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Mensagens/Estudos do Pr.Cleverson

Os Nomes de Deus

 

 

Pr. Cleverson de Abreu Faria

 

 

O nome sempre representa o caráter.

 

Muitas vezes dizemos sobre alguém que ele tem “um bom nome”. Podemos estar nos referindo a um médico ou a um advogado; e quando dizemos isso sobre ele, queremos dizer que ele tem um bom caráter, nesse sentido. Ele tem certas qualidades e habilidades que apreciamos.

 

Um nome, pois, representa o que realmente a pessoa é: seu caráter, suas propensões e perfeições.

 

Sempre que vocês encontrarem esses nomes usados por Deus na Bíblia, descobrirão que isso é exatamente o que eles fazem.

 

Que o nome de Deus expressa o Seu caráter é expresso também no Salmo 22.22.

 

João 17.6,26.

 

Declarar o nome de Deus é dizer a Verdade sobre Ele.

 

Pv 18.10.

 

O alvo da vida de Paulo era “o conhecer” (Fp 3.10).

 

O que quer dizer em “nos gloriar no nome do nosso Deus”? Na língua hebraica, o termo gloriar-se significa ter confiança em, confiar em. Portanto, gloriar-se no nome de Deus é o mesmo que ter confiança em seu nome. Nos tempos bíblicos, um nome representava o caráter da pessoa. O nome de Deus representa o Seu caráter, Seus atributos, Sua natureza. Conhecer Seu nome é conhecê-lo. Gloriar-se no nome do Senhor é ter confiança em Quem Ele é!

 

 

DEUS

 

O nome “Deus” é o mais comumente usado na Bíblia para designar o Ser Supremo com relação à humanidade inteira, começando em Gn 1.1 e terminando em Ap 22.19. É usado 2700 vezes: mais de 2300 para designar o Deus verdadeiro e as demais se referindo a deuses falsos.

 

 

EL

 

Nome singular hebraico e significa: poderoso, proeminente. É usado para designar a Deus umas 250 vezes e freqüentemente indica, de modo claro, um grande poder de Deus. Nm 23.22; Dt 10.17 e é também usado em Is 9.6; Sl 68.35; 77.14; Dt 3.24; Ne 9.32.

 

 

ELOHIM

 

Plural na forma, mas singular no significado. É a palavra hebraica básica para Deus no Velho Testamento. Dt 10.17.

 

O final him, de Elohim, é muito significativo. Na língua hebraica é um plural, indicando três ou mais.

 

Esse é o nome que Deus geralmente usa quando está falando de Si próprio em termos de criação. É o nome de Deus como Criador: Gn 1.1,26,27; Is 43.1,3,4,7.

 

Somos criados para a glória de Deus, Is 43.1,7; Ap 4.11.

 

Indica a trindade.

 

Foi como Elohim que Deus fez um pacto com Noé (Gn 6.18) e com Abraão (17.7).

 

 

EL ELYON

 

Palavra hebraica: o Altíssimo, o Deus elevado, o mais alto, Gn 14.18,19,22.

 

Elyon quer dizer: “o mais alto” e quando se refere a Deus, é “o Altíssimo”, “O mais alto”. Foi assim que Nabucodonosor se referiu ao dizer que o Altíssimo reina (Dn 4).

 

Este é o nome que designa Deus como o rei soberano de todo o universo:

o        Foi El Elyon, o Deus Altíssimo, que entregou os inimigos de Abrão em suas mãos, Gn 14.20.

o        Foi o Deus Altíssimo que era e é o Redentor de Israel, Sl 78.35.

o        É o Deus Altíssimo que governa todas as atividades dos homens, Dn 4.34.

 

Se Deus não foi o soberano, se Ele não estiver no comando, se todas as coisas não estiverem sob Seu domínio, então Ele não é o Altíssimo. Sendo assim, você e eu estamos nos mãos do destino, nas mãos do homem, ou nas mãos do diabo.

 

A supremacia de Deus e Sua soberania são vistas: Dn 4.34,35; Is 14.24,27; 46.9-11; Dn 2.20-23; Is 5.5-7; Dt 32.39; 1Sm 2.6-10; Is 45.6,7; Jô 19.10,11.

 

 

ADONAI

 

Senhor. Gn 15.2,8; 18.3,27,30.

 

Nome também usado geralmente no plural, derivado de uma raiz que significa “julgar”, “governar”.

 

Significa: o Senhor Onipotente, o Soberano a Quem tudo está sujeito e a Quem o ser humano se relaciona como servo. É o nome que era, portanto, freqüentemente usado por Deus quando Se dirigia aos filhos de Israel.

 

 A Bíblia usa essa palavra para as pessoas no sentido de mestre, dono, esposo (Gn 18.12; 23.6,11; 24.18; Is 26.13). Usa-se tanto no sentido divino como humano (Sl 136.3). Referindo-se aos homens usa-se 215 vezes e em relação a Deus é empregada cerca de 300 vezes no Velho Testamento. O fato de se chamar Deus de Senhor dos senhores ensina que Deus é o Senhor, Dono, Juiz de tudo e digno de suprema lealdade e obediência.

 

Senhor é muito mais do que uma palavra: indica um relacionamento. O senhorio de Deus indica sua posse total de minha vida e minha submissão total a Ele como meu Senhor e Mestre. (Lc 6.46; Mt 7.21-23).

