismo de fogo continua
 
Estamos neste momento, em nossa base em Bodgaya, com uma pequena equipe de 6 indianos, de um Estado visinho, os quais estão como fugitivos na sua própria pátria, perseguidos por seus compatriotas, os quais falam a mesma língua e têm a mesma cultura. São todos jovens abaixo de 26 anos. Quatro moças e dois rapazes. Apenas pelo fato de serem discípulos de Jesus, tiveram suas casas depredadas, espancados e seus bens espoliados e destruídos pelos seguidores ardorosos do deuses indus. Poderiam viver acomodamente se não fossem testemunhas vivas Daquele que nos ordenou: “Ide e fazei discípulos de todas as nações...”. Seus nomes: (moças) Happy, 23 – Archana 26 – Josuna 20 – Hannah 23 e os rapazes: Sanjay, 22 e Aso, 22. Apesar destas lutas, todos sentem tremendamente previlegiados por serem regeitados e perseguidos por amor a Cristo. Em nenhum momento temos percebido tristesa em seus rostos, desânimo ou murmuração. As notícias que têm chegado até a nós, vindas de um Estado visinho, Orissa, a Igreja tem passado por graves perseguição, onde tem havido algumas mortes e dezenas de irmãos hospitalizados, outros com seus lares destruídos e outros estão fugitivos de suas aldeias e cidades; assim é a situação destes jovens. Aqui na nossa região, onde sempre houve fortes focos de perseguição e não poucas mortes, temos também percebibo uma nuvém negra se aproximando; nosso principal colaborador, pastor Charles Finney, o qual por 4 vezes foi milagrosamente salvo damorte por turbas movidas por radicais religosos e líderes hindus e muçulmanos, após 3 anos trabalhando nos arredores do centro de Gaya (segunda cidade de Bihar e a 15 kms de onde moramos), terá que entregar sua casa ao proprietário e mudar daqueles arredores, devido ameaças, as quais quase sempre são consumadas. Poucos têm coragem de alugar uma casa para um pastor. O mais triste em tudo isto é a dispersão das ovelhas da Igreja que reúne em sua casa. Estamos em contato constante com este irmão buscando uma saída e como ajuda-lo a dar continuidade ao trabalho. Um outro irmão por nome Kapald, pai de quatro filhas e um filho, um dos discípulos e assistente do Charles na cidade de Doby, a 30 km de Gaya, desde que foi realizada uma cruzada evangelistica, a qual teve uma participação da maioria da população, tem sofrido retaliação e teve também sua casa pedida pelo proprietário. Não temos aqui espaço para passar-lhes detalhadamente as lutas e as grandes conquistas da Igreja em Bihar, mas, o Espírito de Deus irá usar-lhes como canal para interceder e com gemidos enexpremíveis faze-los sentir e orar as orações que fluí do coração de Deus para o vosso. Com carinho, gratidão e orações.
 
Robson e equipe
 
Motivos de oração:
 
- Contra a fúria de Satanáz, usando religiosos e políticos tentando parar o avanço da Igreja.
 
- Em favor dos irmãos descritos aqui.
 
- Para Deus nos dirigir e nos mostrar o terreno que vamos comprar onde funcionará nosso centro de treinamento.
 
- Pelo ano de “proclamação e semeadura”, indo pelas aldeias levando as Boas Novas através do filme Jesus.
 
- Pela abertura de uma nova “casa resgate” no Estado de Bihar.
 
- Pelos primeiros 20 estudantes indianos, da nossa escola de treinamento e discupulado (ETED) que começará em Julho.
 
- Como exemplo de uma Igreja missionária, pedimos orações Pelo ministério Conquistadores para Cristo, em Fall-River-USA, Pelo pastor José Gabriel Cabral, os quais suprem integralmente 50 crianças (duas casas resgate) orfãos aqui na Índia, dando-lhes dignidade, carinho e toda subsistência física e espiritual.
 
 
Nossa Conta: JOCUM – Agencia: 1294 / 7 – Conta Poupança: 18791 / 7.


10/09/07 _   Dear in Christ,
Greetings to you in the mighty name of our Lord and Savior Jesus Christ.
 
I am a pastor John kancharla. I am pasturing in a Remote and Slum area Aluru in Guntur (Dt) of Andhra Pradesh.
 
Here I am sending you our prayer request seeking your prayer support which can make things possible. Basically, India is a country of Hindus (Non-Christians), Where caste system still prevails. This is a agriculture-based country and so most of the people are agricultural labor in a poor condition having not enough basic conditions (food, clothing and shelter).
 
God gave me the vision to preach the Gospel and save their souls. He has been leading me in a miraculous way in all our walks. I have some co-works who conduct prayer meeting in different parts of our area. As mentioned earlier due to poverty, we had to conduct our prayers and services in a thatched houses (huts).
 
I am doing social service as well as helping poor, comforting widows and oldaged. I had a children home (Orphan) with 20 child God gave me this vast work with a great burden.
 
Independently I am continuing this ministry, completely trusting upon our Lord. I want you people to become a partner in our ministry with your prayer support.
 
Kindly pray for our following need.
1)    For the welfare of these down trodden people
2)    Spiritual growth of our church
3)    Own church building
4)    Needs of our Orphan children
5)    Our pastors welfare and Protection
 
Please accompany us and let us know that your prayers are with us in all our trails, so that we work together for the extension of Kingdom of God. Your guidance and encouragement can be a great blessing for the children and people over here.
 
Looking very forward for your reply,
Pastor john kancharla,
H/ no- 17-10-7/2,
Mubaraknagar,
Ponnur – 522124,
Andhra Pradesh,
INDIA.
 

8 anexos
  I my wife
  my church
  I am preach
  my church members
  Orphan s
  My wife serving
  oldaged home.
  I my wife serving Food
 
 - - -
Caro em Christ,
Cumprimentos a você no nome poderoso de nossos senhor e Savior Jesus Christ.
 
Eu sou um kancharla de John do pastor. Eu estou pastando em uma área Aluru do telecontrole e do Slum em Guntur (descolamento) de Andhra Pradesh.
 
Aqui eu estou emitindo-lhe nosso pedido do prayer que procuro sua sustentação do prayer que pode fazer coisas possíveis. Bàsicamente, India é um país dos Hindus (Non-Cristãos), onde o sistema de caste prevalece ainda. Este é um país agricultura-baseado e assim mais dos povos realiza-se o trabalho agricultural em uma condição pobre que tem não bastante condições básicas (alimento, roupa e abrigo).
 
O deus deu-me a visão para preach o Gospel e para conservar suas almas. Tem-me conduzido em uma maneira miraculous em todas nossas caminhadas. Eu tenho o algum co-trabalho quem reunião do prayer da conduta em partes diferentes de nossa área. Como mais adiantado mencionado devido à pobreza, nós tivemos que conduzir nossos prayers e serviços no casas thatched (huts).
 
Eu estou fazendo o serviço social as well as a ajuda pobre, comforting viúvas e oldaged. Eu tive crianças para casa (Orphan) com a criança que 20 o deus me deu este trabalho vasto com um burden grande.
 
Independentemente eu estou continuando este ministry, confiando completamente em cima de nosso senhor. Eu quero-o povoar para transformar-se um sócio em nosso ministry com sua sustentação do prayer.
 
Pedidos de oração  amavelmente para nossa necessidade seguindo.
1) Para o bem-estar destes povos para baixo pisados
2) Crescimento espiritual de nossa igreja
3) Para possuir o edifício da igreja
4) Necessita de nossas crianças Orphan
5) Nossos bem-estar e proteção dos pastors
 
Acompanhar-nos por favor e deixar-nos saber que seus prayers são com nós em todas nossas fugas, de modo que nós trabalhemos junto para a extensão do reino de deus. Seus orientação e incentivo podem acabar-se um blessing grande para as crianças e os povos aqui.
 
Olhando muito para a frente para sua resposta,
Kancharla de john do Pastor,
No- 17-10-7/2 do h,
Mubaraknagar,
Ponnur - 522124,
Andhra Pradesh,
INDIA.
 

8 anexos


  I minha esposa

  minha igreja

  Eu sou preach

  meus membros da igreja

  Orphan s

  Meu serving da esposa

  oldaged home.

  I meu alimento do serving da esposa
06/04/2008   Noticias da India 
Índia, um Labirinto Desconhecido, Terra que Te Chama
 
Como é difícil escrever em algumas linhas o que vimos nestes sete dias viagem em derredor deste Estado Norte da Índia, de uma população em torno de 92 milhões!! Foram quase 90 horas de viagem, 2047 (dois mil e cinquenta e sete kms) em rodovias boas e ruins, mas, com centenas de kms onde a velocidade média era apenas 15 km por hora. Atravessamos centenas e centenas de pequenas vilas, aldeias e cidades, separadas por menos de 1 km uma das outras. Entretanto, era apenas olhar ao fundo de cada aldeia para ver outras centenas. Era fácil notar que não se mesclavam, parecia centenas de pingos de óleo separados numa grande lagoa. Olhando bem em suas faces, seus semblantes eram diferente e pareciam se orgulhar de seus dialetos distintos. Afora os povos e tribos nômades, que perambulam por toda Índia, nesta nação de fala 1632 dialetos.
 
Como um nó de corrente ao derredor do “Valente”, e, como Josué e seus valentes marchando ao derredor de Jericó, assim éramos nós amarrando o inimigo e como alguém que ataca por detrás das “amoreiras”, rodeávamos Bihar.
 
Mas, não fizemos esta viagem movidos por curiosidade, buscando conhecimento ou por um espírito aventureiro; fomos mediante a um chamado de Deus para percorrer a terra, ver os gigantes, as cidades fortificadas e como vivem seus moradores, ver as oportunidades, os desafios e para ver parte desta imensa seara pronto para a ceifa. Na verdade, concluímos de forma mais consciente que esta região é terra do gelo das pedras e do fogo; terra que consome seus moradores através da miséria, idolatria, trabalho escravo, desprovidos de bens de consumo de uma sociedade secular, onde reina a opressão, terra coática e sem lei. Mas, na ótica de Deus, terra que mana leite e mel, terra dos Seus sonhos, fronteiras que, por certo, nos foi repartida por herança.
 
Saímos de Bothgaya no dia 25 de Março e retornamos no dia 01 de Abril ás 22 hs. Como Jacó, tomando posse, pela fé, da terra da promessa, derramando azeite na terra que havia pisado, e, erigindo a “Pedra” onde dormira, como coluna e um altar de Deus, assim também fomos ungir toda terra de Bihar e onde pisava a planta dos nossos pés. A terra se encontra doente, e como precursores de uma nova ordem, como “enviados” da Igreja, exercitando a autoridade que nos outorgada, fomos ungir “o enfermo”. E, como Elizeu derramando sal na nascendo do Rio que cruzava Jericó, como que “num prato novo”, numa fresca revelação, assim fomos derramar sal por todo trajeto onde passávamos. Jesus disse que somos o sal da terra, símbolo de conservação, alimento que transmite sede, que dá sabor, que estanca a hemorragia, que corroe as estruturas do inferno e que é remédio, este sal, lançado nestas fontes, região de águas amargosas, de onde brota amargura e infertilidade, irá brotar água doce e fertil. E, como Davi que derramou as águas do poço de Belém como libação diante de Deus, as quais foram tiradas aos pés dos filisteus, por homens que não tinham a vida como preciosa para si mesmos, assim, nesta mesma visão, estamos entregando estas preciosas almas aos pés do Cordeiro de Deus.
 
Foram 18 litros de oleo, o qual era controlado por uma torneira em um tonel inox colocado na trazeira do nosso jeep, que pingava em todo trajeto através de uma mangueira. Foram lançados centenas de papelotes de sal onde se encontrava uma aldeia, um templo e nos caminhos de acesso as aldeias. Também, como Jael encravando aquela estaca na fronte de Sísera, principe e comandante de Guerra e das tropas de Jobim “rei de Canaã”, fomos também comissionados pelo Espírito Santo a fincar estacas e demarcar nosso novo território de ação. Como um posto de guarnição, uma torre de vigia, fincamos 5 estacas nas divisas entre os Estados de Tamil Nudu (capital Calcuta), em duas cidades de fronteira com o Nepal e em duas fronteiras com o Estado de Uttar Pradescch (Estado onde se encontra a Grande cidade de Varanassi, capital sagrada do hinduismo e onde se encontra a maior objeto de adoração hindu, o Rio Ganges).
 
Entretanto, o mais precioso em tudo isto foi nossas constantes oração de Guerra e batalha espiritual em favor de todo povo; foram momentos intensos e de extrema seriedade. Algo marcante também foi nossa visita ao destrito de Arária, fronteira com Nepal, conhecido também como “O Pequeno Paquistão”, onde 65% são muçulmanos, ali iniciaremos nosso ano de “proclamação e semeadura”, levando as Boas Novas através do filme “Jesus”. Na cidade de Araria, encontramos o pastor Premu Kuma, um ex-líder da guerrilha dos Naxalistas, grupo armado e político que luta ao lado dos maoístas por um Estado indepedente da Índia, de ideologia maxista. Este pastor, o único deste destrito, líder de outros 6 pequenos grupos reunidos em casas nas aldeias adjacentes, será nossa cobertura espiritual. São em torno de 200 cristãos para uma população em torno de 1 milhão de habitantes (0,01%).
 
O mais chocante nesta viagem foi ver e saber de ausência da Igreja. Somos testemunhas oculares de uma terra estéril e que foi batizada por inspiração demoníaca de “Cemitério de Missionários”. Isto porque muitos entregaram suas vidas nesta região, outros vieram para logo serem expelidos da terra, através das doenças, perseguição, calor sufocante e por não verem frutos de anos de trabalhos. Onde também se mina a esperança, o entusiamo missionário de mutos e onde o ímpeto de aventura é brecado. Bihar significa: “Terra dos Monges e dos Mosteiros”, mas, no nome de Jesus já está sendo conhecida como “A Fronteira dos Sonhos, terra dos Eternos tesouros da Eternidade”.
 
Tudo isto está registrado com fotos e filmagens, o qual fará parte do nosso documentário do Ano DAIPOS.
 
“Eis que estes virão de longe, e eis que aqueles, do Norte e do Ocidente, e aqueles outros, da terra de Sinim. (Is. 49:12)
 
Robson e Equipe.
 
 
 
Alvos de oração:
 
- Para que se cumpra esta profecia de Isaias na terra de Sinim (Índia, Paquistão...).
 
- Para proteção e contra a retaliação do Diabo contra nossos colaboradores e amigos, pelos familiares dos “enviados da Igreja”, pastores e intercessores.
 
- Para Deus enviar novos obreiros para esta vasta seara.
 
- Por perseverança, discernimento, passos corretos e estretágias no campo missionário.
 
- Por novas casas resgates e por empresários e pastores para financiar, educar e preparar estes orfãos para tornarem-se futuros obreiros do Senhor em suas terras e enviar outros para outras nações.
 
- Pelos líderes do budismo e principalmente pelo povo tibetano e pela conversão de Dalai Lama.
 
- Pela primeira eleição democrática da historia do Nepal. Pela nova constituição que será redigida e por liberdade religiosa.
 
 * Em anexo fotos de alguns lugares de Bihar.
 
 
 
Nossa conta:  Bradesco - JOCUM - Agência: 1294 -7  -  Conta Poupança: 18791-7

. . . . . . . . . . . . . . . .


Robson Oliveira robsonasia@hotmail.com   06/05/2008 Noticias da India   
Bodh-Gaya - Bihar - India - 28/04/08 
 
 
“ … o Senhor castigará no céu as hostes celestes…”. Isaías 24:21
Queridos amigos e irmãos,
 
Dentro de apenas dois dias terminará o Ano DAIPOS. Faremos deste sábado (03-05-08), um dia festivo e de congratulação junto a pequena igreja local de Bodh-Gaya. Mas, antes de lhes enviar notícias deste culto de ações de graças, precisamos passar-lhes nossa última viagem de orações de guerra e batalha espiritual pelo povo de Bihar e Norte da Índia.
O dia 28/04 foi nossa essência destes últimos dois anos na Índia. Levantamos às 5 da manhã e antes das 10 horas estávamos em Patna, capital. Oramos em todo trajeto; ungindo com óleo e sal cada aldeia. Em Patna, se ajuntaram a nós outros cinco jovens indianos da JOCUM daquela cidade. Instruídos por áquele pequeno grupo fomos a 10 lugares da cidade. Estes locais foram durante o ano nosso alvo de intercessão constante. O calor era de 44 graus; molhávamos toda roupa de tanto suor.
- Estivemos primeiramente no principal centro religioso do hinduísmo.
- Depois fomos na principal mesquita do Islã. Como Josué ao derredor de Jericó, assim rodeamos por algumas vezes estes locais, lançando sal e óleo, invocando a presença de Deus e salvação para aquelas centenas de adoradores e por outros que viriam ali adorar e por seus familiares.
- Dali para um grande terreno onde funcionava a prisão estadual, do tamanho de dois campos de futebol. Não sabemos ao certo, mas, há fortes indícios que o governo japonês comprou ou estará financiando a construção do que se acredita ser um dos três maior templo e complexo religioso do budismo no mundo.
- Fomos nos arredores da cidade, onde há muitos templos e lugares de adoração.
- Em seguida fomos ao maior centro hospital de Bihar. Foi muito triste ver o estado crítico daquele grande hospital, o excesso de doentes, falta de leitos, centros cirúrgicos, primeiros socorros, etc. Ao entrarmos ali vimos mortes, fontes de contaminação, prédios que mais pareciam da idade média, etc e etc. Glória a Deus pelo SUS do Brasil.
Dali fomos para o Rio Ganjes que atravessa toda Patna. Fez-nos lembrar de Varanassi; vários pontos de cremação de mortos, os quais, bem cremados ou não, suas cinsas e partes do corpo são lançadas em suas águas extremamente poluída. O rio também recebe todo esgoto daquela grande capital e traz toda sugeira por onde passa. Nem por isso o rio deixa de ser santo. Ali em todo momento, centenas de pessoas banham em suas águas, fazem suas higiene pessoal, tomam daquela água e em vasilias são levadas como água purificadora para seus lares.
- Depois fomos para um grande complexo religioso da igreja Anglicana. Como esta, há várias outras no país, construídas na época do domínio Inglês. Foi lamentável vermos um santuoso prédio vazio, mofado, sem vida e lentamente se tornando ruínas. Símbolo de uma época de “ouro” e de grandes oportunidades que Deus dera a Igreja da Inglaterra de evangelizar a Índia e fazer discípulos. Morreram os líderes, morreu também a obra, a visão e as oportunidades.
- Fomos também nos prédios onde funciona a máquina administrativa, depois para um imenso complexo de luxo do governo do Estado. Mansões e obras faraônicas e a poucos centenas de metros uma imensa massa humana vivendo… sei lá como conseguem sobreviver.
- Dali para um outro grande templo hindu, na entrada da cidade, onde pessoalmente entrei e no nome de Jesus desfazemos toda legalidade que foram dado aos demônios para ter aqueles 5 milhões de almas aos seus pés.
Mas, resumidamente, preciso escrever alguma coisa referente ao terreno onde funcionava a prisão estadual. Ao ver e ao entrarmos naquele grande terreno, sentimos revoltados e fiquei em extremo irado. Aquilo para nós parecia um pesadelo; uma ironia, ridicularizando nossos sonhos de ver uma Índia livre. A maneira passiva e o espírito conformista em como a maioria dos cristãos indianos encarava aquele investimento de algumas dezenas de milhões de dólares, era como se crêssem em destino e numa fatalidade que não se podia mudar. Aquele carma seria como um cálice que terião de beber. Eu podia sentir na atmosfera, Satanás zombando de nós, a Igreja; aquilo era uma afronta aos desígnios de Deus, uma zombação á dignidade humana e uma estimável derrota para todos. Aquela legalidade que os líderes do povo estava dando a Satanás, aquela “torre de Babel”, construída, estaria fechando o círculo de poder do império das trevas, operando em mais idolatria, mais pobreza física e espiritual e um grande desgosto para nosso Deus. Perguntei então aqueles irmãos indianos: vocês vão aceitar isto? Com veemência me responderam: Claro que não!! Perguntei novamente: quem são os príncipes desta terra, a quem foi dado a herança da terra e a quem Deus deu autoridade para desfazer toda obra do Diabo? Graças a Deus, veio o discernimento sobre todos e tomamos posse da nossa autoridade e das nossas armas de guerra. Exercendo quem somos em Deus e com nossos espíritos acesos, nos separamos de dois a dois e fomos percorrer todo terreno e tomando posse de todo lugar onde pisava a planta dos nossos pés. Tomamos uma estaca, ungimos-a, derramando sal e óleo na estaca e na terra e a encravamos no chão, no centro do terreno. Aquilo era agora uma tomada de posição, uma fortaleza de uma guarnição.
Por favor, não podemos abaixar a guarda, nos ajuda a orar; como Arão e Hur sustentando as mãos de Moisés, como naquela batalha contra os amalequitas. Ore para que seja ali um grande hospital, ou, um grande centro de ensino, um shopping center (que irá dar emprego a muitos), etc. Mas, de maneira nenhuma um centro nacional de idolatria.
“Também se juntaram a Baal-Peor e comeram os sacrifícios dos ídolos mortos. Assim, com tais ações o provocaram a ira de Deus; e grossou peste entre eles. Então, se levantou Finéias e executou o Juízo; e cessou a peste. Isso lhe foi imputado por justiça…” Sl 106:28-31.
Nós somos os Finéias do tempo presente. Enquanto muitos estão apenas lamentado a praga e as mortes e conformados com tantas ruínas, Deus quer levante seus voluntários para executar o juízo de Deus através da intercessão de guerra. Temos também uma poderosa flecha na nossa aljava, o jejum. Seja um inconformado, um revoltado de coração, um endividado e um amargurado de espírito. Foram homens assim que Davi formou na “caverna e nos desertos”; homens que se tornaram nos heróis de Davi e poderosos em Deus e em Seu exército.
Seja um combatente e um dos nossos escudeiros; execute o juízo de Deus contra as potestades do império e as hostes celestes.
Robson e equipe.
 

1-Brasileiros e indianos orando no terreno.

2-Fincando estaca e tomando posse da terra.

3-Recenascido morto/Pai levando ao Ganges para crema-lo.

4-Rio Ganges- Patina.

5-Vista panorâmica do terreno.

6-Suprema Corte de Patina.

7-Igreja Anglicana em Patina.

8-Templo hindu na entrada de Patina.
9-Consagração de crianças a 'deuses'.
 
10.Rafael e um Sadu de um templo hindu.


Robson Oliveira _ 11 de junho de 2008 13:19
 Noticias da Índia
 
Meus Cinco Minutos; usei apenas quatro
 
Queridos amigos eirmãos,
 
Te encorajo a ler esta carta; se ela não lhe trazer um "surto" no espírito,  pelo menos você será marcado com brasas viva.
Em junho de 1996, na nossa segunda ETED em Goa-India, onde havia em torno de uns 20 estudantes, um jovem de 20 anos do Estado de Andhra-Pradesch, Centro sul da India, logo apos seu tempo prático, veio a mim com uma proposta desafiadora. Ele estava empolgado no seu retorno; era notavel sua alegria pelas novas conquistas e como o Espírito Santo lhe encheu de novas experiências. Era contagiante sua nova disposição em conhecer mais a Deus e fazê-Lo conhecido. Ainda que um pouco tímido, disse-me: "Robson, sou um dos poucos convertido do povo "Kóia". Somos em torno de 700 mil almas, vivendo em 320 pequenas vilas; vivemos isolados numa região tribal e não temos mais do que três grupos de cristãos, separados por grandes distâncias. Disse-me ainda: "Retornando ao Brasil, fala no meu povo e talvez alguem por lá possa investir na minha vida; quero ser um pregador de tempo integral. Com U$50 (cinquenta) dollars posso viver integralmente como obreiro". Apresentou-me também seu amigo com a mesma disposição. Nossa conversa terminou ali.
Em Dezembro de 1996, apos 3 anos seguidos em Goa, vim ao Brasil com a família para férias, reativar meus contactos e levantar outra equipe para a região nordeste da Índia. Apenas dois dias no Brasil recebi uma chamada de Anapolis-Go; era um lider de missões insistindo para que eu fosse naquele domingo falar na sua igreja. Tentei argumentar da minha recem chegada e que fui contactado em cima da hora. Prevaleceu a insistência dele. Lembrei tambem da conversa com o jovem "Kóia". Pode ser que isso vem de Deus, pensei!
Não havendo um vôo adequado de BH naquele dia, resolvi naquele sábado tomar um ônibus. Doze horas depois, ás 7 da manhã amanheci em Goiânia. Não havendo nimguem a minha espera, tomei outro ônibus até Anápolis e dali um tax até a tal igreja. O culto começava ás nove; fui o primeiro a chegar. Sem nada para fazer fui ler naquele grande mural os muitos anúncios; havia de tudo: compra, venda, troca, propagandas e vários anúncios da igreja. Notei que não havia nada acerca do crucial: missões. Foi desconfortável está ali sem banho, sem café da manhã e nimguem a minha espera. Apos percorrer por várias vezes aquele grande cenáculo, sonolento, ensaiei um cochilo num daqueles confortáveis bancos. Depois sentei-me nos primeiros lugares para ser reconhecido pelo meu contacto. Minutos antes de iniciar a reunião, fui apresentado ao lider de missões. Sentindo que a recepçao não foi acolhedora, como ele disse que gostaria, se desculpou.
Os pastores foram chegando e tomando seus lugares; eram uns três. Ao inciar a reunião fui tentado a dizer aqueles irmãos, que não era normal eu estar ali sem ser introduzido aos postores. Notei que o culto estava se prologando muito e que eu precisava de, no mínimo, 1 hora para dizer resumidamente o que gostaria. Nisto, aproximou-se o líder de missões e outro irmão, se desculpando por uma mudança de planos e que, para que eu não fosse embora sem falar nada, eu teria 5 minutos para compartilhar acerca da Índia. Tomei um leve choque, mas conseguir me manter inalterado, mas, perplexo por dentro com aquela situaçao. De repente, um pastor aproximou de mim e perguntou: É você o obreiro da JOCUM? Sem comprimentarmos ele disse-me em seguida: "Temos uma reunião extraordinária, muito importante para a igreja, por favor, não tome mais do que 5 minutos no seu testemunho. Prometi-lhe gastar apenas aqueles minutos. Sentado, chocado com toda aquela situação, pensava: O que existe de mais importante do que almas eternas? Fiquei sinceramente na expectativa e torcendo para que aquela reunião extraordinária, fosse algo que poderia ser realmente justificável e que eu podesse sair dali "numa boa". Fui então apresentado: "Temos aqui um obreiro da JOCUM, ele vai dar um testemunho de 5 minutos e depois abriremos a sessão". Foi deselegante e até certo ponto desumano ser conhecido como "um obreiro de uma missão" e não pelo nome e aquela reafirmação massante de "cinco minutos". Tomei a palavra, apresentei rapidamente meu livro de missões na África, resumir toda minha vida de missões, toda pregação e meus últimos 3 anos de missões na Índia em apenas 4 minutos. Minhas últimas palavras foram: "Tenha a maior honra dada a um ser humano: ser participante da conquista de um povo para Deus. Seu maior trofeu e galardão é adornar a coroa que lhe foi dada, para um dia você a depositar aos pés do Cordeiro. Seus amigos eternos te esperam para serem resgatados. Nos ajude a levar o evangelho ao povo Kóia, invista apenas U$50 (dollars) na vida do meu amigo Stivedhora, e tenha um tesouro onde a traça não corrói e onde o ladrão não rouba".
Sentei-me, mas, tive a sensação que minhas palavras foram como "chuviscos em pena de pato". Pensando que orariam por aquele apelo, a oração foi: "Óh Jesus! Venha agora e nos dê sabedoria para decidirmos conforme a sua vontade, nos mostre se é ou não para comprarmos este terreno ao lado, amem!"
Aberta a sessão, uns questionaram o porque daquela compra; outros diziam que não tinham todo dinheiro; alguns disseram que o investimento não estava apenas na compra do terreno, mas, o desafio maior seria a construção do futuro prédio. Outro em tom de desafio perguntou: "O que faremos com esta estrutura velha, o que poderá ser aproveitado"? A resposta foi: poderemos reformar uma parte do prédio e ter escolas bíblicas, salas para escola dominical, cosinha, sala de tv, games, studio, sala de danças, etc. Houve então a votação dos que queriam e os que regeitavam. De uns 500 irmãos, apenas uns dez optaram pela não compra do terreno. O valor era, se não falho a memória, de 220 mil reais. Tinham 120 mil no banco e o desafio agora era pagar o restante em prestações de 12 mil (?). Ai então quase dei um "troçe". Minha vontade era de levantar e perguntar: e o povo Kóia, vamos deixar para depois, ou está sendo regeitado completamente? Mas, como sou naturalmente otimista, conservei a esperança que iriam me procurar e que talves aumentariam minha proposta para uns U$100 ou U$200. Dissolvida a assembléia, todos tomaram seus rumos; uns foram para casa em seus confortáveis carros, outros foram para bons restaurantes, outros foram ainda discutir planos e ideias para aquela nova aquisição. Na porta principal tentava vender alguns livros, vendi uns dez. Nímguem me procurou. Só, naquele canto, em jejum, sem saberem se eu tinha dinheiro para retornar, sem conhecerem meu nome e quase sem ser notado, me sentir humilhado, mas conservei meu altruísmo, ainda que eu fosse uma voz clamando no deserto.
Doze anos se passaram. E o povo Kóia, estaria ainda lá? Onde se encontrava Stivedhora? Doze anos de silêncio, uma década de esquecimento e porque não dizer de despreso e negligência por aqueles que Jesus morreu e ressucitou. Mas, será que Jesus desistiu deles? Jesus fez com os Kóias como eu fiz? Decpcionado, não falei mais deste povo; não lembro-me de ter orado por eles, não andei minha segunda milha buscando investimento de outros. Mesmo estando todos estes anos em missões, errei por não ser perseverante quando este macedônio clamou: "Passe a Macedônia e ajude-nos!
Estando em Bodhgaya, nos dias finais do Ano DAIPOS, recebí uma ligação: era este rapaz novamente me dizendo: "Robson, venha ver o que Deus está fazendo entre os Kóias! Foi irressistivel aquele convite. Imediatamente, apos o termino do DAIPOS, apos 52 horas de viagem cheguei ali. Pensava que teria um pouco de refresco do calor sufocante de Bihar, puro engano! Mas, foi uma alegria encontrar Stivedora naquele terminal de ônibus. Dali viajamos por mais 3 horas e depois uma hora de moto até a sua escondida vila. Era difícil de acreditar que tinha um lugar tão quente neste Centro Oeste. Não é possível escrever aqui nem o resumo da metade dos acontecimentos importantes, mas, aqueles nove dias viajando por umas 15 aldeias, pregando em cada uma delas, orando, curando em nome do Senhor e vendo, como poucas vezes vi na Índia, endemoninhados caindo e gritando. Pois, a possessão dos indianos dar-se mais no nível da alma e da mente do que uma manifestação física das que vemos no Brasil. Outra vêz pude entender ali que, se eu não me mover no mover da "núvem", se eu não obedecer o chamado dEle no tempo dEle, Ele fará do Seu modo, usará até mesmo as "pedras", mas, Sua vontade prevalecerá. Praticamente só, Stivedora pegou no arado e não olhou atráz. Ele odedeceu e foi sem ter em mãos finanças, não esperou resposta do estrangeiro e nem se deteve diante dos obstáculos. O braço forte do Senhor usando seus "dois peixinhos" foi quem trouxe salvação e libertação a vários milhares. Apenas por seu intermédio, até o momento, foram implantadas 15 igrejas locais, 10 líderes estão trabalhando debaixo da sua cobertura espiritual, dezenas de aldeias evangelizadas. Tive o previlégio de ajuda-lo a batizar oito novos discípulos. Dei um pequeno seminário de um dia a estes pastores. Conseguentimente, outros, motivados por seu zelo e ardor, tambem se levantaram e outras igrejas nos lares tambem foram organizadas. E, como num processo de multiplicação em cadéias, são agora mais de 200 aldeias alcançadas e apenas umas 120 onde ainda não existe a presença da Igreja. Mas, ainda havia tempo para mim agir. Fui ali motivado por uma maravilhosa iniciativa do partor Jorge Mello, da "Igreja da Promessa" no Canada, em inciar uma casa resgate para 20 crianças orfãos. Encontrei com estas crianças as quais vivem (viviam) literalmente como cachorrinhos das aldeias. Doentes, famintos, nus, desnutridos, com graves doenças de pele, analfabetos e sem nímguem no mundo por eles. Eu preciso lhe perguntar: onde está a realidade da declaracção que Deus faz em várias partes das escrituras conclamando ser ele pai dos orfãos? Eu e você precisamos ser a encarnação de Deus e sermos como o "paisão" Deus na vida delas. Será que não entendemos que: Se fizermos o bem a um destes pequeninos estamos fazendo literalmente ao próprio Jesus? Jesus não nos advertiu que dos tais é o Reino dos Céus e que não as impedimos de vir a ele? Não é através delas que fluem o perfeito louvor? Mc: 10:13-16; Lc: 9:48; Mt: 21:16; Mt: 25:40; Sl:68:5, etc.
Pela graça de Deus tivemos a aportunidade de começar aquele trabalho, o qual crescerá muito e em breve daquela casa sairá profetas para as nações.
Quantos grupos organizados (igrejas locais), temos ao derredor do Brasil? Quantos se envolvem ou dão apenas "cinco minutos" para missões? Quantas tem suas "assembléias extraordinárias", focada na compra do "prédio ao lado"? Quantas cartas do campo de missões e o que você mas ler no mural da sua congregação? Como é recebido um "enviado" da Igreja onde você se reúne? Você acredita que o Espírito Santo ficará apenas como um espectador de tudo isto? Quantos "Kóias" temos deixado em segundo e terceiro plano?
O resumo de tudo isto é: a você é dado agora esta honra e previlégio de seguir as pegadas solitárias de Jesus nas ensolaradas e empoeiradas aldeias ainda não alcançadas. Mas, se você não ir, não financiar, não orar com ardor e paixão, não divulgar a plenos pulmões, então lamento-me por você. Minha oração aqui é que estes "quatro minutos", que você gastou para ler esta carta, não seja como uma pequena núvem passageira que gotejou na plumagem dos seus sentimentos. Lembra, acima, dos pingos de água em penas de pato? Invista num sonho que é eterno; viage no "véio" de Deus. 
Com carinho, gratidão e oração.
Robson Oliveira

* Que seja apenas uma linha, comente esta carta*
 
 
17 figuras
01. ) Aldeia com uma recem igreja implantada.JPG
02. ) Batismo de uma das irmãs.JPG
03. ) Culto em uma vila..JPG
04. ) Construção de um cenáculo..JPG
05. )    Igreja em uma aldeia..JPG
06. )    Moradores de uma vila na fronteira de Orissa.JPG
07. )    Stive em uma aldeia.JPG
08. )    Stive e Robson na casa de um irmão.JPG
09. )    Oito novos irmão batizados.JPG
10. )    Ungindo um enfermo-Jesus o curou..JPG
11. )    Almoço com os pastores.JPG
12. )    Reunião com os pastores das aldeias.JPG
13. )    Cutivo de pimenta da Índia.JPG
14. )    Dezessete orfãos de diferentes aldeias.JPG
15. )    Teatro jovens em uma das Igrejas.JPG
16. )    Stivedhora e familia .JPG
17. )    Stivedhora e seus pais

 


Robson Oliveira _19 de junho de 2008  Noticias da Índia
 

Veja o que Deus pode fazer quando encontra seus voluntários
 
Queridos amigos e irmãos:        Hyderabad – 17/06/08
 
Corria o ano de 02/2000, estávamos debaixo de grande pressão e nos sentindo desafiados e até mesmo sentindo dores como de parto, até ser gerado a visão de resgatar preciosas vidas que estavam presas no rolo compressor do inferno. Vidas jovens e até mesmo crianças que o Diabo sacrificava no altar da prostituição, usando homens que tem descido abaixo do nível das feras, como "mercadores do sexo infanto/juvenil. Neste tempo, trabalhando pela igreja Batista da Lagoinha, estávamos nos primórdios de um novo tempo e de um novo desafio principalmente para a Igreja do Brasil. Críamos que Deus usaria esta igreja como seu instrumento de inspiração e desafio a novas denominações para seguir seu modelo de missões e de trabalho com crianças forçadas a prostituição, filhas de prostitutas (as quais, devido a sistema de casta, também seriam futuras prostituas), crianças e adolescentes abusadas e outras em estado de risco, as quais seriam por certo introduzidas no "mercado negro do sexo infantil. De 1999 a 2001, recebemos a visita de alguns pastores que, vendo, aquelas preciosas "Raabes", maravilhados, foram também movidos por um fogo que ardeu em seus corações, para também iniciarem trabalho e projetos similares na Índia e em outras partes da Ásia. Naquele tempo havia apenas nosso trabalho em Mumbai, da Lagoinha, patrocinado pelo "Diante do Trono". Bastou apenas 3 anos e outros trabalhos similares, através de outras igrejas, começaram a ser iniciados em Mumbai, Varanassi e no Nepal. Outros trabalhos também na Índia começaram a surgir Hyderabad, Karapa, Karnum, Kachimira, etc e até no Camboja. Naquele tempo, um destes pastores visitados por nós foi o Pr. José Gabriel Cabral e sua idônea guerreira, irmã Maria. Quando viram nossas crianças, entre 6 a 15 anos, as quais foram resgatadas, nas circunstância acima, foram tocados pelo Espírito de Deus em iniciarem um projeto semelhante. Lembro que, num daqueles dias, o Pr. José Cabral disse-me:
- Robson, quem irá casar com estas moças num futuro próximo?
Enquanto pensava numa resposta ele novamente disse-me:
- O que você acha se abrirmos um trabalho apenas para meninos órfãos, filhos de leprosos que mendigam pela cidade e para crianças que vivem nas ruas?
Enquanto eu me deliciava com sua iniciativa, ele completou dizendo:
- Olha, você tem aqui as meninas, resgatamos e discipulamos os meninos e em poucos anos poderemos promover casamentos entre eles!?
Então fui despertado para aquele novo sonho: criar uma nova casta familiar na Índia: a Casta dos Jefté e das Raabes.
Passados 8 anos desde aquela conversa, algumas coisas não andaram na visão original, mas, a idéia permaneceu e iniciamos este projeto a 5 anos atráz. Temos agora, aqui na Índia, debaixo da cobertura espiritual da Igreja Conquistadores para Cristo, liderada pelo pastor Cabral e por seus maravilhosos escudeiros, uma igreja com 54 Jefté e Raabes, todos órfãos e alguns poucos resgatados em situações diversas, pastoreados por uma equipe de oito indianos e vários obreiros brasileiros, liderados pela Eliane. Estes, continuam sendo uma das nossas motivação de seguir avante em missões, nosso sonho e parte da nossa vida. Ao serem resgatadas, vieram tristes, doentes, magras e cheios de mazelas na alma e na mente. Você conhece aquela musica: "Nos galhos secos de uma arvore qualquer... onde ninguém jamais... pudesse imaginar... o criador... fez uma flor a brotar...".
Por favor, veja estas fotos, olha bem nos rostos deles e veja se não vale a pena ser a representação de Deus, como Pai dos órfãos na vida destes "Jesuszinhos".
Com carinho, gratidão e orações por vocês que nos téem escudado.
 
