MENSAGENS DIVERSAS - 12 : DESARMAMENTO
www.uniaonet.com/msgdiversas12.htm

DESARMAMENTO . REFERENDO EM 23/10/05 .

24/10/2005 : Meu protesto - Igor 
 Esse nosso oportunismo
 
 
 
É, o Brasil mesmo com maioria cristã (quase em sua totalidade incluindo católicos e protestantes) mostrou nas urnas imaturidade e/ou ignorância em sua crença.
 
Os contos bíblicos para nós não passam de meros contos de fadas. O resultado do Referendo 2005 mostrou isso: uma igreja confusa, secularizada e ignorante, quando não, secundarista. Uma igreja que só consegue viver o êxtase da presença de Deus dentro das quatro paredes de domingo à noite e, fora delas, as decisões tomadas se baseiam no benefício próprio e, nesse caso em questão, para muitos, no “momento político”.
 
 
 
Imaginei por diversas vezes Jesus diante de uma urna eletrônica se decidindo pelo comércio de armas e munição no Brasil, e segundo o que está registrado nos evangelhos, não tenho dúvida de sua resposta. Sinceramente acredito que Jesus, não se limitaria ao objeto “arma” para dispensar seus ensinamentos, mas tenho certeza que quando inquirido sobre o assunto, declararia ser um instrumento dispensável para o cristão em qualquer ocasião e talvez nos lembraria do episódio de Pedro quando de Sua prisão, dizendo: “... todos que empunham a espada, pela espada morrerão.” (Mt 26:51,52)
 
 
 
Ele em momento algum nos chamou para almejarmos um lugar de conforto nessa terra, pelo contrário, Ele afirma que não somos desse mundo (Jo 15:19), nos adverte sobre as dificuldades que haveremos de passar (Jo 16:33), e nos convida a uma vida de total confiança/dependência n’Ele (Mt 6:31-34).
 
 
 
Ele disse: “Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra...” e: “Amem os seus inimigos e orem por aqueles que vos perseguem” (Mt 5:38-48). Qual a intenção dos cristãos brasileiros no comércio de armas?! Será que elas nos auxiliariam em nossa conduta cristã?!
 
 
 
Para quem teme um golpe político, ou um ataque norte americano, ou um caos nacional de violência, o que posso assegurar é que Deus não mudaria seus princípios por conta dessas coisas.
 
 
 
É estarrecedor... Oramos, fazemos campanhas de jejum prolongadas, participamos de conferências proféticas em favor do Brasil e quando nos é dada a oportunidade de decidirmos algo e aplicarmos princípios cristãos, não o fazemos.
 
Somos contra o homossexualismo e o aborto, mas a favor das armas?!
  
É esse nosso evangelho oportunista. Até quando?!
  
Igor Almeida Machado
 
Goiânia – Goiás – Brasil

É... minha primeira opção seria o SIM, aliás, o meu SIM também seria contra a corrupção, miséria e fome, prostituição, aborto, homossexualidade, drogas... e um NÃO em desfavor do desemprego, da falta moradia para todos, da falta das crianças na escola...
 
Eu aprendi que aquilo que é perfeito é algo a ser buscado sempre, e não podemos esquecer que o certo é certo o errado é errado, que o certo é o que faz bem para o espírito, para alma e para o corpo, todos sabemos disto está na nossa consciência, mas... não estamos lá.
 
Temos sim que, humildemente, reconhecer que temos problemas e que para alcançarmos a perfeição existe um plano de recuperação, um trajeto (ou se preferir: - a bíblia fala em plano de salvação e arrependimento...). 
 
Dói então meu coração em ter admitir : - nossa sociedade tem problemas mais sérios do que se pretende resolver com este presbicito, dói saber que as pessoas precisam ter o direito de comprar sua arma, de colocar portões e cadeados em suas propriedades... o SIM seria perfeito, mas, existem tantos problemas e segundas intenções...
 
Jesus se tivesse que decidir isto diria : - "os que lançam mão da espada 'a espada perecerão"    (Interessante que no contexto desta passagem, Pedro, que era um dos seus discípulos mais fiéis e chegados a Jesus, portava uma espada e com ela tentou cortar o pescoço de alguém que veio prender Jesus, mas só conseguir cortar a orelha dele..., isto é, Pedro deve ter andado armado enquanto andava com Jesus... o próprio Jesus aconselhou que seus discípulos portassem espadas em Lucas 22:36... mas, é certo que em nenhum destes casos o objetivo era enaltecer a violência ou o uso indiscriminado de armas... não,  o objetivo era outro e Jesus morreu na cruz defendendo o perdão incondicional, Jesus morreria de novo na cruz pelos mesmos objetivos).
 
Mas, eu acho que ele Jesus, no nosso atual momento brasileiro, votaria NÃO também, pois ele diria:  - isto é "sepulcro caiado", bonito por fora e podre por dentro, ele diria aos líderes que eles são: - hipócritas, raça de víboras... exigindo do povo o que eles mesmo não são capazes de praticar (conforme está na bíblia).
 
Tenho confiança nas Leis que já existem: - ninguém pode andar armado se não tiver porte de arma (sob pena de prisão em flagrante delito), ninguém pode comprar uma arma se não justificar o seu uso...e aos poucos vamos aprendendo que usar armas é uma preocupação a mais, um sinal de que as coisas não vão bem, que precisamos melhorar...
 
Assim, do jeito que estão as coisas hoje, com tristeza, temor e reverência, eu vou votar NÃO, vou votar 2.
 
Nilson Franco de Godoi_seguidor dos ensinamento de Jesus, advogado a 20 anos, sou pastor evangélico, pai de cinco filhos, tenho um sexto filho, o adotivo, preso por bandidagem; sou ex-policial militar onde estive ligado ao serviço de informações p.2, dos meus 18 aos 21 anos de idade trabalhei - na época da anistia de 1977 a 1979 - no Cartório do Presídio Político Federal do Barro Branco SP/SP,... brasileiro, estou muito comprometido com a história e com o futuro. 

http://planeta.terra.com.br/religiao/jabesmar/ Jabesmar A. Guimarães _
Irmãos, tenho acompanhado atentamente as colocações em prol do SIM  e do
NÃO. Há argumentos dos dois lados. Uns fazem sentido e outros são "forçassão
de barra". Tenho recebido muitos e-mails dizendo que Hitler desarmou a
população para depois impor a ditadura etc. Ora, no caso de eu ter uma
pistola em casa (ou um 38) o que poderia fazer para combater um golpe
militar? Os caras vêm de fuzil, tanque e soldados. De que adiantaria eu e
outros darmos uma dúzia de tiros neles? Creio que não muito. Quando teve
golpe aqui no Brasil as pessoas tinham armas e os caras se impuseram e
pronto!  Outra coisa que dizem é que os estabelecimentos (bancos, por
exemplo) vão precisar de pessoas armadas para preservar o patrimônio. Ora as
empresas de segurança continuarão a ter direito de armar seus agentes. Isto
é óbvio! Outros dizem: "todos conhecemos pessoas que também  são
extremamente espirituais que até MATAM por isso". Permita-me discordar! Quem
tem matado são os religiosos extremistas e não pessoas espirituais.
 
Eu, pelo menos, não conheço um cristão verdadeiramente espiritual que mate
por causa da sua fé. Sei de inúmeros casos de cristãos espirituais que
MORRERAM por causa da sua fé (a começar por Estevão). Outra coisa que não
faz muito sentido é comparar faca com arma de fogo. Se uma pessoa partir pra
cima de mim com uma faca tenho opção de correr ou pegar um objeto pra me
defender dos seus golpes (uma cadeira, por exemplo). Se ele tiver com uma
arma de fogo, provavelmente eu também vá correr, mas não vai adiantar muito,
pois a bala corre bem mais que eu (he! he! he!).
 
Outros ficam querendo achar textos que justifiquem sua posição. Acho difícil
encontrar um texto, mas podemos encontrar princípios. Li um artigo num site
onde o irmão quer provar por A + B que Jesus mandou seus discípulos andarem
armados, pois iriam enfrentar oposição etc. Daí ele deduz que o cristão não
só pode como deve andar armado para se defender.
 
Seguindo este raciocínio pergunto: Quantos Judeus foram atacados "a espada
antes de Estevão ser morto por apedrejamento? Quantos guardas Tiago matou
antes de ser passado ao fio da espada? Onde estava a espada de Pedro quando
os guardas do templo o prenderam (por duas vezes)? Quantas pessoas Paulo e
Silas espetaram antes de serem presos e açoitados. O que reforçou o
testemunho destes irmãos foi exatamente o fato não terem usado de força para
defender suas vidas. Parece que preferiram seguir a segunda orientação do
Senhor quando Ele disse: Embainha a tua espada; pois todos os que lançam mão
da espada à espada perecerão" (Mt 26:52).
 
