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Assunto: Pr confirma presença Inca no Brasil - João Carlos Barreto (17/8/05)

 
Geoglifos de Mafra confirmam presença Inca no Brasil.
 
Por João Carlos Barreto*
 
    As figuras formadas pelas linhas de Nazca no Peru permaneceram ocultas por séculos aos olhos dos pedestres, até que o pesquisador norte-americano Paul Kosok ao observá-las do alto em um avião, no ano de 1939, revelasse seus segredos ao mundo.
     O plano-piloto de Brasília em formato de avião e a expressão da fé católica no planejamento urbanístico de Goiânia, mostrando-nos o formato de N. Sª Aparecida, confirmam que muitas vezes podemos estar pisando sobre um traçado que esconde as manifestações mais profundas de uma cultura e/ou civilização, sem nos darmos conta disso. Somente observando pelo alto.
     Esta é a alegação feita e basicamente comprovada pelo Engenheiro Civil Antonio Raimundo de Moura Neto de Goiânia-GO. O mesmo vem realizando pesquisas de levantamento planimétrico dos peabirus (trilhas de antigas civilizações) através de imagens de satélite, cujos resultados estão dando no que falar e despertando o interesse, por apontar a possibilidade de termos tido a presença Inca no Brasil.
     Aproveitando o período de férias com a família no mês de julho, o pesquisador que é engenheiro e também teólogo, pôde se dedicar com mais tranqüilidade à tarefa de mapear o traçado do tronco de peabiru e seus ramais em território nacional.
     Após pesquisar em literatura, investigou através de imagens de satélites a região de Santa Catarina e ao acompanhar o desenho quase retilíneo da antiga estrada, acabou descobrindo traçados sinuosos que, ao serem observados das alturas, descrevem objetos e figuras impressionantes que testemunham de uma forma conclusiva que, antes do Brasil ser chamado de Ilha de Vera Cruz por Pêro Vaz de Caminha em sua carta a D. Manuel por volta de 1500 d.C., nosso país já fora conhecido como Antisuyu (“Terra do Leste” em quéchua), como uma extensão do grande império Inca chamado Tawantinsuyu (“As Quatro Terras” ou “Os Quatro Cantos do Mundo” em quéchua).
     Os geoglifos são gigantescos, concentram-se próximos ao ramal de peabiru no município de Mafra-SC cujas cotas o pesquisador descreveu em seu relato encaminhado ao IPHAN em Goiânia. Os que foram localizados nos arredores de Mafra destacam-se pela aparência do machado e falcão (ou condor?) comuns na região dos Andes. Estão orientados no sentido Noroeste, atravessam o Rio Negro entre a fronteira dos estados de Santa Catarina e Paraná, e atravessam também, o Rio das Várzeas no Paraná.
     “Alguns geoglifos já estão comprometidos em virtude das alterações promovidas no solo pelos agricultores, e pela mudança da vegetação; mas os que estão visíveis são suficientemente claros para que qualquer pessoa comprove sua existência. Observá-los de suas casas mesmo, empregando seus computadores ou através da Internet”. Nos alega o pesquisador, que faz questão de apresentar comprovando os geoglifos com todas as cotas de latitude e longitude.
     O segundo grupo de geoglifos localizado pelo pesquisador são ainda mais impressionantes.
     Descrevem uma cena que, segundo sua pesquisa, se assemelha muito a Inte Raymi (Festa do Sol) que era associada com o culto prestado ao deus Sol (Intip) na religião Inca, cuja cerimônia se fazia oferendas diante de uma fogueira, se conduzia as imagens de deuses e as múmias dos antepassados eram carregadas nas costas.
    “A religião e os aspectos transcendentais da vida sempre motivaram o homem em todos os tempos, a empreender esforços no sentido de perpetuar sua maneira de ver a si mesmo e o mundo que o cerca. Ontem, construímos pirâmides, erguemos templos e basílicas; hoje, construímos catedrais e ainda se continua fazendo peregrinações à Trindade, Juazeiro do Norte ou percorrendo o ”caminho de Santiago de Compostela.” Comenta o pesquisador-teólogo.
        O Engenheiro deixa bem claro, que “ainda é cedo para se afirmar de uma forma conclusiva se os incas foram também os construtores das antigas estradas. Se não foram, certamente se utilizaram delas e para quem foi capaz de realizar esta monumental tarefa como as dos geoglifos, certamente as estradas não representariam dificuldades. Contudo, podemos inferir que a motivação deste avanço para o leste retrata o esforço e a busca inquietante do grande império Inca, por acompanhar o início da manifestação concreta de sua divindade, numa perigosa peregrinação que os aproximava de seu deus, até o litoral do Brasil (A Terra do Leste) que delimitava o local de onde nascia o deus sol”.Concluiu.
 
Reportagem: João Carlos Barreto
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