www.uniaonet.com/msgjairleal.htm

Jair Souza Leal _ Artigos de 06 a 10 .

www.uniaonet.com/msgjairleal6a10.htm
06 - Deve o Cristão preocupar-se com "segurança "?

07 - Retirando o combustível da violênica
08 - A Droga é melhor ?
09 - Lições do Futebol para a Fé Cristã
10 - Jesus está feliz com você ?

   06 - Deve o cristão preocupar-se com “segurança”?

 

 

            Esta é, sem dúvida alguma, uma pergunta pertinente e relevante ao momento ímpar que atravessamos em nosso país. Momento este de grande violência urbana e de profundos distúrbios sociais. Aquilo que antes conhecíamos somente dos filmes de Hollywood, e que parecia tão irreal e distante, agora está muito perto. Hoje o perigo mora ao lado; para alguns é ainda pior, pois o perigo mora dentro de casa.

            Diversos recursos são apresentados como paliativos da situação, como forma de amenizá-la. Assim, multiplicam-se vertiginosamente os diversos meios que oferecem alguma segurança às pessoas, patrimônio, empresas e até igrejas (pois nem estas estão escapando). A justiça e a polícia, principais responsáveis pela proteção e combate às forças do mal, estão impotentes e têm se mostrado insuficientes e ineficazes, apesar de todo esforço empreendido.

            Estamos bem perto do caos, e tanto a impunidade, como as drogas e a falta de Deus na vida das pessoas, tem potencializado e agravado a situação.

            As seguradoras, as empresas de vigilância especializadas, escoltas, segurança pessoal, as que vendem e instalam equipamentos de segurança, armamentos e até academias que oferecem cursos de defesa pessoal e de lutas, têm crescido como nunca e inovado espetacularmente. São os que se beneficiam na proporção em que a violência e o medo crescem.

            Cada um se vira como pode; aumentando os muros da casa, instalando cercas elétricas, colocado cacos de vidro nos muros, grades, sensores e até mesmo cães ferozes; hoje não dá para ter um carro sem seguro, travas, alarmes e até blindagem; não faltam os que contratam segurança pessoal, nem os que andam armados; como forma de se defender e proteger.

            Quem hoje pode se gabar de nunca ter sido assaltado, ameaçado ou abordado de modo violento? Quem nunca teve uma arma apontada para a cabeça? Quem nunca teve algum bem roubado, ou pior, já perdeu alguém que lhe era caro? Quantas vidas já não foram ceifadas de forma cruel e trágica? Ninguém está imune, seja nos grandes centros urbanos ou interior. Em lugar algum há segurança. Todos sofrem com a violência, de modo direto ou indireto, e se vêem impotentes e indefesos.  

            Ante o terrível quadro apresentado e vivido por todos, surge a questão: E nós cristãos, que temos fé em Jesus Cristo e sabemos ser Ele o nosso guardião, como ficamos nesta situação. Devemos nos preocupar com segurança? Devemos nos precaver, ou somente esperar e crer no livramento de Deus? Estaríamos pecando ou demostrando falta de fé, ao utilizar algum método de segurança? O que fazer? A Bíblia diz algo a respeito?

            Quando lemos o Antigo Testamento, descobrimos que o povo escolhido de Deus, Israel, sofria constantemente com a violência de ataques inimigos (povos vizinhos que queriam tomar a sua terra, colheitas, riquezas, e torná-los seus escravos), e até mesmo de animais selvagens. Eles, embora confiantes em que Deus era o seu general, escudo, protetor, aquele que os guardava e pelejava por eles, não deixavam de tomar as devidas precauções. Tinham soldados armados e bem treinados, vigias, espiões, estratégias de guerra, e não se descuidavam das defesas. Construíam muralhas ao redor da cidade, em suma, faziam tudo que estivesse ao seu alcance para dificultar os ataques inimigos e para não ser pegos de surpresa ou despreparados.

            Por si, isto já seria um forte argumento a favor do uso de segurança. Eles iam até onde as suas condições permitiam, mas estavam sempre certos e confiantes de que se o que fizessem falhasse, Deus não falharia. Em última instância, Deus era a sua segurança. Aquilo que estava ao seu alcance fazer, eles faziam, e criam em Deus.

