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Mensagens/Estudos do Pr.Cleverson

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

UMA DEFESA BÍBLICA TEOLÓGICA

 

Pr. Cleverson de Abreu Faria

 

 

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO.. 3

 

I.       A ORIGEM DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ.. 4

1.    História e Fundador 4

 

2.    No Brasil 5

 

II.      DOUTRINA DA TRINDADE. 6

1.    Argumentos Refutados. 7

1.1     Origem Pagã. 7

1.2     Palavra Trindade não Aparece na Bíblica. 8

1.3     A Razão Humana não Aceita. 8

1.4     Não é Bíblica. 8

 

1.4.1     Mateus 28.19. 9

1.4.2     Efésios 4.4-6. 9

1.4.3     I Coríntios 12.4-6. 9

1.4.4     II Coríntios 13.13. 9

 

2.    Divindade de Jesus Cristo. 9

2.1     Existe Um Deus ou Dois?. 9

2.2     Textos Bíblicos Confrontados. 10

 

2.2.1     Mateus 24.36. 10

2.2.2     João 14.28. 11

2.2.3     João 1.18. 12

2.2.4     I Coríntios 11.3. 13

2.2.5     I Coríntios 15.28. 13

2.2.6     Colossenses 1.15-17. 13

2.2.7     Lucas 18.19. 14

2.2.7     João 17.3. 15

 

3.    Mais Provas Textuais da Trindade. 15

3.1     Isaías 6. 15

3.2     João 1.1. 16

3.3     João 10.30-33. 17

3.4     João 8.58. 18

 

III.     PRINCIPAIS DOUTRINAS CITADAS. 20

 

CONCLUSÃO.. 22

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 23

 

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

Em primeiro lugar quero dizer que este foi um trabalho desafiador. Mas, ao mesmo tempo, muito estimulante.

 

Estou propondo com este trabalho acadêmico uma defesa bíblica da doutrina da Trindade e da Pessoa de Jesus Cristo. Não irei tratar de todas as doutrinas heréticas defendidas pela seita Testemunhas de Jeová. Meu objetivo é defender os principais textos atacados  e fazer uma análise bíblica do contexto e da doutrina. Com certeza, não estou citando todos os textos atacados por esta seita, mas estou citando aqueles que considero primordiais para o bom conhecimento e para melhor refutá-los.

 

A seita Testemunhas de Jeová tem feito um grande estranho na teologia bíblica. Tiram fatos do contexto, manipulam as Escrituras, fazem uma tradução errônea e espúria e todo tipo de atrocidades com a Bendita Palavra de Deus.

 

Cabe a nós, cristãos que amam as Escrituras Sagradas, defender e proclamar a mensagem sadia, ou seja, a verdadeira sã doutrina que vem lá do Pai. E bem assim, ficarmos cientes de que devemos “antes, santificri a Cristo, como Senhor, em vosso coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir razão da esperança que há em vós” (1Pe 3.15).

 

Que este seja o nosso desafio: cuidar de nós mesmos e da doutrina (1Tm 4.16).

 

 

 

 

 

I.              A ORIGEM DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

 

 

 Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos,  4e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. (2Tm 4.3,4)

 

A organização chamada de Testemunhas de Jeová é um grupo de pessoas, uma seita, que trabalha mediante a persuasão do indivíduo e não com a verdade. Sua forma de crescimento é através de proselitismo entre as igrejas evangélicas e por meio da venda de materiais didáticos. Tem a sua própria Bíblia, a Tradução do Novo Mundo das Escrituras.Sagradas. O local de suas reuniões chama-se Salões do Reino.

 

 

1.   História e Fundador

 

A seita das Testemunhas de Jeová foi fundada pelo americano Charles Taze Russell, em 1872. Ele nasceu em 15 de  Fevereiro de 1852, e era filho de Joseph L. e Anna Eliza Russell, faleceu em 31 de outubro de 1916.

 

Russell teve ensinamentos religiosos em uma Igreja Congregacional; tinha grande dificuldade de aceitar a doutrina da condenação eterna ao inferno e, em seus estudos, veio a anular não apenas a punição eterna, mas também a Trindade, a deidade de Cristo e o Espírito Santo. Por causa disso, se sentiu atraído para com a doutrina adventista. Considerava os principais líderes do adventismo como seus mestres em assuntos religiosos. Mais tarde, ele abandonou o adventismo e em 1870, com a idade de 18 anos, Russell organizou uma classe bíblica em Pittsburgh, Pensilvânia, EUA, da qual, em 1876, elegeu-se seu “pastor”, para estudar a Bíblia. Descobriu então que todas as igrejas eram falsas e que todas as suas doutrinas eram antibíblicas. Para ele, o cristianismo não era representado por nenhuma das igrejas existentes, pois estas cederam à apostasia e se desviaram, corrompendo-se com doutrinas pagãs, como a imortalidade da alma, a Trindade, o inferno, entre outras. Acreditava que agora, por meio dele, Deus estava restabelecendo o cristianismo primitivo.

 

Em 1879, ele procurou popularizar as suas idéias e doutrinas aberrantes. Ele co-publicou a revista "The Herald of the Morning" com seu fundador, N. H. Barbour e, em 1884, Russell tomou o controle da publicação dando-lhe o novo nome de "The Watchtower Announcing Jehovah's Kingdom" (A Sentinela Anuncia o Reino de Jeová), e fundou a "Zion's Watch Tower Tract Society", agora conhecida como "Watch Tower Bible and Tract Society", Sociedade Bíblica Torre de Vigia. Antes do registro do movimento o grupo era chamado de Aurora do Milênio e depois de Associação Internacional dos Estudantes da Bíblia. A primeira edição da revista Sentinela tinha somente 6.000 cópias por mês. Hoje o complexo publicitário das Testemunhas, no Brooklyn, Nova York, imprime mais 100.000 livros e  800.000 cópias de duas revistas -- diariamente!

 

A organização Zion’s Watch Tower Tract Society, em 1886 publicou o primeiro de uma série de livros, cujo autor dos primeiros seis foi o próprio Russel. Hoje estes livros têm o nome de Estudos das Escrituras, mas tinham como nome original: Aurora do Milênio. Veja o que ele próprio declarou na revista Watctower, de setembro de 1910, p. 298:

 

Os seis tomos de Estudos das Escrituras constituem praticamente a Bíblia. Não são meramente um comentário acerca da Bíblia, mas praticamente a própria Bíblia... Não se pode descobrir o plano divino estudando a Bíblia. Se Alguém coloca de lado os Estudos, mesmo depois de familiarizar-se com eles e se dirige apenas à. Bíblia, dentro de dois anos volta às trevas. Ao contrário, se lê os Estudos das Escrituras com as suas citações, ainda que não tenha lido sequer uma página da Bíblia, ao cabo de dois anos estará na luz”.[1]

 

Após a morte de Russell, o próximo presidente da Sociedade veio a ser Franklin Joseph Rutherford, até 1942. Após ele, Nathan Knorr (sob sua jurisdição publicou-se a sua Bíblia particular e institui-se a copyright no lugar do nome dos autores em suas publicações, até 1977), Frederick Franz, foi um dos cinco tradutores da Tradução do Novo Mundo, juntamente com Knorr. até 1992.

