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Jair Souza Leal _ Artigos de 36 a 40

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36 _ Ele nasceu para nós, para que pudéssemos renascer para Ele

37 _ Deus é americano
38 - ENCHENDO AS VASILHAS VAZIAS.
39 _ Meu Nome na Oração (Hermogênio Souza Leal)
40- Quem deve correr atrás de quem?

40- Quem deve correr atrás de quem? (Jair Souza Leal)
"E voltaram os setenta com alegria, dizendo: Senhor, pelo teu nome, até os demônios se nos sujeitam.
E disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu.
Eis que vos dou poder para pisar serpentes e escorpiões, e toda a força do inimigo, e nada vos fará dano algum.
Mas, não vos alegreis porque se vos sujeitem os espíritos; alegrai-vos antes por estarem os vossos nomes escritos nos céus.
Naquela mesma hora se alegrou Jesus no Espírito Santo, e disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que escondeste estas coisas aos sábios e inteligentes, e as revelaste às criancinhas; assim é, ó Pai, porque assim te aprouve" (Lucas 10:17-21). No retorno da missão dos setenta, eles relatam a Jesus tudo que ocorrera.
Foi um sucesso total aquela frente evangelística.
Eles estavam eufóricos e entusiasmados, pois nunca tinham visto tantos milagres nem tantos demônios serem expulsos por meio de sua instrumentalidade, no poder do nome de Jesus.
Estavam maravilhados.
Parecia a euforia de alguns crentes de hoje, que andam longe e pagam caro para ir a um congresso, e quando voltam estão estupefatos, com o pregador, com as maravilhas que lá aconteceram, como se tivessem experimentado um outro Deus que não aquele que servem no dia a dia medíocre das suas igrejas, só que, no fim, continuam a ser crentes tão inúteis e infrutíferos quanto antes.
Obviamente aqui há uma diferença.
Os setenta que Jesus enviou, foram anunciar aos perdidos; os de hoje, vão se reunir em congressos onde só têm cristãos. Aqueles fizeram os milagres acontecer, estes vão em busca dos milagres.
Jesus os havia enviado, eles foram em cumprimento da Sua vontade.
Então, precisamos aprender que quando cumprimos a vontade do Senhor e obedecemos ao seu mandar, milagres devem acontecem por nossa instrumentalidade, no poder do nome do Senhor Jesus.
Não precisamos correr atrás, eles devem nos acompanhar.
Mas Jesus, precisou trocar a euforia deles pela razão.
Não deviam se alegrar pela obra que realizaram na autoridade do nome de Jesus, mas na obra que Jesus estaria realizando por eles.
Não deviam se alegrar pelo que eram capazes de fazer no poder do nome do Senhor, mas no fato de terem sido salvos por este poder. Afinal, mesmo o traidor, que posteriormente iria se manifestar, estava entre eles, e fez os mesmos sinais e maravilhas, mas...
Jesus se alegra no Espírito Santo e adora ao Pai, pois a Sua vontade estava sendo rcumprida, de modo espantoso, não por intermédio de intelectuais e poderosos, mas de gente simples; pelos ninguéns do mundo, pelos pequeninos.
Chega a ser interessante pensar que, hoje, os pequeninos têm corrido atrás dos grandes e vultuosos nomes, como se Deus tivesse mudado os planos, e não se alegrasse mais em usar a gente simple.
Pense nisto! "A alegria do Senhor é a nossa força."
Jair Souza Leal 10/05/2004
39 _ Meu Nome na Oração (Hermogênio Souza Leal)
Quando a vida eu tinha em flor, na mocidade vã, nos dias sem cuidado e dor, de vida folgazã.
Eu vi em suave anoitecer, de joelhos minha mãe, e num suspiro ouvi então, meu nome na oração.
Meu nome na oração, Meu nome na oração, Ouvi dos lábios de minha mãe, Meu nome na oração.
Não dei então nenhum valor, à prece de mamãe, Mas comoveu-me o coração, ouvir sua oração.
E quando a vida se tornou, repleta de amargor, Foi quando me lembrei então, meu nome na oração.
Eu prossegui sem atender, a terna voz de Deus, Que me queria converter, levar-me ao seio Seu.
Mas quando meu pecado vi, perdido me senti, Foi quando me lembrei então, meu nome na oração.