            Dois outros textos, ainda que indiretos, seriam também suficientes para nos dar um parecer conclusivo a este respeito. Um deles trata da tentação de Jesus: “Então o Diabo o levou à cidade santa, colocou-o sobre o pináculo do templo, e disse-lhe: Se tu és Filho de Deus, lança-te daqui abaixo; porque está escrito: Aos seus anjos dará ordens a teu respeito; e: eles te susterão nas mãos, para que nunca tropeces em alguma pedra. Replicou-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus.” (Mateus 4:5-7)

            Se formos sensatos, saberemos que Jesus é o maior exemplo da fé viva em Deus e em tudo quanto na Bíblia está registrado. Quando Satanás lhe veio com a proposta de pular sem paraquedas, para provar a Deus, a veracidade da divindade de Jesus e da Palavra, Jesus não aceitou. Ele não deixou de crer que Deus faria como prometeu, mas indicou que não precisamos acionar Deus para o que não é absolutamente necessário; se fosse, Deus agiria, mas Ele não iria provocar a situação.

            Semelhantemente, na grande comissão, Jesus deu esta palavra a seus discípulos: “E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados.” (Marcos 16:17-19) Isto não significa que para testar a fé de alguém seja-lhe dado veneno a beber; permanecendo vivo tem fé, morrendo era incrédulo; ou, que devamos sair pegando em serpentes para provar a fé e a infalibilidade da Palavra.

            É certo que o que Jesus falou se cumprirá, desde que não provocado. Não se deve tentar a Deus ou desafiá-lo. Acontecendo, pela maldade alheia ou por ignorância, deve-se crer que a Palavra se cumprirá. Os discípulos de Jesus não precisam temer, no exercício da pregação, com as tentativas dos inimigos da fé, mas, não devem sair a provocar situações. Nada está fora do controle de Deus, onde tudo mais falhou, Deus não falhará. 

             Portanto, podemos chegar a seguinte conclusão, que vale para nós como pessoas, para nossas empresas, bens e igrejas: Façamos tudo quanto for legalmente permitido e estiver ao nosso alcance para evitar, prevenir e dificultar ações violentas e criminosas contra a nossa pessoa e patrimônio. Sejamos sensatos, astutos e vigilantes, sem dar ocasião nem ser ingênuos a ponto de provocar situações ou facilitá-las. Dar a outra face não é dar a cara a tapa. Não vamos tentar a Deus, confiar sim.

            “Pois ninguém pode entrar na casa do valente e roubar-lhe os bens, se primeiro não amarrar o valente; e então lhe saqueará a casa.” (Marcos 3:27) “Quando o valente guarda, armado, a sua casa, em segurança estão os seus bens.” (Lucas 11:21) “Sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa.” (Mateus 24:43)

            Entrementes, devemos depositar total confiança na provisão de Deus, e depois de ter feito tudo quanto estava ao nosso alcance, e ainda assim os recursos e cuidados empregados falharam, Deus não falhará. Ele é a segurança infalível daquele que nEle confia. Tudo pode falhar, mas Deus não falhará.

            Você poderá ter todos os recursos de segurança disponíveis, mas, se não estiver firmado em Deus, já decretou a própria ruína. ”Se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela.” (Salmo 127:1)  “E não temais os que matam o corpo, e não podem matar a alma; temei antes aquele que pode fazer perecer no inferno tanto a alma como o corpo.” (Mateus 10:28) 

            Temamos a Deus e confiemos nEle. O que podemos fazer, Deus não fará, mas aquilo que nos for impossível, para Deus é possível. Você concorda comigo?

  

 07 - Retirando o combustível da violência

 

            Como nunca antes, esta reflexão se mostra essencial e relevante. Vale a pena gastar alguns momentos para considerá-la, devido ao momento ímpar que atravessamos em nosso país. Momento este de grande violência urbana e de profundos distúrbios sociais. Aquilo que antes conhecíamos somente dos filmes de Hollywood, e que parecia tão irreal e distante, agora está muito perto. Hoje o perigo mora ao lado; e, para alguns é ainda pior pois, o perigo mora dentro de casa.

Quando vemos a violência e seus acessórios assumindo proporções alarmantes a ponto de já se falar, com certa naturalidade, num poder paralelo ao estabelecido por vias normais, civilizadas e democráticas. Quando os jornais e noticiários absorvem grande parte do seu conteúdo na apresentação da violência. Quando, apesar de todo esforço, a justiça e a polícia, principais responsáveis pela proteção e combate às forças do mal, estão impotentes e se mostram ineficazes, e as forças do mal predominam, impondo as suas próprias leis e exterminando sem piedade aqueles que se colocam em seu caminho.