Robson Oliveira
20  Fotos :
01- ...erquei os olhos e vede os campos, pois já branquejam (1)
02- Algumas das nossas 54 crianças, ao fundo uma das nossas (1)
03-Alguns dos nossos obreiros - Rafael (ao alto), Robson, T (1)
04-Antiga realidade - Uma nova vida.
05-Crescendo na graça, no conhecimento de Deus e na beleza juve
06-Dança indiana em adoração a Jesus
07-Fazendo sua refeição no estilo de seu costume
08-Eliane servindo mangas
09-Nossas princesas - Anita (12), Nissie (13), Mercy (9), Srav
10-Sendo ministradas por Vídeo
11-Momentos de louvor e adoração
12-Orando por Batismo no Espírito - Doze falaram em novas l (1)
13-Foi muito bonito ouvindo-as falando em novas línguas
14-Meninos, numa dormida coletiva
15-Nossas mascotes, de castigo por recusarem dormir
16-Após 10 minutos, arrependidas, pediram perdão e foram dormir
18-Férias em Chirala - Andhra Padresch
18-12 dias de mar e descanso
19-Felizes pelo recomeço das aulas e pelas novas muchilas
20-Trabalhadoras do campo - A ceifa do trigo


  20/07/2008  Sementes do Islã_ Noticias da Índia  
 
Sementes do Islã e os tesouros rejeitados
 
Como seria apropriado se pudéssemos escrever o que sentimos e o que vemos em cada passo ao entrar no labirinto e nos porões escuros desta grande seara indiana! Por certo, bastaria apenas duas folhas desta carta, ainda que recheadas de lamentos vindo de Deus, para não ser lida. A geração do 'instantâneo', se recusaria gastar mais do que dois minutos para ouvir o que Deus está dizendo através dos seus profetas. Que maravilhoso seria uma tomada de posição daqueles poucos que têem ouvido os gemidos do Espírito, através daqueles que clamam e conclamam a Igreja: 'Vinde e ceifai, o trigo está se perdendo nos campos'! Jeremias pôde sentir o 'enfarto' de Deus, quando clamou: 'Ah! Meu coração! Meu coração! Eu me contorço em dores. Oh! As paredes do meu coração! Meu coração se agita! Não posso calar-me, porque ouves, ó minha alma, o som da trombeta, o alarido de guerra. Golpe sobre golpe se anuncia... ... Deveras o meu povo está louco, já não me conhece; são filhos néscios e não inteligentes...'. Jr. 4:19-22. Por ter ouvido e sentindo o lamento de Deus, Jeremias sofreu o mesmo que o Messias sofreria. O preço já foi pago, mas, resta ainda preencher o que resta das aflições de Cristo, na carne, a favor do seu corpo, a Igreja. Cl. 1:24. Mas, por certo, maior sofrimento terá que curtir as vítimas da nossa incontinência, àqueles que esperam pela manifestação dos 'enviados' da Igreja. Como disse acima, não poderei aqui escrever o que eu gostaria, o lamento dos 'jeremias' não seria lido e ouvido pela maioria da Igreja. Por isto serei obrigado a resumir está história em poucas linhas.
Era o dia 02/07, recebi uma ligação de alguém que conhecíamos. Era uma amiga indiana me dizendo: 'Não tenho outra alternativa, preciso de ajuda, não dá mais para cuidar destas crianças, estou só, a Igreja não ajuda, não há obreiros, o governo não nos dar nenhuma assistência; por favor, eu posso ser apenas uma colaboradora, leve estas crianças e as ponha debaixo de tua proteção. Prometí que iríamos vê-las. Moravam numa pequena casinha de dois cômodos. Sentadas, em completo silêncio. Seus rostos eram tristes e não vi nenhuma sorrindo. Duas ou três tinham a confirmação (HIV) e outras sete são órfãos de pais aidéticos; somente um milagre para não estarem contaminadas. Outras duas apenas órfãos. Como se entrega uma ninhada de 12 gatinhos por um preço simbólico, assim foram a nós oferecidas. Esther era para mim uma heroína, apenas pelo fato de recolher aquelas crianças. Esta jovem indiana, lembra-me muito as discípulas de Madre Tereza de Calcutá. São milhares e milhares de crianças, como estas, completamente desassistidas. Não pude dar uma palavra definitiva para aquela moça, apenas oramos e prometi escrever esta carta. Disse-lhe ainda: 'Deus ouvirá o clamor silencioso destas crianças e levantará no Brasil igrejas e irmãos que financiará esta casa'.
No dia seguinte fomos ao hospital levar duas das nossas em tratamento (HIV), fiquei alarmado com o número de muçulmanas contaminadas e buscando ajuda, centenas e centenas todos os dias passam por aquela hospital em busca de tratamento e ajuda. Uma delas, vendo nossas crianças perguntou-me: 'moço, vejo que vocês estão ajudando estas meninas, conheço uma menina, 10 anos, aidética, seus pais morreram de AIDS, está sozinha no mundo; vocês podem ajuda-la? No dia seguinte conhecemos a menina e estamos vendo os procedimentos para te-la conosco.
Quando escrevia esta carta recebi uma notícia que nossas crianças, em tratamento, foram 'convidadas' a se retirarem da escola em que estavam estudando, apesar de ser uma escola cristã. Todos, sem nenhuma execessão, aliás, entre milhões encontramos uma como Esther, as repudiam, ignoram e dão as costas.
Apesar de tantos embaraços, o Espírito de Deus continua confirmando nosso ministério, dando-nos agora crianças de origem muçulmanas. Grande é a pressão que estas mães estão tendo dos clérigos muçulmanos, mas, convencidas do poder Deus e do amor de Deus que fluí através dos seus servos, estão dispostas, a não somente permitiram que seus filhos sejam doutrinados pela palavra de Deus, como também prontas para aceitarem a Cristo como Senhor e Salvador. Entretanto, sabemos que líderes do islã poderão a qualquer momento invocar a lei 'anti-conversão' e mover perseguições contra nós. Mas, tanto os radicais hindus e mucúlmanos e qualquer lei que queira se opor contra o reino de nosso Cristo e Senhor, serão anuladas pelo poder que há no nome de Jesus.
Apesar de termos feito alguns trabalhos esporádicos no tempo do ano DAIPOS, segunda Feira (22/07), estaremos dando início ao nosso ministério de proclamação nas aldeias, onde Jesus ainda não é conhecido. Começaremos nos arredores da Cidade de Gaya e Bodh-gaya (Bihar/Norte da Índia). Serão três campanhas evangelisticas semanais, onde usaremos o filme 'Jesus', como um precioso canal de evangelização. Graças a Deus por Ele ter-nos provido de um excelente Jeep, um múlti-mídia (projetor) para alcançar até 2.500 pessoas, um gerador a gás, duas grandes caixas de som e outros equipamentos. Mas, o que isto seria sem os obreiros? Um pastor local, destemido e cheio do Espírito de Deus, irmão Charles, estará coordenado as cruzadas com outros seus discípulos. Haverá três brasileiros na equipe: Eu, Valtemir e Rafael. Falta-nos ainda as 15 mil bíblias na língua local (Hindi) e as 100 mil porções da bíblias (livretos), as quais cremos que nos serão supridas pelo Senhor da seara.
Alvos de orações:
- Para Deus levantar mais obreiros para trabalhar com crianças e prepara-las para tornarem futuras obreiros nesta imensa seara, e, principalmente jovens brasileiros e indianos, para irem às aldeias conosco.
- Pela Esther (indiana), pelas crianças que estão em sua casa e para Deus levantar pessoas e condições para podermos apoia_la ou traze-la para nosso ministério. (contato: . . . )
- Orem Para Deus cegar a todos nossos opositores e nos deixar trabalhar livre de tribulação. Orem também pelas crianças que vieram do hinduísmos e de pais muçulmanos. Foram todas consagradas desde o ventre materno e isto gera uma série de dificuldades.
- Para Deus nos liderar para as aldeias certas e para literaturas e bíblias.
- Estamos construindo os muros do nosso terreno em Bothgaya, onde será nossa futura sub-base e uma casa resgate, entretanto há muitos opositores nos forçando a parar a obra.
- Ajude-nos em oração, pois, temos fortes indicações que o Espírito Santo nos moverá para levantarmos uma nova equipe do Brasil para esta região Norte da Índia.
- Pelo bom andamento de uma nova impressão (4 mil livros) e o envio para o Brasil: 'Missões na África e Indo Onde a Igreja não Foi'.
Calorosas saudações de todos da equipe.
- Louvamos a Deus pela renovação dos nossos vistos (11 brasileiros), para mais um ano.
Robson Oliveira
Bradesco - Agencia 2212/8 - C/C: 3404/5

 
 Fotos :
01. Rafael, Robson e Valtemir numa aldeia em Bihar, divisa com Nepal.jpg
02.  Momento de conversão.jpg
03. Mãe mulçumana nos entregando suas filhas.jpg
04. Evangelsimo.jpg
05.   Evangelismo através da arte numa aldeia Bodh-gaya - Bihar - Norte da Índia.jpg
06.  Numa estação, Momento em que uma mãe muçulmana nos entrega suas crianças..jpg
07. Patrícia, Eliane e Esther e algumas crianças filhas de pais aidéticos.jpg
08. Campo de trigo numa aldeia bihari
 


Maravilhoso! Jesus Está Sendo Anunciado em Bihar.
… a resposta é sempre a mesma: "é uma surpresa ao saber deste acontecimento, em ver quem é Jesus através deste filme".
Dayasagar na lingua local significa: crucificação de Jesus. O filme é uma produção da industria cinematográfica da India. Cultura, atores, vestes e lugares, tudo na versão Indiana. O filme "Jesus", Segundo a versão de Lucas, produzido na palestina, é na verdade de melhor qualidada na visão de qualquer ocidental, mas, os indianos são mais impactados ao assistiram Dayasagar. Preferem ver Jesus comendo Rhotti, massala-doça, tomando chá indiano, usando expressões, vestes, gestos e falando a lingual local, a que toca no coração do povo.
Trabalhei alguns anos mostrando este filme em São Tomé, na África, Vale do Jequetinhonha-MG e em algumas partes da Índia. Mas, estamos tendo experiência novas e exultantes nesse Norte da Índia. Na verdade, apenas o silêncio e o veslumbre estampado em suas faces, nos trás uma profunda satisfação em lhes ver diante do "Homem" que cura, que ama os pobres e que trás esperança de vida eterna aos que crêem em Seu nome. Este Jesus indiano está tocando em mutos corações.
Nosso público, em torno de 250 a 300 pessoas por apresentação, deixam no ar um sentimento de "quero mais", mas, por sermos tão poucos numa ampla seara, precisamos juntar os equipamentos e nos preparar para a próxima aldeia. Pessoalmente, é com pesar que temos de levantar acampamento, pois, são centenas que deixamos para tráz e que sentem como filhos abandonados. É como se perguntassem: "e agora, o que temos que fazer? Para onde iremos e a quem devemos seguir? Quem ficará aqui para nos ensinar?"
Infelismente, sinto que estamos gerando filhos e deixando-os à beira da Estrada. Ao trazer-lhes grande expectativa, soprando sobre eles o Espírito de Deus, acendendo-lhes a esperança, e, de súbito, como orfãos, deixamo-os à própria sorte. Estando aqua é fácil entender o que Jesus disse, quando ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia pregando as Boas Novas: "Vendo ele as multidõs compadeceu delas, porque estavam aflitas e exaustas, como ovelhas que não têm pastor. E, então se dirigiu a seus discípulos: A seara, na verdade é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da Seara que mande trabalhadores para a sua Seara. Mt 9:35-38.
Rogai ao Senhor da seara… como é pobre está tradução para o português!! No texto original essa palavra quer dizer: Sinta dores como a que dar a luz, lamente, chore, geme, até que nasça os filhos.
Na maioria das aldeias não há um único discípulo. Após o filme, não podemos dizer que temos muitas literaturas e bíblias para serem doadas, senão nos atropelam como famintos em campos de Guerra por um pedaço de pão. Entregamos algumas dezenas de bíllias e literauras, apenas para os que insistem em não irem embora após a apresentação.
Em várias aldeias, algumas pessoas não teêm coragem de ver a crucificação, viram o rosto e soltam um murmúrio o qual podemos entender: "isto é uma covardia, um castigo muito violento e injusto para um homem tão bom". O silêncio que fazem quando a multidão saúda Jesus na entrada de Jerusalém, na hora da crucificação e o alívio e a satisfação em verem Jesus ressurreto, é notório e muito especial para eles. Quando todos, principalmente os discípulos, regeitam a aproximação de um leproso que clama por misericorida, Jesus se aproxima dele, apesar da recusa do leproso, Jesus o abraça, toca em suas feridas e o cura. Tudo isto e outras passagens, a vibração deles está em levarem a mão à boca. Se fosse um brasileiro soltava um grito de "goooool", mas, nesta cultura e exultação está mais para um grito silêncioso, dentro da alma e que vibra no coração. Pode parecer exagero meu, mas, nesta estação das chuvas, cansados de ficarem em pé, nós os vimos sentados na lama. Numa aldeia mixta, Indus e muçulmanos, esqueceram suas rixas, castas, individualismo e religião, e sentaram juntos para ver àquele que une em seu corpo e crava na cruz a separação dos povos, tribos, clãs e castas.
Não podemos aceitar a fama negativa que os muçulmanos têm de regeitarem o evangelho, não é isto que temos visto aqui, não há portas fechadas, não há povos, regiões de cinturão de aço, que resiste os enviados da Igreja, impossibilitando-nos de expandir o Reino de Deus. Este suposto Gigante é apenas um espantalho, numa imensa plantação que impressiona, que se mostra vivo, mas é apenas uma obra feita pela mentalidade humana com inspiração demoníaca. Nós, a Igreja, temos recebido o poder e a autoridade de Cristo, somos os pássaros, espantados por este espantalho, que resiste em penetrar pelas searas do Islã. A seara é do Senhor, as almas pertencem a Deus. Não há e nem pode haver nenhuma porta ou portal do inferno que resistirá a penetração da Igreja. Estamos falhando em não lhes mostrar o caminho da Salvação.
Gloria a Deus pelos indianos que tem ido conosco! Gloria a Deus, por Ele estar levantando uma Igreja que está nascendo nesta região já com o compromisso de ser testemunha de Cristo.
Irmãos, temos aqui em Bihar mais de 30 mil aldeias, onde mais da metade ainda não tiveram uma única oportunidade de saber que Jesus é Senhor e Salvador. Estamos nos primeiros passos de uma longa caminhada.
Alvos de oração:
- Orem pela Igreja Norte da Índia e especificamente pela Igreja de Bihar, para o Espírito Santo capacitar intrépitos adoradores com o compromisso de adorá-lo fora das paredes de um cenáculo.
- Junte-se a nós em louvor e adoração ao nosso querido Jesus por ter-nos suprido de bíblias e literaturas para uns 30 dias. Nossa necessidade é de 100 mil bíblias e 200 mil porções das escrituras.
- Nos ajude em oração pelas igrejas que tem nos enviado seus missionários e pela Igreja Batista Gestêmani-BH, a qual sou membro, por ter nos ajudado, suprindo bíblias, literaturas, compra de carro, ar condiciondo para nossas casas e gerador. Pela Igreja Batista Shalom, em Ipatinga, onde o pastor Wagner é pastor, por ter-nos suprido do projetor (mult-mídia), cxs som e outros equipamentos para a projeção do filme. Pelo irmão Antonio Medeiros e por toda Igreja do Macapa, que também tem nos doado alguns milhares de dollares para a compra do nosso terreno em Bothgaya e pela impressão e exportação de de 4 mil livros. Tudo isto investido, chega perto dos U$50.000,00 (Cinquenta mil dolláres). Quando a Igreja quer ele pode, ela é benção, lança suas raízes até os confins da terra e cumpre a ordem do "Indo".
- Orem por nosso breve centro de treinamento da JOCUM em Bodhgaya e por um lar de crianças orfãos. Estas necessidades aqui são fundamentais.
Com muita alegria, carinho, gratidão e orações por todos nossos colaboradores, escudeiros e por aqueles que divulgado estas mensagens (seja um deles, envia esta mensagens a outros)
Robson Oliveira
Bradesco - Ag 2212/8 - C/C: 3404/5
 
23  imagens  : 
Preparando as filmagens.  
Valtemir,Poul (Romênia) e Rafael.
Muçulmanos e hindus.  
Parte do nosso público em uma apresentação.
Muçulmanos e hindus juntos.
evangelismo nas vilas 046. 
evangelismo nas vilas 061.
evangelismo nas vilas 047.
Em um canto dois solitários assistentes
O interese das mulheres pelo filme
Tomada de tráz dos assistentes de uma aldeia.
Três irmãos (ãs) colaboradores
Rafael no controle do equipamento
Jesus do Dayasaga
Jesus na versão ocidental.
Final da apresentação do filme
Ramesh e outros irmãos indianos.
Disbruindo porções da Bíblia. 
evangelismo nas vilas 071 
evangelismo nas vilas 073 
Mãos ávida por porções da Bíblia.
Livro - Literatura na língua Hindi.
Robson e dois anciões muçulmanos
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27/08/2008   Índia - Na Terra Prometida: Palmas, Choro e Danças  
 
Oi pessoal,
Segue notícias do Pr. Robson na India.
Dibulgem e orem pelo amado Pastor
Até_ Davi Galúcio 
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2008/8/27  Na Terra Prometida: Palmas, Choro e Danças
   Na Terra Prometida: Sorrisos, palmas, Choro e Danças
Diante de algumas adversidades, perseverança no chamado e com um singular entussiasmo, fomos de passo a passo tomando posse de pequenas e grandes vitórias aquem deste Jordão. Foram quatro anos para chegarmos à borda deste rio, perseguindo o sonho que o Espírito do Senhor nos ajudou a sonhar, até sentirmos como nestes dias, o rochar desta terra na planta dos nossos pés.
 
Estávamos eufóricos ao extremo, parecia que nada poderia nos pára, afinal, após um ano de oração e Jejum, dentro da própria terra, tíamos claras evidências que o Valente estava amarrado. Fazíamos nossas investidas da mesma maneira de Davi e seus valentes, pelos arredores de Ziclaque, enfraquecendo em cada incursão o poder dos filisteus. Foram 12.410 horas de jejum e 1.825 horas de intensas orações de guerra, intercessão, louvor e adoração. Praticamente todos os pontos no Estado, onde víamos guarnições espiritual, as quais viveram por séculos sem muita oposição, foram confrontadas e sacudidas pela Igreja.
 
Assim, ao transpormos este Jordão começamos a ver "balaques e Jericó, principados e fortalezas", cedendo grandes espaços na terra do sonho, terra que mana leite e mel. Desde que começamos a ir de aldeia em aldeia, colhíamos frutos e experiências edificantes. Até que, ao entrarmos naquela pequena Aí confiantimente sentimos que não seria páreo para nós; era a menor das aldeias que entramos. Mas, onde há muitos aleijados, os quais são frutos de incestos (relação sexuais entre familiares). A pobreza, mães juvenil, crianças sorridente, mal nutrida e suja, era um quadro chocante.
 
Como que do nada, num lugar isolado, um dos líderes do RSS (partido dos extrememistas hindus), simplesmente nos ordenou: "ajuntem seus equipamentos e vão embora, esta aldeia é hindu, vocês não estão autoridazados a pregar outro deus e nem passarem o fime deste Dayasaga" (Crucificação de Jesus na língua Hindi). Ele estava na expectativa de apenas demorarmos um pouco mais, para dar ordem a sua turba e destruir nossos equipamentos, pôr fogo no carro, bater sem misericóridia nos irmãos e em alguns casos há morte. Respeitados como guardiões do hinduísmo, são como poderes armados. Fazem isto pois sabem que ficaram impunes; o próprio governo não consegue pará-los. No Estado visinho, Orissa, destruírem recentimente 322 casas de irmãos, os quais estão agora proíbidos de reconstruí-las, gerando uma série de dificuldades a estas famílias; mataram 4 irmãos. Acabo de receber uma notícia de que o governo federal irá ajudar na reconstrução das casas, mas, a questão é saber se terão segurança para viver no lugar onde nasceram.
 
Toda aldeia ficou frustada com aquela ordem. Era muito fácil sentir e ver a cara de Satanáz. Um único homém forçando decidir o futuro de todos, em quem deviam crer, o que eles devem assistir, a quem eles devem receber em suas casas ou na aldeia. Me sentir como arremessado contra a parede. Quando assimilei o que estava acontecendo, fiquei como uma ursa roubada de seus filhotes, mas, tivemos que nos conter e vergonhosamente ir sem muita demora. Era sábado, a nossa última apresentação da semana. No domingo as três famílias daquela vila não foram reunir com os irmãos no cenáculo em Bodhgaya. Por certo foram ameaçadas de serem expulsos de seus campos. Não poderemos retornar ali, até vermos o braço forte do Senhor lutando em favor daquelas pobres e oprimidas almas.
 
Na segunda feira, começamos a mostrar "Dayasaga" diante de uma tímida pláteia e, como num milagre, umas 600 pessoas se reúniram. Parecia que Jesus estava ali em pessoa; a núvem da Sua presença encheu todo espaço e tocou em todos corações. Olhos lacremajantes estavam em todas direções, choro e alegria nos levantavam em ações de graças. Desde que iniciamos o "Ano da proclamação e Semeadura", não existe nenhuma aldeia onde não nasceria uma igreja local, mas, ali já podíamos contar com uma rede cheia de peixes. Que consolo! Esquecemos nosso sábado de "luto".
 
São três apresentações semanais, aliás, três impactos evangelísticos, subindo a média para 500 pessoas. Todos estão sedentos, a fome deste povo em querer saber e conhecer Jesus é algo de extrema admiração. Não consigo encontrar uma resposta ao pensar nos longos anos de isolamento destas milhões de famílias; não tiveram acesso as Boas Novas por muitas gerações. Alguns poucos têm rádios, eletricidade é obra de ficção, hospitais, remédios e escolas são bens de consumo de poucos. Quem se atreveria em gastar sua vida no estilo da idade da pedra? Mas, esta pergunta tem o revesso da moeda: Não há nímguem que não receba 100 vezes mais de qualquer renúncia que ele julga estar fazendo; Isto, no presente e no por vir a vida eterna. (Mc. 10:29-30.
 
Por outro lado, a Índia é extremamente rica, tem um poderoso exército, têm os maiores gênios dos softwere e chips da computação, está escalando o topo da décima quinta economia do planeta, tem bomba atômica, submarinos nuclear, satélites e heróis do espaço. Tão rica e tão pobre, tão poderosa e tão frágil! Está no futuro e atolada no passado. Seus RSS, inimigos da Cruz e do Deus Vivo, são também as vítimas do Diabo. Mas, também nós, somos oponentes da expanção do Reino em lugares como este. Não somente aqui, mas, no Brasil sou testemunha da secura espiritual do Vale do Esquecimento, aliás, Vale do Jequetinhonha e Norte de Minas. Somos tão fortes e numerosos nas grandes cidades, mas, tão fracos e excassos onde a vida não nos parece boa para suprir nossa alma regalada. Nosso despreso, investimento em obreiros e finanças em lugares como estes chega ser atitude covarde e irresponsável. Pois, a ordem para nós continua sendo "IDE" e não "fique".  
 
Aqui na Índia, apenas em Bengalore, no Sul, a sexta maior cidade da Índia, existem mais de duzentos seminários, em torno de 20 mil estudantes que ao se formarem buscarão um lugar onde as mordomias da vida é mais cômoda. Nunca virão para Bihar. Numa população de 1 bilhão e cem milhões de hab, 2% (dois por cento) professam a fé cristã. Aqui em Bihar, em cada mil há apenas um crente em Jesus. Mas, apesar de tanta riquesa e seminaristas, esta região e grande parte do Norte, continuará a descer como rio de corpos ao abismo da regeição, desigualdade social e de completo esquecimento da Igreja do ocidente e do Oriente. Mas, para a glória de Deus, este resto que sobrou do resto, que nem era reciclável, nele os lírios estão brotando.
 
Vamos orar juntos por:
 
- Pela tomada definitiva da terra: queremos construir nosso centro de treinamento (JOCUM) e uma casa para orfãos em Bothgaya. Em parceria com CFC-USA. (Conquerors For Christ, Pr Gabriel Cabral, o qual irá assumir mais uma casa resgate tendo como alvo 70 crianças orfãos.
 
- Pelo treinamento de 10 irmãos nacionais, de Bihar, os quais serão os primeiros pastores das igrejas que estão sendo implantadas. A MCM, liderada pelo pastor José Rodriques, está na visão em parceria conosco nesta iniciativa. Queremos que estas igrejas estejam debaixo da cobertura da MCM.
 
- Pelo Estabelecimento da Igreja em Bothgaya, onde teremos uma cobertura espiritual da Igreja Batista Getsêmani. Pastor Jorge Linhares-BH.
 
- Queremos ver muitas outras casas para orfãos sendo abertas pela igreja no Brasil, como recentimente abrimos uma casa para a Igreja da Promessa do Canada, na fronteira do Estado de Andra-Bradesch com Orissa, onde o irmão Jorge Mello é pastor. 
 
- Orando por estes detalhes e principalmente por estes pastores, escudaremos homens que estão fazendo a diferança na nossa geração, na sua cidade e entre estes povos que ainda esperam pela chegada dos filhos de Deus.
 
- Notícias recentes nos chegaram de Orissa: 12 Igrejas destruídas, 2 irmãos morreram.
 
Com muita admiração e gratidão a todos vocês.
 
Robson Olivera
 FOTOS : Instalando equipamentos
 Nas aldeias ao oeste de Bodhgaya
  Atenção de um patriarca muçulmano
 Dayasaga - Versão indiana
  Jovens e crianças muçulmanos aespera dos enviados da Igreja
 Um típico aldeão bihari, bodhgaya
 Uma aldeia controlada pelo RSS, onde impedidos de mostar Jesus
  Aldeia ao derredor de Gaya
  Jesus sendo mostrado ao lado de um templo hindu
  No caminho para uma aldedia, uma criança passarinho
 Momentos de oração e destribuição de literatura
 Bodh-gaya
  evangelismo nas vilas
 Família recem-convertida
  Famintos por Jesus mostrando seu trofeu - a Bíblia
  Após o filme, um sorriso de esperança
  Danças e cânticos de Boas vindas a nossa equipe
 


Pede-me as nações e as lhe darei por herança e as extremidades da terra por sua possessão. SL. 2:8
Perguntei a um amigo indiano: qual foi o segredo da força, da longevidade e da fé de Josué e Calebe? Enquanto ele pensava na pergunta eu mesmo buscava uma resposta mais satisfatória. Tinham quarenta anos quando Deus deu-lhes uma promessa em que entrariam na terra que Ele prometera a seus pais. Devido a desobediência e murmuração, por terem desprezado a terra e nos seus corações terem saudades do Egito, foram-lhes retirado o Espírito Santo e por quarenta anos sofreram em seus 'desertos'. Mas, estes dois homens, com olhos como de águia viam além do deserto. Conservando em seus corações a palavra que lhes fora dada, sabiam que aquele que prometera não vacilaria e nem os deixariam envergonhados. A esperança viva de cruzar o Jordão, pisar na terra e de toma-la como herança, renovava suas estruturas físicas, emocionais e psicológicas. Enquanto toda aquela geração, acima de 18 anos, morreram no deserto, eles se fortaleceram na fé, crendo que não morreriam sem antes pisar na terra. Olhando apenas para frente, a esperança em dias melhores, conservando seus corações na palavra de Deus, não desistiram, por isto suas estruturas físicas e espiritual foram renovadas. Aos 85 anos, já de posse da terra, Calebe disse a Josué: Como eu era no vigor da minha juventude, ao entrar e sair de uma batalha, tal e minha força hoje, da-me este monte! Qual era o monte? Hebrom. Uma fortaleza de gigantes, mas antes de tornar numa fortaleza inimiga, fora comprado por Abraão, aos filhos de Hete e ali estava os túmulos dos nossos heróis demarcando a terra e chamando por conquista. Era apenas uma questão de lógica de entendimento espiritual e de um mínimo conhecimento das escrituras. O monte e aqueles campos pertencia por direito de lei e por direito da promessa a Abraão e a seus descendentes. Então, o que parecia mais difícil era na verdade o mais fácil para ser conquistado.
O Diabo rotulou esta terra como 'cemitério de missionário'; conhecida também como terra do gelo das pedras e do fogo. Uma fortaleza que vivia e reinava soberbamente, sem imposição ou confronto, tornou-se um sinal vindo de Deus que era um 'monte' a ser conquistado. A terra da 'iluminação' o berço do budismo, o 'abismo' por onde era liberado hostes do inferno a milhões de peregrinos vindos de todas as partes da terra, era uma Hebrom que precisava cair.
Todos lutam contra seus gigantes, mas, nem todos pedem uma 'Hebrom'. Estes montes precisam ser saqueados e as almas livres. Mas, não conseguimos estas vitórias sem oração e jejum e libertação das regiões celestes. Estas duas armas, em muitos alforjes, estão enferrujadas por não serem usadas. Sabendo da fama do Estado de Bihar e principalmente a milenar fortaleza espiritual de Bodhgaya, amarramos o valente, com 365 cordas. O ano DAIPOS foi um ano de deserto. Como se quebra grande rocha com constantes marretadas, assim foi o martelo da oração, jejum e intercessão de Guerra, batendo nesta grossa 'casta', neste portal do inferno, que prendia preciosas vidas, impedindo-as a serem transportadas para o reino do Filho do Seu amor.
Não e preciso mostrar-lhes mais imagens de multidões e multidões tendo um confronto com a Verdade. Antes elas estavam impedidas de verem Jesus, agora todos teem o privilégio de escolher entre Jesus e seus deuses. Eu disse isto por algumas vezes, quero repetir novamente: Em todas as aldeias onde entramos implantaríamos uma igreja local com dezenas de convertidos, mas, onde estão os obreiros?
Em 10 de Outubro começaremos o treinamento de 10 nacionais que vivem nos arredores de Gaya e Bodhgaya. Serão os primeiros 10 pastores dos vilarejos onde clamor destas almas tem subido aos ouvidos do Senhor.
Foi com muita luta que conseguimos comprar e construir os muros de um terreno onde vai funcionar uma casa resgate para órfãos e um centro de treinamento. Fica a dois kms do centro da cidade. Uma líder budista, que trabalha na área social nesta região, com mentiras dizendo que roubamos o terreno que fica ao lado do seu centro social, incitou a população contra nos. Uns 15 homens vieram tentar parar a obra. Quando viram num mutirão 17 homens na construção usando instrumentos que poderiam ser usados como arma e vendo nossa determinação em não parar a obra e após uma conversa mostrando-lhes a mentira da budista, não tiveram coragem de entrar no terreno. Mas, novamente convencidos por ela, ajuntaram em mais de 100 homens e foram para a delegacia de policia. Congestionaram a rua principal e com gritos e muito barulho, onde ninguém sabia o que eles queriam, foram contidos e convencidos por dois comandos de policiais para irem para suas casas e que a questão seria analisada junto as autoridades. Mas, a questão principal não era por termos construído ao lado do seu projeto social, mas, por sermos uma entidade cristã.
Pela graça de Deus conseguimos registrar nossa organização cristã. É na verdade a primeira entre mais de 500 organizações. Colocamos duas Cláusura no documento, dizendo que somos uma sociedade cristã, que pregamos o evangelho de Jesus e que a Bíblia é nossa fonte e bússola de fé. Oramos para Deus cegar o que seria por certo rejeitado. Mas, agora poderemos trazer para junto de nós, as muitas crianças órfãos as quais são encontradas em todas as aldeias por onde passamos.
 
Orem Conosco por:
-  Contra toda imposição que tenta parar a obra de Deus em Bihar .
-  Para o Espírito Santo separar os 10 primeiros que serão os futuros pastores das igrejas que forem implantadas.
-  Orem para Deus nos mostrar os 10 primeiros órfãos, os quais serão os primeiros entre os 70 que queremos em Bihar .
-  Pela Igreja em Bodhgaya, a qual se tornará a primogênita de muitas outras na região.
-  Por direção de Deus para as aldeias certas, onde estamos realizando os impactos evangelisticos através do filme e pregação aberta da palavra e para mais obreiros para este ministério.
-  Orem pela Igreja de Orissa. Noticias que nos chegam e que há alguns milhares de desabrigados os quais tiveram suas casas incendiadas pela fúria da perseguição, devido a recente morte do principal líder hindu que movia as massas contra a Igreja. Este ancião de 86 anos foi assassinado com outros 4 de seus discípulos. Entretanto, mais de 40 irmãos foram assassinados.
-  Orem pela população Norte de Bihar. Já passam de 20 milhões afetados pelas enchentes causadas pela destruição de uma barragem, na fronteira com Nepal, e pelas torrenciais chuvas, gerando grandes desastres e caos de toda espécie.
* Com gratidão e oração.

 Fotos :
evangelismo nas vilas 
Terreno
Terreno em Bodhgaya
Frente do terreno em Bodhgaya.
Uma aldeia chamada Manipur
Momento de oração.
Muçulmanno exibindo literatura cristã que acabara de ganhar.

Robson Oliveira – Bradesco – Ag 2212/8 – C/C: 3404/5




Contudo não haverá mais escuridão para os que estavam aflitos. No passado ele humilhou a terra de Zebulom e de Nafitali, mas no futuro honrara aGaliléia dos gentios,o caminho do mar, junto ao Jordão.
O povo que caminha em trevas viu uma grande luz; sobre os que viviam na terra da sombra da morte raiou uma luz."  Isaías. 9:1-2
 
 
 
Irmãos, já fiz isso varias vezes, eu poderia dizer que ate estou "acostumado" a
fazer... . Posso compreender passagens bíblicas que relatam o regozijo de
Jesus no espírito quando pregava o evangelho.
 
Retornamos as atividades com o filme JESUS nas aldeias, tínhamos parado por causa do inverno, frio rigoroso. Todavia, neste ano o frio açoitou menos os biharis, e a mim também; este ano a temperatura não caiu muito, já o
verão... promete!("salve-se quem puder!")
 
Nos últimos dias estivemos em uma terra esquecida e humilhada, como
descreve o versículo acima. Uma "Galiléia dos Gentios".  Eu já tinha
visto lugares precários e decadentes, mas aquele era mais que isso. Eu
o descrevo como um deserto, essa é a palavra mais adequada para ali.
Pastor Charles Finney , eu e Valtemir, com mais um grupo de pastores
que ajudamos treinar, fomos ate esta "Galiléia do Gentios". Nosso
propósito era fazer uma cruzada evangelistica, com o apoio do
ministério filme Jesus, e alguns pastores do Sul da Índia. O primeiro
desafio foi para chegar ao local, pois era longe, e de difícil
acesso; estradas totalmente esburacadas. Nas estradas não desviávamos
dos buracos, mas sim, escolhia-mos o buraco em que passaríamos (cairíamos), só pra você ter uma idéia! Terra árida, difícil ate para crescer mato. Cercada por uma cordilheira de montes; de onde muitas famílias  tiram seu sustento, quebrando pedras o dia todo no sol escaldante. Havia crianças também, tentando "descola uma grana",  para ajudar em casa ou bancar uma de suas necessidades escolares.
Chegamos ao local, guardamos nossas ferramentas de trabalho num quarto, numa casa de uns dos moradores do lugar; que tinha sido estrategicamente escolhida pelo Pr. Charles.  Será usada como ponto de culto, um farol, uma luz para a aquela "Galiléia dos gentios". A primeira igreja da região; não havia um único cristão. Com certeza, nunca tinham ouvido falar de Jesus, as trevas ali eram densas.
Graças a Deus o líder da aldeia nos havia cedido um lugar para armarmos
a tenda e o telão do filme. Esse lugar era nada mais e nada menos que,
o lugar onde eles cremavam seus mortos, conforme a tradição hindu, um
tipo de cemitério, que eu apelidei de: "Vale de Ossos Secos." Pouco -a-
pouco as pessoas chegavam, pareciam corujas que saiam de suas tocas
a noite, pois eu não via tantas "casas", pela proporção das pessoas que
estavam ali. As crianças eram o publico mais satisfeito com os nossos
serviços; pareceríamos que éramos o circo, para muitos éramos o cinema.
A festa das crianças durava pouco, pois logo chegava  alguns adultos,
que incomodados com a farra da criançada, as enxotavam. "Ei pessoal! Delas é o Reino do Ceus!"
 
Foram três dias de programação com o filme, cantores e pregação aberta sobre Jesus. Nos usamos e abusamos da nossa não-liberdade de pregação.
Calculamos que, entorno de mil e quinhentas pessoas estavam ali, no dia em
que a "Grande Luz " que descreve o versículo acima, brilhou sobre elas.
 
Eu quero agradece-lo, pois foi com sua ajuda que podemos chegar ate ali,
na naquela "Galiléia dos Gentios". Creio que de alguma forma você
contribui para a salvação da daquelas pessoas. Assim como Davi tinha
seus valentes que matavam muitos inimigos, leões e gigantes, para que ele
pudesse conquista a cidades pelas quais lutava. Creio que da mesma
forma vocês fazem, matando o leão da preguiça para orar, derrubando o
gigante financeiro para pode contribuir, entre outros diversos fatores que vocês sabem muito bem, que  levantam-se contra, para que não contribuam de alguma forma para o estabelecimento do reino de Deus na terra. Vocês são valentes! 
 
" Não me envergonho do Evangelho,  porque é o pode de Deus para a salvação de todo aquele que crê: primeiro do judeu , depois do grego."
 
Romanos 1:16
 
 
 
Ore por isso:
 
 
 

        Nossos vistos estão vencendo a validade, ore para renovarmos por mais um ano, pois pra conseguir visto na Índia, né brinquedo não.
 

        Ore por proteção na minha vida e de Valtemir, companheiro de missão aqui em Bihar, que desenvolve o ministério do filme Jesus comigo.
 
   Em muito breve, em torno de 3 semanas teremos o retorno do Robson. Ore pelo seu retorno e por sua esposa que ainda náo estará vindo com ele.
Ele estará vindo com uma boa oferta que foi levantada no Brasil para construirmos nossa casa resgate em Bihar (Bodhgaya), onde teremos novos 30 orfáos. Iremos construir no nosso terreno, o qual foi repassado e na supervisao do Ministério CFC-Índia. Ore para Deus nos enviar os orfáos que ele nos escolher.
 
 
 
Estou enviando algumas fotos, dizem que uma imagem fala mais que mil
Palavras, talvez estas falem mais que todas as palavras escritas aqui.
 
