Jair
Souza Leal _ Artigos de 26a30
www.uniaonet.com/msgjairleal26a30.htm 26 No lugar certo 27 Coincidência ou Providência? 28 Experiência Espiritual . 29 Gente que faz diferença 30 A Oferta que agrada a Deus .
26 “Depois chegaram à Jericó. E, ao
sair ele de Jericó com seus discípulos e uma grande multidão, estava
sentado junto do caminho um mendigo cego, Bartimeu filho de Timeu. Este,
quando ouviu que era Jesus, o nazareno, começou a clamar, dizendo: Jesus,
Filho de Davi, tem compaixão de mim! E muitos o repreendiam, para que
se calasse; mas ele clamava ainda mais: Filho de Davi, tem compaixão
de mim. Parou, pois, Jesus e disse: Chamai-o. E chamaram o cego, dizendo-lhe:
Tem bom ânimo; levanta-te, ele te chama. Nisto, lançando de si a sua
capa, de um salto se levantou e foi ter com Jesus. Perguntou ele ao
cego: Que queres que te faça? Respondeu-lhe o cego: Mestre, que eu veja.
Disse-lhe Jesus: Vai, a tua fé te salvou. E imediatamente recuperou
a vista, e foi seguindo pelo caminho.”
(Marcos 10:48-52) Estamos diante de um relato, que, mais
do que narrar a história real de um milagre, vem trazer-nos um rico
ensinamento, ao mostrar-nos a postura, a atitude a ser tomada quando
nos encontrarmos perante situações da vida nas quais sabemos serem impossíveis
de se realizar. Aqui está um homem diante de uma impossibilidade
da vida. Um homem que jamais poderia mudar a sua situação, pois isto
para ele era impossível. Aqui está um homem que precisava de um milagre.
Mas há algo que este homem fez para
experimentar a cura do Senhor, experimentar o milagre que mudaria a
sua vida. Diante do impossível, há algo que podemos fazer, e isto é
o que precisamos descobrir se quisermos também experimentar o milagre
do Senhor em nossas vidas. 1. A primeira ação daquele homem,
foi colocar-se no lugar certo Ele estava ciente da sua situação, da impossibilidade de por
si mesmo tornar a ver, ser restaurado à sociedade e à dignidade. Mas,
sabia também que havia algo que poderia ser feito, e ele fez, colocou-se
no lugar certo, no lugar em que Jesus iria passar.
Ele já ouvira a respeito de Jesus, sabia que era poderoso o
suficiente para curá-lo, sabia que Jesus estava na cidade, e que certamente
iria passar pelo caminho em que se encontrava. Tomou então todas as
providências para estar exatamente no lugar onde Jesus iria passar.
Era vital estar no lugar certo. E você. Há algo em sua vida que lhe
parece impossível mas precisa se concretizar? Você crê que Jesus é poderoso
o suficiente para realizar este milagre? Então a primeira atitude que
você deve tomar é se colocar no lugar certo, no lugar em que Jesus está.
Mas... onde Jesus está? Estará porventura nos lugares que você
tem freqüentado? Está nos lugares aonde você vai? Ele anda com as pessoas
que você anda? Se aquele homem tivesse ficado em casa,
desanimado da vida, se lamentando noutro lugar, não teria experimentado
o milagre. Esta, certamente não deve ser a sua atitude. O primeiro passo
para a derrota é o desânimo, a murmuração. Coragem e bom ânimo, é o
primeiro para o sucesso, a vitória. Se há algo necessário, porém impossível, é isto que você precisa
fazer para que se torne real - estar no lugar certo. 2. A segunda ação daquele homem,
foi certificar-se de que Jesus o veria No meio daquela grande multidão, como
poderia ser notado? Foi preciso gritar, clamar forte. Enquanto ele não
teve a certeza de que Jesus o ouvira, não parou de clamar. A multidão
até tentou lhe desanimar pedindo que se calasse, mas ele não deu ouvidos
à multidão, pois estava determinado a ser curado, e sabia que isto só
aconteceria se Jesus o ouvisse, pois assim seria movido de compaixão.
Ele ouvira falar que este Jesus era cheio de compaixão, e era esta compaixão
que o levava à realizar milagres. Amado irmão, se você está no lugar
certo, no lugar em que Jesus se faz presente, se sabes que Ele é cheio
de compaixão, e esta compaixão O leva a realizar milagres. O que você
precisa fazer agora? Clamar. Clame forte, ore, não pare. Persevere. Não se deixe levar pelos
conselhos desanimadores das pessoas que tentam te fazer calar, desistir.
Não deixe de clamar até ter
a certeza de que Ele te ouviu, te viu, está olhando pra você, e se dirige
a você com compaixão. Clamar você pode fazer. Clame, clame, clame. 3. A terceira ação daquele homem
foi determinante, ele sabia o que queria Estando no lugar, onde Jesus estava,
clamou forte e incessantemente, até atrair Sua atenção. Foi convidado
por Jesus e finalmente se achou perante. Mas uma última coisa aconteceu
antes do milagre. Jesus lhe pergunta: O que você quer de mim? Ora amado, não parece estranha a pergunta?
Um mendigo, cego, na frente de Jesus... o que poderia estar querendo?