            Quando nem mesmo os países que vivem em constantes conflitos bélicos matam tantos inocentes. Quando a frouxidão dos magistrados e das leis, o desinteresse parlamentar, as pressões dos poderosos, os interesses das grandes corporações e dos especuladores internacionais predominam, fazendo pressão sobre a economia da nação, gerando miséria e sofrimento ao seu povo, e sendo grandes responsáveis pelo quadro caótico em que nos encontramos.

            Quando estamos bem perto do caos, e tanto a impunidade, como as drogas e a falta de Deus na vida das pessoas, tem potencializado e agravado a situação. Quando ninguém mais pode se gabar de nunca ter sido assaltado, ameaçado ou abordado de modo violento, de nunca ter tido uma arma apontada para a cabeça, um bem roubado, ou pior, perdido alguém que lhe era caro. Quando vidas são ceifadas de forma cruel e trágica, e ninguém está imune, seja nos grandes centros urbanos ou interior. Quando em lugar algum há segurança e todos sofrem com a violência, de modo direto ou indireto, e se vêem impotentes e indefesos para proteger suas vidas, patrimônios, empresas e igrejas (pois nem estas estão escapando).

Quando todos os setores da sociedade tiveram oportunidade de dar o seu parecer e falharam, mostrando-se ineficientes e fracos para combater e mudar a situação, chegou o momento de chamar a atenção desta sociedade para encarar e analisar a situação dum ponto de vista cristão.

Não deixamos de afirmar que, também a Igreja e os cristãos em geral, são co-responsáveis pela situação e têm grande parcela de culpa, ainda que por indiferença. Precisamos deixar de lado nossas diferenças e preconceitos e juntar forças para batalhar, e nada melhor do que pensar que há uma solução, há uma saída.

            Certamente, como cristãos, temos em nossas mãos a mais forte e poderosa arma que poderá ajudar o nosso país a sair deste infortúnio, esta arma se chama: evangelização, que transforma e resgata vidas, tirando o combustível da violência e das drogas. Se conseguirmos nos conscientizar da importância da evangelização, do valor social de uma conversão e da grandeza do cristianismo para uma nação, poderemos e revolucionaremos este imenso país, mudando a sua realidade.       

Posso afirmar, com grande convicção que, mesmo se não houvesse nenhuma vantagem espiritual na fé cristã, nenhuma promessa divina como a promessa do céu, da salvação, da vida eterna, do perdão, da eterna felicidade, entre outras, ainda assim haveriam as vantagens sociais e os benefícios pessoais desta fé. Ela é tão superior que, mesmo eliminando tudo quanto dissemos acima, continua sendo vantajoso ser um cristão, e isto não só para o indivíduo como para toda uma sociedade. Veja alguns destes benefícios.

 

1. Benefícios do cristianismo para a vida pessoal

Posso falar, com base na Bíblia, na minha experiência pessoal, e em observações de fatos reais, quantos são os benefícios da fé cristã para a vida pessoal.

As companias são diferentes, livrando-nos das más influências, de locais indesejáveis e de situações embaraçosas. Somos libertos e preservados de vícios, envolvimentos sexuais amorais, indevidos, pervertidos ou danosos à saúde e à família. A conversação é saudável, a moral elevada. Há integridade, alegria de viver, disposição para o trabalho, harmonia no lar e equilíbrio nos relacionamentos.

Há paz, ainda que em meio a situações adversas, esperança que nunca desvanece, ações e atitudes que enobrecem a humanidade, uma irmandade que forma uma grande família, comunhão, fé, oração, o desejo pelo bem do próximo. Tudo isto já seriam motivos mais que suficientes para se investir no cristianismo. 

 

2. Benefícios do cristianismo para  a sociedade

Toda conversão envolve uma transformação. Só se converte e vem a Jesus, aquele que se reconheceu pecador. E nas fileiras cristãs, todos têm consciência disto, e, se vieram a Cristo, é porque buscam o perdão e a libertação.

O próprio Jesus andou entre os pecadores. Ele mesmo afirmou que veio para chamá-los ao arrependimento, como um médico, que só é procurado por doentes (Mateus 9:9-13). Aquele que não se reconhece pecador, não precisa de Cristo, como os que pensam não estar doentes, não precisam de médico. Todos os que buscam a Jesus, vêm porque são pecadores, mas pecadores arrependidos que buscam transformação em suas vidas.