É só!  Aquele abraço!...  Rafa.
 13  fotos : galileias do gentios 



Robson Oliveira  9 de maio de 2009  Noticias da seara indiana
 
Queridos amigos e irmãos,
Esta carta irá lhe surpreender, lhe fortalecerá e te fará mais radical em Jesus.
Neste momento estou com uma pequena equipe: três pastores da Igreja em Belo Horizonte, um do Canadá e um evangelista dos EUA. Num único propósito, vieram como espias, como  colaboradores e motivados por um sentimento de cooperação em erguer a coluna apostólica da Igreja. Em outras palavras: ver e tocar, sentir com o coração e identificar-se com os anseios que brotam do coração de Deus em fazer conhecido o Seu nome, em especial, entre uma grande massa humana que ainda não tiveram o privilegio de ouvir acerca do Senhor e Salvador; vieram ver a seara. “... vede os campos, pois já estão brancos para a ceifa”. (Jo: 4:35b)
Grande tem sido o impacto de todos nós, em ver uma grande massa humana vivendo longe dos campos verdejantes e andando por labirintos escuros. Mas, estivemos também “saboreando nossas caças” ao ver crianças e adolescentes que antes viviam sem esperança, arruinados como fora seus parentes, um futuro sombrio e como ovelhinhas destinadas ao “matadouro”; consagradas desde o nascimento aos deuses do hinduísmo, de Alá e Maomé, seu profeta. Estes 70 maravilhosos diamantes, que agora brilham na coroa do Pai, os quais estamos discipulando, serão sementes, a serem plantadas em várias partes desta vasta seara.
Estamos agora em Bhubaneswar, capital do Estado de Orissa e bem perto da região onde houve aquela terrível perseguição contra a Igreja. Em contacto corpo a corpo com as vitimas desta cruel perseguição, o que temos visto e ouvido está muito alem do que foi anunciado. A análise que faço, após ouvir e ver estas vítimas desta crueldade humana é como se o inferno houvesse mudado de endereço e estabelecido seu trono na cidade de Kandahar e suas aldeias adjacentes. Resumidamente, são em torno de 40 mil irmãos desabrigados, os quais cinco mil estão em vários acampamentos improvisados e sem a devida proteção e ajuda do governo. Estes irmãos tiveram suas casas destruídas, seus campos e colheitas devastados, seus celeiros destruídos, seus amimais e pertences roubados. São muitos milhares de feridos e são contados 60 assassinatos (entre esses, pastores ou líderes) sem contar os que foram enterrados vivos e tiveram seus corpos incinerados. Todos perderam seus empregos e não podem voltar para suas terras, vivem como andarilhos e subemprego. Há testemunha ocular que filho matou pai e irmão matou irmão, unicamente pelo fato de serem cristãos.
Movidos por um sentimento de curiosidade e compaixão, no dia 03/05, Eu, Jardir, José Maria, Carlos e Radisch, líder da JOCUM de Orissa, após 6 horas de viagem, chegamos a esta região para de alguma maneira apoiar a estes irmãos. Foi inacreditável quando os vimos naquele acampamento de refugiados, desprovidos de água, energia, comida escassa, sem banheiro, num calor de uns 40 graus, sem nenhum conforto, sem escola para suas crianças, sem dinheiro e medicamentos. Encontramos uns 60 dentro uma cabana de panos velhos e rasgados, sentados ao chão e adorando a Jesus. Apesar de todo sofrimento eles ainda conseguiam sorrir. Minha alma soluçou e foi impossível não chorarmos. Apenas ali havia uns 500 irmãos. Muitos migraram para grandes cidades e casas de parentes e amigos. A única promessa que lhes fizemos foi de divulgar suas lutas, abrir um orfanato para seus órfãos, cuidar de algumas de suas viuvas e continuar a receber seus jovens nas nossas bases missionárias.            
Estivemos também reunidos com 6 destes pastores e ao compartilhar conosco suas vidas e sofrimento tive a sensação de estar entre os heróis da fé descritos em Hb 11. Literalmente homens (com seus filhos e esposas) que refugiaram pelas florestas, espoliados de seus bens, perseguidos sem misericórdia, em fome, nudez e sem morada certa. Foi um misto de um profundo privilégio e perplexidade em estar diante de homens que não tiveram suas vidas preciosas demais aos seus próprios olhos, que não barganharam sua fé, perderam tudo, tudo que construíram em toda vida. Era fácil terem revertido esta situação a favor deles, pois, foi lhes dado a oportunidade de negarem a Cristo e abraçarem novamente os ídolos do hinduísmo. Mas, com tristeza, tenho que dizer que muitos amaram mais a presente vida e trocaram suas primogenituras por um prato de lentilhas.
Entretanto, há uma onda de terror, espírito de confusão e loucura entre os algozes da Igreja, onde cinco dos principais líderes foram mortos por milícias não cristã, 600 estão loucos, outros morando em regiões desertas com medo de retaliação de grupos políticos armados que não se envolveram e que desaprovaram a matança, roubo e destruição destas famílias cristãs. É surpreendente o quase total desinteresse do Estado, amordaçado e ameaçado por forças políticas e religiosas, para que ficasse apenas por expectadores desta lastimável loucura humana, a qual já entrou na história como a maior carnificina contra a Igreja nos tempos modernos. Mas, o incrível dos incríveis é: no mundo, na própria Índia, na Igreja, ainda mesmo os missionários aqui, não foi conhecido, pelo menos razoavelmente estes acontecimentos; nem ao menos 5% de toda essa atrocidade foi revelado. Isto precisa ser novamente divulgado.
Alem das fotos (abaixo) e dos irmãos da Igreja em BH (José Maria, Carlos e Jardir) tenho comigo um vídeo (DVD) de uns 50 minutos que pode provar o que estou dizendo; são aldeias inteiras em chamas, centenas de casas destruídas, muito choro, feridos, mortos, êxodos, aglomerações e campos de refugiados de irmãos. Em breve este vídeo estará disponível na internet, aguarde.
Sem sabermos a extensão da tragédia em Dezembro último nossos líderes da JOCUM, nesta região, foram desafiados em moverem-se no pouco que podiam fazer (neste tempo eu estava no Brasil). Entre centenas de adolescentes e jovens que não mais estudavam e que viviam perdidos e sem direção com seus pais, reunimos uns 200 para serem recolhidos às nossas bases missionárias. Todos fizeram a ETED (Escola de Treinamento e discipulado, com duração de 5 meses, 3 teórico e 2 prático). A Solange e Eliana (da nossa base de Bothgaya) que foi como mãe para 40 deles, ministrando-lhes o amor de Deus em perdão, graça e misericórdia. Eu queria muito estar presente, quando ela viu brotar em suas faces uma tímida alegria e lágrimas de orações pelos seus perseguidores. Foram desafiados e encorajados para não tirarem os olhos da Cruz e serem os substitutos daqueles que tombaram neste campo de guerra e que escreveram e selaram com sangue sua fé. Motivados a seguirem para o glorioso futuro que lhes esperam estão neste momento, como as raposinhas de Sansão, espalhados por esta imensa seara dos filisteus, levando as Boas Novas de Salvação. Tivemos o privilégio de conhecer duas equipes, 14, futuros apóstolos nacionais. Oramos por eles e choramos suas lágrimas.
Daqui estaremos partindo para nosso destino final: Bothgaya, onde também a perseguição era atroz, entretanto, Deus tem nos dado um tempo de refrigério para dar tempo para que todo este povo conheça as Boas Novas da Cruz.
 
Motivos de orações:
- Por estes irmãos do Estado de Orissa.
- Novos obreiros
- Pela construção da nossa casa para orfãos em Bothgaya.
- Para assistirmos os orfãos de viúvas de Orissa.
 
 
16 : Fotos :
Crianças- filhos dos refugiados.
Pastores dos tribos de Kóias.
Crianças das casas resgates dos kóias.
Pastores que se refugiaram nos Kóias.
Vivem em completa necessidade.
O acampamento dos refugiados da igreja.
Dormindo ao relento no acampamento.
Reunidos adorando a Jesus.
Diante da adiversidade.
Radish, José Maria e Robson, encorajando.
Kandara, onde tudo começou.
Uma da centenas de casas destruídas.
Culto no acampamento.
Policiais na entrada do acampamento.
Nossas crianças orando pelos jovens de Orissa
A Igreja em tenda.




Robson Oliveira  _ 22 de maio de 2009  "... Deus nos visitou nesta noite".
"... Deus nos visitou nesta noite...".
 
 
Jesus lhes falava na língua de seus corações, em Hindi. A noite era de lua cheia e no ar um cheiro de capim seco e fumaça que subia das chaminés. Estávamos tendo um forte concorrente: um casamento da casta baixa, mas, com toda tradição hindu. O trio elétrico, uma bicicleta, levando dois alto-falante, emitiam um som de doer os ouvidos. Atrás dos frenéticos dançarinos, as tímidas mulheres, com suas vestimentas multi-coloridas, pareciam seguir uma procissão. Não era a noiva, espremida dentro de um jeep com 29 pessoas, que cativava a nossa atenção, mas um eunuco de cabelos longos vestido como qualquer outra jovem indiana. Com seus manejos sensuais, bastante suado, dançava como se aquilo fosse a sua vida. Desejei muito que ele e aquela pequena multidão parasse de dançar, para ouvir e ver Jesus dentro na sua aldeia, falando aos corações de todos que estavam assentados. Agora, era uma questão de quem falava mais alto; nossas caixas de som foi ao ultimo volume. Restou o protesto de alguns deles, reclamando na língua local que estavam sendo prejudicados por aquele som alto. Ao passarem por nós, alguns pararam e ali ficaram. 
Estávamos ali, uma aldeia onde todos tinham uma arma de fogo em casa, inaugurando a nossa primeira igreja nos lares. No final, dois respeitados homens nos disseram: "hoje fomos visitados por Deus, algo maravilhoso aconteceu nesta noite". Após aquela mine-cruzada apresentamos aquele jovem, um ex-guerrilheiro, que trocou sua arma e sua ideologia política pelos ensinos do Mestre.
No dia seguinte, em outra aldeia ao sul de Bothgaya, eram 300 preciosas vidas, ouvindo pela primeira vez as Boas Novas. O silencio era total e aquela multidão, de alguma forma, respondia com admiração os milagres e sinais realizados pelo Filho de Deus. No momento da crucificação, murmúrios, lágrimas e choro copioso desciam pelas faces de algumas mulheres. Ai, foi impossível eu também não chorar. Os homens balançavam suas cabeças, e, perplexos mudavam suas expressões facial. Por certo, se revoltavam contra a injustiça e contra os atores vilões. Ao verem Jesus ressurrecto houve um misto de alivio e perplexidade. Ali também deixamos 1 dos 10 irmãos que foram treinados, com 12 novos irmãos na fé.
Indo de aldeia em aldeia, no dia seguinte, ao saberem que haveríamos de estar ali, desde as 17 horas, em torno de 200 homens e mulheres, garantiam, bem perto do telão seus assentos, estendendo a cruzada ate as 21:30 horas. Parecia que aquela aldeia tinha apenas uns 500 moradores, mas, estavam ali umas 800 pessoas. Conosco estavam uma equipe de 8 jovens de Orissa, os mesmos que passaram pela fornalha acesa dos perversos ativistas hindus. Na verdade, não estariam ali, sendo fieis testemunhas do Cordeiro, se não tivessem sido dispersos das suas aldeias e cidades. Alguns deles, filhos de pastores, não têm outra alternativa na vida, senão serem assistidos e recebidos nas nossas bases missionárias em algumas partes da Índia.
No final, Ramesch pregou-lhes a palavra com toda autoridade e unção; era quase que palpável a unção de Deus. Na verdade, a nuvem da presença dEle, trazia reverencia e temor a multidão, e fazia daquele jovem homem um entusiasmado e intenso pregador. Sua palavra de fé e sua oração vibrante era o selo do Espírito Santo. Muitos trouxeram recipientes com óleo e agua, crendo que se fossem ungidos e os bebessem, seriam curados de suas enfermidades, os estéreis teriam filhos, os espíritos que os atormentavam iriam embora e seus campos e animais seriam abençoados. Fizemos como creram, mas, foi-lhes mostrado que agua e óleo não tinha poder em si mesmo e nem era uma porção santa e milagrosa. Foi notório que o ungido ali era o homem de Deus, que fazia a oração da fé no poder do Espírito Santo. Maravilha!! Que Deus santo e misericordioso! pois, tomando a agua, ou, ungindo com óleo, na oração coletiva, ou, com imposição de mãos, muitos foram curados.
Muitos, uns 400 vieram a frente, manisfestando publicamente o desejo de serem discípulos de Jesus e para serem tocados pela nossa imposição de mãos. Estávamos bem em frente a um pequeno templo hindu, e ali, foram desafiados a abandonarem seus ídolos e seguirem a Cristo. Que chato, tiamos apenas umas 150 bíblias para mais de 500 famintos pela palavra de Deus; apesar de termos mais de 6 mil em nossa casa. Foi como distribuir um pedaço de pão a famintos de num campo de concentração.
O líder daquela aldeia e outro distinto homem nos levaram a suas casas para um jantar apimentado. Nos receberam como os nobres da terra. Oramos e abençoamos aquelas familias, e a tudo que lhes pertenciam. Na casa daquele líder iniciaremos uma igreja local.
... e ... realmente, Atos dos Apostolos e tão real hoje como nos dias antigos. Não perca a maior aventura da vida: viajar no veio de Deus e levar Jesus onde Ele não e conhecido. Mas, quer ter uma herança eterna, ter um real sentido de viver, ser autentico discípulo de Jesus e marcar a memória do Deus? Então, onde você estiver ganhe almas e faca discípulos.
“Nisto e glorificado meu pai, em que deis muito fruto; e assim tornareis meus discípulos”. Jo 15:8     
      
Alvos de orações, ações de graças e gratidão:
- Pela chegada do ... primícias do Piauí para a Ásia; CBN do Piauí.
- Pela recém chegada da Nivea, da Igreja Batista Getsemani-BH
- Pelos 7 mil novos testamento em Hindi, doados pelos gideões internacional da Índia
- Por mais 1 ano de renovação dos vistos.
- Demos inicio a construção de uma casa resgate em Bothgaya para 25 a 30 órfãos, onde também funcionara nossa base missionária. Que sejamos livres dos opositores desta obra.
- Ganhamos um novo jeep mesmo estilo do Lander-Rover. No Brasil custaria em torno de 80 mil reais. Foi doado pelo escritório do Loren Cunnengann o qual será exclusivo para o Filme Jesus.
- Louvamos a Deus pelo termino do treinamento dos 10 obreiros nacionais em Bihar, os quais colaborares por todo Bihar. Orem pelas 50 igrejas que serão implantadas nestes próximo 18 meses e por finanças para estes obreiros.
- Louvamos a Deus pela vida do Jardir que veio com José Maria e Carlos Cardoso, da Igreja em BH, que doou 12 bicicletas para nossos irmãos dos Jóias, divisa com Orissa. Estes 12 obreiros costumam andar ate 40 kms levando a palavra de Deus a seus patrícios em regiões tribais. O mesmo acontece aqui em Bihar.
Robson Oliveira
 
15  Fotos :
Anciões, fixamente atraídos pelo filme
Ao fundo algumas mulheres que creram
Cenário típico de uma aldeia
Com fé, pédiam para abençoar suas garráfas de água e óleo.
Distribuindo novos testamentos
Indiana carregando palha para os animais
Jantando na casa do lider
Jovens de Orissa   
Jovens de Orissa ministrando o louvor
Moças de Orissa aconselhando as moças da aldeia 
Momento do crucificação.
Ramesh, pregando com ousadia.
Mulheres típicas da aldeias.
Recebendo orações. 
Robson com Biyas Kumar e Ishwar Das, obreiros de duas aldeias.  





26 de julho de 2009 Quantas Bencãos Conta Quantas São…
 
Quantas Bencãos Conta Quantas São…
 
 
Três anos do projeto “India/Bihar”. Grandes coisas o Senhor tem fez por nós, por isso estamos alegres. Foi muito além do que haviamos pensado ou crido, as obras que nosso Deus tem feito neste norte da India. Apesar de sermos tão poucos e quase insignificantes, diante de uma imensa seara, somos testemunhas oculares e nos tornado participantes das mesmas experiências da multiplicacão dos pães. “…porque para o Senhor nenhum impedimento há de livrar com muitos ou com poucos”. I Sam 14:6b.
Entramos no nosso quarto ano deste maravilhoso sonho, em ver esta região, especificamente Bihar, com populacão em torno de 82 milhões de almas, sendo alvo de um intenso foco da Igreja. Bihar, a partir de agora, jamais poderá ser rotulada de: “Cemitério dos Missionários” e nem conhecida por: “Terra do Gelo, das Pedras e do Fogo”. Desta terra, antes estéril, os lirios tem nascido e a flor de Saron tem brotado. A permanência dos “enviados da Igreja”, e por que não dizer os do Brasil, por 3 anos, execedeu em mais de dois anos a permanência de estrangeiros ou até mesmo de indianos nesta região.
Parte da nossa equipe está agora de férias no Brasil, quatro novos chegaram; outros 18 indianos estão na nossa supervisão, incluindo os 10 evangelistas de Gaya. O povo está aberto e sedento pelas “Boas Novas”. Em tudo isto está o poder Naquele que age através da oracão e Jejum.
Os primeiros 18 meses, foram de intensa batalha espiritual, amarrando o valente, quebrando e anulando toda resistência nas regiões celeste. Foi apenas romper nos ares para vermos os frutos brotarem na terra onde pisamos. Tudo que impedia o avanço da Igreja foi anulado. Realmente, os portais do inferno não podem provalecer contra à Igreja. Neste Segundo ano de proclamacão e semeadura, nosso alvo é atingir, além das 80 que foram evangelizadas, outras 100 aldeias. Consequentemente serão centenas de novos na fé e dezenas de futuros obreiros.
No próximo ano teremos duas equipes trabalhando e semeando sobre os “montes”, com mine-cruzadas através do filme “Jesus”, por regiões nunca antes explorada pela Igreja.
Pela graça de Deus e atuação maravilhosa do Espírito, abrimos quatro casas resgate para orfãos, crianças e adolescentes em situacão de risco e abuso. Uma delas em Bihar (Bodtgaya), patrocinado pelos irmãos da Igreja em Fall River-MA-USA e entre o povo Kóia pelo pastor Jorge Mello (Igreja da Promessa no Canadá).
Temos treinado dez obreiros biharis os quais já são as colunas da Igreja neste estado. Estes já implantaram 7 igrejas em suas localidades e no decorrer dos próximos 16 meses cremos que teremos outras 43 igrejas nos lares, cinco por cada um destes dez. A Igreja do Brasil tem respondido ao apelo e estes irmãos estão sendo assistidos financeiramente.
A Igreja em Bodtgaya é uma realidade maravilhosa, já somos uns cem irmãos. Hastiamos a primeira bandeira da cruz e já podemos vê-la sendo soprada pelo vento do Espírito para várias direcões. Estar a Noiva, adornada de finos apetrechos e assediada por seu Noivo, nesta terra antes estéril, estará crescendo na graca e em número e à espera do Cordeiro na “Terra que Mana Leite e Mel”.
Em Setembro iniciaremos um treinamento para quarenta jovens do Estado de Orissa, filhos das famílias que foram expulsas e expoliadas dos seus bens, dos quais 60 irmãos foram mortos. Estes jovens estarão conosco por um periodo de três anos, onde serão discipulados e preparados para o ministério. No inicio farão a ETED (JOCUM) aqui na India. (três meses teórico e dois prático por terras não evangelizadas). Graças a Deus pela Igreja no Brasil que está patrocionando todos estes futuros apóstolos nacionais.
Se você ler está carta novamente, acredito que você discernirá e processará melhor as muitas bencãos que estão entre linhas, e assim brotará da sua alma um singular “Deus seja louvado”.
Alguns dizem: “Missões está no coracão de Deus”, no entanto eu diria: “Missões é o oxigênio de Deus”.
Com intensa alegria e imensurável previlégio de, juntos, trabalharmos na seara do Grande Rei. Que coisa maravilhosa, vê-lo nesta fileira!!
Robson Oliveira
 
Alvos de oracão:
-         *  Pela nova casa resgate que abrimos em Bodtgaya para Deus nos enviar as crianças segundo a vontade dEle.
-         *  Pelos novos obreiros brasileiros: ... (estes 3 ultimos já estão na India).
-         * Pelas novas Igrejas que estão sendo implantadas e pelos 19 obreiros nacionais que trabalham conosco.
-         *  Pelos futuros 40 discípulos que iremos preparar para atingir regiões não atingidas pelo evangelho.
 
 
 Fotos : Equipe   
Charles Finnei prega com autoridade
Multidoes querem conhecer Jesus
Recebendo oracoes
Abrindo o coracao para o Salvador
A Igreja em Bodhgaya
Alegria por servir a JESUS
Mulheres recebendo oracoes.
Chamando a presenca de Deus.
Mas uma aldeia conhece o Salvador.
Jesus chega aos Koias.
Obreiros.   
Conhecendo o amor de Deus.
Sendo transformadas pela palavra.
Futuros Apostolos de Orissa.

 

 Robson Oliveira  3 out  2009
Errantes pelos antros da terra...

 

 

 

Visualisa uma família equilibrada, que possue os bens comuns de uma sociedade moderna (carro, moto, eletro-domesticos e moveis comuns do lar). Uma casa modesta mas, que sempre teve seu celeiro cheio. Filhos estudando, trabalhando, casando-se, vestindo-se... Seu patrimônio, principalmente terras, provindo de seus antepassados que sempre viveram naquela região. Geração de pessoas de renome, onde terras cultivadas é a essência da vida deles. Entretanto, seu maior valor, patrimônio eterno, também passado de pais para filhos, têm em comum a fé no filho de Deus. Alguns cultivando seus cultos familiares e de casa em casa partiam o pão, outros, compartilhando sua amizades, irmandade e comunhão em suas denominações. Famílias onde a estabilidade e a segurança nada podia abalar seu presente e jamais pensariam que a calamidade os abateriam no futuro.
Assim eram os cristãos de Kandamal. Uma sociedade produtiva e rica, comparada aos padrões da maioria das populações de aldeias e de cidades pequenas. Eram os nobres da terra e os intelectuais. Eram diferenciados por seus padrões morais, invejados por serem prósperos e tambem odiados por cultuarem um único Deus.
Seus pastores, homens consagrados e fervorosos. Admirados por suas retórica, líderes influenciadores, carismáticos e de boa reputação. Moravam na região mais evangelizada de Orissa. Era comum grandes cruzadas com 5, 10, 20 mil pessoas. Diante destas multidões, nos palanques, rádios e tv local, ostentavam suas medalhas e o estrelato de seus uniformes. Para as ovelhas comuns, alguns acessíveis, outros, bastante ocupados e de difícil acesso. Como senhores feudais eram os coroneis cristãos em seus “limites tribal”. Longe de mim julgar suas motivações mas, sem nenhuma excessão, todos trabalhavam, "cada um na sua visão", o motivo era a expanção do Reino de Deus. Projetos de construções estavam em andamento, espaços cada vez maior na rádio e TV.  
Repentinamente o chão fugiu de seus pés, atônitos, sentaram no pó e na cinza. Emudecidos, seus largos sorrisos tornaram em pranto. Saídos do meio do fogo, suas vestes ainda cheiram fumaça.
Assim, o inferno mudou de endereço, seus portais foram abertos e 55 mil cristãos foram cirandados, abatidos e mutilados. Foi talvez o pior ataque promovido contra a Igreja nos tempos modermos. Não há aqui espaço para detalhes mas, foi uma perseguição onde mais de 100 mil hindus, em uma sequência e ordem cronológica que parece não ter lógica, inspirados e comandados por líderes políticos e religiosos. A fúria de Satanás, usando a vida destes homens, foi tamanha e tão bem orquestrada que, ainda hoje, não há explicação pelo êxito e dimensão.
Sessenta e cinco irmãos morreram de imediato, outros morreram dias ou meses depois, devido os ferimentos. Todas suas casas foram destruídas, mataram todos os animais, queimaram seus campos e seus celeiros. Seus bens foram saqueados, as escolas cristã destruídas, seminários e pequenas ou grandes Igrejas levadas ao chão. Os jovens cristãos foram proibidos de entrar nas escolas, perderam seus empregos, suas motos e carros foram destruidos. Até orfanato, com duas crianças que não conseguiu sair a tempo, morreram queimadas.
Devido a falta de segurança e conselhos de “bons hindus”, não nos foi possível entrar para o mais interior da região. Mas, o pouco que vimos era de arrepiar o coração. Mais de 200 aldeias foram afetadas e algumas milhares de casas; na filmagem que temos, vemos aldeias inteiras em chamas.
Estivemos num acampamento improvisado pelo governo, onde havia uns 5 mil, restaram apenas uns 400. São 15 acampamentos destes onde tem ainda umas 5 mil pessoas. Não há energia elétrica, comida regular, banheiros, água potável, médicos, remédios, hospitais e nem lenha para cozinhar. É fácil estas famílias retornarem para suas aldeias e suas terras, apenas devem negar a Cristo e refazerem o batismo de retorno ao hinduismo. A questão ficou tão grave que, agora é uma questão de honra todos em cada aldeia não permitir seus retornos, a não ser negando a Cristo. Estou aqui ao meio de uma grande celebração aos ídolos: O primeiro ano da vitória dos hindus contra os cristãos.
Quem imaginaria que a calamidade os abateriam de súbito; onde havia paz e prosperidade veio repentina destruíção. Será que foram abatidos por serem mais pecadores do que o “Israel” do Brasil? Todos são unâmines em dizer que levar Jesus a outras tribos e região na Índia não faziam parte de suas vidas. Todos são frutos de vidas que se deram para missões, existem aqui varios túmulos destes heróis da fé. Entretando, viviam na delícia do mel, do vinho, da gordura, da manteiga e do leite das ovelhas. Nenhuma atitude sacrificial, não lançaram novos fundamentos e nem fizeram amigos os quais os poderiam servir agora e depois serem recebidos com júbilo nos tabernáculos eternos. Agora, abatidos, seus rebanhos foram dispersos. Até o martelo, a pá e a enxada, usados nas ampliações dos “templos”, foram roubados e toda “torre de Babel”, abandonada, é agora refúgio de animais do campo. Dispersos, cada qual fala uma diferente língua; estão espalhados por varias partes da Índia.              
Sentados à “beira do caminho”, buscam desesperadamente ajuda. Muitas, ovelhas e pastores estão doentes. As favelas nos arredores da capital, Bhubaneshwar, com seus novos moradores, é um rolo compressor encrostado de mais e mais miséria. Por algumas vezes me reuní com grupos destes pastores, todos morando de favor, compartilham um quarto para duas famílias e não têem dinheiro nem para pagar este aluguel.
Nunca a Igreja de Atos foi tanto missionária como nos dias de perseguição; não acredito que foi punição de Deus. Nunca a Igreja de Orissa falou tanto ao mundo como nestes dias de perseguição; não entendo como um castigo de Deus. Mas, todos nós pagaremos um certo preço por permanecermos no nosso casulo. Não cumprir o IDE que Jesus nos ordenou é negligência, é omissão de socorro e desobediência. Então Deus será obrigado a nos levar “ao deserto” e ali, cada qual em sua “caverna”, ouvirá a voz de Deus no coração. Isto também é amor. 
Pela graça de Deus, a Igreja que está em BH, liderada pelo José Maria e o Carlos, foi levantada pelo Espírito Santo para abençoar nossos irmãos de Orissa. Centenas estão sendo assistidos medicalmente. Quarenta jovens, filhos destas famílias estarão apartir da segunda semana de Setembro sendo discipulados, treinados por um determinado tempo e depois enviados como missionários para algumas terras onde Jesus não é conhecido. Aquilo que seus pais não fizeram, estão comprometidos em fazer: Levar Jesus onde ele não é conhecido. Está é a genuína face do verdadeiro adorador; a nova geração de apóstolos e profetas. Ainda há tempo de cantar e adoradar fora dos muros de Jerusalém. O deserto nos espera, levados pelo vento do Espirito, ou, chorando em nossas cavernas. “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”. Mc. 16:15.
Robson Oliveira
Bradesco
Ag. 2212 / 8
C/C: 3404 / 5


 Fotos 
Crianças- filhos dos refugiados.
Pastores que se refugiaram nos Kóias.
Vivem em completa necessidade.
O acampamento dos refugiados da igreja.
Dormindo ao relento no acampamento.
Reunidos adorando a Jesus.
Diante da adiversidade.
Radish, José Maria e Robson, encorajando.
Kandara, onde tudo começou.
Uma da centenas de casas destruídas
Culto no acampamento
Policiais na entrada do acampamento.
Nossas crianças orando pelos jovens de Orissa.
A Igreja em tenda.    
Encorajando.   
Homens nos quais o mundo nao era digno.
Pastores de orissa



09/12/2009 "...estes gigantes eram apenas espantalhos..."
... Nosso alvo é fazer dessas meninas e meninos futuros pioneiros do ministério apostólico da Igreja indiana. Serão a alternativa de Deus para substituir muitos, principalmente do Brasil, que foram chamados e que não obedeceram no tempo oportuno. Temos sido ensinados pelo Espírito Santo que esses são potencialmente a resposta de Deus para a próxima geração. Quatorzes já foram batizados. Uns quinze entraram na pré-adolescência e já conseguem entender sua filiação em Cristo e o plano da salvação para todo aquele que crer e for batizado. Em breve esses 15, e outros mais novos, passarão pelas águas. E agora?! Quem ira discipulá-los e equipá-los para esta imensa seara?! Alguns anos se passaram e estão tão envolvidos com obra de missões e com os "enviados" da Igreja que alguns poucos tomarão um caminho diferente. Por certo a maioria, para não dizer todos, está consciente que foram resgatados para serem resgatadores de outros.
Mas, teríamos estas flechas polidas na aljava do nosso Deus sem a participação ativa e perseverante dos irmãos do CFC (Conquerors For Christ)? Estamos aptos para criarmos em Deus sonhos e realizações? Sim!!! Uns oram e jejuam, outros aram a terra, outros semeiam, outros financiam, outros divulgam e outros colhem para o celeiro de Deus. Nossa expectativa e oração é que a Igreja de Cristo abençoa as nações e todas as famílias da terra cumprindo o IDE imperativo. Isto é para todo genuíno discípulo.
Zé Maria, Victor, Helio Azevedo (da Igreja em São Paulo), ... e eu, saímos de Hyderabad em direção a capital de Orissa, Bhubaneswar. ... juntamente com a indiana Sujata ficaram em Hyderabad dando seqüência ao trabalho das casas resgate.
Nossa Escola de treinamento e discipulado, (patrocinada e assistida pela Igreja que esta em BH, liderada pelo José Maria e Carlos) estrategicamente está sendo realizada em Orissa e não em Bodhgaya-Bihar. Somos resposta de uma pequeníssima assistência a Igreja de Orissa, implacavelmente perseguida pelos hindus da região. Uns 250 irmãos têm sido abençoados os quais necessitavam de ajuda médica. Entre outros obreiros, Rajesh, o líder da JOCUM neste Estado, tem sido uma das mãos segurando numa das pontas desta "maca", conduzindo alguns que foram "assaltados" e que estavam abandonados pela estrada. Entre muitas centenas conseguimos trazer 32 jovens para nossa "hospedaria", onde estão sendo tratados, sarados e sendo preparados para serem discípulos do "Bom samaritano". Em muito breve estarão aptos para exercerem misericórdia e bondade. Serão seis meses de intenso discipulado. Os olhos de seus corações estão sendo abertos para verem muitos lançados ao caminho; pela fé já podemos vê-los "descer dos seus cavalos", sarando a ferida de muitos e levando-os para a “hospedaria da graça” (os braços de Jesus). Nossa expectativa que eles jamais fecham seus olhos e nem passem ao largo quando virem outros atolados no lamaçal da miséria nesta longa estrada da vida.
Foi uma grande surpresa quando ao serem ministrados pelo Jose Maria apenas dois haviam sido batizados. Mas, maior surpresa foi notar que eram apenas cristãos nominais. O único que parecia sobressair aos demais, que dizia ter sido batizado, ao orarmos manifestou um espírito que por quatro anos o escravizava. Este demônio nos deu muito trabalho e apos sair o deixou quebrantado fisicamente.
Foi uma festa maravilhosa, quando depois de ministrados devidamente em relação ao novo nascimento e ao batismo, alugamos um ônibus e os levamos para a cidade de Puri, a 70 km da capital, e naquela praia todos, exceto dois, receberam o batismo em grande alegria. No dia seguinte ao serem ministrados acerca do batismo com o Espírito Santo e impondo-lhes as mãos, todos foram cheios do Espírito Santo. Falaram em novas línguas, choraram copiosamente, com gemidos inexprimíveis se quebrantaram no coração, confessavam abertamente seus pecados e finalmente com alegria e gozo celebraram ao nosso Deus com cânticos e adoração em sua língua nativa. Finalmente, e, com muita convicção da presença manifesta de Jesus, sentaram-se à mesa do banquete e cearam. Maravilhoso! Minutos antes de subirmos para Bihar, aqueles dois, pediram para serem batizados, isto fizemos dentro de uma banheira; todos os congratularam com intensa alegria. Tudo isto foi um tempo exultante. Em 15 de Dezembro estarão por 110 dias levando as Boas Novas a regiões não evangelizadas.
Dali partimos num carro próprio, e após dois dias percorrendo mil kms chegamos à terra de Bihar, onde os frutos estão abundantes e sendo colhidos.
Que privilégio! Que exultação de espírito, ver Deus operando tanta salvação. Como todos já sabem, foram um ano e sete meses de oração, jejum e batalha espiritual. O segundo e parte do terceiro ano foi uma intensa proclamação em mine-cruzadas através do filme Jesus. A Casta de demônios se tornou em bola de fumaça; o Valente foi imobilizado. Temos guerreado na atmosfera celeste e agora, o campo de pouso está aplainado e todo principado e potestade têm cedido grandes espaços para o avanço da Igreja. Ate que o tem da colheita chegou.
Hoje (29/11), fomos cultuar a Deus com nossos novos irmãos indiano. Havia uns 25 presentes apenas naquela igreja que se reúne em uma casa. Já são sete novas igrejas nos lares em aldeias diferentes e uma na casa do Charles Finney na cidade de Gaya. Somos 170 irmãos em menos de sete meses. O que será dentro de um, dois três anos!?
A Igreja que reúne em Bodhgaya, a qual se aliançou com o pastor Jorge Melo (Igreja da Promessa no Canadá), quando aqui chegamos começou a brotar e hoje são 120 irmãos.
Para a Glória de Deus precisamos informar uma vez mais, estamos falando de uma terra que antes era conhecida e rotulada pela mídia e pelos livros de "Cemitério de Missionários" e também conhecida pela Igreja como "Terra do gelo das pedras e do fogo". Bihar significa: Terra dos mosteiros. Terra onde Buda foi "iluminado". Centro internacional de treinamento budista. Em Bodhgaya está o ninho da serpente, o centro nervoso e espiritual que comanda mais de 700 milhões de budistas ao derredor do mundo. Era uma terra que vomitava os estrangeiros e ate mesmo os próprios nacionais da Igreja; perseguia continuamente os cristãos. Terra de extrema dificuldade para se viver, estéril espiritualmente e de gigantes milenares. O calor chega aos 51 graus, doenças, inundações, caos na saúde e na segurança pública, máfia política e desgoverno, radicais religiosos, guerrilha, falta de escolas, estradas e de muitos bens comuns.
Que nada! Estes gigantes eram apenas espantalhos nesta grande seara; espantavam “os passarinhos”, mas os “ratos do campo” devorava a lavoura. Entretanto, onde Abundou o pecado, superabundou à graça. Ele não nos dar seu Espírito por medida. Tudo podemos Naquele que nos fortalece. Até aqui nos ajudou o Senhor.
 
28  Fotos :
Transporte em Gaya
Discipulado com os 10 obreiros
Alegria apos o batismo
Ao centro um batismo
Ao fundo todos sendo batizados
Batizado na banheira
Bodhgaya daqui para o resto do mundo
Budistas em Bodhgaya.
Em Puri momentos antes do batismo.
Encontro (culto) em Gaya.
jovens de Orissa. 
Jubilantes na praia apos Batismo.
Meninas de hyderabad.
Meninos de Hyderabad.
Meses atras adoravam a outros deuses.
Milhoes de estrangeiros adoram em Bodhgaya.
Ministracao da palavra.
Momento de contricao.
Minitracao aos Jovens de Orissa.
Ao fundo todos sendo batizados.
Numa igreja no lar em Gaya, ao fundo Helio.
Quatro amigas quatro batizados.
Todos os garotos e garotas.
Encontro com lideres locais.
Helio e Victor comendo apos apresentacao do Filme Jesus
.... em aldeia apos apresentacao do filme Jesus. 
Lideres sendo cheio do Espirito Santo.
Treinamento com os dez pastores.





Ola amados
 
Mais uma vez termina um ano.....
Mais uma vez termina um  ano de 2009
O ano que termina deixando para tras grandes conquistas.... e realizaçoes.
Como é claro,as conquistas só vem depois das lutas. Por isso mesmo,louvamos
a Deus,por ter nos dado grandes conquistas atraves do seu filho JESUS o
maior presente do mundo.
 
O ano de 2009 vai terminar levando consigo todas as suas derotas;medos,insegurança
e muito mais....... Mas atençao o ano de 2010 está chegando trazendo de novo as lutas,
inseguranças,medos... Será que vamos DESISTIR? Nao porque,JESUS nasceu exata-
mente para nos dar VITÓRIA. Por isso a cada ano celebramos o Natal,renovando sempre
a nossa ESPERANÇA e perpetuando a nossa ALEGRIA.
 
Desejamos a todos um  UM FELIZ NATAL e um ANO de 2010 cheio de alegria. Porque alegria do senhor é a nossa força.
OBRIGADO PELAS AS ORAÇÕES E APOIO.
 
Jorge,Socorro e Gabrielly. 
= =
 

= = 
|Robson Oliveira   22 dez 2009
 "…lamentações dos excluídos”.
 