Era preciso a pergunta? Jesus não sabia? Sim! Eu penso porém que haviam
três razões por que Jesus lhe fez esta pergunta. A
primeira, foi que Ele deu a oportunidade ao homem para refletir
e verificar se realmente ele queria o milagre, pois a vida inteira ele
esmolou. Vivia disto, não sabia fazer outra coisa. Como cego poderia
contar com a caridade das pessoas. Passando a enxergar, teria que trabalhar,
as pessoas não mais o ajudariam. Ele não estava acostumado ao trabalho,
não tinha profissão, família, tudo poderia se tornar para ele em outro
problema. Iria realmente querer ser curado? Que maravilha, até nisto
vemos a misericórdia de Jesus. Ele nos dá a oportunidade de decidir. A segunda razão, é que Jesus, muito mais do que realizar milagres, queria
conversar com ele, queria vê-lo olho no “olho”. Jesus não realiza milagres
para os que estão longe dele. Para que o milagre ocorra, precisamos
estar pertinho dele. A terceira razão, é que Ele quer ouvir dos nossos próprios lábios o pedido.
Embora já saiba todo quanto precisamos, Ele quer que lhe peçamos, porque
quer manter comunhão conosco. Se Ele apenas realizasse milagres para
pessoas com quem não mantivesse um relacionamento, seria algo vazio,
como um filho que, mesmo sem pedir, recebe tudo que precisa de um pai
que não conhece. Portanto, neste caso, não bastava a
fé. Jesus sabia que o homem tinha fé, ele já havia demonstrado por seu
clamor, mas a fé não era o suficiente. Ele precisava ter também a consciência
do que o milagre implicaria. Como este homem estava determinado e sabia
muito bem o que queria, não titubeou diante de Jesus. Esta sua última
ação determinou o milagre. Então meu amado, você tem se colocado
no lugar certo? Tem sentido a presença do Senhor? Tem clamado com perseverança,
ainda que muitos o estejam desanimando? Sente que Ele está te ouvindo,
que te olha com compaixão? Agora só precisa ter certeza daquilo que
tem pedido a Deus. Você está realmente determinado a receber?
É isto mesmo que você quer? Já avaliou as conseqüências do que tem pedido
a Deus? Tem mantido comunhão com Deus? Tem procurado estar sempre juntinho
de Jesus? Está pronto para o milagre? Faça como este homem e prepare-se
para experimenta-lo. 27 (Baseado em Êxodo s 1 e 2) Estes dois primeiros s de Êxodo, que abordaremos a seguir,
são bem profundos em seu conteúdo, é tanto que o titulo dado, foi tudo
quanto fomos capazes de conseguir na difícil tentativa de dar uma direção
a esta mensagem, mas reconhecemos que ele não expressa toda a grandeza
e riqueza dos ensinos e princípios neles contidos, e por certo faremos
bem em entendê-los e aplicá-los às nossas vidas, pois serão capazes
de nos levar a descobrir quão poderosa e viva é a Palavra de Deus, quão
atual e necessária, e com certeza nos desafiará, corrigirá, e nos fará
crescer na nossa confiança em Deus. São diversos os princípios aqui encontrados, e procuramos não
deixar nenhum de fora, ainda que ciente de que vários outros escaparam
à nossa percepção, também ciente da nossa incapacidade de colocá-los
em num ordem lógica. Entretanto, a medida que o Espírito Santo iluminava
nosso entendimento para captar do texto as lições espirituais, elas
foram sendo apresentados, e ainda assim, tenho a plena convicção de
que Deus usará esta palavra para edificar e abençoar a muitas vidas,
e esta é a minha esperança e objetivo, como um instrumento nas mãos
de Deus. Muito nos
ajudará fazer uma breve exposição do contexto, para ampliar a nossa
visão e entendimento do texto em questão, e para desde já nos criar
a convicção de que não existe coincidência, mas, providência. Tudo quanto
aqui foi narrado, está recheado da providência de Deus. Glória a Deus,
pois tudo está no seu controle, tudo se dirige para o fim que Ele determinou,
e por si, este fato já nos trás um grande consolo, é maravilhoso saber
que o nosso Deus está no controle de todas as coisas, inclusive da história
humana. Porque o povo de Israel se encontrava
no Egito? É preciso lembrar que Deus chamou a Abraão, fez com ele uma
aliança, e lhe fez promessas, entre as quais, a de que ele seria uma
grande nação e seus descendentes herdariam uma terra. “Ora, o Senhor
disse a Abrão: Sai-te da tua terra, da tua parentela, e da casa de teu
pai, para a terra que eu te mostrarei. Eu farei de ti uma grande nação;
abençoar-te-ei, e engrandecerei o teu nome; e tu, sê uma bênção. Abençoarei
aos que te abençoarem, e amaldiçoarei àquele que te amaldiçoar; e em
ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gênesis 12:1-3). Esta aliança foi ratificada posteriormente, com Isaque, seu
filho (Gênesis 26:2-5) e Jacó, seu neto (Gênesis 35:11-12). Que por
sua vez foi pai dos doze patriarcas. Tanto no tempo de Abraão (Gênesis
12:10), como no de Isaque (Gênesis 26:1-2), e no de Jacó (Gênesis 46:1-4),
o Egito pareceu ser um refúgio e um celeiro. A história de José, um dos filhos de
Jacó, nos dá o pano de fundo do inicio da narrativa de Êxodo e resposta
a pergunta acima. José, que se tornou o governador e salvador do Egito,
tornou-se querido e respeitado pelo Faraó e todo seu povo. Levou sua
parentela, na época da fome dos sete anos, para lá habitar. Destarte,
eles se estabelecem no Egito (Gênesis
47:1-12), e assim inicia o livro de Êxodo. Passou toda aquela geração e subiu ao trono um rei que não
conhecia a José (1:8). Aqui surge um importante princípio, Desconhecer a história do passado
é prejudicial e pode nos levar a tomar atitudes ingratas, injustas e
irracionais. O simples fato daquele líder, juntamente com seu
povo, não conhecer a própria historia, leva-os a cometer injustiças
com os que um dia lhes salvou. Ao invés de atitudes de gratidão e respeito,
passam a cometer ingratas barbaridades. Se tão somente este principio fosse observado, mudaria em muito
o rumo de nossas vidas, de nossas Igrejas e até de nossa nação. Quantas
vezes cometemos os erros e as injustiças do Faraó? Quantas vezes cometemos
os mesmos erros do passado? Tudo porque não aprendemos com a história
do passado. Por exemplo, quantos adultérios deixariam de ser cometidos
se tão somente aprendêssemos com a história de Davi e suas trágicas
conseqüências? Mas o pior de tudo é não levar em conta a história se
nosso Deus é o Senhor da história e nela atua. Aprendendo com a história,
aprendemos sobre os grandes e poderosos atos de Deus. O medo, o preconceito e a inveja, levam-nos a atitudes hostis
e irracionais. Tudo quanto
o Faraó pensava não passavam de meras suposições. Suas deduções não
eram baseadas em fatos. Este medo o levou a tomar as desastrosas decisões.