Socialmente falando, cada conversão significa: menos ódio entre as pessoas, menos um ladrão, menos um alcoólatra, menos um drogado, menos um marginalizado, menos um morimbundo, menos uma família desestruturada. Menos um assassino, menos um fanfarrão, menos um trapaceiro, menos um egoísta, menos um explorador, menos uma prostituta, menos um chantagista, menos um estuprador, menos um murmurador, menos um cidadão revoltoso, menos um vagabundo, menos um sonegador, menos um traficante, menos um marginal, menos um pivete, menos um racista. Menos um na cadeia, menos um nos botecos, menos um nas sarjetas, menos um nos antros de prostituição, menos um nos confrontos com a polícia, menos um no cemitério.

Aliás, aos que gostam de criticar e zombar dos cristãos e das igrejas próximas de sua casa, ou criticar e zombar ao ver alguém carregando uma Bíblia ou de joelhos orando, eu pergunto: O que é melhor ter próximo da sua casa - uma igreja ou uma penitenciária? Uma igreja ou um ponto de tráfico de drogas? Uma igreja ou uma boca de fumo? Uma igreja ou um bordel? O que é melhor - ver alguém carregando uma Bíblia ou uma arma? De joelhos orando ou nas ruas cometendo crimes e ceifando vidas? Ver alguém que fala do amor de Deus ou alguém que fica na porta das escolas convencendo nossas crianças a usar drogas? Pense bem nisto.

Certamente amigo, você há de convir que cada conversão, é menos uma preocupação para o governo, para a sociedade, para os patrões, professores, juizes, para os maridos e esposas, para as pessoas de bem.

Você percebe como e quanto todos são beneficiados por uma conversão? Então deve concordar que, são nossas igrejas que devem se encher, não as delegacias ou prisões, nem tampouco os cemitérios.

            Precisamos de pessoas que sirvam a Deus, não aos traficantes; pessoas que oram, abençoam e sirvam ao país, não as que amaldiçoam, torcem contra e tentam destruí-lo; de pessoas que vivam padrões morais elevados, não as que vivam culturas animalescas e exaltam os prazeres incontidos e irrefreados buscando somente a satisfação dos seus instintos insaciáveis; de pessoas que marchem para Jesus, não para a morte.

Mais do que nunca, este é um incentivo aos cristãos para buscar se despertar para uma evangelização mais efetiva, eficaz e consciente, para não se esconder, cruzar os braços e calar-se. Como cidadãos, devemos exigir e fazer cumprir os nossos direitos, cobrar dos políticos e governantes atitudes mais positivas, elevadas, severas e eficientes, e a criação de leis mais justas e firmes que eleve o nível moral do país. Mas, como cristãos, não devemos esperar somente do governo nem da policia. Devemos levar a mensagem de Jesus às pessoas, evangelizar, resgatar vidas, antes que a nossa seja ceifada.

            Mobilizemo-nos nesta santa tarefa de libertar nosso país pelo poder magnífico e transformador do evangelho de Cristo e pelo poder da graça do nosso Deus. É hora de ação, de oração, de evangelização. Todos com Cristo, por Cristo, para Cristo, levando o evangelho da paz, colhendo o fruto de almas que se rendam aos pés do Senhor não de corpos que caem aos pés de bandidos.

Você aceita o desafio? Ele pode ser a única solução, mas é uma solução, e tudo que precisamos nestes dias é de solução. Sei que é “difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.” Então, se não permitirmos que nós, ou nossos filhos, sejam usados como o combustível da violência e das drogas, e ainda retirar os que já estão sendo usados, este mal poderá diminuir ou vir a se apagar. A possibilidade de mudança agora está em suas mãos e depende de você. Experimente e colha os resultados.

 

 08- A Droga é melhor?

                       

            Hoje em dia está muito comum, e quase natural, sermos abordados por pessoas que nos oferecem drogas; como se fosse a melhor coisa do mundo, enquanto fica cada vez mais raro, e parece coisa de outro planeta, sermos abordados por pessoas que nos oferecem a melhor coisa do mundo - que é Jesus; como se a vida com Ele fosse uma droga.

            Os arautos das drogas argumentam assim; quem usa drogas não é careta, está na moda, em dia com o seu tempo, curte a vida de montão, mostra e aproveita a sua liberdade, faz altas viagens, conhece o paraíso, fica maneiro, esquece os problemas da vida e o stress cotidiano, e totalmente de graça.

            É claro que não mostram o outro lado da sua doutrina, que, de graça mesmo, só da primeira vez que te oferece ou, quando muito, até você se tornar um dependente. A partir daí, surge um novo consumidor, de quantidade cada vez maior, de produto cada vez pior, um verdadeiro escravo, que gastará todos os recursos para manter o vício. Quando estes acabarem, vai vender tudo que tem e até o que não tem, pois vai começar a roubar e a matar para poder manter a droga, ainda que a sua mente e moral (enquanto a possuir), seja contra.