                                                                             
- Que alvoroço é este? Por que tantas pessoas junto á aquele carro?
- Parece que eles irão falar de um deus diferente; respondeu seu companheiro, o qual também estava curioso para saber daquele ajuntamanto.
- Mas, será que há outros ídolos protetores além dos nossos? Ou, algum deus que se importa conosco?
Um terceiro retrucou em tom grosseiro:
- Vamos ver o que vai acontecer, talvez alguém nos ajude a nos livrar desta vida de miséria.
O silêncio era completo, mas as constantes mudanças faciais indicava seus sentimentos e suas compreenções no desenrolar do filme. Vi muita gente rindo silenciosamente, várias mulheres chorando, outras virando o rosto no momento da crucificação. As vezes o semblante era de surpresa, indignação, contrição, felicidade, esperança, e, e agora? Ainda sentados após o filme e no silêncio daquela multidão era como alguém gritanto em nossos ouvidos: E agora, o que precisamos fazer? O que esta história tem haver conosco?
No término da apresentação, Ramesh falou-lhes com muita graça e unção. Destribuimos novos testamentos em Hindi. Estavam presente em torno de 500 pessoas. Lentamente foi diluindo aquela multidão e novos questionamentos surgiram com alguns que ficaram e que buscavam respostas.
- Se tudo isto é verdade, porque ela ficou oculta por tanto tempo?
-Jesus não ficou oculto por todos estes anos, são vocês que nunca perguntaram por Ele; respondeu um dos nossos evangelistas, demonstrando zelo, sabedoria e querendo ser o fiel escudeiro da justiça de Deus.
Um daqueles aldeões visivelmente irritado rebateu:
- Como nós poderiamos perguntar por alguém que nunca vimos ou que nunca ouvimos falar?
No vácuo daquele silêncio, a lógica foi enaltecida. Então, outro arqueiro entosou seu arco e outra flexa entrou pelas juntas da nossa armadura:
- Você acha que nós iriamos permanecer como estamos se soubessemos de tudo isto?
Quando vi que nossos irmãos não tinha palavras para lhes responder, através de um interprete falei-lhes:
- Todos nós temos uma oportunidade na vida, este é o tempo de vocês.
Coitado dele!! É assim que todos iriam dizer ao ver-me alvejado por várias direções; notei que meu escudo era como um “tabuleiro de pirulito”:
- Eu tenho agora esta oportunidade, mas o que será dos meus parentes que moram em outras aldeias? Quem irá até eles? O que será dos meus parentes que morreram e nunca ouviram falar desta salvação, deste tal batismo e deste Jesus?
Finalmente deram o tiro de misericórdia:
- Se anunciar este evangellho é tão importante então porque vocês o omitiram de nós?
Confuso e perplexo com o rumo daquela conversa, atordoado ainda tive forças para dizer-lhes:
- Na verdade são poucos os que odebecem a ordem de ir e levar estas Boas Novas. Foram novamente rápido no gatilho: 
- Mas parece que este Jesus tem muitos seguidores, vimos isto no filme.
Ao ouvir isto, levantei-me do pó e da cinza, removi meu pano de saco, e de forma altruísta e honesta lhes falei:
- "Realmente, somos muitos milhões espalhados pelo mundo; no Brasil há mais de 20 milhões; mas, são pouquissimos que se importam com vocês. Há grandes e bonitas construções na minha cidade, as quais o povo que fala minha lingua chama de "templos” ou “Igrejas"; tanto os grandes como os pequenos estão cheios. Há muitos lideres renomados entre meu povo que poderiam ser os primeiros para promover a felicidade eterna de muitos milhões nesta e em outras terras. Mas, tanto os grandes como os pequenos, estão muito ocupados com a evangelização de suas aldeias, concentrados em seus projetos de crescimento, seus ministérios “bem sucedido“, seus empregos eclésiasticos, muito dinheiro é investido nestes projetos e em suas cidades. Mas, não temos tido o zelo de cruzar a barreira da omissão e comodismo. Quero ainda dizer-lhes que Deus usará apenas os cinco pães e dois peixinhos para alimentar tão grande multidão".
*Confrontos como este, como são difíceis de ouvir e principalmente para responder. Se fossem escritos, teriamos um livro que poderiamos chamá-lo de “Lamentações dos Excluídos”, ou: "Omissão de Socorro", ou: "Deus proverá Salvação para Todos", ou: "Primeiro os da Minha Cidade", ou “Cada qual com o Seu Chamado”, ou “No Tempo de Deus eu Irei”, ou “Cada um por si e Deus para Todos”, ou “Ainda há Tempo para Eles”, ou “Ainda há Quatro Meses Para á Ceifa”, ou “O Clamor de Um Intercessor: Deus envia o Joaquim”.
- Apenas em Bihar são em torno de 82 milhões de almas em 32 mil aldeias e cidades.
- Em mais de 30 mil o evangelho ainda não chegou.
- Temos penetrado em apenas 120 aldeias.
Tivemos a grande alegria de promovermos um encontro com 80% dos nossos novos irmãos. Estiveram presente no domingo dia 08/12, uns 160 irmãos que vieram das sete novas Igrejas que nasceram nas aldeias. Outros 40 vieram como convidados os quais foram profundamente tocados pela pregacão da palavra e pelas oracões com imposicão de mãos. No final tivemos um abençoado almoço, muita comunhão e congratulação.
Estando aqui, entranhados nesta seara é constrangedor para mim falar em feliz natal; Jesus ainda não se revelou e nem nasceu no coração deste grande povo. Mas, para você que tem este imensuravél conhecimento que um dia Ele nasceu, e a você que comemora o dia 25, feliz natal.
Com alegria, ações de graça e gratidão.
 * Esta história, descrita acima, é um apanhado de conversas que acontece pelas aldeias onde entramos.
Robson Oliveira
Bradesco
Agência 2212 / 8
C/C: 3404 / 5
   Fotos :   
Uma ovelha desgarrada, quem a colocara nos ombros
Uma igreja no lar, em Bodhgaya
Ramesh (camisa amarela) e seus obreiros sendo ministrados
Povo sofrido, povo esquecido
Perplexas e condoidas. Por que fizeram isto com Ele
Pela primeira vez elas estao vendo Jesus
Ofertas sacrificiais, trazidas por todos
Oferecendo suas oferendas
Obrigado Jesus pois agora te conheco
O salario dos obreiros numa remota aldeia
Numa pobre aldeia de Gaya
Numa Aldeia, numa noite fria...
No termino do filme, permaneciam ainda sentados
No frio da noite coracaoes sendo aquecidos
Multidoes aos pes da Cruz
Mulheres Hindus, em momento de contricao
Momento de adoracao  
Ministrando louvor   
Maes e filhas quem ira discipula-las
Igreja em Gaya, lideres que surgem
Hindus buscando o verdadeiro Deus
Em tres linguas o evangelho sendo proclamado
Criancas e adultos...  
Ao fundo, homens separados
A igreja de Gaya e os recem convertidos Hindus
Assistindo o filme em seus camarote, abaixo estrumo de vaca que se torna lenha





O fim de uma jornada e busca de novos sonhos em Deus.
 
Na verdade, não sei como iniciar esta carta; não sei como expressar meus sentimentos aqui e, ainda que eu tivesse a porção dobrada do Espírito de louvor, adoração e ações de graças que manifestou em Davi, eu não seria capaz, numa justa medita, solmodiar o que Deus tem feito pela minha vida, na vida do povo desta terra, na Igreja em Bihar e na vida dos companheiros de campo. Todos vocês que nos acompanharam nesta “íngreme escalada”, nestes quatro difíceis anos, bem sabe do caos espiritual que era esta terra, onde entre uma população de quase um milhão de pessoas, apenas uns 50 diziam ser seguidores de Jesus. Em Bodhgaya (terra de Buda), por exemplo, não houve por todos estes séculos, a presença da Igreja, nem tão pouco uma familia.
De tudo que aconteceu nestes últimos quatro anos, nada teria acontecido se Deus não nos tivesse dado uma valorosa equipe, intensos intercessores, abnegados financiadores e os trombeteiros que, que convocaram o povo de Deus a estar com a “Igreja em tendas” nestas terras onde o império das trevas atuava sem nenhuma resistência. Aos que vieram, os que oraram e jejuaram, a aqueles que nos ajudaram em finanças e aos que divulgaram a visão, principalmente pela internet, com apenas uma frase meu coração expressa: Ele é a sua recompensa.
Muito resumidamente preciso ainda dizer: As casas resgate que foram implantadas no Estado de Handra Pradesch, as quais foram e tem sido financiadas pelos irmãos do CFC (Igreja Conquistadores para Cristo) – Fall-River-USA, estará apartir do mês de Julho debaixo da supervisão e cobertura espiritual da YWAM (JOCUM) de Hyderabad, onde a Eliane continuará na liderança, como um link entre o CFC-USA e JOCUM de Hydarabady.
Os trinta jovens de Orissa (talvez apenas 24), estará recebendo os últimos 4 meses de treinamento em Bhubaneswar (Orissa capital), e depois serão transferidos para Bihar, onde estarão trabalhando na supervisão de Charles Finney, fazendo discípulos e implantando Igrejas nos lares, em cidades e aldeias onde Jesus não é conhecido.
As 24 Igrejas de Gaya (Bihar), onde no nosso ultimo encontro tivemos em torno de 220 irmãos, está totalmente debaixo da liderança e supervisão da Igreja em BH e SP (Igreja que se reúne nos lares na liderança do José Maria, Carlos, Hélio, William, João e Marcelo). Charles Finney (indiano) com outros 10 de seus discípulos, estão na liderança do trabalho.
A Igreja de Bodhgaya, Onde ungimos o Ramesch (indiano local) como líder, a qual esta aliançada com a Igreja do Promessa do Canadá (Pr Jorge Mello) onde também podemos contar com 120 irmãos. Esta Igreja estará sendo supervisionada pelo irmão Josafa (Brasileiro).
O orfanato de Bodhgaya, também patrocinado e assistido pelo CFC, onde pela graça de Deus temos um bom terreno, onde também construímos toda base para um pequeno prédio de 16 cômodos, iniciamos a construção dos primeiros 3 cômodos com uma oferta da Igreja de Formiga-MG. O Najrash (Nepales) e sua esposa, suhuda (indiana), estará na liderança deste trabalho. Hoje, (16/04/2010), reunimo-nos e iremos implantar uma nova Igreja em Bodhgaya na liderança Najrash.
Apesar de grandes vitórias, tivemos uma terrível derrota que muito nos entristeceu, pois a liderança da casa resgate (para órfãos), entre o povo Koias (Divisa de Handra Pradesch com Orissa) com 20 crianças, que por dois anos foi financiada pela Igreja da Promessa do Canadá, não se sujeitou em transferir o trabalho para a Capital Hyderabady. O trabalho foi abandonado pelos financiadores e a liderança que se obstinou em não mudar para a Capital, está agora em situação de penúria e os órfãos ficaram abandonados novamente. Orem por estes órfãos para um mover do Espírito em favor deles.
Eu e minha esposa e minha filha Samila, que também está comigo (Samila está em Hydarabady), estamos passando por uma temporada muito quente. A temperatura em Bihar, onde estou com Lucimar, esta a 43 graus e poderá chegar a 52 nestes próximos dias. Cento e cinqüenta pessoas morreram num município aqui em Bihar nesta semana, devido uma onda de calor com ventos quente que elevou a temperatura a níveis alarmantes, em torno de 54 graus. Tudo indica que teremos um verão acima de 3 graus extras, com isto será normal uma temperatura de 50 graus. A energia elétrica, ataques e mortes de grupos armados, a seca, as doenças, o vácuo da lei e da ordem, os sinais do subdesenvolvimento da idade media, tudo isto podemos ver, tocar, lamentar, chorar e orar.
Pela graça de Deus estamos trabalhando no quarto livro destes 4 anos no Norte da Índia, especificamente em Bihar, com histórias extremamente comovente.
Ao longo do horizonte podemos notar um mover lento e silencioso da nuvem que nos trouxe ate aqui. Tenho indícios que o Espírito de Deus estará nos soprando para outras terras neste Norte/Nordeste da Índia, divisa com China.
Se tudo se confirmar, no próximo ano, é nosso alvo levantar outra equipe missionária no Brasil (entre 8 a 12). Será um próximo DAIPOS (um ano de oração e jejum). Três anos de compromisso como equipe numa mesma região.
Entretanto, nossa base missionária em Bodhgaya continuará ate a volta de Jesus. Parte da nossa equipe, nosso novo jeep e todo equipamento para proclamação nas aldeias e apoio as Igrejas implantadas, funcionará normalmente, com três campanhas semanais. Pessoalmente, ate o final do ano estarei ainda apoiando e dando continuidade a estes trabalhos.
 
Alvos de orações:
a)       Pelos lideres e supervisores dos trabalhos (Solange, Valtemir, Rafael, Eliane, Charles Finney, Ramesch, Radesch (Líder da JOCUM de Orissa o qual tem trabalhado lado a lado conosco) e Navrash, Thomas (Tutor oficial diante do governo das nossas crianças em Hyderabady).
b)       Pelos 30 jovens de Orissa, enviados como missionarios para Bihar dentro de 4 meses.
c)       Pelas crianças das casas resgate (especialmente as do povo Koia), pelas igrejas implantadas, pela continuação do trabalho de evangelização, bíblias completas para as Igrejas que estão surgindo e para serem doadas aos muitos milhares de interessados.
d)       Contra todos os impositores de uma nova ordem espiritual e social, contra os espíritos que usam os Sambala, Tobias, Gozen e Arábio, que lutam contra a construção de qualquer trabalho cristão no nosso terreno em Bodhgaya, onde também queremos estabelecer nosso centro de missões junto ao orfanato do CFC (social, obras e fé, andando de mãos dadas e segurando a mesma maca).
e)       Orar contra a caos que imperou por milênios nesta região; contra altas temperatuas; pelo governo indiano.
Com muita gratidão, um caloroso abraço desta terra quente, mas uma terra que mana leite e mel.
Robson, Lucimar e Samila.
 
BRADESCO
Agencia: 2212 digito 8
Conta Corrente: 3404 digito 5
 

Fotos :  
Novos ceus, nova terra, novo povo.
Recepcao - Chegada Hyderabad
Lucimar e Samilia
Recepcoes com Dancas 2
Samila, Obreira de curto prazo.
Ricshaw - Samila e seu novo meio de transporte
India, a terra deu seu fruto.
Casamento, Robson e Lucimar com amigos muculmanos.
Casamento, Noiva muculmana.
Proclamando em uma aldeia em Gaya
De Jeep ate os confins da terra
Lucimar ao lado de um obreiro Indiano
Bihar.
Uma viagem, um retorno ao tempo.
Charles Finney, Robson e Lucimar. Digno e o trabalhor...
Entre os arbustos uma joia que nao tem preco.
Rivalver, de Montes Claros aos Confins ...
Helio, de Sao Paulo para as aldeias de Bihar
 
Encontro em Gaya, alguns da Igreja.
 



robsonasia@hotmail.com 25 de maio de 2010  Gerando, no coração, outros trinta órfãos"
 
 "Gerando, no coração, outros trinta órfãos"
 

Foram dezesseis horas de viagem, ida e volta; 1000 kms rodados por uma
estrada perigosa, onde por varias vezes, na curva, me deparei com
caminhões fazendo ultrapassagem em alta velocidade. O calor, em torno
de 46 graus. A seca, criára um cenário onde campos, montes e o
horizonte a vista, em nada parecia com o exuberante verde do Brasil.
Leito de rios seco e muita poeira no ar. A face dos motoqueiros,
avermelhada ou tostada pelo sol, os transeuntes moviam como
desanimados e os poucos que víamos no campo pareciam acreditar que
ainda havia esperança de chuvas.
 

Fomos recebidos como príncipes pelos parentes da Anurada, indiana, uma
das obreiras da casa resgate, num grande casarão de quase 150 anos,
construído pelos ingleses. As Paredes de ate 60cm de largura, portas
e janelas exageradamente largas e a altura das paredes até ao telhado,
dava a entender que queriam uma replica da torre de Babel. Aquele
lugar, um pouco retirado da cidade, era uma ótima opção contra a
poluição sonora e do ar, o tumulto da cidade e o forte mal cheiro
impregnado na atmosfera era suportável.
 

Estávamos naquela pequena cidade, para ver de perto a real condição
dos parentes de 25 das nossas crianças que era daquela região. Pois,
fomos informados que algumas delas tinham pais e mães. Indo nas casas
de seus parentes, as quais ficavam nas aldeias próximas a cidade,
ficamos em alguns momentos chocados com o nível da pobreza e em outros
momentos felizes em saber que não fomos enganados. 90% estavam dentro
da nossa expectativa de trabalho.
 

Entretanto, a maior surpresa foi sermos assediados em algumas aldeias
por pessoas que nos trouxeram crianças  para nos entregar como se
fossem gatinhos de uma grande ninhada. Simplesmente nos diziam: “esta
foi deixada para traz quando seu pai foi embora sem deixar nenhuma
marca por onde anda”. Uma jovem mulher nos trouxe dois meninos e nos
disse: “elas vivem aqui de favor e ninguém é responsável por eles,
leva-os contigo”. Uma senhora vovó de duas crianças, veio de longe ao
saber que estávamos ali e trouxe uma linda menina de sorriso fácil e
amável e nos disse: “leva ela contigo e caso queira tenho um outro
menino”. Neste caso estas duas crianças ainda tinham avó, a qual nos
disse que os pais morreram.
 

Após 3 dias naquele intenso calor, onde dormimos ao ar livre, alias,
tentamos dormir o mínimo para repor as forças e não conseguimos.
 

Ao cair em nosso “colo” estes maravilhosos tesouros da eternidade, os
quais vimos suas faces, e, ouvindo um clamor aqui e outro ali,
decidimos ir ao maior oficial do Estado na região. Este já tinha
ouvido falar de nós e ele mesmo, por duas vezes, nos solicitou ajuda a
algumas crianças orfãos. Este nos recebeu numa grande sala e com certa
rispidez ordenou que todos funcionários e outras mulheres que estavam
ali para audiência, que saíssem imediatamente. Se ele foi deselegante
com estes, connosco foi extremamente solicito e amável.
 

Ouvindo-nos atentamente, passamos para ele a responsabilidade de
emitir um certificado de orfandade a todas as crianças da sua
jerusprudência, devido termos provas de pelo menos duas famílias
ter-nos enganado, entregando seus filhos os quais não eram devidamente
orfãos ou, que não se encaixavam nos nossos padrões de ajuda.
 

Ao ver nosso interesse, conhecendo nosso carater e seriedade, propôs
ajudar nos doando um terreno para construirmos uma casa para orfãos no
seu destrito. Porem, ele nos fez um desafio: “Quando vocês poderão
começar este novo projeto nesta região? Me dêem uma data e logo terão
o terreno no nome de sua organização”.
 

Pedi-lhe 3 dias para pensar. Orei e a resposta que lhe enviei foi
esta: “Me entrega o terreno em nome do CFC (Conquerors For Christ), e
após 30 dias iniciaremos a construção de um pequeno prédio para 30
crianças.
 

Queridos irmãos, acredito que Jesus não teria virado o rosto e nem se
colocado apático diante de um momento ate mesmo histórico e eterno
para a vida de crianças que ainda não conhecemos, mas que têem viajado
eternamente no coração dEle. Ele é o Cordeiro morto antes da fundação
do mundo. Eu, você e elas, somos um projeto eterno de Deus. Jesus
continua tendo o coração e a visão do “Bom Samaritano”. Estes são os
verdadeiros diamantes da coroa eterna do nosso Deus. O desafio deste
alto oficial do governo indiano, não foi exclusivo para mim. Esta
carta é uma mensageira de Deus, sinta tremendamente privilegiado em
ser a resposta Dele, pois Ele escolheu-lhe e deu-lhe o privilégio de
ouvir o Seu clamor. Agora, não podemos dizer que não sabíamos.
 

Caso tenha interesse em ajudar este projeto, favor fazer contacto
comigo neste e-mail.
 

Minha conta pessoal, abaixo, não poderá ser usada para este propósito.
 

Com carinho, gratidão e sonhando com novas 30 crianças. Em breve você
as conhecera, basta gera-las no seu coração.
 

Robson e Lucimar Oliveira
 

Obs: Na próxima carta tentarei passar-lhes as noticias de novas
igrejas que estão nascendo nas aldeias, a construção da base
missionária e da casa resgate em Bodhgaya, o treinamento de novos
obreiros indianos em Orissa e uma nova e marcante viagem pelo interior
deste Estado (Andra Pradesh), onde queremos estabelecer uma nova
equipe do ministério “Filme Jesus”, e implantar novas igrejas em povos
onde não existe nenhuma marca da Cruz.
 

Fotos :
 1 - Uma Jovem mãe trazendo crianças para serem adotadas.
2-  Robson e Lucimar ao Lado de crianças que buscam ser adotadas.
3-  Daniel e sua irmã, órfãos do C.F.C
4-  Samila, com um sadu da deusa Shiva.
5-  Shiva, uma das trindades do hinduísmo.
6-  Vacas sendo transportadas em um outo ricshaw.
7 - A Secura e o calor de Andra Pradesh.


 3 de julho de 2010  _ No “veio” da graça, é tempo de conquista.
 
 
Ex-muçulmano da ala mais radical do islamismo, aquele pastor se convertera através de um sonho onde Jesus lhe aparecera dizendo: “eu sou a sua busca, sou a verdade que liberta, somente através de mim há salvação”.
Seu pedido de visitar sua região soou na mesma intensidade do clamor daquele macedônio na visão de Paulo: “passe a macedônia e ajude-nos”.
Por ser uma região onde existe centenas de aldeias que nada sabem acerca do Salvador, seu convite foi mais que um desafio; somos impelidos a agir e assim obedecemos.
Como sempre neste verão, o calor estava abrasador. Domingo (07/05) em menos de 4 horas de Hyderabady chegamos com nosso “cavalo de aço” (Jeep estilo lander Rover), numa região que parecia não chover há anos. Fomos direto para aquela reunião que começou as 10 horas. Foram 3 horas de um misto de satisfação e incomodo; por um lado feliz e surpreso por aquelas 200 pessoas. Sentadas no chão, e, as mulheres com suas vestimentas multi-colorida, parecia um tapete de retalhos colorido no chão. Por outro lado, extremamente incomodado com aquele calor que internamente não estava menos de 46 graus. Ao olhar para o teto daquele cenáculo sentia o rosto queimando pelo calor daquele telhado de zinco. Tinha pena da minha esposa e de minha filha Samila, seu rosto parecia uma maçã avermelhada. Na minha mensagem de 1 hora, traduzida para a língua local, parecia que iria derreter-me. Vimos ali 35 crianças órfãos que moram dentro daquela capela. Sem nenhum conforto, não possuem nenhum bem, não alimentam adequadamente e todas eram felizes; era impressionante seus sorrisos constante.
Presente naquela reunião estava um pastor que fora ali para nos encontrar e nos oferecer 17 crianças órfãos. Estava intensamente interessado para que fôssemos em sua aldeia, a 10 kms dali, para nos repassar as crianças como alguém que doa alguma coisa pelo fato de estar estorvando sua vida ou preenchendo algum espaço indevido. O pastor que nos convidara apenas pedia apoio para melhorar a situação das suas 35 crianças, o segundo, literalmente, nos pedia para levar as outras 17. Isto esta em nosso coração para fazer.
Devido muitos terem vindo de longe, a generosidade daquela Igreja, oferecendo todos os domingos almoço para todos presentes, foi um momento muito bonito, onde não havia cadeiras, mesas, talheres e os pratos feito de folha de bananeira.
Ao saber do nosso projeto de anunciar a Jesus através do filme, irmãos que que viam de longe, estes nos relatavam a situação das aldeias adjacentes e nos solicitaram para ir e ajuda-los a pregar o evangelho. Com tudo isto estamos em oração intensa, buscando saber de Deus os passos que devemos dar e onde estabelecer uma nova frente de missões naquela região. Mirando naquele ex-muçulmano, não parava de pensar no que Deus e capaz de fazer quando encontra vidas despojadas.
Dali, sem minha esposa e filha, parti para a região Norte: Orissa e Bihar, viajando quase 2.000 kms. Em Orissa fomos dar apoio aos 10 jovens de familias perseguidas por sua fé, onde estão sendo preparados para subir para Bihar onde vão se ajuntar aos outros irmãos que estão na responsabilidade do charles Finney.
Em Gaya, Charles solicitou a irmos numa aldeia a uns 55 kms de Bodhgaya, onde não se chega por uma estrada normal. Foi penoso aquelas duas horas por aqueles 20 kms de “caminhos” esburacados. Entretanto, nada poderia nos dar maior satisfação ao ver aquelas 300 pessoas sedentas ouvindo pela primeira vez as Boas Novas do Evangelho. Mas, o que mais me impactou foi deixar para traz um dos nossos evangelistas com sua familia naquela escuridão densa. Um lugar onde não há como ser mais pobre, sem energia elétrica, escolas ou de bens comuns de uma sociedade normal. Aquele jovem casal que esta naquela região por 2 anos, e um verdadeiro herói anônimo dos dias atuais.
Após dois dias, estávamos numa região oposta, ao sul de Gaya. Ao iniciarmos esta pequena cruzada parecia que não havia muitos interessados em ouvir acerca de Jesus. Mas, em apenas 5 minutos após a primeira musica “Pray for India”, (ore pela Índia), de todos os lados surgiam pequenos grupos e de repente tinhamos mais de 400 pessoas agradavelmente sentados em nossas lonas de cor azul e amarela, extendidas em frente do telão.
A atmosfera estava cheia da unção de Deus; eu tinha a sensação que podia toca-Lo no ar. Aquele “cheiro de Deus no ar” criou um gozo interior difícil de se explicar. Jesus estava manifesto ali.
Ao termino da apresentação o Charles e seus obreiros ministraram a palavra com muita unção e oraram pelos enfermos. Após a oração final, todos permaneceram sentados mostrando uma atitude de “quero mais”.
Então tomei a palavra e disse ao Charles:
- “Pergunte a eles se querem que passamos o Dayasaga (Jesus crucificado)”.
- Não podemos fazer isto Robson, já e muito tarde e todos precisam ir para casa. Respondeu-me o charles.
- Veja, todos permanecem sentados, pergunte a eles se querem saber mais acerca de Jesus; Insisti.
- OK! Robson vou perguntar. E assim fez.
Para surpresa do mais otimista, todos levantaram as mãos sorrindo.
O silencio foi total nos proximos 40 minutos. Todos estavam contritos. Houve choro, indignação com tanta injustiça, perplexidade ao verem os pregos atravessando as mãos e pés do Salvador. Na ressurreição todos pareciam aliviados e cheios de esperança em saber que Ele vive. Ao termino, ao distribuirmos os novos testamentos pareciam pássaros famintos sobre grãos de trigo.
Não nos deixaram ir embora sem o tradicional jantar em cima da lage de uma casa, no centro do aldeia, de uma familia que entregara sua vida a Jesus.
Ali, temos uma igreja local com 20 irmãos que se reúnem naquela casa.
Que pena, não podermos nos extender mais!!!
Com alegria, carinho e gratidão.    
Robson Oliveira
 



Fotos : Aqui, presenca manifesta de Deus.
Charles, ministrando com uncao.
De longe, mas bem perto da salvacao.
Entrando numa aldeia.
Felizes por agora terem a biblia.
Impactados com a vida do Ressurrecto.
Indianas, colorindo a noite.
Lucimar num momento singular.
Meninas orfaos, precisam ser discipuladas.
Momento de adoracao.
Momentos de contricao e ....
Na esquerda, um evangelista solitario.
Numa aldeia distante.
Samila, ministrando aos orfaos.
Sem mesa, cadeira, talheres, pratos....
Separados, mas atentos.
Um ninho de vidas preciosas.
Uma ceia, tipica do Novo Test.
Uma vida longe da Cruz.
Vida simples de uma aldeia. . .






22 de agosto de 2010_  Enfim, Tomamos o Monte Hebrom
 
Enfim, Tomamos o Monte Hebrom A maior fortificação budista, terra de gigantes, a Tibete Indiana; o milenar centro de peregrinação e treinamento budista. Bodhgaya e Nalanda, foi por mais de 2 milênios o centro internacional de treinamento budista. Através daqui, algumas centenas de milhares de jovens, invadiram todo continente asiático, levando as “boas novas” do “iluminado” senhor Buda. O lema para eles sempre foi: “indo onde houver alguma picada”. Assim, conquistaram quase todo Oriente. Não faltaram crianças consagradas por milhões de famílias para estas missões, jovens abnegados, mestres dedicados e voluntários a todo instante. Assim, esta cidade se tornou uma fortaleza e o centro do principado budista. Tibete. conservou a doutrina e Bodhgaya a peregrinação e o treinamento. Disto tem conhecimento todos que têm nos escudado nestes quatro anos, onde nos dedicamos ao ano DAIPOS (1 ano de oração e Jejum por Bihar e Norte da Índia), o ano da proclamação e semeadura, e agora o ano da colheita. Foram quatro verão onde a temperatura chegou ate a 51 graus, energia elétrica precária, sem moradia certa, doenças misteriosas nos afetaram, cansado físico e mental a ponto de nos prostra. Entretanto, ao prostramos caímos de “joelhos” e não com a cara na poeira. Na força do Senhor, atingimos umas 200 aldeias em mini e medias cruzadas, usando o filme “Jesus” na língua local. Mais de 150 mil pessoas que nada sabiam acerca das Boas Novas foram impactadas ao assistirem a historia do Ressurreto, 20 mil novos testamento em Híndi distribuídos. Bodhgaya não tinha uma única família que adorava e servia a Jesus, agora, pela graça de Jesus, tem uma igreja com 120 irmãos a qual está aliançada com a Igreja da Promessa (Pr. Jorge Mello) do Canadá; Gaya (cidade anexa) com suas aldeias são 310 irmãos em 25 aldeias, em aliança com a Igreja que se reúne nos lares em BH (José Maria e Carlos) e SP (Hélio, William e João). Entretanto, em Bodhgaya, em todos os anos da Igreja, nunca houve uma propriedade que indicava a presença de seguidores de Cristo. Como Meca, não éramos autorizados a construir nada que mostrasse o símbolo Cruz. Mas, Deus nos deu espírito resoluto, testa de diamante, tomamos posse da nossa autoridade que nos foi outorgada por Jesus, e assim nenhum portal, forças ou muralha pode conter o avanço da Igreja. Após umas 30 idas e vindas pelos arredores da cidade identificamos o lugar que seria a nossa base de missões. Assim, compramos um terreno de 850 mt2. Apesar de grande oposição levantamos o muro. Foi penoso, tenso e cansativo o inicio desta construção, onde estrategicamente após a inauguração trouxemos 13 órfãos para ali morar. Por três vezes vieram os oficiais de justiça e por um pouco de tempo paramos a obra; lideres locais com suas turbas nos ameaçaram de varias maneiras. Houve ate concentração pública na cidade, com mais de 100 pessoas gritando e fazendo ameaças caso seguíssemos avante com aquela construção; lideres budista, por algumas vezes, vieram e com ameaças nos forçou a para a obra (paramos por um período curto). Apesar de todo embaraço, nos revestimos das armas da nossa milícia e no nome de Jesus avançamos.Hoje, estamos festejando o termino da primeira etapa do nosso centro de operação. São quase  100 mts2 de espaço construído. Aqui já é nossa Ziclaque e daqui “lamberemos” a terra em derredor. Com incursões evangelísticas, como Davi, daremos de ímpeto contra os amalequitas e filisteus. Ate que venha Silo, alias, o tabernáculo já está erguido e em breve seremos uma Jerusalém nesta Canaã que pedimos ao Senhor. “Pede-me, e eu te darei as nações por herança e as extremidades da terra por tua possessão”;  "Agora, pois, da-me este monte de que o Senhor falou.."; " Josué o abençoou e deu a Calebe Hebrom em herança". Sl 2:8; Js 14:12b,13
Muito obrigado a todos vocês que seguraram a corda, que nos enviaram “oxigênio” dentro desta “masmorra”. Obrigado a Igreja de Formiga-MG na pessoa da Irmã Anice Brotel; a Igreja do Amapá representado pelo irmão Antonio Medeiros, a Igreja em Belém (pr Celso), a Igreja em Goiânia e MCM (pr. Jose Rodrigues), a Igreja que se reúne nos lares em Jaboatão dos Guararapes-PE (pr. Saulo), a Igreja nos lares em SP. Estes, com oracõeses e finanças, foram fundamenstais. Também aos irmãos da Igreja Batista Getsemani (Pr Jorge Linhares) a qual é aliançada ao meu ministério. Entretanto, entre tantas colunas invisíveis, não poderei deixar de dizer um forte muito obrigado a Igreja Conguerors For Christ (CFC) Fall River-USA, (Pr. Gabriel Cabral) pela perseverante assistência ao CFC da Índia e de Bodhgaya, onde funciona agora a casa de órfãos. Foram gasto perto de R$90.000,00 (noventa mil reais), para aquisição e construção de tudo que foi feito(poço seme-artesiano, casa, muro etc.) Apesar desta propriedade está em nome do CFC-India, junto com outras 17 crianças que queremos ainda resgatar, totalizando 30, ali também funcionará o centro de operação de missões da JOCUM.Ebenezer! ate aqui nos tem ajudado o Senhor. Estamos como quem sonha, mas, dando apenas os primeiros passos nesta longa caminhada pelos interiores e sertões do Norte da Índia. Se candidate, entre por estas fileiras, tenha a honra e um enorme privilégio de tornar-se sócio deste empreendimento em construir “tabernaculos eternos”. Estes são vidas resgatadas por Aquele que deu seu sangue em resgate por nós. A Ele seja a honra a gloria e o louvor.
MOTIVOS DE ORAÇÃO: Apenas ações de graças.

21 de dezembro de 2010 Sonhos, Vitórias e Grande Previlégio.
 
Sonhos, Vitórias e Grande Previlégio
 

Queridos no Senhor,
Como há alguns meses que não lhes escrevo, preciso passar-lhe resumidamente alguns dos últimos acontecimentos.
A Igreja de Gaya, que agora esta totalmente aliançada com os irmãos que se denomina “discípulos” os quais reúnem em igrejas nos lares, em SP e BH, estão fervorosamente tomando posse do trabalho e discipulando zelosamente os 16 irmãos os quais são os principais pastores sob a liderança do Charles Finney. Pela graça de Deus são agora em torno de 500 irmãos assistidos por estes 16 lideres em 30 diferentes aldeias ao derredor da grande cidade de Gaya. Grande Vitória!! Numa terra antes rotulada pelo Diabo de “terra dos mosteiros budista” e em detrimento a Igreja: “terra do gelo, das pedras e do fogo”. Por muitas gerações a bandeira da Cruz não era soprada pelo vento do Espírito nesta região. Mas, como seria bom ouvir o mesmo que Elias ouviu, que alguns milhares nesta terra, ainda que não conseguimos ver, não dobraram seus joelhos diante de Baal!   
Neste momento, José Maria, da Igreja de BH e João Bium, presbítero da Igreja em SP, estão gastando algumas semanas ministrando aos lideres de Gaya, ensinando acerca da formação básica de um genuíno discípulo de Cristo (54 horas de ministração). Tem sido um tempo maravilhoso, onde também no domingo passado (12/12) tiveram um encontro geral com uns 400 irmãos vindos de varias aldeias onde o trabalho floresce a cada dia. Como retaliação do inferno, há sinais de perseguição e outras lutas onde o Diabo quer entulhar esta mina de benção.
Definitivamente a Igreja de Bodhgaya, supervisionada já alguns meses pelo irmão Josafá, tem também crescido muitíssimo. São agora em torno de 150 irmãos sob o pastorado do Ramesh (apenas 26 anos, solteiro) dedicadissimo na obra do Senhor. Em breve estaremos com ele numa região, ao derredor desta cidade, onde há vários irmãos vindo das aldeias adjacentes, apresentar o filme Jesus por uma semana consecutiva.
A casa dos órfãos, a qual também e uma extenção do CFC-USA de Hyderabad, esta prestes a receber outros 12 órfãos, totalizando 24 príncipes e herdeiros do Rei. Ali também funcionará a base missionária da JOCUM, recebendo, treinando e enviando obreiros indianos para todo norte da Índia. Os irmãos de SP e BH, estão investindo na construção de uma pequena casa para suporte de obreiros enviados por eles.  
Esteve também conosco o irmão Batista (ex-zagueiro do Atlético-MG, ex-seleção brasileira e 4 vezes vice-campeão brasileiro por outros times, enviado pelos “Atletas de Cristo”. Estivemos alguns dias em Bodghaya e depois fomos a Calcutá nos reunirmos com o presidente da Federação de futebol de West Bengal, onde queremos ajudar a promover jogos de futebol com atletas e ex-atletas do Brasil, onde nosso alvo e colocarmos ate 80 mil pessoas nos estádios jogando com os melhores times e provavelmente contra a seleção nacional. A recepção foi além das nossas expectativas. Acredito que uma sensível negociação será necessário com a mídia local para televisionar os jogos para nação indiana e outros países vizinhos. Ali declararemos para toda nação que Jesus é o Senhor (de maneira sábia e estratégica). Esteve também conosco o pastor Aluísio Santana, Igreja Batista Getsêmani de BH, avaliando o trabalho missionário da Getsêmani onde o pastor Jorge Linhares tem investido com obreiros e finanças.
Estamos também abrindo uma nova frente de missões no interior do Estado de Andhra Pradesh, Capital Hyderabad, onde funciona o centro nacional do CFC-Índia. Pessoalmente, estive por duas vezes ali e descobri várias dezenas de aldeias, apenas 150 kms da capital, onde não há discípulos de Cristo.
Nesta capital, a 8 kms do aeroporto ganhamos um terreno de quase 4 mil m2 no valor de 1 milhão de dólares. Seis dias após a assinatura da doação o proprietário faleceu. Nosso maior desafio agora e registrar o terreno pagando 3 a 4 % do seu valor. A propriedade esta em nome da Igreja Conquerors For Christ, a qual tem investido por uma década  no resgate de crianças em situaçoes diversas, todos orfãos ou semi-orfãos.
São muitas as lutas e tambem grandes vitórias, farei uma carta detalhando a benção desta doação e a nossa nova frente de missões.
Constantemente a promessa de Sl 2:8 floresce dentro de mim: “Pede-me, e te darei as naçoes como herança e os confins da terra como sua propriedade”.
Na verdade, não existe portas fechadas, naçoes, povos, tribos, clãs e línguas. Toda autoridade nos foi outorgada por Jesus e assim como o Pai O enviou assim fomos comissionados por Ele. E falta de conhecimento espiritual e de conhecer um pouco de Deus quando dizemos que Meca e Medina (Arabia Saudita), Irã, Coréia do Norte, Varanassi e Bodhgaya (Índia), são muralhas impossíveis, ou, no minimo, serão as ultimas fronteiras a cair aos pés do Cordeiro e do senhorio de Cristo. Com tudo isto basta dizer que temos sido tardios para agir e como consequencia incredulidade, desanimo e falta de compromisso com os anseios de Deus. Como Igreja e como discípulos, a consequencia de não obedecermos o IDE, seremos insaciáveis em nossos projetos de vida pessoal, nos satisfaremos no nosso ministério na Igreja local, descansados, nutridos e obesos espirituais, seremos apenas expectadores deste campo de guerra. Misericordia! E assim, entraremos na eternidade sem nenhuma marca sacrificial, nenhum desgaste, dores, lágrimas e sem nenhum memorial eterno diante do Senhor.     
- Ver com os olhos de Deus é contemplar toda terra.
- Ser os pés de Jesus é andar por todas aldeias e fronteiras.
- Ter o coração do Pai é se compadecer dos povos não evangelizados, cuidar dos orfãos e viúvas.
- Ter a visão de Deus é construir fundamentos alem das nossas fronteiras, alem das tribos das nossas cidades.
Por isto é que Jesus nos ordenou, simultaneamente, atingir Jerusalém (minha cidade), toda Judeia (meu Estado) toda Samaria (povos do meu Pais) e ate aos confins da terra. Atos 1:8. A vida é muito curta, energia, tempo, dinheiro e oportunidades passa de mãos a mãos. Por isto Ele nos admoesta a trabalhar enquanto é dia, a noite vem e assim nada mais poderemos fazer. Todos nos temos necessidades naturais, mas a fome de Jesus é realizar a obra de Deus, se somos “genuínos discípulos” temos que sentir esta fome. Todos são chamados mas poucos sentem dignos de serem escolhidos. Não podemos perder o “trem” das 23:59, se assim acontecer dormiremos na Estacão. A seara é imensa há trabalho para todos, Indo, clamando, financiando e divulgando.
Com carinho, oração e gratidão
Robson Oliveira

14/04/2011 Queridos irmaos,
 
     Abaixo esta o penultimo capitulo do meu novo livro, (260 pgs) referente aos nossos 5 ultimos anos na terra de Bihar, Norte da India.
Caso tenho interesse em conhecer o final do livro poderei enviar-lhe, apenas solicita.
Temos 8 nomes para o livro, por favor, estou fazendo uma consulta para descobrir qual seria o nome mais opropriado. Leia e se puder de a sua sugestao:
- Lirios brotando na Terra do Gelo, das Pesdras e do Fogo
- Na India – Amaleque e Hebrom, Imperios Enfraquecidos
- Na India – Rompendo estruturas Milenares
- Na India – Combatendo Nos Ares e Vitorias no Visivel
- Norte da India, Campos Arados, Terra Agora Florida.
- India – Querreando na Terra do Gelo das Pedras e do Fogo
- Na India – Amarrando o Valente e Saqueando Tesouros Eternos
- Na India – Quebrando Castas e Libertando Vidas
Com carinho e Gratidao
Robson e Lucimar
 Obs: Este capitulo (26) abaixo eh apenas parte do manuscrito sem correcao.
 

