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. TEXTOS ENVIADOS PELO : Pr. David Botelho _ Missão Horizontes
www.mhorizontes.org.br

01_ A pena e a Imprensa....
02_ O Resultado do Potencial Voltado Para o Bem
03_ Juiz de Fora Envia 100 Missionários!!
04_ Verdade ou Mentira!!!
05_ Coréia do Norte!! (NÃO TEM A FONTE: tradução Miss.Horizontes. )
06_ O País de Contrastes Perversos!!
07_ O Pastor e o Pulpito.
08_ Minha oferta missionária de fé.
09_ os Zerma
10_ PERFIL DO LEITOR .
11_ Conflito de civilizações
12_ Teste Sua Personalização

13 _ A PROPRIEDADE INTEIRA (05/07/06)
14_ Do Sangue dos Mártires aos Sanguessugas ( 29/07/06)


01 - A pena e a Imprensa....

 

Depois da influencia de O Pastor e o Púlpito para despertar o interesse nas missões, o segundo lugar foi dado à Pena e a Imprensa. A necessidade de preparar, circular e assegurar o estudo de literatura sobre missões foi firmemente colocada de vários pontos de vista. O parágrafos seguintes resumem o discurso:

A informação é o combustível sem o qual o fogo não pode queimar. O combustível não é fogo e não pode por si mesmo criar o fogo; mas onde há fogo, o combustível é indispensável para mantê-lo queimando, ou para faze-lo queimar com mais intensidade.

Uma igreja informada é uma igreja transformada. Um dos maiores fatores do desenvolvimento do interesse missionário é provavelmente o estudo sistemático das missões.

 

A influência missionária é dupla. A tocha que levantamos para outros ilumina nosso próprio caminho. A igreja está vigiando, trabalhando e orando pelas almas imortais. Nossos representantes estão no centro do campo de batalha. É uma luta entre as forças da vida e da morte. Estamos tão envolvidos em nosso ambiente restrito que não nos importamos em saber notícias desta guerra com as forças das trevas? Se nos cabe plantar a igreja de Cristo até os confins da terra, devemos ouvir o relatório de progresso e passa-lo adiante. A ignorância é a fonte da fraqueza no esforço missionário. Saiba e crerá. Saiba e orará. Saiba e ajudará na primeira fila.

         Uma palavra sobre o apelo para as publicações missionárias serem atraentes e interessantes, como as chamadas revistas “populares”. O que torna uma publicação popular? Por que será que em campanhas recentes na África do Sul multidões de pessoas se empurravam diante dos quadros de boletins do departamento de guerra? Indiscutivelmente a intensidade do interesse sentido é devida aos assuntos envolvidos, afetando o prestígio e o poder britânicos. Se os cristãos fossem tão leais ao se Rei, se eles tivessem o mesmo entusiasmo pelo estabelecimento da Sua soberania sobe as regiões que Ele reivindica, então as mensagens da frente de batalha seriam devoradas ansiosamente! Nenhuma notícia deste tipo seria considerada aborrecida. Justamente aqui está a dificuldade com referência às publicações missionárias. Elas só chamam a atenção daqueles que estão unidos com Cristo em Sua obra mundial de salvação. Uma igreja cujo os membros, os de fato assim como os professores, estão buscando primeiro o reino de Deus, exigirá e terá notícias frescas e completas do progresso desse reino em toda a terra. Se um dia um amor renovado pelo Senhor e o Seu reino encher os corações do Seu povo, os relatórios do campo de batalha serão recebidos com aclamações alegres.

 

A Chave Para O Problema Missionário. 

Andrew Murray. Pg 18 e 19.


                        02-    O Resultado do Potencial Voltado Para o Bem

 

Loren Cunningham

    O americano Loren Cunningham era pouco mais que um adolescente quando teve uma visão: ondas de jovens que atravessavam continentes, anunciando o Evangelho. Ele entendeu aquilo como um chamado de Deus e deu partida em seu sonho, a organização Jovens com Uma Missão (Jocum). Ainda menino, abriu mão de ser herdeiro de uma tia rica que não tinha filhos e hoje sua visão contabiliza 800 bases em 135 países, 12 mil voluntários e outros milhares de obreiros que trabalham com evangelismo, assistência social e treinamento de liderança.

 

Henry C. Ball

     Evangelizar os amigos mexicanos. Com esse objetivo, Henry C. Ball, com apenas 14 anos de idade, começou a aprender espanhol.

Natural do Estado do Texas (EUA), ele era da Assembléia de Deus, apesar de ser de uma família metodista. Depois de seis meses estudando, fez o seu primeiro sermão em espanhol e passou a produzir folhetos nessa língua. Em 1946, já adulto, fundou a Editora Vida que, nos últimos 20 anos, vendeu cerca de 8 milhões de livros só em língua portuguesa, além de bíblias em diversos estilos e formatos.

 

John Wesley

    John Wesley foi criado de uma forma simples, mas conseguiu ser admitido na Charterhouse School, em Londres (Inglaterra), no ano de 1714, aos 9 anos de idade. Seis anos mais tarde , ele ingressou no Christ College, na Universidade de Oxford. Lá formou, ao lado de outros estudantes, uma pequena sociedade que não chegava a dez pessoas. A forma como eles estudavam a Bíblia, isto é, o método rigoroso que adotaram, rendeu-lhes o apelido de “metodistas”. Hoje, esse grupo soma mais de 76 milhões de pessoas em todo o mundo e está presente em 130 países.

 

George Muller

    Natural da Inglaterra, George Muller foi enviado para uma escola cristã aos 10 anos de idade. Acordava às 4h e passava todo o dia debruçado nos livros não porque gostasse, mas porque acreditava que, como pregador, teria uma vida confortável. Tudo mudou quando, aos 20 anos, teve uma experiência marcante com Deus e visitou um famoso orfanato, de onde tirou inspiração para criar o seu. Ele ficou conhecido como o “apóstolo da fé”, por sustentar 2 mil órfãos, 189 missionários, cem colégios com cerca de 9 mil alunos e responsabilizar-se pela distribuição de 4 milhões de folhetos periodicamente.

 

Dwight Lyman Moody

    Aos 17 anos, Dwight Lyman Moody saiu de Connecticut (EUA) para trabalhar em Boston, em uma sapataria. Vindo de uma família cristã, resolveu freqüentar uma Escola Bíblica Dominical (EBD), onde se ofereceu para dar aula. Ao ouvir do pastor que poderia dar aula a tantos alunos quanto pudesse atrair às classes, apareceu com 18 meninos de rua no domingo seguinte. Ao final de um ano, ele já tinha alugado um espaço, onde montou 80 classes de EBD, com uma freqüência que chegava a 1.500 alunos. Segundo números oficiais, Moody levou a Cristo cerca de 500 mil almas.


03 - Juiz de Fora Envia 100 Missionários!!

 

Algo inusitado aconteceu em Juiz de Fora, Minas Gerais! A história se repetiu! Desde os tempos dos irmãos morávios, por volta de 1720, que se ansiava por outro movimento semelhante!

De modo abrangente, todas as igrejas de Juiz de Fora ficaram sabendo sobre vários povos que habitam a região do globo conhecida como "Janela 10-40'. Eles receberam informações precisas sobre como as pessoas que ali habitam são duas vezes miseráveis: além de serem os mais pobres dos pobres da terra inteira não têm quem Ihes fale sobre Jesus.

Esse laborioso trabalho de divulgação foi feito pela Sociedade Missionário do Brasil e pela Comunidade Missionário Mundial, organizações missionárias instalados naquela cidade.

Desafio Aceito!

As igrejas locais, despertadas pela conscientização do fato, resolveram se mexer, arregaçar as mangas e aceitar o desafio. Eles começaram do modo certo: todos os pastores se reuniram nas dependências do maior templo da cidade, a Igreja do Evangelho Quadrangular. Depois de muito oração e quebrantamento concluíram que cada igreja da cidade iria se envolver com a evangelização da Janela 10-40. A decisão tomada foi que cada igreja iria começar o contribuir com R$ 5,00 (cinco reais) para cada membro.

Sobe-se que na cidade vivem 30.000 crentes fiéis. Portanto, se cada crente contribui com R$5,00 mensalmente, a soma total é considerável: R$150.000,00 (CENTO E CINQUENT A MIL REAIS!) por mês.

Em visto do sucesso do projeto, os irmãos daquela cidade decidiram realizar um culto missionário com a presença de todos as igrejas unidas. O local da reunião foi o estádio local. Causou um grande impacto na cidade quando uma pequena multidão de crentes de todas as denominações se dirigiu para o local escolhido.

 

Foi tremendo o momento em que milhares de jovens responderam ao apelo e dedicaram a vida para missões. Foi emocionante presenciar a seleção de 100 jovens que seriam imediatamente enviados para uma missão onde receberiam um treinamento transcultural prévio.

Obviamente a missão escolhida tem como ênfase o treinamento de missionários para a Janela 10-40. Nessa missão, os 100 jovens foram adestrados para a peleja e revolucionaram a cidade com os seus testemunhos. Depois, fizeram uma viagem a um país do América do Sul para ali terem uma experiência transcultural prática. Nos meses em que ali permaneceram, eles foram uma bênção para aquela cidade. Muitas pessoas se converteram pela pregação direta. Outros tantos foram mudados pelo exemplo de unidade, de amor, desvelo e humildade demonstrado.

Os jovens missionários retornaram a Juiz de Fora e no mesmo estádio onde aceitaram o desafio, tiveram uma despedida condigna, rumo ao campo.

