V ATIVIDADE DE
EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA “ OPERAÇÃO SAMAÚMA” UNIVERSIDADE DE
SÃO PAULO PREFEITURA MUNICIPAL
DE PORTO VELHO SISTEMA DE PROTEÇÃO
DA AMAZÔNIA-SIPAM FACULDADE SÃO
LUCAS JULHO/2005 Coordenador Geral: Prof.Dr. Luís Marcelo Aranha Camargo-Médico Coordenadora de Odontologia: Dra. Roberta Martins de Castro Coordenadora de Biomedicina: Dra. Gleycielle Mendes Coordenadora Acadêmica de Biomedicina: Ac. Luana Janaína
Vera Coordenadora Acadêmica de Enfermagem: Ac. Jamille C.do Nascimento Coordenadora Acadêmica de Nutrição: Ac. Ariana Vieira da
Rocha Coordenadora Acadêmica de Odontologia: Ac. Diana C. S. Cunha Introdução: Diferentemente
das demais Atividades de Extensão Universitária, esta, em especial,
teve um forte componente de pesquisa. Mais de 8 projetos de pesquisa
financiados pelo CNPq e FINEP foram executados parcialmente durante
os 15 dias da expedição. Participaram das atividades mais de 40 pessoas,
dentre estas alunos de graduação de diversos cursos da Faculdade
São Lucas com bolsas de iniciação científica do CNPq. Mais uma vez aprendemos
com a dura realidade destas populações: não fosse o acaso de estarmos
de passagem pelo distante rio Preto, uma criança de 4 anos provavelmente
teria falecido de mlária sem qualquer assistência. Para nós, acadêmicos,
espanto e desespero. Para a população ribeirinha o destino, a dura rotina
de suas vidas. 1-)Cronograma e Trajeto: saída de Porto Velho a bordo do
Barco-Hospital Dr. Floriano Riva Filho às 14:00h do dia 16/7/2005. Chegada
em S.Carlos às 19:00h do mesmo dia. Atendimento em 17 e 18/7/2005. Saída
às 13:00 h de 18/7/2005 com chegada em Nazaré das Farinhas às 17:00
h no mesmo dia. Dias 19 e 20/7 atendimento em Nazaré das farinhas com
saída às 12:00 h em 20/7 e chegada em Calama às 16:00 h de 20/7. Atendimento
em Calama de 21 a 22/7 com saída às 12:00 h para a Gleba do Rio Preto.
Descanso em 23/7. Atendimento na Gleba do Rio Preto de 24 a 29. Saída
com retorno para Calama em 29/7 às 12:00h. Chegada em Calama às 15:00
h. Saída para P.Velho em 30/7 às 3:00 h com chegada às 21:00 h do mesmo
dia. COMPONENTE MEDICINA/ENFERMAGEM
COMPONENTE NUTRIÇÃO APRESENTAÇÃO........................................................................................................... 03 DADOS UTILIZADOS.................................................................................................... 04 PERFIL NUTRICIONAL E SÓCIO-ECONÔMICO
DAS COMUNIDADES......... 07 SÃO CARLOS.................................................................................................................. 10 NAZARÉ............................................................................................................................ 14 CALAMA........................................................................................................................... 18 GLEBA DO RIO PRETO................................................................................................ 22 DEMARCAÇÃO............................................................................................................... 