Convenhamos, ONZE homens com DUAS ESPADAS não é o que se pode chamar de
discípulos armados. (cf. Lc 22:38). Agora me vem este cara do tal site
querer provar que os discípulos tinham autorização de Jesus para andar
armados. Usar uma narrativa isolada para querer fundamentar o voto no NÃO
seria semelhante a achar que tem mula por ai que é capaz de falar devido ao
fato de que a mula de Balaão falou. O texto diz claramente qual foi o motivo
do episódio das espadas. Foi para que se cumprisse uma profecia (cf. Lc
22:37).
 
Usar este mesmo princípio também me daria autorização para pregar um
evangelho de enigmas para que as pessoas não entendam e não se convertam.
Afinal de contas temos uma narrativa do Senhor fazendo isso! Na Parábola do
Semeador a turma ficou "boiando" e os discípulos questionaram Jesus sobre o
significado dela. "Respondeu-lhes Jesus: A vós outros é dado conhecer os
mistérios do reino de Deus; aos demais, fala-se por parábolas, para que,
vendo, não vejam; e, ouvindo, não entendam" (Lc 8:10). Mateus nos diz que o
propósito para tal atitude do Senhor foi para que se cumprisse uma profecia
(cf. Mt 13:14ss).
 
Amados, já estive fortemente inclinado a votar não, mas estou convencido que
devo votar SIM. Tenho pra mim que há princípios bíblicos suficientes que me
levaram a esta decisão. No entanto, não sou daqueles que dizem que quem
votar não estará em pecado. Que cada um peça direção a Deus e se debruce
sobre a Sua Palavra buscando orientação para um momento tão importante.
 
Contudo, uma coisa inaceitável é forçar o texto bíblico para tentar defender
um ponto de vista pessoal. Mil vezes não!!
 

Um grande abraço.
Juntos na causa do Mestre,

As perguntas que mais me fazem sobre o desarmamento e respostas que eu dou:
 
Você quer andar armado? ? ?
 
Definitivamente não. Prefiro ler a Bíblia, escutar Norah Jones, comer sushi e beber água de coco.
 
Mas é um direito seu!!!
 
Então, eu estou abrindo mão do direito de matar e de morrer por uma arma de fogo.
 
Minha atitude: Gerar Paz
 
Mateus 5:9 " Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus."
 
Meu gesto: Desarmamento
 
Mateus 26:52 " Então, Jesus lhe disse: Guarde a tua espada; pois todos os que lançam mão da espada à espada perecerão."
 
Estou lembrando da musica Eu Quero Apenas do Roberto Carlos:
 
"Eu quero crer na paz do futuro, eu quero ter um quintal sem muro
Quero meu filho pisando firme, cantando alto, sorrindo livre. "
 
Meu sonho está no: Apocalipse 21:3 – 5 " Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles.
 
E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram.
 
E aquele que está assentado no trono disse: Eis que faço novas todas as coisas. E acrescentou: Escreve, porque estas palavras são fiéis e verdadeiras. "
  
PAZ - PAX  - SHALOM
 
  Eu voto SIM.
 
 Mauro
 
 

REFERENDUM > > É agora, é hoje. Panacéia. Vença 1 ou vença 2 nada muda se não mudar o >caráter da pessoa. Orai pela paz de Jerusalém (cidade), diz o Salmo 122. Só >ora pela paz da sua cidade quem quer a paz, pois faz parte da cidade. >Quando todos orarem, desnecessário o referendum: a paz será presente como o >ar: todos respirarão paz. Deixo-vos a paz, disse Jesus Cristo. Não custa >nada, ao contrário, a falta de paz é que custa muito, um preço amargo e >altíssimo. > Vença 1 ou vença 2 precisamos ser imitadores de Jesus Cristo: deixarmos >que Ele viva em nós, deixarmos a nossa paz nos lares, no trabalho, na >escola, na rua. Quando um não quer, dois não brigam, é o ditado. >Só não quer briga, violência, quem é imitador de Jesus Cristo. Ele amou >todas as pessoas e assim devemos amar todas as pessoas da cidade. Orar >pelo prefeito e demais autoridades que bem ou mal cuidam de nós; orar pelos >vereadores, juízes, funcionários públicos; orar pelos professores. Orar >pelo vizinho, pelo síndico, pelo guarda noturno, enfim orar pela paz >querendo a paz. >O referendum é este: Deus ou o diabo. A sua escolha fará tremenda >diferença. Unanimidade por Deus é fazer da cidade um pedacinho do céu. Pedro/SBCampo
 
10/04/2005  - Desarmamento: poeira nos olhos de um povo crédulo
 
Vendem a idéia que as armas são as culpadas
 
Olá pessoal,sou Tiba, psiquiatra, psicodramatista e educador.
 
Mais do que com armas, é com conhecimento que se pode fazer uma reviravolta neste país, que sobrevive apesar da falta de ética de parte grande dos nossos governantes.
 
Não é possível que o povo brasileiro seja mobilizado a ir às urnas neste referendo (cujo sentido é ainda discutível) no mesmo momento político em aparecem comprovados e vergonhosos "mensalões" e "mensalinhos", demonstrativos de que boa parte dos políticos brasileiros visa mais o seu próprio bem do que o bom cumprimento, com honra, ética e sensatez, dos cargos para os quais foram eleitos.
 
Me revolta um governo que promove um referendo com uma pergunta capciosa, fingindo querer ouvir o povo. Por que não perguntar se o brasileiro gostaria de ver sua mulher e filhos estuprados e sua casa arrebentada, porque os "maus elementos" estavam armados e ele desarmado?
 
Qual a diferença que existe entre tais "maus elementos" que nos assaltam, armados com armas de fogo, e outros que, tendo o poder nas mãos, nos assaltam com caneta, nos tirando quase três meses de cada ano trabalhado para lhes sustentar, enquanto a nossa família praticamente passa fome?
 
O mal está no espírito das pessoas e não no que elas têm nas mãos. Morre-se, também, e em números assustadores, em acidentes de automóvel. Não seria o caso, também, de se fazer um referendo para proibição da venda de carros e combustíveis? Tudo depende de como se direcionaria a pergunta à população: Você é contra ou a favor de que as pessoas continuem morrendo ou matando por atropelamentos e acidentes de automóvel? Não? Então vote a favor da proibição da comercialização de carros e combustíveis!
 
O que me deixa indignado neste país é a absoluta de falta de transparência das autoridades. Manobras e campanhas são realizadas para ocultar a falta de ética de nossos governantes - e nenhum país sobrevive à falta de ética, com ou sem arma de fogo...
 
Me preocupa, ainda, saber quem será o grande beneficiário deste gasto com o referendo. Muito mais útil e correto seria utilizar esta importante verba para a educação. Dos grandes problemas deste país, não destacamos somente a falta de estudos, cultura e educação, mas também o mau uso econômico e ético que as elites políticas fazem deste povo.
 
O povo brasileiro tem bom coração. É um povo tão carente, necessitado e crédulo que bastam algumas palavras bem ditas, que mexam com a sua emoção; basta que recebam chaveirinhos, camisetas e bonés, que dentro do contexto de falta de consciência política que impera seja facilmente manipulado, em detrimento de sua própria dignidade e condição de vida.
 
Ogoverno, através de uma inteligente manobra de massas, mais uma vez vende ao povo a idéia que são as armas de fogo as culpadas pela violência e, numa eficiente estratégia de marketing, "mata dois coelhos com uma cajadada só": a) demonstra estar adotando providências contra a criminalidade; e b) esconde sua ineficiência e incapacidade de lidar com a situação da violência desmedida em que se encontra nosso país.
 
Mais que isso, o governo, afasta de si a responsabilidade e a transfere ao povo, através de uma pergunta simpática à primeira vista, pela qual já vem fazendo uma campanha oculta há muito tempo. Assim, no futuro, quando a violência e criminalidade não diminuírem, sempre restará a resposta de que a vontade do povo foi cumprida...
 
Com minha experiência de educador, reforço: não serão essas medidas, populistas, que farão efeito. Somente os livros, a educação a logo prazo e a ética – palavra em falta no vocabulário de nossos políticos – poderão mudar esse Brasil.
 
Içami Tiba _ São Paulo é terapeuta e escritor
 
 ( E por que não dizer: Este povo, este governo, este país precisa de JESUS..... JESUS... que é o único que pode transformar TUDO em TODOS......
Mas onde estão os ANUNCIANTES....... os que lutam pela CAUSA.....!!!!!
Um caso para pensar... ( Cidoca)

 ( Informem-se. Oucam os 2 lados, antes de votarem.
REPASSANDO  -  NÃO DEIXEM DE LER  -  REALMENTE ESCLARECEDOR
 
MARISTELA....
 