Naquele momento vimos uma mistura de emoções. A alegria e as lágrimas se confundiam; familiares, amigos e irmãos na fé que os abraçavam como que a retê-los por um instante mais, ainda que breve. Foram feitas recomendações de última hora e ofertas dadas às escondidas. Tudo era júbilo, num regozijo indescritível. Enfim, chegou o momento de partirem. Outra vez uma pequena multidão - agora mais restrita - os acompanhou ao aeroporto em São Paulo.

Nem a conquista do pentacampeonato mundial causou tanta emoção, até porque a causa era mais nobre. Ao som de hinos e louvores, numa atmosfera mais de festa do que de despedida, os 100 jovens missionários seguiram para escolas de línguas no mundo islâmico/budista/hindu. Lá eles iriam finalmente trabalhar com os povos que os despertaram e conclamaram ao serviço naquela região da seara chamada de Janela 10-40.

Com esses 100 guerreiros do Senhor trabalhando no território de satanás, você pode imaginar a luta que será travada, tanto no corpo a corpo como nas regiões celestes? Você já pensou na força que representa a união dos que chamados de filhos de Deus, com cada um cedendo apenas cinco reais por mês? Não importa o valor do salário e sim o seu compromisso individual com a causa do Senhor Jesus! O que aconteceria se todas as igrejas do Brasil imitassem o exemplo de Juiz de Fora? Você consegue ver o "reboliço santo" que resultaria de uma decisão tão simples como essa?

Por que alguém deveria ouvir do evangelho duas vezes, quando há pessoas que não ouviram nenhuma vez .

Se Deus quer a evangelização do mundo, mas te recusas a sustentar missões, então te opões à vontade de Deus .

Oswald Smith

Mais do que um sonho!!

Foi isso que fiquei imaginando quando acordei! Fiquei triste e cabisbaixo durante

todo o dia! Aquilo foi apenas um sonho.

Um sonho que minha alma guardou depois de haver compartilhado com 150 estudantes de missões em Juiz de Fora, em novembro de 1994. Um sonho que eu queria muito que fosse verdade!

Irmãos, façam as contas de quantos missionários poderiam ser enviados se na sua cidade fosse levantado um movimento como esse que acabei de descrever! Será que as velhas desculpas como falta de verbas e carência de obreiros continuariam sendo apresentadas como empecilhos para a propagação do evangelho? O que será que Deus dirá à Igreja Brasileira quando nos apresentarmos diante do trono para a prestação de contas? Poderemos ser considerados por Ele como servos obedientes?           A Bíblia diz que uma alma vale mais do que o mundo inteiro. Quanto vale a sua vida? E a vida dos três bilhões de pessoas que hoje não podem nem mesmo ouvir o nome de Jesus? Pense nisso. Até quando esse tipo de movimento será apenas um sonho de poucos?

 

No temor do Senhor, David Botelho

 

 

A tarefa toda, de toda Igreja, é dar o Evangelho todo, ao mundo todo.

Há três coisas que não voltam atrás: a flecha lançada; a palavra pronunciada e a oportunidade perdida. Provérbio chinês


04 - Verdade ou Mentira!!!

MISSIONÁRIO: MALUCO, MÁRTIR, MENDIGO OU O QUÊ?

 

A igreja evangélica brasileira em poucas décadas transformou-se de campo missionário em "celeiro de missões". Como a igreja está assumindo e tratando seus missionários?

 

MALUCO?

 

Fui convidada para falar sobre missões numa igreja bem viva e dinâmica. A família que me hospedou não se cansava de ouvir minhas experiências missionárias. Até que, de repente, a filha que estava para terminar o curso de medicina começou a mostrar que estava seriamente considerando a possibilidade de servir na obra missionária. O ambiente mudou totalmente; Isso seria uma loucura! Muitos cristãos ainda consideram o missionário basicamente um maluco. Como é que uma pessoa de boa formação ou com responsabilidades dentro da família abandona tudo e todos para embrenhar-se em alguma selva entre povos tribais ou para confrontar situações de alto risco em países resistentes, onde há falta de segurança e de confortos básicos? - Missionários solteiros, tudo bem (desde que não seja meu irmão ou minha filha), mas um casal com filhos é o cúmulo do absurdo! É claro que Deus não pediria uma coisa dessas para seus filhos... É o pensamento de muitos. Será que Deus não pediria? O que lhe custou o seu projeto missionário?

A Bíblia afirma que se trata de uma loucura de Deus: uma loucura poderosa para salvar e transformar vidas humanas.

Graças a Deus pelos que aceitam ser "os malucos de Deus" (1Co 1: 21-29) Mas isso significa uma atitude irresponsável da parte do missionário? Ou da Igreja? Infelizmente, muitas vezes tem sido! E aí já abandonamos a categoria da loucura segundo Deus para uma loucura humana, irresponsável. Isso acontece quando o missionário é enviado com um espírito ufanista (sentimento de otimismo nacionalista), sem o preparo espiritual, bíblico, missiológico e pastoral adequado. Quando ele ou sua igreja se sentem auto-suficientes, não precisam de ajuda ou orientação, nem de missionários mais experientes, nem de líderes cristãos nacionais. Assim, o missionário é enviado para ser benção, mas nem sempre será. Mas existe outra irresponsabilidade ou loucura injustificável e pecaminosa que nossas igrejas têm praticado. Enviam o missionário com a benção da igreja, que se orgulha em divulgar que sustenta "X" missionários. Mas, de repente, surge um projeto de construção ou outra necessidade urgente que demanda toda a atenção. Ora, o missionário é pessoa de fé, Deus cuida dele e a igreja abandona seus missionários no campo. Será que o pastor também não é homem de fé? Por que, então, tal atitude inconseqüente? O missionário enfrenta dificuldades, às vezes problemas de saúde, faltam de recursos básicos, falta de explicações e comunicação, dívidas. Como resultado, surge uma profunda crise. Às vezes trata-se de uma pessoa que se adaptou bem ao campo, progrediu no estudo da língua nacional, relacionou-se bem com os nacionais e acaba sendo derrotada por esse abandono! Gostamos de falar em guerra espiritual, mas abandonamos nossa tropa de elite, nossos comandos no campo de batalha, sem orientação, sem recursos, às vezes feridos, sem qualquer cuidado! Nenhum exército humano faria isso. Outra manifestação dessa inconsistência acontece no momento em que o missionário põe os pés de volta no Brasil: Voltou do campo? Deixou de ser missionário. Acabou o sustento! Um tremendo contraste com empresas e governos, que enviam funcionários para servir em outras culturas ou situações de risco, e sempre oferecem uma série de compensações. Mas, no caso dos nossos missionários, se o sustento não acaba por completo, geralmente diminui consideravelmente, afinal "o missionário é uma pessoa simples, chamada para sofrer"... Não nego que muitos sejam chamados para sofrer. Mas esse sofrimento não deveria ser causado pela igreja que o envia e sustenta, mas pelas condições do contexto de vida do local onde trabalha. É triste saber que missionários brasileiros voltam prematuramente do campo muito mais por causa da falta de preparo, de sustento e de apoio pastoral adequados, e por problemas de relacionamento com os que os enviam, do que por problemas de ministérios ou de relacionamento com as pessoas a quem servem, mesmo em países considerados de alto risco.

 

Gostamos de falar em guerra espiritual, mas abandonamos nossa tropa de elite nossos comandos no campo de batalha... Nenhum exército humano faria isso.

 

MÁRTIR?

 

Missionário?! Para mim é um ser muito mais santo, uma pessoa chamada para sofrer. É alguém que não se preocupa com as coisas do mundo, despojado. Um verdadeiro mártir! É assim que muitos vêem o missionário. Um ideal que pode ser admirado e colocado num pedestal, não um modelo para ser seguido. E é claro que uma pessoa que está no pedestal não precisa de minha ajuda e compreensão. Está ali para ser admirada (ou apedrejada). Muitos missionários voltam dos campos emocionalmente exaustos, confusos, quebrantados, precisando muito de um tempo de renovação, cuidado e repouso. Mas são recebidos ou como heróis, como um programa lotado de compromissos, ou sem nenhuma atenção. A igreja deveria ser a família onde fossem recebidos com amor, carinho, cuidado, interesse neles como pessoas e não só no trabalho que realizam. Há cristãos que, quando ouvem relatos de crises tremendas ou encontram o missionário doente, magro e exausto, aplaudem: Esse é um verdadeiro missionário! Mas, quando o mesmo missionário passa por uma fase mais tranqüila, facilmente surgem críticas e desconfianças: Ele fica viajando por aí com nosso dinheiro... Que trabalho realmente está fazendo? Parece até que está passando muito bem! O que significa mártir? Vem da palavra "ser testemunha", "dar testemunho". Mas aí o martírio não é privilégio só de missionários, e sim de todo cristão verdadeiro... O que vemos na igreja primitiva? Certamente houve alguns mártires que morreram pelo seu testemunho. Mas a maioria deles recebia vários tipos de apoio de igrejas e irmãos, e não buscava o sofrimento. Este vinha sem ser convidado, muitas vezes inspirado, e era enfrentado com fé e coragem pelos discípulos de Jesus, que até se sentiam honrados por sofrerem pelo Seu Nome. Será que estou defendendo a volta de uma busca do martírio? Não! Mas se não estamos dispostos a encarar seriamente essa possibilidade como conseqüência de nosso ministério em situações de crise, teremos de abandonar muitos dos campos missionários mais carentes. No século 19, muitos missionários iam ao continente africano sabendo que havia um alto risco para suas vidas. Oitenta por cento morriam de malária, doença que ainda tem matado alguns jovens missionários brasileiros na África. Isso é doloroso, mas não significa o fim de nossa responsabilidade. Mais difícil é a situação em muitos países, onde o fundamentalismo religioso vê o cristão como ameaça à sua cultura, família ou nação. Tem havido muitos martírios, a maioria de simples cristãos nacionais, dispostos a arriscar suas vidas no seu testemunho (martírio), muitas vezes sobrevivendo com salários ínfimos.