A Mais Celebrada, a Mais Difícil Conquista    
 
     Eu nao diria que a posse daquele terreno foi a mais importante conquista mas, foi a mais celebrada nestes últimos cinco anos em Bihar. Na verdade, tudo que geramos sacrificialmente em Deus tem um sabor de vitória diferente.
Nos primeiros anos eu ficava visivelmente admirado por nao haver naquela cidade nemhum simbolo da Cruz e nem aumenos uma família abertamente identificada como crista.
    Uma cidade milenar, mundialmente famosa, complexo religioso tombado pela UNESCO como patrimonio histórico da humanidade e um orgulho nacional.
Milhoes de peregrinos a visitara na ultima década.
Por uma maravilhosa inicitiava do irmao Antonio Medeiros, da Igreja em Macapa-AM, sugeriu que deveríamos tomar posse da terra comprando um terreno.
Na verdade, Deus nos entregara esta terra da mesma maneira que dera Canaa a Abraam. Mas, como um selo de legalidade, dado tambem pelos homens, Abraam comprara de Efrom a caverna de Macpela e todo campo ao derredor, o qual estava no território de Hebrom.
    Ali fora enterrada Sara e depois Abraam, Isaque, Jaco e suas esposas, exceto Raquel. José fora chamado de Hebreu pela mulher de Farao, dando indicacao que ele era de Hebrom. Esta cidade se tornara a maior fortificacao e a mais poderosa cidade de toda Canaa nos 570 anos que se seguiram, até ser re-conquistada por Calebe.
Aparentimente, este maior desafio de conquista de Josué e de todo Israel, tornara aos olhos de Calebe uma cidade como as outras. Ele entendeu, por revelacao, que os túmulos de seus ancestrais fora legalmente comprado. Assim, tanto por direito Divino, como zelado pelos homens, pertencia aos filhos de Abraam, dos quais ele era o descentente e tinha o direito de posse.
      Com esta compreençao, fomos atráz de um terreno e apos meses de procura encontramos o que julgávamos o mais ideal para nós.
Aquele irmao de Macapa mobilizou a Igreja desta cidade, e os irmaos do CFC-USA, da cidade de Fall River, nos enviaram a quantia para compra-lo. Uma irma, por nome Anice Brothel, da cidade de Formiga-MG, ajudou-nos na construcao dos muros e no poço seme-artesiano.
     Ao prepararmos para construir o muro, fomos surpreendidos por uns 15 homens que disseram que nao podíamos construir ali e nem tomar posse daquela terra.
Nos ameaçaram de todas as formas e naquela noite mobilizaram mais de 100 pessoas em frente da delegacia da cidade para pressionar as autoridades contra o que julgaram ser um roubo de terras de uma entidade budista.
Aquilo também era um “sacrilégio”, edificar monumentos cristaos em terras milenarmente budista. Foi aí que entendemos a encrenca que entramos.
Compramos aquela terra, justamente ao lado daquela entidade: O braço social do budismo. Aquela líder, de origem francesa, e aquele trabalho, era para esta religiao com madre Teresa de Calcuta para os católicos da Índia.
Esta mulher começou a fazer uma campanha de difamacao e jogou as autoridades locais e a populacao contra nós e contra aquele projeto de fazer ali casas para orfaos. Daí adiante foi só tribulacao e tribulacao. Entretanto, nao cessávamos de orar e orar.
Com uma determinacao incomum, um hindu local, o qual nos ajudara na compra do terreno, comprou a nossa briga e foi o nosso testa de ferro na construcao daquele muro. Orávamos o tempo todo para nao haver mortes e nem levante da populacao.
Aqueles 18 trabalhadores indianos, ainda que nao mostravam, com uma mao segurava seus instrumentos de trabalho e do seu lado uma ferramenta para se defender de algum ataque.
    Por tres vezes vieram as autorides e oficiais do governo com ordens para pararmos a obra. Parávamos por um dia e no outro trabalhavamos dobrado. O mais complicado em tudo isto era reunir os trabalhadores novamente e ingetar-lhes animo. 
     Enquanto isto, estávamos com nosso bom advogado e alguns amigos que havíamos feito no tempo do DAIPOS, nos bastidores, mostrando a legalidade daquele terreno e que ali funcionaria uma casa para orfaos de todas as religioes e nao um patrimonio religioso cristao.
Finalmente, apesar de toda oposicao, em apenas 18 dias, completamos todo muro ao derredor de um terreno de 870 mt2. Fixamos um portao de 300 kilos, evidenciando excelencia e forca. A parte de cima do portao havia uma figura de um peixe e dentro dele uma cruz. Aquele seria o primeiro simbolo do cristianismo erguido em toda aquela regiao. Aquilo era tao estranho para os transuentes que, ali paravam e observavm algo único e diferente em toda aquela terra.
Esperamos a poeira abaixar e quando sentimos que os inimigos haviam cochilado, lançamos os alicerces para tres pequenas casas; 43 colunas e vigas para 250m2 de area a ser construida. As colunas tinham 3 metros de profundidade. Uma nova turba fora alugada contra nos, os quais tambem ameacavam nossos trabalhadores.
Foram dias de muita tensao, visitas de oficiais do governo e prejuizo; isto devido terem entupido nosso poco artesiano.
Quando estes oficiais vinham com ordens para pará a obra, já nao podiam entrar por aquele portao e muros de mais de 2m de altura. Agora era preciso uma ordem judicial para entrar na nossa propriedade e outra para para a obra. Conhecendo a lentidao da justiça indiana e tendo um bom advogado, sabíamos que isto nao seria tao fácil deles conseguir.
     Porem, estes homens sempre nos causava muitos desabores e temendo suas ameaças, as lançávamos aos pés de Jesus.
     Fizemos um desafio para vários irmaos e denominacoes no Brasil e estes abraçaram a causa e o que significava daquela “Caverna de Macpela”. Assim, chegava dinheiro de várias regioes do Brasil e dos irmaos do CFC-USA, e, em agosto de 2010, fizemos a primeira inauguracao da primeira casa, onde trouxemos os primeiros 12 orfaos.
      Estes orfaos eram das aldeias ao derredor de Gaya, onde as igrejas estavam sendo estabelecidas. Pois, era constrangedor iniciarmos uma igreja local numa aldeia e nao atendermos os orfaos que que eles nos introduziam.
Por outro lado, queríamos lançar o correto fundamento de missoes: fé e obras, dando assistencia e amparando os orfaos e as viúvas; fundamento, que nao nos fora passado e que nao aprendemos com nossos progenitores em Cristo no Brasil. 
O pastor Jose Gabriel Cabral, presidente internacional do CFC, e seu assíduo e zeloso assistente, irmao Tibério, vieram dos EUA para inauguraram e assumiram aquele novo trabalho. O terreno de quase 900 mt2 e toda construcao fora registrado em nome desta organizacao.
    Depois disto, novas porcoes foram construídas, e estamos prontos para receber novos orfaos.
    No dia seguinte desta inauguracao, o proprietário da casa que havíamos alugado e onde estávamos por 4 anos pediu-nos a casa de volta. Ao entrarmos na “terra de Canaa”, este mana deixou de fluir. Prova clara para nós que ali nao era mais o nosso lugar de refúgio e a nossa base missionária.  
Foram gastos até o momento em torno de 70 mil dollares. Novas construcoes estao sendo planejadas.
    Ali também já funciona a base da JOCUM e um centro de apoio internacional para Igrejas e irmaos que estao trabalhando na regiao e que veem nos visitar.
Entretanto, a visao final é amparo aos orfaos da regiao e das igrejas que estao sendo implantadas em várias aldeias. Nosso alvo é termos ali de 40 a 50 orfaos, crianças de rua ou em situacao de risco.
     Glória a Deus! De uma maneira correta, aliançados uns com os outros, promovendo mutualmente o Evangelho do Reino, esta transiçao aconteceu em harmonia, unidade e respeito.




Uma Mulher Caída aos Meus Pés.
O rígido inverno se aproximava. Foi-se aquele mormaço da noite, que mais parecia com um dia calorento. Na verdade, dias frios se aproximavam, com rajadas de ventos que contornavam as montanhas geladas do Himalaia. Isso iria nos deixar saudades dos dias de verão. Na verdade, a cordilheira age como um escudo, não permitindo que os ventos de altas altitudes as cruzem.
Nesta estação, apesar de Gaya estar a uns 250 kms, a impressão é que a cidade está aos pés do Himalaia. Ai então se dá o reverso da moeda, já não sabemos o que seria melhor: frio, com sensação térmica de 3 graus negativos, ou, calor de ate 52 graus. Com tantos prós e contra o frio ainda é melhor opção.
Não sendo aconselhável expor-se ao frio durante o dia, pior seria enfrentá-lo por 2 horas naquelas noites geladas. Por isso, Bruno, um jovem tão dinâmico quanto Rafael e Valtemir, aceitou calorosamente o desafio de alcançar o maior número de aldeias possíveis, usando o magnífico “Filme Jesus”, como instrumento proclamador.
Aqui em Bihar, como sempre, o Charles ao norte e o Ramesch ao sul, são os promovedores destas incursões. Trabalhamos apenas como servidores na implantação destas igrejas, onde tão somente lhes cedemos obreiros, carro, combustível e equipamentos para estas investidas.
Estando ali naqueles dias, como sempre, era para mim um indescritível privilégio poder acompanhá-los nessas “Cruzadas Evangelisticas”.
Tentando alcançar o alvo das 50 aldeias em 3 meses, antes do inverno, parti com eles para uma distante aldeia. Grande parte do percurso era nada mais que uma trilha com buracos tão grandes como crateras. Na verdade, se não fosse nosso potente “Cavalo de Aço”, jamais conseguiríamos chegar até aquelas aldeias. Foram mais de duas horas para rodar uns 60 km.
Um lugar escondido. Como sempre, havia muitas crianças, todas raquíticas. Os adultos, franzinos e de baixa estatura, me faziam parecer, mesmo sendo de altura media/baixa, um jogador de basquete.
Com algumas opções de escolha para darmos inicio a programação, escolhemos um campo que estava arado, mas não plantado, que ficava na entrada do povoado. A noite estava escura, apesar do céu estrelado. Parecia que todos tinham vindo para o único e o mais importante dia de suas vidas. Eram umas 250 pessoas.
O silêncio durante a apresentação, como sempre, era um sinal de que estavam bebendo da Agua Viva. Alguns rejeitavam ver o momento da crucificação, outros choravam.
Ao término, oramos pelos enfermos e distribuímos bíblias, apesar de saber que quase todos eram analfabetos.
Precisaríamos de várias páginas caso fôssemos escrever em detalhes as operações do Espírito Santo, que acontecem nestas aldeias. Por vezes há episódios que nos marcam com muita força. Após aquele maravilhoso momento, como sempre, fomos convidados a tomar uma refeição com uma familia. Ainda naquele campo, ouvimos gritos e sinal de confusão vindo de dentro da aldeia. Tão logo ali entramos, uma mulher em completo desespero caiu aos meus pés de modo que o Charles e Bruno se assustaram. Parecia ter saido de dentro de um redemoinho. Com as vestes e corpo sujo, sinal de quem rolara ao chão, seus longos cabelos era uma desordem total. Não havia lágrimas em seus olhos. Assustada, sua face era como de alguém que vira o inferno. Apenas gemia e gemia e gesticulava como quem socava o chão. Ao pensar que era uma louca tentei afastá-la e logo depois lançou-se também aos pés do Charles e retornou em seguida para junto de meus pés.
O Bruno, literalmente assustado me disse: “ela está tremendo toda por dentro”. Repetiu: “O que fazer? Ela está tremendo demais!”
Seu marido, sentou-se ao lado e, balançando seu corpo para frente e para trás, nos disse: “nosso filho está quase morto no hospital na cidade de Hyderabad, ele sofreu um acidente terrível e está muito mal”. Isto era mais um motivo para estarem em panico, pois, além de ser filho, era ele quem lhes ajudava na sobrevivência.
Não tive outra alternativa, senão abaixar-me ao nível dela. Por tradução, Ingles/Hindi, não tive outra alternativa senão dize-la: sei filho vai viver, ele não vai morrer; seu filho está bom, ele está em completa saúde.
Levantamos aquela mulher do pó e da cinza e ordenamos que ela repetisse estas palavras por 3 vezes. Tudo foi como um ferro incandescente mergulhado em agua fria. Ela creu no Senhor, na palavra de Fé e em nós, como servos de Jesus.
Já não tremia, não gemia e nem lamentava; foi-se todo seu desespero.
Deixamos-a, juntamente com uma multidão que se aglomerou e fomos deliciar nosso jantar apimentado. Comemos Chapati com um delicioso franco ao Cari. Era uma familia extremamente pobre, mas, com uma riqueza de generosidade que muito nos surpreendeu.
Ao sair, aquela mulher veio ao nosso encontro, e, suavimente, ameaçou novamente se lançar aos nossos pés, algo que não permitimos. Mas, fomos incapazes de conter sua voz meiga e de profunda paz: “meu filho está bem, ele tomou leite, ele está bom, ele tomou leite”. Realmente, seu filho fora curado.
Entretanto, aquela mulher com seu sofrimento, angustia, medo e total desesperança era um retrato vivo daquele povo. Jesus em verdade entrara naquela aldeia e mudará o destino de muitos.
Para a Glória de Deus, ali, ainda que no momento sejam poucos, apenas 6, a Igreja de Jesus nasceu e vai crescer.
Robson e Polynee Oliveira (o nome pelo qual chamo agora a Lucimar)
Favor orar por:
- Para o Espírito Santo nos mover para uma nova frente; se assim for a vontade de Deus.
- Para um provável Ano DAIPOS, uma nova equipe de brasileiros para este norte da Índia.
- Para uma casa de viuvas que queremos abrir e para os órfãos que estamos recebendo.
- Com gratidao, orem pelo CFC-USA, Pr José Cabral, os quais teem sido provedores dos órfãos na Índia.
- Pela Igreja do Canadá, Pr Jorge Mello, os quais estão aliançados com o Ramesch em Bodghaya. Em especial pelo Ramesch, por constantes ameaças de morte de grupos religiosos e políticos.
- Para a Igreja de SP e BH, os quais, juntamente com o charles, lideram as 88 igrejas que foram abertas.
- Orem com ações de graças, pela Igreja Batista Getsemani, Pr Jorge Linhares, pela perseverante ação missionaria neste norte da Índia.
- Orem pelo Charles e para os 16 pastores que trabalha com ele. Suas vidas estão sempre em perigo.
- Orem pelo Celio e Shirley, enviados da Igreja de SP e BH, que estão a frente do treinamento aos obreiros nacionais.
Robson Oliveira - Bradesco - Ag: 2212  8  -  C/c:  3404  5





Preparando almoço para umas 500 pessoas
 
 
 
Queridos amigos e irmãos,
Abaixo se encontra o capitulo nove do meu último livro: Lirios na Terra do Fogo. Eh um resumo bem condensado do tipo de trabalho que temos desenvolvido nestes últimos 6 anos aqui no Norte da Índia.
Os anexos são fotos do fruto deste trabalho.
Como já lhes informei anteriormente, estas Igrejas nos lares, em torno de 88, tem crescido maravilhosa sob a liderança da Igreja de BH e SP. O modelo de Igrejas no Lares, desenvolvido por estes irmãos de BH e SP (José Maria e Carlos e João Bium, Willian e Hélio), foi a base do sucesso para um crescimento tão extraordinário. Tudo isto encaixou-se perfeitamente com a nossa realidade e uma forma mais eficiente de fazer discípulos e de multiplicação.
Robson
 
Sidarta Gautama – Breve História Sob Luz Bíblica
 
Como falar de Buda sem mencionar sua trajetória? Como falar de “iluminação” sem falar de Bodhgaya? E, como falar do budismo sem mencionar Bihar, Nalanda, filosofia, Nirvana, seguidores...
Se para qualquer historiador, estudioso ou seguidor do budismo, dizer que estas poucas linhas seriam um resumo da vida de Sidarta Gautama, protestariam dizendo ser um texto extremamente limitado de alguém que viveu 54 anos de uma intensa atividade “missionária”. O que então diriam se tentássemos compilar tudo em três páginas, os 2500 anos da história Budista?
É uma tarefa difícil resumir em poucas páginas tudo isto. É como resumir uma enciclopédia em poucos parágrafos. Mas, nosso objetivo aqui é apenas uma introdução, como subir um degrau de uma escada, para chegarmos à nossa meta final.  É despertar a Igreja para concluir a tarefa inacabada de trazer a redenção ao mundo budista em nome de Jesus.  
O nome Buda é de fato um título e não um nome. Significa “O Iluminado”.
Registros históricos dizem que nasceu em Lumbini, hoje patrimônio mundial da UNESCO, no ano 536 a/C. Isto foi no final do ministério de Daniel; ao final dos setenta anos de cativeiro de Israel.
Isto se deu através de um decreto no inicio do reinado de Ciro, rei da Pérsia (539/530 A.C.), determinando o retorno dos judeus a Jerusalém para edificar o antigo templo de Salomão, que fora destruído por Nabucodonozor.
Aquela campanha de retorno foi liderada por Zorobabel, um descendente de Davi, onde perto de 60.000 mil pessoas atenderam o chamado. Trouxe consigo todos os utensílios “sagrados” do templo e fora pessoalmente encarregado de lançar o fundamento daquele novo edifício.
Incrível, a perfeita ordem cronológica: No ano da edificação do altar de sacrifício, em 536, Sidarta Guatama nascera.
Ele foi contemporâneo dos profetas Ageu e Zacarias o qual profetizava acerca do Messias, o Verdadeiro Iluminado.
Conforme Zacarias 5:5-11, duas potestades se levantaria e estabeleceria seu império na região de Sinar, extremo oeste do Iraque; divisa entre Oriente e Ocidente e o grande corredor entre estas duas partes do mundo.
Mais adiante, no capítulo onze, explicaremos acerca destas duas potestades.
Em Zc 3, há uma veemente oposição de Satanás a Zorobabel e Josué, o sumo sacerdote, contra aquela iniciativa de restaurar o templo e o altar de sacrifício. Ele resistiu a Josué por este não ter legalidade espiritual de ser intercessor e mediador entre Deus e os homens. 
Satanás entendera tudo que estava sendo profetizado e ouvira a profecia de Zc 9:9: “Alegre-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém: eis aí te vem o teu Rei, justo e Salvador, humilde, montado em jumento, num jumentinho, cria de jumenta”.
Como Deus enviaria O Justo, o Salvador, assim Satanás iria trabalhar para encontrar o seu “justo”, seu “Messias”.
Assim, seu “iluminado” também seria príncipe, filho de rei, que renunciaria a tudo: palácio, reino, honra e família. Assim, aos 30 anos, ele deixara o palácio, seu pai e todo conforto, e, também como Cristo, seguiria para o seu “deserto”. Mas, seis anos depois, Satanáz o levantaria da sombra daquele grande árvore, em Bodhgaya, Bihar, e o faria o “Messias do Oriente”.
Isto se deu exatamente no ano 500, nos dias da profecia de Zacarias, quando este viu Jesus, numa visão futura e profética, entrando triunfante em Jerusalém. Da mesma maneira, entre aclamações e louvor, Buda entraria em todas as cidades de sua peregrinacao.   
Gautama ao nacer em Lumbini, viveu grande parte da sua juventude perto dali, na cidade de Capilavastu, capital do império de seu pai, nos contrafortes do Himalaia: atualmente o Nepal. Seu império extendia-se até a uma vasta região ao Norte da Índia.
Aos 29 anos teve quatro visões. Na primeira, ele viu um velho: na segunda, viu um homem doente e, na terceira, um cadáver. Na quarta visão ele encontrou um viajante santo.
As três primeiras visões convenceram-no de que a vida implica envelhecimento, doença e morte. A visão do homem santo convenceu-o de que ele deveria deixar a sua esposa e o filho recém-nascido, Rahula, e procurar e iluminação religiosa. Tal esclarecimento o libertaria do sofrimento da vida.
Para mim, sem nenhuma dúvida, aqui foi a chave onde o Diabo abriu a alma deste homem, preparando-o para seu plano que aconteceria seis anos depois.
Até então, como príncipe, vivera em seu luxuoso palácio, nas delícias de tudo que este mundo poderia oferecer. Apesar de ter tantas mulheres quanto quisesse, oficialmente, aos 20 anos, casou-se para dar ao reino uma princesa, a qual seria a futura rainha. Seu pai sonhava que ele fosse um grande guerreiro e assim pudesse ter experiência para a provável sucessão ao trono.
Estas visões tiveram um impacto tão radical que levou-o abandonar tudo para se tornar um eremita pedinte. Estas e outras histórias, não contam com registros conclusivos, visto a história do budismo ter sido escrita por seus discípulos e não por historiadores. Entretanto, é impressionante, como estes acontecimentos se encaixam em ordem cronológica, histórica e espiritualmente.
Assim, renunciou seu berço de ouro, e foi levado pelas estradas e sombras das árvores. Algo, porém foi significativo: uma singular admiração e atração que os sadus, peregrinos religiosos e abnegados homens sem destino, lhe produziram.
Isto aconteceu numa época de grande inquietude interior, mística religiosa, adoração a muitos deuses e farta filosofia de um Oriente que, nada, ou, muito pouco, conhecia o que os profetas em Israel profetizavam.
Por ser de linhagem real, título o qual renegava veemente, atraiu muitos curiosos e seguidores, os quais logo o abandonavam, apesar de sempre estar sendo seguido por admiradores e curiosos.
Inspirado na vida e na filosofia religiosa de alguns destes homens “santos”, peregrinou pelas vastas campinas e florestas de Bihar. Em toda cidade e povoado que parava, atraía muita gente para fazer-lhe perguntas. Como um iniciante ascético, exagerou pela busca da libertação do “eu”: jejuns, longos exercícios de meditação e caminhadas, leituras e repetição de mantras, nada podia trazer-lhe a paz, o gozo  e uma realização interior.
Assim, chegou numa bela região o qual poderia se dizer o oásis daquelas paragens. Verde exuberante, lagos, rios de águas cristalinas e nascentes. Nesta vasta área, perto da cidade de Gaya, como antes, pregava a igualdade entre os homens e uma filosofia de vida onde nosso próximo era nosso próprio “eu” e ajudando-o em seu carma estaríamos ajudando a nós mesmos. Assim, o conflito foi inevitável com os brâmanes e outros poderosos senhores locais, que historicamente, religiosamente, socialmente e por nascimento, “eram superiores”.
Devido a algumas ameaças, perseguições e supostas tentativas de assassinato, foi morar numa cova encravada numa das belas montanhas, a uns 12 km de seus opositores. Também, uma bela região com algumas aldeias adjacentes. Morou ali por cinco anos e duas semanas. Ainda hoje aquela cova de rocha está intacta, é visitada como um lugar “santo”.
Vinham a ele pessoas de várias regiões, buscando respostas em sua sabedoria. Este assédio, as perguntas para as quais ele não tinha respostas,  o vazio interior e busca pelo esvaziar do eu, o levaram a sacrifícios corporais até perto da morte.
Neste tempo, com apenas 36 anos, apesar de adquirir um certo respeito pelos outros sadus mais velhos e antigos no asceticismo, parecia entender bem a hipocrisia humana,  e o engôdo de muitos destes “sábios” sadus. Parece ter sido isto a fonte da força que o humilhou, levando-o a ser diferente dos demais.
Na verdade, ele queria algo mais que sabia existir, que era possível na existência do seu eu presente, que podia alcançar o Nirvana, o paraíso dos deuses, sem precisar de outras indefinidas reencarnações.
 
Robson e Polynee (Lucimar) Oliveira

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Msg Áudio : http://www.mediafire.com/?5mc6hn3b2lo8e6x


03/03/2012 _ Queridos amigos e irmaos, Anexo a capa do Livro
Foram sete anos de muito trabalho, desgaste, viagens, despesa financeira e centenas de pessoas envolvidas.
Este novo livro: “Lirios na Terra do Fogo”, onde escrevemos acerca das vitorias e muita luta para levar o evangelho no mais interior do India, num local onde a Igreja nao estava presente, de dificil acesso, poucos estrangeiros e de extremos climatico.
Foram 4 veroes de ate 52 graus e onde no inverno a sensacao termica eh 2 a 5 graus negativos. “Lirios da Terra do Fogo”, eh uma nova historia da terra de Bihar (Norte da India).
Sao 250 paginas, 252 fotos coloridas e escolhidas entre mais de 10 mil; fotos e historia que provavelmente impactara o mundo ocidental e onde a Igreja esta presente nos centros evangelizados do Brasil e do mundo.
Como sempre, o lucro provindo deste livro sera para investirmos na obra de missoes.
O livro sera enviado da India no valor de 30 reais, com despesa de correio incluso.
Mas, nao nos sera possivel enviarmos apenas um, no minimo dois.
Caso tenha interesse, favor enviar endereco completo; abaixo esta a conta para deposito.
Robson Oliveira
BRADESCO Agencia 2212 digito 8 Conta corrente: 3404 digito 5

André Luiz _ Caros, boa noite! Estou interessado pelo livro Lirios na Terra do Fogo e o DVD India a fronteira do sonho. Como faço para obter? 14/05/2012
22/08/2012 - Queridos no Senhor,
 
Vinte Cinco Anos Depois…
 
Já em Angola, no aeroporto de Luanda, encontramos um jovem de São Tomé que, quando criança, foi discipulado e ganho para Jesus. 
 
Realmente, não sei em como começar esta carta; são muitas as ações de graças, emoções, bênçãos, e louvor ao Senhor da Seara.
 
Ao desembarcarmos no aeroporto de São Tome & Príncipe, foi claro uma possessão demoníaca de um agente/oficial da imigração, quando eu e o Saulo fomos detidos e forçados a nos instalar em um hotel caríssimo para na madrugada seguinte sermos deportados. Houve então uma providencial intervenção de amigos, missionários brasileiros, e em poucas horas estávamos livres com uma nova intervenção de um enviado do Primeiro Ministro e depois da embaixada brasileira.
 
Tudo por causa de uma má interpretação de quem chega sem o visto de entrada, sendo que o mesmo poderia ser obtido na chegada, no aeroporto.
 
No dia seguinte, após a chegada do José Maria fomos notavelmente recebidos pelo recente grupo de conselho de pastores, que estavam reunidos, formando uma associação de pastores. Foi ministrado Pelo José Maria a estes pastores um seminário de 3 dias, onde todos foram grandemente edificados e agora prontos para novas cooperações.
 
Em Julho(?) de 1987, quando chegamos aqui, eu e o Jorge Vendramine (ainda hoje missionário na China), sonhávamos com várias frentes de missões dos enviados da Igreja brasileira, a qual, São Tome, seria a primogênita de outras para este continente e principalmente para os países de língua portuguesa. Pedíamos ao Senhor 500 missionários para a África e Ásia ate o ano de 2000. Após o envio da equipe para São Tomé, em 1988, e após 5 anos de envolvimento com esta visão, nosso novo passo seria rumo a Ásia. Isto se deu a partir do ano de 1992. O Jorge e sua equipe chegara na China em 92 e em 94 eu e uma nova equipe para Goa. Com isto, Macau tornou-se o portal de entrada para o interior da China e Goa para os povos da Índia.
 
Passados 25 anos, a nossa expectativa de 500 missionários foi superada em algumas centenas.
 
Antes de tudo isto acontecer, registamos e escrevemos no livro: Missões na África – O Brasil e Sua Geração Missionária.
 
Ao rever antigos amigos e irmãos, foi surpreendente vê-los firmes na fé, multiplicando e cheios do zelo e ardor em fazer novos discípulos.
 
A Creche/escola da JOCUM com 196 lindas crianças, uma base missionaria com 10 mil mt2, a qual quando a entreguei, havia apenas mato, agora com várias casas, toda gramada, árvores frutíferas e lindas outras árvores e um prédio onde funciona a escola/creche. São uns 20 obreiros, entre professores obreiros de tempo integral. Tudo bem cuidado e ordenado. Foi extremamente admirável quando me mostraram duas caixas de Som e um amplificador, de 24 anos de uso, doados pela igreja CFC-USA, quando éramos supridos de outros bens por esta perseverante igreja em Fall-River.
 
Participamos de um casamento entre os obreiros, onde havia umas 500 pessoas; muito louvor e danças no estilo africano. Louvei muito a Deus pelos novos casamentos, pela nova ordem familiar que agora existe e pelos milhares de jovens que assumiram o padrão e a postura de um único casamento e uma única esposa. 
 
Centenas de alunos passaram pela ETED (Escola de Treinamento e Discipulado), muitos são pastores e obreiros em várias denominações. Quando sair daqui deixamos umas 12 igrejas estabelecidas, uns 150 irmaos (afora os 300 que já haviam), hoje são mais 200 grupos de irmãos, uns 12 mil; eram 0,03% (3 cristãos para cada mil pessoas), hoje são perto de 10% da população. O país conta com apenas 190 mil pessoas.
 
Foi emocionante visitar a primeira casa onde moramos e onde funcionava a missão; construída de tábua e coberta de zinco. O calor era intenso, sem aguá e energia elétrica, onde moravam uns 20 obreiros e os primeiros sete alunos africanos.
 
Foi fácil entender que teríamos que ser fiel no pouco para depois sermos estabelecidos sobre uma seara muitíssima maior.
 
O que aqui escrevi, é contado pelas fotos que vc verá abaixo. 
 
Com gratidão e muito louvor ao Senhor da seara; Ele é Fiel e Maravilhoso.
 
Robson e Polynee (Lucimar).
 
 

12/11/2012 - Para Além do Rio Ganges e Novas Crianças

 
Queridos irmãos e amigos:
 
Eu e Lucimar estamos num momento de transição, expectativa e muita vontade
de avançar para uma nova incursão missionária, um desafio que nos empolga.
 
Juntamente com a MCM (Missão Cristã Mundial), abraçarmos um velho sonho: Levar
o Evangelho para a região Norte de Bihar. O Rio Ganges, que atravessa todo o
estado, o qual conta com mais de 80 milhões de almas, divide literalmente o estado
ao meio, lado norte e o sul. Gaya e Bodhgaya, ao sul, está aquém deste místico e
essencial rio para esta grande população. Em Patna, capital, após atravessarmos
uma grande *ponte, 5.575 metros), sobre este rio, entramos na região norte, com
uma população de quase 40 milhões de pessoas. Podemos dizer, com certeza, que,
ali se encontra um dos maiores desafios da Igreja: Penetrar numa região onde mais
de 99% nada sabem acerca de Jesus. São em torno de 600 kms com divisa com
o Nepal, onde se concentra centenas e milhares de aldeias onde não há nenhuma
familia cristã.
 
O Charles Finney, em Gaya, com seus 22 pastores, em aliança com os
líderes de BH e SP, igrejas que se reúnem nos lares, está a cada dia crescendo em
número e na graça de Deus. São no momento 88 igrejas e trabalho em mais de 110
aldeias.
Devido
o
número expressivo
de
novos cristãos,
mais
de
1.200, já não é mais possível reuni-los de uma única vez, 4 vezes ao ano.
Devido não haver lugar e por questão política/religiosa.
 
Tem sido difícil esta partida, ainda que lenta; o coração chora, as lágrimas quer
brotar,
mas é hora
de
partir.
Agora,
nesta
nova
investida
e mudança brusca, estará trabalhando conosco um casal, um dos fundadores
da JOCUM Bihar: Daniel e Bindu, 3 filhos. Principalmente com a ajuda do Rafael,
entramos com o “filme Jesus” em algumas destas aldeias. Já temos os primeiros
frutos, uns 15 irmãos, desta nova visão missionária na cidade de Mahua, uma das
principais cidade do distrito de Vaishali, onde se encontra essas 128 aldeias e
pequenas cidades. Em Mahua já iniciamos um centro de treinamento que durará um
ano, para os primeiros quarto discípulos, os quais penetraram para o mais interior
da região.
 
Recebemos também, neste mês de Outubro, 12 novas crianças, as quais, eu e
Lucimar,
tivemos
o
previlégio
de
recebe-las
pessoalmente. São órfãos,
semi órfãos e crianças em situação de
alto
risco.
O
centro
de
resgate
está em Bodhgaya, onde pela graça de Deus esta preparado para receber ate
25 crianças. As meninas, filhas de viuvas, estariam em diversas situações de perigo,
onde a máfia dos mercadores do sexo infanto/juvenil e o trabalho escravo infantil,
busca essas crianças, como os garimpeiros buscam seus valiosos tesouros.
 
Elas São trazidas por parentes ou guardiães. Assinam um documento, juntamente
com uma testemunha trazida por ela, nos entregando a guarda ate aos 18 anos. Por
outro lado, temos a responsabilidade de dar-lhe amor, proteção e educação em
todos os sentidos. Quase todas São analfabetas, e, agora, existe uma longa
caminhada de alfabetizacao, para logo depois serem matriculadas na escola. Com
estas duas ferramentas: jornalista e membro/ativista dos direitos humanos da Índia,
as denuncias, investigação e luta pelo direito das crianças, ficou mais facil.
 
Em seqüencia numérica veja estas fotos:
 
Foto 1 e 2 – acima: Nossas 12 recentes crianças (jóias da coroa do Pai
dos órfãos). Isto é viver o Evangelho integral.
 
Foto
 
4 – O primeiro dos seus muitos
sorrisos sob nossa proteção.
 
Foto 3 – Momento em que uma
Viuva nos traz seus 3 filhos.
 
Foto 5 – Após o primeiro banho,
5 seu primeiro dia de aula.
 
Foto 6 e 7 - Jonh, uma das nossas
primeiras sementes, agora com 18 anos,
como professor desses recém-chegados.
 
Foto 8 – Um novo quarto sendo construído no CFC/Bodhgaya para
novas crianças que ainda virão.
(site: CFC: Conquerors For Christ - Pr. Gabriel Cabral)
 
Foto 9 – Rajhu, 5 anos depois da sua chegada
no CFC-Bodhgaya/India.
 
Foto 10- Momentos antes de
alguns dos mais antigos irem
para escola.
 
Foto 11- Ao lado do Centro (CFC),
um macaco despiolhando um cachorrinho.
 

Ajuda para construção:
Robson S Oliveira – HSBC – Ag: 1750 – C/C: 00414/87
Conta pessoal: BRADESCO – Ag. 2212/8 – C/C: 3404/5

 

* A Ponte Mahatma Gandhi (oficialmente: Mahatma Ghandi Setu) é uma grande ponte que atravessa o rio Ganges e
conecta as regiões de Patna e Hajipur, no estado de Bihar. Inaugurada em Maio de 1982 pela então primeira-
ministra Indira Gandhi, é uma das mais extensas pontes do mundo e a maior da Índia com comprimento de 5.575 metros.


05/12/2012 - Queridos em Cristo,
Você não pode deixar de ver este vídeo de apenas 6 minutos.

 
 
Seu coração irá se alegrar muitíssimo, vendo o que Deus pode fazer quando nos disponibilizamos a fazer a vontade dEle.
 
Tínhamos um sonho: levar as Boas Novas para além do Rio Ganges. Onde estão concentrados 22 milhões de almas e onde mais de 99% nada sabe acerca do Salvador.
 
Nos últimos 5 anos, trabalhando aquém do Rio Ganges, Gaya e Bodhgaya, anunciávamos para centenas e centenas de igrejas, líderes, organizações missionárias e grupos de cristãos, a urgente necesidade de avanço para o Norte de Bihar. Infelizmente não houve resposta. Mas tínhamos uma ponderosa arma no nosso arsenal: a intercessão. Com súplicas, jejum e ações de graças, criamos que Deus levantaria parceiros para ouvir o clamor destes macedônios.
 
Entretanto, num esforço modesto, Valtemir, Rafael, Bruno e Daniel Ranjan (indiano), iniciaram algumas incursões missionárias na região, onde entramos numas 40 aldeias. Os primeiros convertidos, quatro jovens, foram separados e por uma graciosa iniciativa deste indiano, deu-lhes um treinamento básico. Mas, não tendo sustento, não havendo como financia-los, voltaram para suas aldeias e suas lavouras. Mesmo assim, com uma assistência mínima e esporádica da nossa base em Bodhgaya, Daniel não desistiu da visão.
 
Sete meses atras, Deus levantou no Brasil o Pr. Stanley Jones e o Pr. Ednaldo Viana (na foto com Daniel e esposa) que vieram ver de perto este imenso campo pronto para a ceifa. Foi como um “surto”, algo como um grito de Deus em seus corações, para serem a resposta para estes povos.
 
Stanley, pastor de uma pequena igreja em Mineiros-GO e o Ednaldo pastor da MCM - Missão Cristã Mundial, de regresso ao Brasil, com a alma incendiada por este chamado do Espirito de Jesus, começaram a desafiar irmãos, pastores e denominações para esta fantástica incursão pioneira e apostólica.
 
Pela graça de Deus, a resposta foi e tem sido em extremo maravilhosa. Esses pastores não somente encarnaram a visão, mas tem levado outros a seguirem nestes mesmos passos.
 
Temos agora, todo equipamento para as pequenas cruzadas evangelisticas (filme Jesus), um bom carro, casas alugadas na região para ser base missionária e centro de treinamento e sustento missionário para ate 50 novos obreiros.
 
Nosso alvo é que em 3 anos completaremos esta tarefa; cremos que o Espírito Santo promoverá o nascimento de algumas dezenas de igrejas nestas aldeias.
 
Aqui esta um exemplo para cada um de nós:
 
-       É um previlégio, uma singular honra, ouvir estes desafios e ser a resposta.
 
-         Não deixe para fazer depois o que Deus tem lhe chamado para fazer agora.
 
-         Se voce nao responder adequadamente AGORA Ele levantará outros para lhe substituir.
 
-         Invista tempo de oração, finanças, divulgue e venha, se assim Deus lhe chamar.
 
-         A maior aventura, desta nossa breve existência, é promover a felicidade eterna de muitos que se tornarão nossos eternos amigos.
 
Ao ver este vídeo, divulgue-o, assim você será um nesta fileira.
 
Quanto a mim, estou em extremo empolgado, me sinto como um marinheiro na sua primeira viagem, na mesma intensidade dos bandeirantes pelas Minas Gerais em busca de tesouros, a diferença é que, o que buscamos e ajuntamos tem valor eterno.
 
Em Cristo,
 
Robson & Lucimar Oliveira

Querido(a) no Senhor,
Eu e Lucimar temos tido aqui na China um tempo maravilhoso com nossos filhos Felipe e Samila.

 
Infelismente nao podemos enviar fotos do trabalho aqui e nem podemos abri o “bau” e mostrar os tesouros que gostariamos muito de divulgar. O rigido controle da internet, e o filtro de quase tudo que sai da China, ainda eh um grande entrave para a Igreja chinesa interagir com o resto do mundo. Entretando, a China salta a grandes passos para o futuro. Veja foto de Shanghai.
 
Estivemos por tres oportunidades reunidos com estudantes chineses e no dia 22 estaremos com uns 150 numa programacao de natal. Temos aqui o , um ex-lider da JOCUM de Goiania-Go, que juntamente com Felipe e Samila estao realizando um trabalho maravilhoso de contacto com estes jovens nas pracas. Estes encontros nas pracas visa um intercambio cultural com os brasileiros (dancas, mimicas e teatro), comunicacao e aprendizado de ingles e conhecimento da cultura brasileira. Veem em grande numero e ate onibus lotados das universidades. Eh assim que fazem os contactos e depois separam alguns para reunioes privadas nos lares. Estive numa destas reunioes na casa do ex-lider da JOCUM onde estavam uns 15 jovens, os quais ficaram maravilhados com o nosso testemunho do trabalho na India, principalmente entre resgate de criancas e adolescentes das maos dos mercadores do sexo infanto/juvenil. Um destes jovens, apos ganhar uma biblia, a leu naquela noite ate pela manha. No dia seguinte nos falou da maravilha que era a biblia.
 
Estao aprendendo o que eh ser discipulo de Cristo e em breve alguns serao batizados.
 