 
   
 
-Querida Ana Cristina
 
Peguei a sua mensagem, acrescentei um parágrafo (veja abaixo) e passei para toda a minha lista de e.mail. Um abraço. Adilson Dallari
 
--------
Queridos amigos,
 
Tenho mandado muitos e-mails contra o desarmamento, e como não sei a posição de vocês, sinto que devo uma explicação para aqueles que não concordam comigo.
 
Em princípio eu seria a favor de um desarmamento total e completo neste país onde a violência é das mais altas do mundo, DESDE QUE DESARMASSEM OS BANDIDOS E CONFISCASSEM AS AS ARMAS ILEGAIS .
 
Infelizmente para aqueles "otimistas" que acreditam que no Brasil esse desarmamento será uma coisa séria, peço que voces mesmos pesquisem sobre as reflexões que farei.
 
As armas utilizadas na IMENSA maioria dos crimes que ocorrem diariamente aquí são as ilegais.
 
Aquelas que NÃO possuem registro e não foram compradas em um estabelecimento legal....NÃO são ligadas a um dono que responderá por qq crime na qual ela seja utilizada..
 
O tráfico de armas vindas especialmnte do Paraguai é imenso.
(para quem quiser procurar os números e dados exatos uma boa fonte é o 17 Regimento de Cavalaria do Exército de Amambai na fronteira com Pedro Juan Caballero, Paraguai)
 
Pesquisem a correlação entre o direito de portar armas nos países de governo democrático e naqueles de governo totalitaristas.
 
Pesquisem junto à polícia o aumento de assaltos nas residências em São Paulo desde que foram desarmados os seguranças das viaturas de firmas como Impacto e outras que prestam serviço por aquí nos bairros que vivemos.
 
Pesquisem o aumento de perseguições e assaltos a noite nas estradas, desde que os portes foram confiscados.
 
Não seria mais lógico antes de desarmar a população fazer uma operação "pente fino" parando pessoas em bloqueios de estrada e ruas?
 
Apreende-las nos conhecidos redutos de traficantes, nos "mocós" de esquema de roubo de carro, nos desmanches, nos pontos de venda de drogas?
 
Não conhecemos ninguém de bem que ande armado pela cidade.
 
Pessoas de bem possuem armas legais e DENTRO de suas propriedades para uso único e exclusivo de defesa.
 
Um tiro mesmo que para o alto intimida um agressor.
 
Mas como faremos agora que eles terão certeza de que dentro de nossas casas não correm o menor perigo?
 
Que as pessoas estão certamente desarmadas?
 
Considerem que a venda LEGAL de armas é o único e pequeno controle que ainda existe.
 
Se passar a proibição de venda de armas SÓ SOBRARÃO as ilegais , ou seja SÓ BANDIDO terá arma.
 
São elas as responsáveis por 90% dos crimes cometidos.
 
As registradas permitem que se rastreie o assassino.
 
Vocês percebem uma correlação entre essa medida "ao contrário" e as pretensões e postura do atual governo?
 
Amigos, a verdade é que estou com medo do que estou vendo. Pensei, pesquisei dados, conversei com juristas, troquei idéias com pessoas altamente competentes.
 
Peço que vocês antes de acreditarem no "desarmamento" tb pesquisem e reflitam muito INCLUSIVE sobre a situação politica aquí no Brasil.
 
Acho que aí tem coisa.
 
Abçs
Ana Cristina
 
Caros amigos
 
Subscrevo, integralmente, o texto acima. Acrescento um parágrafo:
 
Prestem atenção no MST, uma organização paramilitar armada, subsidiada pelo Governo do PT, que tem uma logística preparada para, em poucos dias, receber e distribuir os milhares de AK 47 (Kalashnikov) do companheiro Chaves, da Venezuela. O MST é o braço armado do PT, pronto para fazer a "revolução popular". A quem interessa o desarmamento completo de todos os cidadãos ?
 
Saudações
ADILSON DALLARI  ( Via _ Diogo)

DESARMAMENTO – NÃO - 1!
 
 
 
 
 
        Estamos em plena campanha sobre o plebiscito  sobre o desarmamento; Se deve  continuar havendo o comércio de armas de fogo ou não no Brasil, e como cidadãos, somos chamados para decidir sobre um assunto tão complexo.
 
        Como brasileiro estarei pensando bem no que votar, pois não  votarei apenas como pastor, mas como cidadão desta pátria. E confesso que não tenho convicções pré-definidas, pois acho que existem bons argumentos dos dois lados. Curvo-me, portanto,  a minha humilde incapacidade de ter o domínio completo do assunto.
 
    Mas aqui nesse artigo, aí sim, como pastor, gostaria de expressar o meu pensamento acerca do assunto de armas, olhando apenas no tocante a armas  espirituais. Não quero confundir as coisas!
 
 
 
1-O Crente não pode ter a sua casa desarmada sem segurança espiritual. Olha o que Jesus disse: “Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança estão os seus bens; mas, sobrevindo outro mais valente do que ele, e vencendo-o, tira-lhe toda a armadura em que confiava, e reparte os seus despojos.” Lc 11:21 e 22. . Jesus está falando do diabo, dele mesmo, e de nós, como uma casa. Precisamos de sua presença para nos resguardar do que pensa que é o valente, isto é, o diabo. O diabo domina a vida de muita gente, mas quando ele se depara com quem é mais valente do que ele, é obrigado a desistir dos seus intentos, que é roubar, matar e destruir.
 
2- O crente deve andar armado – Com a Espada do Espírito – O apostolo Paulo escreve que a nossa luta não é contra carne e o sangue, mas contra os principados, contra os poderes deste mundo tenebroso. Sim, precisamos de uma arma poderosa, que é a Espada do Espírito, a Palavra de Deus para vencermos as suas astutas ciladas. Ef 6: 10 a 18.
 
3- O crente deve ter porte de arma e estar sempre pronto para usá-la – “A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.” Rm 13:2. Sim, segundo o texto de Romanos, devemos estar portando sempre as armas da luz, porque os poderes das trevas estão em todo lugar, só não vê quem não tem olhos espirituais. Muita coisa acontece, e nós achamos que é coisa da vida, ou fatos comuns, quando por detrás existe uma intenção claramente maligna, pronta a nos atingir, que se esconde nas trevas, por isso, precisamos de armas da luz.
 
4- O crente não deve confiar apenas na justiça e na polícia - porque ela falha, mas existe uma justiça que não falha, a que vem de Deus e a ela devemos recorrer: “na palavra da verdade, no poder de Deus, pelas armas da justiça à direita e à esquerda,” II Co 6:7. Ele pode e deve recorrer as armas da justiça, à direta e à esquerda, se o socorro do homem não vier, ele deve recorrer a ela.
 
5- O crente deve ter armas de grosso calibre – “pois as armas da nossa milícia não são carnais, mas poderosas em Deus, para demolição de fortalezas.” II Co  10:4. Paulo não está falando de uma arma qualquer mas uma arma poderosa, isto é, de um calibre capaz de demolir fortalezas espirituais, e poderosas em Deus, pois a sua munição vem dele.
 
 
 
DESARMAMENTO – SIM – 2!
 

 
 
Se quisermos uma sociedade mais pacífica precisamos, antes de tudo de um desarmamento interior, da alma, onde nossas palavras e ações não devem servir para atirar no próximo, até porque o desejo homicida, segundo Jesus é tão igual ao próprio homicídio, não da perspectiva de quem morre, mas de quem deseja matar ou mesmo se encolerizar contra seu irmão, vejamos: “Ouvistes que foi dito aos antigos: Não matarás; e, Quem matar será réu de juízo. Eu, porém, vos digo que todo aquele que se encolerizar contra seu irmão, será réu de juízo...” Mt 5:21 e 22.
 
 
 
Precisamos deixar de lado as  armas que, na verdade não as maiores motivadoras de todas as mortes e desgraças do mundo: “mas agora despojai-vos também de tudo isto: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca, não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do homem velho com os seus feitos.”
 
Adolfo Hitler nunca matou ninguém na segunda Grande Guerra, mas com suas palavras, sua malícia e malignidade, levaram milhões a morte! Levaram o mundo ao desespero, dor e sofrimento. Levou seis milhões de Judeus a campos de concentração para morrerem em câmaras de gás. Estimulou pelo menos a morte de 1,5 milhões de crianças, além de promover testes com crianças deficientes mentais.
 
Por isso:
 
 
 
Precisamos nos desarmar da ira.
Precisamos nos desarmar da cólera.
Precisamos nos desarmar da malícia.
Precisamos nos desarmar da maledicência.
Precisamos nos desarmar das palavras torpes e que machucam.
Precisamos nos desarmar da mentira.
Precisamos nos desarmar da cólera.
Precisamos nos desarmar da inveja.
Precisamos nos desarmar do homem mau que reside em nós!
 