 

Ao compreender que as vitórias sobre seus inimigos vieram de El Elyon, o Deus soberano, Abraão reconheceu o senhorio de Deus sobre sua vida. Este é o primeiro exemplo disso registrado na Bíblia. Em Gn 14.22, Abraão se referiu a Deus como Senhor (Jeová), Deus Altíssimo (El Elyon). Mas não foi senão em Gn 15.2 que Abraão se dirigiu a Deus como seu mestre quando diz: “Senhor (Adonai) Deus (Jeová)”.

 

Pergunta: Será que alguém pode realmente ser salvo e negar o senhorio de Deus sobre sua vida? Você pode chamá-lo de “Senhor”, recusar-se a fazer as coisas que Ele lhe ordena e ainda ir para o céu?

 

Ex 4.10-14, vemos que Moisés não confiou no seu Senhor, em Seu Mestre, por que? Porque não estava confiando e nem se submetendo a Deus como Adonai.

 

Quando Isaías viu a Deus em Seu trono, ele o viu como Adonai (Mestre, Senhor) 6.1,8.

 

No Salmo 110.1 lemos: “Disse o Senhor ao meu Senhor”; mas aqui, como sempre que uma Pessoa da Divindade está falando com outra da mesma Divindade, deve-se empregar a palavra “Adon”, no singular, e não “Adonai”, no plural. De acordo com Mt 22.41-45; At 2.34,35 e Hb 1.13; 10.12,13; vê-se que esta passagem do Salmo 110.1 fala do Senhor Jesus e é uma prova das diversas Pessoas na Divindade. O Salmo diz: “Diz Jeová ao meu Adon”. (Jo 10.33). No Novo Testamento há duas palavras para senhor: kurios: supremo em autoridade, controlador e despostes: um governante absoluto.

 

 

EL ROI

 

Gn 16.13 – O Deus que Vê.

 

Hagar – atirada fora como um trapo sujo, inútil. Usada para o prazer de outra, e depois maltratada.

 

Alguma vez você já fora maltratado? Mandado embora? Você já procurou satisfazer o desejo de alguém e depois tornou-se indesejado? Você fugiu? Ou foi injustamente rejeitado, expulso?

 

Você, alguma vez, já se pegou pensando se falhou com alguma pessoa ou agiu de forma inadequada, mesmo sabendo que não? “Talvez se tivesse tido um comportamento diferente, se tivesse sido melhor do que fui, se apenas... tal pessoa não me trataria do jeito que me tratou”.

 

Onde está Deus? Você pergunta. Onde está esse Deus soberano que promete “que todas as coisas concorrem para o bem?” Ele sabe o que está acontecendo? Será que Ele vê?

 

Sim. Ele é El Roi, o Deus que Vê. O Deus onipresente está ali, e Seus olhos não estão fechados. Ele não está dormindo, alheio a todas as circunstâncias. Ele vê.

 

 

EL SHADDAI

 

“Deus Todo-Poderoso” ou “Deus Auto-Suficiente” – Gn 17.1

 

Ismael já estava com 13 anos.

 

Você já ouviu aquele cântico:  “El Shaddai, El Shaddai, El Elyon, Adonai. Nós te louvaremos e elevaremos nas alturas”?

 

Shaddai é o nome de Deus caracteristicamente usado pelo patriarca antes da concessão da lei no Sinai. Sua mais freqüente ocorrência é no Livro de Jó, onde Shaddai aprece 31 vezes. O nome Jeová substitui-o em grande parte a partir de Ex 6, onde a atenção foi centralizada mais particularmente sobre Israel como o povo da aliança divina.

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Descreve Deus como possuidor de todo o poder no céu e na terra, mas especialmente Aquele que a tudo subjuga e a tudo faz que seja subserviente à obra de Sua graça.

 

Usa-se para designar Deus, quando apresenta uma manifestação especial de Seu poder (Gn 17.1; 28.3; 43.14; 48.3), quer seja para abençoar ou para destruir (Rt 1.20; Hb 12.10).

 

Esse nome descreve Deus em Seu poder sobre os elementos, em Seu poder sobre a natureza e a criação. Mas, não Seu mero poder; ele particularmente enfatiza o controle que Deus mantém sobre todas essas coisas para o propósito de Sua graça e de Sua misericórdia, bem como o Seu procedimento com os homens e as mulheres. Por exemplo, Ele controla o vento e a chuva para que possamos ter alimento para comermos.

 

Abraão estava com 99 anos de idade e Sara com 89 e ainda não tinham filhos. Contudo, Deus havia lhe prometido um filho. Mas do que ninguém ele precisava conhecer a Deus como sendo o Todo-Poderoso (Rm 4.19).

 

Como El Shaddai Deus pôde fortalecer o corpo já envelhecido de Abraão e também o de Sara para que tivessem um filho, segundo a promessa divina. Em outras palavras, Deus lhes assegurou que tinha poder para isto. (Gn 35.9,11).

 

 

EL OLAM

 

Gn 21.33 – Deus Eterno. O Deus dos Séculos. (Dt 32.40; Sl 90.2; Is 40.28 – 44.6; 48.12).

 

Deus Se revela assim a Abraão depois de ele expulsar sua serva egípcia Hagar, com seu filho Ismael. Na Epístola aos Gálatas, Paulo diz que toda esta história ilustra uma verdade muito importante, a saber, a diferença entre a dispensação da lei e a dispensação da graça (Gl 4.21-28).

 

Abraão teve ali uma discussão com Abimeleque sobre o poço de Berseba, onde depois fizeram uma aliança, ou juramento, ficando o hebreu de posse do poço. Logo “invocou o nome do Senhor, Deus eterno” (El Olam).

