é justamente nas horas de
fracasso que os filhos mais precisam ouvir a expressão “Meu filho”,
e saber que tem pais que vão dar
ajuda para uma recuperação
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Conflitos na
Comunicação
Pr. Cleverson de Abreu Faria
O Livro de Provérbios poderia ser chamado
de “Carta de um pai para o seu filho”, pois encontramos nele mais
de 20 vezes a expressão: “Filho
meu”.
O
que chama a atenção é que quando ele assim se refere, trata-se
de problemas e conflitos.
Já deve ter acontecido de seu filho se
destacar por alguma virtude ou realização, você dizer: “Claro, ele é meu filho!” Ao contrário, quando o filho causou vergonha,
você disse ao cônjuge: “Veja
o que o teu filho aprontou!” Temos facilidade de usar a expressão
“meu filho” nas horas de glória, mas ele é igualmente nosso filho quando aprontar
alguma, quando não tirar boas notas, quando se envolver com drogas,
quando acontecer uma gravidez fora do casamento! E é justamente
nas horas de fracasso que os filhos mais precisam ouvir a expressão
“meu filho” e saber que tem pais que
vão ajudá-lo na sua recuperação.
A única lembrança que Salomão
registra sobre a sua infância é o fato de o seu pai ter gastado
tempo com ele.
“Porque eu era filho tenro na companhia de
meu pai, e único diante de minha mãe. E ele me ensinava e me dizia:
Retenha o teu coração as minhas palavras; guarda os meus mandamentos,
e vive”
(Pv 4.3-4).
Quem era o pai de Salomão? Era o rei Davi.
Certamente não há entre nós alguém com maior responsabilidade
do que este rei — e mesmo assim ele reservava tempo para, pessoalmente, falar com seu filho ainda tenro
de idade.
ACOMPANHAMENTO: —
Notamos no Livro de Provérbios que Salomão
acompanhava a seu filho em cada fase, sabendo
quais eram os conflitos que este enfrentava em cada idade.
Muitos pais não se dão conta de que os
filhos estão crescendo, nem sequer sabem quais são os conflitos
que enfrentam no dia a
dia.
Quando não existe um diálogo franco e
aberto, quando os pais não demonstram interesse em saber o que
se passa no íntimo do filho, quando este faz perguntas e os pais
não dão a devida importância e não tomam tempo para sentir junto
com o filho — este perderá dos pais
a confiança no amor, na compreensão e na disposição de ajudar.
Surgirá um abismo entre eles, e os pais vão achar o filho estranho, como
também o filho se sentirá estranho e não compreendido pelos pais.
O
jovem precisa aprender a lidar com seus sentimentos, com seus
impulsos, com seu tempo, suas aptidões e, principalmente, resolver
a questão de seu relacionamento com Deus e a autoridade das Escrituras
sobre a sua vida. Ele precisa aprender que existe autoridade
e que há limites que precisam ser respeitados.
Existe mães que não gostam de impor limites
porque amam muito a seus filhos. Isto é puro engano.
Geralmente a mãe, neste caso, está mais interessada em comprar
o amor do filho do que dar amor, pois quem ama usa a disciplina.
É evidente que o filho precisa de seu pai. Pais não neguem
essa ajuda a seu filho. Seja amigo dele e ele será seu melhor
amigo! Você estará plantando um fruto para toda a eternidade!!!
FONTE:
Adaptação da Revista Amados... no 25.
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A única lembrança que Salomão
registra sobre a sua infância
é o fato de que o
seu pai
ter tomado tempo
para ele
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