38_ ENCHENDO AS VASILHAS VAZIAS.
Querido irmão(a) Nas igrejas onde tenho ministrado, nos e-mails que tenho recebido, irmãos me procuram para pedir oração, orientação ou aconselhamento. Incrivelmente, na maioria das vezes trata-se da questão financeira.
Com tristeza fico sabendo que uma grande parcela dos amados irmãos na fé, são membros na Igreja e também no Banco Central, SPC, Serasa...
ESTÃO ENDIVIDADOS e não sabem o que fazer!!!
Tenho sido levado a pensar:
Isto é comum ?
Faz parte da cultura brasileira?
Como tratar, dentro da Igreja local, de irmãos(as) que estão passando por dificuldades financeiras, seja por  falta de organização, seja por desemprego?
O que fazer para se livrar deste crescente mal, que chego a comparar a uma doença terminal, já que nos imobiliza, desmotiva, dissocializa e faz sofrer de igual modo.
Seria suficiente o tratamento dado por algumas lideranças na pregação da prosperidade?
Ou na base da barganha do tipo SE VOCÊ FOR DÍZIMISTA DEUS TE LIVRA DESTA e etc!!!
Seria uma boa idéia que, ao invés disto (ficar sugando os fiéis), a Igreja redistribuísse 10% das suas entradas em partes iguais com cada membro fiel (beneficiando assim os de menor renda), ao invés de ficar dando cesta básica (que não tem pasta de dente, papel higiênico, sabonete, absorvente, dinheiro para pagar a água e luz, comprar frutas e legumes), afinal, ninguém vive de arroz, fubá, sal, óleo e macarrão.
Você que já passou, ou está passando por esta situação sabe do que estou falando.
Será que Deus pode fazer milagres nesta área?
Primeiramente, eu queria conhecer a sua opinião a respeito deste assunto. Em segundo lugar, que orasse, porque eu estava nesta mas Deus vem me tirando da fossa, e quer usar o meu testemunho para ajudar pessoas (e não se engane, são a maioria na igreja), que ainda estão vivendo esta situação.
O livro já está pronto (estou te mandando um pequento trecho do mesmo para que o conheça).
Está previsto para ser lançado em agosto deste ano.
Chama-se ENCHENDO AS VASILHAS VAZIAS.
Sua opinião poderia contribuir para enriquecê-lo ou alterá-lo em alguma parte. Gostaria que orasse também, porque não sei se o mesmo trás solução para o problema enfocado.
Sei porém, com certeza, que apresenta uma mensagem de fé, esperança e desafio para os que se encontram nesta situação.
A dificuldade é, como fazê-lo chegar nas mãos destes irmãos?
Eu não tenho recursos para, fazendo uma edição particular, depois distribuir gratuitamente, mas sei que, embora o livro beneficie qualquer que o ler, beneficiará principalmente os irmãos enquadrados na situação, mas como eles que estão em dificuldades financeiras comprarão o livro?
Entende este meu dilema?
Ajude-me a encontrar uma saída.  
Aguardo sua ajuda e conto com suas orações. Um forte e carinhoso abraço. Jair
PEQUENO TRECHO DO LIVRO... PRIMEIRO MOMENTO
Acumulando fracassos, derrotas e desgraças em família
E uma mulher, das mulheres dos filhos dos profetas, clamou a Eliseu, dizendo:
Meu marido, teu servo, morreu; e tu sabes que o teu servo temia ao Senhor; e veio o credor, para levar os meus dois filhos para serem servos.

A Dívida
Esta história apresenta um homem que era temente a Deus; discípulo de profeta; membro da nação e do povo escolhido de Deus; e que tinha DÍVIDAS.
Parece ser uma história brasileira. Infelizmente, grande parte da população do Brasil sofre acometida deste infernizante mal. E o que é pior, a própria nação o carrega nas entranhas da sua história.
A nação tem dívidas, a população tem dívidas. E desta chaga, nem os cristãos estão livres. Grande parte deles podem ser aqui inseridos.
Então, posso salientar que ela retrata a nossa nação; muitos de nós brasileiros; muitos de nós cristãos; minha própria história, e talvez a sua.
Há uma frase circulando por ai, que mostra perfeitamente bem o que estamos para dizer:
"Devo tanto que, se eu chamar minha mulher de bem, o banco toma!"
Embora falando de modo engraçado, tenho tristeza em afirmar que, a dívida, é um dos vilões responsáveis pela desgraça, destruição e desestruturação de muitas vidas, famílias e sociedades.
O problema financeiro, é responsável por um grande número de divórcios que hoje tem se tornado cada vez mais crescente e comum em nosso mundo

