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A SOBERANIA DE DEUS Todos podem e devem orar por cura e pela solução dos mais intrincados problemas de ordem pessoal. Mas a libertação não é para todos. Deus reserva a si decisão de libertar ou não libertar. Ninguém pode impor coisa alguma a Ele. Junto à Porta das Ovelhas, em Jerusalém, havia um tanque chamado Betesta, que tinha cinco entradas. Dizia-se que de vez em quando um anjo descia e revolvia a água. Então o primeiro que entrava no tanque era curado de qualquer enfermidade. Por essa razão ficavam por ali um grande número de doentes e inválidos: cegos mancos e paralíticos. Um deles estava nesse lugar há 38 anos na esperança de ser curado de sua paralisia. Jesus o viu e o curou. Só a ele e a nenhum outro doente, embora fossem muitos e igualmente sofredores. Mais tarde, Jesus lembra que no tempo de Elias havia muitas viúvas em Israel e “a nenhuma delas foi o profeta enviado, senão a uma viúva de Sarepta” (Lc. 4.26). E no tempo de Eliseu havia muitos leprosos em Israel, e nenhum deles foi purificado, senão Naamã, o siro (Lc. 4.27). Por ocasião da primeira grande perseguição aos cristãos,
Herodes fez passar ao fio da espada a Tiago,
irmão de João, ambos filhos de Zebedeu. E
quando pretendia fazer o mesmo com Pedro,
Deus o livrou da prisão e da morte (At.12.1-19) Por que Deus não curou outras viúvas, outros leprosos
e outros enfermos junto ao tanque de Betesda?
Por que não poupou Tiago das mãos de Herodes?
Por que não curou o estômago e as freqüentes
enfermidades de Timóteo (1 Tm 6.23)? Por que
não curou Timóteo em Mileto, antes da partida
de Paulo (2 Tm 4.20)? Não terá sido por falta de compaixão nem por falta
de poder da parte de Deus, nem por falta de
fé e santidade de vida da parte dos necessitados.
Essa é uma pergunta sem resposta pessoal,
pelo menos agora. Se o milagre acontecesse
a cada momento e a todos os que sofrem, deixaria
de ser um milagre para ser algo corriqueiro.
Deus não recebe ordens. Ele recebe súplicas,
que são atendidas ou não, de acordo com a
sua sabedoria e o livre exercício de sua soberania. Tudo isso valoriza o milagre, a graça, a oração e a
autoridade de Deus. Em suma, é preciso que você se curve diante da declaração
de Jesus: “O filho vivifica aqueles a quem
quer” (Jo 5.21) e diante da soleníssima declaração
do Pai : “Terei misericórdia de quem Eu quiser;
terei compaixão de quem Eu desejar” (Rm 9.15,
BLH). Revista Ultimato Jan/Fev 2001
Disseste:
Não temas
Lamentações, 3.57 “mas os que esperam no Senhor
renovam as suas forças (...).” (Isaías, 40.31)
Atravessar períodos negros na vida e manter
a fé acesa e inabalável; estar no deserto
e ainda assim frutificar; andar pelo vale
e aumentar a comunhão com o Senhor... parece
fácil tarefa, mas não é. Ao olhar para os
lados, só desolação. Ao se buscar os próprios
argumentos para tentar reagir, mais decepção.
Nessas horas, parece que os primeiros a se
levantar são os dispostos a derrubar quem
já está cambaleando... Muitos pensamentos
conflitantes despontam nas mentes e espíritos
cansados. Será que o Senhor esqueceu-se das
Suas promessas? Por que passar por tantas
tribulações? Nada consola. Nem a Palavra do
Senhor parece ser eficaz (Pronto, endureceu-se
a cerviz!). Será que tais sintomas podem aparecer
no cristão fiel? Podem! E aparecem. Mas como
proceder? Lutando
com todas as forças contra a nossa natureza
humana, carnal, fraca e decaída: 1.
Jamais esquecer que Quem fez a promessa é Fiel (Hebreus,
10.23). Ele faz forte
o cansado,
e multiplica as forças ao que não tem vigor
(Isaías, 40.29). Somos feitura d’Ele, Seus
servos, pelo que jamais Se esquecerá de nós
(Isaías, 44.21). 2. Afastar
a inércia quanto ao exercício da fé e às práticas
cristãs, principalmente no que concerne aos
dons espirituais. Timóteo passou por crise
semelhante à qual todos estamos sujeitos,
e foi admoestado por Paulo a reavivar o dom
de Deus que havia em si (2 Timóteo, 1.6a).