 

A palavra Olam = tem o sentido de “oculto”, “escondido”, pode-se traduzir por “encobrir” em 2Rs 4.27; por “oculto” em Lv 4.13; “escondes” em Sl 10.1. Também tem relação com o tempo, como se vê em Lv 25.32 onde se traduz “perpétuo”; Js 24.2 “antigamente”; Ex 21.6 “sempre”; (Lv 25.46; Ez 26.20; Is 42.14; 51.9; Dt 32.7).

 

A relação entre o oculto e o tempo é que significa o tempo que se perde de vista, tão remoto, ou tão futuro, que se desvanece, que a mente humana não pode abranger. Em outras palavras, é a eternidade passada ou futura como se vê no Sl 90.2 “de eternidade” (olam) “a eternidade” (olam) “tu és Deus”; e Is 40.28: “o Eterno Deus”; em Hb 11.3 aprendemos que Deus formou os séculos, as idades; portanto é maior que eles: Ef 1.10; 3.21; Ap 1.6.

 

As idéias de coisas mantidas em segredo e de duração indefinida formam esta palavra. As duas idéias são inerentes à doutrina das dispensações ou períodos. Elas fazem parte dos “mistérios” de Deus (Mt 13.11; Ef 1.9,10; 3.2-6). O “eterno Deus” (El Olam) é, portanto, aquele nome da Divindade em virtude do qual Ele é o Deus cuja sabedoria dividiu todo o tempo e a eternidade em um mistério sucessivo de período e dispensações. Não simplesmente que Ele seja eterno, mas que Ele é Deus sobre coisas eternas.

 

 

SENHOR - JEOVÁ

 

Hebraico: YHWH – Yahweh – Ex 3.13-15; 34.5,6

 

O principal nome do Senhor: Auto-Existente, Aquele que é o que é, portanto o EU SOU. Pode também ser traduzido como: Eu serei o que serei.

 

Este era o nome que chegou a identificar o Deus de Israel, sendo usado mais de 6000 vezes no Velho Testamento (dizem ser um total de 6823).

 

É o nome sagrado que o judeu não se atreve a pronunciar (substitui-se por Adonai). Era costume, antigamente, escrever apenas as consoantes no hebraico, sendo as vogais subentendidas por meio do uso e do acento. Para os judeus, este nome, foi e é muito sagrado; indizível, inefável.

 

Jeová é o grande nome pactual de Deus (Dt 7.9). Descobrimos que Deus entrou em alianças com Seu povo. Ele fez uma aliança com Adão. Ele fez uma aliança com Noé. Ele fez uma aliança com Seu próprio Filho. Deus é um Deus que faz alianças – ele promete, ele Se compromete fazer certas coisas. Ora, quando Ele procede assim, geralmente descobrimos que Ele Se chama pelo grande nome de Jeová.

 

A primeira menção do nome Jeová ocorre em Gn 2.4. Significativamente depois do homem ser criado, Deus Se revela como Jeová. Nos capítulos 2 a 4 usa-se o nome, constantemente, exceto na conversação entre Eva e o diabo. É claro que eles, desobedecendo a Deus, não usaram o nome Jeová, mas Elohim (3.1-5). Se considerarmos que Elohim quer dizer o poderoso e majestoso Deus que criou o homem e jurou cumprir toda Sua vontade no que se refere ao homem, então o nome Jeová significa Aquele que existe por Si mesmo e opera de acordo com Seu próprio conselho.

 

Jeová é o nome redentor da Divindade. Por causa do pecado ter entrado no mundo, foi Jeová Elohim quem procurou os pecadores (Gn 3.9-13) e os vestiu de roupas de peles (Gn 3.21)

 

Jeová é o guardador da aliança. Muito embora o nome Jeová tenha sido usado já em Gn 2.4, foi somente no episódio da sarça ardente com Moisés que o Seu povo compreendeu o significado deste nome. Somente aqui compreenderam que o nome Jeová estava ligado à promessa de aliança que Deus fizera a Seu povo. (Ex 6.2-4). Isto quer dizer que Deus declara: “Eu me manifestei no caráter de El Shaddai, mas no caráter de Iavé não me fiz conhecer a eles”. Não era entendido com o significado de redentor que adquirira no tempo de Moisés.

 

NOTE: 400 anos depois, Jeová cumpre Sua aliança com Abraão com relação à terra de Canaã (Gn 15.13-21). Deus Se revelou ao povo da Sua aliança como o Deus imutável, que permanece fiel à Sua Palavra através de muitas gerações. (Dt 7.9) (Hb 13.8).

 

Não foi somente como Criador Poderoso (Elohim) que Deus criou o homem, mas como o Poderoso Eu Sou, o Jeová Deus, formando-o do pó da terra e soprando em suas narinas o fôlego da vida (Gn 2.7). Também foi Jeová Deus que deu ao homem algo em que ocupar-se; providenciou-lhe a alimentação; impôs-lhe as condições necessárias de obediência; reconheceu que ele tinha necessidade de uma esposa, fez a mulher e casou-os (Gn 2.8-25).

 

 

JEOVÁ JIREH

 

O Senhor Proverá (Verá) – Gn 22.1-19 (22.13,14)

 

Procure no texto as palavras: amar, obedecer, adorar de alguma forma (paralelo com Jo 3.16).

 

Em Gn 22 você vê a primeira menção dessas três palavras na Bíblia. Deus já escreveu vinte e um capítulos, e até agora essas palavras não foram usadas. Quando uma palavra importante é mencionada pela primeira vez na Palavra de Deus, os princípios ligados a essa palavra perduram por todo o restante da Escritura. Este é chamado o princípio da primeira menção.