. A Morte do marido
Mas a dívida, era só o começo da ruína deste lar cuja Bíblia nos apresenta. Em meio a trágica situação financeira vivida por aquela família, morre o provedor do lar, o endividado.
Se a coisa estava feia, agora piorou com a repentina morte. Afinal, bem ou mal, aquele homem ainda sustentava seu lar, colocava comida dentro de casa, criava os filhos, e era a única esperança existente de um dia acabar com a dívida.
Talvez, como eu, você saiba o que é trabalhar arduamente o mês inteiro e receber o salário somente para repassar aos credores; e o que é pior, saber que não será suficiente, novos empréstimos se farão necessários.
Tira daqui, cobre ali; tira de lá, cobre cá; paga-se juros sobre juros, e ainda vê amontoando sobre a cabeça uma bola de neve que a cada dia se torna maior, ao invés de diminuir e acabar.
Não se sabe o que fazer; não se enxerga perspectivas; tudo se faz para não deixar a coisa explodir.
Cada dia o salário se torna menor e ínfimo em relação ao que se deve; o fruto do labor é corroído por uma bola de neve financeira que cresce em gigantescas proporções, e cada dia parece nunca ter fim.
A solução se torna cada vez mais distante, a força para lutar diminui a medida que o desânimo e as dívidas aumentam.
Se você já viveu ou está vivendo esta situação, pode se colocar na pele daquela pobre e desamparada viúva, que forçosamente teve de assumir o comando e a responsabilidade do lar, entendendo a dura situação em que ela agora se encontra.
Sem o provedor, sem trabalho, com dois filhos para criar, numa terra árida e de vida difícil, assolada por constantes guerras, sem pensão ou seguro, sem nada em casa para comer, tendo como herança a DÍVIDA do marido.
Todos nós queremos deixar alguma herança para os nossos filhos, mereçam eles ou não. Porém, saber que a única coisa que vamos deixar para a nossa família são as dívidas, não é nada animador.
O que você pretende deixar como herança para os seus filhos?
Talvez os seus bens; talvez o seu caráter; talvez a sua fé.
O homem desta história deixou as dívidas.

O Credor bate à porta
A dor da perda foi rapidamente sufocada pelo tenebroso futuro que aguardava aquela pobre família.
A dívida não fora quitada pela morte, e para agravar a péssima situação em que a família se encontrava; pensando que agora seria mais difícil receber o dinheiro que o falecido devia, o credor bate à porta, decide correr atrás do prejuízo.
Ele concluíra que a única forma existente de receber o que lhe era devido, seria levando os filhos da mulher em troca, e vendê-los como escravos.
Então procura a fragilizada e sobrecarregada viúva para lhe dar as 'boas-novas.' Este é um dos que acabam de afundar alguém que vai escorregando fossa abaixo. E você, também leva desgraças aonde passa; ou é arauto das boas novas, que edifica e salva vidas?
O credor informa à mulher que viria em breve receber o que lhe era devido, caso ela não tivesse o dinheiro, levaria seus dois filhos, liquidando assim a pendência.
Se você estivesse no lugar daquela mulher, o que faria?