26 Dada a importância dos aspectos nutricionais no desenvolvimento de uma pessoa ou comunidade, o Instituto de Ciências Biomédicas 5 (ICB-5), coordenado pelo Profº Drº Luiz Marcelo Aranha Camargo, com o projeto de atendimento assistencial às comunidades ribeirinhas da Amazônia, implantou uma equipe de Nutrição para desenvolver trabalhos e diagnósticos pertinentes a esta área. Esta equipe coordenada pela acadêmica de Nutrição da Faculdade São Lucas, Ariana Vieira Rocha, vêm ao longo de um ano, estabelecendo um perfil nutricional dessas populações. Com trabalhos já desenvolvidos no Vale do Guaporé, Machadinho D’Oeste, e algumas comunidades do Rio Madeira, esta equipe empenha-se novamente em assistir as comunidades mais carentes do Baixo Rio Madeira, entre elas São Carlos, Nazaré, Calama, Gleba do Rio Preto e Demarcação. Esse atendimento é feito com questionário socio-econômico, dados antropométricos, hábitos de vida e inquérito alimentar. Realizando orientação nutricional de acordo com os hábitos alimentares e necessidades decorrentes de morbidades, individualmente. FORNECIMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA Devido ao número de doenças veiculadas pela água, e a influência dessas doenças sobre o estado nutricional, principalmente das crianças, foi levantado em conta a fonte de água para consumo e se a mesma tem tratamento. MÉDIA DE IDADE DE MATERNIDADE Este dado mostra a capacidade e o conhecimento das famílias sobre como executar o planejamento familiar. Sendo que a idade de gestação pode influenciar no estado nutricional das crianças, a nas condições de saúde da mãe. Considerando também, que mães adolescentes até dezoito anos, normalmente não têm condições de administrar um lar. TEMPO MÉDIO DE AMAMENTAÇÃO O leite materno é a melhor forma de alimentar uma criança até os seis meses de vida, porque além dos nutrientes, o leite fornece defesas imunológicas. Crianças amamentadas exclusivamente até os seis meses têm melhor desenvolvimento físico e intelectual em relação as crianças não amamentadas. CLASSIFICAÇÃO DE CRIANÇAS Foi utilizada para classificação do desenvolvimento de crianças, a tabela utilizada pelo SISVAN (sistema de vigilância nutricional), proposto pelo Ministério da Saúde. Utilizou-se dados de peso e altura das crianças menores de 10 anos, para comparação com a normalidade de PESO PARA ALTURA (P/A), PESO PARA IDADE (P/I) e ALTURA PARA IDADE (A/I). Essa relação é utilizada para indicar se o peso e a altura estão de acordo com a idade da criança. A normalidade é atingida em valores entre 30º e 70º, para valores menores que 30º é considerado risco nutricional, e superiores a 70º risco de sobrepeso. ESCOLARIDADE DE ADULTOS A importância de se saber a escolaridade dos adultos, vem junto com os níveis de conhecimento relacionado ao estado social, desde a capacidade de socialização até o conhecimento da necessidade do tratamento da água. Dividiu-se a população em quatro níveis de escolaridade: · Analfabeto ou alfabetizado: são aqueles que não sabem ler e escrever, ou apenas sabem desenhar o nome; · Fundamental: são aqueles que cursaram total ou parcialmente o ensino fundamental (até a 8ª série); · Médio: são aqueles de cursaram total ou parcialmente o ensino médio; · Superior: são aqueles que cursaram total ou parcialmente um curso de nível superior. FAIXA ETÁRIA DA POPULAÇÃO ATENDIDA · 0 a 10 anos, crianças · 11 a 19 anos, adolescentes · 20 a 59 anos, adultos · 60 ou mais anos, idosos IMC É a relação que se dá entre o peso e a altura. Com esse dado é possível saber se a pessoa se encontra em situação nutricional adequada. Sendo valores acima de 25Kg/m², predispõe obesidade e risco maior de desenvolvimento de doenças crônico-degenerativas, como diabetes, hipertensão, coronariopatias, e valores inferiores a 18,5Kg/m² caracterizando algum grau de desnutrição, que pode levar atrasos de desenvolvimento físico e intelectual. Sendo considerado normalidade valores entre 18,5Kg/m² a 25kg/m². INGESTÃO