RESSURREIÇÃO:

UMA ESPERANÇA GLORIOSA

 

 

Pr. Cleverson de Abreu Faria

 

 

 

 

SUMÁRIO

 

 

 

INTRODUÇÃO.. 2

 

I. O ENSINO BÍBLICO.. 2

1. No Velho Testamento. 3

2. No Novo Testamento. 4

3. O Corpo da Ressurreição. 5

4. As Duas Ressurreições. 6

 

II. OS TIPOS DE RESSURREIÇÃO.. 7

1. A Ressurreição para a Vida. 7

2. A Ressurreição para o Juízo. 8

 

III. A HORA DAS RESSURREIÇÕES. 9

 

IV. PROBLEMAS SOLUCIONADOS. 11

1. O Velho Testamento Ensina uma Ressurreição Geral?. 11

2. Jesus Cristo Ensinou uma Ressurreição Geral?. 12

3. Jesus Cristo foi Realmente o Primeiro a ser Ressuscitado de Entre os Mortos?. 13

4. Conheceremos Nossos Entes Queridos na Vida futura?. 15

 

CONCLUSÃO.. 17

 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. 17

 

INTRODUÇÃO

 

Ressurreição: um assunto fascinante que nos enche de esperanças. Ela nos é descrita de forma singular nas páginas das Escrituras Sagradas e por isso recebe atenção especial, honra especial; bem como discussões e controvérsias por parte dos mais liberais.

 

Quero apresentar neste pequeno estudo os seguintes fatos: O que vem a ser a ressurreição? Quais suas implicações e quais suas finalidades? Qual o tipo de corpo que a pessoa terá ao passar pela ressurreição? Qual o destino do ressuscitado?

 

Infelizmente essa doutrina das Escrituras é por vezes negligenciada por líderes. O que me causa tremenda insatisfação, pois, destes é que deveriam vir estes ensinamentos, e com uma freqüência muito maior do que a que estamos acostumados a ouvir, se é que em alguns lugares é ouvido. Por isso, o ensino da Doutrina da Ressurreição se torna um dever para com todos os crentes em Jesus Cristo. O ensino fiel, claro, fundamentalista, deve ser o alvo de todo aquele que ministra, bem como de todo aquele que procura compreender um pouco mais da Palavra de Deus. Esse é o nosso privilégio e será a nossa tentativa neste estudo, tornar claro um ensino cheio de esperança para aquele que crê em Jesus Cristo.

 

 

 

I. O ENSINO BÍBLICO

 

Ressurreição, a palavra significa: ação de ressurgir; vida nova; renovação; surgir novamente; voltar à vida; tornar a manifestar-se; viver de novo.

 

No Novo Testamento, as palavras gregas para ressurreição: Anastasis, ressurreição; Anazao, voltar à vida, viver de novo; Egeiro, acordar, despertar, levantar.

 

A primeira coisa que virá a acontecer quando da Volta de Nosso Senhor Jesus Cristo, será a ressurreição dos mortos em Cristo, isso deverá acontecer num momento antes do arrebatamento da Igreja (1Ts 4.15,16). “Quando Cristo retornar, nosso corpo original será levantado e transformado; nossa forma humana será mantida e também glorificada”.[1]

 

Vamos notar uma coisa importante aqui: a Volta de Jesus Cristo, não é um acontecimento, mas sim um processo. Como assim? Um acontecimento ocorre todo de uma vez, mesmo em se tratando de um acontecimento longo. Um processo, leva várias etapas para ser concluído. Por que considero a volta de Cristo como um processo? Porque primeiramente Jesus Cristo virá nas nuvens para os Seus, a Igreja. Os mortos em Cristo são ressuscitados primeiro, acontece o arrebatamento da Igreja, tudo isso simultaneamente, num abrir e piscar de olhos, a Igreja no céu é julgada no chamado Tribumal de Cristo, o Bema, e após acontece o casamento da noiva, a Igreja, com Seu Noivo, Jesus Cristo. Enquanto isso, aqueles que ficarem na terra estarão passando pelo período chamado de Tribulação, sete anos nos quais o domínio do Anticristo se fará manifesto por intermédio de Satanás. Terminado este período, Jesus Cristo retorna para este mundo, agora sim “todo olho O verá” e a Igreja o acompanha nessa volta.  O Anticristo, o Falso Profeta são mandados para o inferno, Satanás é preso por mil anos, e começa o milênio. Por causa disso, chamo a Segunda Vinda de Cristo, como um processo.