            Eles dizem que você vai curtir a vida, mas não dizem que é na sarjeta, no submundo, na miséria, na delegacia. Dizem que esquecerá os problemas, e é verdade, você não terá mais com o que nem com quem se preocupar, pois perderá tudo; a sua família, o seu trabalho, a sua saúde. A única preocupação que terá, vai ser a de manter as suas altas viagens, sendo que a mais alta, fica a sete palmos abaixo do chão, após uma overdose, uma agulha contaminada, o corpo vendido que contraiu uma doença terminal, ou pela deterioração que o corpo naturalmente sofrerá.

            Há! E tudo isto, claro, não antes de matar os seus amigos e entes queridos, de desgosto, preocupação, tristeza, e até assassinado por algum bandido que você ajudou a patrocinar com o dinheiro que envia aos traficantes quando compra drogas. Talvez seja por um amigão seu, também usuário, freqüentador do paraíso, que no afã de manter o vício, precisou assaltar o seu parente e tudo acabou em morte e tragédia.

            Como vê, estes arautos mentem para você, não são dignos de crédito, e só apresentam um lado da verdade. Você só descobrirá toda a verdade, quando não conseguir mais sair. Mas, afinal, o que se tem a perder!? Você não é careta, quer estar na moda, em dia com o seu tempo; e morrer, ser preso, se tornar um molambo humano, um dependente químico, está na moda, assim como a violência, o tráfico, a bandidagem. Isto sim é ser livre, diferente, bacana, esperto e atual!

            Quanto à Jesus! Embora não engane ninguém e diga sempre a verdade, viver com Ele, isto é ser careta. O que Ele tem a oferecer? Isto é que é uma droga. Por isso os seus arautos decrescem a cada dia, e cada vez mais se envergonham de apresentá-Lo às pessoas. Quem teria coragem de traficar o que Jesus oferece?

            Ele oferece a verdadeira liberdade ao nos livrar do pecado, como disse: "Se, pois, o Filho vos libertar, verdadeiramente sereis livres." (João 8:36)  Ele liberta da ira, do ódio, do egoísmo, da mentira, do orgulho, dos vícios, do engano de Satanás.

            Ele oferece a vida abundante e verdadeira, cheia de propósitos e de objetivos para que possamos curtir, como disse: "O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." (João 10:10)  Ele preenche o vazio que há em nós, dá a razão do nosso existência, do nosso viver, da felicidade plena, e nos enche de alegria  verdadeira e constante. Quem quer isto?

            Ele nos faz viajar nas coisas espirituais, na Sua Palavra e promessas. Nos faz caminhar ao Seu lado, arrebatando-nos, dando sonhos, visões, e oferecendo uma linda viagem para o céu, para estarmos ao Seu lado por toda a eternidade, como disse: “Virei outra vez, e vos tomarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também." (João 14:6)  Alguém desejaria algo assim?

            Quanto aos problemas, destes Ele não nos livra, mas novamente prova ser verdadeiro. Antes, nos adverte que teremos muitos problemas, como disse: "No mundo tereis aflições; mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16:33)   Mas Ele nos dá esperança, pois venceu, e promete estar para sempre ao nosso lado, mesmo em meio aos problemas, como disse: “E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos.” (Mateus 28:20)

Ele nos livra de encarar os problemas de modo errado; “Pois tenho para mim que as aflições deste tempo presente não se podem comparar com a glória que em nós há de ser revelada." (Romanos 8:18)  Livra-nos da expectativa e ansiedade (que é o que faz sofrer diante dos problemas), ao afirmar que Ele tem cuidado de nós: "Não andeis ansiosos por coisa alguma; antes em tudo sejam os vossos pedidos conhecidos diante de Deus pela oração e súplica com ações de graças." (Filipenses 4:6) - vide também (Lucas 12:22-31). Esta é a promessa de Jesus, mas, quem vai querer!?

            É isto que Ele tem a oferecer?! Amor? Paz? Perdão? Felicidade? Alegria? Vida plena e sem ansiedade? Comunhão e intimidade com Deus? Resposta ao que pedirmos com fé em oração? Salvação? Vida eterna? E tudo de graça, porque Ele já pagou o que era devido, com a sua própria vida e seu sangue derramado, devido ao amor com que me amou? Como diz: "Deus dá prova do seu amor para conosco, em que, quando éramos ainda pecadores, Cristo morreu por nós." (Romanos 5:8)

 

            Compare estas duas realidades e descubra qual é a verdadeira droga. Observe e compare a vida e o fim das pessoas que aceitam o que o traficante oferece com a vida e o fim das pessoas que aceitam o que Jesus oferece, depois faça a sua escolha. Mas não seja careta, seja apenas esperto, compare antes de escolher o que será melhor para você. Decida-se em quem vai acreditar, e lembre-se destes dois textos: "Há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte." (Provérbios 14:12); "E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará." (João 8:33) Depois, curta a vida ao máximo, no limite do que a sua escolha puder ofertar.