DIÁRIA DE ÁGUA A ingestão de água diária foi considerada em três níveis, ruim (de 1 a 2 copos), razoável (de 3 a 4 copos) e ideal (acima de 5 copos). A importância de se ingerir água em quantidades necessárias, é decorrente da função que ela exerce sobre o organismo humano, mantendo o metabolismo estável, e como meio de realização de algumas reações necessárias a vida. Quando há pouca ingestão de água, o organismo, para poupar água, diminui seu ritmo de funcionamento, predispondo a pessoa a um acúmulo maior de peso. NÚMERO DE REFEIÇÕES DIÁRIAS Este dado foi classificado de 1 a 5 ou mais refeições. Sendo que um número mínimo ideal de refeições é 5. Considerando que pessoas que realizam mais refeições com quantidades reduzidas, têm menor predisposição a desenvolver a obesidade, em relação aquelas que realizam poucas refeições com mais quantidades. DESTINO DOS DEJETOS Considerando a importância do tratamento e destino dos dejetos, foi identificado o destino dos dejetos das comunidades atendidas. Pois quando não há um tratamento adequado desse material, ele se torna contaminante das águas próximas ao seu destino, deixando a população com maior risco de desenvolver doenças como diarréias, cólera, verminoses. QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO Para se qualificar a alimentação, utilizou-se pontuações para cada grupo de alimentos. Sendo o somatório destes pontos, o indicador para a qualificação. PERFIL NUTRICIONAL E SÓCIOECONÔMICO
DAS COMUNIDADES ATENDIDAS Adultos: 76 Adolescentes: 34 Crianças: 110 Total de atendimentos: 220 pessoas atendidas CARACTERÍSTICAS NUTRICIONAIS
Média de idade da primeira gestação: 17 anos Média de idade de maternidade: 22 anos Tempo médio de amamentação exclusiva: 6,5 meses
Estado nutricional de adultos de acordo com o IMC: Qualidade da alimentação
CARACTERÍSTICAS SOCIAIS Escolaridade de adultos:
Fonte de água Apenas 30% da população atendida têm acesso a água da CAERD. O que justifica a alta incidência de doenças parasitárias decorrentes da falta de saneamento. Sempre agravado pelo péssimo tratamento de esgoto. Destino dos dejetos: RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE SÃO CARLOS (16 E 17 DE JULHO DE 2005) Atendimentos em nutrição na localidade de São Carlos: Adultos: 10 Adolescentes: 6 Crianças: 5 Total de atendimentos:
21 pessoas Fornecimento de água: 100% das pessoas com acesso a água da CAERD Tratamento de água: 100% das pessoas com algum tipo de tratamento da água Escolaridade de Crianças: 100% relatou freqüentar a escola Média de idade de maternidade: 21 anos Tempo médio de amamentação: 8 meses Desenvolvimento das crianças:
Escolaridade de Adultos: Faixa etária da população atendida:
Classificação de estado nutricional de adultos de acordo com IMC:
Ingestão de água diária:
Número de refeições diárias:
Destino de dejetos:
Qualidade da alimentação:
RRRELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE NAZARÉ (19 E 20 DE JULHO DE 2005) Atendimentos em nutrição na comunidade de Nazaré: Adultos: 19 Adolescentes: 5 Crianças: 18 Total de atendimentos:
42 pessoas Fornecimento de água: 86% das pessoas relataram que tinham como fonte de água o rio Tratamento de água: 69% da população tem algum tipo de tratamento da água Escolaridade de crianças: 100% relatou freqüentar a escola Média de idade de maternidade: 21,2 anos Tempo médio de amamentação: 4,9 meses Crescimento das crianças:
Escolaridade de adultos:
Faixa etária da população atendida:
Classificação de estado nutricional de adultos de acordo com o IMC:
Ingestão diária de água:
Número de refeições diárias:
destino de dejetos:
Qualidade da alimentação
RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE CALAMA (21 E 22 DE JULHO DE 2005) Atendimentos em nutrição na localidade de Calama: Adultos: 21 Adolescente: 9 Crianças: 14 Total de atendimentos: 44 pessoas Fornecimento de água: 80% das pessoas com acesso a água da CAERD Tratamento de água: 93% das pessoas com algum tratamento de água Escolaridade das crianças: 100% relatou freqüentar a escola Média de idade de maternidade: 22,5 anos Tempo médio de amamentação: 4,3 anos Desenvolvimento das crianças:
Escolaridade de adultos:
Faixa etária da população atendida:
Classificação do estado nutricional de adultos de acordo com o IMC:
Ingestão diária de água:
Número de refeições diárias:
Destino de dejetos:
Classificação da alimentação:
RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE GLEBA DO RIO PRETO (24, 25 E 27 DE JULHO DE 2005) Atendimentos em nutrição da localidade de Gleba do Rio Preto: Adultos: 26 Adolescente: 14 Crianças: 21 Total de atendimentos: 61 pessoas Fornecimento de água: 70% das pessoas utilizavam água do rio Tratamento de água: 92% utilizavam algum tipo de tratamento Média de idade de maternidade: 17,2 anos Tempo médio de amamentação: 7,2 meses Desenvolvimento de crianças: Escolaridade de adultos:
Faixa etária da população adulta:
Classificação do estado nutricional de acordo com o IMC:
Ingestão diária de água:
Número de refeições diárias:
Destino de dejetos:
Qualidade da alimentação:
RELATÓRIO
PARCIAL DE NUTRIÇÃO LOCALIDADE
DE DEMARCAÇÃO (26 DE JULHO DE 2005) Atendimentos em nutrição na localidade de Demarcação: Total de atendimentos: 52 crianças Média de idade de maternidade: 17,2 anos Tempo médio de amamentação: 6,2 meses Desenvolvimento de crianças:
COMPONENTE ODONTOLOGIA ATENDIMENTOS
·
GLEBA
DO RIO PRETO – 24 DE JULHO DE 2005
Índice de PHP:
TOTAL
DE ATENDIMENTOS DA GLEBA
REALIZADO NO BARCO 24 e 25/07/05
GLEBA DO RIO PRETO 26,27,28,29/07/2005
COMPONENTE BIOMEDICINA
O laboratório prestou apoio na realização de vários exames complementares
às atividades de enfermagem e medicina, além de importante apoio na
coleta de material para projetos de pesquisa fomentados pelo CNPq e
FINEP. PROJETOS DE PESQUISA- COLETAS REALIZADAS
EXAMES DE FEZES REALIZADOS Foram realizados 41 exames
parasitológicos de fezes, para a pesquisa de parasitas intestinais,
sendo encontrada a seguinte prevalência: PREVALÊNCIA DE ANEMIA NAS POPULAÇÕES RIBEIRINHAS
ATENDIDAS Foram realizados
226 hematócritos, para
análise da incidência de anemia, tendo separado por faixa etária, de
crianças e adultos, obtendo os seguintes resultados:
PROJETO SAMAÚMA
A Samaúma é considerada a rainha da
Floresta. De crescimento relativamente rápido, pode alcançar os 40 metros
de altura. Quando em terra firme se apresenta maior em volume e menor
em altura, mas também se desenvolve nos terrenos de várzeas inundáveis.
A samaúma é possuidora de algumas propriedades medicinais já conhecidas,
sua seiva, por exemplo, é empregada contra a conjutivite. Da família
da Bombacaceae seu nome científico é Ceiba pentandra. Em nossas várias
viagens pelas áreas ribeirinhas ela desfila majestosa nos barrancos,
imponente, zombando de nossa ínfima presença, indiferente ao seu destino
que será se afogar nas águas fortes e bravias do rio.
1- Introdução:
As ações de saúde coletiva, para que
sejam conseqüentes, devem ser baseadas em alguns princípios básicos:
devem ser continuadas, sustentáveis, eficientes e sincronizadas com
a cultura local.