 

Muito embora encontremos no Velho Testamento e nos Evangelhos Sinóticos um vasto ensino sobre a Segunda Vinda de Cristo, apenas uma única vez foi esclarecido de forma explícita que este retorno seria para levar a Sua Igreja deste mundo (incluindo aqui tanto os mortos em Cristo como os crentes vivos nesta ocasião). Essa ocasião solene foi na noite antes de Sua crucificação (Jo 14.1-3). Muito embora, não tivesse acontecido qualquer tipo de explicação para este ensino, enquanto nosso Senhor Jesus Cristo esteve aqui nesta terra.

 

 

1. No Velho Testamento

 

Um dos ensinamentos mais importantes do Velho Testamento era a ressurreição dos mortos, conforme entendemos por Hebreus 6.2. No Velho Testamento, encontramos a promessa da ressurreição (Jó 19.25-27; Is 26.19; Dn 12.2,3). Há uma promessa de Cristo, o Messias, de que este iria ressuscitar da morte (Sl 16.9-11 cf. At 2.30,31; Sl 118.22-24).

 

No Velho Testamento encontramos exemplos de ressurreição:

o        Elias ressuscitou a filha da viúva de Sarepta (1Rs 17.17-22);

o        Eliseu ressuscitou o filho da Sunamita (2Rs 4.18-37);

o        Um homem que fora lançado apressadamente no sepulcro de Eliseu ressuscitou (2Rs 13.20,21).

o        A ressurreição também é exemplificada pela descrição do vale dos ossos secos (Ez 37.1-17). Aqui é apenas uma analogia para ressurreição, pois o texto se refere  ao ressurgimento da nação de Israel, a sua restauração.

 

 

2. No Novo Testamento

 

No Novo Testamento, a promessa torna-se cumprimento, pois Jesus Cristo ressuscita dentre os mortos (At 2.25-31). Ele se entregou à morte por causa de nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação (Rm 4.25).

 

Semelhantemente, no Novo Testamento, temos vários exemplos de ressurreição:

o       O Maior exemplo é o do próprio Senhor Jesus Cristo (Mt 28.6,7; Lc 24.34; Jo 2.22);

o       Alguns corpos de certas pessoas não identificadas saíram de seus sepulcros após a ressurreição de Jesus Cristo (Mt 27.53);

o       Lázaro foi ressuscitado por Jesus Cristo (Jo 11.43,44);

o       Jesus Cristo também ressuscitou a filha de Jairo, chefe da sinagoga (Mt 9.23-26);

o       Jesus Cristo também ressuscitou o filho de uma viúva de Naim (Lc 7.12-15);

o       O apóstolo Pedro ressuscitou a Dorcas ou Tabita (At 9.36-43);

o       O apóstolo Paulo ressuscitou a Êutico (At 20.9-12);

o       A ressurreição das Duas Testemunhas, no período da Tribulação (Ap 11.3-13).

 

Em mais de quarenta referências à ressurreição do Novo Testamento, com a possível exceção de Lucas 2.34, o termo é sempre usado em referência a uma ressurreição literal, jamais em sentido espiritual ou não-literal, e relaciona-se ao soerguimento do corpo físico”.[2]

 

Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou por meio de Seu próprio poder, isso foi uma demonstração de Sua Divindade (Jo 10.18). Portanto, por meio disto, recebemos a confirmação de que o espírito continua sua existência após o ser humano passar pela morte física (Jo 2.19-21; Lc 24.37-43; 2Tm 1.10).

 

Notemos aspectos importantíssimos referentes ao ensino bíblico:

o       Primeiro, vem a ressurreição dos mortos;

o       Segundo, a ressurreição é de caráter universal, portanto, está destinada a todos os homens;

o       Terceiro, é mencionado dois tipos de ressurreição: a ressurreição para a vida ou ressurreição do justo e a ressurreição para a morte ou ressurreição para o injusto.

 

 

3. O Corpo da Ressurreição

 

Pela Palavra de Deus entendemos um ensino claro: todos os crentes serão transformados, mas nem todos serão ressuscitados (1Ts 4.15; 1Co 15.51). Você consegue entender isso? Em outras palavras: todos aqueles que são crentes, já confessaram seus pecados e aceitaram a Cristo como Único e Suficiente Senhor e Salvador pessoal de suas vidas terão seus corpos transformados por meio da ressurreição. Porém nem todos serão ressuscitados, pois aqueles que estiverem aqui quando do retorno de Jesus Cristo não passarão pela morte e por isso não serão ressuscitados, mas mesmo assim terão seus corpos transformados.