Quantas vezes nos encontramos julgando outras pessoas baseados
em meras suposições, preconceitos, inveja. Você pensa que alguém pode
te causar mal e então passa a perseguir, desfazer e desonrar a pessoa.
Você acha que alguém não gosta de você, que o está perseguindo, caluniando,
e passa a ter atitudes irracionais e não baseadas em fatos. Esta é a
síndrome de Faraó. Há uma distinção entre os egípcios e o povo de Deus. Embora morando no mesmo país, há uma clara distinção entre
estes dois povos, os egípcios, que são a prata da casa, e os estrangeiros,
que são o povo de Deus. Mesmo neste mundo, há uma clara distinção entre
o povo do mundo e o povo de Deus. Ainda que vivendo no mesmo mundo,
o povo de Deus nunca se sente parte dele e sabe que será sempre estrangeiro
e tratado como tal. O povo de Deus também sofre. Quantos romantizam a vida cristã e depois se frustram? Quantos
reclamam a Deus que são fiéis, no entanto, sofrem muito, até mesmo injustiças
por parte de ímpios pecadores. Quantos reclamam que vêem o ímpio prosperar
enquanto o povo de Deus é oprimido e explorado. Este texto corrige a nossa visão. Ele nos conforta ao menos
por desfazer a idéia errada que temos de que, pertencer a Deus, significa
imunidade ao sofrimento. Nos poupa da decepção, do desânimo, da murmuração.
Nos conforta por nos fazer lembrar que há promessas de libertação e
de vitória, e elas virão. Aliás, disse alguém muito acertadamente, respondendo à pergunta:
Porque Deus permitiu seu povo sofrer tanto?, que foi “para que nascesse neles o desejo de sair do
Egito, e se lembrassem da aliança e de que o seu lugar não era ali.
Eles precisavam desejar a Terra Prometida.” Pois é amado, parece que quando o mundo nos atrai e se torna
bom demais, a ponto de nos acomodar e fazer esquecer de Deus. Ele precisa
usar um tratamento de choque para que não venhamos esquecer da aliança
que temos com Ele e para que não percamos o desejo pela pátria celeste.
Mas o sofrimento leva ao clamor, e o clamor move
o coração de Deus. Ficar murmurando
e se queixando pelos cantos não mudaria a situação deles. Eles precisaram
clamar, clamar com fé por libertação, reclamar de Deus o cumprimento
de Suas promessas. Quais têm sido suas atitudes ante o sofrimento? Saiba
que clamar é a melhor saída, pois o clamor move o coração de Deus e
o leva a agir favorável a nós. E Deus age na hora certa. Há um ditado que diz: “Deus tarda mas não falha”. Disto discordo
com convicção, e posso afirmar, por este texto, que Deus não tarda e
nem falha, Ele age na hora certa. O que precisamos aprender é que há o tempo de Deus. Em (Gênesis
15:13-14), Deus preparou Seu povo para a adversidade futura, e lhes
mostrou o faria a respeito. “Então disse o Senhor a Abrão: Sabe com
certeza que a tua descendência será peregrina em terra alheia, e será
reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos; sabe também
que eu julgarei a nação a qual ela tem de servir; e depois sairá com
muitos bens. Em (Êxodo 2:23-25), encontramos Deus agindo, no tempo certo,
no tempo determinado, para fazer cumprir Suas promessas. “No decorrer
de muitos dias, morreu o rei do Egito; e os filhos de Israel gemiam
debaixo da servidão; pelo que clamaram, e subiu a Deus o seu clamor
por causa dessa servidão. Então Deus, ouvindo-lhes os gemidos, lembrou-se
do seu pacto com Abraão, com Isaque e com Jacó. E atentou Deus para
os filhos de Israel; e Deus os conheceu.” Ele agirá, no tempo certo. Lembre-se que Deus nos prepara para
as situações difíceis e nos faz promessas de tempos melhores. Nada nos
alcançará de surpresa, nem durará para sempre. Creia nisto. Quando Deus tem uma missão a ser realizada através das nossas
vidas, Ele nos guarda e livra.
Muitos outros meninos morreram, mas, Moisés, foi poupado e preservado.