Se houver esse desarmamento, a minha,a  sua e a nossa vida e de nossa sociedade será mais pacífica.
 
Quanto às armas de fogo, procure se informar melhor e vote sem paixão, com maior conhecimento da complexidade do problema. A mim cabe pregar o armamento espiritual necessário para vivermos sob os ataques  das forças titânicas do mal e pedir que nos desarmemos das coisas que são a motivação de todos os homicídios, dor e sofrimento.
 
 
 
Não use este artigo contra ou a favor do plebiscito sobre as armas de fogo, mas sobre as coisas espirituais, lembrando-se do que a Bíblia diz: “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.” I Co 2:14.
 
 
 
Pastor Neucir Valentim ( Via _ José Augusto e Família )


REFERENDO QUANTO VAMOS PAGAR?
 
O mérito da minha questão não é ser contra ou a favor do comércio de armas, sinceramente ainda não me decidi sobre esse assunto e estou analisando muito bem, mas o que tem me preocupado muito é a necessidade ou não nesse momento do referendo. Segundo as informações, teremos um custo de R$ 564.000.000,00 para realização do referendo neste ano.
 
Será que esse referendo não poderia ser feito junto com as próximas eleições? Com esse valor, o país poderia muito bem investir na policia civil, militar, federal, quem sabe ainda construir mais presídios e/ou em tantas outras questão tão e mais prioritárias para segurança publica. Não sou contra o referendo, sou a favor de canalizarmos nossos escassos recursos públicos para as necessidades prioritárias e pouparmos tempo e dinheiro.
 
Fica aqui registrada minha indignação.
 
Arsanjo Paul Colaço - Corretor de Imóveis - Jaraguá do Sul - SC
--------------------------------------------------------------------------------
 
Fonte : jornal absoluto
 
Quarta-feira
 
05 DE OUTUBRO DE 2005 - ANO VI - Nº 1430



www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4136 Desarmamento: o NÃO de uma mãe ao SIM do prefeito José Serra : Por favor, leia a reportagem que fala sobre o assunto .. Preferi mandar o link por se tratar de um texto cheio de formatação e merece ser lido como foi colocado no site. Envie este relato ou comente com as pessoas para que o povo possa ter uma opinião formada sobre este assunto tão delicado e não façam simplesmente o que os políticos desejam.  Um abraço, Daniel Bastos.


Creio que vale a pena ler. José Augusto. Valentim  , September 28, 2005 2:15 PM
Subject: Desarmamanto - Sim ou não?

Dez mentiras sobre o assunto
por Peter Hof em 28 de julho de 2005
 
Primeira mentira: a campanha para recolher armas das mãos da população é um grande sucesso. Isto é o que vivem apregoando os jornalistas, as ONGs e alguns elementos do Governo. Trata-se de uma grande mentira. Senão vejamos: segundo os últimos dados, foram entregues 350 mil armas por assustados cidadãos de bem numa campanha iniciada em julho de 2004. O Ministro da Justiça trombeteou na imprensa que seriam recolhidas 500 mil armas. Depois o número reduziu-se para 400 mil, e agora patina em 350 mil. Segundo a revista Veja de 20/04/05, edição 1901, pág. 42, existem 8,7 milhões de armas ilegais no país. Somemos a isto os três milhões de armas legais registradas no SINARM. Assim, depois de um ano, foram recolhidas apenas 3% das armas existentes. Isso debaixo de intensa campanha por parte da imprensa, que tem alternado histórias de acidentes com armas de fogo, “por si só tristes e de partir o coração”, com ameaças de prisão sem direito à fiança. O leitor classificaria como um sucesso a Campanha Anti-Pólio do Governo se esta vacinasse apenas 3% das crianças brasileiras em idade de receber a vacina?

Segunda mentira: a campanha para recolher armas tem tido o entusiástico apoio de todas as faixas etárias e de todas as classes sociais. Segundo o jornal O Globo (19/10/04, pág. 16), 42% das pessoas que entregaram armas tinham mais de 60 anos, e 20% entre 50 e 59 anos. O que isto significa? Que quem está entregando suas armas são idosos, em especial viúvas, com medo das ameaças através da imprensa para quem cometer o pecado capital de ter uma arma em casa para sua defesa, somado à idéia de receber míseros 100 reais por uma arma que pode valer até 20 vezes mais. Para coroar, o mesmo O Globo de 15/06/05 publica que apenas 10% das armas recolhidas na campanha foram entregues por pessoas das classes A e B. Assim, este seria o perfil dos otários que caíram na conversa fiada do governo e da imprensa: idosos e pobres, que buscavam receber um dinheirinho que o governo agora reluta em lhes pagar. Pensando melhor, bem feito! Quem manda confiar nesse governo...

Terceira mentira: ter arma em casa não defende um cidadão da ação dos bandidos. No Brasil este número é difícil de se obter, pois ninguém é tolo o suficiente para declarar numa delegacia que expulsou a tiro alguém que tentava invadir sua casa. Neste país defender o seu lar e sua família pode dar cadeia. Mas a revista brasileira Magnum tem uma seção intitulada Resposta Armada onde, a cada edição, são mostrados casos documentados de cidadãos que escaparam de assaltos ou coisa pior por terem uma arma à mão. Nos Estados Unidos, a revista National Rifleman mantém uma coluna mensal de uma página inteira com inúmeras narrativas de cidadãos que puderam se defender contra assaltantes por terem uma arma à mão. O leitor pode ainda acessar o site http://old-yankee.com/rkba/armcit/. Lá encontrará uma farta e bem documentada relação de pessoas que evitaram problemas com o uso de suas armas de fogo.

Quarta mentira: é preciso desarmar os cidadãos de bem para acabarmos com as cem mortes por armas de fogo que ocorrem diariamente. O Governo e os antiarmas que batem tanto nesta tecla sempre “esquecem” de dizer que este é o total de mortes ocorridas - ou seja, aí estão incluídas mortes decorrentes da guerra do tráfico, assaltos, policiais mortos, execuções - o qual não vai sofrer alteração devido ao Estatuto do Desarmamento. A verdade, que todos os antiarmas desesperadamente tratam de ocultar, é que apenas 3,7% (três vírgula sete por cento) das cem mortes diárias são causadas por cidadãos sem passado criminal.
 

Quinta mentira: o cidadão de bem não precisa de arma, a função de protegê-lo é tarefa da polícia. Esta é uma combinação de mentira com piada de mau gosto. O tempo de resposta da polícia do Rio de Janeiro a um chamado 190 pode chegar até noventa minutos, isto quando a polícia atende. Além do mais, as polícias estão desaparelhadas, com veículos em mau estado e com pouca gasolina, e a situação tende a piorar com o corte de mais de 500 milhões de reais feitos pelo governo Lula no Orçamento de Segurança. Este dinheiro, que deveria ir para os governos estaduais, está servindo para aumentar o superávit primário. O jornal O Globo, com uma freqüência assustadora, publica cartas de leitores que pediram auxílio à polícia e estão até hoje esperando que esta os socorra.

Sexta mentira: países que se empenharam em um programa de desarmamento dos cidadãos obtiveram um retumbante sucesso. A Inglaterra é o melhor exemplo. Esta é a mais perversa e goebelliana de todas as mentiras. Os antiarmas pegaram uma história, deram-lhe uma guinada de 180 graus e apresentam como sucesso o que foi e vem sendo uma fragorosa derrota. Basta ler o livro GUNS AND VIOLENCE - The English experience - escrito por Joyce Lee Malcolm (340 páginas, editado pela Editora da Universidade de Harvard, 2002, US$ 11,53). O livro, extremamente bem documentado mostra que a Velha e querida Inglaterra da literatura é hoje um país mergulhado numa violência sem precedentes. Apenas um exemplo pinçado do livro: entre 1989 e 1996 os crimes por armas de fogo, na Inglaterra, aumentaram 500% (quinhentos por cento).
 
Sétima mentira: os resultados no Brasil já começam a ser notados. Há uma sensível redução nos homicídios. Conversa fiada. Em São Paulo os repórteres da Folha contestaram as estatísticas oficiais em matéria publicada em 17/01/05. Mesmo assim houve uma redução nos crimes. Os antiarmas apenas “esquecem” outra vez de dizer que a ocorrência de homicídios dolosos na cidade de São Paulo e na Grande São Paulo vem caindo substancialmente desde o Primeiro Trimestre de 2000, três anos antes da vigência do Estatuto do Desarmamento (vide relatório Estatística da Criminalidade; Coordenadoria de Análise e Planejamento - Secretaria de Segurança Pública - São Paulo, 2005). O mérito, portanto, é da Polícia de São Paulo e dos investimentos em segurança feitos pelo Estado de São Paulo, e não como resultado do asinino Estatuto. No Rio de Janeiro, com uma diferente estratégia de enfrentar o crime, os homicídios com armas de fogo no primeiro trimestre de 2005, comparados com 2004, aumentaram em 10%, batendo em março o recorde histórico do ano de 1995. Aqui também aparece a mesma velhacaria: apresenta-se um número fechado (total de homicídios) e como sempre se esquecem de abri-lo em crimes evitáveis e não evitáveis pelo Estatuto do Desarmamento.
 