 

Notamos uma outra coisa aqui: a ordem natural para todo ser humano é viver, morrer e depois disto esperar pela ressurreição de seu corpo, conforme aprendemos em Hb 9.27 – “E, assim como aos homens está ordenado morrerem uma só vez e, depois disto, o juízo” – nós encontramos uma exceção para esta ordem no final dos tempos. Temos nas páginas das Escrituras Sagradas dois exemplos dessa exceção que já ocorreram: Enoque e Elias. Eles foram levados para o céu sem ver a morte (2Rs 2.11; Hb 11.5). A próxima exceção a esta regra da morte e ressurreição acontecerá com uma geração inteira de crentes e dar-se-á quando do arrebatamento da Igreja

 

As Escrituras falam de forma clara com respeito a uma ressurreição do corpo, quer seja do crente, quer seja do incrédulo. Cerca ocasião, os saduceus (que negavam haver ressurreição), questionaram o Senhor Jesus Cristo a respeito do fato da ressurreição. Ele simplesmente os acusou e os repreendeu por serem ignorantes com respeito a sua falta de conhecimento sobre o que nos diz as Escrituras e o poder de Deus (Mc 12.24). Feito isso, Jesus passou a fazer a sua defesa da ressurreição citando os escritos do Velho Testamento (Mc 12.26,27). Semelhantemente, os mesmos saduceus faziam suas objeções quanto a pregação dos apóstolos, pois estes estavam proclamando que a ressurreição dos mortos deu-se por meio do Senhor Jesus Cristo (At 4.2). “Isto significava que o domínio da morte já fora invadido e que em Jesus os homens poderiam comprovar a doutrina da ressurreição”.[3]

 

Na ressurreição recebemos um novo corpo, eterno e glorificado (2Co 5.1). Este corpo “glorificado” ou ressurrecto somente será dado ao crente quando ocorrer o arrebatamento da Igreja (1Co 15.52; 1Ts 4.16). A universalidade da ressurreição é visto em 1 Coríntios 15.21,22.

 

O corpo mortal está relacionado com o corpo da ressurreição (1Co 15.37,38); é dito que este corpo será incorruptível, glorioso, poderoso e espiritual (1Co 15.32-33,49). Os corpos dos crentes vivos serão instantaneamente transformados (1Co 15.50-53; Fp 3.20,21). O  apóstolo Paulo nos ensina que esta mudança dos vivos e a ressurreição dos mortos em Cristo,  chamam-se de “redenção do nosso corpo” (Rm 8.23; Ef 1.13,14).

 

As Escrituras ficam totalmente em silêncio no sentido de falar da ressurreição do corpo do incrédulo. Não se sabe o propósito de ignorar os ímpios nesse sentido. Até mesmo na história do rico e Lázaro, o ímpio, no caso, o rico, seu nome não é mencionado, por quê será que acontece isso?

 

 

4. As Duas Ressurreições

 

A ressurreição para a vida é chamada de Primeira Ressurreição. A ressurreição que é para a morte, é chamada de Segunda Ressurreição (Dn 12.2; Jo 5.28).

 

Portanto, duas ressurreições estão no futuro: a primeira para a vida e a segunda para o juízo (Jo 5.28,29; 1Co 15.22,23; 1Ts 4.14-17; Ap 20.4-6,11-13) e estas estão separadas por um período de mil anos.

 

A primeira ressurreição, para a vida, deverá acontecer na Segunda Vinda de Cristo, no arrebatamento (1Co 15.23; 1Ts 4.16,17), sendo que os mártires da tribulação deverão ser ressuscitados no final da tribulação quando Cristo retornar a esta terra para inaugurar o milênio, o Seu Reino. Juntamente com eles, os santos do Velho Testamento deverão ser ressuscitados aqui.

 

Depois de mil anos haverá a ressurreição para o julgamento, o que nas Escrituras é comumente chamada de Segunda Ressurreição (Jo 5.29).

 

 

 

II. OS TIPOS DE RESSURREIÇÃO

 

Temos nas Escrituras a menção de dois tipos de ressurreição: a ressurreição para a vida, que também é chamada de primeira ressurreição (os salvos em Cristo) e a ressurreição para o juízo, também chamada de segunda ressurreição (os incrédulos).

 

 

1. A Ressurreição para a Vida

 

Várias passagens são nos dada para comprovar a ressurreição para a vida, ou a chamada primeira ressurreição: Lc 14.13,14; Fp 3.10-14; Hb 11.35; Jo 5.28,29; Ap 20.6.

