|
|||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
ANO VI – 04
DE ABRIL N.º 09 EXPECTATIVA
DE SOFRIMENTOS “Quero conhecer Cristo, o poder da sua ressurreição e participação em seus sofrimentos, tornando-me como ele em sua morte...” Filipenses 3.10 Jesus Cristo não foi um homem qualquer. Levantavam paralíticos,
curavam cegos, ressuscitavam mortos. Um mistério
profundo sobre sua vida e acontecimentos indica
que Ele era especial. Finalmente o Espírito
Santo colocou nos lábios de Pedro as palavras
da revelação: “Tu és o Cristo!” Jesus é o Cristo,
o Messias prometido e esperado. A identidade
de Jesus é revelada. E o primeiro ensino do
Mestre, em seguida, é que o Messias deveria
sofrer. A opinião popular sobre o Messias era que Ele seria uma figura
poderosa politicamente, aproveitando-se da regalia
e privilégios dos nobres. A idéia de que o Messias
deveria sofrer não passava pela mente dos discípulos. Porém, entre a confissão de Pedro e a sua entrada triunfal
em Jerusalém, Jesus repete três vezes que era
necessário que o Messias sofresse. Ele não poderia
ser Messias e ficar isento
da injúria, dos insultos e da humilhação que
o esperavam em Jerusalém. À medida que os doze aproximavam-se de Jerusalém, aumentava
sua apreensão, mas só foi muito depois que começaram
a compreender; e, como Paulo, passaram o resto
de suas vidas conhecendo “o poder da sua ressurreição
e [participando de] seus sofrimentos, tornando-se
como ele em sua morte, para...alcançar a ressurreição
dentre os mortos”. Devocinal CADA DIA, Volume
23, Número 04/2004 LPC - Comunicações
A
Misericórida e o Amor de Deus na Paixão Lucas 22, 14-23-56 Lucas, como é sabido, é considerado o evangelista da
misericórdia, ou como o evangelista que marcou
toda a tradição que nos entrega o pensamento
do amor infinito de Deus que se manifestou em
Jesus Cristo. Nenhum dos evangelistas percebeu
como ele a sensibilidade do amor do Pai, que
se deixa sentir de maneira especial entre os
pobres, entre os que sofrem, entre os marginalizados.
Não é difícil constatar nesse evangelho a preocupação
de Jesus pelos fracos, pelos débeis, pelas viúvas,
pelos órfãos, pelos pecadores, e pelas mulheres.
Não é acidental neste Evangelho o fato de que
apareçam nele textos que não encontramos nos
outros Evangelhos. O da “parábola do pai misericordioso”, (que geralmente designamos, com
menos propriedade, como a parábola do filho
pródigo), ou a do “bom samaritano”. A Paixão e a morte de Jesus são uma verdadeira revelação:
manifestação da misericórdia do Pai. Só quem
compreendeu uma atitude tão comovedora, como
a que nos traz este Evangelho na parábola do
pai misericordioso, poderá entender por que
o evangelista olhou assim o mistério do sofrimento
e da morte de Jesus. Lucas concebeu o relato
da Paixão como uma contemplação de Jesus. Não
faz sentido, por isso, a insistência na doutrina
medieval sobre a “satisfação”. É incompatível
com a fé a idéia de um Deus insensível que sacrifica
Seu Filho como um cordeiro ofertado para aplacar
Sua divindade ferida e irada. Como admitir Deus
como uma fera acuada pelo pecado da humanidade?
Por isso este relato é um convite ao leito a
aproximar-se do Senhor, a seguí-Lo, a levar
com Ele a “cruz” de cada dia (9,23). Também
nos convida a prestar atenção no sangue dos
mártires que acompanharam o exemplo de Jesus
na história humana. O esvaziamento (kenosis)
até a humanidade total, o sofrimento com causa,
em solidariedade extrema, nos fazem reconhecer
um Jesus que não foge à Sua condição humana.