Tivemos tambem algumas reunioes com os missonarios locais e outras reunioes teremos com lideres chineses da Igreja nao oficial.
 
Estamos esperando o momento propicio para entrarmos na ... ou na fronteira. A fome neste pais esta assolando a populacao. Os rios congelados tem dado facilidade a alguns coreanos atravessarem para o lado chines em busca de comida. Isto ira nos facilitar na destribuicao de algumas toneladas de alimentos doados pela MCM (Pr Jose Rodriques). Este processo de distribuicao “Operacao Formiguinha”, ira nos dar a certeza que o alimento ira ir para maos certas. Juntamente com o alimento eh nosso alvo doar-lhes biblias. Estamos tambem contactando uma lider de um orfanato na Coreia a qual me faz acreditar que sera a pessoa certa para um futuro trabalho.
 
Mais noticias lhe enviarei assim que retornar a India.
 
Um fraternal abraco.
 

Robson, Lucimar, Felipe/Sandra e Samila

 


Na Contramão, na Esquerda da Suposta Direita
 

 
Meses atrás alguém me disse: Robson, após vários anos neste trabalho, já não é tempo de você estar numa posição de mais prestigio? Disse-me ainda: não entendo todo esforço para apenas duas casas resgate na Índia, numa região inóspita, pouco conhecida e nada desejável!? Notei que ele pouco sabia acerca do meu trabalho. Na verdade, ele não me desqualiicava e nem estava me humilhando, apenas tinha suas prioridades e era incapaz de conhecer o valor sublime e eterno do que eu fazia.   
 
Meu silêncio de dias foi algo estranho para ele. Mas, era evidente que Deus queria falar-lhe. Perguntado, resumidamente falei-lhe acerca dos meus livros nos quais está a história de 3 décadas de missões mas, nada, nenhum sucesso, nenhuma obra de missões era mais importante do que ter criado meus filhos nos caminhos do Senhor e vê-los andando na Verdade e nos mesmos passos meu.
 
Mas quando ele me mostrava seu uniforme estrelado, fui em extremo tentado em também, como Ezequias, abrir-lhe os tesouros do meu baú.
 
Buscando discernir minha motivação, eu não queria e nem podia mostrar-lhe meus trofeus, pois se assim fizesse teria também que mostrar as inglórias e os fracassos. Mas, entendi que sua sofisticação, seu fácil acesso a tudo que desejava e seu nome entre os nobres da sua cidade, ou melhor: renomado entre a cúria eclesiástica, tudo isto abafava seu credo pelo IDE; fagulhas de amor e compaixão pelos perdidos; os mais pobres da terra: aqueles que nada sabe acerca do Salvador.
 
Mas, era em extremo admirável seu sucesso na sua catedral, rodeado e respeitado por súditos e servidores do templo, que também buscavam um lugar na sombra da sua estatura. Longe de mim dizer que eram oportunistas, mas alguns daqueles servidores jamais seriam fiel escudeiros se não houvesse um retorno a altura, um salário de oportunidades. Era notório também que alguns, que ele julgava mais íntimos e prontos para servir eram os que mais cobiçavam o seu público e púlpito. Senti pena de alguns figurantes, montadores de palco, que, por certo, em qualquer crise, seriam descartados. Por isto que a palavra de Deus nos orienta fazermos tudo como para o Senhor e não para homens, pois as crises virão
 
Vi ali, um singular esforço por um crescimento estrutural, um chocante desperdício de forças, de talento, de dinheiro e de oportunidades concretas de marcar e promover a felicidade eterna de muitas familias da terra. Lembrei-me de quando estive visitando as muralhas da China; enorme esforço humano, desperdício de energia, vidas e muito dinheiro investido. Sentado sobre parte daquela monumental ruína, era impossível não pensar na loucura humana, na brevidade da vida, nos cinco minutos de fama e a Glória de carona que dura apenas de uma estação a outra.
 
Entretanto, ainda hoje muitas muralhas, Torres de Babel, esforço em nos fazer conhecido e sermos renomados, continua a ser edificado. Isto em grandes edificações que absurdamente chamamos de igrejas, canal de TV, rádios, grupos gospel etc. Tudo isto seria saudável se tivéssemos a nobreza, o ardor e o desprendimento em patrocinar a dignidade dos órfãos, dos pobres e das viuvas. Tudo isto numa única e pequena sentença: Fazer Jesus conhecido ate aos confins da terra.
 
Entretanto, existe exceções. Em especial quero aqui honrar a vida e o ministério do pastor José Gabriel Cabral e da pequena congregação por nome Conquistadores para Cristo, em Fall River-MA-EUA, onde ele serve como ministro. Uma comunidade de emigrantes portugueses, das ilhas dos Açores e alguns americanos. São menos de 250 irmãos, os quais tem marcado a memória de Deus, levando o evangelho para vários povos e nações da terra. É admirável sua perseverança, seu investimento financeiro ao longo destes 24 anos de aliança comigo, seu cuidado com os pobres, os órfãos e as viuvas em varias partes da terra. São milhares que têm sido resgatados do império das trevas e transportados para o Reino do Filho do Seu Amor.
 
Recentemente recebemos-o com seu filho Stives e seu fiel escudeiro Tiberio, nos visitaram no sudeste da Índia, Hyderabad e em Bodhgaya, no Norte. Supriram nossos órfãos, alias, seus órfãos, com TV, material de escritório, bicicletas, DVDs, roupas novas, gerador de energia, bomba d`agua, trator para arar uma terra que compraram para cultivar os vegetais e verduras para os orfanatos, pequenos animais (como cabritos para serem criados por nossas crianças), armários para roupas, maquina de lavar roupas, dezenas de cobertores para os pobres das aldeias adjacentes, ofertas para os obreiros etc. Foram vários milhares de dólares investidos. Veja as fotos no anexo.
 
Como não honrar e não orar intensamente por um pequeno rebanho de cabras como este? Rebanho que, apesar de tão pequeno está fazendo a diferença, dando leite ao que tem sede, alimentado do que há de melhor neste terra.
 
"E eu vos recomendo: das riquesas de origem iníqua fazei amigos; para que, quando aquelas vos faltarem, esses amigos vos recebam nos tabernáculos eternos". Lc 16:9.
 
 
 
Robson e Lucimar
 
 
 
           Bodhgaya/Bihar/Índia – 22/01/2013
 
 
 
Nota:  Como Meca a para o Islã, Varassasi para o Hindu, Jerusalém para Cristãos e Judeus, assim é Bodhgaya para o budismo. São 900 milhões de seguidores, 2400 anos de historia, templos milenares, milhões de visitantes por ano e muitos milhares de monges budistas. Somente agora, nesta década passada, foi estabelecida uma igreja Cristã em Bodhgaya.

. Em Terra Barrenta, Tesouros Estão sendo Moldados

 
Creio que você ja deve ter lido acerca de Sucote e Zaretã. I Reis 7:46. Terra barrenta, charcos, pântano e lugar de pequenos animais perigosos; na verdade, terra indesejável e até repugnante. Quem se atreveria a pedir aquela planície do Jordão por herança? Quem brigaria para tê-la como porção sagrada? Em todo Israel, não havia um lugar tão inóspido e um atoleiro de sonhos. Quem poderia prever, ou crer, que dali sairia o barro dos moldes onde Deus depositaria e formaria seus objetos sagrados?! Objetos para o culto, peças de ouro e pedras preciosas que, divinamente mostradas, foram criadas para serem os tesouros do majestoso templo de Salamão.
Bihar, é na verdade terra que mata os sonhos de quase todos os missionários estrangeiros; aqui chegam empolgados, como bandeirantes da f'e, para logo se retrocederem. São milhares de aldeias que vivem em densas trevas. Completamente indesejável, vivem na idade média, lutam literalmente pelo pão minguado de cada dia, são seres desprovidos de prestígio, de sonhos, dignidade e futuro. É incrível o desprezo e o esquecimento deste povo aos olhos do próprio governo indiano, mas, é inaceitável a Igreja não estender a ele a misericórdia e algum pequeno sacrifício de levar-lhes as Boas Novas de salvação.
Mas, quem são esses que perguntam se de Nazaré pode sair alguma coisa boa?! Tem algum futuro ou valor a terra de Sucote e Zaretã? Nesta terra barrenta, qual o valor que teria esses vasos de barro?
Hirão, rei de Tiro, enviara a Salomão seus servos; enviara também a Hirão, o escultor das obras sagradas e assim, toda Glória do templo fora magestosamente concluída. Assim também, oramos e rogamos ao nosso Rei Jesus que envie seus servos, colaboradores e intercessores, para desta terra, formar e moldar estes vasos de barro, onde os tesouros da salvação e da verdade devem preencher.
Com este propósito, o pr Stanley e sua esposa Márcia, vieram nos abençoar com maravilhosas iniciativas missionárias. Como representantes da MCM (Missão Cristã Mundial), vieram não apenas ver a terra que já conheciam, mas, vieram consolidar o trabalho e ver os primeiros frutos desta visão missionária que atualmente está acontecendo no distrito de Vaishali, região norte de Bihar, primeiro distrito além do Rio Ganges. São dezenas de destritos, e, apenas neste, sao 128 aldeias a espera dos enviados da Igreja.
Após, uma breve parada em Varanasi, estiveram conosco em Bodhgaya, onde fomos abençoados com roupas trazidas do Brasil para nossos órfãos. Após, outra breve estadia, partimos em direção a Patna. Dali, fomos visitar o trabalho já iniciado nesta região. Foi exultante ao vermos os primeiros frutos, a primeira igreja liderada pelo Daniel, obreiro aliançado com a MCM. Ali também estavam os quatro primeiros obreiros com ele que já estão a todo vapor, levando o Evangelho nestas aldeias onde Jesus ainda não foi anunciado. Foi extremamente empolgante vermos aquela igreja adorando na sua língua nativa.
Estamos como quem sonha, como aqueles que já podem ver o vale de ossos secos se mexendo e alguns criando carnes e tendões e se levantando para a Glória de Deus; este é o sonho de Deus e deve ser o meu e o seu.
Cremos que as imagens que você vai ver, através destas fotos, anexa, será como um grito de Deus te chamando a se envolver de alguma maneira. Sem dúvida alguma: Que previlégio! Que eterna Glória! Que exultação no espírito, ouvir a voz de Deus e instantâneamente se levantar e bradar a Deus: Obrigado Senhor por ter me dado esta oportunidade de marcar a sua memória.
Robson & Lucimar, Stanley e Marcia,
 
 

27/02/2013 - Queridos irmaos,

 
Neste endereco abaixo vc jah pode ver a primeira Igreja do projeto "128".
 

Alvos de oracao:
- Penetrar em todas 128 aldeias do destrito de Vaishsali (Alem do rio Ganges-Bihar)
- Ter 25 obreiros indianos de tempo integral, irmaos ganhos e treinados pelo projeto missionario.
- O pastor Stanley, (MCM), juntamente comigo e Lucimar, precisamos muitissimo da sua cobertura em intercessao, para finalizar o que iniciamos.
- Pelo continuar derramamento do Espirito Santo na regiao norte da India, onde pela primeira vez na historia, estamos vendo uma acao maravilhosa de centenas e milhares de conversoes.
- Para sermos livres de homens usados por Sartanaz, os quais sao manipulados pela mafia politica e religiosa. Esteja conosco em oracao por protecao devido os muitas acidentes, epidemias, insurreicao, minas e explosivos nas estradas nos quais poderemos ser alvos por engano.
Pela graca de Deus, temos sido ate mesmo protegidos pelas partes em confronto. Tanto pelo lado do governo e pelos insurgentes, nao ha nenhum interesse em sermos atingidos.
- Por mais intercessores, colaboradores financeiros e principalmente por mais enviados da Igreja.
Um caloroso abraco de gratidao,
Robson.


Irmaos,
Esta carta que voce vai ler abaixo, expressa a realidade e o sentimento de todos os pastores que vem nos visitar. Foi escrita pelo pr Stanley, da cidade de Mineiros-GO.
Leia-a e veja as fotos.
Esta aldeia chama Rathti-bigar, eh tambem a aldeia onde moramos e onde temos a nossa casa resgate.

 
Queridos irmãos
 
Sem dúvida alguma uma das experiências mais marcantes de nossas vidas nos últimos anos foi entrar no interior de um vilarejo indiano aqui, no estado de Bihar, bem ao lado do orfanato onde estivemos hospedados entre os dias 30/01 e 01/02.
 
Eramos em tres: Robson, minha esposa Marcia e eu. Pudemos ver de muito perto uma realidade que até então não conhecíamos, mesmo já sendo essa a minha terceira incursão missionária pelo norte da Índia.
 
Vimos a dura vida de um aldeão, seu dia a dia, seu árduo trabalho, sua imensa escassez e incontáveis necessidades. As casas são de barro cobertas com palha o que lembra muito uma cabana indígena. Nessa época o frio da madrugada se torna quase insuportável e na época do calor é quente ao extremo.
 
Vivem um dia de cada vez numa luta tão árdua por um bocado de comida, e apenas pra isso, que poucos de nós poderíamos suportar.
 
As marcas da vida estão estampadas nos seus rostos enrugados e nos seus corpos encurvados. Não tem acesso a médicos ou hospitais, e quando tem o tratamento é dos mais precários possível. Trabalham nos campos cultivando trigo, arroz e hortaliças.
 
São amigáveis, pacíficos, muito humildes. Devolvem de imediato e com alegria o sorriso dispensado a eles ou o gesto de respeito mostrado através da palavra "Namastê". Alguns são tímidos, principalmente as moças, que se escondem ao nos ver passando.
 
Para eles somos gente muito importante. Bonitos, de pele branca (mesmo eu que não sou tão branco assim) e bem vestidos. Quem são, perguntam eles! Talvez sejam ministros, representantes do governo que se interessaram por nossa pobreza e miséria.
 
Na verdade, sim, somos ministros, mas do evangelho. Somos representantes do governo de Cristo, que se interessam por sua triste situação. Somos, ou deveríamos ser! Seremos, se de fato fizermos o que fomos enviados pelo Rei para fazer. Levar-lhes o evangelho de Cristo e suprir suas necessidades.
 
Mas quem se interessa, afinal estão tão longe de nós!
 
Eu me interesso, e estou certo de que você que esta lendo esse email também se interessa.
 
Então vamos fazer o que cabe a nós como ministros de Cristo, levar a eles o evangelho da salvação.
 
Prs Stanley Jones e Márcia

- 09/03/2013

 

Escrevendo uma Nova História
 
Não é preciso passar-lhes os últimos acontecimentos desses últimos 3 anos, desde que entregamos definitivamente as Igrejas de Gaya, sul de Bihar, aos irmãos das Igrejas nos lares que reúnem em BH e SP. O que posso acrescentar é que, o trabalho na administração deles tem sido aprovado, com uma maravilhosa cooperação do Espirito Santo. Basta dizer que eles estão investindo em 23 casais indianos. Programas anuais de visita a esses obreiros nacionais, treinando-os e consolidando-os na fé, tem tido um efeito de genuínos discípulos, andando na verdade. Como sementes frutíferas, cheio de zelo e compaixao pelas vidas perdidas, teem constantimente realizado incursões apostólicas para região onde não havia nem almenos um cristão. Basta dizer que já são 108 igrejas distribuídas em 90 aldeias; em torno de 1600 irmãos congregados, sendo 1000 deles batizados, andando na Luz  e tambem proclamando sua fé em Cristo.
Agora estamos numa nova investida na região norte de Bihar, onde a MCM (Missão Crista Mundial), está comprometida em alcançar com as Boas Novas, uma região com 22 milhões de almas e onde 99,6%, ainda não tiveram a oportunidade de saber que Jesus é Senhor e Salvador.
Assista este video, link abaixo, e você se alegrará com este novo começo; aqui você verá a primeira igreja estabelecida, mas já podemos dizer que agora são 3 grupos em diferentes aldeias.
O video tem 9 minutos, e resumidamente mostra a história de 6 anos de muito trabalho, abnegação e pura graça de Deus.
Com gratidão, oração e muita expectativa de ver os horizontes do Reino de Deus ampliados e novos adoradores em Cristo.
Robson & Lucimar
 

Amigo (a), leia esta carta que enviei a um casal de missionários, velho amigo. Sua esposa encontra-se numa sensível situação de saúde. Acredito que você entenderá a situação dos “enviados da Igreja”. Que isto venha ser de uma profunda reflexão daquela que é nossa parceira, a Igreja.
 
Queridos no Senhor:
 
Jaime e Maristela
 
Por esses dias tenho tido algumas recordações que, em vês de lembrar com alegria e gratidão, é um misto de nostalgia e perplexidade. Na verdade, são lembranças maravilhosas, únicas e que foram alicerce e degráus para subirmos e construirmos nosso sonho e conseguêntimente sonhos e realizações de muitos.
 
1977/78, éramos muito jovens, saídos da adolescência, vivíamos naquela casa do Bairro Rio Branco, em BH; éramos como um projeto experimental, como cobáias de algo novo, trazido pelo Jim Stier da USA, para uma nação onde a Igreja pouco sabia acerca do “IDE e fazei discípulos de todas as nações”. Não me lembro da Maristela no Rio Branco, mas na cidade de Ouro Preto, onde o Jeriel era o líder da base experimental. Ali, eu e Maristela nos tornamos amigos, saíamos todas as tardes para evangelizar. E, logo após mudarmos para aquele colégio em Contagem-MG, já erámos algumas dezenas e tivemos nossa primeira incursão transcultural no mundial da Argentina em 1978.
 
Desde colégio, mudamos para a atual base, também em Contagem. Neste tempo, eu deixara a missão por 3 anos e 6 meses. Assim, não tive o previlégio de carregar os sacos de terra das terraplanagem feita à mãos, as primeiras construções, daquela que seria o trampolim e inspiração para estabelecer dezenas de outras bases da JOCUM para o Brasil e o mundo.
 
Neste intervalo, de 1979 a 82, ainda bem amigos, você se casou com Maristela, e, ainda que muito jovem, lhe convidei em 1981, para realizar meu casamento com Lucimar. No meu retorno em 82/83, estive presente, juntamente contigo, servindo a base em viagens, na área de ensino, trabalhando como pedreiro e realizando algumas atividades de missões urbanas e nacional. Isto, até o 1987, quando demos início aos projetos transculturais. Também lhe servi como motorista para ir em algumas igrejas em BH, usei meu carro, ainda que muito velho, para levar a sua esposa ao médico e no nascimento de dois de seus filhos.
 
Não conheço outra pessoa que servira a visão da liderança da JOCUM com tanta fidelidadede, zelo e trabalho, como você e sua esposa. Foram anos difíceis e emblemáticos. Continuaram assim, penosos, difícel de explicar e constrangedor para escrever, tanto em BH, Contagem e os anos que vocês dedicaram no nordeste do Brasil. Não acredito que a última década sua nos EUA foi um tempo de refrigério, pelo contrário, voces tiveram grandes lutas. Ao todo, foram 36 anos servindo a missão em trabalho duro e sacrificial.
 
Mas, porque escrevo isto num misto de nostalgia e perplexidade? Foi difícil ler o que você compartilhou acerca da sua esposa, mais difícel é entender e aceitar como algo normal. Sei que há as naturalidades da vida, um certo tratamento de Deus ou uma conseguência de alguém que viveu toda juventude para o próximo, e agora, perto dos 60 anos, vocês não terem um plano de saúde, uma casa própria no Brasil, igrejas que lhe financiam regularmente ou uma aposentadoria de quem trabalhou por quase 4 décadas.
 
Jaime, na verdade não consigo desmaranhar e colocar em palavras a perplexidade do que sinto. Tenho ainda perguntas como:
 
a)      Onde estão os seus amigos? Aqueles a quem serviste e outros, como eu?
 
b)      Qual pecado grave que você tem cometido? Será que Deus está lhe punindo?
 
c)      Será que eu ou alguém da minha família será os próximos da fila?
 
d)      Quais os erros que devemos evitar e como ajudar os “Jaimes do presente e do futuro”?
 
e)      Onde está o apoio regular e incondicional da Igreja?
 
Na verdade, você é hoje nossa melhor maneira de mostrar amor e compaixão; de dizer que lhes amamos. Temos que fazer calar a voz do Diabo que diz que somos hipócritas, que nos acusa de não praticar o que cantamos; de sermos ingratos por alguém foi um dos pilares da Igreja e de missões nestas últimas 4 décadas. Entretanto, tudo que fizemos em trabalho, fé e obras, foi motivado por nosso amor a Jesus. Nínguem é mais responsável por nosso futuro do que Aquele a quem temos servido. Nós não podemos cobrar ajuda ou direitos dos nossos amigos, família e igrejas. Escolhemos concientimente, desde a nossa tenra idade, servir a Jesus e sua seara, nossa porção, recohecimento, e galardão jamais poderá ser creditado no banco desta nossa curta peregrinação. Mesmo que buscarmos tudo isto, sera tudo em vão, pois somos demasiadamente tribais, “temos os melhores valores”, escolhemos os amigos que queremos ter, e, vivendo no vale do egoismo e não conseguimos ver além da primeira montanha. Se você falhou, e agora, o credor busca escravisar o que você têm de melhor, se houve algum desvio de conduta, de rota ou de valores, é inútil, inaceitável e redículo, tentarmos argumentar e buscarmos respostas, ou apontarmos culpados. Pois, precisamos ser a resposta de sua necessidade urgente, precisamos ser a extenção da graça de Deus para a sua querida esposa.
 
Que Deus nos ajude a não ter a mente racional daquele Levita e a obstinação daquele sacerdote; Que Jesus nos ajude a ser como o Bom Samaritano. Precisamos parar, “descer do nosso cavalo”, aplicar-lhe óleo e vinho em suas feridas, coloca-lo no nosso cavalo e sair do nosso troninho seguro e confortável; andar algumas milhas, buscar uma hospedaria, dar o que temos e prometermos retornar. Mas, se nada disso fizermos é porque não temos o óleo e o vinho daquele samaritano. Disso também você não pode nos cobrar; não se tira leite de “vaca magra”.
 
Jaime e Maristela, por outro lado, vocês são dignos de estarem passando essas tribulações, por Deus lhes ter confiado este novo caminho difícil.  
 
Quanto a nós, por sermos a resposta de Deus e o braço da Sua misericórida, que Deus tenha misericórdia de nós, se recolhermos esses braços..
 
Vocês são os meus hérois.
 
Robson & Lucimar Oliveira    
 
Abaixo, a conta do Jaime e Maristela para quem quizer ajudar:
Jaime Cristovão S.Araujo
Bco.do Brasil agencia 2949-1
C.corrente 14426-6.

Periferia da fé e o genuíno discípulo
 
 
 
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de quase todos esfriará. MT 24:12
 
Contudo, quando vier o Filho do Homem, achará, porventura, fé à terra? Lu 18:8b
 
Numa geração cristã, que, quase sem perceber, caminhando para a apostasia, como identificar um obreiro aprovado, provar do seu caráter e como ele se revela?
 
Tenha coragem e deixe a lupa do Espírito fazer uma varredura na sua vida.
 
Não quero usar muitos argumentos através das Escrituras para embassar o que significa o genuíno obreiro aprovado e as evidências de uma vida longe deste processo; se assim fizesse esse artigo seria demasiadamente longo.
 
Por alguns anos tenho sido um visitante no Brasil. E, estando no Brasil, é parte do meu ministério visitar amigos, colaboradores, intercessors e denominações. E, ano após ano, é nítido eu notar a camada de gelo esfriando espiritualmente quase todos na Igreja. Mais impressionante é que, isto tem atingido sorrateiramete os obreiros, líderes e pastores sem que eles percebam.
 
Mas, como se acende esta luzinha amarela?
 
Ativismo. A perda gradativa do ardor , da sede e da fome em querer conhecer a Deus; a meditação pela palavra de Deus e o tempo de oração fica em segundo plano; a obra fica em primeiro lugar.
 
Independência. Se não dependermos do Espírito para tudo, tudo mesmo, fazemos a obra e tentamos viver a vida de Deus na nossa racionalidade, na nossa força, carisma e pelo poder natural que temos.
 
Insensibilidade. O pecado passa a ser algo natural, justificativo, sem peso na consciência e supostamente “esquecido por Deus”. Além dos pecados “grossos” (aqueles cometidos no escuro), passa a ser substituídos pelos pecados “brandos” ou por atitudes socialmente aceito por quase todos: Minha dívida, não é prioridade, um dia pagarei; as mentirinhas “brancas” não são merecedoras de tratamento, desaprovadas, cobradas ou punidas por Deus; pego emprestado e devolvo se pedirem de volta; não falo mal de nímguém, mas estou sempre pronto para ouvir os pecados ou desgraças alheias; não pratico sexo ilícito ou imoralidade explícita, mas meu namoro de beijos, amassos e tesão” e meu leito conjugal é entre eu e Deus; pornográfia? Não costumo ser assíduo, apenas vejo de vez em quando; Numa situação de grande tentação e totalmente favorável, conservaria minha integridade sexual? Não espanco a minha esposa, apenas falo que penso; meu marido é rude, por isto tenho meu geito de dar o troco; respeito e honro meus pais, mas também tenho meus direitos; sou sempre sincero, por isto falo o que penso; por que ser tão radical dando contas até de centavos?; propina? Somente em último caso. Será que posso declarar a Deus e a núvem de testemunhas: sou honesno com meus tributos públicos e odeio o “geitinho gatuno”. Ressentimento? Perdoei de coração o Antonio, mas não quero olhar nos olhos dele. Vivo na luz da verdade, sou honesto no meu sim e no meu não, em outras palavras: vou te ligar e não ligo, não cumpro horário, digo que irei e não vou, orarei por ti e nunca ora; quando confrontado respondo no espírito correto, quando caluniado, humilhado ou maltratado tenho domínio próprio e jamais saio em defesa própria, mas a vingança de Deus contra meus opositores será fulminante. Palavras torpe: jamais, mas, piadas indecentes e programas profanos é até relaxante; Na igreja local, onde sou pastor, não há acepção de pessoas, mas é normal uma atenção diferenciada aos mais “especiais”.   
 
Em todos esses questionamentos e vida dentro desses padrões é uma clara evidência que vivemos na carne e Segundo o mundo.                 
 
Mas, como identificar um obreiro aprovado:
 
Seu alvo é servir; ele se caracteriza por ser o último da fila, como um remador do Espírito no porão de um navio; Ele vibra com o sucesso dos outros; é um promovedor da felicidade alheia, pois seu alvo não é ser aprovado e reconhecido; ele não joga duplamente segundo os seus interesses; Aquilo que realiza faz para Deus e não para ser visto pelos homens; não vive em busca de posição ou previlégios; quando honrado, reflete para Jesus toda glória; quando humilhado, sente-se como um aprendiz; ao ser incompreendido, caluniado, maltratado e perseguido, busca entender que todo fogo estranho é para queimar suas vaidades.
 
Enfim, na mais profunda e na mais superficial compreenção: Ele é um genuíno discípulo de Cristo.      
 
“E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carrne, com as suas paixões e concupiscências”. Gl 5:24            
 
Robson Oliveira.
 
Integridade e deformidade = Artigo para a revista MCM   
17/10/2013 - Queridos irmãos e amigos,
No País das Possibilidades e Nas Praias do Grande Mar.
 
 
 
Durante essa última década de trabalho missionário na Índia, temos navegado sobre ondas altas e mares brando; em tudo o Senhor tem nos feito “mais do que vencedores”. Damos a Ele a glória. Seria impossível, se não houvesse a resposta de uma específica oração: “Deus, renova meu amor por ti, minhas forças, meu ânimo, minha coragem, minha visão e alvo, e a paixão de fazer-lhe conhecido”. Que esta também seja sua oração e o constante desejo de sua alma.  As lutas são constantes, são diversificadas em estratégias do inimigo;  os inimigos de dentro e os que se multiplicam por fora, vêem e vão. 
 
Em tudo isto, jamais podemos interpretar que nossa luta é contra carne e sangue, com os homens, ou, com o que está por detráz deles. Sejam eles irmãos, os quais ainda cremos serem de Cristo, inimigos aparentimente brandos ou declarados opositores do evangelho.
 
Em um rápido resumo, quero compartilhar nossas atividades nesta região do Oriente
 
- Recebemos um grupo de pastores de Macapa-AM, os quais, em parceria com a MEVAM, teêm cooperado ativamente com o progresso do evangelho na Índia e seus arredores.
 
- O Stanley, juntamente com outros 9 irmãos, estarão chegando na Índia no final deste mês. Eles vão ver de perto o que Deus está realizando na região do projeto “128 aldeias”, norte de Bihar.
 
- Renato e Kamila (meu genro e minha filha), estão comigo e Lucimar em Hyderabad, daqui iremos para Bihar (Gaya e Bodhgaya e também para o destrito de Vaissaly) onde se desenvolve o programa “128 aldeias”, programa agora da MCM.
 
- Nossa equipe de Bodhgaya, estará promovendo a campanha “Aqueça uma Vida”. Com a passagem do verão que se aproximou dos 50 gráus, neste inverno de até 2 gráus, a sensação térmica é -5. Foram muitos que morreram devido o calor e agora, poderemos livrar alguns da morte certa devido o frio.   
 
- De Bihar, estaremos indo para o Nordeste da Índia, para o Estado de Nagaland, onde está concentrado o maior número de viciados em heróina e ópio. Este Estado, fronteira com Niemmar e próximo a Laos, é conhecida como o corredor da morte e o triângulo das drogas. Por aqui, grande parte do ocidente e praticamente toda droga que abastece e que faz milhares de vítimas na Índia, vem por esse corredor.
 
Deus tem feito coisas maravilhosas no Brasil, com o nosso ministério de recuperação para depedentes químico (www.3dia.com.br) é nesta inspiração e com alguns desses jovens recuperados do Brasil, é que iremos investir no envio, prevenção, libertação desses jovens indianos e dessas nações visinhas.
 
Pontos e motivos de oração:
 
·        Por nossa viagem de reconhecimento para abrirmos nas regiões certas as casas de recuperação.
 
·        Contra a potestade das drogas que matado milhões (tráfico, máfia, uso de crianças, etc).
 
·        Por uma nova equipe de proclamação, através do filme Jesus em Gaya e Bodhgaya (O Bruno já não está mais conosco, irá para a JOCUM de Patna).
 
·        Por novos obreiros das nossas casas resgate de Hyderabad e Bodhgaya. (trabalho financiado pelo CFC/USA, pr Gabriel Cabral).
 
·        Pelos líderes do trabalho em Hyderabad (Jacson e Bruna), por Cláudia, líder da casa resgate de Bodhgaya. Por graça, sabedoria e perseverança.    
 
  Depósito da campanha Aqueça uma Vida: BRADESCO – AG 2212/8 – C/C: 46399/0 – Renato Silva de Lima.
 
Com carinho e gratidão,
 
Robson & Lucimar.
09/11/2013 - Viagem a Terra Misteriosa
Qual seria sua reação ao pisar numa terra, como se estivesse viajando à idade da pedra, à idade média ou a um lugar em desenvolvimento, e , sinais impressionantes de um mundo, como jornada nas estrelas?
 
Terras são aradas no braço bruto; alguns com mais condições usam arados e animais; outros mais abastados têm equipamentos motorizados; outros plantam e colhem como o mundo desenvolvido. Mas, a Índia também está no ciclo da ciência da comunição, da energia e submarino nuclear; astronautas e espaçonaves são lançadas para descobrir vidas em outras planetas. Dezenas de Bilhões de dólares são gastos com coisas que não são eternas e que se tornaram eternanamente fúteis.
 
Mas, toda visão, valores, padrão e norma de vida, tudo que história secular cria, a Igreja tem copiado.
 
Quantas vidas poderíamos salvar, quanto peso de angústia e de dor poderíamos aliviar? 
 
 Foi esta a conclusão desta nova equipe que veio com o Pr Stanley. Pessoas educadas, bonitas, inteligentes e cheias de vida e sonhos.
 
Como Deus se sente ao ver uma entre milhões de viúvas, uma aldeã, semblante de sofredora e sem nenhuma esperança; uma equipe de cegos pedintes, como uma banda que toca para o vento e no deserto.
 
Outros vivendo do que a terra lhes dá naquele momento. Mas, nem isto teriam se não entrassem em nossa plantação de amendoim e como brigões desesperados colhessem até as os últimos grãos que sobravam. Foram umas 15 famílias que se abasteceram por uns 10 dias, depois disto, não sabem em qual campo entrar e qual comida comerão.
 
Mas, onde e como estariam os filhos deles se não fosse o amor de alguns filhos de Deus que os tiraram da perversidade, da fome, da prostitução infantil e de uma uma vida sem nenhuma esperança. Mas, o triste nesta história é que Tanto em Hyderabad, sudoeste da Índia, ou em Bodhgaya, norte e Índia, essas quarenta preciosas vidas foram tiradas de entre muitos milhões.
 
Enquanto isto, jovens talentosos, carismáticos, saudaveis, inteligentes e cheios de vida, gastam suas vidas em favor de si mesmos. Outros, pastores e líderes, conservam sua Babel, seu mundo confortável e sem atitude sacrificial, fecham os olhos e passam bem perto desses milhões. A questão é que Deus está vendo tudo isto.
 
A equipe visitou Varanassi, com seus milhares banhando em suas “aguas santas”, a casa resgate de Bodhgaya e o projeto 128 aldeias.
 
O peso e a dor,  Jesus já levou na Cruz, mas, o que resta dos sofrimentos em favor do seu corpo, a Igreja ainda precisa preencher, e caminhar com aqueles que se unem em seus propósitos e sonhos.
 
Robson & Lucimar


11/12/2013 - Queridos irmãos e amigos,

 
Estou na cidade de Bodhgaya, cidade do Estado de Bihar, Norte da Índia.
 
Esta cidade de apenas 15 mil habitantes tem uma história que é para o budismo como é Ur dos Caldeus para os judeus e cristãos (onde Abraão Nasceu e de onde ele saiu).
 
Bodhgaya, apesar de ser tão pequena, se tornou a mãe espiritual que gerou e tem gerado, no decorrer dos seus 2.500 anos, praticamente 1 entre 6 pessoas que tem vivido na terra.
 
Como Meca, na Arábia, esta fortaleza espiritual, tem atraído multidões e multidãos, onde uma constante nuvem de adoradores entram e saem. Em busca da filosófica iluminação budista, “são nuvens sem água impelidas pelos ventos” (Jd 1:12c).
 
Mas, quase sem notar, é fácil perder o ímpeto do clamor, o ardor da intercessão, a compaixão e o nobre sentimento de querer ve-los encontrando a Verdadeira Luz.
 
Se os que estão aqui, ficam insensíveis e apáticos, vendo tantos cegos errando o Verdadeiro Caminho, muito mais fácil são para aqueles que estão longe.
 
Que Deus tenha misericórdia da nossa descomprometida misericória; Que ele venha com o seu maravilhoso espírito e renova a nossa alma, espírito e corpo. Que possamos ter um novo batismo de fogo, uma impolgação contagiante, uma motivação que O glorifica e um ardor sobrenatural de conheço-lo, atrai-lo e sentir a sua presença e fazê-lo conhecido.
 
Foi puramente pelo seu Espírito que estamos com o nosso espírito contagiado e por isto não podemos deixar Bodhgaya. Estes milhões de sumbins espirituais, precisam de nós e da nossa presença nesta região, que também a chamamos de “Terra do gelo, das pedras e do fogo”.
 
Basta ter aqui uma pequena torre de vigia, uma guarnição dos enviados da Igreja, para que o inimigo destas almas, não sinta que pode jogar como quer com todas elas.
 
Estamos renovando o projeto “Filme Jesus” e queremos dar continuidade ao que Rafael e Valtemir fizeram com tanto zelo e compromisso. Já foram alcançadas mais de 400 aldeias e existem outras 800 a serem evangelizadas. Agora a nossa equipe é apenas de indianos, apenas eu e Lucimar estaremos por detráz desta renovada aventura.
 
A nossa casa resgate continua recebendo novas crianças e pre-adolescentes. Estamos agora construindo uma nova casa para separar meninas de meninos.
 
Nosso pequeno complexo está junto a uma aldeia por nome Rathi-Biagar. Na última visita de uma equipe de pastores, o pr Stanley sentiu um forte peso e um nobre desafio que veio de Deus, apadrinhou esta aldeia e agora temos uma nova Igreja local dentro desta aldeia e um pastor indiano que veio nos auxiliar.
 
Neste frio, Deus nos usou para esquentar a vida de algumas dezenas, doando bons cobertores nesta aldeia e em outras regiões advacentes de Bodhgaya.
 
A Cláudia, depois de um notavél trabalho de 30 meses, está retornando para sua Igreja e cidade, Salvador. Recebemos a Lorena, da JOCUM Belém, que irá lhe substituir por alguns meses. Estamos para receber outra obreira em Março e um casal que estão vindo do Brasil.
 
O Calebe (Ravi Kumar, indiano), nosso colaborador de Hyderabad, depois de 60 dias no Brasil, Chegou trazendo frutos de vidas e ofertas para iniciarmos a construção da casa das menias. Ele testemunhou em mais de 40 Igrejas em, em São Paulo, Mato Grosso, Manaus, Belém, Macapa, Recife e Salvador. Retornou à sua terra, Índia, extremamente maravilhado com o povo brasileiro, o número e tamanho dos prédios onde as igrejas locais se reunem. 
 
Em tudo isto temos visto ás mãos de Deus.
 
Que o ano de 2014 seja para ti um ano cheio de entusiasmo em Deus.
 