 

Eram chamadas inicialmente de “russelitas” e “rutherforditas”. Em 1931, porém, Rutherford adotou a mudança para “Testemunhas de Jeová” (TJ).

 

A sede mundial fica em Brooklin, Nova Iorque, EUA. Aqui no Brasil, situa-se em Cesário Lange, em São Paulo.

 

Seu atual presidente chama-se: Milton G. Henschel. Há cerca de 5 milhões de TJ no mundo (500.000 no Brasil, aproximadamente). Em alguns países europeus, depois do catolicismo romano, as TJ são o maior grupo religioso e, em alguns casos, ultrapassando o número de todos os evangélicos reunidos, como é o caso da Espanha, Itália, Polônia etc.

 

 

2.   No Brasil

 

Seu início aqui foi em 1920. A Sociedade condena às Forças Armadas e proíbe seus membros de exercerem o serviço militar, porém, por incrível que pareça e ironia do destino, seu início no Brasil teve como primeiros membros oito marinheiros, segundo eles mesmos contam.

 

A sede fica em Cesário Lange, interior de São Paulo, onde existe um complexo gráfico e administrativo. O local abriga 850 funcionários que são chamados de voluntários, sendo que estes não podem ter filhos. O diretor e editor dos periódicos da Sociedade no Brasil chama-se: Augusto dos Santos Machado Filho.

 

 

 

 

 

II.           DOUTRINA DA TRINDADE

 

 

Temos aqui uma séria dificuldade para se tratar com uma TJ, pois para estes, a Trindade não é bíblica. Alegam que ela é um mistério, e por isso, não pode ser tida como verdadeira. Uma de suas primeiras objeções é que a palavra “Trindade” não se encontra na Bíblia. Porém, eles mesmos usam de palavras que não se encontram na Bíblia com uma freqüência ainda maior. A palavra “organização”, por exemplo não se encontra nos originais bíblicas, mas é por demais enfatizada por eles.

 

O Credo Atanasiano diz: “Adoramos um só Deus em Trindade e a Trindade na Unidade, nem confundindo as Pessoas, nem separando a Substância. Na verdade, uma é a Pessoa do Pai, outra a do Filho, outra a do Espírito Santo: mas uma só a Divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo: igual a glória, co-eterna a majestade. Qual é o Pai, tal o Filho, tal o Espírito Santo... Eterno é o Pai, eterno o Filho, eterno o Espírito Santo... Igualmente onipotente é o Pai, onipotente o Filho, onipotente o Espírito Santo... Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus; e, no entanto, não são três deuses, mas Deus é um só... O Pai por ninguém foi feito, nem criado, nem gerado. O Filho só pelo Pai foi: não feito, nem criado, nem gerado, mas dele procede... E nesta Trindade nada é primeiro ou posterior; nada maior ou menor; mas todas as Três Pessoas são a si co-eternas e co-iguais. Portanto, por tudo, assim como acima já foi dito, deve ser adorada a Unidade na Trindade e a Trindade na Unidade. Portanto, quem quiser se salvar, assim sinta [pense] da Trindade”.[2]

 

A Sociedade Torre de Vigia (STV) diz que no Antigo Testamento a Trindade não é ensinada (A Verdade que Conduz à Vida Eterna, p.22). Mas esquecem-se que no Antigo Testamento, nosso Senhor Jesus Cristo ainda não havia se encarnado, embora Ele já existia na forma de Deus.

 

A rejeição das TJ referente a doutrina da Trindade baseia-se na crença de Ário, um presbítero de Alexandria. Ele, em 318 d.C., ensinava que Cristo era a primeira criação de Deus. Para ele, Cristo seria apenas “um deus” de uma categoria menor. As TJ exaltam a Ário, colocando-o como um dos sete mensageiros às igrejas do Apocalipse, sendo que sua posição é o de terceiro mensageiro, enquanto que o fundador da Sociedade Torre de Vigia, Charles Russell, aparece como o sétimo.

 

Afirmam eles: “Ário, que tinha empunhado a ‘espada do espírito’ para provar que a trindade não era bíblica, nem cristã, foi proscrito, e o imperador tomou o partido de Atanásio. Disto se desenvolveu o credo atanasiano, que declara: ‘A fé católica é esta: que adoramos um só Deus em Trindade, e Trindade em Unidade, não confundindo as pessoas, nem dividindo a substância... Assim, o Pai é Deus, o Filho é Deus, e o Espírito Santo é Deus’” (Que Tem Feito a Religião pela Humanidade?, p.264).[3]

 

Porém, no fim de sua vida, Constantino favoreceu a Ário e muitos dos trinitarianos foram então banidos, e o próprio Atanásio fora banido para a Gália, na França.

A Igreja Primitiva combateu grandemente a crença de Ário, chamando-o de herético e proclamando e aceitando o Credo Atanasiano como aceito, crido, e bíblico. Para Atanásio se Cristo fosse apenas uma criatura, Ele não poderia fazer melhor do que o sangue de animais pelos pecados dos judeus. Dizia que como Deus ordenou que Cristo fosse adorado (Hb 1.6), seria óbvio concordar que Ele era Deus e não criatura, concordando assim perfeitamente com o ensino de que “Nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade” (Cl 2.9).

 

Na Bíblia, encontramos vários textos que apóiam a doutrina da Trindade. Encontramos as Três Pessoas unidas em associação: no batismo de Jesus Cristo (Mt 3.16,17); na fórmula batismal (Mt 28.19); na bênção apostólica (2Co 13.13). Também encontramos citações bíblicas em que são atribuídas deidade absoluta às Três Pessoas e isso de forma individual: o Pai é Deus (Ef 1.2); o Filho é Deus (Jo 1.1; 20.28; 1Jo 5.20); o Espírito Santo é Deus (At 5.3,4).

 

 

1.   Argumentos Refutados

 

As TJ alegam não crer na doutrina da Trindade principalmente por causa de quatro argumentos que eles consideram como relevantes, no entanto, não encontramos apoio bíblico em seus argumentos. Vejamos:

1.1    Origem Pagã

Alegam que os babilônios, os hindus e outros povos pagãos eram trinitarianistas, para eles o problema é que algumas comunidades cultuavam certas tríades ou trindades.

 

Este é um argumento lógico? É bíblico? Claro que não. Note bem: todas as grandes doutrinas tem semelhanças com o paganismo. Por que isso  acontece? Simplesmente porque todas vieram de um mesmo Deus, de uma mesma religião. Conforme o paganismo foi crescendo, cada nova religião ou seita trouxe raízes, ensinos da antiga religião monoteísta. Não se trata aqui de uma cópia, mas sim, que ao pagãos pegaram as doutrinas aprendidas por meio dos hebreus e a adaptaram conforme a sua situação. O simples fato de muitos povos pagãos terem suas tríades não é uma prova de que a doutrina da Trindade seja antibíblica, pois uma tríade é algo totalmente diferente de Trindade. Um simples exemplo disso para confirmar o fato: no Museu Britânico existe uma gravura intitulada “O Sinete da Tentação”, onde se vê a “Árvore da Vida”, um homem, uma mulher tirando um fruto e atrás dela uma serpente; ele é uma inscrição babilônica onde se trata de um tal de “Adapa”, o Adão da Bíblia. As TJ não afirmam, no entanto, que a doutrina da tentação no jardim do Éden seja de origem pagã, como eles o fazem com a Trindade.