Ele era um escolhido. Por meio dele Deus iria libertar Seu povo. Se Deus tem algo a realizar através da sua vida, Ele te guardará
e te livrará até que cumpras a missão por Ele determinada. Vale então a pergunta: Deus tem me chamado, tem me escolhido,
tem me separado para a realização de uma obra? Se sim, não adianta fugir,
não dá para fugir, pois nem a morte, nem o Faraó, nem você mesmo, poderá
frustrar os planos de Deus. O melhor é não relutar, mas descobrir onde
e como Deus quer te usar para Sua glória. E quanto as coincidências
destes s? A filha do Faraó
indo tomar banho, exatamente naquele dia e local em que Moisés havia
sido deixado. Mas não se trata só o encontro. Era preciso haver nela,
naquele dia, um sentimento de compaixão, pois ela sabia da sentença
de morte para os meninos hebreus, sabia que aquele menino do cestinho
era hebreu, sabia do risco que corria por acolhê-lo. Ela não resiste.
Veja que nada aconteceu por acaso. Tudo fazia parte da providência
de Deus. E há aqui uma ironia divina. O sentenciado à morte é salvo
e se torna protegido e sustentado pelos algozes que um dia derrotará.
Afinal, seus outrora salvadores estavam agora sendo destruídos. E quão grande foi a vitória daqueles pais que desafiaram a
ordem do rei, confiando no seu Deus, com esta fé, não perderam o filho
e ainda garantiram o seu futuro, a sua segurança. “Nesse tempo nasceu
Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.
Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como seu
próprio filho. Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios,
e era poderoso em palavras e obras” (Atos 7:22). Eles reconheceram no “formoso” menino, um escolhido de Deus,
e arriscaram a pele para salvá-lo. “Pela fé Moisés, logo ao nascer,
foi escondido por seus pais durante três meses, porque viram que o menino
era formoso; e não temeram o decreto do rei. (Hebreus 11:23). Tudo pela fé. Precisamos, nestes dias, ter atitudes de fé como
a dos pais de Moisés. Quanto você é capaz de correr riscos em função
da sua fé? Estes pais também nos ensinam que “ensinar a criança no caminho
que deve andar”, vale a pena. Seu filho, mesmo morando e estudando no
palácio, estando exposto a toda sorte de idolatria, costumes pagãos
e riquezas, não se corrompeu, permaneceu fiel ao Deus de seus pais. Que dizer da estratégia da mãe de Moisés? Do cuidado, atenção
e agilidade da sua irmã? Que dizer desta segunda vez em que uma arca
é usada para salvação? Ou da descoberta de que o povo era perseguido
exatamente naquilo em que eram abençoados? Pois a multiplicação era
uma bênção de Deus, e fazia parte do cumprimento de Suas promessas,
e exatamente isto estava incomodando os ímpios, trazendo medo e temor.
Será este um princípio? Naquilo em que somos abençoados por Deus é o
que nos fará odiados e perseguidos? E quanto àquelas parteiras? Quão grande foi seu respeito pela
vida. Elas ensinam a muitos de hoje, que não valorizam, nem respeitam
a vida humana. E quanto ao desrespeito para com a ordem do rei em temor
a Deus? Elas ensinam um princípio. Enquanto obedecer às autoridades
humanas não significa desonrar a Deus, é licito e bíblico. Quando obedecer
as autoridades humanas significar desonrar a Deus, não será pecaminosa
a rebelião, pois, importa antes obedecer a Deus do que aos homens. Aprendemos também que, mesmo entre ímpios há sensatez.
E aqueles que agem com bondade para com o povo de Deus recebem bênçãos
do Senhor. Aquele rei convoca todo seu povo para a injustiça.
Isto nos alerta, pois a nação fundamentada na injustiça é castigada
por Deus. E quanto a “profecia” do brigão murmurador (1:14)? Ele antecipa
que até de jumentos Deus pode arrancar profecias. E quanto aos altos e baixos nas nossas vidas? Este
povo que chegou cheio de honras, são agora meros escravos, oprimidos
e explorados. E como as noticias ruins correm rápido? Quem teria
espalhado a notícia de que Moisés matara um egípcio? Terá sido o próprio
homem que ele salvou? Você também é daqueles que vivem espalhando notícias?
Quanto a Moisés, precisou aprender que não era
por meio da espada que Deus libertaria Seu povo, mas por meio do cajado.
“Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes havia
de dar a liberdade; mas eles não entenderam” (Atos 7:25). Que “nada
há em oculto que não seja manifesto”. Que realizar a obra de Deus pela
própria força leva à frustração. Que o arrogante e orgulhoso senhor
do palácio precisava se tornar um humilde pastor de ovelhas. Ele precisou conhecer seu campo missionário - o
deserto. Precisou aprender que, nem ele estava pronto para libertar
o seu povo, nem o povo estava pronto para ser liberto. Aprendeu ainda
que, Deus, vem ao encontro do homem pecador, perdoa e transforma. Ele
é poderoso para usar até mesmo um “assassino”, transformando-o em um
vaso útil nas suas mãos, pois “onde abunda o pecado, superabunda a graça.” Você também é pecador? Não se desespere, são os
pecadores que Deus usa, pois são os que reconhecem que necessitam de
Deus. Os “santos” não sentem necessidade dEle nem dEle dependem. Então,
nem o fato de você ser um pecador poderá te impedir de ser usado nas
mãos de Deus. Ele perdoa e transforma. Mas não poderíamos terminar esta mensagem sem mostrar
alguns paralelos entre estes acontecimentos e os acontecimentos do Novo
Testamento. Observe que o povo de Deus, quanto mais é perseguido
e oprimido, mais se multiplica e se torna numeroso. Quanto a razão por
que Deus permitiu as perseguições é a mesma, a Igreja precisava sair
de Jerusalém e se espalhar pelo mundo pregando o Evangelho, não podia
se acomodar em Jerusalém. Há um paralelo entre Faraó e Herodes, decretores
de genocídio (Mateus 2:16). Mas nem Faraó, Herodes, ou qualquer outro
homem, poderão frustrar os planos de Deus. Há um paralelo entre Moisés
e Jesus, os libertadores. O pequeno número de pessoas que entrou no Egito
e a multidão que saiu, lembra o início da Igreja, que começou com poucos
e se tornou uma grande multidão. E tanto o começo de Israel como nação,
como o da Igreja, foram sofridos. Ambos precisaram de um libertador.