Missionário, um ideal que pode ser admirado e colocado num pedestal, não um modelo para ser seguido...

MENDIGO?

Ainda outros vêem o missionário como mendigo: Na minha igreja, missionário não prega! Um visitante estrangeiro, a quem um pastor foi constrangido a ceder o púlpito, transmitiu a mensagem de Deus e, para surpresa do pastor preconceituoso, não pediu nada. Não estava ali para pedir. Podemos perguntar mais uma vez: por que o pastor é digno de salário decente, plano de saúde, auxílio para transporte, etc., e o missionário é obrigado a "pedir esmolas" para o seus sustento? Pessoalmente, dou graças a Deus porque nunca precisei pedir pelo “meu sustento”. Os próprios líderes da Missão escreveram algumas cartas e igrejas e irmãos se manifestaram com boa disposição para ajudar no meu sustento, muitas vezes fontes inesperadas e fiéis. Nunca faltou nada. Mas o missionário que é convidado para se apresentar com carta de sua agência missionária com vistas a levantar sustento para o seu ministério não deveria se sentir e muito menos ser tratado como mendigo. Ele não é um peregrino solitário, mas um enviado, um embaixador, em primeiro lugar de Jesus Cristo, mas também da igreja. Missões é sempre um ministério participativo, nunca uma tarefa isolada de um excêntrico. Conheci uma missionária que, depois de vários anos de ministério frutífero no exterior, passou um tempo no Brasil para mais treinamento. Ela sofria com dor de dente, mas não tinha coragem de compartilhar essa necessidade com sua igreja, com medo de ouvir: "Lá vem nossa missionária pedir de novo!" A igreja deveria providenciar este e outros cuidados naturalmente, livrando seus missionários de tal constrangimento. Por outro lado, a igreja não deve ser ingênua, como muitas vezes tem se mostrado. Há missionários com boa lábia, que despertam as emoções e levam as pessoas a contribuir. Estes, nem sempre têm um bom testemunho no campo. Há outros que são fiéis e respeitados no seu ministério: são mais humildes na apresentação e, por isso, são esquecidos. De qualquer forma, parece ser algo extraordinário, não normal, contribuir com o sustento missionário. A igreja deve saber também que é muito melhor sustentar alguns, com um compromisso integral de intercessão e cuidado pastoral, que dar esmolas a muitos. Uma igreja com coração missionário recebe bem seu missionário que vem de férias e o ajuda a conseguir moradia, cuidados de saúde, apoio pastoral, um lugar para descansar. Muitas igrejas ainda não têm essa visão. Assim, muitos missionários voltam ainda mais arrebentados para o campo. Uma vez fui convidada insistentemente (quase forçada) para ir numa grande reunião de senhoras de muitas congregações diferentes. Estava com pouco tempo, mas cedi ao convite. Quando chegou o momento para o testemunho missionário, a dirigente falou: Tem uma pessoa aqui que veio nos pedir uma coisa. Vamos lhe dar dois minutos? Sentindo-me humilhada, consertei: Não vim pedir nada. Fui convidada para dar um testemunho. Se me ouvirem pelo menos cinco minutos, disponho-me a falar. Soube que, numa grande conferência cristã na Inglaterra, alguém fez um apelo para que os participantes guardassem os saquinhos de chá usados para doar aos missionários. No dia seguinte, por toda parte, viam-se saquinhos secando ao sol. Por que não pensaram em usar duas vezes o mesmo saquinho de chá e enviar saquinhos novos para os missionários? Em várias igrejas, tenho pedido roupas e calçados usados e literatura evangélica para ajudar os irmãos angolanos. Muitas estão dispostas a dar, mas não a selecionar, empacotar e, muito menos, ajudar nos custos de transporte. É sempre uma feliz surpresa quando uma igreja ou pessoa prontificam-se não apenas a doar, mas também a enviar as doações.

Missões é sempre um ministério participativo, nunca uma tarefa isolada de um excêntrico...

  OU O QUÊ?

 

Afinal, quem é o missionário? É um ser humano, pecador, que comete erros, mas que foi salvo pela graça. É um ser humano vulnerável, que vive pressões muito maiores que as de cristãos que ficam em casa, e geralmente, têm muito menos estruturas de apoio. É um ser humano seriamente comprometido com o reino de Deus, disposto a abrir mão de muitos confortos, segurança e relacionamentos para obedecer ao seu chamado de amar e servir um povo diferente. É um ser humano que precisa de pessoas que procurem compreendê-lo, interessar-se em seus problemas, dores, projetos, sonhos e frustrações. É um ser humano muitas vezes deslocado, desorientado, confuso, cansado, precisando de repouso, restauração de forças e amizade sincera. O que vamos fazer com ele?

Antonia Leonora van der Meer (Tonica) foi missionária durante dez anos em Angola e agora trabalha na formação e no cuidado pastoral de missionários, no Centro Evangélico de Missões (CEM), em Viçosa, MG.


05 - Coréia do Norte!! (NÃO TEM A FONTE: tradução Miss.Horizontes.)

Na década de 30, o maior contingente de cristãos coreanos vivia na parte setentrional do país. Eram quase todos presbiterianos. Havia comunidades rurais 100% evangélicas. A metade da população de Sonchon professava o protestantismo e 19% de todos os habitantes de Pyongyang freqüentavam os templos evangélicos aos domingos. O quadro mudou drasticamente em 1948, quando a Coréia foi dividida em duas: a Coréia do Norte (República Popular Democrática da Coréia) e a Coréia do Sul (República da Coréia). A Guerra da Coréia (I950-53) matou cerca de 5 milhões de pessoas e levou perto de 2 milhões de coreanos do norte para a Coréia do Sul. Muitos dos quais eram cristãos. Todas as três mil igrejas cristãs da Coréia do Norte foram fechadas. Há indícios de que muitos cristãos estão sendo torturados e aprisionados na Coréia do Norte. Dizem que só numa prisão ao norte do país há 6 mil cristãos. Os cristãos da Coréia do Sul estão estabelecendo bases de apoio secretas na China para ajudar os crentes que fogem para o território chinês em busca de comida e ajuda.

 

Nepal

 

O Nepal é um pequeno país de24 milhões de habitantes encravado na Cordilheira do Himalaia. Entre a Índia e a China. Foi lá que nasceu Buda, em 563 a.c. Há 50 anos havia apenas uns cem cristãos no Nepal. Hoje são aproximadamente 350 mil. De 19 a 20 de fevereiro realizou-se em Katmandu, capital do Nepal, uma conferência para pastores da região do Himalaia, com a presença de 1.300 pastores e líderes. Quase todos os obreiros são recém­convertidos.

Aceitaram o evangelho há cerca de dois anos ou ano e meio. Este foi o primeiro evento evangélico de porte realizado na única monarquia hindu do mundo.

 

Afeganistão  (O Taleeban Caiu)

 

Quatro alemães, dois australianos, dois norte-americanos e 16 afegãs foram detidos pela polícia do Talibã, o movimento de linha dura do Afeganistão, no início de agosto, sob a acusação de que estavam pregando a fé cristã às 59 crianças assistidas por eles. Quanto ao futuro desses 24 prisioneiros nada se sabe ainda.

O vice-ministro do Talibã para a Promoção da Virtude e Prevenção do Vício, Mohammad Salim Haqqani, garante que os estrangeiros estão sendo bem tratados. No Afeganistão, a tentativa de converter um muçulmano em cristão é um crime punível com a morte.

 

Israel

 

É fácil entender o que aconteceu no dia 29 de julho deste ano na Esplanada do Templo, em Jerusalém. Pela manhã, alguns judeus, membros do grupo Fiéis do Monte do Templo, realizaram uma cerimônia simbólica na área onde Salomão havia construído o primeiro templo de Jerusalém, no ano 950 a.c. Eles colocaram ali uma pedra tendo em vista a futura construção do terceiro templo (entre o primeiro. destruído por Nabucodonosor no ano 587 a.C” e o projetado terceiro templo, está o segundo templo, construído por Herodes, o Grande, a partir de 20 a.C” e destruído pelo general Tito no ano 70 d.C.).


06 - O País de Contrastes Perversos!!

Somos uma das maiores economias e um dos piores índices de distribuição dessa riqueza.

Temos uma desenvolvida tecnologia ao lado dos piores índices de alfabetização e de aquisição de cultura.

Possuímos uma das arquiteturas mais reconhecidas e respeitadas ao lado de um dos maiores índices de déficit habitacional e de submoradias.

Vivemos num dos maiores territórios do planeta, com terras das mais férteis, ao lado dos piores índices de distribuição de terra.

Desfrutamos uma das mais eficazes agriculturas ao lado da fome e da subnutrição.

Dominamos uma medicina das mais desenvolvidas ao lado de índices estarrecedores de mortalidade infantil.

Dispomos de uma das legislações mais avançadas na área dos direitos humanos ao lado de graves índices de violência contra a mulher, abuso de crianças e adolescentes e prática de tortura.

Alcançamos um dos códigos penais de maior senso humanitário ao lado de um dos sistemas carcerários mais aviltantes e degradados.

Conseguimos uma das democracias raciais mais celebradas ao lado de um racismo pérfido e sutil.

Escrevemos uma das constituições mais avançadas ao lado dos piores e mais corruptos políticos encontrados numa nação classificada entre as modernas.

Aperfeiçoamos um dos sistemas de votação mais avançados ao lado de um processo eleitoral marcado pela preponderância do poder econômico e por vícios que perpetuam no poder uma casta de caudilhos.