Fazendo um balanço das desgraças dos últimos tempos
Que bomba... que areia movediça... é um verdadeiro acúmulo de derrotas fracassos e desgraças.
O que fazer?
A quem recorrer?
Como não se sentir impotente e desesperada?
Normalmente, ao início de cada novo ano, costumamos fazer uma retrospectiva do ano que passou.
Se esta mulher fosse fazer um balanço da sua vida, chegaria a estes termos. 
Perdi meu marido, estou só, desamparada, com dois filhos para criar, desempregada, sem nada em casa para comer, endividada, num país de misérias, deterioração política, religiosa e moral. Vou perder meus filhos a qualquer momento.
Com isto, estou vivendo em sobressaltos e na expectativa do momento trágico.
Me sinto impotente, derrotada, infeliz, amargurada.
Tudo está dado errado para mim.
Em vez de melhorar as coisas só pioram.
Porque nasci? Porque Deus permitiu tudo isto acontecer comigo?
Como posso sair desta?
Que hei de fazer?
Não vejo saída!
Se ao menos o meu marido estivesse vivo...
Dura situação não é mesmo?
Mas por outro lado, se o marido dela estivesse vivo, eles nunca pensariam na possibilidade de um milagre.
Estariam lutando e se esforçando para resolver o problema, ainda que sem sucesso.
São em momentos trágicos como estes, de intensa agonia e desespero, que podemos fazer loucuras, tomar decisões que venham agravar ainda mais a situação.
São também em momentos como estes, que podemos pensar na possibilidade dos milagres, que temos a oportunidade de fazer uso do maior instrumento disponível, capaz de solucionar os problemas, e sem destruir a moral - A FÉ.
São em momentos como estes que podemos experimentar os poderosos atos de Deus.
E Ele é o único a quem podemos recorrer, o único que pode nos socorrer. São em momentos como estes que percebemos e descobrimos que só Deus pode mudar a nossa história.
E ainda bem que Ele pode, ainda bem que Ele quer. Eu sou testemunha deste fato. CONTINUA.... _

36 - Ele nasceu para nós, para que pudéssemos renascer para Ele

 

            O pecado fez o homem morrer para Deus; “no dia em que dela comeres, certamente morrerás” (Gênesis 2:17). É isto o que a traição faz; faz com que os grandes amigos morram um para o outro e vivam em inimizade. O pecado fez Deus romper com o homem, e este com Deus; tornou impossível seu relacionamento, distanciando e separando-os. Com isto, o homem foi expulso por Deus do paraíso, e por sua vez, expulsou Deus da sua vida e do seu coração.

Com esta inimizade que passou a existir entre o homem e Deus; “porquanto a inclinação da carne é inimizade contra Deus, pois não é sujeita à lei de Deus” (Romanos 8:7); “qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tiago 4:4); os relacionamentos humanos também foram abalados e se tornaram doentios; passou a haver inimizade mútua, desavenças, ódio, traições, rompimentos.

Conquanto o amor divino desejasse reatar o relacionamento e perdoar, a justiça impedia exigindo julgamento e punição; afinal, o homem foi quem tomou a iniciativa de desobedecer a Deus, de ofendê-lo, de rebelar-se contra Ele, transgredir sua lei, tornando-se assim passível de juízo.

Da sua parte, porém, o homem jamais seria capaz, uma vez envenenada a sua natureza, de voltar-se para Deus arrependido em busca de perdão e reconciliação. Foi Deus - o ofendido,  quem tomou a iniciativa de vir até o ofensor, na pessoa de Jesus, para acabar com a distância que os separava, reconciliar e restabelecer a comunhão perdida, oferecer o perdão e, consequentemente, a volta ao paraíso, com a única condição de que o homem lhe devolvesse o coração. É isto o que nos anuncia o natal - a chegada do perdão, da reconciliação, da salvação. Ele nasceu para nós, para que pudéssemos renascer para Ele.

Mas como satisfazer o amor - que desejava perdoar; e a justiça - que exigia juízo, concomitantemente, sem pender para um ou para  o outro lado? Sem que Deus se tornasse injusto ou cruel? Houve um plano, estabelecido pelo próprio Deus, onde Ele receberia em si mesmo a punição devida ao pecado humano para satisfazer assim sua justiça e demonstrar seu amor.

Então, na pessoa de Jesus, veio Deus, por seu infinito amor, estabelecer a sua justiça; veio para, em si mesmo, receber a punição que era devida ao homem, pois “o salário do pecado é a morte” (Romanos 6:23). Destarte, foi satisfeita a justiça e o amor divino. Este é o sentido da vinda e morte de Cristo na cruz; Ele estava demonstrando sua justiça e seu amor. Ele se propôs receber o castigo que nos era devido para satisfazer a justiça, e em amor, poder nos oferecer perdão. É isto o que nos anuncia o natal - a chegada do amor e da justiça divina. Ele veio para morrer por nós, para que pudéssemos viver com Ele.

            Mas o homem precisava ser informado de que a justiça de Deus fora satisfeita; de que Ele continuava a amá-lo; de que havia sido mediado o perdão, a reconciliação. Não bastava realizar a propiciação; era necessário fazer chegar ao homem esta boa nova; era preciso procurar o ofensor para dizer-lhe que o perdoava, que o aceitava de volta; era mister proclamar este ato divino. Este é o sentido do Evangelho - a proclamação das boas novas de Deus ao homem informando que já não precisa mais haver inimizade e separação. O natal nos anuncia o Evangelho.