 

Não é, portanto, de estranhar a existência de certas doutrinas parecidas com as doutrinas bíblicas no meio pagão. Assim, ficam desfeitos os argumentos da STV. Esse artifício da STV é uma forma de atacar o cristianismo histórico-ortodoxo, e mais uma tentativa de provar aos seus adeptos que toda a ‘cristandade’ é pagã. A organização, porém, não mostra aos seus membros o outro lado da moeda”.[4]

 

1.2    Palavra Trindade não Aparece na Bíblica

O simples fato de a palavra “Trindade” não aparecer na Bíblia não significa que ela não exista e que nem é bíblica. Um exemplo dessa verdade está em Deus ser onisciente, ora, esta palavra não aparece na Bíblia, mas ninguém pode negar o fato de Deus ser onisciente. A palavra “Trindade”, se trata de uma palavra teológica, dada a Divindade por Tertuliano em fins do segundo século, provando assim que logo cedo, já era usada pelo cristianismo e não somente no século IV como alegam as TJ. Uma analogia feita por Myer Pearlman é suficiente para derrubar por terra este argumento das TJ, ele diz: “É verdade que a palavra ‘Trindade’ não aparece no Novo Testamento; é uma expressão teológica, que surgiu no século segundo para descrever a Divindade. Mas o planeta Júpiter existiu antes de receber este nome; e a doutrina da Trindade encontrava-se na Bíblia antes que fosse tecnicamente chamada de Trindade”.[5]

 

1.3    A Razão Humana não Aceita

Ensinam que dizer que a doutrina da Trindade é um mistério não pode satisfazer, pois a mente humana não pode compreender isso e apenas o que a mente pode compreender é que se deve ser ensinado. Aqui entram em contradição, pois a própria organização ensina que ninguém pode compreender a eternidade de Deus. Como eles explicam isso?

 

Esse argumento não pode ser válido porque aceitamos as coisas pela fé, a razão não é uma maneira de se achegar ao conhecimento de Deus. Na Bíblia temos vários exemplos de fatos que a nossa mente humana não consegue compreender, mas que mesmo assim, eles ainda continuam a ser verdadeiros. Como podemos explicar o nascimento virginal, por exemplo? O próprio apóstolo Paulo disse ser um mistério esse fato (1Tm 3.16). Pensando nisso, porque as TJ não dizem que isso também não satisfaz? Sabemos que aprouve a Deus Se revelar como Ele bem entendeu e não conforme o homem quer.

 

1.4    Não é Bíblica

Ensinam que a Trindade não é bíblica. Por isso, eles a refutam com tanta veemência. Mas o que sabemos é que não sabem sequer interpretar os vários textos bíblicos. Alegam que ensinamos o culto a três deuses, um triteísmo. Dizem que ensinamos que três Deuses em um só.  Costumam argumentar que Jesus Cristo era uma Pessoa distinta do Pai. Mas não é isso o que a Bíblia nos diz.

 

A definição da doutrina da Trindade já fora feita acima. Apenas quero acentuar aqui que por Trindade entendemos a perfeita união de Três Pessoas, sendo elas: O Pai, O Filho e O Espírito Santo, todos em uma só Divindade, sendo Elas iguais, existindo ao mesmo tempo, eternas, da mesma substância, no entanto, são distintas, cada Pessoa é Deus, no entanto, não são Três Deuses (Mt 28.19; 1Co 12.4-6; 2Co 13.13; Ef 4.4-6). Vamos analisar os textos principais para comprovar o fato:[6]

 

1.4.1     Mateus 28.19

Temos aqui a fórmula batismal. Claramente é encontrado o conceito de uma triunidade de Deus no texto. O texto de forma alguma declara: “em nome do Pai, em nome do Filho e em nome do Espírito Santo” como pensam as TJ. Aqui é mencionado apenas um nome, o de Deus, onde o nome do Filho e o do Espírito Santo são igualados.

 

1.4.2     Efésios 4.4-6

Veja, aparece aqui a fórmula trinitariana novamente. Cada uma das Pessoas desempenha um papel específico no ministério da Igreja: o Espírito Santo é visto estando ligado ao único corpo e à única esperança da nossa vocação; o Senhor, trata-se de Jesus Cristo, ligado à única fé e único batismo; o Deus Pai, a base de toda unidade, Aquele que unifica a Todos. Cada um está identificado distintamente.

 

1.4.3     I Coríntios 12.4-6

Deus é a fonte de todos os dons, ministérios e operações. Temos novamente uma distinção trinitariana aqui, vejamos: o Senhor, esse é Jesus Cristo; o Espírito, é o Espírito Santo; Deus, é o Pai. Estão em ordem inversa, demonstrando a distinção existente entre as Pessoas, em em face de sua forma e igualdade, bem como em face do poder.

 

1.4.4     II Coríntios 13.13

Encontramos aqui a bênção apostólica. Um trecho semelhante, encontra-se em Nm 6.24-26, onde é relatada a bênção sacerdotal. Ocorre nestes textos a declaração clara da Trindade, cada Pessoa sendo distinguida perfeitamente.

 

 

2.   Divindade de Jesus Cristo

 

As TJ negam a divindade de Jesus Cristo. fazem uma enorme confusão como o Nosso Senhor. Para eles, Jesus é Deus Poderoso e Jeová é Deus Todo-Poderoso, porém, se esquecem que Jesus também é chamado de “Pai Eterno” (Is 9.6). vejamos como Jesus Cristo satisfaz a todas as exigências de ser Deus, o Deus Filho, Segunda Pessoa da Trindade:

 

2.1    Existe Um Deus ou Dois?

A declaração de que Jesus Cristo é Deus Poderoso e Jeová, Deus Todo-Poderoso nos leva, por definição, concluir que existem dois Deuses. Mas a Bíblia enfatiza claramente que há apenas um único Deus.

 

Como é que mais de uma Pessoa pode ser apenas um único Deus. Vejamos um texto esclarecedor, no hebraico: “Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor” (Dt 6.4). Existem dois vocábulos hebraicos que são muito parecidos: yachid e echad, traduzem o vocábulo “único”. Notemos então as suas diferenças: yachid significa unidade absoluta e echad significa unidade composta. O verso no hebraico diz: “Shema, Israel: Adonai Elohenu Adonai Echad”. O vocábulo empregado é echad que significa unidade composta, compreendendo, então a triunidade de Deus. O vocábulo yachid é empregado em Gn 22.2, onde Isaque era o “único” filho de Abraão, unidade absoluta. Em Gn 2.24, a palavra “uma” é echad, a mesma em Dt 6.4. Nunca foi pensado em fazer uma estátua de Adão e Eva com apenas um corpo e duas cabeças! Porém, em se tratando da unidade de Deus, as TJ fabricam um corpo com três cabeças. Que absurdo.