Vivemos uma cultura marcada pela criatividade ao lado de um mercado cultural colonizado e empobrecedor.

Somos um dos povos que mais confessam a existência de Deus ao lado de uma vergonhosa manipulação religiosa e de arraigadas práticas de superstição, que tornam nosso povo prisioneiro de forças malignas.          

 

 

Ariovaldo Ramos é pastor, presidente da Visão Mundial do Brasil e representante evangélico no Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional (CONSEA) da Presidência da República.


07 - O Pastor e o Pulpito.

Dentre as sugestões feitas para colocar as missões em seu lugar adequado no trabalho da igreja e no coração dos crentes, a primeira trava de O pastor e o Púlpito. O discurso do Dr. Pentecost sobre O Pastor em relação ao Campo Missionário no Exterior, começou com estas palavras:

“O pastor tem o privilégio e a responsabilidade de resolver o problema missionário no exterior. Até que os pastores de nossas igrejas acordem para a verdade desta proposição, o trabalho no exterior se torne para eles uma paixão em seus corações e consciência, por mais que nossas lideranças se empenhem, seja imaginando movimentos de avanço ou organizando novos métodos para angariar dinheiro das igrejas, as rodas da carruagem das missões vão girar lentamente.

Todo pastor exerce seu cargo por comissão de Cristo e só pode preenche-lo quando, como bispo missionário, considera o mundo inteiro como seu redil. O pastor da mais pequenina igreja tem o poder para fazer sentir a sua influência ao redor do mundo.

Não merece o se cargo o pastor que na entra em sintonia com a amplitude magnífica de grande comissão, e extrai inspiração e zelo da sua extensão mundial.

O pastor não é só o instrutor, mas o líder da sua congregação. Ele não deve cuidar apenas da suas almas, mas dirigir as suas atividades. Se existem igrejas que não fazem doações nem oram pelas missões no estrangeiro, é porque seus pastores não estão cumprindo a ordem de Cristo. Eu me sinto praticamente seguro ao dizer que, assim como nenhuma congregação pode resistir muito tempo ao pastor entusiasta, da mesma forma congregação vai mostrar qualquer interesse quando o pastor não demonstra senão fria indiferença ou falta de convicção com respeito a missões.”

 

Fonte: A Chave Para o Problema Missionário Por Andrew Murray.     

Pg 13


08 - Minha oferta missionária de fé.

 

 Este é um tipo de oferta que aprendi com o Rev. Oswaldo Smith, pastor da Igreja dos Povos, em Toronto, no Canadá, por meio de seu livro O Clamor do Mundo.

Não é uma oferta esporádica, anual, tirada do seu salário ou do dinheiro que você tem no bolso. É uma oferta missionária mensal que você dá pela fé, na dependência de Deus. Você deve perguntar a Deus: “Quanto o Senhor me dará para ser entregue à obra de missões mundiais?” Deus diz o valor, você marca no envelope a quantia, espera que Deus lhe dê o dinheiro e, então, entrega-se mensalmente à igreja para a obra de missões.

            A base bíblica para esse tipo de oferta aparece em 2Coríntios 9.1-5, em que Paulo, tendo feito um apelo, envia Tito e alguns irmãos para buscarem na igreja uma oferta para ajudar os irmãos, mas o princípio que aparece no versículo 6 é aplicável a qualquer envolvimento financeiro com Deus.

            Em nossa igreja, anualmente, no último dia da conferência missionária, distribui-se um cartão a todos os presentes, sem nenhuma distinção. Depois, eu explico o que é a “Minha Oferta Missionária de Fé”, e temos um momento de oração para que cada um, individualmente, pergunte a Deus: “Quanto o Senhor vai me dar para que eu entregue para missões?”. Após esse momento de oração, peço aos crentes que preencham seus envelopes, que são recolhidos pelos irmãos e trazidos ao púlpito, onde consagramos a oferta e nos comprometemos, como líderes da igreja, a aplicar o dinheiro somente em missões.

 

Minha Oferta Missionária  De Fé.

Dependendo de Deus, comprometo-me a participar da Obra Missionária da Igreja..., orando e contribuindo financeiramente durante um ano. Assim, estarei ajudando a evangelizar o mundo para a glória de Deus.

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Entregue esta parte à igreja.

Os membros de outras igrejas são motivados, do púlpito, a entregar seus cartões nas mãos de seus pastores, explicando: “Eu estive na Conferência Missionária da Primeira Igreja Batista em Santo André e assumi o compromisso de dar essa oferta mensalmente para missões, para ser empregada no trabalho missionário da nossa igreja”. Sabe o que vai acontecer? O cartão vai “queimar” nas mãos do pastor se a igreja dele não tiver obra missionária, e Deus vai usar isso para que ele também possa iniciar o trabalho de missões na igreja.A seguir, algumas explicações sobre a “Minha Oferta Missionária de Fé”:

 

a)                   Minha – É minha porque é individual. Fé é assunto pessoal entre você e Deus. Cada um, individualmente, vai se relacionar com Deus.

 

b)                Oferta – É uma oferta alçada; portanto, não tem nada que ver com o dízimo. Em nossa igreja, não aceitamos oferta missionária com dinheiro roubado. O dízimo pertence a Deus. Oferta é outra coisa. Daí chamarmos de oferta.

 

 

c)                Missionária – É missionária porque os pastores se comprometem, diante de Deus e da igreja, a aplicar o dinheiro única e exclusivamente na obra de missões.

 

d)                De fé – É de fé porque é dada na dependência de Deus.O justo vive pela fé. Deus é fiel e cumpre suas promessas.

            

                    

 

 

A Igreja Local e Missões.

Edson Queiros   Pg  173, 174, 175.


09 - Os Zerma.

A maioria do povo Zerma vive no Níger, Oeste da África. Como a maioria dos povos do Níger, os Zerma são muçulmanos e o têm sido por muitos séculos. Sua cultura e tradição são fortemente ligadas a prática do Islã.

Tal como os muçulmanos ao redor do mundo, os Zerma acreditam em um Deus supremo tendo Maomé como seu profeta; eles guardam rituais muçulmanos, como por exemplo, o mês de jejum do Ramadã: eles dão uma pequena porção de sua renda como esmola, oram pelos menos cinco vezes diariamente e, tendo condições financeiras, fazem a peregrinação para a cidade sagrada do Islã - Meca. Quase todas as vilas possuem uma mesquita onde os homens se reúnem para orar, sendo que nas vilas maiores e cidades pode-se encontrar muitas e algumas vezes uma em cada quarteirão. Menos de 1% dos Zerma seguem Jesus Cristo, sendo que existem poucas igrejas cristãs espalhadas aqui e ali. Existem aproximadamente dois milhões de Zerma no Oeste da África. Cerca de metade da população Zerma tem menos de 15 anos, fato devido ao aumento das taxas de natalidade e a diminuição da mortalidade infantil. Seu idioma é o Zerma, que é muito próximo ao dialeto Songhai.

Apenas cerca de 10% dos Zerma são alfabetizados, pois a maioria de sua comunicação é feita oralmente. As crianças são educadas em escolas que adotam o modelo francês de ensino, mas a maioria da comunicação entre o povo, mesmo aqueles que são alfabetizados em francês, é feita em Zerma. Ainda que pareça haver uma forte aderência ao Islã superficialmente, muitos Zerma também adotam práticas animistas em sua vida diária resultando num "Islã Tradicional". Tais práticas consistem em utilizar amuletos ou consultar médiuns, por exemplo.

Geralmente esses amuletos consistem em pequenas bolsas nas quais eles inserem versos do Alcorão. A intensidade com a qual os Zerma participam de tais práticas varia de vila para vila.

A ocupação primária dos Zerma é a agricultura de subsistência através do cultivo de milhete, sorgo, feijão e amendoim. A estação do cultivo dura aproximadamente cinco meses, de Junho a outubro de cada ano (a estação das "chuvas"). Durante a estação do "frio" em muitas vilas, especialmente nas que se localizam nas proximidades de uma boa fonte de água, a população cultiva hortas. A maioria dos homens deixa suas vilas após a colheita para procurar trabalho em cidades portuárias dos países costeiros do Oeste da África, retornando no tempo do plantio da primavera. O cultivo é todo feito manualmente usando ferramentas de cabo longo para o plantio e cultivo de grãos como o sorgo e o milhete. O trabalho é intenso e não é raro ver os melhores esforços de um agricultor produzirem muito pouco ou mesmo nada por causa da seca ou das pestes que destroem os grãos.

Muitos dos cargos públicos, especialmente em Niamey (capital do Níger), são ocupados por indivíduos Zerma, ainda que os Haussa formem a maioria da população do Níger. Encontrar-se-ão também pescadores, professores, homens de negócios e outros profissionais entre os Zerma. Entretanto, a agricultura permanece sendo o mais respeitada forma de trabalho.

Também é comum que um homem Zerma tenha uma esposa e, em geral, as mulheres são responsáveis pelos filhos, por cozinhar, pela faxina, por buscar água e numerosas outras tarefas que preenchem o dia. Elas têm muito pouco tempo de lazer. As mulheres são também responsáveis por plantar, cultivar e colher grãos, amendoim e quiabo.