            “E um anjo do Senhor apareceu-lhes, e a glória do Senhor os cercou de resplendor; pelo que se encheram de grande temor. O anjo, porém, lhes disse: Não temais, porquanto vos trago novas de grande alegria que o será para todo o povo: É que vos nasceu hoje, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lucas 2:9-11).

            “Pois que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões; e nos encarregou da palavra da reconciliação” (2 Coríntios 5:19). “Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, na sua carne desfez a inimizade... e pela cruz reconciliar ambos com Deus em um só corpo, tendo por ela matado a inimizade; e, vindo, ele evangelizou paz a vós que estáveis longe, e paz aos que estavam perto” (Efésios 2: 14,16,17).

“Levando ele mesmo os nossos pecados em seu corpo sobre o madeiro, para que mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados” (1 Pedro 2:24). “Porque se nós, quando éramos inimigos, fomos reconciliados com Deus pela morte de seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida” (Romanos 5:10). “Havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Colossenses 1:20).

Se a vinda de Jesus a este mundo anuncia e mostra que Deus procurou o homem, seu ofensor, para possibilitar e oferecer-lhe perdão, reconciliá-lo consigo, trazê-lo de volta, desfazer a inimizade existente, reatar o relacionamento e a comunhão rompida pelo pecado, e sem que este merecesse ou desejasse; este é o sentido da graça. O natal nos anuncia e declara a graça divina.

            Então, se o natal significa, declara e anuncia tudo isto; amor, justiça, perdão, reconciliação, renascimento, evangelho e graça; deveria ser assim comemorado e festejado. Aliás, a oferta do perdão de Deus a nós, por meio de Jesus, exige da nossa parte que ofereçamos perdão aos nossos ofensores. Jesus nos ensinou a perdoar; perdoando, para que pudéssemos aprender a perdoar; perdoando. Seu perdão nos capacita a perdoar.

Natal deveria ser assim entendido e comemorado, pois, uma vez que fui procurado por Aquele que eu ofendi para ser perdoado sem que merecesse ou desejasse, não posso me omitir de procurar aqueles que me ofenderam para oferecer-lhes perdão, ainda que não mereçam ou desejem. Deveria ser o momento de anunciar boas novas, que decidi, da minha parte, pôr fim às inimizades, restaurar os relacionamentos quebrados, reconciliar-me.

            Natal fala da chegada do perdão de Deus ao homem, consequentemente, deste ao próximo. Fala de ofendidos que tomam a iniciativa de perdoar; fala de graça; fala de justiça; fala de amor. Jamais deveria ser comemorado pelos que ainda abrigam ódio no coração, desejo de vingança, inimizades; que ainda têm relacionamentos rompidos e não reatados, mesmo que seja por iniciativa do ofendido, e apesar do ofensor e da ofensa cometida.

            Natal fala de nascimento e de renascimento; nascimento da esperança, do perdão, da restauração, da reconciliação, da alegria, da comunhão; renascimento das amizades e relacionamentos que um dia tiveram fim, renascimento daqueles que um dia morreram para nós.

Permita portanto, nesta data, que aqueles que um dia morreram para você, que aqueles que um dia foram expulsos da sua vida, que aqueles que um dia se separaram de você, renasçam e recebam o perdão. Deixe Aquele que nasceu para os que estavam mortos para Ele, viver em seu coração.

Saiba que a maior prova de que Jesus nasceu para você está na capacidade que tens de perdoar. Ninguém que tenha recebido dEle perdão será capaz de negar perdão. Se negamos o perdão, não temos direito de sermos perdoados. Perdão, é a principal característica do pecador regenerado; falta de perdão, é a principal característica do pecador não regenerado. Se Deus nos perdoa, não temos porque negar perdão, caso contrário, jamais poderemos orar dizendo: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós também temos perdoado aos nossos devedores” (Mateus 6:12).

Aquele que veio para nos oferecer perdão foi quem afirmou categoricamente: “Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, também vosso Pai celestial vos perdoará a vós; se, porém, não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai perdoará vossas ofensas” (Mateus 6:14-15).

