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REFLEXÕES
SOBRE AMOR DE MÃE "Eu
sempre vos amei e continuo a mostrar que
meu amor por vocês é eterno". (Jeremias 31.3) Neste segundo domingo de maio celebramos o dia das mães. Para muitos a data expressa saudades daquela que já se foi! O dia das mães sem a mamãe para dar um abraço é mesmo muito triste! Mas nem todos os que ainda podem abraçar a sua mãe neste dia o fazem. Alguns há (acreditem!) que até se esquecem de suas mães... não apenas "no seu dia", mas em todos os dias! Há mães abandonadas em asilos... Há também mães abandonadas dentro de suas próprias casas... Solitárias e carentes de um abraço de filho, de um beijo, de atenção! O ser humano consegue às vezes ser mais animal do que humano, por isso não é raro ver mães chorando porque seus filhos se tornaram indiferentes ao seu amor dedicado e abnegado. Quando
lemos a Bíblia também vemos o Deus, Soberano
e Senhor sobre todas as coisas, clamando para
que Seus filhos se apercebam que se tornaram
indiferentes ao Seu amor eterno e incondicional:
"Ouvi, ó céus, e dá ouvidos, ó
terra, porque o SENHOR é quem fala: Criei filhos
e os engrandeci, mas eles estão revoltados contra
mim. O boi conhece o seu possuidor, e o jumento,
o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem
conhecimento, o Meu povo não entende."
(Isaías 1.2-3). Não podemos, contudo, ser ingênuos e conceber que as mães possuem um amor incondicional e perfeito. Mesmo algumas mães abandonam seus rebentos. Só Deus ama de forma eterna, perfeita e incondicional. Há muitos que neste dia estão com o coração machucado porque foram vítimas da atroz rejeição por parte de suas mães. Não podemos ‘idolatrar’ o amor materno entendendo-o com mais perfeito que conhecemos. É certo que o amor de mãe é instintivamente abnegado, mas isso não o torna perfeito. Inclusive as mães abandonam seus filhos à própria sorte. Talvez esta tenha sido a experiência do Salmista quando escreveu: "Ainda que meu pai e minha mãe me abandonem, o SENHOR cuidará de mim" (Salmo 27.10 – NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Somente o amor de Deus é incondicional e eterno: "Eu sempre vos amei e continuo a mostrar que meu amor por vocês é eterno". (Jeremias 31.3 - NTLH: Nova Tradução na Linguagem de Hoje). Tal compreensão do amor de Deus é terapêutica: cura as mais profundas e dolorosas feridas que a rejeição, o abandono e o fracasso nos trazem. Tais reflexões sobre o amor de mãe são importantes para nós! Acima de tudo porque somos desafiados a amar e demonstrar o amor a estas lindas mulheres que cuidaram (e cuidam) de nós com tanto carinho e entrega. Somos desafiados a amar inclusive àquelas que, talvez, por terem faltado-lhes amor, não souberam amar a seus filhos como deveriam. O amor de Deus, contudo, sempre nos faz ir além... Amamos as pessoas não porque elas são perfeitas, mas porque Deus as ama. E não somente isso! Amamos as outras pessoas, mesmo que falhem conosco, porque reconhecemos que Deus nos ama mesmo que falhemos com Ele. O princípio é claro: Não podemos negar aos outros aquilo que Deus não nos nega. Creio que está é grande a lição que podemos aprender neste dia das mães! Que Deus nos abençoe! Rev. Ézio Martins de Lima IPI Central de Brasília
A Igreja costuma celebrar no domingo do Cristo, Rei do Universo, o seu
último domingo litúrgico, ou seja, o último
dia do Ano da Igreja, significando que a história
da salvação de Deus tem um fim na própria história
humana. O Reino de Deus triunfará definitivamente
sobre as forças deste mundo e de todo o universo.
Não é sem motivos que o evangelho escolhido
para esta ocasião narra a crucificação do Senhor
Jesus. Tudo é repleto de propósito. O Senhor
Jesus morreu de forma atroz e em grande dor
na cruz, símbolo da derrota humana. No tempo
do Império Romano, os vencidos deveriam ter
uma morte humilhante e dolorosa. Assim, a crucificação
de Jesus representa todo o fracasso e humilhação
que desfigura o ser humano. Nós estamos acostumados à propaganda
enganosa de que a história é contada pelos vencedores
e de que aqueles que triunfam sempre foram vencedores.
Nunca existiu mentira mais deslavada que esta.
Não existe um vencedor nato, biologicamente
engendrado ou socialmente constituído. Há pessoas
que, com seus altos e baixos na própria história,
conseguiram vencer os seus desafios de modo
geral, mas que, na verdade, ainda enfrentam
outros reveses. A humildade nos ensina que sempre
haverá situações que fogem ao nosso controle
e muitas vezes nos abatem. Não poderá haver
lição maior que aquela vivenciada pelo próprio
Senhor Jesus. A derrota
aparente foi transformada em vitória que transcendeu
o próprio tempo dos Apóstolos. Hoje, a vitória
de Jesus ainda anima aqueles que estão caídos,
aparentemente derrotados. O evangelho nos ensina
que Deus se manifesta na derrota humana para
realizar o poder de sua vontade. O Deus da história
fará toda derrota ser transformada em triunfo.