 

 

30 Dias de Oração pelos Zerma.

 

1. Ore para que a fortaleza do Islã seja quebrada no Níger e entre o povo Zerma.

2. Ore para que Deus Se revele aos Zerma com sonhos e visões.

3. Ore por aqueles que têm pouca ou nenhuma comida, que Deus possa prover as suas necessidades.

4. Ore para que o Espírito Santo gere no coração dos Zerma um desejo de conhecer a verdade.

5. Ore para que os cristãos Zerma possam demonstrar fidelidade e integridade em sua vida diária.

6. Ore para que Deus envie cristãos para que vivam, trabalhem e ministrem entre os Zerma.

7. Ore para que os cristãos Zerma tenham uma visão para implantar uma igreja em cada vila.

8. Ore para que os cristãos Zerma tenham fome da Palavra de Deus e corações que tenham sede da justiça.

9. Ore para que os cristãos Zerma aprendam e apliquem a Palavra de Deus.

10. Ore pelos órfãos e viúvas, para que suas necessidades físicas sejam supridas.

11. Ore para que os cristãos Zerma aprendam a depender totalmente de Deus para todas as suas necessidades.

12. À medida que os Zerma se prostram em oração nas mesquitas, orem para que Deus os convença de sua perdição e que busquem a verdade.

13. Muitos Zerma viram o filme Jesus e ouviram o Evangelho em fita cassete. Ore para que eles entendam e vejam claramente o que vêem e ouvem. Ore para que eles se humilhem e recebam o Senhor Jesus como Senhor e Salvador.

14. Ore para que 05 cristãos Zerma façam da oração uma prioridade na sua vida pessoal.

15. Ore pelas crianças que aceitem Jesus. Ore para que, como a semente de mostarda, a fé delas cresça e se torne forte.

16. Ore para que os cristãos Zerma resistam a tentação e permaneçam moralmente puros.

17. Ore por aqueles que pregam e ensinam, que eles o façam com sabedoria e discernimento e no poder do Deus Vivo.

18. À medida que a semente do Evangelho for plantada entre os Zerma, ore para que ela crie raízes e cresça e dê muitos frutos.

19. Ore por unidade entre os cristãos Zerma, que seus corações sejam unidos em amor e unanimidade nos propósitos.

20. Ore para que os cristãos Zerma resistam ao diabo e permaneçam firmes em sua fé, para que suas vidas sejam caracterizadas pelo poder, pelo amor e pela disciplina.

21. Ore pelas necessidades físicas dos Zerma, que aqueles que estão famintos tenham comida, aqueles que estão sedentos tenham água e aqueles estão doentes sejam curados.

22. Ore a Deus pelos crentes Zerma que estão compartilhando Jesus Cristo com seus amigos e vizinhos, ore para que Deus Ihes garanta perseverança e discernimento na medida que eles compartilham as boas novas.

23. Louve ao Senhor pela suficiência de Cristo, Ele por Si mesmo é capaz de suprir todas as necessidades dos Zerma.

24. Ore para que as mentes e os corações dos Zerma sejam abertos para ouvir e responder a mensagem do Evangelho.

25. Ore para que o Senhor possa fortalecer e encorajar os cristãos Zerma. Ore para que eles sintam Sua presença de maneira especial.

26. Ore pelos cristãos que estão enfrentando provas e tribulações. Que eles conheçam "a paz que excede todo entendimento" Fp. 4:7.

27. Ore pelos líderes religiosos muçulmanos, que Deus Ihes revele o caminho da justiça e que eles tenham coragem para seguir Aquele que é o Caminho, a Verdade e a Vida.

28. Ore para que os cristãos Zerma sjejam "cheios de conhecimento da vontade de Deus, cheios de sabedoria e entendimento espiritual". Col1:9. 29. Ore para que haja um movimento autóctone de implantação de igrejas entre os Zerma.

30. Ore para que Deus seja glorificado entre os Zerma.


10 _ PERFIL DO LEITOR 

Você se considera um bom leitor? Eis a questão! Ler, como se sabe, é uma necessidade básica. Quanto mais lemos, maior é nossa capacidade de aprender e melhor será nossa linguagem. Mas, como saber se você é um bom ou mal leitor? Simples, vamos ver onde você mais se enquadra!

MAU LEITOR 

1) Concentra-se nas palavras;
2) Acompanha a leitura com movimentos labiais;
3) Move a cabeça à medida que lê;
4) Possui pequeno campo visual;
5) Lê com o corpo em posição desconfortável;
6) Lê com o livro muito perto ou longe;
7) Lê com luz em excesso ou com luz insuficiente;
8) Lê em veículos em movimento;
9) Lê sem concentração;
10) Lê sempre com a mesma velocidade;
11) Lê em voz alta;
12) Não tem expectativa quanto à obra;
13) Volta com freqüência ao início da frase ou parágrafo;
14) Não faz leitura de reconhecimento;
15) Não faz resumos;
16) Lê todo o livro no mesmo ritmo;
17) Jamais calcula a velocidade com que lê;
18) Lê ouvindo música;
19) O objetivo é chegar ao final do livro;
20) Lê apressadamente;
21) Lê muitos livros;
22) Lê sem atenção;
23) Não se importa com as palavras cujo significado desconhece;
24) Não examina o livro;
25) Não se interessa em saber qual é o tipo de livro que vai ler.

BOM LEITOR

1) Concentra-se nas idéias;
2) Não move os lábios;
3) Só move os olhos;
4) Possui amplo campo visual;
5) Lê com o corpo na posição correta;
6) Lê com o livro na distância adequada;
7) Lê com intervalos para descanso;
8) Não lê em veículos em movimento;
9) Concentra-se na leitura;
10) Varia a velocidade de acordo com a leitura;
11) Lê silenciosamente;
12) Pensa no que espera do livro;
13) Lê sempre para frente;
14) Folheia o livro para decidir se vale a pena lê-lo;
15) Faz resumos do livro;
16) Procura o ritmo adequado à leitura do livro;
17) Vez por outra calcula a velocidade que está lendo;
18) Lê no silêncio;
19) O objetivo é tirar proveito da leitura;
20) Lê com calma;
21) Lê bons livros;
22) Lê com atenção;
23) Procura no dicionário o significado das palavras que desconhece;
24) Examina o prefácio, o índice e a orelha do livro;
25) Procura saber qual é o tipo do livro que vai ler, antes de começar a leit
ura


 
11_ Conflito de civilizações

Uma pesquisa internacional de tendências e assuntos que impactam igreja e missão, com implicações globais e pessoais... Uma "leitura"

Bill Taylor, Diretor Executivo,

Comissão de Missões, Aliança Evangélica Mundial.

1. Um conflito de civilizações e avanço de militantes de religiões missionárias.

O Século 21 verá um aumento do conflito entre as maiores civilizações.

Samuel Huntington identifica essas civilizações como Ocidental, Ortodoxa, chinesa, latino americano islâmico, hindu, japonesa e africana. Desta forma será de suma importância procurar enviar missionários que tenham um profundo conhecimento sobre civilização nas qual eles estarão trabalhando.

Islã (Guerra de Golfo e a consolidação Islâmica), mas com Islã que luta com tensões internas históricas e contemporâneas e crises.

Visão missionária "surpreendente" de Budismo e Hinduísmo

Uma não surpreendente da Nova Era e Espiritismo no Oeste e América Latina

2. Os três maiores e principais blocos político-econômicos, globalização e ainda as contradições e desigualdades profundas das regiões.

América do Norte; Europa Maior /Eurásia; os gigantes da borda do Pacífico e os tigres asiáticos; Cidades-regiões. Entretanto, onde está o resto do mundo?

Globalização da economia sem fronteiras, democratização de tecnologia e troca de informação e desenvolvimento continuarão a uma taxa acelerada. Chamado por alguns de "dominação americana" ou "poder macio". A Tecnologia doentia continua afetando as mudanças radicais na informática e na comunicação industrial. Isto afetará os padrões educacionais; a natureza da disciplina das pessoas e o contexto da igreja também mudarão. A (o cordel de chicote?) linha contrária da dominação da globalização - Malasia, Seattle. O espectro violento de terrorismo internacional, motivado por causas políticas, religiosas, econômicas ou anarquistas; geralmente catalisado por um líder carismático ou anônimo. O "terceiro-mundo de algumas nações do Ocidente"

Voltada para tipos diferentes políticas econômicas regionais, União Européia, Caribe, Ásia, Pacífico Sul, América Latina, América do Norte.

A crise crescente das nações mais pobres da África, Ásia, América Latina. Aumento do espaço entre aqueles que têm e aquelas que não têm, nas famílias, povos e nações. Cidades que acertam o passo para prosperidade. O Atlas econômico novo onde linhas estatais desapareceram. Bordas nacionais são inchaços insignificantes na leitura. O único lugar significante é a cidade e sua região circunvizinha."Mais de 300 cidades-regiões de 1 milhões ou mais de habitantes". Alguns países são nada menos que uma unidade de prosperidade." Kenichi Ohmae. Dentro de vinte e cinco anos, haverá 600 cidades de mais que 1 milhão, e 40 delas somarão mais que 10 milhões. O mundo é um mosaico de regiões de cidade.

Democratização mundial; mesma as nações mais "espertas", com variedades de religioso ou fundamentalismo político: Iraque, Irã, repúblicas extremas muçulmanas repúblicas asiáticas Centrais (pelo menos uma com armas atômicas), atraída pelo Irã. O mistério das economias de Deus e os propósitos dele para avançar o Seu Reino. A Igreja de Cristo está presente! Nenhuma porta fechada para o Espírito de Deus.

3. Neo-tribalismo e terrorismo, com um giro violento vicioso (armas modernas) . Quantos destes têm meia-vozes religiosa?

O espectro violento de terrorismo internacional, motivado por causas políticas, religiosas, econômicas ou anarquistas; geralmente catalisado por líderes carismáticos ou anônimos bósnios, sérvios, croatas, Sri Lanka; Ruanda, Irlanda, Índia /Pakistão.

Al Kaeda e rede terrorista.