Na palavra que dirige na cruz ao malfeitor arrependido:
“hoje
mesmo estarás Comigo no paraíso”, lembramos
esse ‘hoje’ que nos transporta a Lucas 4,21,
quando na sinagoga de Nazaré, Jesus declara
que “hoje se cumpriu” a passagem de Isaías 61,1-2,
que acabava de ler. O
tempo se cumpriu e Ele, que veio para anunciar
a liberdade aos cativos e a vista aos cegos,
para pôr em liberdade os oprimidos e para proclamar
o ano da Graça do Senhor, aí está. Cumpriu Sua missão, porque morreu pendurado
da cruz, como Mártir do Reino de Deus, mas seguirá
vivendo entre nós, ressurreto, e nós o reconheceremos.
O testemunho (martyria) mais chocante da causa do Reino de Deus, na missão de Deus
cumprida sem o uso dos atributos divinos, é
encontrado em Jesus. O mesmo que foi chamado
pelos pais da Igreja Antiga (primeiros líderes),
de “verdadeiro homem e verdadeiro Deus” (Credos
e Confissões da Igreja Antiga). O Reino não se conquista sem a cruz, é o que nos diz
a Páscoa, ou o que deveria dizer! A páscoa dos
cristãos é a Páscoa da Ressurreição. A morte,
assim, é a Ressurreição conquistada, a Vida
brota das sepulturas. “Eu sou a ressurreição
e a vida...”. A Paixão, finalmente, nos convida
a refletir sobre a causa do Homem de Nazaré,
Mártir dor Reino, morto, ressuscitado e glorificado
pelo Pai. Tomé duvidou da ressurreição, (João 20,24), Jesus lhe
disse, quando o mesmo conferiu Suas feridas:
“Porque viste, creste, felizes os que não viram
e creram!”. Que isso nos faça Felizes! Em Seu santo nome, Rev. Derval DasílioIgreja Presbiteriana Unida do Brasil – IPU
PARABÉNS
IGREJA PRESBITERIANA “Com efeito, grandes cousas fez o Senhor por nós; por isso estamos alegres.” Salmo 126.3 Dia 14 de Abril, a Igreja completou
seus 13 anos de organização eclesiástica, ou
seja deixou de ser uma Congregação de Igreja,
para se tornar uma Igreja Organizada. Louvamos a Deus por todos os
fiéis que têm labutado nesta obra. Pois muitos
se desdobraram para ver realizado este sonho:
“Ter uma Igreja Presbiteriana estabelecida em
nossa cidade”. O sonho hoje é realidade. Temos
nossa sede própria, não precisamos mais alugar
um salão, ou dividir as reuniões com os irmãos
metodistas, como foi no passado. Também
não precisamos mais do auxílio financeiro do
Presbitério, pois a igreja caminha com suas
próprias pernas, podemos já manter financeiramente
nossos compromissos. Embora sermos uma igreja pequena,
temos grandes desafios. Estamos edificando um
templo para 200 pessoas, com 4 salas de aula,
para a glória do Senhor Jesus. Precisamos consolidar o trabalho
presbiteriano em nossa cidade. Divulgando com
mais afinco a Palavra de Deus. Levando muitas
vidas aos pés de Cristo. Contamos hoje com um rol de
membros de 49 membros maiores e 7 menores, totalizando
56 membros. Um Conselho formado por um pastor,
4 presbíteros na ativa, 1 presbítero em disponibilidade.
Uma Junta com 3 Diáconos. Uma Escola Dominical
com 43 alunos matriculados em 5 classes. Uma
Sociedade Auxiliadora Feminina com 10 sócias.
Uma União de Mocidade Presbiteriana com 15 sócios.
Um Conjunto Coral com 8 vozes, e um Conjunto
Voz e Mensagem com 6 membros. Por tudo isto podemos dizer como o salmista: Com efeito
grandes coisas o Senhor tem feito por nós, por
isto estamos alegres”. Pr. Marcos Aurélio QuintinoIgreja Presbiteriana do Brasil – Porto Ferreira
|
Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br -www.uniaonet.com