 

Portanto, o hebraico do Velho Testamento nos dá de modo implícito o que o Novo Testamento afirma de modo explícito com a Vinda de Jesus Cristo e a manifestação do Espírito Santo. O próprio Jesus Cristo declarou esta verdade ao dizer: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30) e demonstrou ser Ele mesmo Deus, tanto que “por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18).

 

Logo no primeiro capítulo da Bíblia já encontramos que Deus é mais de uma Pessoa: “Façamos (plural)...” (Gn 1.26). Para conciliarmos esta verdade com a Trindade bíblica, notemos os fatos: em Jo 1.3 e Cl 1.15-17 nos é informado que o próprio Jesus Cristo foi Quem criou todas as coisas; o que nos leva a entender que Ele, Jesus Cristo, estava presente nesta conversação. O Espírito Santo é encontramos em Gn 1.2, presente também na criação, Ele também é Criador de todas as coisas (Jó 33.4; Sl 104.30), bem como o Pai (Pv 8.22-30).

 

Veja o que diz Gn 3.22: “Então disse o Senhor Deus: Eis que o homem se tornou como um de nós...”. Se Deus é uno, por que Ele disse “se tornou como um de nós”? Implicitamente é encontrado aqui a Unidade em Trindade.

 

Ainda mais: “Vinde, desçamos, e confundamos...” (Gn 11.7). Por que foi usado o plural e não simplesmente: “vou descer e confundir”?

 

Como conciliar estas passagens? Apenas a Trindade fornece explicação completa. Dizer que a conversa está se referindo aos anjos, é colocá-los como seres divinos, e isso, eles não são.

 

2.2    Textos Bíblicos Confrontados

Tentando provar que Jesus Cristo não é Deus e que Ele é inferior ao Pai, as TJ fizeram um emaranhado e compuseram uma seleção de textos bíblicos para tentar provar a sua falácia. Vamos analisar e confrontar exegeticamente estes textos:[7]

 

2.2.1     Mateus 24.36

As TJ dizem que Jesus Cristo não pode ser Deus por existir coisas que Ele não sabe. Diz o texto: “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão somente o Pai”, o mesmo texto é citado em Mc 13.32.

 

O texto não quer dizer que Jesus não sabia o dia da Sua vinda, apenas que ali, Ele não sabia, por estar como homem. O Verbo Se esvaziou do Seu poder e do Seu conhecimento, sem contudo, neutralizar Sua divindade e Suas prerrogativas divinas (Fp 2.6). Renunciou sim, mas, sem deixar de ser Deus. Quando Jesus Cristo ressuscitou, “todo o poder lhe foi dado” (Mt 28,18), e quando os discípulos Lhe perguntaram sobre a restauração do reino a Israel, Ele não disse que não sabia, mas que “não vos compete conhecer tempos ou épocas que o Pai reservou  para sua exclusiva autoridade” (At 1.7). Sendo glorificado, Jesus Cristo reassumiu todas as Suas prerrogativas divinas (Fp 2.8-11) e sabe o dia de Sua Vinda.

 

Outro problema surge: as TJ dizem, por meio do seu Corpo Governante, que o próprio Deus não sabe de todas as coisas, nem mesmo sabia o resultado da prova de Abraão (Gn 22). Que monstruosidade eles estão criando. Como servir a um Deus que não é realmente Todo-Poderoso e que não pode controlar um universo que Ele mesmo criou? É claro que Deus sabe de todas as coisas, porque é onisciente (Sl 139.1-6; 1Cr 28.9; 29.17; Sl 7.9; Is 43.12; 48.5-7; 42.9; Lc 11.49; Ap 22.6). Também colocam que o Espírito Santo também não sabe. Vejamos: se a palavra “ninguém” de nosso texto não pode excluir o Espírito Santo, ela também não pode excluir o Deus Pai em Ap 19.12, onde fala: “... tem um nome escrito que ninguém conhece senão ele mesmo”. Esta passagem fala de Cristo, então Deus não conhece esse nome?

 

2.2.2     João 14.28

Para o Corpo Governante das TJ, Jesus Cristo disse ser inferior ao Pai, portanto, Ele não pode mesmo ser Deus. O texto diz: “Ouvistes que eu vos disse: Vou e volto para junto de vós. Se me amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu”.

 

As TJ se agarram firmemente a este versículo para refutar que Jesus não podia ser Deus, pois era inferior ao Pai, a mesma coisa que dizia os arianistas.

 

A humanidade de Cristo, ou seja, esta subordinação ao Pai, dirigida pelo Espírito Santo, foi uma condição para o seu messiado, e isso não neutraliza a sua deidade. Jesus tornou-se homem... e como homem submeteu-se ao Pai durante todo o tempo da sua vida terrena”.[8]

 

Se fosse verdadeira esta alegação, as TJ, seriam forçadas a declarar que Jesus Cristo era inferior também aos anjos, pois é o que declara Hb 2.9. Porém, é por eles ensinado que Jesus Cristo é superior aos anjos.

 

Vejamos como é falso este argumento: em Lc 2.51 nos é dito que Jesus era sujeito ou submisso a seus pais. As TJ ensinam que Jesus era inferior a seus pais? É claro que o texto em apreciação acima não contradiz a deidade de Jesus Cristo. o que está especificado aqui é Sua missão terrena, sendo então direcionado pelo Espírito Santo e submisso de forma espontânea a Deus Pai.

 

Ainda em Jo 5.19, temos o mesmo argumento dado por eles. O texto diz: “Então, lhes falou Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz”. Mas aqui vemos que não faltava poder para Jesus Cristo fazer o que bem quisesse; Ele simplesmente não fazia porque queria realizar a vontade do Pai (Jo 5.10), sendo assim, Ele não deveria agir por conta própria, mas de acordo com a Sua missão ser obediente e submisso. No texto, Jesus Cristo Se auto-revela como Todo-Poderoso, tal como o Pai, porque pode fazer tudo o que Ele o faz.

 

2.2.3     João 1.18

As TJ alegam que Deus não pode ser visto por nenhuma pessoa, o Filho foi visto, portanto, como Ele pode ser Deus? O texto que usam é: “Ninguém jamais viu a Deus: o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou”.

 

É claro que ninguém nunca viu a Deus em Sua essência e em Sua glória., ou seja, como Ele é. Notemos: em 1Tm 6.16 diz: “o único que possui imortalidade, que habita em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu, nem é capaz de ver. A ele honra e poder eterno”; neste texto a Sociedade Torre de Vigia diz se tratar de Jesus Cristo. Portanto, os dois estão colocados no mesmo patamar de igualdade, sendo assim, os mesmos atributos que são dirigidos a Deus em João são os mesmos atributos que são atribuídos ao Filho em Timóteo, isso faz com que a Deidade de Jesus Cristo seja declarada enfaticamente.