Movimentos de Indigenização na América Latina

4. Uma troca massiva do tipo de cultura ocidental / secularização e pós-modernismo, modificando o perfil do vazio espiritual que rapidamente varre o mundo.

 

4.1 Nós estamos testemunhando a mudança de um mundo dominado por modernidade

 (grande confiança no método, progresso e tecnologia no futuro; através da racionalidade e da ciência) para um crescente pós-modernismo (mais fluido menos fé no método progresso, tecnologia, um futuro utópico; menos racional e menos comprometido com a tecnologia, contudo é uma geração que é altamente presa (wired).

4.2 Ao mesmo tempo, nós vivemos hoje em um mundo de dobradas transformações: revoluções agrícolas, industriais, das informações na mesma nação, isto é, Índia.

4.3 o mundo pós-moderno tem algumas outras características incomuns que tocam em questões espirituais. Isto é particularmente verdade na Europa e América do Norte. Mas estas tendências fizeram o caminho deles rapidamente ao redor do globo, principalmente pela Internet, meios de comunicação de massa e bolsa de estudos.

Aberto ao espiritual, algum sério, mas mais "aficionados em transcendência."

É cometido a um pluralismo religioso duro: todos os sistemas de convicção são "verdades para você" e isso é bom se dá certo para você. Mas não assume nenhum destes é pura Verdade.

Jesus era uma pessoa excelente, talvez até mesmo um dos melhores ... para você; mas NÃO o último.

Todas as "meta-narrativas" são questionáveis; que faz a meta-narrativa Cristã suspeita.

Com religiosidades novas e supernaturalismo surpreendente. O "evangelho de 'equilíbrio' de acordo com "Bosques de Tigre. Depois de entrar com a mãe dele para um templo budista em LA: "Eu observo tudo, mas não sei nada. Eu não penso em tantas coisas. Eu assisto, eu absorvo e então eu sigo o instinto."

Onde está a Igreja de Cristo que opera no campo do supernaturalismo aberto e criativamente conta lendas ( Story) para esta geração?

4.4 a dimensão de espiritual-religiosa tem sido transferida para uma arena privatizada de realidade pessoal, relegou para o indivíduo e não uma parte do discurso público. Ou se é discutido, está com uma linguagem politicamente correta. Assim como nós contamos nossa grande epopéia?

4.5 Muito do mundo é espiritualmente, socialmente, culturalmente e até mesmo Politicamente mais chegado às realidades do primeiro Século que os anos 50. Isso deveria nos ajudar a ler e deveria entender melhor Bíblia.

5. A convergência histórica dentro dos últimos 10 anos. Deus é até alguma coisa!

Um aumento de 20% dos membros da ONU

Nações com claras e articuladas de desenvolvimento, e até mesmo desejando receber ajuda de organizações abertamente Cristãs.

Revolução tecnológica e da informação, pessoas em mudança, informação e dinheiro para além de todos os limites. Criação de riqueza nova em quase todas nações.

Novo "acesso" em moda diversa por cristãos para quase 1 milhão de pessoas "novas" no mundo.

6. A globalização da Igreja de Cristo

Verdadeiramente globalizado -o Espírito moveu "Sul"; a coloração (colouring) de Igreja"( também no ocidente) a vitalização da Igreja global,

Geralmente uma igreja sobrenatural: arraigada na visão de mundo e na leitura das Escrituras. Crescimento desigual, estagnação, nominalismo novo em 2/3 do mundo também. A Igreja globalizada internacional com suas diversas agendas.

O papel do Espírito Santo na missão de levar adiante nas últimas três décadas do 200 século continuará sendo uma maior perspectiva teológica principal no 210 século, e estimulará uma nova visitação da doutrina Bíblica do Espírito. Nós também cresceremos em nossa compreensão da Missão da Trindade - o trabalho dos Três, tanto individual como coletivo. Padrões de liderança radicalmente mudarão em Christian círculos, enquanto movendo longe de modelos que saem de modernidade e pensamento administrativo. Os líderes da Ásia, África, e América Latina virão à frente com uma maior ênfase na liderança de servos e amoldarão a natureza da ordem do dia e como nós conhecemos isto globalmente.

O 21º século verá uma expansão das artes e étno-musicológica como um instrumento significante no discipulado global. Adoração e formas criativas de expressão musical moverão do estágio central até exceder o pós-modernista, povos islâmicos, budistas e hindus.

Alívio e desenvolvimento internacional farão um papel muito mais significante no desenvolvimento global Cristão como o mundo será grandemente abalado através de catástrofes causadas pelo homem, inclusive a dizimação de países inteiros pela expansão de AIDS. Missões e proclamação do Evangelho se casarão e contarão atos misericórdia e justiça.

7. perspectivas novas em fixar a "ordem do dia" da Igreja e levar a cabo isto.

A igreja como a manifesta presença do Reino de Deus em missão e missões experimentará maior transformação. "Propriedade" do movimento de missões está oscilando globalmente para a igreja (local e a denominacional). Nós também veremos um senso crescente de interdependência entre igreja, missão, e instituição de treinamento. O espírito competitivo dos padrões norte americanos darão um caminho para um maior senso de ministério de Reino. Nova liderança internacional e organizações; novos modelos de parceria em ministério mútuo.

Transformando a natureza da Igreja e fazendo igreja em missão:

  • Auto sustentada.
  • Auto governada.
  • Auto propagada.
  • Com teologia própria.
  • Com uma visão missionária própria.

 

Uma Igreja muito mais sobrenatural em fora do Ocidente (non -West) Incerteza nos graus de igrejas Ocidentais e missões sobre o papel delas e futuro.

8. A globalização de missão e missões - Velhos países enviadores (VPE) e novos países enviadores (NPE)

A diferença entre "internacionalização" de pessoal de missão e "globalização" de missão. Cada nação política como uma base de missão e força enviadora. Missões no NPE de nova riqueza (como a Coréia, Cingapura e Japão, mas NÃO a Indonésia, Filipinas e Índia) e principalmente no contexto de pobreza, violência, o fluxo de refugiados (Atos 17: 26-27 e a soberania de Deus nos povos das fronteiras). As atividades dos missionários bivocacionados continuarão aumentando em importância à medida que outros países fecham suas portas para atividade missionária tradicional. Missionários entrarão em países pela porta de trás dos negócios e do comércio. Isto mudará a natureza da presença missionária para ser mais uma ser mais de um agente catalítico encorajador dos crentes locais no crescimento e desenvolvimento espiritual próprios. Mas isto precisa de uma teologia nova e mais Bíblica de trabalho e vocação.

 

Nem tudo em 2/3 das missões mundiais é felicidade: muito atrito; força desigual; bases enviadoras inadequadas, treinamento, sistemas de apoio baseados no campo.

9. A perseguição espontânea e/ou organizada da Igreja, ao redor do mundo.

O número sem precedente de mártires neste século. Os temas de Atos e de Apocalipse. Os números de David Barrett são surpreendentes. Nós também podemos questionar alguns deles!

Perseguição e martírio de cristãos aumentarão nitidamente enquanto as outras forças religiosas são ameaçadas pelas conversões dos não-cristãs.

As grandes religiões do mundo como Islã, Hinduísmo, e Budismo continuará experimentando ressurgimento popular e eles desenvolverão maiores habilidades se tomando movimentos missionários.

Que tipo de uma teologia de perseguição e martírio você tem em sua igreja, ou em nossas agências?

10. A necessidade de missionários de longo termo continua, atrelada com um bem planejado trabalho dos missionários de curto termo.

Mas: precisamos de novas atitudes por parte de servos humildes do ocidente;

precisamos de estratégias para as missões de curto prazo: estratégicas baseadas em casas e campo; precisamos de missionário com tempo mais longo, iniciadores e parceiros, monitores e mentores

Precise para tipo novo de longo-termo os força-autores missionários e sócios, treinadores e mentores, equipadores e multiplicadores. Maduros, testados, tanto os mais jovens como os mais velhos. Há necessidade de uma nova de vocação para missões.

 

Alguns recursos:

 

Jim Engel e William Dyrness, Mudando a Mente de Missões,: Onde Nós Demos errado? InterVarsity Press, 2000.

Thomas L. Friedman, O Lexus e a Oliveira: Entendendo

Globalização. Farrar, Straus, Giroux, 1999.

Samuel P. Huntington, O Estrondo de Civilizações e o Refazendo de Ordem Mundial. Pedra de toque, 1996.

Tom Sine, Semente de Mostarda Contra McWorld,: Vida reinventando e Fé para o Futuro. Padeiro, 1999.

Lesslie Newgbin, Tolice para os gregos,: O Evangelho e Ocidental

Cultura. Eerdmans, 1986,

O Evangelho em uma Sociedade Pluralista. Eerdmans, 1989,

Vinoth Ramachandra, Deus Que Falta: Idolatria moderna e Crristianismo - InterVarsity Press, 1996.

Andrew F. Walls, o Movimento Missionário em História Cristã,: Estudos na Transmissão de Fé, Orbis Books, 1997,

Robert E. Webber, Fé de Antigo-futuro,: Evangelicalism repensando para um Mundo pos-modemo, Baker Books, 1999.

 

Bob


12 - Teste Sua Personalização

 

Nas páginas a seguir você encontrará um teste que o ajudará a aferir seu grau de personalização em missões. Abaixo as instruções sobre como preenchê-lo:

   

1.       Faça um X no quadro correspondente ao nível de personalização.

2.       Mais de um quadro pode ser marcado dentro do mesmo campo.

3.       Some todos os números anotados.

Escreva o nome de um missionário (transcultural) sobre quem você mais tem informações:

 Nome: _______________________________________________________________________

  1. Nível de conhecimento

    10 –   Conheço pessoalmente

    10 –   Recebi uma carta dele

    10 –   Tenho uma foto em casa

      3  -   Conheço pessoalmente

Total. __________

2.Conhecimento do campo onde está.