 

 09 - Lições do Futebol Para a Fé Cristã

 

            O Senhor Jesus sempre citou os acontecimentos cotidianos para ensinar preciosas lições aos seus discípulos (Mateus 13:10-17). Devemos também usar nossa cultura para contextualizar, esclarecer e, mesmo, tirar proveitosas lições espirituais. Se Jesus assim o fez, abriu precedente, deixando-nos o seu aval, e o bom mestre cristão é aquele que procura imitar em tudo ao seu Senhor.

            Penso que por uma pequena bola os homens são capazes de fazer muitas coisas que não fariam a um semelhante, mas, reconheço que, também, podemos tirar preciosas lições extraídas do futebol, para nos trazer crescimento espiritual. Mas afinal, o que o futebol pode nos ensinar?

            Podemos pensar no espírito de equipe. Cada time, ainda que tenham os talentos individuais, não compete entre si, antes, direciona todo seu esforço e potencial na luta contra o adversário que lhes é comum. Eles têm um mesmo ideal: alcançar a vitória ao derrotar o adversário. Eles sabem que a união do grupo é essencial à vitória.

            Esta é uma grande lição a ser aprendida, pois, por vezes percebemos a ausência deste espírito de equipe, desta unidade, no seio da Igreja. E digladiamo-nos, ou nos isolamos, ao invés de unir esforços na luta contra o adversário que nos é comum. É bom lembrar que a luta interna só trás derrota, este é um princípio bíblico, o reino dividido não subsiste (Mateus 12:25). A unidade fortalece para a vitória e leva a maiores conquistas.

            Que dizer da motivação que levam os atletas a prosseguir até o fim? Um prêmio, um troféu, um reconhecimento humano, dinheiro, status, paixão pessoal, ou, o fato de estar representando um clube. Nós também temos razões para prosseguir até o fim (Mateus 10:22; 24:13; Hebreus 6:11; Apocalipse 2:10, 26). Temos promessas de recompensas, representamos um reino, esperamos um galardão, uma coroa, e, acima de tudo, a aprovação do Senhor (Mateus 25:34. Os que buscam glória perene, nos dão uma grande lição do que é prosseguir até o fim, e nos desafiam.

Quanto você tem se esforçado e dedicado em ajuntar troféus na pátria celeste? Certamente devíamos nos entregar até as últimas conseqüências, na conquista de almas para o Reino de Deus. É triste reconhecer que nem sempre é visível o empenho dos fiéis.

            Em futebol, o investimento é bastante alto e o retorno dependerá do empenho de cada um. Para nós não é diferente, temos a nobre tarefa de alcançar o mundo para Deus, investindo todos os nossos recursos e, se preciso, a própria vida. O empenho de cada um é essencial para a vitória que urge em ser alcançada (2 Pedro 3:12; Sofonias 1:14).

            No futebol, todos levantam com orgulho suas camisas e entoam com jubilo seu hino, nos ensinando que precisamos hastear bem alto o estandarte do evangelho, bradar forte a vitória de Cristo, cantar os louvores da pátria celeste e jamais perder a alegria de torcer para que almas sejam salvas, e vibrar quando da sua conquista do reino das trevas para o reino da luz (Atos 26:18; 1 Pedro 2:9), e isso, até os anjos fazem, aliás, eles são grandes torcedores e festejam sempre que um pecador se arrepende (Lucas 15:10).

            Alguns países se envolvem mais do que outros com futebol. Também a fé cristã está mais presente em alguns países do que em outros. O Brasil é conhecido como o país do futebol, o único tetra campeão, e é hoje o celeiro do mundo. Isto é sem dúvida um grande privilégio e uma grande responsabilidade, esta tocha pesa. Somos o país do Evangelho.