Oitava mentira: o Estatuto do Desarmamento não proíbe a posse de armas de fogo, ela apenas a regulamenta. Qualquer pessoa que se deu ao trabalho de ler a Lei no 10.826, de 22 de dezembro de 2003, mais conhecida como Estatuto do Desarmamento, sabe perfeitamente que as dificuldades criadas são tantas que o cidadão de bem não consegue cumpri-las, seja pelo aspecto burocrático seja pelo custo. Segundo um despachante que consultei, o custo para o registro de uma arma de fogo é de R$ 1.100 (300 para o governo, 250 de honorários do despachante, 250 de certidões negativas, 200 do psicotécnico, 100 para aluguel do stand para a prova prática em um clube de tiro). E como faz alguém que more em uma localidade onde não exista delegacia da Polícia Federal ou clube de tiro? O que acontecerá com uma pessoa que se aposentou e passa a receber esta miséria que o governo paga (exceto para aqueles aposentados classificados como “perseguidos políticos”)? Como se não bastasse, essa despesa e esse imenso aborrecimento devem se repetir a cada três anos! E se a pessoa por alguma razão não passar em qualquer exame durante a renovação, a arma será confiscada pela polícia. Pergunte a um advogado onde se encontra capitulada, na Constituição Brasileira, a figura do confisco para casos como esse.
 
Nona mentira: o ‘lobby da armaria’ está cheio de dinheiro e vai jogar pesado. Interessante que o ‘lobby da armaria’, como jornal O Globo, num maroto esforço para desmoralizar aqueles que defendem o direito a autodefesa nos chama, não recebe um tostão de organismos internacionais enquanto o Viva-Rio refestela-se em generosas contribuições anuais do Governo Inglês (2,5 milhões de reais/ano). Uma prova disto está nos anúncios de página inteira que os antiarmas publicaram em O Globo de 24/6/05 e 6/7/05. Segundo me informou a funcionária da área comercial de O Globo, um anúncio deste tipo, que o jornal classifica como De Opinião, custa ‘apenas’ R$ 390.312,00 (Trezentos e noventa mil trezentos e doze reais). Assim, os dois anúncios somados totalizaram R$ 780.624,00 (Setecentos e oitenta mil seiscentos e vinte e quatro reais). Sobre esse valor é preciso ainda acrescentar o custo de produção que também não é barato. Isto só para pressionar (neste caso O Globo não considera lobby) os deputados para que votassem o referendo para este ano. Imaginem a quantidade de dinheiro que esse pessoal tem para despejar durante a campanha! E aqui vale abrir um parêntesis: em uma mesa redonda na TV Câmara (30/6/05), da qual participaram os deputados Josias Quintal, Alberto Fraga, o delegado federal Wilson Damásio, o professor Bene Barbosa (Viva Brasil) e o senhor Antonio Rangel (Viva Rio), o professor Bene, cuja ONG defende o direito do cidadão se defender com uma arma de fogo, contou que o Viva Brasil, dentro de suas modestas disponibilidades financeiras, havia doado 10 coletes a prova de bala para a polícia. Cada colete custa R$ 2.500,00. Os antiarmas gastaram 780 mil reais com dois anúncios, apenas para apoiar a definição de uma data para o referendo. Este valor equivale ao custo de 312 coletes. Pergunto ao leitor: o que traz mais benefício para a segurança dos policiais, e por extensão dos cidadãos: 312 coletes ou dois anúncios de jornal? Talvez os antiarmas não tenham grande apreciação pela vida dos policiais...

Décima mentira: o Estatuto do Desarmamento representa um passo avante para a sociedade brasileira e por isto deve ter o apoio de todos os brasileiros, sem exceção. Se isto é verdade por que Deputados e Senadores se auto-excluíram das restrições à posse e porte de armas de fogo? Por que decidiram continuar gozando de um privilégio que cassaram de toda a população brasileira? Se desarmar o cidadão é tão importante assim, não deveriam Suas Excelências dar o bom exemplo sendo os primeiros a abrir mão desse odioso privilégio?


PAÍS
Por 100mil Habitantes
Domicílios com armas
Brasil
27
3,5%
Estados Unidos
6
52%
Canadá
3
30%
Itália
2
17%
França
1,5
24,5%
Suécia
1,5
15%
Suíça
1
35%

Fontes: Movimento Viva Brasil, Movimento Viva Rio, Instituto Superior de Estudos da Religião (Iser), Polícia Federal, CPI do Tráfico de Armas. Publicado pelo Jornal "O Estado de Minas" em 24.07.2005.

Veja o quadro e pense: Terá o nosso número alto de homicídios relação com a existência "Veja o quadro e pense: Terá o nosso número alto de homicídios relação com a existência de armas legais? Observe que o número de domicílios com armas nos países constantes do quadro é bastante superior ao nosso número e nem por isso o número de homicídios é tão alto quanto o nosso. O nosso problema não é com as armas legais e sim com as ilegais, com as contrabandeadas, que não entrarão no desarmamento. O nosso problema é conjuntural, é cultural. Será apenas mais uma lei a ser desrespeitada pelos bandidos e mais uma lei que o poder público não dará conta de fazer cumprir. Se hoje a polícia não consegue nos proteger (Acredito que por falta de apoio governamental e não por empenho das corporações), imagine com o bandido tendo a certeza que não encontrará resistência pela frente. ACIDENTES SÃO PASSÍVEIS DE PREVENÇÃO, BANDIDO NÃO. Ainda mais hoje em que eles não estão respeitando mais horário, local, mais nada, muito menos a polícia. VÃO DESARMAR PESSOAS DE BEM, NÃO O BANDIDO. REFLITA BASTANTE PARA O REFERENDO EM OUTUBRO.
 
 
Razões para votar NÃO no referendo.
 
Infelizmente, a proibição da venda LEGAL de armas não vai desarmar os bandidos. Nem vai acabar com a violência e a falta de segurança. Dia 23 de outubro, DIGA NÃO .
Estão vendendo a idéia que o referendo é sobre o desarmamento e não sobre a proibição da venda LEGAL de armas. Isso não é verdade. DIGA NÃO a essa mentira.
Proibir a venda legal de armas pode aumentar ainda mais o contrabando de armas e munições e criar mais espaço para a ação dos bandidos. DIGA NÃO a essa situação.
Estão querendo desarmar o cidadão de bem, proibindo a venda LEGAL de armas. Pois o bandido não compra armas legalmente. DIGA NÃO
Estão querendo tirar um direito que o cidadão de bem já tem. E que pode ou não usar: o de comprar armas legalmente. DIGA NÃO à cassação desse seu direito.
É importante saber que o PORTE DE ARMA (andar armado) ESTÁ PROIBIDO (desde a aprovação do estatuto do Desarmamento, em 2003) e a POSSE DE ARMA já está regulamentada. Não é nada simples comprar LEGALMENTE uma arma. É preciso apresentar mais de 5 certidões, exame psicotécnico etc. DIGA NÃO."
 
Nunca usei e não uso arma, e creio que o cidadão de bem não deve usar, porém, além das outras questões, oficializar aos bandidos que eu não tenho uma arma é tornar muito mais (do que já) vulnerável a minha situação diante dos marginais.
 
Eu também digo não a "Não Comercialização de Armas".
 
José Augusto. (Niteói)

Os danos da proibição de armas Denise Frossard*
 
    O bom senso, sob o fogo cerrado da proposta de proibição do comércio legal de armas, pode ser mais uma das vítimas da ingenuidade ou violência branca da demagogia.
 
    O que se pretende com a proibição? Reduzir a criminalidade é a resposta, tão imediata quanto impensada, que nos vem à cabeça. Mas é uma resposta equivocada. A proibição do comércio legal de armas não fará recuar nem um milímetro a ousadia do crime (organizado), não baixará a taxa de delinqüência das ruas nem mesmo trará o conforto de diminuir a sensação de insegurança que, hoje, atinge em graus variados a sociedade brasileira.
 
    A proibição do comércio legal de armas, como o simples aumento de penas, a mudança do fardamento da polícia, tantas outras medidas (anunciadas ou já implementadas), tem sobre a criminalidade o mesmo efeito de um arco-íris no céu: uma ilusão bonita aos nossos olhos.
 
    No caso da proibição do comércio de armas, a falsa sensação produzirá, no entanto, um efeito danoso: retirará do Estado a possibilidade de controle (ainda que frágil, como agora) e dificultará ainda mais a investigação de crimes praticados com esse recurso.
 