Robson & Lucimar
 
- Obs: Estarei enviando as fotos em outro e-mail        

16/12/2013 - Queridos irmãos, Aqui vai anexo algumas fotos da recem inaugurada igreja local no vilarejo Rathi-Bigar. Também anexo algumas fotos dos cobertores que estão sendo doados as famílias extremamente pobres da região. Esta nova igreja, está sendo patrocinada por uma pequena Igreja local na cidade de Mineiros-GO, onde o pr Stanley é ministro. Na carta anterior eu lhes informei acerca disto. A maioria de algumas dezenas de cobertores também foram doados por eles. É sempre notável ver estas pequenas igrejas fazendo a diferença no Reino de Deus e promovendo a felicidade física e temporal de muitos e mais ainda, buscando fazer amigos eternos. Dentro de poucas semanas estaremos iniciando o projeto do filme Jesus nestas redondesas. Devido o frio não está sendo possível inicar de imediato, mas estamos esperando este vendo gelado do anoitecer desaparecer. Caso queira sentir-se honrado em participar do nosso projeto "Aqueça uma Vida", faça nesta semana. Um caloroso abraço, Robson & Lucimar



Bihar, Norte da Índia – 84 milhões de almas – 42 mil aldeias – 0,4% (em mil pessoas, apenas quatro dizem serem cristãos, mas sem evidências de novo nascimento. Apenas 30 entre mil aldeias, já tiveram a aportunidade de saber que existe um Senhor e Salvador.
Para aqueles que amam e esperam a segunda vinde de Jesus, aqui está o maior desafio da Igreja em todo sub-continente asiático.
Abaixo:
www.3dia.com.br – Nossa casa de recuperação em Contagem-MG – Devido a recusa da Igreja em nos enviar seus jovens, aqui está, talvêz, nossa única esperança de encontrar jovens disponíveis a se envolverem com a urgente tarefa de levar Jesus aos que nunca tiveram a oportunidade de conheçe-Lo.
Robson & Lucimar


10/01/2014 - Queridos irmãos, amigos e intercessores, Com esta taxa louca e abusiva do quase 7% de todo saque que eu e os missionários fazem no exterior, vai nos trazer diversas conseguências. Quem sabe vc poderá ser uma voz, ainda que clama no deserto, contra esta ditadura usurpadora e roedora do PT contra as finanças da Igreja que faz missões? Por favor, me perdoe se vc é partidário do PT, não quero atacar este partido, eu faria o mesmo de fosse outro partido político no poder. Robson Obs: Sabemos que não é dinheiro que irá nos limitar nas nossas incursões missionárias, os portais do inferno não irá nos limitar ou fazer retroceder, mas está claro que o Diabo quer nos trazer dificuldades. Ore por isto. Robson & Lucimar
Querido amigo Amadeu e irmã Fernanda e a todos desta maravilhosa família.
Como está o calor aí no Vale do Jequetinhonha?
Quando for a Daimantina novamente, não esqueça de escrever acerca daquela família do povoado de Penha, lembra?
Que bom ter-me perguntado onde me encontrava, assim posso passar-lhe algumas notícias deste domingo; tudo passaria despercebido se não perguntasse. Assim que tiver estas notícias em mãos, favor ler para os irmãos.
Encontro-me debaixo de 3 cobertas, uma brusa e uma boa meia de lã; estou em Bodhgaya, Bihar (Norte da Índia).
Hoje, perto do nosso centro, somente pela manhã cremaram 3 corpos. Na esquina, um homem amanheceu morto na rua, parece que foi de frio. Este povo sofre muito nesta terra inóspida, quando não é o calor sempre perto dos 50 gráus é este frio que mata. Temos destribuído dezenas de bons cobertores, penso que outros teriam morrido se não fosse esta ação de socorro e misericórida. Mas, nada podíamos ter feito se não fosse o coração generoso de alguns, que ajudaram a aquecer estas vidas.
Não é possível continuar com o filme Jesus, ainda que começamos ás 5 da tarde. Dentro de alguns dias recomeçaremos.
Hoje pela manhã tivemos uma reunião com uma intensa presença de Jesus. A Igreja de Rathi-Bigar é uma realidade. Quatro das nossas crianças, agora adolescentes, testemunharam acerca do que Deus fez na vida delas. Uma delas, uma linda morena de 14 anos, poucos dias antes de ser trazida para nosso centro, há dois anos atrás, testemunhou que quase foi levada por um líder budista. Ela disse que ele ofereceu a ela coisas atrativas e quase cedeu. Outro menino, testemunhou que era escravo num restaurante de quarta categoria, trabalhava até 18 horas por dia somente para comer e não estudava. Ele completou dizendo, "Jesus me encontrou, estou muito feliz por terem ajudado a Jesus a me encontrar". O nosso mascote, totalmente orfão, Rahul, o primeiro que foi resgatado (aliás, esta casa de 20 crianças existe por causa dele, quando alguém nos entregou ele dizendo: "Se Jesus é o que vocês dizem, então levem ele para vocês). Ele disse que tossia muito ontem a noite, mas uma das crianças orou por ele e foi curado.
Mais uma vêz, obrigado por seu interesse em ter andado tanto apenas para dizer que tem orado por nós e buscar saber onde estávamos e como estamos.
Talvez, poucos da Igreja em General Modestino se lembra de mim, já se passaram 11 anos, de qualquer forma, diga a Igreja que sinto-me honrado em ter ajudado a implantar esta Igreja.
Um fraternal e carinhoso abraço a todos.
Robson & Lucimar
Obs: estou enviando sua cartinha para outros amigos

www.uniaonet.com/robsonasia.htm ... 22/01/2014 - Apesar de estarmos trabalhando com a Índia por 22 anos, nações africanas ainda pulsa dentro de mim com intensa vontade de promover o Reino de Deus naquele continente. Seguindo este impulso, em Julho de 2012, estivemos com uma pequena equipe de pastores em S. Tomè (África). Esta viagem criou uma fonte de inspiiração e desafio missionário a esses irmãos. Conseguentimente, temos visto eles alargando suas fronteiras, promovendo e pedindo a Deus nações, povos, tribos e línguas. Nosso trabalho nesta nação Africana, iniciou-se em 1987, quando, pela JOCUM de Contagem-MG, enviamos a primeira equipe internacional. Nosso alvo e chamado era bem específico: Levar as Boas Novas onde Jesus não era conhecido. Sabendo que outros também se ingressará nessas fileiras, um amigo editou um pequeno vídeo desta viagem e então postei no facebook da minha esposa ( www.facebook.com/photo.php?v=10201603528107049 ) . Facebook: Lucimar Oliveira (há outras com o mesmo nome, mas, lucimar poderá ser identificada por uma brusa rosa, abraçada comigo) Robson . www.uniaonet.com/africasaotome.htm .


Querida irmã em Cristo,
Cida, foi realmente uma grande surpresa e também motivo de alegria em saber desta sua nova atividade aí na Igreja do Bairro Buritis (BH). Acredito que o Pr Jorge Linhares deve estar feliz com sua iniciativa em ter levantado 80 intercessores por missões. Isto também me encoraja muito em saber que existe um remanescente pronto para se envolver em oração por missões. Na verdade, posso ver que, o que falta é pessoas com sua visão para realizar esta tarefa em cada igreja local.
Conforme a sua sugestão, aqui vai alguns pontos de oração os quais são fundamental para ralizar e completar a nossa tarefa de levar Jesus a todos os povos e ver a Igreja se envolvendo cada vê mais com esta laboriosa arte de fazer missões.
Aqui vai alguns pontos:
1- No caso Brasil - Orar pela liderança da Igreja, para despertar e criar interesse aos pastores para executar esta tarefa que tem sido negligenciada pela Igreja e pela maioria da liderança.
2 - Por mais obreiros para a Seara
3- Para Deus levantar pessoas na Igreja para levar o Evangelho onde Jesus ainda não foi  anunciado (Ministério pioneiro e apostólico)
4 - Pela criação centros especializados de treinamento missionários, onde pessoas práticas na obra de missões ( envolvidas diretamente em missões), venham ser promovedores e ministradores.
5- Orar por mais aceitação e divulgação na Igreja por livros e literaturas de desafios missionários.
6- Orar para que cada site de cada  denominação não omita o trabalho missionário. Podemos ver em todos esses sites, tudo relacionado a Igreja (construção, viagens, entertenimentos, desafios de alcance de sua cidade, música, artes,  política, atividades na igreja local, etc), mas muito pouco, ou nada em relação em missões.
7 - Orar por mais colaboradoes em intercessão e financiadores.
8 - Orar por mais promoção de conferências de missões nos Estados e nas igrejas locais. .
9 - Orar contra a oposição de Satanáz e sua armadilha em retardar o avanço e o término de levar o evangelho a todos os povos. Infelismente, os que mais são atingidos por esta ação do inimigo, são os próprios líderes denominacionais, com muitos desafios, atividaes locais diversas, dívidas, divisão, e agora, a maior onda de ataque: o divórico. Infelismente, o repúdio, tem afetado a vida e a atividade de muitos líderes, principalmente no trabalho missionário. 
10- Orar especificmente pelos povos não evangelizados na Ásia e na África.
11- Por missionários profissionais na área da saúde e dos direitos humanos.
12- Orar por uma nova mentalidade de trabalho de envolver os jovens em evangelismo locais, nacionais e além fronteiras.
11- Por trabalho com crianças (orfãos, crianças de rua, crianças abusadas e trabalho escravo)
12- Orar contra o tráfico de crianças, forçadas a prostituição infanto/juvenil e trablaho forçado.
13- Orar para Deus levantar escola on-line ou por correspondência de apoio a filhos de missionários. Este é um grande desafio para casais com filhos que  vão trabalhar no exterior.
14- Orar contra a oposição de Satanáz usando governos, políticos, religiosos e os sábios deste mundo, dificultando os vistos de entrada e permanência de missionários em vários países.
15- Orar por mais equipes de implantadores de Igreja e equipes de proclamadores, principalmente usando o filme Jesus.
16- Orar contra a nova tendência dos jovens que vão ao campo de missões, onde a grande maioria desistem antes de completar 18 meses de trabalho. Aliás, esta tendência está também atingido os mais velhos.
17- Oar para Deus levantar proclamadores individuas de missões, usando esta maravilhosa arma de querra que Deus proveu para a Igreja: a internet. (promovedores de sites, divulgadores de cartas e de informações missionárias, profissionais da comunição em favor de missões, etc.
18- Orar em favor dos que promovem missões, estes são  bastante atacados por Satanáz, buscando de alguma maneira impedi-los de promoverem o Reino de Deus em suas denominações.
19 - Orar pela saúde fisíca, mental, emocional e espiritual dos missionários.
20 - Orar para que os missionários tenham a estratégia certa para cada povo com quem eles trabalham.
21 - Orar pelas viúvas, orfãos, e os que sofrem os efeitos da guerra em vários paízes.
22 - Orar por aqueles que estão enclausurados por amor a Cristo e ao evangelho.
23 - Orar pelos irmão s que têm sofrido perseguições e prejuízos por causa de sua fé. Para que Deus os consol e, os fortaleça e os supra de suas necessidades.
24 - Orar pela paz de Israel, o qual reflete em toda paz mundial.
25- O falso conforto dos bens de consumo e a falta de visão pelo que é eterno, tem levado a grande maioria da Igreja a vida e ao consumisso imediatista. Com isto, o investimento financeiro em missões tem caído drasticamente a cada ano.
Ufaaa, quer mais!!?? ...é só solicitar..

06/02/2014 - Queridos amigos e irmãos,
Estamos no Brasil, Contagem-MG.
Ficaremos até meados do ano, quando eu e Lucimar estaremos, se assim Deus permitir, e, se assim for a vontade diretiva dEle, estaremos mudando para a cidade de Calcutta, nordeste da Índia. Onde também poderemos dar mais assistência ao nosso trabalho em Bihar, o qual fica a 400 kms de Gaya e Bodhgaya. 
Certa vez alguém me perguntou: Robson, qual é o maior desafio que você tem encontrado em missões?
Era bem lógico ele e outros pensarem:
- Um apoio constante e perseverante da Igreja ao projeto de missões, devido a desistência e falta de compromisso da Igreja local com missões transcultural e aos não evangelizados.
 
- Educação dos filhos; falta de escola adequada e todo processo do choque cultural dos filhos.
 
- Aprendizado da língua, renovação de visto, choque cultural, clima, recurso finançeiro escasso, moradia, perseverança nas adversidades, demora em encaixar num ministério ideal, encontrar a estratégia ideal para anunciar as Boas Novas, etc e etc.
 
Mas, o mais difícil do que tudo acima escrito é o momento da partida, quando vc têm que dar adeus aos amigos e irmãos que fêz.
 
Estamos deixando a cidade de Hyderabad com o mesmo sentimento que deixamos Goa e Mumbai. Não quero detalhar aqui tudo que estamos deixando para tráz, somente em pensar, isto me tráz lágrimas.
Estaremos, se assim Deus nos dirigir, construindo novos fundamentos e fazendo novos amigos eternos. Eu sinto muito ter que deixar 10 anos de trabalho para tráz, muito provavelmente perder contactos pessoal com tantos amigos e irmãos locais.
Em meu lugar, como líderes, estará Jacson e sua esposa Bruna, da Igreja Batista de Campinas-SP (pr Nílvio), e com eles o Ravi Kumar, indiano, amigo e perseverante colaborador. Outros obreiros locais estarão lhes assistindo. 
Muito obrigado por suas oraçãos ao nosso ministério, pelas ofertas, cartas e respostas e palavras de encorajamento que tenho recebido. Espero ainda poder contar com sua ajuda para esta nova etapa.
Estou livre e gostaria de atender algum convite para ir a sua cidade, à sua Igreja local. Temos muito para compartilhar em vídeos e fotos, desafios, portas que estão abertas, povos não evangelizados, envio de missionários, livros e DVDs de missões, etc. Isto será um momento bem especial para mim.
Com gratidão e expectativa,
Em Cristo
Robson

20/03/2014 - Queridos amigos e irmãos,
É com muita satisfação que quero lhes introduzir este vídeo, mostrando o trabalho da Igreja de Mineiros-GO, onde o pr Stanley é ministro.
Vejo nisto uma vitória pessoal do nosso trabalho e esforço de levar pastores e líderes do Brasil para poderem ver o imenso campo pronto para ser ceifado na Índia e em vários lugares na Ásia.
Pela graça de Deus, temos visto vários trabalhos como este espalhado na Ásia e principalmente na Índia, onde esses irmãos são primeiramente desafiados e depois encorajados a elaborar trabalhos missionários como este deste vídeo.
Estamos entusiasmados em Deus ao saber que outros irmãos seguirão este exemplo de fé e abnegação em promover o Reino de Deus em terras onde Jesus não é conhecido.
A Igreja em Mineiros-GO, é formada por poucos irmãos, mas, seus corações generosos tem feito a diferença na vida de milhares de pessoas.
Caso você queira se envolver em algum trabalho, principalmente no Norte da Índia, pricipalmente em regiões não evangelizados, quero muito manter contacto contigo.
Caso queira cooperar com o Stanley neste desafio no Norte da Índia, favor entrar em contacto com ele (endereço no vídeo).
Abaixo, apenas clik neste link e vc verá este breve, mas, impactante vídeo feito pela equipe do pr Stanley.
Com muito carinho e grande espectativa de encontrar vc por estas terras.
Robson & Lucimar
www.youtube.com/watch?v=0pAKEaQ5zlQ

18/09/2014 - Novas crianças, tudo agora será novo para elas?.
Chegaram literalmente com apenas uma precária peça de roupa no corpo, agora estão vestidas decentemente.
De semblante triste e acanhando, agora suas faces refletem um largo sorriso e gozo. Novo sentido de viver, novo futuro e, agora, adorando o genuíno Deus.
Agora é trabalhar para sua recuperação física, mental e emocional. ?
Temos tido um desafio que ainda não consigo assimilar bem.
Isto acontece à medida que penetramos pelo interior do Estado de Bihar, onde temos o alvo de alcançar 128 aldeias até o final do ano. Novas crianças órfãs tem sido a nós apresentadas e prontas para nos ser entregues.
Em apenas 10 dias ? 12 crianças foram-nos trazida???s (??8 meninas? e 4 meninos)?, mas apenas 4 ?meninas ?foram aceitas. Lembro-me que chegava a nós apenas meninos, descobrimos que os parentes, ou guardiões, não entregavam as meninas devido terem planos escusos para elas no futuro.
Oramos aguerridamente contra isto e a resposta tem sido maravilhosa e ao mesmo tempo preocupante. Infelizmente, não temos obreiros suficientes para tantos órfãos, espaço adequado e nem recursos financeiros para receber todas que aparecem.
Trabalhando com a Índia por mais de duas décadas, vejo está atual geração compacta no rolo compressor do império que trabalha em oposição ao Reino.
É claro, todos precisam ouvir e tem se manifestado um "tsunami da graça", uma grande onda de salvação neste norte da Índia. ? ?Mas, como prioridade, precisamos ?ganhar e preparar esta nova geração?, fazer destas crianças discípulos e planta-los no coração desta ?imensa nação. El?as serão os futuros apóstolos e profetas d?as nações.
- Meu Deus, o que fazer e como agir nesta situação?!
- Jesus, ajuda o teu povo, a Igreja, a ver e a sentir um pouco do seu coração?!
- Por que tantos milhões em um só lugar? ? Dezenas e até centenas de obreiros e voluntários em apenas uma igreja local?, enquanto os campos de v?árias partes do mundo estão prontos para serem colhidos??!?
- Jesus, onde estão os discípulos do "Bom Samaritano"? ??Robson e família
)

22/01/2015 - Eu Ví, Eu Chorei, Era Um Rio de Corpos Humanos É dificil entender e, mais ainda aceitar, o obstinado descanso da Igreja nesses dias de Guerra.
Há uma singular exposição da necessidade missionária, mas pouca resposta; Há gritos de Guerra no arraial de muitas denominações mas, as espadas continuam embaiadas; a retórica de missões, principalmente aos não evangelizados, parece está em alta, mas, a prática continua em baixa. Na verdade, o Brasil continua ser um celeiro de missões, apenas celeiro, tudo bem guardado e bem estocado.
Enquanto isto, o mundo passa fome, principalmente os mais pobres da terra, os que nunca ouviram.
Apos ministrar uma palavra de desafio missionário, resumidamente como escrevi acima, em uma das denominacões em Fortaleza, no dia seguinte o pastor pediu-me para comparecer em seu cabinete. Numa modesta sala, sentados em poltronas confortaveis, estavam o pastor e uma jovem.
Apos alguns momentos de desconcentração o pastor disse a jovem: “conte a ele a sua visão”.
Trémula e muito emocionada disse-me: “Ontem, apos a palavra ministrada, fui dormir muito tocada por tudo que ouvi. Sonhei que estava num deserto e o meu desafio era encontrar água para beber e algum lugar de refúgio.
Ao longe, vi algo parecido a um rio que cruzava todo extremo do deserto. Num grande sacrifício físico cheguei à borda do suposto rio.
Foi um choque ao notar que era um rio de cadáveres humanos, que desaguava num grande abismo, a poucos kms de onde estava.
Observei com extrema admiração que havia entre os incontáveis cadáveres, alguns que estavam vivos.
Esses, ao me verem levantavam as mãos como um pedido de Socorro. Me posicionei num lugar adeguado à borda do rio e começei a puxar para fora a todos que eu conseguia retirar.
Era inevitavel ficar apenas num pequeno espaço tirando sobreviventes, então descia junto com o rio buscando alcançar alguns que pediam ajuda.
Ao chegar ao ponto em que desaguava, era um abismo muito profundo, o qual não consegui ver seu fundo.
Figuei chocada quando notei que alguns desciam ao abismo ainda com vida, gritando e em completo pavor. Ao acordar me senti cansada e com os braços literalmente doendo”.
Chorando, ela completou dizendo: “Robson, eu sei que não foi um sonho comum, foi uma visão e um chamado de Deus para minha vida, permita que eu vá contigo para a Ásia”. Estàvamos naqueles dias preparando uma equipe para Índia.
Assim, tornou-se parte da equipe, onde permaneceu por 18 anos posicionada às bordas deste caudaloso rio, resgatando aqueles que estavam destinados a morte.
Não sou o Senhor da seara, nem
Aquele que ouve o clamor de muitos pelos campos a ser ceifados e nem o Senhor dos ceifeiros, mas, não sei explicar a indignação e a revolta de espírito que sinto quando vejo tantos milhões que tem a oportunidade de ouvir o Evangelho todos os dias e outros tantos que nem aumenos uma unica vez tiveram a oportunidade de saber e ouvir que Jesus é Senhor e Salvador.
Nesta aldeia desta foto, apos passarmos o filme Jesus, alguns homens, entre eles jovens inteligentes e educados, grudaram em nós como se fossêmos de outro planeta.
Dois deles nos mostraram um casa ampla e nos disseram: “Olha, é minha casa, temos uma sala grande, o que voces acham se viessem aqui nos ensinar acerca deste Jesus”?
Outro disse: “Temos aqui um time de cliket, se voces vieram nosso time assisitirá as palestras de voces”.
Empolgado, eu disse ao Ramesch e ao Sunil: - Veja, podemos começar aqui uma igreja imediatamente!
Notei que meus amigos, não responderam no mesmo entusiasmo.
Tornei a dizer-lhes: - Vamos marcar com eles na próxima semana?
Ramesch, sorriu meio embaraçado e disse-me: - Quem enviaremos, Robson?
Literalmente, foi uma forte decepção quando eu e meus amigos não tivemos uma resposta para aqueles jovens.
Notando o meu silêncio e vendo que o meu entusiamo estava em fumaça, consolou-me dizendo: - Eu dei a eles o endereço onde nos reunimos em Bodhgaya
. Creio que alguns irá até a nós. Será que Deus está falhando em não comunicar adequadamente esta colossal e urgente necessidade?
Ou será que a Igreja terá que passar pelo “tribulum de Atos” para se dispersar?
Poucos estão percebendo, mas há uma nuvem de friesa espiritual que paira sobre muitos dentro da Igreja.
Como conseguência: Descompromisso, falta de “fome e da comida” do Alto (oração, meditar na Palavra e Jejum) e falta da compaixão pelo perdido. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz a Igreja. Infelismente, para um grande número, nada aqui escrito vai lhe causar uma “crise”, como um “surto” de despertamento.
Em Jesus e na sua seara.
Robson


09/02/2015 - Do Cangaço Indiano, Aos Pés Jesus
Por várias vezes eu ouvi falar dele. Era constante seu nome nas páginas policial dos jornais, sua foto na TV e noticias sombrias de explosões de veículos nas estradas minadas e postos policial. Confrontos armado, dos bem treinados comandos indiano, contra a guerrilha maoista e laximista. Como um dos comandantes dos insurrectos, os quais ainda dominam 30% do território de Bihar, o vácuo do poder institucionalizado, cede domínio a esse governo paralelo.
Por algumas vezes preso e por pressão da sociedade alternativa era solto, a qual ameaçava com ataques, sempre sangrentos. Tudo tem acontecido na calada da noite, sem muito alarde, dezenas de soldados mortos, execuções, torturas, prisões dos fora da lei e “supostos” insurgentes. Sua ultima prisão, durou quatro anos e seis meses, de uma pena inicial de prisão ao perpétua.
Foi numa das nossas incurções pelo interior destas aldeias que ele e outros companheiros ouviram, sentados normalmente entre os aldeões presentes, a mensagem da cruz, a unica genuinamente revolucionária.
A ordem era sempre nos proteger e abrir caminhos para aqueles unicos que se importavam com o isolamento e sofrimento de seu povo.
Não levávamos comida, roupas e nem bens de consumo, mas a comida e a água, que, bebida, jamais alguem terá fome e sede.
Foi ali na prisão, com outros prisioneiros, que entregou a sua vida para Jesus.
O Espírito de Deus regou a semente que fora plantada e o convenceu do seu pecado que gerava morte. Seu comportamento era visível para os diretores da prisão, os quais reportavam a seus superiores que um dos “Lampião do cangaço indiano” não estava fermentando novos prisioneiros contra o Estado mas, aconselhando-os a trocarem as armas, o ódio e a vingança, pelo madeiro e a coroa de espinhos.
A notícia de sua conversão fluiu dos noticiários, era melhor para o Estado aquele, e outros homens regenerados soltos do que mantidos encarcerados por toda vida.
Liberto pela intervenção da Igreja de Bodhgaya, onde o Ramesch ficou como seu financiador e tutor, resolveu seguir nos passos de seu novo lider.
Passados 5 anos, sempre mostrando um discípulo genuíno, é agora um dos líderes de uma regiao com 14 igrejas.
Amado por seus novos seguidores e respeitado por todos, contribuiu com a paz a toda essa região.
A prosperidade veio com estradas pavimentadas, onde era dificil trafegar ate com motos; canais de agua, banco de sementes e investimentos financeiro para os agricultores.
Devido a onda de perseguição que fomos alvo, resolvemos mergulhar para esse interior quase inacessível.
Foi na sua aldeia que tivemos ontem (07/02) juntamente com parte da equipe da JOCUM de Kona (Hawai/EUA), passando o filme Jesus. No final, tivemos um apimentado e delicioso jantar em sua humilde casa; oramos, dstribuímos bíblias, reunimos com a Igreja e fomos tremendamente abençoados.
A Igreja nesta região é extremamente ativa, expressiva e cresce a cada dia em número e na graça do Senhor Jesus.
Em Jesus, pela sua seara e seu Reino Robson, Sunil, Pitta e Ramesch.



25/02/2015 : De Nazaré Pode Sair Alguma Coisa Boa?
De Nazaré Pode Sair Alguma Coisa Boa? Pensa numa terra barrenta! Num patãno! Terra de lodo, onde chacais, sapos, cobras e outros bichos vivem como se ali fossem o seu paraíso! Jamais trocariam seu habitat por uma casa confortável, cidade de primeiro mundo e todas as mordomias da vida. Por certo, rejeitariam todo esse sistema de vida devido conhecerem apenas seu mundo barrento e de atoleiro.
Jamais, alguém em bom senso, nem precisava ser expert avaliador de imóveis e bens, para entender que aquela terra não vale absolutamente nada. Improdutiva, imprópria num lugar em desenvolvimento, sem nenhuma beleza ou atrativa.
Visualize agora aquele majestoso templo de Salomão, onde havia em torno de 35 mil toneladas de ouro!?
Era, de longe, a mais gloriosa obra humana da terra. Nunca houve na história, em todas as gerações, algo semelhante. Seu brilho e valor não eram apenas pelo ouro, era radiante de diamantes e outras pedras igualmente preciosas (I Cro 3:6-11). Havia no templo alguns milhares de objetos “sagrados”.
Todos, foram divinamente prescritos, desenhados, qual o formato, sua utilidade e o peso em ouro de cada um.
Mostrados a Davi e ao profeta Natã, a ordem foi que deveriam rigorosamente ser fabricados nos mínimos detalhes.
Pois, tudo era uma alegoria, uma visão profética dos filhos de Deus na era da graça. Agora, é maravilhoso saber que toda essa riqueza fabricada, toda beleza que adornava o templo, foram moldados numa terra como descrita acima; “Foi na planície do Jordão, entre Sucote e Zeredã, que o rei os mandou fundir, em moldes de barro”. I Cro 4:17. Esta planície ficava a uns 20 ks de Jerusalém.
O Mestre dos mestre, encarregado desta genial e inigualavel obra foi Hirão, veio de um outro País, Tiro, sinalizando a vinda e a obra do Espírito de Deus, edificando Seu genuíno templo, o qual somos nós.
Veja esses rapazes na foto, 17 a 22 anos.
Foram literalmente tirados da “planície do Jordão”; jovens sem nenhuma expressão. Como alguns dos discípulos escolhidos por Jesus, a diferença que esses não cheiram peixe e nem tinham escamas nas vestes.
Suas realidades e contexto é outro, sairam literalmente de detrás das juntas de bois e dos arados dos campos. Em sala de aula (alugamos esse predio na foto), ensinando-os nesta primeira semana de um ano de treinamento (teórico e prático), por várias vezes me surpreendi com a suas dificuldades de aprender.
Tive que repetir por 4 vezes as 7 qualidades do sal (dar sabor – conserva – é remédio para as nações - produz sede - não aparece, dando toda Glória ao “cozinheiro” - valioso nos dias de Jesus – era difícil de ser encontrado). Mas, lembrei-me dos 10 e depois dos 15 que foram treinados a 5 anos atrás.
Os quais trabalham com o Charles Finney, na região de Gaya. São agora verdadeiros evangelistas pioneiros, cuidando, treinando, batizando e ensinando centenas de irmãos em dezenas de aldeias. Esses 15 “moldes de barro”, semelhantes aos 25 primeiros, irão multiplicar e formar centenas e milhares de “objetos sagrados”. Nos dias de Sansão, o seu maior desafio foi capturar suas raposas, como também tem sido esse o nosso desafio.
Agora, inspirados na atitude de Sansão, é apenas incendiar o rabinho destas raposinhas e soltá-las na seara do inimigo.
Que aguarde os filisteus!
Esta é a loucura de Deus: são todos uma turma de rudes, fracos, de casta baixa, insignificantes e desprezados. (I Cor 26-31) “Graças de te dou Ó Pai, que ocultasse essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos”.
Esse trabalho e uma parceria entre CFC-India – Igreja em Mineiros/GO – Igreja da Promessa/Bodhgaya e MCM (Trindade/GO) Robson


 
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05-03-2015-
Que honra, que indizivel previlégio, tocar com os pés naqueles montes

O alvo era alcançar a aldeia chalat, apenas 45 kms de onde moramos, Bodhgaya. Nosso pessoal, três anos atrás, tentou levar-lhes o evangelho mas foram impedidos devido a precariedade das estradas, apesar do nosso potente “Cavalo de Aço”, nunca ter pedido socorro nestas travessias. Atolado num leito de um largo rio seco, foi traído por crateras barrentas, devido as fortes chuvas. 

Quando tudo parecia esquecido, a história se repetiu; o mesmo clamor que se repete em todas as gerações e em todas as partes do mundo: “Passe a macedónia e ajuda-nos”. Duasmissionárias, recem chegadas de Belém/PA, as quais vieram trabalhar a médio e a longo prazo na casa resgate. Como parte do ministério delas, nos acompanharam naquele tarde.

Em todo trajeto, atravessando várias aldeias, as cenas quotidianas dos moradores era algo peculiar e admirável; o cenário da natureza; os vastos campos cultivados (os arrozais parecia um imenso tapete verde); nos lamaçais dos arrozais, as vestes multicolorida das indianas em grupos, sorrindo e contando suas história, lembrava cenas de teatro; os campos arados por juntas de bois e os casebres, tudo era um espectáculo mutante e exótico para nossas marinheiras, literalmente, de primeira viagem. 
Éramos sete ao todo, três do Brasil e quatro indianos. Para alguns nenhuma novidade, para outros cenas primitiva, como alguém que mergulha no passado distante; outros viam tudo como a beleza da simplicidade pela sobrevivência; outros ainda, cenas de sofrimento de um povo pobre preso pelos arados. 
Homens jovens, mas de rostos enrugados; pés rachados e sofridos; pele seca devido as intempéries do tempo, ora frio, mas, quase sempre o sol mutilador de corpos desprotegidos. Era também fácil notar, em muitos, braços mirrados pelo trabalho duro no preparo da terra. Com tanta atividade física porque são desprovidos de braços musculosos?! Trabalhadores contratados por dois dólares ao dia, sem os bois e arados, alimentando do basico, batata e arroz, os mais robustos perdem o vigor antes dos 50 anos.

São esses, os mais pobres da terra. Trabalhando apenas para comer, desprovidos de terras, animais e de futuro sombrio, nem a esperança lhes consola. Alias, os deuses e crenças numa nova encarnação, são seus refrigerio crendo num carma menos sofredor.  

Tanto na ida como na volta era impossível não se preocupar com as crateras, depressões radicais e neblina que impedia visibilidade de dois metros. O temor de perder o caminho ou cair em abismos era algo real.

Após duas horas rodado, em apenas 45 kms, o ranco do motor e uma tímida luz do farol, era o prelúdio que os tão esperados anunciadores das Boas Novas, estavam chegando. 
O assédio logo na chegada, seria admirável até para os astros do cinema e do esporte. Mas, quem realmente agitou a galera foi nossas duas recém-missionárias. Altas para os padrões indianos, cabelos avermelhados, ou, tingidos de louros, seus sorrisos e amabilidade, faziam delas seres de outros planetas.
Lançadas ao chão as lonas, de súbito, já tiamos umas 400 pessoas. Mulheres, as mais eminentes da aldeia, se orgulhavam por estarem ao lado delas. Uma ao ver a crucificação, cobriu o rosto e foi embora extremamente chocada e condoída pelo sofrimento de Jesus. Outras duas choravam, inconformadas com o que viam.
O silencio era total, mas na ressurreição, sorrisos, murmúrios e surpresas era o retrato facial de todos. Agora queriam o livro que narrava melhor a historia. Foi como se lançasse pão a famintos, todos queriam um exemplar da bíblia.

Duas familias, recém-convertidas, eram os principes da aldeia. Lavados para jantar, sentados ao chão, num minúsculo quarto de dormir, tudo era feito com as mãos, tanto comendo como sendo servidos.
Levados para orar na casa da outra família, o tamanho da casa não era maior do que um banheiro médio.
Dentro do carro, no nosso retorno a Jaqueline suspirou dizendo: “depois da minha conversão, esse foi o melhor momento da minha vida”.
Três dias depois, numa outra aldeia foi difícil penetrar com o carro por aquelas ruelas estreitas. No seu interior parecia não haver espaço para toda aquela multidão. Surpreendentemente um homem cedeu seu campo de arroz colhido.

Sobre o arroz, ainda com palha, lancamos as lonas. Ali, nos mínimos detalhes a historia se repetiu.

Antes de orar, ou, ao desejar a vinda de Jesus, pense nesses mais pobres da terra. 

Robson & Lucimar 

31-03-2015-Mercadores do Sexo Infante e do Trabalho Juvenil


Os números parece ser exagero, que bom se assim fosse! A notícia é inacreditável, mas as indicações vai além! As provas são concretas, mas são difíceis de serem aceitas ou entendidas. Esta é a verdade: 90 mil crianças desaparecem todos os anos na Índia. Entre as 550 mil aldeias, uma criança, entre 5 a 6 aldeias somem todos os anos.

Pelas investigações oficiais 48 mil fogem de casa; as outras 42 mil estão supostamente em orfanatos, outras enviadas por parentes para trabalhar fora de suas aldeias, outras estão em casas de parentes, e, uma pequena minoria, segundo os dados oficiais, foram roubadas ou vendidas pelos seus parentes para grupos e pessoas não identificadas.

Recentemente, em 12/2014, uma mãe nos procurou para nos entregar duas lindas meninas, entre 6 a 8 anos. Pedimos a ela para ficar com as meninas por mais duas semanas até terminar um quarto que estávamos preparando para receber outras oito. Ao chegarmos na aldeia daquela mãe, a resposta para nós foi: “elas foram entregues a outras pessoas”. Fiquei triste, visualizando a meiguice das meninas e seus futuros sombrios.

Em outra oportunidade tentei convencer uma mãe a nos entregar a sua filha de 10 anos. Sabia que estava sendo abusada por homens alcoólicos, aos quais, ela vendia bebida clandestina. Ela era, conforme a mãe nos disse, seu braço de sobrevivência. Numa das minhas tentativas, sentada numa rua paralela à estação ferroviária, em Hyderabad, levantou o seu filho de dois anos em minha direção e disse: “A menina eu não posso entregar, mas, leva meu filho para vocês”. Sem ter lugar e pessoas para trabalhar com crianças tão pequenas, eu disse a ela que nos desse um tempo para ver o que poderíamos fazer. Demorei muito em dar-lhe a resposta. Ao encontra-la nas imediações da estação perguntamos pelo menino. Ela nos disse: “alguém o roubou de mim, mas, passados alguns meses, um eunuco, passou por mim e disse: “não se preocupe com seu filho, ele agora é nosso eunuquinho”.

Pode também parecer exagero, mas, todos os meses, temos recebido entre 20 a 30 pedidos de socorro: “Por favor, fique com essa criança, cuide dela, eduque-a à maneira de vocês”. Por vezes, com lagrimas nos olhos e sempre com o coração chorando, somos obrigados a dizer: sentimos muito, muito mesmo, somos limitados em finanças, não temos lugar e pessoas para cuidar delas. E, para consola-las, mas, crendo que isto é possível, dissemos ao guardião ou parente daquele órfão: não desista de nos entrega-la e nós não iremos desistir de recebe-las. Retorne quando as aulas começar; quando terminaremos outros quartos; quando recebermos outros obreiros (pais e mães espirituais), que irão cuidar delas.

Infelizmente, elas serão entregues a mercadores do sexo infanto/juvenil, a algum explorador do seu trabalho escravo, ou, algum “eunuco” irá nos substituir e farão delas, seus discípulos.

por mais de 20 anos, mesmo trabalhando no resgate de muitas dessas crianças, meu sentimento é que estou falhando, ainda não estou me dando por completo e nem indo no meu limite por elas. Que Deus tenha misericórdia de mim quando comparecer diante dEle. 
Qual é o nosso limite, nosso desprendimento e a força do nosso amor para leva-las a Cristo? Qual a intensidade do nosso envolvimento com aqueles que ainda nada conhecem acerca das Boas Novas? .
Robson & Lucimar
BRADESCO - Ag 2212/8 - C/c: 3404/5
Fotos de 30 delas na casa resgate em Bodhgaya (Bihar)





07/05/2015 - Queridos em Jesus, no www.uniaonet.com/robsonasia.htm , está a carta informativa da Lorena e Jacqueline, as quais estão trabalhando no nosso ministério de resgate e do filme Jesus nas aldeias. Por favor, gaste um pouco do seu tempo e leia estas últimas notícias, acredito que vc irá se alegrar no Senhor pelo que ele tem feito na Índia e através destas duas servas de Jesus, alias, três, com a participação da Jéssica. Robson


21-05-2015
Queridos amigos, irmãos e colaboradores,
O ministério do Filme Jesus continua a todo vapor. 
Vc se alegrará ao ler essas Novas onde Jesus não havia sido anunciado.


Uma noite de testemunho de Morte e Ressurreição...

Rumo a mais uma aldeia, ao contrário da anterior, um caminho cheio de obstáculos, digamos que inusitados, pois o caminho que dava acesso à aldeia era pelo centro da cidade, passamos por ruelas estreitas e cheias de pessoas indo e vindo, motos estacionadas em lugares inapropriados, motoristas imprudentes, vacas, cabritos e othos (veículo característico da Índia), ou seja, era necessária além da cautela para evitar um possível acidente, muita paciência, em meio à movimentação das ruas e da sensação térmica dentro do nosso “Cavalo de Aço”.

Quando enfim chegamos ao nosso destino, fomos conduzidas a uma casa de cristãos, porque precisávamos esperar enquanto o equipamento era instalado. Durante esse tempo, aproveitamos para nos aproximar dos integrantes daquele lar que nos recebera com tanto carinho, sua anfitriã era uma senhora muito amável, sorridente e aparentava ser feliz, mesmo com as dificuldades que possivelmente passava, já que sua família era grande. Uma indiana completamente diferente de todas as indianas que já havia visto e conhecido!

Quando o filme começou a ser exibido para aproximadamente 100 pessoas, fomos chamadas pelos evangelistas para o local estrategicamente escolhido, pois ficava na beira da estrada principal e entre dois prédios que lembrava um teatro sob a luz das estrelas. Estavam sentados sobre uma enorme lona e com os olhos fitos no filme sobre Jesus, que mais uma vez foi anunciado e recebido entre os que tanto ama. Ao término, foram distribuídos Novos Testamentos na língua local, disputados por aqueles que tinham vontade de conhecer mais sobre a vida daquele Homem que viram no filme.

Depois da exibição do filme, guardamos todo o equipamento dentro do carro e voltamos para a casa citada no início desse texto, pois tenho que falar do jantar..... Aaahh, o jantar com o melhor Sabidi (prato feito com vegetais e condimentos apimentados) que já comemos!

Enquanto estávamos sendo servidas, conhecemos um pastor de Gaya e líder de 30 igrejas, que carinhosamente nomeamos de Lázaro, que nos contou seu testemunho e sua experiência de ressuscitar sua esposa, depois de 2 horas orando, pois ela havia morrido de Meningite. Além dela, ressuscitou mais 3 irmãos em sua cidade. Oramos também por todos os enfermos e abençoamos os moradores daquela casa e aldeia.  

Ficamos muito impactadas com o que presenciamos e escutamos naquela noite e retornamos mais uma vez, com o coração renovado e animado em ver o Reino de Deus sendo expandido nessa região, pelos valentes que foram chamados para essa missão.

Continue orando por esse trabalho e ministério!

Que Deus abençoe sua vida!

 







17-12-2015 - Viúva Dálit: Vida, Casta e Família

“.... Que encontro providencial!! Seu choro foi um misto de angústia, cansaço e desespero. Deus ouviu e nos fez sentir um pouco da Sua compaixão e a dor de uma alma solitária...”.

Como começou a nossa casa de órfãos, com alguém nos entregando um órfão, assim, o encontro com esta viúva e seu lamento foi uma semente lançada em boa terra.

Ao nascer, por ser mulher, o sorriso tímido de “parabéns” de alguns, é logo ofuscado com declarações sem cerimônia aos pais: “os deuses assim quiseram”; outros completam: “vida difícil ela terá pela frente”.

Mas, por “sorte” elas nasceram, pois, muitos pais, ao saberem ser menina, abortam. Anualmente, osmilhões desse “genocídioander-graund”, obrigou o governo indiano proibir os ultrassons e, nos casos emergenciais, os médicos não podem dizer o sexo do bebe.

