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Igrejinha é uma cidade de tradição Alemã, as influências dos colonizadores estão em todo lugar. Uma de suas características é o grande número de pessoas sem igreja, alguns com alguma experiência com Cristo, outros necessitando urgentemente ter um encontro com Ele. Aqui é realizada uma das maiores festas da cerveja do mundo, não é algo de se orgulhar, mas a cidade gira em torno disso.
 
Aqui tem uma forte influência do budismo, em Três Coroas, que fica há 8 km de Igrejinha, está localizado um dos maiores templos budistas da América Latina. Esse templo é fonte de turismo na região e a cidade tem feito programas de integração da população com essa filosofia.
 
Nosso trabalho missionário começou há três anos.  Minha esposa e eu resolvemos  dar assistência a uma família de origem batista que veio residir  na cidade. Viajávamos 95 km de Porto Alegre onde morávamos todo o final de semana, começamos a visitar, fazer estudos bíblicos, dormíamos no chão do salão que alugávamos para o templo, muitas vezes nosso culto éramos somente nós dois. Foram tempos difíceis, mas gratificantes.
 
Mudamos definitivamente para Igrejinha somente há dois anos, depois de acertarmos uma parceria com a PIB de Campo Grande no RJ que nos garante o sustento pastoral. Ainda somos um grupo novo, como vínhamos só aos finais de semana era difícil treinar novos líderes, agora estamos colhendo os primeiros frutos.  
 
Transferimos nossas reuniões para uma região
mais estratégica da cidade. Durante dois anos nos
reunimos precariamente em um lugar de difícil acesso,
pela fé optamos em mudar de região e estamos tendo
ótimos resultados com uma freqüência de 50 pessoas
por culto.
 
Temos um ônibus que vem de Três Coroas para o culto
aos domingos, uma média de 20 pessoas tem vindo em
nossas celebrações. Durante a semana alguns grupos
caseiros funcionam naquela cidade. 
Esse ano já batizamos 11 pessoas de Três Coroas.
Deus seja louvado!
 
Nossos princípios
 
I. AUTORIDADE
1. Cristo como Senhor
A fonte suprema da autoridade cristã é o Senhor Jesus Cristo. Sua soberania emana da eterna divindade e poder – Como o unigênito filho de Deus Supremo – de Sua redenção vicária e ressurreição vitoriosa. Sua autoridade é a expressão de amor justo, sabedoria infinita e santidade divina, e se aplica à totalidade da vida. Dela procede a integridade do propósito cristão, o poder da dedicação cristã, a motivação de lealdade cristã. Ela exige a obediência aos mandamentos de Cristo, dedicação ao Seu serviço, fidelidade ao Seu reino e a máxima devoção à Sua Pessoa, como o Senhor vivo.
A suprema fonte de autoridade é o Senhor Jesus Cristo, e toda a
esfera da vida esta sujeita a Sua soberania.
 
2. As Escrituras
A Bíblia fala com autoridade porque é a palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de Si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra Salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guia em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução.
A Bíblia como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é a nossa regra autorizada de fé e prática.
 
3. O Espirito Santo
O Espírito Santo é a presença ativa de Deus no mundo e, particularmente, na experiência humana. É Deus revelando Sua pessoa e vontade ao homem. O Espírito, portanto é a voz da autoridade divina. É o Espírito de Cristo, e Sua autoridade é a vontade de Cristo. Visto que as Escrituras são o produto de homens que, inspirados pelo Espírito, falaram por Deus, a verdade da Bíblia expressa a vontade do Espírito, compreendida pela iluminação do Mesmo. Ele convence os homens do pecado, da justiça e do juízo, tornando, assim, efetiva a salvação individual, através da obra salvadora de Cristo. Ele habita no coração do crente, como advogado perante Deus e intérprete para o homem. Ele atrai o fiel para a fé e a obediência e, assim, produz na sua vida os frutos da santidade e do amor.
Espírito procura alcançar vontade e propósito divinos entre os homens. Ele dá aos cristãos poder e autoridade para o trabalho do reino e santifica e preserva os redimidos, para o louvo de Cristo; exige uma submissão livre e dinâmica à autoridade de Cristo, e uma obediência criativa e fiel à palavra de Deus.
O Espírito Santo é o próprio Deus revelando Sua pessoa e vontade aos homens. Ele, portanto interpreta e confirma a voz da autoridade divina.
 
II. O INDIVÍDUO
1. Seu Valor
A Bíblia revela que cada ser humano é criado à imagem de Deus; é único, precioso e insubstituível. Criado ser racional, cada pessoa é moralmente responsável perante Deus e o próximo. O homem como indivíduo é distinto de todas as outras pessoas. Como pessoa, ele é unido aos outros no fluxo da vida, pois ninguém vive nem morre por si mesmo.
 
A Bíblia revela que Cristo morreu por todos os homens. O fato de ser o homem criado à imagem de Deus e de Cristo morrer para salvá-lo é a fonte da dignidade e do valor humano. Ele tem direito, outorgado por Deus, de ser reconhecido e aceito como indivíduo sem distinção de raça, cor, credo ou cultura; de ser parte digna de respeitada da comunidade; de ter a plena oportunidade de alcançar o seu potencial.
Cada indivíduo foi criado à imagem de Deus e, portanto, merece respeito e consideração como uma pessoa de valor e dignidade infinita.
 