 

Nosso Senhor Jesus Cristo viveu e andou como homem entre nós, foi visto pelos homens, e dessa forma Deus também foi visto, pois Ele mesmo que disse “homem nenhum verá a minha face, e viverá” (Ex 33.20), foi visto pelo povo, “e viram o Deus de Israel...” (Ex 24.10), assim também, o profeta Isaías diz que viu a Deus, “... eu vi o Senhor assentado...” (Is 6.1).

 

Para argumentar a isso, dizem as TJ usam a visão de Estevão (At 7.55,56). A quem Estevão viu? Pelo texto, sabemos que ele viu o próprio Jesus Cristo. então como podemos conciliar este texto com o de Jo 1.18 e 1Tm 6.16, onde é afirmado que ninguém viu a Deus, tanto o Deus Pai, como o Deus Filho, lembrando que na visão de Estevão, ele viu a ambos? E por que ele não viu o Espírito Santo?

 

A resposta aqui não é difícil de dar. Estevão estava cheio do Espírito Santo, sendo que Ele já havia descido para habitar no crente (Jo 14.16-26), portanto, o Espírito Santo estava aqui, na terra, com os crentes, formando a Sua Igreja. Ainda mais, se ele não viu o Espírito Santo, não nos é confirmado que ele viu a Deus diretamente; o que ele viu foi “a glória de Deus”, e isto é bem diferente; e ainda não fere o contexto de que “Ninguém jamais viu a Deus” (1Jo 4.12); mas sabemos que Ele mostrou a Sua glória para Moisés (Ex 33.18-23), bem como para diversas outras pessoas (Gn 17.1; 18.1-13,17,21,26,33) e dessas pessoas sabemos não que O viram diretamente, mas tiveram um vislumbre da Sua glória. Estevão viu a Jesus em posição de eminência “que se assentou à destra do trono da Majestade nos céus” (Hb 8.1). Lembre-se que uma coisa é ver a glória de Deus e outra coisa é ver a Deus em toda a Sua glória.

 

O ser humano não é capaz de ver a Deus fora dos canais que o próprio determinar; portanto, não há como conhecer a Deus fora de Jesus Cristo, a Pessoa do Verbo é a imagem do próprio Deus (Hb 1.3). Com isso, entendemos que por causa do ser humano ser limitado, ele não pode ver a Deus em Sua natureza e essência.

 

2.2.4     I Coríntios 11.3

As TJ alegam que Jesus Cristo não pode ser Deus, visto que Deus é a Cabeça de Jesus Cristo. O texto diz: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o homem o cabeça da mulher, e Deus o cabeça de Cristo”.

 

Aqui alegam que o Pai dirige o Filho, por sua vez, o Filho dirige o homem e este dirige a mulher. Ora, se este texto quisesse ser uma prova que Jesus Cristo não seja Deus, então teremos um outro problema: a mulher é inferior ao homem, ela é menos humana que um homem? Claro que não. Veja a incoerência desta refutação. O contexto nunca afirmou isso.

 

2.2.5     I Coríntios 15.28

As TJ afirmam que Jesus Cristo se sujeitará ao Pai na eternidade e por isso Ele não pode ser Deus. Vejamos o texto: “Quando, porém, todas as cousas lhe estiverem sujeitas, então o próprio Filho também se sujeitará àquele que todas as cousas lhe sujeitou, para que Deus seja tudo em todos”.

 

Aparentemente o texto para comprovar o que as TJ argumentam. Mas se fizermos isso, teríamos que forçar todos os demais textos que afirmam a Divindade de Cristo. Uma coisa é certa, “sujeitar”, nem sempre tem o significado de inferioridade. Se tal fosse assim, em Lc 2.51, onde diz que Jesus era sujeito ou submisso a seus pais, seria o mesmo que dizer que Ele era inferior a eles, e mesmo as TJ não afirmam isso. Do mesmo modo, somos exortados a sermos sujeitos uns aos outros (Ef 5.21).

 

Aqui, a alegada sujeição é uma questão de posição, e não de natureza, não envolvendo desigualdade entre ambos. Sabemos que a mulher é submissa ao homem, mas nem por causa disso, ela é menos humana que ele. Também, alguns afirmam que o que está em foco na frase “para que Deus seja tudo em todos” é a Trindade, implicitamente embutida na palavra “Deus”. Também pode ser uma condição para o seu messiado. A sujeição aqui, e isso é importante de ser notado, não é a de Deus Filho como Deus Filho, mas a de Deus Filho como encarnado, não envolvendo então a desigualdade da essência e da natureza. Portanto, a administração será entregue a Deus (o Deus Trino), para que o Deus Trino, o Elohim, que no princípio criou tudo, seja tudo em todos.

 

2.2.6     Colossenses 1.15-17

Para as TJ, Jesus Cristo é apenas uma criatura de Deus, portanto, não é eterno e não pode ser Deus. Usam o texto: “Ele é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste”. Note logo que o texto declara que Jesus Cristo é o primogênito de toda a criação e não o primogênito de Deus.

 

As TJ por acreditarem que Jesus Cristo é um ser criado, então eles inseriram a palavra “outro” para mostrar que Jesus era antes de tudo “outras” coisas, implicando que Ele também fosse um ser criado. “Ele é antes de todas [as outras] coisas”. “Existem duas palavras, no Grego, traduzidas como ‘outro’: heteros e allos. O primeiro significa outro de uma coisa diferente, ou seja, de natureza diferente. O segundo significa outra coisa da mesma natureza ou do mesmo tipo. Nenhum dos dois é usado nesta seção da Escritura. As TJ mudaram a Bíblia para torná-la adequada à sua teologia aberrante”. [9]

 

A palavra “primogênito” no grego é prwto,tokoj e nos trás duas idéias acima: o mais velho de uma família e o primeiro de uma série, ou ainda, o preeminente, o que tem primazia e domínio. Biblicamente falando, primogenitura não significa sempre ser o primeiro de uma série, como alegam as TJ. Aqui a palavra quer dizer, um lugar de destaque, preeminência, uma posição de primazia. Tem o significado de domínio. O Sl 89.27 dá uma ilustração disto.

 

Os membros da igreja também são chamados de primogênitos em Hb 12.23 onde diz: “e igreja dos primogênitos arrolados nos céus, e a Deus, o Juiz de todos, e aos espíritos dos justos aperfeiçoados”. Como poderemos dar o sentido de mais velho ou mesmo, o primeiro de uma série neste texto? Outro exemplo é encontrado no povo de Israel. Existiam outros povos antes da nação de Israel existir? Claro que sim, os sumérios, os acádios, os amorreus e muitos outros povos e ainda nos dias de Abraão já existiam os egípcios, os cananeus, os heteus e outros. Entretanto, Israel é chamado de primogênito (Ex 4.22). O filho mais novo de José do Egito, Efraim, é chamado de primogênito (Jr 31.9).