Menina Dálit casará no seu seio tribal sem muitas obrigações de Dote, afinal, quem se importaria em ajuntar dinheiro para casá-la, e, como vencer o tsunami do carma?

Estas viúvas, como todos de sua casta, pele escura ou morena, pobre, sem alternativa de mudança, seu “destino” é irrevogável até a morte. Nas outras castas, os pais viverão para ajuntar dinheiro ou bens para casar suas filhas. Caso não tenha o dote exigido pelos pais do noivo, terá que casá-la com os menos exigente, isto é como dar alguns passos atrás na “nobreza” do seu clã.

Minha vida, nestas últimas duas décadas, tem sido basicamente entre osDalitis. Altruísmo parece não existir em seu vocabulário, resignadamente assumem a pejorativa classificação de “intocáveis”.Na verdade, têm poucos amigos e não se relacionam fora de sua casta e círculo. Fazem o trabalho que nenhum outro indiano quer (limpeza de fossas, esgotos, lagos poluídos, rios mortos, ruas e ruelas, cremação de cadáveres, etc).

Em vida, a grande maioria, por não possuírem terras, campos ou digna moradia, são praticamente escravos dos pequenos senhores feudais. Vivem exclusivamente do minguado pão de cada dia. Suas forças, saúde e energia esgotam antes mesmo dos cinquenta anos. A partir daí, com alguma assistência familiar, vivem como mendigos, sem nenhuma assistência financeira; a saúde pública, quando dela necessita, é algo da idade média.Entretanto, são os mais abertos para o evangelho e, quando procurados, são sociáveis e amigos.

É quase inacreditável para eles que Jesus não classifica castas, ricos ou pobres, homem ou mulher. Por serem vegetarianos, ficam maravilhados ao verem através do “Filme Jesus”, que ele viveu entre os mais pobres, que não comeu carne de porco e nem declaradamente nenhum tipo de carne, senão peixe, que a Cruz une todos os povos e clãs, que ele tocou em leprosos, deu vistas a mendigos, foi ao encontro de gadarenos e samaritanos.

Ao verem mulheres lhe tocando, abençoando crianças, e, ordenando a seus discípulos a ir e pregar a todos os povos e nações, a cuidarem do pobre, órfão e das viúvas, tudo isto é como um “míssil teleguiado” que rompe a muralha desta separação social.Ao abraçarem a fé, muitos, literalmente, vibram com sua nova vida em Cristo e a esperança da ressurreição e vida eterna.

As viúvas Dalitis, viveram toda sua vida extremamente descriminada, até mesmo entre sua casta; sofreram debaixo do trabalho duro do campo, ajudantes de pedreiros (menos de 2 dólares ao dia),maridos alcoólicos, analfabetos, brigões e desprovidos de misericórdia. Seu inferno passado é agora uma dose dupla de miserabilidade e total esquecimento pelos filhos e família. Caso possuem heranças, são logo usurpadas. Não sabem o que é honrar os pais.

No dia 29/11/15, após uma ministração numa das igrejas locais nos arredores de Bodhgaya, uma delas nos procurou e em poucas palavras resumiu a sua vida: “Tive marido, filhos, amigos, vizinhos e enquanto podia trabalhava, hoje estou vivendo de favores, humilhada, sozinha, sem direção e sem futuro”. Depois, apenas chorava.

O sonho de socorrer a muitas está se materializando, demos início, num terreno ao lado, a construção do primeiro lar para viúvas. Quer ser um sócio e parceiro deste empreendimento?

Ao abraçar este novo ministério, favor orar por:

Obreiros - Sócios mantenedores – Construção do complexo – Pelas viúvas certas.

Que venha o Reino de Deus sobre elas!

Robson & Familia

AMPE (Aliança Missionária aos Povos não Evangelizados)

Fotos: Viúvas Dalit – Seu trabalho – Num culto Na Igreja em Bodhgaya/Bihar/Índia.

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09-01-2016 - Tirados de Trás dos Arados...
“Vinde após mim e vos farei pescadores de homens”. Alguns desses que Jesus chamou cheiravam peixe. E esses que você pode ver nesta foto, quais eram suas especialidades e como sobreviviam? Todos foram tirados de trás dos bois e dos arados. Morenos naturalmente, mas de pele queimada pelo sol e pelo frio. Esses exalavam o cheiro do duro trabalho do campo. Alguns têm apenas 17 anos e o mais velho 24. Lembro-me que, quando nesta idade, 20 anos, um reconhecido pastor em Belo Horizonte me disse: “Você é muito jovem para um trabalho que somente os apóstolos realizam. Tentei argumentar que a missão à qual eu iria trabalhar (JOCUM), iria me preparar e me ajudar no meu sonho de ir às nações. Que tudo seria passo a passo, obediência e perseverança. Não houve acordo e acabei sendo expulso da minha denominação. Entrementes, com entusiasmo e grande privilégio e, somente pela graça de Deus, temos caminhado até os dias de hoje. Temos treinado muitos jovens no Brasil, África e Índia. Tenho sido testemunha presencial de trabalho pioneiros digno do reconhecimento de apóstolos. Muitos deles, jovens como estes, os quais, avaliados pelos padrões humanos, receberia o título de incapaz, da mesma maneira em como fui avaliado quando bem jovem. Após um ano de treinamento, teórico e prático, hoje, dia da sua formatura, ministrando-os (10 rapazes e 4 moças), dei louvores a Deus e muitas ações de graças pela Igreja em Mineiros (GO), onde o Stanlei é pastor e pela MCM que, em parceria com o Stanley, promoveram o financiamento deste ano de treinamento. Viveram momentos tensos nas semanas de prático, em viagem para regiões de perseguição em Orissa. Foram bem-sucedidos em viagens a pé por muitas aldeias em Bihar. É interessante notar que os “bem preparados” os mais qualificados e financiados adequadamente, dificilmente submeteria a situações adversas como foram submetidos. Isto, nas intempéries do tempo, (no muito frio e intensíssimo calor de 50 graus), sem sustendo adequado, ora de bicicletas e muitas vezes a pé, levaram a palavra a lugares nunca antes evangelizados; assim estão prontos para seguirem à frente. Pelo que temos visto e avaliado, não retrocederão. Daqui a diante estarão posicionados em lugares fixos aqui em Bihar, onde já temos semeado a palavra, através do filme Jesus. Em aliança com a Igreja em Mineiros, serão dois anos de duro trabalho em implantação de igrejas, as quais, após estabelecidas, estarão em aliança sob a supervisão minha e do pastor Stanley.
Em Jesus e pelo Seu Reino Robson


16/01/2016 - Garimpando na Terra do Gelo das Pedras e do Fogo.
... na terceira aldeia daquela região, foi uma surpresa quando soubemos que alguns já conheciam o evangelho. Após a pequena cruzada, rodeados por alguns homens, e respondendo suas perguntas, um jovem nos disse: “há 10 anos ouvi acerca dos cristãos, mas para minha alegria hoje estou conhecendo quem são vocês e tenho este livro para saber quem é Jesus...”.
 
Não quero escrever acerca de um cruzeiro pelas eternas montanhas geladas do Himalaia, onde até mesmo um ante naturalista não se renderia diante de tanta beleza. Para isto, basta um rápido sobrevoo de helicóptero de apenas 15 minutos de Katmandu/Nepal até as montanhas.
 
Também não estou falando da exuberância das larvas vulcânicas, parecendo ter vida, brotando do solohavaiano, dando a sensação a seus espectadores de que estão sendo presenteados, do recôndito da terra, do ouro mais fino de Orfir; é em extremo admirável a sensação do escorregar, montanhas abaixo, aquilo que parece favos de mel.
 
Este garimpo bem que podia ser nosmisteriosos e deslumbrante Grand Canyon, no Deserto Noroeste do Arizona-USA, onde as formações rochosas nos dão a sensação de que, como crianças, Deus nos chama a brincar nos seus labirintos; como castelos exóticos de rochas, esse complexo de monumentos é como se fosse uma palheta do leque do Éden escondido.
 
Bihar, nacionalmente conhecido como: “terra onde nada novo nasce”. Esta é a região do gelo, pedras e fogo que quero compartilhar.
 
No ápice do inverno, é no máximo detrês graus positivo, mas de sensação térmica bem mais baixa, devido os 6 meses de calor que pode chegar a 54 graus. Seus moradores, no tempo do sol brilhante não estão preparados para supera-lo com animosidade e, no frio,é desesperadorpara quase todos.
 
Somados a isto, quando se fala da Igreja, é conhecido como terra das pedras, devido ser o cemitério e o fim de linha dos sonhos dos enviados da Igreja. Aqui, me parece, que se determina quem é quem na arte do negar a si mesmo, tomar a cruz e seguir adiante. Isto incluí também os próprios nacionais, principalmente da região sul da Índia.
 
Deus porem tem mudado a sorte deste povo, o valente tem sido amarrado e a resistente casta milenar de principado e potestades, estão subjugados pela autoridade espiritual da Igreja.
 
Somente um expert garimpeiro, aliás, o mais simples deles, sabe o que é encontrar um veio do ouro ou das preciosas pedras que ansiosamente busca. Depois de 37 anos de trabalho missionário, em algumas partes do mundo, sem dúvida, encontrei uma grande jazida dos mais valiosos diamantes.Não são mais valiosos por serem os mais especiais, mas, devido darem-se a honra de serem achados; a fome e a sede de Deus é que determina esse valor.
 
Nas últimas três aldeias que fomos nesta semana, a história é a mesma entre várias dezenas, o que muda são as pessoas. Numa delas, alguns jovens nos solicitaram para irmos mais para o centro da comunidade, pois, todos precisam conhecer a história do chamado Filho de Deus. Após vários argumentos entenderam que, debaixo daquela imensa árvore era mais aconchegado para os 170 expectadores que ali refugiavam, devido ao intenso frio da noite. Admiravelmente assistiram toda programação, nos rogando para que retornássemos.
 
Numa outra, cruzamos vários obstáculos de um longo caminho e um pequeno deserto de areia grossa, caminhos que mais parecia o cenárioencontrado pelaSonda “Curiosity” em Marte. Foi impossível não admirar seu isolamento. O líder da aldeia, admirado com a história de Jesus, acreditava que Deus lhe daria o privilégio de ter uma comunidade cristã ali. Quando viu que não respondíamos à altura da sua empolgação, nos ofereceu um terreno e outras facilidades para estarmos com eles. Ainda bem que estávamos acompanhados por alguns dos novos evangelistas, que agora estão encarregados de abrir novas comunidades cristã em lugares como esse. No final, pude entender que a manjedoura, onde Jesus nasceu, não era tão desconfortante como pensava. Nos acomodou num quarto da casa, lugar menos frio, acolchoados de capim seco de arroz já colhido. Ali tivemos uma deliciosa refeição preparado por alguém que acabamos de conhecer.
 
Assim, chegamos a terceira aldeia, após estacionar nosso valente “Cavalo de Aço” (Jipe como esse parece não ter havido na Índia; 110 mil km rodados, quase sempre pelas aldeias de Bihar; aliás, pelas “rodovias de Marte”; depois de quase 10 anos de uso precisa de alguns reparos), até que tentei adiarnosso ida ali devido o frio, mas a insistência do seu líder nos constrangeu a ir sem demora. Foi a noite mais importante de suas vidas...
 
Em Jesus e na Sua Seara.
 
Robson Oliveira (Por solicitações de amigos, mensagens e fotos postados noFacebook
21/01/2016 - Geito Facil de Tocar Em Deus
Você sabia que, pelo site oficial do governo, desaparecem das famílias indianas 92 a 96 mil crianças por ano?
ONGs de diversos países, mesmo da Índia, este número pode chegar até 3 vezes mais.
Inicio de Dezembro nos procurou uma mãe com duas lindas meninas (7 e 9 anos); nos implorou para ficarmos com elas.
No mes passado poderíamos recolher outras 12 se tivéssemos obreiros e outras situações regular de finanças e acomodação. A situação desta mãe era deplorável e estava disposta a nos entregar as duas naquela mesma tarde. Sensibilizados dizemos a ela que poderia traze-las em 15 dias, pois, iríamos trabalhar na preparação de um novo quarto. Passados esses dias, como não trouxe as meninas, Sunil, o nosso obreiro indiano, foi a sua aldeia e localizou a sua minúscula casa fechada.
Os vizinhos disseram que ela tinha mudado para um lugar ignorado após entregar as meninas para pessoas que eles não conheciam. Foi uma tarde triste, indignação e revolta contra a máfia do trabalho escravo infantil e os mercadores do sexo infante/juvenil. Algumas delas são levadas para países do oriente médio, principalmente nações do Islã onde serão criadas para se tornar parte do harém de alguns senhores do “Petrodólares”. De outras são tirados órgãos, os quais são vendidos por até 30 mil dólares.
Não digo que foi isto que aconteceu com elas, mas, por certo, viveram para satisfazer os anseios de humanos com extinto abaixo do nível das feras do campo. Demoramos muito em construir o quarto, demoramos em procura-las. Apesar de sensibilizados não fomos capazes de andar a segunda milha e, ainda que dormissem 3 numa cama e 22 num quarto, tíamos que ter resgata-las naquele mesmo dia.
Qualquer que fosse a situação delas conosco, estariam 10 vezes melhor do que em suas aldeias. Com seus parentes, têm apenas uma minguada refeição, dormem no chão, no frio tem suas peles queimadas, no calor de até 50 graus desidratam. Muitas são abusadas por vizinhos ou parentes.
Quando as tomamos aos nossos cuidados, 80% são analfabetas por completo; estão sem tomar banho por semanas; cabelos lisos, mas, ficam crespos de sujeira e cheios de piolhos.
Chegam apenas com a roupa do corpo e até mesmo sem as roupas íntimas. Mesmo sua única peça de roupa é queimada por estar em farrapos. Muitas nunca tiveram um único par de chinelos, no máximo, um par por ano.
Pensa agora numa criança classe média no Brasil: assim agora vivem. Estamos extremamente envolvidos na proclamação do Evangelho em dezenas de povoados e aldeias onde o nome de Jesus não é conhecido. Este poderia ser o nosso limite, mas, seria justificavel?
Temos trabalho e poderíamos gastar todo nosso tempo, energia, oração, obreiros e finanças, tendo como foco esta ação evangelística e de fazer discípulos.
Mas, seria isto uma maneira eficaz e sensibilizadora para mostrarmos compaixão e exercermos o amor de Deus?
Cuidar do órfão e da viúva ainda é massagear o coração de Deus, tocar na sua parte mais sensível; este ainda é o verdadeiro Jejum e a principal religião.
Mt 18:5; Tg 1:27; Sl 68:5, 109:12; Is 56. Nos momentos prazeroso da sua vida, muitos milhares estão em soluços; tiveram suas infâncias roubadas e viverão com a alma mutilada; jamais terão prazer na vida.
Ore por este ministério, para novos obreiros, pelas crianças órfãs da Índia e da Ásia, para que novos trabalhos como este sejam abertos ao derredor do mundo. Robson Nas fotos: seis novas meninas sendo apresentadas. Algumas com parentes quando chegaram.
Muito simples:
Mais Dois Tesouros Na verdade o que eu gosto de falar e de escrever é das maravilhosas investidas por este sertão norte da Índia e, mais precisamente pelos interior do Estado de Bihar, em pequenas cruzadas evangelísticas usando como estratégia de proclamação o "filme Jesus.
Mas, à medita que entramos po estes labirintos, (SÃO 45 MIL ALDEIAS, 85 MILHÕES DE ALMAS), damos de frente com tesouros que não há preço ou como mensurá seus valores.
Postei no meu face a seguinte mensagem: "dois novos órfãos; poderia ser dezenas se estivéssemos obreiros e finanças". Ambos, o menino totalmente órfão e a menina, por não terem registro de nascimento (como na verdade são todos os outros 33), julgamos ter 12 anos.
Como consequência da fome têm as marcas do raquitismo, parecendo ser crianças de 7 anos. Rajesch, o menino, foi trazido pelo pai, juntamente com uma irmã de 8 anos. São de uma aldeia onde foi implantada uma Igreja local. Infelizmente, tivemos que adiar o resgate da sua irmãzinha, devido a uma séria de fatores.
Como sempre, todos os documentos foram assinados, com testemunhas, termos e condições de recebe-los. Estes últimos dois órfãos, são aqueles nos quais não tivemos coragem de dizer "não".
Temos sido privilegiados de cuidar, para Aquele que é pai dos órfãos, e assim poder tocar no coração dEle. Obrigado por sua participação nesta conquista, privilegio e honra.

07/02/2016



12/02/2016

O Tempo é de Colheita
O tempo não está propício para nossas incursões; a intensa neblina faz da visibilidade difícil até para pessoas andar a pé. Parte da estrada, alguém tem que ir à frente do carro nos conduzindo, por vezes pensamos em passar a noite na estrada dentro dele.
Num desses dias, o frio, 3 graus positivos, fazia os ossos dos meus amigos indianos doer, devido enfrentar 6 meses de calor, que pode chegar a 52 graus. Tem sido assim algumas das nossas noites.
Então, como atender nesta situação pedidos igual a visão que Paulo teve: “Passe a Macedônia e ajuda-nos”? Atos 16:9.
Tentamos adiar no máximo a nossa ida na última aldeia, mas a insistência de alguns nos constrangeram a ir sem mais demora. Após uma hora, com razoáveis condições do tempo, ao avistar a aldeia, confesso que fiquei um pouco frustrado; parecia não haver 50 pessoas. Infelizmente, a tendência humana é se satisfazer com números.
Já na entrada da única ruela, de difícil acesso, pessoas, todos jovens, pareciam querer nos saudar com entusiasmo, mas, acanhados, simplesmente nos conduzia para o interior do vilarejo.
Todos queriam ajudar de qualquer maneira, e, em poucos minutos já tíamos todas as condições de rodar o filme.
Por minha sugestão, por respeito pelo que sentiam por seus ídolos, sugeri que o filme fosse rodado não tão em frente ao templo deles.
Mas, principalmente os jovens, se colocaram contra, então o telão foi fixado não somente ao lado do templo, mas também em um anexo do mesmo, num terreno, debaixo de árvore que adoravam.
Foi glorificador Jesus se revelando naquele lugar como a verdadeira Árvore da Vida. Sua vida, seu senhorio, poder salvador, morte e ressurreição, foram a todos revelado.
Foi uma surpresa quando contei 120 pessoas.
As mulheres pareciam ser de maior número e, não importando o frio da noite, parecia que não ficou mínguem em casa.
Todos, avidamente, receberam o Novo Testamento em Hindi.
A possibilidade de iniciarmos uma nova Igreja local ali vai depender da disponibilidade de alguns dos 10 novos evangelistas. E, apesar de estarem sempre prontos sob o comando do Ramesch, estão limitados diante de uma imensa seara para ser colhida; as condições favoráveis de abertura de novas igrejas são muitas.
Praticamente, em todas as comunidades onde entramos com o filme, poderíamos ali iniciarmos uma Igreja local.
Grande porta o Senhor tem aberto neste norte da Índia, mas, onde estão os trabalhadores?
Por favor, orem por novos obreiros; treinamento de outros 10 jovens; a construção da casa das viúvas; término do segundo andar do nosso complexo, onde atenderemos e resgataremos novos órfãos, os quais não param de chegar.
Orem por um novo jeep e pela “recauchutagem” do nosso sucateado “Cavalo de Aço”. Em Jesus e na sua seara. Robson



19/02/2016 - Órfãs. Fruto do trabalho nas aldeias. Outrora, algumas, mesmo antes do nascimento, foram consagradas aos deuses do hinduísmo. Sem escolha, conduzidas aos templos para adorar ídolos familiar e comer das oferendas a eles oferecidas. Sujeitas a todo tipo de perversidade, sem presente, muito menos futuro. Da casta Dalit, jamais imaginariam e nem seriam ensinadas a crer que na sua “Via Dolorosa” teriam um Cirineu (Simão) no caminho; sua cruz teria o suor e marcas de sangue de apenas um DNA. Tal a mãe, assim seria a filha; como o pai, o mesmo destino do filho. Por certo, seriam um a mais no rolo compressor da impiedade e do engano. Este véu de fumaça, a fantasia da segurança e da esperança que a doutrinaria, e, cativas do seu carma familiar, engrossariam o “círculo vicioso" da morte. Como uma mula de viseira, seu destino era andar em linha reta em apenas uma estrada. Hoje, livres da corrente da opressão e desta escravidão, são felizes, têm segurança, presente e futuro. Não há palavras para descrever o que é mudar o destino eterno de uma única criança desta. Falta palavras para dizer o grande privilégio que temos, hoje, de envolver no trabalho de resgate, cura, libertação e discipulado de crianças africanas, asiática... A vida é curta, curte propósitos que durará toda eternidade. Encontre este veio de Deus para sua vida. Comece agora reenvie estas informações a seus amigos. Deus merece ser glorificado

Hoje (18/02/16), ao ver esse ancião desta aldeia (foto anexa), foi impossível não trazer à memória um vivo acontecimento há 21 anos numa das aldeias de Goa. ... isolado da multidão, que era em torno de 700 pessoas, permanecia em pé ao lado do seu assistente. Entretanto, sua pôse, vestimenta e aparente seriedade, o diferenciava dos outros.
Observando-o, com sua “aparente arrogância”, à medita que o filme chegava ao fim, sua postura erecta e seu retrato facial truncoso, foi-se desfazendo em visível simplicidade. Agora, de cocôras, de sorrisos tímidos para largos sorrisos de admiração.
Num certo momento de um dos milagres de Jesus, de passadas longas veio e disse-me: - “Tenho uma boa idéia, vou preparar a aldeia e você convida esse Yishu-Masih (Jesus) para vir pessoalmente nos instruir”! Como sua vinda a mim desviou para nós dezenas de olhares, em inglês disse-lhe por meio do seu ínterprede: - Depois do filme poderemos conversar.
Permanecendo perto de mim, quando prenderam a Jesus e ao ser levado para ser crucificado, incorformado com a história do filme, disse-me: - “Isto não está correto, ele não pode morrer, vocês erraram no enredo”!
Novamente disse-lhe: - Por favor, veja o fim e depois falaremos.
Chocado com a crucificação, e apos ver Cristo ressurrecto, sorrindo pediu: - “Ahaaa, Ele reviveu, você pode convida-lo a vir”?! Apesar de ser cômico, era mais triste do que engraçado. Apesar de toda ciência da comunicação, modernos transporte terrestres e espacial, recurso financeiro abundante na Igreja e muitas informações aos não evangelizados, aquela aldeia, como as outras por onde andamos, nada sabem acerca do Salvador.
Como se eu mesmo estivesse querendo saber do fim, firmei meus olhos no telão e, ele também interessado pelo final, visivelmente impactado após ouvir Jesus dizendo a seus díspulos: “Toda autoridade me foi dada no céu e na terra, ide portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho dito
. E, eis que estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos”. Mt 28:18-20. Assim que ele ouviu em sua língua nativa esta declaração, mais admirável foi sua declação: - “Muito bem, ele não pode vir porque retornou para seu “paraíso”, mas ele deixou uma ordem para vocês. Muito obrigado por ter vindo no lugar Dele.
Quantos na Igreja, hoje, tem esta revelação? Ou, se tem, o que tem feito para obedece-lo? Quais são as nossas prioridades e como estamos gastando nossos poucos dias nesta vida? Naquele “grande dia”, diante de sua majestosa presença, enquanto as vestes de alguns cheirarão fogo e suor, devido as batalhas pelo Reino, muitas estarão perfumadas.
Como seu discípulo, como ele veio no lugar do Pai, eu escolho ir no lugar dele. Em apenas duas horas de evangelizado aquele homem hindu, foi tomado pela asa da graça, discerniu a seriedade do mandamento do IDE e a urgência de Deus.
Robson & Lucinha Extraído do Livro: Índia – A Fronteira do Sonho

16/03/2016 - Quando Deus Lhe Faz Errar o Caminho ... eram em torno de 400 pessoas.
O silêncio e a concentração era total; a quietude parecia uma imagem congelada. O Ressurrecto, sua vida sendo lida na entrada e na parede daquele templo hindu, estava agora sendo escrita, com fundas pegadas, na porta do coração de muitos. No final, como se alimenta bandos de pásssaros com grãos, 250 novos testamentos em Hindi foram disputados aos que sabiam ler.
Mas, como chegamos ali? É possível diante de algumas adversidades errar o caminho o qual você percorre todos os dias? Isto seria comum quando não se conhece a estrada e principalmente quando você dirigi ao meio de intensa neblina, como é nossa situação aqui durante o inverno, onde a visibilidade não chega a três metros. Esta situação te deixa sem fôlego; e em extremo preocupante e tenso. Assim, como enchergar dezenas de pequenas entradas que te leva ao interior das aldeias?
Desta maneira tem sido algumas das nossas incursões neste interior de Bihar.
Mas, e quando a noite é clara, tudo visível, você pergunta aos moradores da região e todos te induzem ao erro? Caminho que eles fazem todos os dias. Foram cinco paradas numa mesma estrada, cinco homens e cinco informações iguais.
Ao entrar na nossa “suposta” aldeia, paramos em frente a um templo hindu, onde havia um aglomerado de pessoas, em segundos, estávamos rodeados de algumas dezenas.
Queriam saber o que fazíamos ali, quem éramos; os mais curiosos abriram a capa de tráz do jeep para ver o que havia dentro. Logo fomos informados que estávamos no lugar errado.
Que frustação! Foi quase impossível não se chatiar com todos aqueles informantes, principalmente por ter que retornar pelo mesmo caminho estreito, e, literalmente, de muitas clateras. Sabendo quem éramos, ficaram eufóricos pela possibilidade de mostrar-lhes o filme da vida do tal Yishu-Masih (Jesus); para eles, o “deus dos estrangeiros”.
Na verdade, queriam que dessistíamos do nosso alvo, e que, já que estávamos ali, os atendessem naquela mesma noite.
Como não desistimos do nosso destino, rapidamente nos deram o fone de contacto, nos solicitando a não demorar em atende-los; algo que fizemos na semana seguinte (29/02). Entramos na aldeia ao anoitecer.
Uma comunidade média; deveria haver uns mil moradores. Um terço deles parecia ainda está no campo.
Um povo atencioso e que me pareceu amigo.
Nos ajudando a montar os equipamentos, vendo alguns fixando o telão à entrada do templo, disse a meus amigos indianos que tivessem cuidado com aqueles jovens impulsivos; o perigo era real, dos mais velhos sentirem-se ultrajados com a profanação do seu lugar “santo”; uma imprudência poderia gerar um motim e o fracasso de uma noite que muito prometia.
No final, aquele pequeno grupo nos assediava: explique melhor quem é Yishu-Masih?
O que contém neste livro? Onde vocês se reúnem? Voces creem que alguém pode reviver depois de morto?
Quando ele veio ao mundo? Podem vir e nos ensinar adequadamente? Foi demorado sair daquela aldeia; eram vários questionamentos. Ali já podemos dizer que Jesus foi introduzido e sua Igreja nasceu.
Quando Ásia, Bitínia eTrôade é um aparente fracasso, O Macedônio (Jesus), nos leva a Felipos (At. 16:6-10).
O círculo da história se repetindo e “Atos dos Apóstolos” continua sendo tão real hoje como nos dias antigos. Realmente, O Homem do cântaro (o Anjo do Senhor) ainda nos leva ao ?Cenáculo da ?Ceia (Lc. 21:7-13). Robson








Robson Oliveira . 22 de janeiro 2017 · Pela graca de Deus apos 3 anos o livro saiu do forno, foi imprimido e na proxima semana estara sendo embarcado para o Brasil. Tenho 50 copias que enviarei por correio para os primeiros interessados. O lucro estara sendo investido no trabalho aqui na India (trabalho nas aldeias e CFC/criancas). Valores em real: 1=50; 2=90; 3=120; 4=150; 8=280. Correio internacional incluso.
Favor enviar o endereco completo por inbox aqui no face ou robsonasia1@gmail.com. (Robson S Oliveria, BRADESCO, Ag 2212, C/c: 3404/5, .
Abaixo vai um super resumo do livro Via dolorosa e o mundo zumbi da eternidade, foi pavimentado por escolha. Pode alguém como Raul Seixas, ainda cantar: “Eu nasci a dez mil anos atrás e não existe nada neste mundo que eu não saiba demais? ”. Como interpretar um manuscrito de um dialeto morto, encontrado nos encraves das cavernas rochosas nos labirintos gelados do Himalaia!? Isto é uma viagem astral dos budas e sadus? Éum mundo de fantasia de uma mente fértil ebrilhante? Se é como eu canto e como interpreto o manuscrito, o mundo do Gênesese os ais do apocalipse são oráculos do início, meio e fim. Mas, se tanto sei, por que ainda o vazio de quem eu sou, o que faço aqui e para onde vou!? Se quer saber, te convido a plainar sob o mundo dos zumbis, eles vão lhe ensinar que, uma viagem no passado será como uma resposta no presente. Ler as histórias deste livro é ter um surto, um mergulho para dentro de si mesmo, é conhecer o “jardim”que brota do seu inferno. Quem sabe você se livrará dele e de si próprio. Sua curta travessia hoje, fará a sua eternidade amanhã. Hoje, você tem o poder da escolha.



www.uniaonet.com/robsonasia.htm - Uma História de incursão missionária e pioneira. Rafael trabalhou comigo por uns 8 anos nesta região Norte da Índia. Você vai amar, sentir encorajado e desafiado a se envolver e entrar por estas fileiras. Caso queira fazer contacto com o Rafael ... 16 de fevereiro de 2017 : Noticias do Nepal

 

“Durou isto por dois anos; de maneira que todos os que habitavam na Ásia, tanto judeus como gregos, ouviram a palavra do Senhor” Atos 19:10

 

Finalmente chegamos ao Nepal! Nossa caravana tem marchado do centro norte da Índia em direção a fronteira da China com o Nepal.

 

Ha duas semanas atras eu parti um dia afrente da equipe, porque meu visto estava no fim, e precisava sair rápido da Índia. Para não mudar todo a rotina da equipe por causa do meu problema, adiantei-me. Sai de trem de Bihar, estado do norte da Índia, ate West Bengal, estado sentido nordeste. Atravessei de um estado ao outro pela noite gelada do inverno. Procurei ser rápido, não parando nem para o almoço, porque queria atravessar a fronteira ainda de dia, para correr menos riscos. Cheguei na cidade onde eu e a equipe ficariamos por alguns dias. Uma cidade pouco remota, sem muito expressão; escura com sistema elétrico deficiente. O povo dessa cidade costuma a dormir cedo, por causa dos problemas elétricos e as noites frias. Nao ha muito o que se fazer.

 

Desci do ônibus, um verdadeiro pau-de-arara, no meio da escuridão, desorientado com minha mochila e saco de dormir nas costa. A bateira do celular estava vazia. Olhava de uma lado para o outro em buscar de um lugar onde pudesse parar para comer, e descansar as costa do mochila que havia se tornado um verdadeiro fardo. Mas infelizmente as pessoas já estavam fechando seus mercados. Ate que avistei um lugar. Entrei, perguntei se eles tinham algo para comer. Depois perguntei se tinham uma tomada, pois precisaria recarregar meu celular. Consegui achar o telefone do obreiro nepalês que nos daria apoio nos dias ali. O pessoal do boteco deixaram eu usar o telefone. Então, graças a Deus, conseguir falar com ele. Pedi para a moça do lugar descrever para ele onde eu estava. Deu tudo certo. Ele veio ao meu encontro, recebe-me e tudo mais. Ficou surpreso em saber que eu era brasileiro. Fui levado a casa de um casal de irmãos que me permitiram passar a noite ali.

 

O pastor que nos recebeu, eh um grande homem de Deus. Ele foi guerrilheiro comunista muitos anos de sua vida no Nepal. Antes da monarquia cai. Ele e seu bando viviam embreados entres as florestas e montanhas. Chegou a matar mais de 100 homens do exercito do rei. Ate ser capturado, e ser apenas mantido vivo para denunciar a localização do exercito comunista. Ele era capitão de 100 homens. Lutou lado a lado do então primeiro ministro nepalês. Foi libertado durante uma negociação de paz que a ONU intermediava, onde uma das clausulas do acorda era a libertação dos prisioneiros. Ele recebeu um tipo de refugio na Malasia onde conheceu Jesus, e entregou a vida para ser um combatente do evangelho. Já implantou mais de 4 Igrejas, inclusive uma em um campo de refugiados butaneses.

 

Por estah entorno de 2 dias a frente da equipe, deu para organizar as coisas antes que chegassem. Comprar os alimentos, preparar os lugares de dormir. A igreja não tem cadeira. Senta-se no chão. Dorme-se no chão. Mas graças a Deus, havia um carpete bacana, que amortecia a dureza do chão e a terra resfriada do inverno.

 

No começo, o nosso guia nos levava para longas caminhadas de oração em torno das aldeias. O que nos deixou um pouco frustrados. Sentei com ele e disse que tínhamos expectativas diferentes, que a nossa forma de trabalho era mais ‘’agressiva’’. Então partimos para o evangelismo a céu aberto, em vários pontos da cidades. Ocorreu quase tudo bem. Apenas em um localidade tivemos oposição.

 

Contudo, não tivemos tantas resposta como na Índia. No começo, nos olhavam de longe. Olhares curiosos, desconfiados de entre as portas. No final, perto de ir embora. Tínhamos desenvolvido um bom relacionamento com a comunidade, que naquele ponto já participava nas musicas e ouviam atentos a pregação. Apesar de não tem uma reposta como esperado, conseguimos fazer uma bela ponte de amizade entre as pessoas e a pequena igreja de dois anos, que não tinha muito êxito ali. As pessoas nos presenteavam com coisas. Nos davam hortaliças, alimentos. Uma senhora, de aparência bem aldeão, com seu turbante na cabeça, pingente no nariz, sempre me dava algo de presente quando eu comprava algo no seu mercadinho. E isso acompanhada sempre de um belo sorriso. Isso me deixa tao feliz, não o fato de receber coisas. Mas sim, de ter conquistado a admiração daquela senhora, e de mais pessoas na comunidade. Nisso entendo como o bom testemunho eh importante. Um senhor, embriagado pela “marvada”, em uma das nossas blitz do evangelho ficou tao feliz conosco que nos prometeu dar três quilos de frango. Quando me falaram, fiquei feliz. Quando me disseram que tinha sido um “bebum” que prometera, desanimei e dei uma gargalhada incrédula. Dois dias depois o senhor, ainda bebo(a bebida parecia seu estilo de vida), apareceu e nos deu seis quilos de frango, o que foi uma benção pra nos, 15 pessoas. Eu fiquei admirado com hombridade daquele senhor, pois apesar de dominado pela “marvada”, cumpriu sua palavra. Diferente de muitos homens de Deus. Naquele momento a imagem de “bebum” fugia e aparecia um homem de respeito. Lembrei logo do profeta Elias, que o Senhor tinha dado ordens aos corvos para o sustentarem. E também as cordoeiras que Deus enviou ao povo no deserto.

 

Semana passada estive na capital Khatimandu, para pedi um novo visto para Índia. Dei entrada com os papeias na embaixada. E também tive uma reunião com dois pastores que trabalham na região, pois dês da Índia os vinha contatando para o trabalho no fronteira real motivo pelo qual nos estamos no Nepal. Na verdade, eu marquei a reunião com eles apenas para não dês marcar por telefone. Devido a condições financeiras da equipe, a dificuldade de logística para 15 pessoas, regiões remotas, e o rigoroso frio das cordilheiras do Himalaia, e rumores de perseguicaol fizeram-me repensar duas vezes antes de colocar todo mundo em uma fria. Na reunião por mais que eu falasse que não ia mais. Que as condições não pareciam favoráveis a nossa ida, era como eles não ouvissem o que eu falava. Aceitei repensar a questão devido uma frase que um deles me disse - “Nos vamos ajudar você a conquistar aquela região”. Não sei, mas naquele momento aquela frase tocou meu coração como um chamado. Acalentou “mi corazon”!

 

Voltei para a cidadezinha onde estava a equipe, chamei a moca responsável pelas financias do grupo, pedi para ela fazer um balanço das contas de que tínhamos, como o que precisaríamos gastar. Os compromissos; o que tínhamos de alimentos, quanto precisaríamos, multiplicasse pela moeda indiana e dividisse pelo dias restantes, e pelos membros da equipe. A moça foi eficiente, fez muito bem. Sabíamos o quanto precisaríamos gastar em cada área. Fiquei um pouco temeroso com a alimentação pois para uns 13 dias, almoço, cafe e janta sobrou entorno de 260 reais para 15 pessoas.

 

Sentei com a equipe, falei da realidade, nossa situação. Passei todos "pros" e contras. E incrivelmente todos aceitaram o desafio. Eu disse a eles que não teriam problemas, eu poderiam voltar em uma nova oportunidade com uma nova equipe, ou ate ir sozinho depois da formatura deles. Mas todos se animaram dizendo: “Nos vamos com você”. Antes eu tinha pensando em dividir a equipe. Deixar um grupo na região, (os que não queriam ir) e levar ou outro grupo comigo para a fronteira com a China(os dispostos). Mas incrivelmente houve unanimidade entre eles. E cada vez mais pude ver Deus nessa campanha. Sinto Deus nos levando para la. Os desafios ainda são muitos.

 

A região e remota, muita fria. Oito pessoas que tentaram fazer evangelismo ao ar-livre foram presas. Um grupo de missionários nacionais que tentou fazer um trabalho com as crianças foram acusados de estarem dando veneno para as crianças . Eh uma região budista.

 

O pastor, ex-guerrilheiro, aconselhou-me não a ir, devido as perseguições ocorridas por la, e o frio. Ele ficou escondidos com seu grupo na floresta da região por muito tempo quando guerrilheiro. Mas estou confiante de ir. Voltei a capital para saber se meu pedido de visto para a Índia fora aceito. E pela graça de Deus, a Índia me concedeu entrada novamente. Daqui a pouco a equipe estará juntando-se a mim. E no dia seguinte, cedo pela manha estaremos indo para região de fronteira.

 

Conto com suas orações, flechas de Deus que derrubam os obstáculos. Lembre, que a oração do justo, segundo a palavra de Deus tem uma grande influencia no reino do espírito e no físico. Segundo Tiago: ” ela muito pode”.

 

“Porque uma porta grande e eficaz se me abriu; e há muitos adversários.” I corintos 16:9

 

 

 

Rafael Parente

Veja o sorriso de quem agora tera o direito basico de poder beber agua sudavel. Este eh o Evangelho integral que Jesus nos ensinou e nos enviou a pregar. Cuidar dos orfaos e das viuvas, dah agua a quem tem sede e fazer discipulos de todas as nacoes. Veja o que uma unica denominacao local pode fazer em favor de um povo. Obrigado a todos os irmaos da Igreja Metodista de Teofilo Otoni. Uma Igreja local pequena, mas de coracao grande. Robson
Robson Oliveira03/12/2017 · CFC/Bodhgaya - uma nova cozinha para um novo projeto: Escola. Como todos que têm nos acompanhado sabem da nova geração cristã no Norte de Bihar. O Evangelho integral vai além do que temos feito. Não somente implantação de igrejas, treinamentos de nacionais, cuidar do órfão e da viúva, dá água a quem tem sede, cobrir o necessitado contra o frio, mas também, da escolas e educação aos filhos desta nova geração cristã. Infelizmente, suas crianças estão sendo educadas e ensinadas nas escolas hindu, budista, e até pelos seguidores de Maomé. Nos ajude em oração, finanças e sendo um dos trabalhadores desta incursão por terras onde Jesus não é conhecido.

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