E assim como os israelitas se tornaram indesejáveis por causa do seu
crescimento, assim a Igreja do Senhor muitas vezes tem se tornado indesejável
ao mundo. Mas a vã tentativa de controlar o crescimento do povo de Deus
sempre fracassou e sempre fracassará. Como havia distinção entre, os egípcios, e os israelitas
como povo de Deus, havia distinção entre, os salvos, pertencentes à
Igreja de Cristo, e o mundo. E você, ao qual destes grupos pertence? Faz parte
do Egito, do mundo, ou pertence ao povo escolhido de Deus? Vale a pena
fazer parte do povo de Deus, pois ainda diante de todo sofrimento e
perseguição que isto sigunifique, temos a certeza da proteção, amor,
libertação, e salvação da parte de Deus. Temos a certeza de estar inclusos
nos Seus planos. E quando Ele vier para nos buscar, isto significará
salvação, herança no céu, felicidade eterna, mas para o mundo, castigo,
destruição, condenação e morte. É bom saber que Deus jamais falha, jamais nos esquece,
jamais nos abandona, e um dia Ele voltará, então, enxugará dos nossos
olhos toda a lágrima e nos dirá ”vinde benditos do meu Pai, possui por
herança o reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” 28 “Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro,
e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto
monte, E transfigurou-se diante deles; e o seu rosto resplandeceu como
o sol, e as suas vestes se tornaram brancas como a luz. E eis que lhes
apareceram Moisés e Elias, falando com ele. E Pedro, tomando a palavra,
disse a Jesus: Senhor, bom é estarmos aqui; se queres, façamos aqui
três tabernáculos, um para ti, um para Moisés, e um para Elias. E, estando
ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem
saiu uma voz que dizia: Este é o meu amado Filho, em quem me comprazo;
escutai-o. E os discípulos, ouvindo isto, caíram sobre os seus rostos,
e tiveram grande medo. E, aproximando-se Jesus, tocou-lhes, e disse:
Levantai-vos, e não tenhais medo. E, erguendo eles os olhos, ninguém
viram senão unicamente a Jesus. E, descendo eles do monte, Jesus lhes
ordenou, dizendo: A ninguém conteis a visão, até que o Filho do homem
seja ressuscitado dentre os mortos. E os seus discípulos o interrogaram,
dizendo: Por que dizem então os escribas que é mister que Elias venha
primeiro? E Jesus, respondendo, disse-lhes: Em verdade Elias virá primeiro,
e restaurará todas as coisas; Mas digo-vos que Elias já veio, e não
o conheceram, mas fizeram-lhe tudo o que quiseram. Assim farão eles
também padecer o Filho do homem. Então entenderam os discípulos que
lhes falara de João o Batista. (Mateus 17:1-13) Experiência
espiritual, é algo real, verdadeiro, importante e bíblico. É impossível
ser cristão e não crer nesta verdade. É impossível ser cristão, sem
ter tido uma viva e real experiência espiritual com Deus, através de
Jesus. Quando o homem morto, em delitos e pecados, separado de Deus,
alienado das realidades espirituais, vem a receber a vida de Deus e
o impacto da sua graça salvadora, vivificadora, passando a ter comunhão
com Ele, esta é sem dúvida a mais nobre e vital experiência que um homem
pode ter. Mas ao longo da nossa caminhada com Deus, desfrutamos de outros
destes momentos solenes e especiais da graça divina. E são as interpretações
equivocadas destas experiências, posteriores à conversão, que tem gerado
grande confusão na Igreja no decorrer dos séculos, e mui especialmente,
nos dia atuais. Portanto, talvez mais do que nunca, precisamos de orientações
a respeito deste tema, orientações estas que sejam extraídas exclusivamente
da Palavra de Deus, e que poderá vir a nos livrar de muitas ciladas,
infortúnios, e mal entendidos. Creio que muitos de nós já passamos por momentos difíceis,
por causa desta questão, então, tendo a direção segura que vem da Palavra
de Deus, poderemos por fim às dúvidas e controvérsias que tem sua origem
no homem. E nenhum texto é tão glorioso e central ao assunto como o
da transfiguração, que está descrito nos três evangelhos (Mateus 17:1-13;
Marcos 9:1-13 e Lucas 9:28-36, e também é mencionado em 2 Pedro 1:16-19).
Este é o que podemos chamar de “locus classicus” do assunto. Se esta não é maior, é uma das mais tremendas experiências
espirituais que um ser humano já pode experimentar. Por isto vale a
pena estudá-la, entendê-la, pois certamente não foi em vão inspirada
por Deus seu registro, antes, é para que possa nos esclarecer e ensinar
princípios eternos que devemos aplicar as nossas vidas. Vamos pensar, então, em algumas questões gerais que despontam no texto, antes de olharmos as
questões particulares pertinentes a experiência espiritual. Primeiro,
devemos destacar a importância deste texto e deste acontecimento. Ele
é tão central e importante que é narrado de modo idêntico, e dentro
dum mesmo contexto, pelos três evangelistas. Esta é um daquelas raras
passagens que tem unanimidade nos evangelhos. Somente textos absolutamente
essenciais, são narrados assim
com unanimidade, e este é o caso do texto que estamos estudando. Segundo,
o contexto em que o texto aparece é muito sugestivo e também nos ensina.