 

Em nosso contexto temos a chave para decifrar tal argumento. Como Jesus Cristo pode ser um ser criado se “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1.17)? Torna-se claro nos versículos seguintes do texto alegado que Jesus Cristo não faz parte da criação, pois Ele é um Ser à parte da criação (Is 9.6; Mq 5.2; Hb 13.8). Em nenhum texto da Palavra de Deus nos é ensinado que Jesus Cristo é uma criatura de Deus Jeová. Aqui, Ele é o Criador, o Preeminente sobre todas as coisas, uma questão de posição.

 

Temos outro texto que as TJ alegam para afirmar que Jesus Cristo é criatura, assim diz: “Ao anjo da igreja em Laodicéia escreve: Estas cousas diz o Amém, a testemunha fiel e verdadeira, o princípio da criação de Deus” (Ap 3.14). Neste texto não nos é informado que Jesus Cristo é criatura, mas sim, “o princípio da criação de Deus”. Temos aqui a palavra grega avrch, (princípio), aqui significa, fonte, origem. É uma palavra derivada de avrc que significa, líder ou chefe; como por exemplo um arcanjo, líder dos anjos; arcebispo, líder ou chefe dos bispos e até mesmo presidente ou governador. Portanto, a expressão: “o princípio da criação de Deus” nos mostra que Jesus é a fonte e a origem de tudo o que foi criado e que existe, ou seja, Ele é o Criador de tudo. Se a palavra “princípio” colocada aqui, significasse o conheço de existência, como as TJ alegam, isto também deveria ser aplicado a Deus, pois em Ap 21.6,7 encontramos Deus como o “princípio e o fim”, e sendo assim, Deus não seria eterno. Mas as TJ não dizem isso porque simplesmente reconhecem que Deus nunca teve um começo, uma origem e que nem terá um fim. Semelhantemente, nosso texto em Ap 3.14 afirma que Jesus Cristo não teve um começo, uma origem, mas sim, que Ele é a origem de todas as coisas.

 

2.2.7     Lucas 18.19

Afirmam as TJ que Jesus não pode ser Deus porque Ele mesmo disse que ninguém é bom senão o Pai. Diz o texto: “Respondeu-lhe Jesus: Por que me chamas bom? Ninguém é bom, senão um, que é Deus”.

Podemos resolver facilmente isto ao perguntar a uma TJ. Eles irão afirmar que Jesus era bom, pois a Bíblia mesma ensina isso (Mt 11.28-30; At 10.38; 2Co 10.1). Ao disser a este homem do texto que somente o Pai era bom, foi porque Jesus queria glorificar ao Pai juntamente com Ele próprio. Como iria ser se houvesse um Messias mau?

 

2.2.7     João 17.3

As TJ alegam que Jesus Cristo é distinto do Pai, portanto, não pode ser Deus. Usam para tal argumento: “E a vida eterna é esta: que te conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. Em nada invalida a deidade de Cristo, bem como a Trindade, o fato de Eles serem Pessoas distintas.

 

Afirmam eles que apenas há um Deus, também há Jesus Cristo, que é o Seu Filho. Uma interpretação simplista e artificial. Com isso, demonstram a sua falta de compreensão da revelação bíblica. Em Judas 4, lemos que tais pessoas “negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo”. Quem conhece a Deus, conhece também a Cristo (Jo 10.30). É claro que o Pai não é Jesus Cristo e vice-versa e ambos juntamente com o Espírito Santo, formam a Trindade. A salvação é apenas por meio de conhecer a Jesus Cristo, este é o sentido do texto, e com isso se conhece a Deus (Jo 5.24; Ef 2.8-10; Tt 3.5; At 16.31).

 

 

3.   Mais Provas Textuais da Trindade

 

Creio que muito já foi falado para se provar a Doutrina Bíblica da Trindade, bem como a Deidade de Jesus Cristo. Convém ainda, colocar alguns textos fundamentais atacados pelas TJ e muitas vezes modificados por eles para melhor conveniência.

 

3.1    Isaías 6

Vamos observe a passagem clássica em Isaías 6.

a)      O Ser a Quem é dirigido a adoração é o “Senhor dos Exércitos”, o Pai.

b)      Mas em João 12.41 em manifesta referência a esta transação diz estar falando sobre a glória dele (de Cristo). Portanto, temos também o Filho, cuja glória nesta ocasião o profeta disse ter visto.

c)      Atos 28.25-27 determina que também havia a presença do Espírito Santo. O Apóstolo Paulo afirma aqui que as mesmas palavras ditas em Isaías referindo-se a Deus Jeová, foram pronunciadas por Deus o Espírito Santo; não obstante, se trata da mesma ocasião dita pelo “Senhor dos Exércitos” (Is 6.9).

 

Resumindo todas as circunstâncias de Isaías 6:

 

O LUGAR: o santo lugar dos santos; a repetição da homenagem, TRÊS vezes, Santo, santo, santo; o ÚNICO Jeová dos Exércitos, a quem foi dirigida;

 

O pronome plural usado por este ÚNICO Jeová, NÓS;

 

A declaração do evangelista de que nesta ocasião Isaías viu a glória de CRISTO;

 

A declaração de Paulo, que o Senhor dos Exércitos que falou nessa ocasião era o ESPÍRITO SANTO;

 

E a conclusão não parecerá desprovida da mais poderosa autoridade, tanto circunstancial quanto declaratória, que a adoração, Santo, santo, santo, referia-se à Divina Trindade, na essência do Senhor dos Exércitos.

 

De acordo com isso, em Apocalipse, “o cordeiro” está em associação com o Pai, sofre ou é objeto de igual homenagem e louvor dos santos e dos anjos. Esta cena em Isaías é transferida para o capítulo quatro (v.8), e as “criaturas viventes”, os serafins do profeta, são ouvidos na mesma melodia e com a mesma repetição trina, dizendo: “Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.

 

3.2    João 1.1

Este é um texto muito importante para comprovar a deidade de Cristo. ele diz: “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”. No entanto, vejamos a tradução espúria das TJ para facilitar o seu argumento: No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era [um] deus”.

 

vEn a,rch/ h==n o,.`` lo,goj, kai.. o` lo,goj h==n pro..j to..n qeo,n, kai.. qeo.j h=n ov` lo,goj

 

a)       No princípio era o verbo...”. Cristo já existia antes mesmo de tudo, Ele já estava com o Pai, portanto, Ele não pode fazer parte da criação. Comprovamos isso com Jo 1.3, onde “Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez”. Não existe nada em nosso universo que não veio dEle, portanto, Jesus Cristo mesmo não pode ser uma criatura. Mesmo antes da criação e do tempo ter seu início, Jesus Cristo já existia: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU (Jo 8.58).

 

b)      ... e o verbo estava com Deus...”. Aqui “Deus”, refere-se a Deus Pai, e, portanto, o Verbo é uma Pessoa distinta de Deus. Temos um exemplo desta distinção no batismo de Jesus Cristo, onde as Três Pessoas são manifestadas em forma distinta (Mt 3.16,17). Como pode Deus e Jesus Cristo ser a mesma Pessoa, se freqüentemente Jesus Cristo conversava com o Pai (Jo 17), se assim fosse, como poderiam conversar um com o outro?