    Proibida a comercialização, o Estado não terá mais instrumentos para o controle da circulação de armas. Como a sensação de insegurança persistirá, porque as verdadeiras causas da criminalidade (corrupção e impunidade) não são resolvidas em razão das deficiências do Estado, o mercado inteiro de armas de fogo irá para a clandestinidade.
 
    As provas desse argumento são muitas. Uma delas está no documento "Fiscalização de Armas de Fogo e Produtos Correlatos", publicado pela imprensa, elaborado pelo coronel de infantaria Diógenes Dantas Filho, que, em conjunto com o Ministério Público Militar Federal, articulou uma ação policial militar para apreensão de armas clandestinas no Rio de Janeiro. O trabalho mapeia as rotas utilizadas pelo tráfico de
armas e confirma a existência, em circulação, no Brasil, de 20 milhões de armamentos sem registro, em contraposição a 2 milhões de armas registradas.
 
    É uma absurda ingenuidade de uns (e razões suspeitas de outros) imaginar que, diante da proibição do comércio legal, ninguém mais comprará ou deixará de portar armas. O mercado não vai estancar simplesmente porque o Estado proibiu a comercialização. Historicamente não tem sido assim. Quem não se lembra da Lei Seca, nos EUA, ou da reserva de mercado de informática, no Brasil? Nos dois casos, e em muitos outros que a experiência de proibições comerciais mundo afora construiu, cresceu o mercado clandestino e o contrabando. Esse é o terreno fértil para aumentar a corrupção.
 
    A medida certa está no controle da fabricação e do porte de armas de fogo, e não na proibição da comercialização. Nesse ponto, é bom retirar do debate a idéia equivocada de que os que são contra a mera proibição estão no pólo oposto da argumentação, propondo "às armas, cidadãos". Não é assim. Acredito na eficiência da regulamentação e no controle rigoroso da fabricação, do porte e da importação de armas. Acredito na responsabilização direta e penal de todo aquele que, mesmo não portando armas, estimule o porte ilegal. Venho defendendo publicamente esses pontos de vista desde o  começo dos anos 90.
 
    O caminho do controle foi tomado em fevereiro de 1997, com a edição da lei 9.437, que estabeleceu condições para o registro e o porte de armas de fogo e, mais relevante, configurou como crime possuir, deter, portar, fabricar, adquirir, vender, alugar, expor à venda ou fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder (mesmo que gratuitamente), emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda e
ocultar arma de fogo, de uso permitido, sem a autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar.
 
    Até 1997, o porte ilegal de armas era uma simples contravenção penal. A partir de então, com a lei 9.437, passou a ser crime, com pena de prisão. Recentemente, o Senado melhorou ainda mais a lei, aprovando um projeto que, entre outras medidas, torna o porte ilegal de armas um crime inafiançável. A proposta do Senado será submetida à Câmara, onde terá o meu apoio.
 
    Apesar de não produzir resultados efetivos para o esforço de redução da criminalidade, que, comprovadamente, tem causas mais graves, a proposta para proibição do comércio legal de armas acabará sendo apresentada à população como um milagroso remédio. E nisto está o segundo, e talvez mais importante, equívoco. Sendo aprovada a proposta e em nada resultando no que concerne à necessidade de redução da criminalidade, veremos aumentar a incredulidade da população com as medidas que venham do Estado. Com isso, continuaremos perdendo um importante aliado na luta contra o crime: a confiança do cidadão no Estado.
 
    *Juíza de Direito; aposentada, fundadora da Transparência Brasil e Deputada Federal pelo RJ. ( Via _ Daniel Bastos)

 

20/9/05 PARA REFLETIR antes de votar, precisamos analisar bem ambos os lados..
 
Para quem não tem arma, não gosta de arma, e não quer ter arma.
 
O PROBLEMA NÃO É VOCÊ NÃO TER ARMAS,
 
MAS OS CRIMINOSOS SABEREM QUE NINGUÉM TEM!!!
 
Em Outubro haverá um plebiscito onde você deverá votar (voto obrigatório) sobre a
proibição da venda e comercialização de armas e munições pelo cidadão brasileiro.
 
Na prática, será definido se O CIDADÃO BRASILEIRO TERÁ DIREITO À LEGÍTIMA DEFESA .
 
Você não tem armas. OK
 
Você jamais usaria uma arma para atirar em alguém. OK
 
Você acha perigoso e não quer uma arma em sua casa. OK
 
Você não pretende ter armas. OK
 
 
 
MAS VAMOS IMAGINAR UMA SITUAÇÃO COMUM EM NOSSAS CIDADES HOJE...
 
Você vai concordar comigo que no caso de um marginal invadir sua casa no meio da
noite e começar a arrombar sua porta, você ficaria muito feliz que a policia
chegasse imediatamente e o prendesse. Concorda?
 
Você vai concordar comigo que a policia não tem condições de fato hoje de atender à
todos os chamados e ocorrências no tempo desejado.Concorda?
 
Você vai concordar comigo que, em geral, a policia chega DEPOIS do assalto
acontecer. Concorda?
 
Você concorda comigo que, num caso como este, seu instinto seria de correr para uma
janela a chamar por socorro. Concorda?
 
Agora lhe pergunto: SE A POSSE DE ARMAS FOR PROIBIDA, DE QUE VAI ADIANTAR VOCÊ
GRITAR POR AJUDA ??? NENHUM DE SEUS VIZINHOS PODERÁ LHE AJUDAR !!! (presumindo que
todos são gente cumpridora da lei)
 
E O BANDIDO SABERÁ DISTO!!!
 
Agora imagine alguém seguindo sua filha à caminho da faculdade...
 
Imagine um maníaco a atacando e jogando-a em um terreno baldio...
 
Imagine sua filha gritando por socorro...
 
E agora, imagine que NINGUÉM poderá ajudá-la!!! ( a não ser telefonar para o 190 e
aguardar... aguardar...)
 
E O BANDIDO SABERÁ DISTO!!!
 
Sua ÚNICA alternativa será deixar sua família à mercê de bandidos, estupradores e
assassinos enquanto espera pela policia.
 
O PROBLEMA NÃO É VOCÊ NÃO TER ARMAS, MAS OS CRIMINOSOS SABEREM QUE NINGUÉM TEM!!!
 
Mesmo que você não queira ter armas, ache-as perigosas e tenha receio de te-las em
casa...
 
VOCÊ VAI CONCORDAR COMIGO DE QUE É MELHOR QUE OS BANDIDOS NÃO SAIBAM DISSO!!!
 
Para ilustrar melhor... se você realmente é à favor do desarmamento, antecipe-se e
coloque o cartaz abaixo no seu portão.
 
Cole-o na portaria de seu prédio, fábrica, casa de campo, vidro do carro...
 
EU SOU DA PAZ NESTA CASA NÃO EXISTEM ARMAS! Não vou reagir.
 
PARE! PENSE!
 
Você realmente vai querer depender unicamente da ação da policia como ela é hoje?
 
PARE! PENSE!
 
Não é estranho que os deputados e senadores que promovem o desarmamento NÃO SERÃO
OBRIGADOS A SE DESARMAR??? Conhecendo a realidade, eles aprovaram um texto que
permite a eles continuar com suas armas. E não é estranho, também, que os diretores
da TV Globo, que tanto defendem o desarmamento, andem com segurança armada e
tenham, eles próprios, em sua grande maioria, porte de arma? Ou seja... a vida da
família deles é mais importante que a vida de sua família.
 
Você concorda com isso???
 
VOTE NÃO !!!! VOTE NÃO AO DESARMAMENTO DO CIDADÃO DE BEM!!!
 
Vamos exigir que a policia tenha condições de trabalho!
 
Vamos exigir critérios rigorosos para a aquisição e porte das armas!
 
Vamos exigir exames constantes dos proprietários de armas!
 
Mas proibir o cidadão de bem de se proteger, enquanto a policia não recebe
condições para fazê-lo, é absurdo!
 
Sendo você contra ou a favor do desarmamento, repasse este texto para todos os seus
amigos e conhecidos, para que dispondo de argumentos prós e contras, tomem a
decisão que lhes pareça mais coerente, sem se deixar levar pela simples opinião de
alguém próximo.
Ede Rodrigues Ancelmo
( Via _ Raquel Rosa)

03/10/05 : SÉRGIO LUIZ _ EXCELENTES!!!
FAVOR DIVULGAR...(se concordar, é claro!)
 
 
 
Desarmamento. Pontos a ponderar
 

Com base no que temos visto, ouvido e lido a respeito da importante questão da proibição de venda de armas, podemos afirmar que:
 
 
 
1.      O primeiro plebiscito realizado no mundo sobre a questão de se desarmar ou não a população ocorrerá no próximo dia 23 de outubro, em nosso país. O assunto está intimamente ligado à sensação de insegurança e à violência que assola a sociedade.
 