2. Sua Competência
O indivíduo, porque criado à imagem de Deus, torna-se responsável por suas decisões morais e religiosas. Ele é competente, sob a orientação do Espírito Santo, para formular a própria resposta à chamada divina ao evangelho de Cristo, para a comunhão com Deus, para crescer na graça e conhecimento de nosso Senhor. Estreitamente ligada a essa competência está a responsabilidade de procurar a verdade e, encontrado-a, agir conforme essa descoberta e de partilhar a verdade com outros. Embora não se admita coação no terreno religioso, o cristão não tem a liberdade de ser neutro em questões de consciência e convicção.
 
Cada pessoa é competente e responsável perante Deus, nas próprias
decisões e questões morais e religiosas.
 
3. Sua liberdade
Os batistas consideram como inalienável a liberdade de consciência, a plena liberdade de religião de todas as pessoas. O homem é livre para aceitar ou rejeitar a religião; escolher ou mudar sua crença; propagar e ensinar a verdade como a entenda, sempre respeitando direitos e convicções alheios; cultuar a Deus tanto a sós quanto publicamente; convidar outras pessoas a participarem nos cultos e outra atividades de sua religião; possuir propriedade e quaisquer outros bens necessários à propagação de sua fé. Tal liberdade não é privilégio para ser concedido, rejeitado ou meramente tolerado – nem pelo Estado, nem por qualquer outro grupo religioso – é um direito outorgado por Deus.
Cada pessoa é livre perante Deus em todas as questões de consciência e tem o direito de abraçar ou rejeitar a religião, bem como de testemunhar sua fé religiosa, respeitando os direitos dos outros.
 
III. A VIDA CRISTÃ
1. A Salvação pela Graça
A graça é a provisão misericordiosa de Deus para a condição do homem perdido. O homem no seu estado natural é egoísta e orgulhoso; ele está na escravidão de satanás e espiritualmente morto em transgressões e pecados. Devido à sua natureza pecaminosa, o homem não pode salvar-se a si mesmo. Mas Deus tem uma atitude benevolente em relação a todos, a pesar da corrupção moral e da rebelião. A salvação não é o resultado dos méritos humanos, antes emana de propósito e iniciativa divinos. Não vem através de mediação sacramental, nem de treinamento moral, mas como resultado da misercórdia e poder divinos. A salvação do pecado é a dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pelo arrependimento em relação da Deus, pela fé em Jesus Cristo, e pela entrega incondicional a Ele como Senhor.
 
A Salvação, que vem através da graça, pela fé, coloca o individuo em união vital e transformadora com Cristo, e se caracteriza por uma vida de santidade e boas obras. A mesma graça, por meio da qual a pessoa alcança a salvação, dá certeza e a segurança do perdão contínuo de Deus e de Seu auxilio na vida cristã.
A salvação é dádiva de Deus através de Jesus Cristo, condicionada, apenas, pela fé em cristo e rendição à Soberania Divina.
 
2. As Exigências do Discipulado
O aprendizado cristão inicia-se com a entrega a Cristo, como Senhor. Desenvolve-se à proporção que a pessoa tem comunhão com Cristo e obedece aos Seus mandamentos. O discípulo aprende a verdade em Cristo, somente por obedecê-la. Essa obediência exige a entrega das ambições e dos propósitos pessoais e a obediência à vontade do Pai. A obediência levou Cristo à cruz e exige de cada discípulo que se tome a própria cruz e siga a Cristo.
O levar a cruz, ou negar-se a si mesmo, expressa-se de muitas maneiras na vida do discípulo. Este procurará, primeiro, o reino de Deus. Sua lealdade suprema será a Cristo. Ele será fiel em cumpri o mandamento cristão. Sua vida pessoal manifestará autodisciplina, pureza, integridade e amor cristão em todas as relações que tem com os outros. O discipulado é completo.
As exigências do discipulado cristão estão baseadas no reconhecimento da soberania de Cristo, relacionam-se com a vida em um todo e exigem obediência e devoção completas.
 
3. O Sacerdócio do Crente
Cada homem pode ir diretamente a Deus em busca de perdão, através do arrependimento e da fé. Ele não necessita para isso de nenhum outro indivíduo, nem mesmo de igreja. Há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus. Depois de tornar-se crente a pessoa tem acesso direto a Deus, através de Cristo. Ela entra no sacerdócio real que lhe outorga o privilegio de servir a humanidade em nome de Cristo. Deverá partilhar com os homens a fé que acalenta e servi-los em nome e no espírito de Cristo. O Sacerdócio do crente, portanto, significa que todos os cristãos são iguais perante Deus e na fraternidade da igreja local.
Cada cristão, tendo acesso direto a Deus através de Cristo, é seu próprio sacerdote e tem a obrigação de servir de sacerdote de Cristo em benefício de outras pessoas.
 
4. O Cristão e Seu Lar
O lar foi constituído por Deus como unidade básica da sociedade. A formação de lares verdadeiramente cristãos deve merecer o interesse particular de todos. Devem ser constituídos da união de dois seres cristãos, dotados de maturidade emocional, espiritual e física e unidos por um amor profundo e puro. O casal deve partilhar ideais e ambições semelhantes e ser dedicado à criação dos filhos na instrução e disciplina divinas. Isso exige o estudo regular da Bíblia e a prática do culto doméstico. Nesses lares o espírito de Cristo está presente em todas as relações da família.
 
As igrejas têm a obrigação de preparar jovens para o casamento, treinar e auxiliar os pais nas suas responsabilidades, orientar pais e filhos na provações e crises da vida, assistir àqueles que sofrem em lares desajustados, e ajudar os enlutado e encanecidos a encontrarem sempre um significado na vida.
O lar é básico, no propósito de Deus para o bem estar da humanidade, e o desenvolvimento da família deve ser de supremo interesse para todos os cristãos.

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