 

A preposição grega ‘pros’ (‘com’) – ‘o verbo estava com Deus’ – associada ao acusativo dá a idéia de um relacionamento dinâmico numa comunhão perfeita, na eternidade passada entre o Pai e o Filho. Como fica o Espírito Santo diante desta passagem? O assunto do prólogo do evangelho de João é o ‘Logos’; o Espírito Santo é um assunto dos capítulos 14,15 e 16 deste evangelho”.[10]

 

c)       ... e o verbo era Deus”. Primeiramente o Verbo é apresentado como uma Pessoa distinta e agora Ele mesmo é chamado de Deus. Temos aqui uma declaração progressiva, aonde uma vai esclarecendo a outra, até que finalmente, chegamos ao ponto culminante, onde o Verbo é Deus.

 

É aqui que encontramos um enorme tropeço na tradução espúria e herética das TJ, onde dizem que “o verbo era [um] deus”. Demonstrando assim sua crença em mais de um Deus, os transformando em politeístas. Como conciliar esta declaração herética com textos que dizem que antes de Deus, nenhum outro deus existiu e nem haverá (Is 43.10; 44.6)? As TJ dizem que existe apenas um único Deus verdadeiro e as demais são divindades falsas (Jo 17.3). Entretanto, reconhecemos que para os pagãos existem muitos deuses, mas para nós, cristãos, apenas Um Único Deus (1Co 8.3-6).

 

Vejamos como a falácia pretendida pelas TJ é facilmente destruída: para justificar a sua tradução espúria e herética para “e a Palavra era [um] deus”, eles em sua Tradução do Novo Mundo dizem o seguinte: “O artigo definido (o) aparece na frente da primeira ocorr6encia de theós (‘Deus’), mas não na frente da segunda ocorrência. A construção articular (quando o artigo aparece) do nome indica identidade, personalidade, ao passo que um nome predicativo, no singular, sem artigo e anteposto ao verbo (como está construída a sentença em grego) indica qualidade de uma pessoa. Portanto, o texto não diz que a Palavra (Jesus) era o mesmo que o Deus com quem estava, mas, antes, que o Verbo (a Palavra) era semelhante a um deus, era divino, era um deus” (Raciocínios à Base das Escrituras, p.213.[11]

 

Para provarmos o artifício usado pelas TJ, quanto a esta falácia, notamos que João também não usou o artigo antes do nome Theós nos versos 6,12,18 neste mesmo capítulo. E sendo assim, por que a Tradução do Novo Mundo não verteu estes versos para: “Houve um homem enviado por um deus cujo nome era João” (Jo 1.6); ou ainda: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de um deus, a saber, aos que crêem no seu nome” (Jo 1.12); ou ainda: “Ninguém jamais viu a um deus; o Deus unigênito, que está no seio do Pai, é quem o revelou” (Jo 1.18). A resposta é claro que eles não poder dar.

 

3.3    João 10.30-33

Aqui alegam que a unidade entre Jesus Cristo e o Deus Pai era apenas de propósito. O texto diz: “Eu e o Pai somos um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo”. Ainda usam para comprovar o seu argumento o texto em Jo 17.10-22. Eles dizem mais ou menos assim: é correto dizer: “Eu, fulano de tal, e o Pai, somos um”? Se assim se pode afirmar, nada poderia impedir que alguém pudesse dizer: “Porque, tudo quanto Ele (o Pai) faz, eu, fulano de tal, o faço igualmente” e ainda dizem assim: “Para que todos honrem fulano de tal, como honram o Pai”. Esses são seus argumentos.

 

Mas, é claro que eles cometem um erro absurdo, pois a unidade referida em nosso texto, é única e nenhuma outra criatura pode sequer participar dela. Jesus está declarando Sua igualdade com o Pai eterno, ou seja, a Sua unidade de natureza. Mas para manipular e achar uma brecha para dar base ao seu argumento, eles mais uma vez mutilam a Palavra de Deus. Observe a tradução das TJ em sua Bíblia: em 10.32 diz: “te fazes deus”. Em 10.38 se traduz: “em união comigo e eu em união com o Pai”. Mas isto não se encontra no texto original, observe o que realmente diz no original: o,`ti evn evmoi. o` path,r (“...que o Pai está em mim...”) kavgw. evn tw/ patri, (“e eu estou no Pai”). Não existe sequer o menor espaço em nosso texto para colocar ou encaixar as palavras “união com”. As TJ não entendem, ou não querem entender essa igualdade de unidade com o Pai, os judeus entenderam essa reivindicação de Jesus Cristo, mas quiseram apedrejar a Cristo por causa disso.

 

3.4    João 8.58

O nosso texto identifica Jesus Cristo como o próprio Jeová. Assim diz: “Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo: antes que Abraão existisse, EU SOU”. No entanto, a Tradução do Novo Mundo das TJ trazem a seguinte adulteração: “Jesus disse-lhes: Digo-vos em toda a verdade: Antes de Abraão vir à existência eu tenho sido”.

 

Qual o motivo dessa diferença no texto? É simples, nosso texto identifica o Senhor Jesus Cristo como sendo o grande Eu Sou que apareceu a Moisés (Ex 3.14). Se as TJ assumissem que Jesus Cristo é o Eu Sou do Velho Testamento, teriam que aceitar a doutrina da Trindade. Veja a sua argumentação para tal caso: “A expressão em João 8:58 é muito diferente daquela usada em Êxodo 3:14. Jesus não a usou como nome ou título, mas sim como maneira de explicar a sua existência pré-humana. Assim, note como outras traduções bíblicas vertem João 8:58: ...” (Deve-se Crer na Trindade? p. 26).[12]

 

Tanto a Septuaginta (tradução do Velho Testamento hebraico para o grego) quanto o texto do Novo Testamento em grego usam a mesma expressão: evgw. eivmi, (egou eimí). Quando Jesus usa esta expressão, imediatamente os judeus a ligaram com a mesma expressão do Velho Testamento dita por Jeová que aparece em Êxodo. Para comprovar que os judeus entenderam a declaração de Jesus Cristo, eles pegaram em pedras para apedrejar a Jesus por causa de blasfêmia (Jo 8.59). Segundo a lei, este era o castigo feito para com uma pessoa que blasfemasse (Lv 24.10-13). O mesmo acontece em Jo 10.30-33. Os judeus, portanto, entenderam perfeitamente a declaração de Jesus Cristo, pois ao usá-la estava tomando para Si mesmo a declaração que o próprio Jeová fizera. Outro lugar que essa expressão aparece está em Dt 32.39, onde se afirma que somente Deus é o Eu Sou. Ainda Jo 8.24,30 trazem a mesma expressão: ego eimí.