 

·        Qual a ordem em que aparecem?

·        Amar = usada em conexão com um pai e seu único filho. Obedecer = ? Adorar = ?

·        Você consegue ver um retrato de Jesus Cristo e Sua obra em favor do homem nessas três palavras?

 

A primeira vez que vemos Deus como o Nosso Jeová Jireh foi como um pai oferecendo seu único filho no monte Moriá. Amor, adoração e obediência tornam-se três em um!

 

Monte Moriá: lugar onde Abraão ofereceria Isaque. Lugar onde Salomão edificou o templo (2Cr 3.1).

 

Jireh – é o verbo hebraico para ver. Se é ver, de onde surgiu o proverá? Aqui se traduz “prover”, porque para Deus ver é prover. Sua visão é provisão. Quer dizer, aproximadamente: “Deus verá o que se há de fazer”.

 

Aqui teve um substituto. No templo: muitos sacrifícios. Mas no Calvário não houve substituto (Rm 8.32). Aliás Cristo substituiu a nós naquela cruz.

 

Fp 4.19 – Ele há de prover todas as coisas e não somente a salvação que é o principal.

 

Ele é um Deus que é por Você, e não contra Você. Em qualquer prova Você pode colocar o seu Isaque sobre o altar. Você pode adorar Jeová Jireh em obediência e saber que, seja qual foi a sua necessidade, o Senhor Proverá.

 

Sejam quais forem as suas circunstâncias, onde Você deve ir para obter provisão? (Is 31.1).

 

 

JEOVÁ RAPHA

 

O Senhor que Sara (Cura) – Ex 15.26 # Sl 103.3 # Jr 8.22

 

O que significa esse nome? O que Ele cura? Enfermidades físicas? Doenças da mente, da alma? Feridas espirituais ou feridas físicas?

 

Quanto mais tempo Israel caminhava com Deus, mais familiarizado se tornava com Seu caráter e Seus caminhos. A revelação foi progressiva. Quando veio o Seu livramento do Egito, o povo compreendeu claramente por que Ele era chamado Jeová, pois foi Jeová Quem ouviu o seu clamor e Se lembrou da aliança que fizera com Abraão (Gn 15.13-21; Ex 3.7,8; 16.2-4).

 

Através desse livramento, povo também O viu como Jeová Jireh. Mais uma vez, por meio do sacrifício, Deus proveu aquilo de que eles necessitavam. Foi o Cordeiro Pascal que trouxe a sua libertação da escravidão sob Faraó!

 

O povo de Israel fora liberto do Egito (tipo de mundo), mas ainda trazia em si os costumes dos egípcios.

 

Ex 15.22-27 se compara com Dt 32.39 e Is 45.6,7?

 

Passagens sobre cura: 2Rs 20.1-5; 2Cr 7.14; Is 19.22; Jr 30.15-17’Sl 147.3; 103.1-3; Mt 8.16,17; Lc 4.18,19; 1Pe 2.24,25.

 

Quando você precisa de cura vai a médicos ou a Deus? 2Cr 16.12.

 

Como os israelitas puderam compreender, as dificuldades são as condições necessárias para que Deus possa mostrar Seu poder de curar (1Jo 1.9).

 

 

JEOVÁ NISSI

 

O Senhor é Minha Bandeira - Ex 17.15 # Estandarte (Sl 60.4).

 

Amaleque – o primeiro inimigo de Israel (Nm 24.20).

 

Esaú teve um filho de nome Elifaz, este foi o pai de Amaleque, portanto, ele foi o neto de Esaú.

 

Dt 25.17-19

 

Amaleque com Saul (1Sm 15.1-3,7-11). Obediência incompleta.

 

Aqui podemos fazer um paralelo da guerra que enfrentamos contra carne (Gl 5.16,17,24). A vida cristã é uma luta (Ef 6.10-18; Rm 8.37).

 

2Co 2.14

Dt 20.3,4

 

 

JEOVÁ M’KADDESH

 

O Senhor que Santifica

Ex 31.13; Lv 20.6-8 # comparar com Dt 7.6 e Zc 8.3

 

1Pe 2.9

 

Israel partiu de Refidim, chegou ao Sinai e acampou.

 

Pela primeira vez na Palavra de Deus o propósito e o mandamento para o sábado são estabelecidos diante dos filhos de Israel. O sábado deverá ser um sinal entre Deus e Israel através de todas as suas gerações (Ex 31.13).

 

Uma verdade muito importante para todo cristão aqui: Embora no Velho Testamento tenha sido empregado exclusivamente para os hebreus, o Senhor Jesus e os apóstolos aplicaram a mesma resposta com referência aos crentes em Cristo (1Pe 1.15,16; 1Ts 4.7; Mt 5.48; Tg 1.4).

 

O que estas passagens dizem acerca da santificação? Hb 10.10-14; Jo 17.15-19; 1Ts 5.23; Ef 5.25-27; 2Pe 1.4.

 

O que vem primeiro: santificação ou redenção?

 

Levítico tem como tema adoração. Levítico é o Livro que diz aos filhos de Israel como adorar ao Seu Deus. O tema é a santificação dos filhos de Israel, uma santificação que afeta a maneira como andam, vivem e adoram ao Senhor.

 

Êxodo tem como tema redenção. Uma vez que o povo de Deus tenha sido redimido, conforme visto em Êxodo, deve passar à santificação, conforme visto em Levítico. Não pode haver santificação sem redenção. Veja como a ordem na Bíblia é correta: Êxodo, depois Levítico. Redenção (Salvação) e somente depois adoração.