Ele é Aquele que faz novas todas as coisas.
Precisamos admitir que não poderá haver um novo começo para nossa vida
sem um fim para nosso modo de vida atual. Certamente,
a incerteza e as circunstâncias desfavoráveis
pesam sobre nossa existência. Todavia é neste
exato momento que prescindimos da fé para continuar
a nossa caminhada. A fé é um elemento poderoso
na vida humana, capaz de levar o homem e a mulher
a fazerem afirmações descabidas e ousadas, mesmo
diante da maior privação e derrota. Assim, como
disse o Senhor Jesus na cruz ao homem à sua
direita: "...Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no paraíso". Podemos dizer com segurança sobre o Senhor: Ele faz novas todas as coisas!
Rev. Oswaldo Molarino Filho
To Be, or Not to Be! (ser ou não ser) Freqüentemente
muitos se sentem "perdidos", sem saber
muito bem quem são, para que nasceram.... Isso
se deve a um não conhecimento de si mesmos,
uma alienação existencial que faz com que se
questione se realmente vale a pena viver a vida
que se vive... Esta alienação existencial leva
o ser humano à busca do auto-conhecimento e,
conseqüentemente, do propósito da sua vida. João
Calvino, o ‘reformador de Genebra’, escreveu:
“(...) é evidente que o homem jamais alcançará
um conhecimento perfeito de si mesmo, a menos
que primeiramente vislumbre o rosto de Deus
e daí desça para a contemplação de si mesmo”.
O
conhecimento de nós mesmos, se não passa por
Cristo, é sempre distorcido. Uma auto-análise
nunca é isenta de equívocos, pois, ou há uma
rejeição do ser, julgando-se um fracassado,
o que leva a um conformismo e acomodação com
o seu destino, ou, por outro lado,
incorre-se no erro de supervalorizar o “eu”,
julgando-se melhor e mais forte dos que outros.
Daí advém o orgulho, o preconceito, a vaidade... Faz-se
necessário um "conhece-te a ti mesmo",
que passa por Cristo. Ele vai dizer quem somos,
vai mostrar nossas qualidades, mas também nossas
fraquezas, vai revelar nossas mazelas, nossos
medos interiores, nossas incapacidades, nossos
limites, vai mostrar o porquê dos nossos impedimentos
e recalques. E não adianta apresentar a Deus
um falso "eu", pois Ele nos conhece
muito bem e sabe quem somos. Por isso mesmo,
Jesus não olha para o "rótulo" de
ninguém. Seja rótulo de "santo" ou
de "prostituta"... Jesus é o Único
capaz de olhar além das aparências. E, ao nos
confrontar com o que de fato somos, nos leva
a uma crise entre o que pensávamos que éramos
e o que Ele está agora nos revelando que somos. Podemos
ver claramente essa "crise" acontecer
em uma das mais fantásticas conversões do Novo
Testamento - a de Zaqueu. Um homem rico, ‘mal
visto’ por todos, cobrador de impostos (publicano),
sem amigos verdadeiros, e com um "rótulo"
intragável para a maioria das pessoas. Até havia
um ditado na palestina nos dias de Jesus: ”Mais
vale um cachorro morto do que um publicano vivo”. Mas
havia algo lá dentro dele que só Jesus conhecia
e podia libertar. Jesus não apenas sabia o seu
nome ao olhar para o alto da árvore, mas Jesus
conhecia o seu potencial do que ele poderia
"vir a ser". Se perguntássemos a Zaqueu
até aquele dia quem ele era, a resposta seria
- "eu sou um rico miserável, não sou feliz, sou um solitário,
ninguém me ama...”. Na
verdade há o que os outros pensam de nós; há
o que nós pensamos sobre nós, e há o que Jesus
diz que somos. Somente diante de Jesus Cristo
somos perfeitamente conhecidos. Ele nos revela
o que nós somos na realidade.... Havia
algo dentro de Zaqueu que precisava ser curado.
Conversão é cura! Cura das mazelas, cura das
feridas, cura do passado, cura da totalidade
do ser. Zaqueu jamais poderia dizer o que disse
("dou metade dos meus bens aos pobres e
restituo quatro vezes mais a quem defraudei"),
se não tivesse passado por uma profunda conversão
“do ser”. Chama a atenção a alegria e o desprendimento
demonstrado por Zaqueu. Quando sabemos o que
somos em Cristo, não há espaço para o medo,
para a reserva, para as meias palavras. Quem
sabe o que é não tem nada a esconder. Esse
encontro do “nosso ser” com Cristo, liberta-nos
da angústia causada pela alienação pessoal,
ao mesmo tempo em que nos traz a consciência
do sentido da nossa vida. Isto significa a possibilidade
de mudar o comportamento.... não mais nos rejeitarmos...
não mais nos conformarmos e acomodarmos... não
mais fugir da realidade. No
encontro pessoal com Cristo a “questão do ser” encontra a resposta final! No
amor de Cristo, Pr. Ézio Martins de Lima Igreja P I Central de Brasília
- DF
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