    10 – Sei em que bairro trabalha

    10 – Sei em que cidade trabalha

      5  – Sei em que estado trabalha 

      4 – Sei em país trabalha

       0 – Não sei nada.  

 

Total.__________

 

3.Conhecimento ministerial.

 

    10- Sei qual é sua atividade principal

      8 – Sei qual é a sua atividade secundária

      8 – Sei qual é a atividade da esposa (o)

      8 – Sei quais são suas atividades

      0 – Não sei nada

 

Total.__________

 

4. Envolvimento em oração.

 

    10 – Oro diariamente

      5 – Às vezes me lembro de orar

      0 – Não oro

 

Total.__________

 

5. Envolvimento financeiro.

 

    10 – Envio ofertas mensalmente

      5 - Esporadicamente

      0 – Nunca enviei

 

Total.__________

 

6.Comunicação com o missionário.

 

   10 - Mensalmente

     5 - Esporadicamente

     0 – Nunca enviei

 

Total.__________

 

7.Comunhão com o missionário.

 

    10 – Hospedei-o em minha casa

    10 – Fizemos refeições juntas

    10 – Oramos juntos

      0 – Nunca tive comunhão

 

Total.__________

 

8.Alguma vez o visitou no campo?

 

    10 - Sim

      0 - Não

 

Total.__________

9.Conhece as dificuldades que ele está enfrentando.

 

    10– Dificuldades pessoais

    10 – Dificuldades ministeriais

      3 – Conhecimento superficial

      0 – Não conheço

 

Total________

 

10.Conhece os resultados de seu ministério.

 

     10 – Por meio do missionário

       5 – Por outras fontes

       3 - Superficialmente

       0 – Não conheço

 

Total_________

             Total de Pontos ______________

 

 

Resultado da sua Avaliação

 

       0 a 29          – Comece a orar pedindo perdão e misericórdia a Deus.

 

       30 a 99        – Você não tem relacionamento pessoal com seu missionário.

 

    100 a 149       – Você precisa melhorar sua personalização.

 

    Acima de 150 – Você é realmente sócio do seu missionário.


Querido Eude
 
Veja abaixo que belo repente que você pode divulgar entre os leitores da Vida.
 
David (05/07/06)
 
 

13.A PROPRIEDADE INTEIRA
 
 
 
Baseado em Capítulo do Livro “O Clamor do Mundo”
 
 
 
 
 
A PROPAGAÇÃO DO EVANGELHO
 
PELA IGREJA BRASILEIRA
 
NÃO PODE SER RESTRITIVA
 
TEM QUE IR ALÉM FRONTEIRA
 
PORQUE NUMA COMPARAÇÃO
 
O NOSSO CAMPO DE AÇÃO
 
É A PROPRIEDADE INTEIRA.
 
 
 
NUMA GRANDE PROPRIEDADE
 
O SEU DONO ESTÁ DE PARTIDA
 
CHAMA TODOS OS SEUS SERVOS
 
NA HORA DA DESPEDIDA
 
PARA LHES RECOMENDAR
 
QUE ELES DEVEM CULTIVAR
 
TODA A ÁREA ADQUIRIDA.
 
 
 
CULTIVEM O CAMPO TODO
 
EIS A GRANDE COMISSÃO!
 
EM BREVE ESTAREI DE VOLTA
 
PARA FAZER A AVALIAÇÃO
 
E OS SERVOS EMISSÁRIOS
 
TAIS QUAIS MISSIONÁRIOS
 
OUVEM TUDO COM ATENÇÃO.
 
 
 
TRABALHAM AO REDOR DA CASA
 
EMBELEZANDO JARDINS E CANTEIROS
 
ERVAM DANINHAS APARECEM
 
E ELES LIMPAM OS TERREIROS
 
TUDO EM PERFEITAS CONDIÇÕES
 
DESOBEDECENDO AS INSTRUÇÕES
 
COMO INFIÉIS DESPENSEIROS.
 
 
 
SOMENTE AO REDOR DA CASA
 
CONCENTRAM O SEU LABOR
 
ENTRETANTO, DE REPENTE,
 
UM DELES SE LEMBROU
 
DAS PALAVRAS DE DESPEDIDA
 
QUANDO ENTÃO FOI RECEBIDA
 
A ORDEM DE SEU SENHOR.
 
 
 
DISSE, ENTÃO, PRECISO IR
 
CULTIVAR LÁ NA FRONTEIRA
 
A COMISSÃO QUE RECEBI
 
ENVOLVE A PROPRIEDADE INTEIRA
 
JÁ TRABALHAMOS MUITO AQUI
 
TENHO AGORA QUE PARTIR
 
PARA UMA TAREFA PIONEIRA.
 
 
 
OUTROS, PORÉM, ARGUMENTAM
 
NÓS PRECISAMOS DE VOCÊ.
 
NÃO VÁ, FIQUE CONOSCO
 
HÁ MUITA COISA PRÁ FAZER
 
PRÁ CULTIVAR OUTRAS PORÇÕES
 
NAS MAIS DISTANTES REGIÕES
 
OUTRO HÁ DE  APARECER.
 
 
 
APESAR DOS ARGUMENTOS
 
ELE PARTIU DETERMINADO
 
COM FIRMEZA DE PROPÓSITOS
 
PARA CUMPRIR O SEU CHAMADO:
 
CULTIVAR NA EXTREMIDADE
 
DA GRANDE PROPRIEDADE
 
COMO LHE FORA COMISSIONADO.
 
 
 
POSTERIORMENTE, OUTROS DOIS
 
SE LEMBRAM DAS INSTRUÇÕES
 
E SE LANÇAM A CULTIVAR
 
EM MAIORES PROPORÇÕES
 
RECONHECENDO A NECESSIDADE
 
DE ALCANÇAR A PROPRIEDADE
 
EM TODAS AS DIMENSÕES.
 
 
 
DECORRIDOS ALGUNS ANOS
 
O PROPRIETÁRIO ENTÃO REGRESSA
 
PARA VERIFICAR A PROPRIEDADE
 
COMO FIZERA A PROMESSA
 
OBSERVA JARDINS E CANTEIROS
 
A CASA LIMPA E OS OBREIROS
 
E SATISFEITO SE CONFESSA.
 
 
 
PORÉM, ANTES DE RECOMPENSÁ-LOS
 
RESOLVE VERIFICAR A PROPRIEDADE
 
SEU CORAÇÃO SE ENTRISTECE
 
COM A DURA REALIDADE
 
A COLHEITA FOI SÓ LOCAL
 
FALTOU UMA VISÃO GLOBAL
 
APESAR DA NECESSIDADE.
 
 
 
NUMA PARTE DISTANTE DA PROPRIEDADE
 
O DONO ENCONTRA, FINALMENTE
 
UM HOMEM TRABALHANDO SOZINHO
 
E O RECOMPENSA RICAMENTE
 
E ALGUMAS HORAS DEPOIS
 
ENCONTRA TAMBÉM OS OUTROS DOIS
 
E OS RECOMPENSA SEMELHANTEMENTE.
 
 
 
TERMINADA A VISTORIA
 
O DONO VOLTA PRÁ SUA MANSÃO
 
ONDE OS SERVOS O AGUARDAM
 
PRÁ RECEBER A COMPENSAÇÃO
 
E OS ENCARA DURAMENTE
 
DEMONSTRANDO CLARAMENTE
 
TODA SUA INSATISFAÇÃO.
 
 
 
NÃO FOMOS FIÉIS? PERGUNTAM ELES
 
UM TANTO QUANTO ENVERGANHADOS
 
VEJA A CASA E OS JARDINS
 
OS CANTEIROS E OS GRAMADOS
 
NOS CONCENTRAMOS NESTE LUGAR
 
E NÃO HOUVE TEMPO PRÁ CULTIVAR
 
NOS LOCAIS MAIS AFASTADOS.
 
 
 
ESQUECERAM AS MINHAS ORDENS
 
DISSE O DONO DA PROPRIEDADE;
 
RECOMENDEI QUE CULTIVASSEM
 
TAMBÉM EM CADA EXTREMIDADE
 
MAS CONTRARIANDO OS MEUS PLANOS
 
TRABALHARAM POR MUITOS ANOS
 
NA MESMA LOCALIDADE.
 
 
 
E ALÉM DE NÃO CUMPRIREM
 
COM AS MINHAS INSTRUÇÕES
 
DE AMPLIAR NOSSA COLHEITA
 
PARA OUTRAS REGIÕES
 
QUANDO ALGUNS SE DISPUSERAM
 
TODOS VOCÊS FIZERAM
 
CONTUNDENTES OBJEÇÕES.
 
 
 
NÃO ALARGARAM AS SUAS TENDAS
 
PELO MENOS UMA VEZ;
 
CULTIVANDO OUTROS CAMPOS
 
COMO FIZERAM OUTROS TRÊS.
 
POR TAMANHA NEGLIGÊNCIA
 
E PELA DESOBEDIÊNCIA
 
NÃO HÁ RECOMPENSA PARA VOCÊS.
 
 
 
E AGORA, EU PERGUNTO:
 
QUAL É A SUA REALIDADE?
 
TALVEZ JÁ TENHA CONQUISTADO
 
MUITAS ALMAS EM SUA CIDADE;
 
É ATUANTE EM SUA IGREJA
 
MAS NÃO SE ENVOLVE COM A PELEJA
 
DE UMA OUTRA NECESSIDADE.
 