 

 

JEOVÁ SHALOM

 

O Senhor é Paz – Jz 6.24

 

Quando o Anjo de Jeová chamou a Gideão e o encarregou de livrar Israel dos midianitas, Gideão quis saber como e com que poderia realizar uma tarefa tão grande.

 

Nas horas escuras da história de Israel, Deus revelou-se a Gideão como Jeová-Shalom.

 

Gideão, descendente da menor família de Manassés.

 

Quando Gideão reconhece o Anjo do Senhor, claro está que Gideão compreendeu que pó si mesmo, por sua própria justiça, não tinha o direito de se apresentar diante de Deus. Foi somente pela misericórdia do Senhor que Gideão pôde ter esta experiência e continuar vivo; e em reconhecimento da misericórdia de Deus chamou-o Jeová-Shalom.

 

Em Ef 2.14; Is 26.3.

 

A verdadeira paz não pode ser encontrada exceto através de um relacionamento correto com Deus.

 

Is 9.6 – Príncipe da Paz (Rm 5.1).

 

Ele havia Se revelado como o Senhor da Paz lá nos dias dos juízes, quando a lei não vigorava.

 

 

JEOVÁ SABAOTH

 

1Sm 1.1-3 – O Senhor dos Exércitos # Jr 11.20

 

Quando não parecia haver qualquer outro recurso para o livramento, os filhos de Israel conheceram a Deus como Jeová Sabaoth.

 

Até aqui este nome não aparece. Aparentemente Israel não via a necessidade de clamar a Deus como o Senhor dos Exércitos. Porém, nos profetas, é usado constantemente. Aparece 52 vezes nos 14 capítulos de Zacarias e 83 vezes nos 52 de Jeremias.

 

Deus nunca perdeu nenhuma batalha, esta deve ser a sua segurança, Ele te dá a vitória (Ex 18.4). Aprenda uma realidade de que Deus “segundo a Sua vontade opera com o exército do céu e os moradores da terra” (Dn 3.35). Não só os anjos são mobilizados , os demônios são aniquilados e os homens são tocados.


por que este nome não aparece em Ezequiel? Porque este nome é para aqueles que buscam a vitória, que lutam e no tempo de Ezequiel o povo de Israel fora destinado ao cativeiro babilônico, logo como iriam lutar?

 

 

JEOVÁ TSIDEKENU

 

O Senhor Justiça Nossa – Jr 23.5,6; 33.16

 

O profeta Jeremias falava contra os falsos profetas, os falsos pastores, mestres e sacerdotes, que davam à nação judaica uma esperança falsa de segurança. Jeremias, por ordem de Deus dizia que os babilônicos iriam levar seu povo cativo à Babilônia, o que realmente veio a acontecer.

 

Mesmo diante deste fato triste e lamentável, o profeta apresentou a visão do futuro distante, quando Deus recolheria Seu povo e lhes daria pastores que os apascentariam “e não temerão mais, nem se espantarão, nem serão desprezados, diz Jeová”.

 

Ele explica que isso se daria através de um filho de Davi, um rei ditoso, que faria justiça e juízo na terra. Seu nome? Senhor, Justiça Nossa; assim Deus ensinou a Judá que só nEle havia esperança. Sua justiça própria trazia apenas calamidade e morte; mas Jeová não se tinha esquecido do pacto que fizera com eles e nos dias futuros ia abençoá-los. Todas as bênçãos têm sua origem ou fonte em Jeová.

 

Deus é justo e porque Ele é justo, Ele é a nossa justiça também. Por meio de Jesus (2Co 5.21) e da Sua justiça temos livre acesso ao Pai. Não devemos temer nem os homens e nem as circunstâncias , pois Jeová Tsidkenu fará a nossa justiça romper (Is 46.13; Ez 12.15; Sl 26.1).


Jefté (Juizes 11) poderia ter ficado amargurado pela injustiça de seus irmãos , poderia ter se tornado uma pessoa amarga, vingativa ou doente emocionalmente.Mas ao invés de tomar este rumo escolheu esperar o momento oportuno para que Jeová Tsidkenu agisse. Sempre que você escolhe este caminho , então você será exaltado no meio dos seus inimigos.

 

Recapitulando a História: escravidão no Egito (430 anos); Moisés liberta o povo; Josué conquista a Terra (mas não destrói todas as nações como ordenado); período dos Juízes (altos e baixos da nação); paralelamente o Livro de Rute; a nação judaica pede um rei e rejeita a teocracia: Saul, Davi, Salomão e Roboão (divisão do reino); idolatria, pecados, culto a deuses falsos, apostasia, degradação moral da nação; situação lastimável da nação de Israel. Nesse contexto, Jeremias faz as suas lamentações, a nação iria cair e eles não estavam acreditando nisso. Daniel, foi na primeira deportação. Jeremias ficou nas três deportações.

 

Nesse contexto Deus Se revela como Justiça Nossa. Na hora negra de Israel, na apostasia, Deus Se mostra justo. E com esta revelação veio a promessa da Nova Aliança (Jr 31.31-34; Mt 26.26-28; Hb 8.6-13).

 

Finalmente o homem pode se acertar com Deus. Justiça é mais do que bondade, é um posicionamento certo com Deus. Justiça é fazer o que Deus diz ser o certo, viver de acordo com os seus padrões. A justiça divina exige do homem um novo coração. E, se quiser, o homem pode ter um novo coração.