Este texto está inserindo exatamente nos momentos finais do ministério
de Jesus, antecedendo a Sua crucificação, ápice
e consumação da obra que traria salvação à humanidade. Portanto, estes momentos aqui foram cruciais para Jesus e para
os discípulos. Ele é o marco central da história da redenção. Nele se
encontram os que foram usados por Deus no passado, o que estava sendo
usado no presente e os que seriam usados no futuro, para proclamar a
consumada revelação de Deus. Era, sem dúvida, um momento de decisivo,
de crise, de ansiedade. Todo o futuro da humanidade estava aqui sendo
traçado. Terceiro,
há aqui um resplandecente e glorioso encontro entre os representantes
da lei, dos profetas e da graça. Entre os representantes da antiga e
da nova aliança. Quarto,
visualizamos aqui um pouco da glória que nos espera no porvir. Um forte
argumento contra a reencarnação, uma prova de que a ressurreição será
uma realidade. Quinto,
temos aqui o cumprimento de uma promessa que Jesus fez a seus discípulos
(Mateus 16:28). Isto nos fortalece por lembrar, mais uma vez que, Ele
sempre cumpre as promessas que faz, e isto nos renova a esperança. Sexto, não poderia deixar de mencionar o maravilhoso encontro entre
Pai e Filho. A linda declaração de amor, e a infinita e eterna comunhão
entre eles. Uma vez apresentadas as lições gerais, voltemos a nossa atenção
para as lições particulares
que o texto trás, a respeito das experiências espirituais. Primeiro,
somente os que são discípulos de Jesus podem ter uma experiência espiritual
com Ele. Somente estes são convidados a tal. Porém, não terão experiências
espirituais semelhantes. Alguns, talvez, nem as tenha. Veja que é Jesus
quem chama e quem toma a iniciativa (v 1). Os outros, embora discípulos
de Jesus salvos e participantes do seu amor, não tiveram esta experiência, não foram convidados. A soberania de Deus é quem determina. Mas nós sabemos que estes três discípulos faziam parte de um
círculo mais íntimo de Jesus, e teriam uma missão importante pela frente,
eles seriam colunas da Igreja, e para isto, precisavam estar mais fortalecidos.
Podemos então afirmar que, aqueles que estão em intimidade com Jesus,
que são chamados para uma missão, serão também convidados por Ele para
um momento particular de doce e graciosa experiência com Deus. Afirmamos ainda que há um grande equivoco na atualidade por
parte de muitos, que pensam que todos devam ter as mesmas experiências
espirituais, ou que existam “passos” e “regras” para que as possa experimentar. Segundo,
toda experiência espiritual visa glorificar, honrar e testificar de
Jesus, não a pessoa. É Jesus quem se transfigura. É dele que o Pai testifica
e incentiva a confiança em Sua palavra. Este principio serve para nos corrigir em dois erros que entre
nós tem sido comuns. Livrar-nos do orgulho de nos sentir superiores
aos demais irmãos devido as experiência que tivemos. É Jesus, e não
nós, que deve ser glorificado. Podemos até nos sentir fortalecidos,
mas nunca jamais devemos nos sentir superiores aos demais irmãos, e
jamais devemos nos exaltar sobre eles. Serve também de teste para comprovarmos se a experiência espiritual
que tivemos é genuína. Basta que façamos a pergunta: Jesus foi glorificado?
Eu agora o conheço melhor que antes? Tenho mais fé e segurança na Sua
pessoa, na Sua palavra, na Sua obra que tinha antes? Este é o resultado
natural de uma genuína experiência espiritual, e devemos sempre nos
certificar de que realmente tivemos uma experiência com Deus. Terceiro,
a importância da Palavra sobre a experiência. Para Jesus, esta experiência
significava fortalecimento para o final que estava prestes a se desenrolar.
Para os discípulos visava, exclusivamente, despertar fé no que Jesus
lhes falava. Eles precisavam crer que o que Jesus dizia iria acontecer,
pois seriam os arautos desta palavra. Como poderiam proclamar algo se
ainda tivessem dúvidas? O próprio Pai confirma: “Este é meu filho amado... escutai-o”.
Pedro, alguns anos depois, pregando à igreja, afirmou que não pregava
fábulas inventadas (2 Pedro 1:16-21), mas uma realidade que ele experimentara,
entretanto, os irmãos não precisavam crer na sua experiência, pois,
tinham as escrituras do Antigo Testamento. Ele submeteu a autoridade
da Palavra sobre a sua experiência. O objetivo pois, da experiência
que tiveram, foi para que cressem na Palavra de Jesus. “Escutai-o”, é a ordem de Deus. Como poderia os pregadores
da verdade, as testemunha vivas de Jesus duvidar dele? Precisavam acima
de tudo crer na Palavra, por isto tiveram esta experiência. Este não
é um princípio fundamental? Precisamos aprendê-lo urgentemente. Quarto,
a experiência espiritual, não eqüivale à santificação. Santificação
é um processo, não um ato. Também não elimina as falhas, os equívocos,
os pecados, não é imunidade contra o pecado. Os três erraram em sua teologia, comparando e igualando Jesus
a Moisés e Elias. Erraram feio durante e depois da experiência que tiveram.