Ações pontuais e periódicas são nocivas. Passa-se à comunidade uma falsa sensação de bem-estar e desmobiliza-se a comunidade. A maioria das patologias ou agravos à saúde necessitam de acompanhamento e supervisão por parte de profissionais que possam permanecer na comunidade. Em locais de difícil acesso este papel pode caber aos Agentes de Saúde ou líderes comunitários, devidamente treinados. Vejamos os exemplos de um paciente hipertenso, ou uma gestante, ou um paciente submetido a um tratamento dentário. A abordagem específica do paciente se dará no momento da visita de especialistas (médicos, enfermeiros, dentistas, nutricionistas, biomédicos e fisioterapeutas), porém o acompanhamento e supervisão ficarão por conta daqueles que residem no local. O Programa Saúde da Família (PSF), proposto pelo Governo Federal como nova proposta de atenção à saúde, merece elogios na sua teoria, porém a sua prática tem sido desastrosa. Muito embora na sua teoria contemple o trinômio continuidade-sustentabilidade-eficiência, sua cobertura está muito aquém do desejado. Vejamos o exemplo do município de Monte Negro, 15.000 habitantes, 250 km de Porto Velho: apenas 25% da população tem acesso ao PSF, que atende áreas de acesso relativamente fácil, deixando a maioria da população em áreas de difícil acesso sem assistência à saúde. O mesmo pode ser evidenciado em áreas ribeirinhas: o PSF de P.Velho atende a cada 15 dias as principais localidades ao longo do médio Madeira, porém, não adentra o rio Machado e rio Preto, deixando mais de 1.200 pessoas, em áreas de difícil acesso, sem qualquer tipo de assistência à saúde. A o núcleo amazônico da Universidade de São Paulo (USP/RO), com o apoio da Faculdade São Lucas e da Prefeitura de P. Velho, tem tentado mudar um pouco esta situação. Com um projeto inovador, fomentado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia através do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico a partir de 01/2005, postulou um modelo de assistência à saúde bucal para estas populações, pautadas na visita periódica do especialista (3 a 4 vezes ao ano) e a adoção de medidas educativas e preventivas pela população com o apoio e supervisão de agentes de saúde, professores e lideranças comunitárias. Resultados preliminares indicam uma importante melhora nos níveis de saúde bucal. Muito embora o projeto tenha sido um sucesso, trata-se de um modelo experimental que recebeu fomento por 2 anos. Após este período a USP/RO paralisará as atividades e tentará propor ao governo a adoção da metodologia desenvolvida, sem a garantia de que a mesma seja implementada. Neste sentido, em março/2006, procuramos a JOCUM/P.Velho para aventar a possibilidade de conseguirmos sustentabilidade financeira ao projeto, pleiteando inclusive sua ampliação para outras áreas da saúde (medicina, enfermagem, biomedicina, odontologia, nutrição e fisioterapia). O modelo desenvolvido e aprimorado poderá servir de exemplo para outras áreas ribeirinhas de difícil acesso na Amazônia. 2-Objetivos
2.1. Geral: desenvolver um modelo assistencial
à saúde da população ribeirinha que seja eficiente, sustentável, contínuo
e adequado aos padrões culturais das comunidades.
2.2. Específicos:
2.2.1. Abordagem preventiva e curativa de
doenças tropicais, crônico-degenerativas e situações de risco.
2.2.2. Capacitação de pessoal local para
auxiliar na abordagem preventiva e curativa de doenças tropicais, crônico-degenerativas
e situações de risco.
2.3.3. Monitorar o impacto das ações de saúde
através da adoção de indicadores de saúde
2.3.4. Sensibilizar os acadêmicos para a
situação de saúde destas populações e de seus aspectos culturais e sócio-econômicos
3- Metodologia: 3.1. Área de Trabalho: Demarcação (rio Machado
– 200 pessoas) e Gleba do rio Preto (300 pessoas)
3.2. Período: 1/2007 a 12/2008
3.3. Visitas da Equipe de Saúde
3.3.1 Composição da equipe : médicos,
enfermeiros, nutricionistas, biomédicos, odontólogos, fisioterapeutas
e acadêmicos das várias áreas.