 

Para podermos entender um pouco melhor do que vem a ser a primeira ressurreição ou a ressurreição para a vida (Jo 5.29), precisamos ter em mente que ela é um processo, pois não acontecerá que todos aqueles que são destinados a esta ressurreição, ressuscitem no mesmo instante. Há um pequeno período de tempo entre o processo como um todo. Vejamos:

 

o       Quando da volta de Jesus Cristo, os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro, isso dar-se-á antes que ocorra o arrebatamento da Igreja (1Ts 4.15,16).

o       Os santos da tribulação deverão ser ressuscitados no final da mesma (Ap 20.3-5).

o       Os santos do Velho Testamento também deverão ser ressuscitados no final da tribulação (Dn 12.2; Is 26.19).

o       Portanto, os santos da tribulação e do Velho Testamento somente deverão ser ressuscitados depois da Segunda Vinda de Cristo a esta terra.

 

Cada um destes estágios descrito acima faz parte da primeira ressurreição, a ressurreição para a vida, pois todos os envolvidos recebem a vida eterna. Isso significa que não importa a ocasião, ou o tempo que estes venham a participar da ressurreição, todos são partes do processo e todos recebem a bem-aventurança eterna.

 

Alguns esclarecimentos maiores sobre os santos do Velho Testamento: João Batista nos ajuda em muito neste caso, vejamos: “o que tem a noiva é o noivo; o amigo do noivo que está presente e o ouve, muito se regozija por causa da voz do noivo. Pois esta alegria já se cumpriu em mim” (Jo 3.29). A noiva é a Igreja, o noivo é Jesus Cristo e o amigo do noivo são os santos do Velho Testamento (todos aqueles que morreram desde Adão até o Pentecostes). Dois dos principais versículos do Velho Testamento sobre ressurreição ensinam que fica mais harmonioso eles ressuscitarem no final da tribulação, juntamente com os mártires da tribulação (Is 26.16-21; Dn 12.1-3).

 

 

2. A Ressurreição para o Juízo

 

Esta é a chamada segunda ressurreição, a parte da ressurreição que trata de incrédulos (Jo 5.29; Ap 20.5,11-13). A ocasião desta ressurreição dar-se-á mil anos após ter sido completada a primeira ressurreição, ou logo após o chamado Reino Milenar de Cristo nesta terra. Concluímos isso da declaração feita por João de que “os restantes dos mortos não reviveram até que se completassem os mil anos” (Ap 20.5).

 

Ainda temos mais esclarecimentos em Ap 20.11,12, onde percebemos que os “mortos” são aqueles que são mortos espiritualmente, aqueles que não aceitaram a o Senhor Jesus Cristo como Único e suficiente Senhor e Salvador pessoal de suas vidas. Estes são todos os mortos ímpios, os incrédulos desde o começo da história da humanidade até o fim dos tempos. São aqueles que foram deixados, aqueles que não participaram da primeira ressurreição, nem um sequer irá escapar.

 

Estes são aqueles que irão receber a ressurreição do juízo ou a condenação eterna, “banidos da face do Senhor” (2Ts 1.9). São vivificados para participar do julgamento eterno. “Não é a cronologia que determina quem participa da segunda ressurreição, mas sim o destino do ressurrecto”.[4]

 

A cena descrita em Apocalipse é celestial. Um trono é estabelecido no céu. Jesus Cristo é o Juiz (Jo 5.22). Todos os mortos de todos os tempos comparecem perante o Juiz, não importa sua raça, sua idade, seu status social, pois entendemos que Deus não faz acepção de pessoas e isso principalmente em duas áreas: salvação e condenação. Estes receberão graus de castigo (Lc 12.47,48) e todos serão julgados conforme as suas obras.

 

É chamada de segunda morte, porque já passaram pela morte física e agora estarão passando para a segunda morte, a eterna separação de Cristo.

 

Esta segunda morte não é o aniquilamento das almas dessas pessoas de forma alguma. Como provamos isso? Muito fácil. Note que mesmo depois de mil anos, o anticristo e o falso profeta ainda estão lá no lago de fogo para onde serão mandados todos os incrédulos e a existência deles é dita de forma pessoal. Portanto, não existe o tal de aniquilamento (Ap 20.10). E a Palavra de Deus é enfática: “serão atormentados de dia e de noite pelos séculos dos séculos”.

 

 

 

III. A HORA DAS RESSURREIÇÕES

 

Uma pergunta que deve ser respondida é: Os justos e os injustos serão ressuscitados na mesma ocasião?