2.      É certo que a nossa situação no que respeita à segurança é crítica. Sabe-se existir um crescente poder dos narcotraficantes aliançados com narco-guerrilheiros das FARCs colombianas e com as máfias coreana e nigeriana, que começaram a atuar em grandes cidades brasileiras, fazendo crescer a violência nas ruas e até nas penitenciárias.
 
3.      Fala-se até no estabelecimento de ONGs financiadas desde o exterior, destinadas à assessoria jurídica e à defesa dos direitos dos criminosos, à busca da tentativa de que escapem da Justiça ou obtenham as menores penas possíveis.
 
4.      O MST e as esquerdas brasileiras, inclusive aquelas ligadas a setores eclesiásticos, parecem estar se posicionando pela proibição das armas legais.
 
5.      Na atualidade não é fácil possuir arma de fogo legal no Brasil. Só se podem adquirir armas de pequeno calibre, devendo-se comprovar bons antecedentes e aptidão técnica e psicológica para tanto, além de se pagar altas taxas e se submeter a intensa burocracia. Claro que é tudo mais simples para quem vive na criminalidade. Com ou sem lei proibitiva adquirem-se quaisquer armas e por um preço bem mais acessível.
 
6.      Dados recentes dão conta de que a maioria dos homicídios envolve pessoas do sexo masculino, com idade entre 15 e 24 anos. Precisamente as pessoas menores de 25 anos são vedadas de possuir, legalmente, armas de fogo (art. 28 da Lei nº 10.826/03). Isto aponta para o fato de que a quase totalidade dos homicídios no país é praticada com armas ilegais.
 
7.      Os brasileiros possuem 2 milhões de armas de fogo registradas. Acredita-se que outros 20 milhões de armas ilegais estariam nas mãos da criminalidade - subtraídas, roubadas, contrabandeadas, etc.
 
8.      No mundo afora, as estatísticas parecem demonstrar que não há uma relação direta entre a quantidade de pessoas legalmente armadas e o número de homicídios. Por exemplo:
 
País
 Relação de Homicídios/ano para cada 100 mil habitantes
 Percentual de residências com armas registradas
 
Brasil :  27  _ 3,5%
 
Estados Unidos :  6 _  52%
 
Itália :  2 _  17%
 
 
 
 
9.      Ante a iminência do nosso plebiscito, muitos têm defendido o desarmamento geral. Os principais argumentos são os seguintes:
 
a)     A proibição faria diminuir os altos índices de mortes por arma de fogo - em torno de 40 mil anuais;
 
b)     As armas de fogo eventualmente adquiridas pelas pessoas de bem podem vir a cair nas mãos dos criminosos e aumentar o caos. A proibição evitaria esse risco;
 
c)      O desarmamento diminuirá o homicídio fortuito, como é o caso de brigas de bar, de trânsito e decorrentes de violência doméstica;
 
d)     Um homem de bem, armado, em momento de estresse, pode praticar atos que seriam evitados caso estivesse sem arma.
 
10. Os argumentos contra o desarmamento geral são basicamente os seguintes:
 
a)     Se as armas das pessoas particulares ficarem fora da lei, somente os particulares que estão fora da lei terão armas;
 
b)     A grande maioria das mortes por arma de fogo são produzidas com armas ilegais, e não com armas registradas;
 
c)      O desarmamento poderá fazer com que aumente os índices dos temidos homicídios por arma de fogo, já que alcançaria somente as pessoas de bem, deixando-as a mercê dos bandidos, assaltantes, estupradores e narcotraficantes, que continuarão armados simplesmente porque não usam armas registradas, nem têm domicílio conhecido e a Lei pouco lhes importa. Além disso, ante o fracasso do Estado em matéria de segurança pública, os criminosos se sentiriam como lobos no galinheiro;
 
d)     O que as autoridades deveriam fazer era empenhar-se em dar segurança à população e em recuperar as armas ilegais, não em impedir a posse das legais;
 
e)     Juridicamente, fala-se que a Constituição e muitas normas brasileiras  nos asseguram o direito à segurança, à legítima defesa e ao desforço pessoal. Se quem quer os fins dá os meios, e se somos autorizados a defender nossa vida e nossos bens contra agressões injustas, não podemos ser vedados de fazer uso dos instrumentos necessários a isto, entre os quais as armas de fogo;
 
f)        Outro argumento interessante é o que respeita à questão da regulamentação.
 
Baseia-se no fato de que uma coisa é limitar o exercício de um direito, e outra coisa bem diferente é suprimir totalmente tal direito;
 
Por exemplo, o exigir que o cidadão só dirija automóvel se estiver legalmente habilitado, não pode implicar na proibição total de venda de automóveis;
 
É certo que o Estado tem o dever de prover a segurança pública, mais isto não pressupõe a proibição da segurança privada. Nem pode significar que esta somente pode ser provida por empresas de segurança. Defender-se ou não, ter ou não ter uma arma, reagir ou não a uma agressão deve ser sempre uma opção pessoal.
 
g)     A proibição de venda legal de armas nada tem a ver com a criminalidade, já que criminosos não compram arma em lojas;
 
h)      Em relação ao argumento de que o desarmamento diminuirá o homicídio fortuito, como é o caso de brigas de bar, de trânsito e decorrentes de violência doméstica (item "c" do tópico anterior), fala-se que:
 
·        Na violência doméstica, a predominância é de agressão física sem armas, sendo que a maioria dos homicídios acontece com o uso da prosaica faca de cozinha. Não parece prudente defender o "espanca, mas não mata" ou então proibir a venda de facas de cozinha!
 
·        Da mesma forma, no trânsito, a maioria das mortes se dá em acidentes com moto e com motorista alcoolizado, e para esse problema não podemos apontar como solução a proibição total da venda de motos e de bebidas alcoólicas!
 
i)        Atentaria contra a lógica e a sanidade mental desarmar as vítimas, para estimular os facínoras. Eis que a possibilidade de reação eficaz da vítima desestimula o criminoso. Já a certeza de que a vítima sempre estará inerme, totalmente indefesa, podendo ser assaltada ou estuprada sem risco, certamente aumentará a ocorrência de crimes. A criminalidade já tem estímulos suficientes na incompetência da polícia, que esclarece a autoria de uma percentagem mínima de homicídios, e na espantosa impunidade decorrente da extrema generosidade da legislação penal.
 
11. Uma coisa é absolutamente certa: o Estado, com a segurança pública, não consegue proteger integralmente toda e qualquer pessoa, durante as 24 horas do dia. Da mesma forma possuir uma arma de fogo não nos garante o paraíso e a paz e a segurança absoluta.
 
12. Soluções alternativas relevantes têm sido apontadas como mais eficazes e respaldadas pela ordem jurídica. No município de Diadema (SP), o número de homicídios caiu vertiginosamente com o fechamento dos bares às 23 horas. No Jardim Ângela, que era dos bairros paulistanos o mais violento, o índice de homicídios simplesmente desabou com medidas de caráter social, como a construção de centros de lazer, quadras de esportes, bibliotecas, escolas de música, etc.
 
13. Mais do que os problemas econômicos, as causas da violência passam pela crise moral e religiosa que afeta a sociedade, a família, as instituições públicas, educacionais, eclesiásticas, etc.
 
14. A Bíblia diz que Jesus Cristo é o príncipe da paz, e acrescenta: chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós!
 
Que Deus ilumine as nossas consciências para fazermos a melhor opção!
 
Prof. Joaquim Miranda.
 
O DESARMAMENTO DA POPULAÇÃO BRASILEIRA - UMA NECESSIDADE DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO ?
 
Autor: Dr. PAULO TADEU RODRIGUES ROSA
 

--------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
A doutrina ensina, Hely Lopes Meirelles em sua obra Direito Administrativo Brasileiro, Editora Revista dos Tribunais, que o Estado é uma pessoa jurídica de direito público, constituído basicamente de três elementos, o povo, o território e o governo soberano. A ausência destes elementos impede a existência efetiva do Estado. Mas, não se pode esquecer que nenhum país sobrevive sem estabilidade política, econômica, e uma efetiva manutenção da ordem pública, em todos os seus aspectos.
 
No período de 1964 a 1985, o Brasil vivenciou o que se denominou de ditadura, onde a liberdade teria sido cerceada em nome de um governo autoritário, que não permitia o debate e nem  mesmo a discussão de idéias. No Estado de Direito que tem como característica o respeito a lei, o debate é uma das principais premissas asseguradas ao povo e aos estudiosos, que buscam construir uma sociedade mais justa e fraterna.
 