3.3.2. Periodicidade das vistas: 4
vezes ao ano
3.3.3. Ações a serem desenvolvidas:
3.3.3.1. Medicina: consultas
médicas e pequenas cirurgias ;
3.3.3.2. Enfermagem: atendimentos de enfermagem, coleta de dados e palestras; 3.3.3.3. Biomedicina: exames laboratoriais de apoio e preventivos; 3.3.3.4. Odontólogo: consultas clínicas, cirúrgicas e ações preventivas; 3.3.3.5. Nutricionista: avaliação nutricional e dietoterapia; 3.3.3.6. Fisioterapeutas: ações curativas e preventivas 3.3.4 Transporte: barco-hospital da
Prefeitura Municipal de Porto Velho.
3.3.5 Alimentação: custeado pela Faculdade São Lucas 3.3.6 Insumos: USP/RO e Prefeitura de P.Velho 3.3.7 Profissionais: USP/RO e Faculdade São Lucas 3.3.8 Acadêmicos: USP/RO e Faculdade São Lucas 3.4. Ações Locais Continuadas: serão mantidas,
após treinamento prévio, por agentes de saúde, professores e líderes
comunitários.
4.1. Treinamento: em ações preventivas, acompanhamento de pacientes e curativas de emergência; 4.2. Ações: controle de pressão arterial, glicemia, diagnóstico de malária e leishmaniose, diagnóstico de parasitoses intestinais, acompanhamento de pré-natal, primeiros socorros, curativos, supervisão do uso de drogas para tuberculose, hanseníase, micoses profundas, hipertensão arterial, diabetes, doenças reumáticas, anemia, etc. 4.3. Supervisão: será realizada durante as visitas da Equipe de Saúde através de telecomunicadores (internet via satélite) alimentados com energia solar com o apoio do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM). 4- Cronograma 2007 Mês/ Ação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vista da Equipe Saúde X X X X Treino Agentes de Saúde X X X X X X Registro de Indicadores de Saúde X X X Acompanhamento da População por Ag.Saúde X X X X X X X X X X X X 2008 Mês/ Ação 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 Vista da Equipe Saúde X X X X Treino Agentes de Saúde X X X X X X Registro de Indicadores de Saúde X X X Acompanhamento da População por Ag.Saúde X X X X X X X X X X X X Redação de Relatório x 5- Orçamento (1 US$ = R$ 2,3) 5.1. Equipamentos: US$ 39,200.00 – 3 lanchas motor 25 HP US$ 5,218.00 – 10 kits para Agentes de Saúde (esfigmomanômetro, estetoscópio, mala de urgência, termômetro, lanterna, sonar fetal, otoscópio e medicamentos) US$ 6,087.00 – 6 rádios US$ 6,000.00 – 1 Kit Odontológico Portátil US$ 3,913.00 – 2 Laptops US$ 3,478.00 - 2 Datashows US$ 4.000,00 – 4 kits nutrição Sub-Total 1: US$ 67,896.00 5.2. Insumos (Total para 2 anos)
US$ 43,500.00 – Insumos Médicos
US$ 5,300.00 – Insumos Enfermagem US$ 30,000.00-Insumos Odontológicos US$ 14,000.00 – Insumos Laboratoriais US$ 4,000.00 – Insumos Fisioterapia US$ 7,300.00 – Insumos Laboratoriais US$ 4,000.00 – Insumos para Treinamentos Sub-Total 2: US$ 108,100.00
5.3. Horas-Aula
12 treinos x 24 horas x US$ 22.00/hora
x 4 pessoas = US$ 25,344.00
Sub-Total 3: 25,344.00
Total Geral (2 anos): US$ 201,340.00 Luís Marcelo Aranha Camargo _ March 20, 2006 Projeto Jocum USP Universidade de São Paulo ICB5-Monte Negro-Rondônia Prezado Nilto: eis a criança. Abraços, Luís Marcelo Aranha Camargo, MD,PhD Coordenador ICB5/USP Rondônia = = =
Meu
amado irmão,
eis ai nosso novo projeto para as comunidades ribeirinha da amazonia 2007/2008 abraços nilto cavalheiro
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