Lá mesmo falharam. Tiveram sentimentos egoístas, querendo acampar, esquecendo
que os outros colegas, e a multidão, estava ao pé do monte e precisavam
de Jesus e deles. Posteriormente, um deles estava requerendo posição de destaque
sobre os demais (Mateus 18:1; 20:30-36); agindo com carnalidade sem
discernimento espiritual (Mateus 26:6-13); andando armado e cortando
orelhas alheias (Mateus 26:51-53);
abandonando Jesus por medo (Mateus 026:56); traindo Jesus, negando,
mentindo, praguejando (Mateus 26:69-75). Um grande erro é este de se sentir santo e imune ao pecado
após a experiência espiritual. Qual não é surpresa e decepção quando,
logo à frente, tropeçam e caem nos mais bestiais tipos de pecados e
engano. Por isto, o orgulho, o sentimento de superioridade e de separatismo
é condenável. Quinto, Jesus ensina seus discípulos a serem discretos. As vezes é importante
compartilhar as nossas experiências para edificação e fortalecimento
mútua dos irmãos, mas na maior parte das vezes em que as compartilhamos,
tendemos a falar com o intuito de nos envaidecer e engrandecer sobre
os demais, mostrando o quanto somos espirituais, abençoados e queridos
por Deus, e isto é um perigo e uma cilada. Então, aprenda com Jesus. Até que o momento seja
oportuno, use sempre o princípio da discrição. “A ninguém conteis a
visão, até que...” Seja discreto, não busque a glória e elogio dos homens. Sexto, as experiências espirituais existem para nos tornar úteis. É triste
pensar que aquilo que deveria nos tornar úteis à humanidade tem nos
deixado mais inúteis. Quantos se afastam e se separam dos demais “pecadores”
e não conseguem mais conviver com eles após uma experiência espiritual.
Que grande erro. Agimos como os discípulos. É bom estarmos aqui.
Que egoísmo, que falta de amor ao próximo. Queremos fincar estacas,
fazer tendas em nossas igrejas, nos acampamentos, encontros, montes,
congressos, enfim, nos lugares que experimentamos a Deus em maior medida,
esquecendo que o mundo precisa de nós. É bom estarmos aqui, mas e o mundo? Há pessoas
ao pé do monte precisando de libertação, precisando de Jesus, precisando
de nós. Então, não podemos fazer nossas tendas no monte
da transfiguração, pois ao pé deste monte há uma multidão que clama
por libertação, que precisa também experimentar Deus. Nada de tendas, nada de acampar, após a experiência
precisamos descer e ser úteis ao mundo. Oitavo, após a experiência espiritual seremos provado. É bom saber disto
antes que seja tarde. Sempre que você experimentar Deus em maior medida,
e Ele se manifeste a você, seguir-se-á uma prova, talvez um demônio
a ser expulso, bem ao pé do monte. A prova sempre seguirá a experiência. Finalmente, a experiência espiritual jamais vai
gerar fé. Ela poderá fortalecer a fé, avivá-la, despertá-la, mas nunca
gerar. Jamais terá primazia sobre a Palavra, antes, virá para confirmá-la
e para ampliar o nosso entendimento e confiança. Não virá para nos trazer
glória, mas para glorificar Jesus. Não virá para nos santificar nem
separar do mundo, dos pecadores ou dos irmãos, antes, para nos criar
o desejo de ter uma vida santa, para nos capacitar a estar no mundo
sem fazer parte dele, para dar intrepidez de proclamar com maior autoridade
o Jesus glorioso que se transfigurou diante de nós. Ela vem para nos fazer úteis ao mundo que precisa
urgentemente experimentar Deus, e isto só acontecerá através das nossas
vidas. Então, é hora de descer do monte da transfiguração, desfazer
a nossa tenda, e vir libertar as almas do poder do diabo. Há uma multidão
ao pé do monte que clama por libertação. 29 “Pois, se amardes os que vos amam, que galardão
tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo? E, se saudardes unicamente
os vossos irmãos, que fazeis de mais? Não fazem os publicanos também
assim?” (Mateus 5:46-47) A despeito da evolução tecnológica e intelectual da humanidade,
a semelhança é imutável entre as ações dos que viveram no passado e
a dos que vivem o presente. Egoísmo, orgulho, bebida, depravação, guerras,
prostituição, maus pensamentos, retaliação, ganância, desejos ilícitos,
imoralidade, falsidade, hipocrisia, individualismo, sempre estiveram
presentes na vida humana, da mais primitiva a mais moderna. O que torna os homens tão semelhantes? Certamente que é a sua natureza
caída. É por isto que a mensagem da Bíblia sempre foi, é, e sempre será
atual, pois fala ao homem como pecador; alcançará qualquer nível social,
quer pobres, ricos, intelectuais ou indoutos. Mas a Bíblia fala de uma recriação
da criação; de uma nova humanidade. A primeira destas se fez pela palavra
de Deus; a segunda, pela morte e ressurreição de Jesus. Assim, Deus
propôs algo novo. Novas criaturas, ressuscitadas em Cristo, voltadas
para as realidades espirituais, tendo uma nova vida, novas atitudes
e uma conduta diferente. Portanto, se fazemos parte desta nova
humanidade de Deus, desta nova criação, dos que foram remidos e lavados
no precioso sangue de Jesus, comprados por bom preço, resgatados, justificados,
adotados na família de Deus, e portanto, herdeiros de todas as bênçãos
espirituais e celestiais, precisamos nos lembrar que, enquanto estamos
vivendo neste mundo, cada ação, palavra, perspectiva e pensamento, devem
ser diferentes daqueles que pertencem ao mundo. O chique de ser cristão, não é continuar
a ser igual ao que era antes, mas ser diferente. Cristão tem que ser
gente que faz diferença. E é justamente nos pequenos detalhes das nossas
vidas que fazemos as grandes diferenças. Vamos portanto observar alguns
exemplos bíblicos de filhos de Deus que fizeram diferença em suas vidas. 1. Exemplos Bíblicos a. José: Diante da sedução da mulher de Potifar, prefere fugir e ser
preso a trair o seu senhor e amo (Gênesis 39:7-20). b. Davi: Após ter sido ungido, por ordem divina, como o novo rei de
Israel, suportou com paciência a perseguição e o ódio de Saul contra
ele, que o forçou a viver como fora da lei, correndo perigo de vida,
tendo de abandonar sua família, sua mulher. Habitar em cavernas, passar
fome, frio e necessidades, mas, nunca houve qualquer esboço de retaliação,
ódio ou vingança, mesmo tendo razões e oportunidade. Ao contrário, havia
respeito, pela pessoa do rei e pela sua posição de ungido do Senhor.