 

Para respondermos essa pergunta devemos nos apossar do Novo Testamento, pois, caso essa doutrina não tivesse sido claramente explanada em suas linhas, teríamos a impressão de que haveria de ocorrer uma ressurreição geral, e isso as Escrituras nos comprovam que não acontecerá no sentido de que todos serão ressuscitados ao mesmo tempo.

 

Os ensinos mais claros sobre ressurreição encontrados no Velho Testamento estão em Daniel 12.1-3 e Isaías 26.16-21. Se olhássemos apenas em Daniel acharíamos que haveria de ter uma ressurreição geral, ou seja, todos ressuscitarão num mesmo dia, pois nenhum intervalo nos é informado por parte do profeta. Ele apenas está mencionando o fato de que realmente existe a ressurreição e não determina o fator tempo.

 

A mesma coisa podemos deduzir em alguns versículos do Novo Testamento, como por exemplo Jo 5.28,29. Ali Jesus Cristo também está enfatizando a realidade das duas ressurreições, para a vida e para a morte, porém não está declarando o fator tempo novamente. Aparentemente ambas irão acontecer num mesmo determinado momento.

 

Encontramos no Novo Testamento a declaração da existência de duas ressurreições que estão destinadas para o futuro da humanidade, sendo elas: a ressurreição para a vida e a ressurreição para a morte, ou como também são conhecidas de a primeira ressurreição e a segunda ressurreição, respectivamente. Mas encontramos finalmente a revelação de que não acontecem num mesmo determinado dia ou momento. Ambas são separadas por um período de mil anos (Ap 20.4,5). Caso não existisse esse versículo na Palavra de Deus uma grande incógnita estaria sobre este ensino. Graças a Deus por esta revelação!

 

Em primeiro lugar acontecerá a ressurreição para a vida. Esse acontecimento se dará na Segunda Vinda do Senhor Jesus Cristo (1Ts 4.15,16). Participarão desta ressurreição somente os que são salvos em Cristo Jesus.

 

Após esse acontecimento estará ocorrendo na terra a chamada tribulação.

 

Logo em seguida ocorrerá o reino milenar de Cristo nesta terra.

 

Finalmente, em segundo lugar, a ressurreição para a morte, ou ressurreição para a condenação, ou a segunda ressurreição, mil anos depois de haver ocorrido a primeira ressurreição, a dos justos (Jo 5.29; Ap 20.7-15). Os participantes desta segunda ressurreição são todos os incrédulos de todas as dispensações, de todas as eras, desde o início da humanidade até a consumação dos tempos.

 

Esclarecendo Ap 20.4,5 notamos: aqui nos é informado que tronos são colocados no espaço celestial e assentados nestes tronos aqueles a quem foram dados tal autoridade. Jesus Cristo será o juiz (Jo 5.22) e os demais tronos caberão a Igreja também julgará nesta oportunidade (1Co 6.2,3). As “almas dos decapitados” são os mártires da tribulação. Estes viveram e reinaram com Cristo por mil anos. Todos aqueles que não ressuscitaram nesta ocasião, ou seja, todos os mortos incrédulos, somente seriam ressuscitados após o período de mil anos.. Então o escritor declara: “Esta é a primeira ressurreição”, ou seja, ele está se referindo não aos mortos depois dos mil anos, mas sim àqueles que viveram e reinaram com Cristo os mil anos, a saber, a Igreja, os mártires da tribulação e os crentes do Velho Testamento.

 

 

 

IV. PROBLEMAS SOLUCIONADOS

 

Muitos alegam haver problemas no ensino das ressurreições e para tal apontam para certos versículos da Palavra de Deus e dizem ser incoerentes para com os demais escritos. Vamos verificar alguns destes versículos e responder algumas das perguntas mais difíceis apontadas por eles.

 

 

1. O Velho Testamento Ensina uma Ressurreição Geral?

 

Não encontramos nas páginas do Velho Testamento nenhuma referência relacionada ao elemento tempo referente nas ressurreições. Esse elemento só nos vem por meio da revelação do Novo Testamento. Aqueles que ensinam ou defendem a doutrina de uma ressurreição geral usam certas passagens para isso. Vejamos o que realmente elas nos ensinam com respeito a pergunta levantada:

 

Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna, e outros para vergonha e horror eterno. Os que forem sábios, pois, resplandecerão como o fulgor do firmamento; e os que a muitos conduzirem à justiça, como as estrelas, sempre e eternamente” (Dn 12.2,3).

 

Por meio destes versos aparentemente nenhuma distinção de tempo é feita. Baseados nisso, defendem que uma ressurreição geral é ensinada neste trecho.