 

Em Is 64.6 entendemos que nossas justiças são como trapo de imundícia, pois não há justo (Rm 3.10). Mas quando Cristo foi pregado na cruz do Calvário, Ele foi feito justiça por nós, o Próprio Jeová Tsidekenu, para que pudéssemos ser feitos justiça (2Co 5.21; Rm 3.22).

 

Através dos séculos, a partir do sacrifício de Deus no jardim do Éden para providenciar cobertura para a nudez de Adão e Eva, que haviam pecado, ao cordeiro pascal, que trouxe libertação aos filhos de Israel cativos no Egito, aos sacrifícios do templo com o sangue de touros e bodes inocentes, o pecador tem visto que a morte de um inocente era sempre requerida em favor dos culpados (Hb 10.5-10).

 

 

JEOVÁ SAMMA

 

O Senhor Está Ali – Ez 48.35

 

Os filhos de Israel estavam no cativeiro, na Babilônia. Daniel levado na primeira deportação e Ezequiel na segunda (2Rs 24.10-16). No início de sua profecia, Ezequiel ainda via Jerusalém em pé. Eles ficaram lá por setenta anos (Jr 29.10). Eles também teriam alegremente sido porteiros na casa do Senhor, se Ele tivesse estado ali. Mas não estava. Eles ouviram de Ezequiel como a glória do Senhor saiu do Templo (Ex 10.18,19; 11.22-24). Coube a Ezequiel profetizar a queda de Jerusalém (Ez 33.21).

 

Jeová Samma é encontrado no último versículo de Ezequiel. E é usado em refer6encia à Jerusalém terrena, a cidade que o Senhor Jesus Cristo habitará quando voltar à terra para reinar como Rei dos reis e Senhor dos senhores.

 

Não se esqueça... nos tempos bíblicos, um nome geralmente descrevia o caráter daquele que o levava. E quando Deus deu este nome a essa cidade estava assegurando a seu povo que estaria ali. Uma mensagem de encorajamento para aqueles que estavam no cativeiro, garantindo um futuro e lhes dava uma esperança.

 

O Livro de Ezequiel pode ser dividido em duas partes principais. A primeira parte abrangeria os capítulos 1-32, e poderia ser intitulada como: “O Senhor não Está Ali”. A segunda parte comporia os capítulos 33-48, e se denominaria com o título: “Jeová Está Ali”.

 

Há um ponto crítico no Livro, constituído de duas partes. Em 24.2, Ezequiel é informado por Deus que o rei da Babilônia havia começado o cerco contra Jerusalém. Em 33.21, o verdadeiro ponto crítico, Ezequiel fica sabendo, através de um mensageiro, que a cidade caiu. Até 24.2, a mensagem de Ezequiel é essencialmente: “A cidade será destruída”. Após 33.21, Ezequiel olha o próximo pico profético, e profetiza: “A cidade será restaurada”. É no capítulo 24 que o profeta fica sabendo que, quando Jerusalém cair, sua língua será liberada para falar uma nova mensagem de esperança; e o povo, despertado pela realidade da destruição de Jerusalém, começará a dar-lhe ouvidos.

 

Ez 10.3,4 – aqui o Senhor estava à entrada da Sua casa.

Ez 10.18 – depois Ele Se moveu e postou-se sobre o querubim.

Ez 10.19 – a seguir Ele estava à entrada da porta oriental.

Ez 11.22,23 – finalmente Deus se deteve no monte das Oliveiras, a leste de Jerusalém.

 

Veja a relutância do Senhor em sair, em deixar Seu templo! Fez isso porque é Deus zeloso. Não aceita nenhum deus além dEle. Embora saísse, teve de voltar, porque Ele é um Deus que guarda a Sua aliança. (Ez 11.13-19).

 

A esperança – a promessa do retorno de Jeová – pertencia a Israel. Contudo, aproximadamente seiscentos anos se passaram antes que o Senhor voltasse ao Seu templo. E mesmo assim, ainda não foi o cumprimento completo de Ez 48.35.

 

Após setenta anos de cativeiro, um remanescente voltaria a Jerusalém. Sob Esdras e Neemias, eles reconstruíram o templo. Sob Neemias, eles reconstruíram as muralhas de Jerusalém. Entretanto, chorariam porque o segundo templo não podia ser comparado à glória do templo de Salomão. Tampouco podia essa Jerusalém reconstruída igualar-se à Jerusalém dos tempos antigos.

 

A promessa feita a Ezequiel em 48.35, foi confirmada pós-exílio por Zacarias (2.10-13). E novamente Deus falou por intermédio de Malaquias (3.1). Malaquias foi o último dos profetas do Antigo Testamento. Os israelitas não ouviram mais nada de Deus por quatrocentos anos. Durante esse tempo, os filhos de Israel tinham duas coisas às quais se apegar: Seu Nome, Jeová Samma, e Sua Palavra, que Ele engrandeceu acima do Seu Nome (Sl 138.2). As duas coisas são vistas em Ez 39.25-29.

 

Por Deus ser extremamente zeloso não deixaria de cumprir Sua Palavra. Ele voltou... mas a maioria da nação não acreditou que era Ele (Jo 1.11). Com seus doze anos Ele voltou ao templo e embora impressionados, não perceberam que estavam ouvindo o Jeová Samma começar o Seu ministério entre eles (Lc 3.23).

 

Este nome precioso nos faz pensar em Jesus Cristo como o Nosso Emanuel, “Deus Conosco” (Mt 1.23).