            Outras lições podem ser aprendidas: Sempre haverá um adversário; há regras a serem observadas; faltas são cometidas; punições aplicadas; estrelas despontam; todos precisam vestir a camisa do time e participar se quiser vê-lo vitorioso; ninguém entra em campo para perder; a torcida ajuda muito mas não joga; não faltam os juizes; muitos são “convocados” e poucos escolhidos (Mateus 22:14). É preciso planejar, conhecer o adversário, treinar, colocar as pessoas certas no lugar certo

            Podemos comparar o narrador ao pregador; os ingressos aos folhetos de evangelização; os diversos times às várias religiões; e as torcidas aos adeptos destas religiões, que até respeitam e admiram o adversário, sem nunca deixar de acreditar que pertence à melhor. Toda equipe tem um capitão, este, embora não seja o melhor jogador em campo, é o líder do grupo. O líder não precisa ser o melhor, mas precisa orientar bem os demais, não é auto-suficiente e não faz nada sozinho. 

            Muitos se ferem em jogo, para isto, há médicos prontos para tratá-los, curá-los e reconduzi-los. Na carreira cristã, muitos caem, outros chegam feridos. É preciso que a Igreja exerça sua função terapêutica, curando os feridos de corpo e de alma. O preparador físico capacita cada jogador para entrar em campo, estes tem de estar em boa forma e ter resistência para usar com habilidade toda a sua técnica, para isto, precisam se exercitar muito, ter uma alimentação saudável e equilibrada, serem disciplinados e abster-se de algumas coisas.

De tudo isto precisa o cristão: ter uma boa nutrição espiritual (1 Timóteo 4:6-10), exercitar-se na piedade, estar preparado para toda boa obra (2 Timóteo 2:21), resistir ao diabo e as tentações (Tiago 4:7), abster-se do pecado e do que é inconveniente (2 Tessalonicenses 4:3-7; 5:22; 2 Pedro 2:11), examinar-se sempre (1 Coríntios 11:28) e, usar todo o seu potencial e talento nesta missão.

            Há um campo, uma disputa, somente um sairá vencedor. Todas as posições são importantes, cada papel é vital, mesmo havendo os que fazem gols e são mais vistos, há também os que impedem que gols sejam tomados. O gol não beneficia apenas o que o faz, mas a todos. A vitória é de todos, a derrota também. Cada cristão têm a sua importância como membro do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:18-27). É certo que alguns se destacam mais dado a sua posição e chamado, mas a glória não lhe pertence. 

            O jogo tem ataque e defesa. Como Igreja, não podemos apenas ficar nos defendendo, precisamos contra-atacar (Judas v. 3), invadir o território adversário e lhe dar belos dribles (Judas v. 22-23). O que fica na retranca e apenas se defende, sem atacar, está propício a tomar gols, “quem não faz toma”. Como aqueles que só atacam sem zelar pela sua defesa. É preciso zelar pela defesa e atacar. Biblicamente nós não temos somente o escudo da fé, que é um instrumento de defesa, temos também a espada do Espírito, que é um instrumento de ataque (Efésios 6:13-17).

            A bola está em jogo, é o centro das atenções. Podemos compará-la às almas humanas. Os gols feitos são as almas resgatadas, os gols tomados são as almas não alcançadas. Nós somos os refletores do estádio (ou seria “a luz do mundo”?). Os equipamentos de proteção usados, lembra-nos da armadura de Deus que precisamos nos revestir. Há muitos torcedores e poucos jogadores. Há mais seguidores do que discípulos. Críticas serão inevitáveis, não faltarão os desclassificados.

            O árbitro, nem se compara ao grande Juiz (Isaías 33:22; Atos 10:42), que vai julgar a todos pelas suas obras (Mateus 16:27; Apocalipse 20:12-13). A glória dos estádios nem se comparam com a glória que nos espera no porvir (Colossenses 3:4; Romanos 8:18), e à cidade cujo arquiteto e construtor é o próprio Deus (Hebreus 11:10; Apocalipse 21:2).

            Que mais poderia ser dito? É possível alongar esta analogia mas, o que foi dito, é o bastante para mostrar que o futebol tem muitas lições que nos desafiam, precisamos aplicá-las. Desejo muito que você não seja apenas um torcedor que se assenta nas arquibancadas vendo o jogo acontecer sem nada fazer, mas dos que entram em campo e ajudam a conquistar a vitória, pois só a estes será dado receber, no último dia, o troféu de vencedor das mãos do próprio Deus (Apocalipse 3:21; 22:12). Há incentivo maior?

 

 10 - Jesus está feliz com você?