 
 
A NECESSIDADE DE OUTROS POVOS
 
DE OUTRAS TRIBOS E NAÇÕES
 
QUE PERECEM LONGE DE NÓS
 
NAS MAIS DIFÍCEIS REGIÕES
 
COMO CAMPOS ENBRANQUECIDOS
 
PORÉM AINDA NÃO ATINGIDOS
 
POR UM PROJETO DE MISSÕES.
 
 
 
A EVENGELIZAÇÃO DO MUNDO
 
É UMA TAREFA PIONEIRA
 
QUE EXIGE O COMPROMETIMENTO
 
DA IGREJA BRASILEIRA
 
E DEVEMOS PENSAR NISTO
 
ANUNCIANDO A JESUS CRISTO
 
PELA PROPRIEDADE INTEIRA.
 
 
 
OUTRAS PERGUNTAS SE APRESENTAM
 
NESMA MESMA ILUSTRAÇÃO:
 
QUAL TEM SIDO, MEU AMIGO
 
A SUA PARTICIPAÇÃO?
 
TENS ORADO?  CONTRIBUÍDO?
 
É UM SERVO COMPROMETIDO?
 
OU TEM FICADO NA OMISSÃO?
 
 
 
FAÇA TUDO AO SEU ALCANCE
 
PARA ATINGIR OUTRAS NAÇÕES
 
AME OS POVOS NÃO ALCANÇADOS
 
COMPROMETENDO-SE COM MISSÕES
 
E, ENTÃO, NAQUELE DIA
 
DO SENHOR, COM ALEGRIA
 
RECEBERÁ SEUS GALARDÕES.
 
 
 
VÁ E FAÇA A SUA PARTE
 
OU MANDE OUTRO EM SEU LUGAR;
 
PORQUE O TEMPO SE ABREVIA
 
QUANDO JESUS HÁ DE VOLTAR.
 
DESTA VEZ, COMO JUIZ
 
DO JEITO QUE A BÍBLIA DIZ
 
COMECE, AGORA, A TRABALHAR.
 
 
 
EM  SÃO MARCOS  16:15
 
HÁ UMA ORDEM MUITO DURA:
 
PARA QUE POR TODO O MUNDO
 
INDEPENDENTE DA CULTURA
 
O EVANGELHO SEJA PREGADO
 
PELA IGREJA ANUNCIADO
 
PARA TODA  CRIATURA.
 
 
 
ESTA ORDEM GLORIOSA
 
SOBREVEIO SOBRE MIM;
 
PORQUE MESMO INCAPACITADO
 
O SENHOR ME QUER ASSIM.
 
TESTEMUNHANDO ÀS NAÇÕES
 
COMPROMETIDO COM MISSÕES
 
PORQUE SÓ ENTÃO VIRÁ O FIM!
 
 
 
QUERO ESTAR ENTRE OS ELEITOS
 
QUE NAQUELE DIA HÃO DE CANTAR:
 
SANTO! SANTO! É O NOSSO DEUS
 
E BEM FORTE PROCLAMAR:
 
TU ÉS O REI DA GLÓRIA!
 
TU NOS DESTE A VITÓRIA!
 
NÓS QUEREMOS TE EXALTAR!
 
 
 
E, DIANTE DO TRONO DO CORDEIRO
 
MUITOS LOUVORES SE OUVIA .
 
DIGNO ÉS DE RECEBER A FORÇA
 
HONRA, GLÓRIA E SABEDORIA:
 
ABRIU-SE, ALI, O LIVRO SELADO
 
NELE, O MEU NOME FOI ACHADO
 
MEU DEUS, QUE ALEGRIA!!!
 
 
 
 
 
Autor: ISAEL Bernardo de Oliveira _ Gerente Asses. Jurídica de Administração
 
Advogado OAB/CE 6.814 , Fone: (0xx85) 3299.3662

14_ Do Sangue dos Mártires aos Sanguessugas (Recebida em 29/07/06)
Reflexão Episcopal
 
 
Revmo. Robinson Cavalcanti (*)
 
 
 
A imprensa nacional tem dado grande espaço à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que trata de superfaturamento de ambulâncias para os municípios, também conhecida como “a CPI dos Sanguessugas”. As CPI’s sempre funcionam como palanque de promoção pessoal para alguns parlamentares (alguns de currículo não-invejáveis), que se apresentam como paladinos da moralidade. O destaque da imprensa foi para a suposta participação de 30% de integrantes da chamada “Bancada Evangélica”, e de um líder da “Renovação Carismática Católica”. A religião professada pelos demais acusados não foi explicitada. Nas CPI’s, como se sabe, os julgamentos são políticos e não jurídicos, identificando-se acusados com condenados, em uma inversão do princípio do Direito da presunção da inocência do acusado até condenação transitada em julgado. A censura política de todos nós deve ser feita pelo expressar veemente por palavras e votos. A dimensão penal cabe ao Estado, pela via do Poder Judiciário.
 

A presença de evangélicos em episódios antiéticos nos entristece sempre, mas não nos surpreende. Temos alertado para isso por muitos anos. Fizemos, então, a distinção entre “evangélicos políticos” (cidadãos evangélicos eleitos por seus programas e méritos para o bem-comum de toda a sociedade) de “políticos evangélicos” (cidadãos evangélicos eleitos pelo voto controlado das igrejas, com ânimo meramente corporativista de trazer benesses do Estado para as mesmas). No final dos trabalhos da Constituinte, em 1988, órgãos da imprensa, como o Jornal do Brasil e o Correio Brasiliense, chamavam a atenção para o dado de que dos 34 parlamentares evangélicos de então apenas 06 não tinham sobre si a suspeita de comportamento antiético. O voto dos “currais eleitorais” em “candidatos oficiais”, com deficiente conhecimento histórico, teológico e ético dos princípios cristãos para a ação política, carentes de experiência na vida pública e jejunos de conteúdo ideológico ou programático, com uma motivação meramente corporativista, tem resultado em uma prática clientelista, ferindo a ética, a busca pelo bem-comum e os valores do Reino de Deus. Em alguns casos, pode-se adicionar um quê de triunfalismo teocrático.
 

Desde a inserção do Protestantismo missionário no Brasil (1850) até o Golpe Militar (1964) tivemos uma positiva participação política, principalmente de membros das Igrejas históricas, mas, também, pentecostais, como o Governador interino do Estado de Pernambuco, o deputado estadual e líder sindical dos tecelões, o assembleiano Torres Galvão, ainda na década de 1950. O manipulado temor do Comunismo, a repressão do Regime Militar e a disseminação (na década de 1970) da heresia “crente não se mete em política” levaram ao desastre de uma ruptura histórica, de uma amnésia coletiva em relação a episódios e personagens dignificantes do passado e ao surgimento, desde então, de gerações de alienados.
 

A luta pela anistia, pelas eleições diretas e pela Constituinte concorreu para o início de uma nova consciência política, com a entrada no cenário de Igrejas pentecostais antes refratárias e do novo fenômeno neo(pós)pentecostais (sem passado) e um retraimento dos protestantes históricos em termos de candidaturas. Privilegiou-se a via eleitoral, em detrimento de outras áreas do exercício da cidadania. Optou-se por partidos de reduzido compromisso de fidelidade e escasso ou inexistente conteúdo ideológico. Desde então quase nada se avançou em termos de estudos bíblicos, teológicos, históricos ou éticos sobre a Política, aumentou o número de eleitos e, lamentavelmente, aumentou, também, a ineficácia e os escândalos. Evangélicos competentes e éticos têm-se omitido de participar mais ativamente, apenas concorrendo para piorar a situação. Caímos na vala comum do “toma lá dá cá”, que infelicita a vida pública brasileira. Alguns dos políticos evangélicos nunca estudaram nada a respeito, porque suas igrejas nunca os ensinaram. Eles não podem dar o que não receberam. Esse quadro trágico de alienação, omissão e corrupção (“mundanismo político”) faz com que o aumento numérico dos evangélicos não concorra para a redução numérica das mazelas sociais e morais do país. No fundo, com essas lacunas e distorções, não estamos sendo nem “sal”, nem “luz”.
 

Falta Protestantismo. Falta Evangelicalismo: consciência de pecado, conversão, busca de santificação e paixão missionária transformadora (alguém já ouviu falar em “novo nascimento” na maioria dos programas de rádio e televisão ditos “evangélicos”?). Com o coração pesado e a alma triste, oramos, denunciamos, propomos, confiante no Senhor da História e da Igreja, por um milagre de Avivamento e Reformas genuínas. O sangue de Cristo nos salvou, o sangue dos mártires tem sido a semente da fé, os sanguessugas um opróbrio para saco e cinza, em temor da mão pesada do Senhor.
 

Neste ano de eleição façamos uma autocrítica, um exame de consciência, um arrependimento e uma rededicação de vidas úteis e responsáveis, que fazem diferença. Abramos os olhos em discernimento. Vençamos o egoísmo, o comodismo e a tentação do poder. Vacinemo-nos contra as picadas da “mosca azul”. Lutemos pela superação do pecado social, da mesmice política e das falsas alternativas. Busquemos tornar novas todas as coisas, com propostas eternas que são novidades, e que necessitarão da nossa instrumentalidade em co-beligerância com novos líderes.
 
 
 
 
 
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* O Revmo. Dom Robinson Cavalcanti, escritor e cientista político, é bispo anglicano da Diocese do Recife, autor, dentre outros de “Cristianismo e Política” (Ed. Ultimato, MG).
 
 
 
Secretaria Diocesana
Escritório Maceió
(81) 9111.7172
 
"Portanto, humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus, para que ele os exalte no tempo devido. Lancem sobre ele toda a sua ansiedade, porque ele tem cuidado de vocês" (1 Pe.5:6-7 - NVI - Editora Vida)

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