 

Eles viram Seus milagres e ouviram Suas palavras, mas não creram. Em vez de crerem que Ele era Jeová, Eu Sou, “pegaram em pedras para atirar nEle, mas Jesus Se ocultou, e retirou-se do templo” (Jo 8.59).

 

Os judeus se recusaram a submeter-se a Adonai. Não puderam ver que era Jeová Jireh que estava diante deles no Templo. Ali, no Monte Moriá, no exato lugar onde Abraão havia oferecido um carneiro no lugar de Isaque, estava o Cordeiro de Deus, a provisão de Deus para os seus pecados. Mas eles foram obstinados e cegos. Taparam seus ouvidos e fecharam os olhos (Mt 13.13-15). Recusaram-se a seguir Jeová Raah, o Pastor que lhes daria vida.

 

“A partir de então, muitos dos discípulos voltaram atrás e já não andavam com ele” (Jo 6.66). Eles não se reuniam em torno de Jeová Nissi, sua bandeira. “Visto que não conheceram a justiça de Deus, e procuraram estabelecer a sua própria justiça, não se sujeitaram àquele que vem de Deus. O fim da lei é Cristo (Jeová Tsidekenu) para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.3,4). Mas eles se recusaram a crer.

 

Quando os judeus conspiraram para tirar a vida de Jesus e prende-lo no jardim do Getsêmane, nem sonharam que estavam pondo as mãos em Jeová Sabaoth, o Senhor dos Exércitos, que poderia ter à Sua disposição “mais de doze legiões de anjos” (Mt 26.53).

 

Crucificaram Jeová Tsidekenu. Sangue e água foram derramados. Eles não sabiam que era o bálsamo de Gileade, o sangue de Jeová Rapha, o Senhor que cura. Tampouco puderam crer que “com uma só oferta aperfeiçoou para sempre os que estão sendo santificados” (Hb 10.14).

 

Aqueles que queriam ser santos não viram que era Jeová M’kaddesh que pendia na cruz para a sua santificação. Assim perderam a “paz com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo”, Jeová Shalom (Rm 5.1). Contudo, Jesus havia feito o que disse que faria: “Eu lhes dei a conhecer o teu nome, e continuarei a dar-lhes a conhecer o teu nome” (Jo 17.26).

 

Ele esteve na Palestina por trinta e três anos, entrando e saindo do templo. Então, certo dia, a glória do Senhor, mais uma vez, afastou-se do templo, dizendo: “Jerusalém, Jerusalém! Que matas os profetas e apedrejas os que te são enviado!...” (Mt 23.37-24.1).

 

Jesus foi estar com o Pai, mas não nos deixou órfãos. Mesmo agora, Ele é Jeová Samma para aqueles que creram no Seu nome, pois Ele habita em Seu íntimo. (Jo 16.7).

 

Jesus prometeu que “na casa do Pai há muitas moradas” (Jo 14.2,3). É ali que eu quero estar com o nosso Jeová Samma. É claro que sem Jeová Samma não haveria nenhum atrativo para o crente, porque onde Deus está é o céu para nós (Mt 28.20; Ap 21 e 22).

 

 

JEOVÁ RAAH

 

O Senhor Meu Pastor - Salmo 23

 

Biblicamente falando, somos comparados a ovelhas. É comum encontrarmos na Bíblia, vez após outra, Deus se referindo a nós como ovelhas (Is 53.6; Jo 10.27; Sl 100.3; Ez 34.11; Jo 21.17).

 

O que faz diferença entre as ovelhas? O pastor que cuido do rebanho. E Nosso Pastor está acima de todos os pastores terrenos. Ele é o Senhor Jesus.

 

As ovelhas são os animais mais estúpidos de todos os animais. Elas são indefesas, tímidas e fracas. Requerem atenção constante e cuidado meticuloso. As ovelhas têm poucos meios de autodefesa.

 

Se as ovelhas não receberem o cuidado constante do pastor, seguirão o caminho errado, inconscientes dos perigos ao seu redor. Já se sabe de casos em que elas foram pastando até cair pela encosta da montanha. Elas pastarão até esgotar o mesmo pasto e ficarão sem alimento, a não ser que o pastor as leve a novos pastos. Se elas não forem levadas a pastos apropriados, comerão e beberão distraidamente coisas que lhes são desastrosas. Ovelhas caem facilmente nas garras de predadores, e quando o fazem, ficam virtualmente indefesas. As ovelhas podem também ficar desalentadas e, nesse estado, entrarem em pânico e morrerem. E assim, porque ovelhas são ovelhas precisam de pastores para cuidar delas.

 

É por isso que podem ser chamadas de estúpidas. Mas por que Deus as criou dessa forma? Talvez por dois motivos: primeiro, o de nos mostrar a nossa total e absoluta pobreza de espírito; e, segundo, o de nos mostrar nossa necessidade de um pastor.

 

O bem-estar de uma ovelha depende unicamente do cuidado que elas recebem do seu pastor. Assim, quanto melhor o pastor, mais saudáveis as ovelhas. Quando você vir ovelhas fracas, doentes ou infestadas de pragas, pode ter certeza de que seu pastor não se importa realmente com elas.

 

Como é o nosso Grande Pastor? Aprenda isso, e você compreenderá porque pode dizer confiantemente: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. Creia nisso e conhecerá uma vida de perfeito descanso.