Alguns veículos de comunicação ao que parece em parte já fizeram uma opção pela proibição do comércio de armas no Brasil. A solução para a violência vivenciada pelo país esta na proibição da venda de armas de fogo as pessoas que também são conhecidas como cidadãos de bem, talvez em oposição ao cidadãos de mal, ou seja, os infratores.
 
Os estudiosos das questões de segurança pública que buscam entender o fenômeno que foi denominado de violência urbana e que tem assolado o Brasil de Norte a Sul, nos pequenos, médios e grandes centros, sabem que os problemas vivenciados pela população não se limitam apenas e tão somente a questão do desarmamento, ou ainda, a permissão ou não da comercialização de armas de fogo de calibre permitido.
 
 
 
A caneta, simples ou sofisticada, bic ou parker, tão conhecida das pessoas também tem sido uma arma tão efetiva quanto qualquer outra, e tem custado muitas vidas pelo Brasil afora, pois os desvios de verba pública e as improbidades administrativas levam os recursos financeiros que são essenciais para combater a raiz da violência, ou seja, a falta de uma efetiva distribuição de renda e de oportunidades aos trabalhadores desta nação.
 
As pessoas que já estiveram em uma Casa de Armas sabem que a aquisição deste bem exige o preenchimento de vários requisitos objetivos e subjetivos, sem os quais o interessado não consegue efetuar de forma efetiva a compra. Além disso, mesmo que os requisitos sejam efetivamente preenchidos nenhuma pessoa consegue sair da loja com a arma comprada em mãos. Somente após a análise dos requisitos objetivos e subjetivos pela autoridade de polícia competente é que o interessado poderá ter acesso a arma de fogo que foi adquirida.
 
A verdade para muitos que fazem uma reflexão doutrinaria e jurídica sobre o assunto é outra.  Será que a violência existe por que as pessoas de bem se utilizam de suas armas de fogo para matarem outras pessoas ? Será que a violência existe por que os proprietários de  armas de fogo permitem que estas cheguem até os infratores ?
 
Na realidade, esta afirmativa não passa de um sofisma, uma premissa divorciada da realidade, uma vez que a violência urbana tem outras causas, que não estão relacionadas com o uso de armas, mas com a precariedade por exemplo do sistema penitenciário, do ensino publico, dos hospitais públicos, da falta de empregos, entre outros.
 
Qualquer pessoa que já assistiu a um telejornal sabe melhor do que ninguém que os infratores, principalmente os que atuam nas organizações criminosas, não se armam com armas calibre 32, 38, 22, ou mesmo com a           semi-automática 380. A arma padrão dos infratores que assustam as pessoas nos médios e grandes centros e que colocam o povo em pânico são armas de calibre ponto 40, rifles como o AR-15, o AR-15 Baby, o lança granada, entre outros, que não são vendidos para as pessoas de bem nas Casas de Armas.
 
A campanha do desarmamento não impediu a ocorrência de novos atos de violência na cidade do Rio de Janeiro, onde as armas que foram utilizadas pelos infratores em regra não eram nenhuma daquelas que são vendidas nas Casas de Armas. Talvez, os policiais militares que perderam um braço, uma perna, ou mesmo ficaram paraplégicos, vítimas de tiros de rifles AR-15, Ar-15 Baby, Magal, entre outros,  ou das armas de calibre ponto 40, se sintam mais seguros no cumprimento do seu dever com a proibição de venda de armas de fogo em todo o território nacional.
 
O momento não deve ser apenas e tão somente de proibição da venda de armas. O trânsito no Brasil mata centenas de pessoas por ano. E preciso que também se faça uma campanha para a proibição da venda de carros. Além disso, muitos acidentes de trânsito são ocasionados pelo consumo de bebida alcóolica, que é uma droga, ainda que legalizada, cuja venda também deve ser proibida. Se o Brasil vive de modelos de outros países deveria adotar a lei seca como fez os Estados Unidos da América na época de Al Capone. Ou será que as várias pessoas que morreram no trânsito vítimas de motoristas imprudentes que haviam ingerido bebida alcóolica não merecem esta consideração?
 
As pessoas têm o direito de saberem a verdade a respeito dos acontecimentos que interessam a coletividade. A violência que existe no Brasil não tem como causa principal a venda de armas de fogo em estabelecimentos comerciais devidamente autorizados e fiscalizados, mas em problemas de ordem estrutural como por exemplo a falta de respeito com a coisa pública, os atos de corrupção, entre outros, que levam dos cofres públicos grandes somas em dinheiro pertencentes ao tesouro nacional que é um patrimônio do povo.
 
Na realidade, o que se deve fazer é uma regulamentação mais severa do uso de arma de fogo. As pessoas poderão ter uma única arma apenas em sua residência ou no seu comércio, se assim o quiserem, desde que observados os requisitos objetivos e subjetivos estabelecidos em lei. Além disso, para que uma pessoa possa portar esta mesma arma de fogo fora de sua residência ou comércio deverá      ser submetida a exames, treinamento, análise de comportamento, e deverá ainda apresentar uma justificativa para o uso da arma de fogo fora de casa ou do comércio.
 
As questões de interesse nacional devem ser mais estudadas e discutidas. Percebe-se que a população brasileira está sendo desarmada, mas será que os infratores também estão colaborando de forma efetiva com a campanha do desarmamento? Ao que parece estas pessoas não costumam freqüentar as Casas de Armas, e nem mesmo costumam se armar com armas leves.
 
A respeito do assunto, deve-se destacar o entendimento do Ministro Flávio Flores da Cunha Bierrembach, segundo o qual, "A aprovação do referendo sobre a proibição de venda de armas e munições no Brasil é "um absurdo jurídico".
 
Os instrumentos do plebiscito e do referendo só podem ser aplicados para definir direitos coletivos ou direitos difusos e não para estabelecer vetos a direitos individuais. "O cidadão de bem tem o direito de possuir uma arma para se defender dos criminosos". (Jornal O Estado de São Paulo, Quarta-feira, 13 de abril de 2005)
 
O direito de possuir uma arma de fogo na residência ou no comércio não é e nunca foi um incentivo a violência. As pessoas denominadas de bem sabem as conseqüências que ficam sujeitas pelos seus atos. Mas, se em algum momento estas pessoas de bem tiverem as suas casas invadidas no meio da noite, será que elas poderão ficar tranqüilas sabendo que os infratores não estarão armados, talvez quando muito portando uma faca, ou um tacape, ou mesmo qualquer outro tipo de arma que não seja uma arma de fogo, e que a questão poderá ser prontamente resolvida com o acionamento do telefone 190.
 
Mas, se o infrator matar qualquer uma das pessoas que se encontravam no interior da casa, partindo-se da premissa que a polícia não consiga chegar a tempo por ser um bairro afastado do centro da cidade, o que fazer ? Neste caso, pode-se afirmar que a família com certeza, caso alguém sobreviva, poderá ingressar com uma ação de indenização por danos morais e materiais contra o Estado, sem ficar sujeita a precatórios, buscando desta forma uma reparação pela omissão ou pela má qualidade do serviço de segurança publica que foi prestado. Afinal a integridade física e patrimonial em atendimento ao art. 5º, da CF, é um direito fundamental de todos os brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil.
 
O desarmamento na realidade não é e não será a solução para os sérios problemas de violência enfrentados pelo país, que também têm a sua origem nos desvios de recursos públicos. Mas, se na pior das hipóteses esta for a vontade da população, que deve ser respeitada, o legislador deve também prever de forma expressa o valor e os meios, caminhos, para que as pessoas vítimas de crimes de morte, ou qualquer outro crime capitulado no Código Penal, ou nas Leis Especiais, que foram praticados com o emprego de arma de fogo, possam ser indenizadas pela demora ou mesmo  pela omissão do Estado na prestação de um serviço de segurança pública que não seja de qualidade e eficiente, na forma das disposições do art. 37, caput, da Constituição Federal.
 
Por fim, o legislador também deve convocar a população para que esta se manifeste quanto ao crime de corrupção. A pergunta deve ser: O crime de corrupção e os seus assemelhados, concussão, excesso de exação, peculato, improbidade, devem ser considerados hediondos, e a pena destes crimes ser cumprida em regime integralmente fechado sem qualquer tipo de beneficio ?
 
 O país deve ser passado a limpo, mas é preciso que a limpeza alcance a todos, caso contrário a violência continuará existindo, mesmo que as pessoas de bem entreguem todas as suas armas de fogo ou não, apesar dos infratores em nenhum momento terem atendido a este chamado.
 

--------------------------------------------------------------------------------
 
Autor: PAULO TADEU RODRIGUES ROSA é Juiz de Direito da Justiça Militar do Estado de Minas Gerais, Professor de I.E.D e Direito Penal Militar na Academia de Policia Militar de Minas Gerais, Mestre em Direito pela UNESP. ( Via _ Virgínia)
 
 


Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com
.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.