 

Há, porém, alguns detalhes que devem ser esclarecidos quanto a estes versículos. Notemos: os versos apontam para “muitos dentre”, isso significa que alguns serão deixados, pois esses “muitos” ressuscitarão para a vida eterna. Mas aqueles que não fizerem parte desses “muitos”, ou seja, o resto dos que dormem, todos os que não ressuscitarem nessa hora, receberão a ressurreição para “vergonha e horror eterno”. Percebemos nitidamente que aqui não acontece uma ressurreição geral, pois quando se usa as palavras no sentido de “muitos dentre” significa que aqueles que não ressuscitaram continuam dormindo no pó da terra. O profeta Daniel está apenas nos informando que a ressurreição irá acontecer, fala da sua universalidade, não especificando, porém, o momento exato ou as horas de tais acontecimentos.

 

Como seria uma melhor tradução desta passagem que aparentemente nos apresenta ser tão difícil? Alguns dos mais conhecidos mestres do hebraico traduzem esta passagem da seguinte maneira:

 

E (nessa ocasião) muitos (do teu povo) despertarão (ou serão separados) de entre os que dormem no pó da terra. Esses (que despertarem) serão para a vida eterna, mas aqueles (que não despertarem nessa ocasião) serão para o desprezo e vergonha eternos

 

Torna-se claro para nós, então, que nem todos serão ressuscitados nesta ocasião, mas apenas “todo aquele que for achado inscrito no livro” (Dn 12.1).

 

Agora, olhando o versículo de forma mais literal temos uma conclusão do fato:

Muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns (literalmente aqueles que despertarem nesta ocasião) para a vida eterna, e outros (literalmente aqueles que não despertarem nesta ocasião) para vergonha e horror eterno”.

 

 

2. Jesus Cristo Ensinou uma Ressurreição Geral?

 

Não vos maravilheis disto, porque vem a hora em que todos os que se acham nos túmulos ouvirão a sua voz e sairão:os que tiverem feito o bem, para a ressurreição da vida; e os que tiverem praticado o mal, para a ressurreição do juízo” (Jo 5.28,29).

 

Aqui, argumentam que Jesus Cristo usa a palavra “hora” indicando que isso exige a ressurreição geral, tanto de crentes como de incrédulos.

 

Jesus simplesmente usa a palavra “hora” não se importando com o período de tempo descrito, da mesma forma que faziam os vários escritores do Velho Testamento. Eles descreviam os acontecimentos futuros todos juntos, sem fazer tal diferenciação. Ele não está se referindo a hora em que as ressurreições acontecerão, está falando sim, da universalidade da mesma, e as diferenças entre uma e outra. A Bíblia é clara quanto a haver um intervalo de mil anos entre as duas ressurreições (Ap 20.4-6).

 

Alguns objetam que a primeira ressurreição mencionada aqui é espiritual. Agora, afirmar isso é distorcer totalmente o sentido das Escrituras, pois elas nos declaram que certas pessoas ressuscitarão e viverão e reinarão com Cristo por mil anos e que o restante dessas pessoas não ressuscitará até que se complete esse período de mil anos. Se esta passagem está no sentido espiritual, então a segunda ressurreição também tem que estar nesse mesmo sentido. Ninguém concordaria que a segunda parte é espiritual, logo a primeira parte também não o é.

 

Sabemos que haverá um julgamento final, escatológico, para fazer a separação entre os bons e os maus, entre os justos e os injustos (Ap 20.4-6,11-15).

 

 

3. Jesus Cristo foi Realmente o Primeiro a ser Ressuscitado de Entre os Mortos?

 

Mas, de fato, Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias dos que dormem” (1Co 15.20).

 

Aqueles que querem dizer que há uma contradição nesta passagem objetam que existem muitas outras ressurreições mencionadas na própria Bíblia e que estas aconteceram bem antes da ressurreição de Cristo. como é que isso pode ser solucionado?

 

Antes de responder, temos que entender o significado da palavra usada pelo apóstolo Paulo aqui, “primícias”, o que isso vem a ver?