 

Embora façamos coisas estúpidas, não sejamos perfeitos e tropecemos de muitas formas (Tg 3.2), podemos ser bem-sucedidos porque o Senhor é o nosso Pastor. Deus nos fez como somos para que víssemos quanto precisamos dEle. No Senhor encontramos tudo de que carecemos. Assim, podemos dizer com total confiança e convicção: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”.

 

O Salmo 23 resume uma das maiores verdades relacionadas com o que significa ser filho ou filha de Deus: “O Senhor é o meu pastor; nada me faltará”. O restante do Salmo descreve o porquê.

 

“Por amor do seu nome”, como nosso Pastor, a reputação de Deus está em jogo, e Ele não pode fracassar.

 

Quando o salmista diz: “deitar-me faz”, não está se referindo a um repouso forçado para as ovelhas. Antes, está dizendo que, porque o pastor satisfaz as necessidades das ovelhas, elas podem deitar-se.

 

Já foi dito que é impossível para as ovelhas se deitarem, a menos que quatro coisas sejam verdadeiras:

 

Primeiro: as ovelhas precisam estar livres de fome. Elas não podem deitar-se enquanto sentem necessidade de procurar alimento. Contudo, no segundo versículo do Salmo 23, descobrimos que o Pastor satisfaz de tal forma a fome das ovelhas, que elas podem deitar-se no meio de pastos verdejantes.

 

Segundo: as ovelhas só conseguem descansar quando estão livres de temor. Isso porque elas são animais indefesos, tímidos e com poucos, ou quase nenhum, meios de autodefesa. Ovelhas se atemorizam facilmente. Quais são os seus temores?

 

Terceiro: esses animais não ficam em paz para descansar se o corpo de uma estiver esbarrando no da outra. Caso isso ocorra, elas ficam tensas e se mantêm em pé. Acham que precisam defender-se!

 

Quarto: as ovelhas não podem descansar a menos que estejam livres de pragas. Ovelhas podem ser gravemente irritadas e perturbadas por mosquitos, parasitas e outros insetos.

 

Como Jeová Raah têm pastoreado a sua vida em relação a essas  quatro necessidades, a fim de que nada lhe venha a faltar?

 

Necessidade Um, estar livre da fome (1Pe 2.2; Hb 5.13,14; 2Tm 3.16,17; Dt 8.3).

Necessidade Dois, estar livre do medo (1Jo 4.16,18; 2Tm 1.7; Sl 56.3,4).

Necessidade Três, estar livre da desavença (Mt 6.12,14,15; 5.23,24,44,45,48; Fp 2.3-8).

Necessidade Quatro, estar livre de pragas (2Co 10.3-5; Fp 4.6-9; Is 26.3).

 

As ovelhas podem sofrer grandemente por causa da mosca focinheira. Esta é uma mosca que busca depositar seus ovos na membrana mucosa do focinho da ovelha. Ali os ovos chocam até se transformarem em pequenas larvas parecidas com vermes que, eventualmente, sobem pelo focinho e entram na cabeça das ovelhas. À medida que essas larvas penetram na carne das ovelhas, causam uma irritação tremenda, levando os animais a se debaterem e baterem com a cabeça contra qualquer coisa que encontrem pela frente. A ovelha pode ficar tão perturbada pela irritação, que chega a matar-se numa tentativa desesperada de livrar-se da fonte da exasperação.

 

Como somos parecidos com elas! Homens e mulheres podem ficar atormentados por pensamentos que se enterram em sua carne. Os ovos do tormento são postos pelo inimigo e chocam até transformar-se em vermes repulsivos, destrutivos, penetrando em suas cabeças. Pensamentos de medo, rejeição, amargura, ódio, fracasso, incompetência, sensualidade e cobiça afligem as ovelhas de Deus, atormentando-as, chegando at;e a levar algumas ao suicídio. Mas assim como as ovelhas têm um óleo que as protege das moscas focinheiras e de sua obra destruidora, da mesma forma temos um remédio diante de nosso Pastor (23.5).

 

O resultado final de ter ao Senhor como Seu Pastor é o de “habitar em sua casa para todo o sempre” (23.6).


Absorva Os Nomes Redentivos de Deus:


Senhor , Tu és o meu Pastor (Jeová Rohi), nada me faltará (porque Tu és , meu Jeová Jiré, minha provisão em tudo).


Tu me fazes repousar em pastos verdejantes. Leva-me para junto das águas de descanso (pois és Jeová Shalom , a minha paz)

 

Refrigeras , restauras minha alma (Meu Jeová Rapha)


Guia-me pelas veredas da justiça (meu Jeová Tsidkenu) por amor do Teu Nome


Ainda que eu ande pelo Vale da Sombra da Morte, não temerei mal nenhum(Jeová Sabaoth, me defenderá), porque Tu estás comigo (meu Jeová Shamma sempre presente): a tua vara e o Teu cajado me consolam.


Prepara-me uma mesa na presença dos meus inimigos (Jeová Nissi, minha bandeira e vitória) unges a minha cabeça com óleo, o meu cálice transborda.

 
Bondade e Misericórdia certamente me seguirão todos os dias da minha vida e habitarei na Tua Casa para todo o sempre (El Olam, o Deus Eterno garante a promessa). Amém

 

 

 

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Referências Bibliográficas:

 

ARTHUR, Kay. Senhor, Eu Quero Te Conhecer Melhor. São Paulo: Editora Vida, 1997.

 

LLOYD-JONES, Martyn. Deus o Pai, Deus o Filho: Grandes Doutrinas Bíblicas. Vol.1. São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1997.

 

TURNER, Donaldo D. A Doutrina de Deus. São Paulo: Editora Batista Regular, s/d.

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