 

O texto grego não admite de forma alguma a tradução de “ego eimí” para “eu tenho sido”. “'EU SOU’ no texto grego aqui é evgw. eivmi, (ego eimi) e não permite em hipótese alguma a tradução "eu tenho sido". Essa tradução da TNM é uma violação inescrupulosa da gramática e uma distorção do que a Bíblia ensina. O verbo grego eimi, "sou", no infinitivo ei=vnai (einai) "ser", é defectivo e não tem perfeito nem aoristo. Esses "tempos" verbais (aspectos verbais) vêm suprimidos pelo perfeito e aoristo do verbo gi,nomai (ginomai) e se a expressão "eu tenho sido" fosse autêntica aqui, nessa passagem o verbo seria ge,gona (gegona). Além do mais, o verbo "ser" está desprovido de tempo, não encerrando portanto a idéia de tempo. Com isso, Jesus está dizendo que é eterno. A idéia de tempo aqui, nessa passagem, recai sobre a palavra pri,n ( prin) "antes", e o acentuado contraste entre os verbos gregos "existisse" ginomai e eu "sou" (eimi) mostra que mesmo antes de Abraão existir Jesus já existia eternamente. Com isso, Jesus se identificou com o grande "EU SOU" de Êx 3.14”.[13]

 

Ainda que se a tradução “eu tenho sido” fosse a correta, os judeus, certamente a teriam compreendido, pois conheciam o texto e a tradução da Septuaginta.

 

 

 

 

 

III.        PRINCIPAIS DOUTRINAS CITADAS

 

A seguir apenas irei citar as principais doutrinas das TJ e onde eles afirmaram tal doutrina. Não irei refutar e nem mesmo comentar o que se segue abaixo.[14]

 

·          Sua igreja é auto-proclamada profeta de Deus, The Watchtower, April 1, 1972, p. 197.

 

·          Eles alegam ser o único caminho para o Deus verdadeiro, The Watchtower, Feb. 15, 1981, p. 19.

 

·          O Espírito Santo é uma força ativa impessoal de Deus, The Watchtower, June 1, 1952, p. 24.

 

·          Somente os membros da sua igreja serão salvos, The Watchtower, Feb, 15, 1979, p. 30.

 

·          Jesus foi um anjo que se tornou um homem, The Watchtower, May 15, 1963, p. 307.

 

·          Jesus foi o único homem perfeito, mas não Deus em carne, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 306.

 

·          Jesus não voltou da morte em seu corpo físico, Awake! July 22, 1973, p. 4.

 

·          Jesus foi ressucitado "não como criatura humana, mas um espírito." Let God be True, p. 276.

 

·          Jesus não morreu em uma cruz mas em um poste, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 89-90.

 

·          Jesus returnou à terra, invisivelmente, em 1914, The Truth Shall Make You Free, p. 300.

 

·          A Trindade não existe, Let God be True, p. 101-100.

 

·          O Espírito Santo é uma força, não viva, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 406-407.

 

·          Boas obras são necessárias para a salvação, Studies in the Scriptures, Vol. 1, pp. 150, 152.

 

·          A alma cessa sua existência na morte, Let God be True, p. 59, 60, 67.

 

·          Não existe inferno de fogo onde os condenados serão punidos, Let God be True, p. 79, 80.

 

·          Somente 144.000 Testemunhas de Jeová irão para o céu, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 166-167, 361; Let God be True, p. 121.

 

·          Transfusão de sangue é pecado, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 72-73.

 

·          A cruz é um símbolo pagão e não deve ser usada, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 90-92.

 

·          A salvação é pela fé e pelo que você fizer, Studies in the Scriptures, Vol. 1, p. 150,152.

 

·          É possível perder a sua salvação, Reasoning from the Scriptures, 1985, pp. 358-359.

 

·          Eles também rejeitam o voto, saudar a bandeira, cantar os hinos nacionais ou celebrar o Natal e aniversários. Também recusam-se a servir às forças armadas.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

Graças a Deus que temos o Espírito Santo para nos iluminar e nos direcionar para entendermos o que a Sua Palavra verdadeiramente nos diz.

 

Sinto não poder ter feito um trabalho ainda mais consistente. Provavelmente faltaram algumas referências bíblicas importantes a ser tratadas. Porém, o muito que aprendi na realização deste compensa bastante. Espero também ser útil para aqueles que porventura lerem este estudo algum dia.

 

Pude mostrar, argumentar e provar que temos a verdadeira interpretação da Palavra de Deus. Com isso, percebo que temos um privilégio e uma responsabilidade ainda maior: defender e fazer conhecida diante dos homens a sã doutrina.

 

 

 

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NOTAS DE RODAPÉ

 

1) INTERNET: http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjhist.htm

 

2) RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999, p.261.

 

3) RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Idem, p.263.

 

4) SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.157.

 

5) SILVA, Esequias Soares da. Idem, p.157.

 

6) SILVA, Esequias Soares da. Idem, paráfrase própria, p.160-162.

 

7) Paráfrase baseada no texto de: SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.211-221.

 

8) SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.214.

 

9) INTERNET: http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

 

10) RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999, p.292.

 

11) RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Idem, p.294.

 

12) INTERNET: http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjconte.htm

 

13) SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.109.

 

14) INTERNET: http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

 

 

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

 

 

BÍBLIA. Português. A Bíblia Anotada. Versão Almeida, Revista e Atualizada. São Paulo: Editora Mundo Cristão, 1991.

 

BÍBLIA. Português. A Bíblia Sagrada: com as referências e anotações de Dr. C. I. Scofield. Kissimmee, Flórida, USA: Imprensa Batista Regular do Brasil, 1983.

 

CHAFER, Lewis Sperry. Teologia Sistemática. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1986.

 

LEITE FILHO, Tácito da Gama. Seitas Proféticas: seitas do nosso tempo. Vol. 1. Rio de Janeiro: Junta de Educação Religiosa e Publicações, 1985.

 

MARTIN, Walter. O Império das Seitas. Vol. I. Venda Nova, MG: Editora Betânia, 1992.

 

MARTINS, Jaziel Guerreiro. Seitas, Heresias do Nosso Tempo. 2 ed. Curitiba: A. D. Santos Editora, 2000.

 

RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999.

 

SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995.

 

_________________________. Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. II. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1999.

 

VAN BAALEN,  Jan Karel. O Caos das Seitas: um estudo sobre os “ismos” modernos. 3 ed. São Paulo: Imprensa Batista Regular, 1977.

 

http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjconte.htm

 

http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjeova.htm

 

http://www.geocities.com/Athens/Atrium/1586/tjhist.htm

 

http://www.geocities.yahoo.com.br/seitaseheresias/testemunhasj.htm#Origem

 

http://www.ichtus.com.br/publix/ichtus/religioes/tj

 

 



[2] RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999, p.261.

 

[3] RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Idem, p.263.

[4] SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.157.

[5] SILVA, Esequias Soares da. Idem, p.157.

 

[6] SILVA, Esequias Soares da. Idem, paráfrase própria, p.160-162.

[7] Paráfrase baseada no texto de: SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.211-221.

[8] SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.214.

[10] RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Desmascarando as Seitas. 4 ed. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999, p.292.

 

[11] RINALDI, Natanael. ROMEIRO, Paulo. Idem, p.294.

[13] SILVA, Esequias Soares da. Como Responder às Testemunhas de Jeová: comentário exegético e explicativo. Vol. I. 3 ed. São Paulo: Editora e Distribuidora Candeia, 1995, p.109.

 

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