 

Esta expressão nos faz lembrar do ensino do Velho Testamento, sobre a chamada “Festa das Primícias”. Esta festa que os judeus celebravam tinha a finalidade de celebrar a consagração de toda a colheita a Deus e serviam como um penhor, ou mesmo uma garantia, da totalidade da colheita que ainda haveria de ser ceifada (Lv 23.9-14). Os judeus tinham, portanto, ofereciam os primeiros frutos a Deus antes mesmo que eles pudessem se aproveitar e apossar da colheita. O que ocorria era que em geral as primeiras espigas eram as mais bonitas e as maiores e pelo ensino encontrado em Levítico, elas pertenciam a Deus, primeiramente. Mais tarde, quando a colheita toda fosse completa, eles poderiam utilizar-se da mesma. Primícias quer dizer primeiro; os primeiros frutos colhidos;  as primeiras produções.

 

Segundo o ensino encontrado em Levítico entregando as primícias a Deus, era sinal de que uma colheita certa, maior ainda haveria de vir. Da mesma forma, encontramos o significado disto nas páginas do Novo Testamento que nos dão uma compreensão melhor:

 

Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.18). “São estes os que não se macularam com mulheres, porque são castos. São eles os seguidores do Cordeiro por onde quer que vá. São os que foram redimidos dentre os homens, primícias para Deus e para o Cordeiro” (Ap 14.4).

 

Pelos versículos acima percebemos ou somos informados de que um grupo maior virá ainda. Se tem as primícias, tem colheita. Se tem as primícias de entre os mortos, ainda teria mais pessoas, um grupo muito maior ainda para ser colhido. E a ressurreição de Cristo se tornou como um sinal, se tornou uma garantia, ou um protótipo da ressurreição vindoura de todos os crentes. Percebemos com isso que Jesus Cristo foi o Primeiro a ser levantado dentre os mortos para nunca mais vir a morrer (Rm 6.9-10). A ressurreição de Cristo, portanto, garante a ressurreição de todos nós, mas é claro que no tempo certo designado por Deus.

 

Vamos agora esclarecer e responder a pergunta. No versículo citado acima como sendo contraditório encontra-se a expressão “dentre os mortos”. A ressurreição de Jesus Cristo, foi a primeira ressurreição real. As demais ressurreições foram apenas casos de ressuscitamento ou revivificação de um corpo que estava morto. Todos aqueles que passaram por este processo vieram finalmente a morrer novamente. Isso não aconteceu com o Senhor Jesus Cristo, pois a Sua ressurreição é referida como a de quem “vive pelos séculos dos séculos” (Ap 1.18). Os corpos daqueles que foram ressuscitados morreram novamente., em contraste com o corpo de Jesus Cristo, o qual é imortal. Ele recebeu um corpo glorioso, onde podia aparecer e desaparecer diante das pessoas ou até mesmo vir a entrar num local fechado (Lc 24.31; Jo 20.19). Nesse sentido, vemos que Jesus Cristo foi o Primeiro a ser ressuscitado dentre os mortos para possuir uma existência glorificada, existência essa que nunca mais poderá passar pela morte novamente como castigo pelo pecado (At 26.23).

 

 

4. Conheceremos Nossos Entes Queridos na Vida futura?

 

Primeiramente devemos entender que cada crente será semelhante a Cristo, ou seja, nossos corpos serão semelhantes ao corpo glorificado e ressuscitado de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Da mesma forma que o corpo de Cristo era um corpo literal, real (Lc 24.39), físico ou reconhecível (Lc 24.31; Jo 20.16) e poderoso (Jo 20.19), assim será o nosso corpo.[5]

 

Vejamos: a primeira pessoa a ver Jesus ressuscitado foi Maria Madalena (Mc 16.9; Jo 20.11.-16). Como ela O reconheceu? Por meio de uma simples, mas poderosa palavra. O Mestre chamou seu nome! Isso mesmo, ela O reconheceu em Seu corpo glorificado por Sua Voz. Ela se lembrou do timbre da voz do Mestre que era o mesmo, também tinha o mesmo tom, a mesma maneira própria de falar e pronunciar as palavras. Assim reconheceremos nossos entes queridos em seus corpos glorificados por meio de suas vozes também.

 

No período da tarde nesse mesmo dia outras mulheres viram a Jesus ressuscitado e o reconheceram pela audição, visão e pelo tato. Jesus Cristo falou com elas e elas “abraçaram-lhe os pés, e o adoraram” (Mt 28.8-10).