Da mesma forma, Jeremias: “já pereceu a minha
glória, como também a minha esperança no Senhor.”
(Lamentações, 3.18). Mas a palavra do apóstolo
Paulo é eficaz e plenamente aplicável a nós.
Não há sensação que se compare à redescoberta
do primeiro amor, à manifestação inconteste
do Senhor nas nossas vidas! Que o diga Jeremias:
“Bom é o Senhor para os que esperam por Ele”
(v. 25a). 3. Ponderar
que, por maior que seja a crise, dificuldade,
dor ou depressão, em tempo algum comparar-se-á
ao sofrimento de Jesus, O que suportou tamanha
oposição dos pecadores contra Si mesmo, para
que não nos fatiguemos, desmaiando em nossa
alma (Hebreus 12.3). E indubitavelmente, tal como veio, a tristeza passa,
para a nossa voz soar límpida e cristalina ao proclamarmos:
“Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para
que aprendesse os Teus decretos. Lâmpada para
os meus pés é a Tua palavra e luz, para os
meus caminhos!” (Salmos, 119.71,105). Por
amor do Seu nome. Ana Oliveira
Igreja Presb. das Graças, Recife/PE
Doação
“Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a
si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”. Mateus
16.24 O mar Morto é morto porque somente recebe água. A água do mar Morto não escoa para outras correntes. Este fato anômalo serve para ilustrar uma das promessas mais profundas e perturbadoras de Deus. E essa promessa de Deus vai de encontro à concepção materialista moderna: pata ter deve-se obter e reter. A
natureza criada por Deus é, por definição,
dadivosa. Ela fornece alimento, preserva a
vida humana e a vida selvagem; protege as
correntes de água evitando o deserto; provê
oxigênio; faz crescer as plantas das quais
se fazem remédios e outros produtos químicos.
A natureza também produz madeira e muitas
outras coisas, sem falar nos belos cenários. A renovação só é possível pela doação. Os que retêm para si mesmos se debilitam, encolhem, murcham, secam, morrem. Esta é a lei da vida natural e espiritual. Recolher-se para um tempo de reflexão e oração pode trazer benefício para a alma; porém, somente quem doa, reparte, transmite, “escoa” o que tem de bom dentro de si é capaz de alcançar verdadeira renovação. “[Quem] perder a sua vida por minha causa, a encontrará” não é mera força de expressão para sacudir os fracos na fé. É uma afirmação realista que define a vida dos que a empregam no serviço de Deus. Rubens Castilho – Devocional Cada Dia
100% “A obediência é melhor do que o sacrifício,
e a submissão é melhor do que a gordura de
carneiros” (I Samuel 15.22) Nas oficinas mecânicas ouve-se muito a pergunta que pressupõe a resposta desejada: “Como é que ficou a máquina, cem por cento?” Se a resposta for diferente disso, poderá haver problemas. A esposa de um famoso jogador de futebol atendia a imprensa quando perguntaram como ia seu casamento. Demonstrando honestidade, disse que não estava lá cem por cento. Para comprovar a resposta, mostrou que estava sem a aliança. Cem
por cento era o índice de obediência que Samuel
esperava ver cumprido na vida do rei Saul,
rei de Israel. Numa guerra contra os filisteus,
haviam combinado que Saul chegaria primeiro
em Gilgal e aguardaria Samuel por sete dias.
Juntos então adorariam ao Senhor e o exército
estaria pronto para a guerra. Assim Saul deveria
agir. O problema foi que Samuel não chegou no prazo previsto. Foi o suficiente para que os soldados começassem a duvidar da presença dele, que representava a bênção de Deus. Começaram a dispersar-se. Quando Saul viu o problemas, desesperou-se e mandou que iniciassem o sacrifício e os holocaustos da comunhão. Saul ocupou indevidamente o lugar de Samuel. A precipitação pode ser a causa de fracassos na vida cristã. Temos a tendência de marcar prazos específicos e, se algo não acontece como planejamos, ultrapassamos e corremos o risco de desobedecer a Deus. Samuel chegou quando havia terminado de oferecer o sacrifício. Saul achou que, mais importante que obedecer, era cumprir a rotina espiritual antes da guerra. A condenação por seu ato foi imediata. A partir daquele instante, Saul soube que havia perdido o trono e que alguém, outro ocuparia o seu lugar. Saul perdeu por não ter obedecido cem por cento a Deus. Quanto à obediência, o Senhor não abre mão de sua vontade oferecendo descontos promocionais de até 50%. Ele espera que o obedeçamos em 100%, com alegria e de coração. José Eduardo Dias – Devocional Pão Diário
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA
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