           

            É interessante pensar que em boa parte das reuniões entre cristãos, alguém sempre pergunta à congregação: Quem está feliz com Jesus diz: Amém! E todos a uma respondem em coro: Amém! É comum repetir-se a pergunta, e exigir uma maior veemência e euforia na resposta, e esta vêm na dose em que se é exigida: AMÉÉÉM!!! O interlocutor então, se dá por satisfeito com seu público e segue dando prosseguimento ao programa eclesiástico, ciente de que tem diante de si pessoas satisfeitas e felizes com Jesus.

            Mas eu sempre me questionei, porque uma segunda pergunta nunca é feita, aliás, a única pergunta que deveria ser feita, a pergunta realmente vital e crucial: Se Jesus está feliz com você diz: Amém! 

            Imagine esta pergunta sendo feita, qual não seria a reação do público? Cairia como uma bomba no meio do povo de Deus. Mas, pense comigo: Existe alguma razão para alguém não estar feliz com Jesus, especialmente um filho de Deus? Existe um mínimo de bom senso nesta questão?

            Alguém que nunca mentiu e jamais mentirá para nós, embora sejamos capazes de mentir para Ele; alguém que nunca nos enganou e jamais nos enganará, embora tentemos por vezes enganá-Lo com nossas desculpas e meias verdades; alguém que nunca nos traiu e jamais trairá, embora muitas vezes seja por nós traído; alguém que sempre atendeu e atenderá às nossas súplicas, embora nem sempre poderá contar com a nossa disposição de atender as suas; alguém que salvou os que se haviam perdido.

            Alguém que se sacrificou por nós e que por nós deu a própria vida, embora tenhamos grande resistência em fazer algum sacrifício por Ele; alguém que nos amou, ainda quando o odiávamos; alguém que sempre se importou conosco, ainda quando nem o conhecíamos; alguém que abençoa aqueles que amaldiçoam; alguém que perdoa os que resistem em dar perdão; alguém que nunca abandona mesmo aqueles que insistem em deixá-Lo; alguém que nos respeita e honra, mesmo quando o difamamos e desonramos.

            Alguém que é santo, mas insiste em viver entre os pecadores; alguém que nos oferece coisas que jamais seriamos merecedores; alguém que não se envergonha de nos apresentar e confessar diante do Pai, ainda quando nós mesmos nos envergonhamos de apresentá-Lo e confessá-Lo diante dos homens; alguém que vem ao nosso encontro, mesmo quando nos escondemos e fugimos dEle; alguém que sempre cumpriu e cumpre o que promete, ainda que estejamos sempre falhando naquilo que prometemos.

            Então, haveria alguma razão para não estar feliz com Jesus? Este amigo que nos ama, que deu a vida por nós, que nos perdoa, que atende às nossas súplicas, que cuida de nós, que nunca nos trai, nem engana ou, jamais nos abandona, que nos dá o que não merecemos, que nos respeita, que nos honra, que vem ao nosso encontro, que nos resgata e redime, que nos salva, que nos exalta, que nos transforma, que nos dá a alegria, a paz e a vida eterna?

            Não seria mais real e sensato fazer um auto exame e pensar se verdadeiramente Ele está feliz comigo? Se tenho trazido alegria ou desgosto ao Seu coração? Se o lugar que tenho freqüentado, se as pessoas com quem tenho andado, se as festas que tenho participado, se as palavras que tenho proferido, se os pensamentos que tenho tido, se os desejos que tenho alimentado, se o que ando vendo e ouvindo, se a maneira como tenho me comportado, tem alegrado ou entristecido o coração do meu Senhor.

            Tenho recebido com alegria o quinhão que Ele me deu, ou vivo a murmurar, declarando assim que estou insatisfeito com a maneira como Ele tem cuidado de mim? Nos momentos difíceis por que passo, tenho recorrido a Ele e confiado que Ele é suficiente para me dar a vitória, ou recorro a outros meios e pessoas, declarando assim que não confio muito que Ele seja capaz de reverter a minha sorte?

            Então, posso declarar com segurança: Eu estou feliz com Jesus, e você? Mas, talvez, seja um pouco mais difícil inverter esta declaração e afirmar com a mesma segurança: Jesus está feliz comigo, e com você? Mas é desta certeza que precisamos, Jesus fez e continua a fazer a parte dEle. Tem alegrado, confortado, trazido segurança e confiança aos nossos corações, cabe a nós agora, fazer a nossa parte, e trazer alegria ao coração do nosso Senhor.

            Portanto, viva de tal modo que, quando te perguntarem: Se Jesus está feliz com você diz: Amém! Você possa dizer com veemência, segurança, euforia e em alto e bom som: AMÉÉÉM!!!   Na certeza de que Ele testificará favoravelmente.

Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com

 

 

 

 

 

 

 

 

 



.