 

Como Cléopas e o outro discípulo de Emaús reconheceram a Jesus Cristo depois de ressuscitado? De uma maneira muito peculiar. Todos nós temos as nossas maneiras de fazer as coisas, de andar, de falar, ninguém faz a mesma coisa exatamente igual ao outro.  Temos peculiaridades pessoais que são reconhecidas por nossos amigos. E estes dois discípulos de Emaús reconheceram o Mestre em Seu corpo glorificado por meio do Seu partir do pão. Ora, aqui em nossa cultura nós cortamos o pão e não partimos. Eles por certo já tinham visto várias vezes a Jesus Cristo partir o pão em diversas ocasiões, por exemplo quando alimentou os cinco mil homens e em outra vez quando alimentou a quatro mil. Provavelmente Jesus Cristo tinha uma maneira própria de partir o pão e eles O reconheceram assim. (Lc 24.35). Da mesma forma, reconheceremos nossos entes queridos não apenas pela voz mas pela maneira particular, própria que cada um realiza as coisas.

 

Os dez discípulos também reconheceram a Jesus quando Tomé estava ausente, como foi isso? Eles O reconheceram por suas feridas, nas mãos e nos pés, suas cicatrizes. Também Ele comeu na presença deles provando ter verdadeiramente um corpo glorificado que era real, físico e literal (Lc 24.37-43). Assim também, da mesma forma, reconheceremos nossos entes queridos.

 

E o que dizer dos muitos corpos de pessoas que foram ressuscitadas quando Jesus Cristo ressuscitou? O que aconteceu ali? Esses corpos entraram na cidade e apareceram a muitos, ou seja, várias pessoas viram estes corpos e foram reconhecidos por seus amigos. Como podemos saber que eles foram reconhecidos por seus amigos? Ora, como o escritor saberia que eles eram “santos” e não pessoas comuns? (Mt 27.51-53). Assim, reconheceremos os nossos entes queridos.

 

Passados muitos dias Tomé também viu a Cristo. E o que provou ser Cristo mesmo? Ele apareceu no meio deles, pois estavam num local fechado e pediu para que Tomé apontasse para Suas cicatrizes e Seu lado ferido pela lança. Jesus tinha um corpo real, que podia ser tocado, um corpo de carne e ossos, ainda com as cicatrizes, as marcas da Cruz (Jo 20.24-28). Foi imediatamente reconhecido por Tomé e nós também reconheceremos nossos entes queridos.

 

Elias subiu ao céu com seu corpo (2Rs 2.11-18). E mais de 2.800 anos depois, no Monte da Transfiguração, foi reconhecido juntamente com Moisés por Pedro, Tiago e João (Mt 17.1-13). Sendo que eles nunca tinham visto eles antes, mas o reconheceram.

 

O ensino bíblico é claro e um forte alento para todos nós: iremos sim, reconhecer os nossos entes queridos e ser reconhecidos por eles.

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

As Escrituras são claras com respeito ao fato de haver uma ressurreição, e isso, tanto para os justos como para os injustos. Não há como negar o fato da ressurreição. Não há como negar que temos um Salvador ressurrecto dentre os mortos, pois negar a ressurreição de nosso Senhor Jesus Cristo, faz com que nossa fé venha a se tornar inútil. Antes, porém, não existe fato mais comprovador do que a ressurreição gloriosa, literal, real, física de Jesus Cristo.

 

Baseados no que vimos por meio deste pequeno estudo sabemos que há uma enorme esperança para aqueles que já partiram com Cristo e para aqueles que um dia partirão caso o arreabatamento não venha para a nossa geração.

 

Nosso dever é de preservar a verdadeira doutrina da ressurreição e não meras especulações como fazem aqueles que querem tirar o crédito das Escrituras Sagradas. Sejamos sóbrios e vigilantes. Assim como disse o Mensageiro Celeste ao profeta Daniel: “Sabe e entende”, devemos seguir este conselho e praticá-lo para com esta doutrina, e da mesma forma para com toda a sã doutrina da Palavra de Deus.

 

A esperança que invade nosso coração caso não passemos pelo arrebatamento é garantida, selada e confirmada pelas Escrituras e autenticada por Aquele que conquistou por Sua vida a morte.

 

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CITAÇÕES

[1] ERICKSON, Millard J. Introdução à Teologia Sistemática. São Paulo, S.P.: Sociedade Religiosa Edições Vida Nova, 1999, p.504.

[2] PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futuros. São Paulo, S.P.: Editora Vida, 1998, p.409.

[3] SUMMERS, Ray. A Vida no Além. 2a ed. Rio de Janeiro: JUERP., 1979, p.81.

[4] PENTECOST, J. Dwight. Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futuros. São Paulo, S.P.: Editora Vida, 1998, p.410.

[5] Paráfrase baseada no Dr. Ernesto L. Tiffany.

 

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____________________. Manual de Escatologia: uma análise detalhada dos eventos futuros. São Paulo, S.P.: Editora Vida, 1998.

 

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