“Então Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete. Por isso o reino dos céus é comparado a um rei que quis tomar contas a seus servos; e, tendo começado a tomá-las, foi-lhe apresentado um que lhe devia dez mil talentos; mas não tendo ele com que pagar, ordenou seu senhor que fossem vendidos, ele, sua mulher, seus filhos, e tudo o que tinha, e que se pagasse a dívida.

Então aquele servo, prostrando-se, o reverenciava, dizendo: Senhor, tem paciência comigo, que tudo te pagarei. O senhor daquele servo, pois, movido de compaixão, soltou-o, e perdoou-lhe a dívida. Saindo, porém, aquele servo, encontrou um dos seus conservos, que lhe devia cem denários; e, segurando-o, o sufocava, dizendo: Paga o que me deves.

Então o seu companheiro, caindo-lhe aos pés, rogava-lhe, dizendo: Tem paciência comigo, que te pagarei. Ele, porém, não quis; antes foi encerrá-lo na prisão, até que pagasse a dívida. Vendo, pois, os seus conservos o que acontecera, contristaram-se grandemente, e foram revelar tudo isso ao seu senhor.

Então o seu senhor, chamando-o á sua presença, disse-lhe: Servo malvado, perdoei-te toda aquela dívida, porque me suplicaste; não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, assim como eu tive compaixão de ti? E, indignado, o seu senhor o entregou aos verdugos, até que pagasse tudo o que lhe devia. Assim vos fará meu Pai celestial, se de coração não perdoardes, cada um a seu irmão.” (Mateus 18:21-35)  

 

Perdão, é o maior presente que podemos receber. Perdão, é o maior presente que podemos oferecer. Então, você espera receber algum presente neste natal? Pretende oferecer algum? Como vai comemorá-lo neste ano? Não se esqueça do aniversariante; não se esqueça de incluí-lo nos seus planos!


37 _ Deus é americano (Jair Souza Leal*)
Enganou-se quem disse que Deus é brasileiro Deus não é brasileiro, Ele é americano
Mas a qual Deus nos referimos?
Não ao Deus da Bíblia, o pai de Emanuel aquele que foi rejeitado por seu povo, Israel porque veio e pregou a humildade, paz e amor porque veio sem dinheiro, glória ou pompa porque nasceu numa manjedoura e não em um palácio e montou um jumentinho, ao invés de velozes cavalos de guerra Eles esperavam um poderoso general, um rei imperialista que poria fim ao domínio romano sobre eles restabelecendo o trono de Davi, tornando Jerusalém o capital política, econômica e religiosa do mundo.
Há um outro senhor, um outro deus, também poderoso e bem influente no mundo hoje Este é o deus americano.
O Deus da Bíblia, o pai de Jesus Cristo, perdeu naquele país. Eles até tentaram, os dois conciliar Eles até tentaram, aos dois servir Queriam provar que Jesus estava errado ao declarar: "
Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas
." E se equivocaram, provaram a veracidade das palavras de Jesus. E o outro deus prevaleceu.
Mas o que Israel esperava, enfim aconteceu Eles tem um messias, um salvador já não estão mais sob dura servidão estão protegidos por um grande guardião quanto ao pequeno detalhe de que New York, e não Jerusalém, seja a capital mundial isto não importa muito, é irrelevante.
"Deus salve a América" este é o lema Mamom, salve-nos de Alá, do Euro, e seus séquitos intrometidos. Somos seu império, seu povo, seus servos e lutamos para mantê-lo de pé. Os amigos de Israel, quando traíram ao outro Deus, foram subjugados pelos infiéis E nos ensinaram a lição Mas há um remanescente do verdadeiro Deus que naquela nação, clama com o coração: "Deus, salve os americanos."
Não o império, nem a economia Não a moeda, nem o sistema Isto é o que o outro deus está fazendo Salve as pessoas que lá habitam, Eles tentam salvar o mundo, e quem salva o mundo deles? São os mais necessitados da Tua salvação! Destrone o outro deus, e só assim serás servido naquele país.
Que o cifrão saia dos seus olhos, mente e coração, e a cruz volte a ocupar este lugar.
*Autor do livro "4 Homens e Um Segredo", auxiliar na Igreja Batista Memorial do Industrial em Contagem-MG "
A alegria do Senhor é a nossa força."
Jair Souza Leal GSCO


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