Quando um tolo trouxe a notícia mentirosa de que tinha assassinado Saul,
achando que isto alegraria a Davi e lhe redundaria em recompensas, foi
morto imediatamente. Davi não tolerou alguém que houvesse tocado no
ungido do Senhor. Ele confiava e esperava na justiça de Deus e ao invés
de se alegrar, o que seria esperado, entristeceu-se profundamente (1Samuel
18 - 2Samuel 1). c. A menina escrava de Naamã: Esta menina havia sido arrancada da sua terra natal e levada
como escrava. Agora tinha que trabalhar forçada para aquele que a dominara,
bem como para a sua família e patrícios. Quando soube que o seu novo
senhor tinha uma trágica, infeliz e fatal doença, que o infortunava
e entristecia, ao invés de praguejar e se alegrar pela desgraça do seu
algoz, apresenta-lhe a solução. Recomenda-lhe procurar um profeta do
seu Deus, na sua terra natal. Assim, através dela, Naamã busca o profeta
Eliseu e é curado da lepra que tinha, e ainda se converte da idolatria
e paganismo, ao Deus de Israel (2 Reis 5:1-14). d. Daniel: Não se contaminou com as iguarias reais, ainda que correndo
risco de vida. Foi fiel em sua conduta, diferentemente dos seus contemporâneos.
A bênção que obteve e o impacto que causou, foi muito maior, ainda que
não sem ter sido provado duramente na fé (Daniel 1). e. Os três amigos
de Daniel: Não se intimidaram
pelas ameaças do rei que queria forçá-los à idolatria. Eles permaneceram
fiéis e foram recompensados, ainda que sua vida tenha sido ameaçada
(Daniel 3). f. Estevão: O primeiro mártir cristão. Sendo apedrejado por ser justo
e por causa da fé em Jesus, declara as sábias e inestimáveis palavras:
“Senhor, não lhes imputes este pecado” (Atos 7:60). g. Paulo e Silas
na prisão injusta: O que faziam!
Murmuravam? Praguejavam? Não! Eles
cantavam e louvavam ao Senhor, e mesmo quando tiveram a oportunidade
de escapar da prisão injusta, não o fizeram. Através desta atitude,
Deus os libertou, a injustiça foi reparada e ainda redundou na salvação
do carcereiro e sua família (Atos 16:16-40). h. Jesus: Este é o exemplo supremo de uma vida que brilhou em meio as
trevas, de um santo que viveu entre pecadores, de alguém que demonstrou
a real diferença entre um filho de Deus e um ímpio pecador. Manso, humilde,
sábio, sofreu perseguições, foi escarnecido, menosprezado, injuriado,
cuspido, julgado injustamente, morto. E tudo porque amou e queria salvar
os que havia criado e que nada mereciam dele senão a morte e a condenação
eterna. Mas quais foram as suas reações: revidou ou retaliou? Não! E
porque agiu assim? Porque não estava interessado em Si mesmo, mas em
fazer a vontade do Seu Pai. 2. Fazendo
Diferença Ainda poderia citar os santos da Igreja de todas
as épocas. Porém, entendo que os exemplos acima citados são suficientes
para confirmar as afirmações feitas. Hoje, somos nós quem precisamos
fazer a diferença; somos nós os que devemos ser citados pelos nossos
filhos no futuro como exemplos de verdadeiros servos do Senhor. Como temos reagido quando as pessoas
abusam de nós, exploram, provocam, insultam, injuriam, querem nos agredir,
dizem palavras ásperas a nosso respeito, ou contra nós? Suportamos sem
retaliação, ou ainda vivemos cheios de desejos por vingança, desejando mal, sempre a cuidar dos nossos ego ferido? Suportar exige abrir
mão de nós mesmos, dos nossos interesses, do nosso ego ferido, e é ordem
bíblica. ”Rogo-vos, pois, eu, o preso do Senhor, que andeis como é digno
da vocação com que fostes chamados, com toda a humildade e mansidão,
com longanimidade, suportando-vos uns aos outros em amor” (Efésios 4:1-2). E por que coisas
assim nos aborrecem? Acaso não é pelo cuidado que temos para com nós
mesmos? Vivemos preocupados conosco, exaltando nosso eu, nosso orgulho,
nossa reputação, nosso nome, nossa grandeza. Não foi isto o que motivou
a queda do homem? Não foi por estes termos que satanás tentou derrubar
o filho de Deus? Você se lembra, ao olhar a semana que passou, de
sua irritabilidade, aquilo que disse ou fez, os seus períodos de infelicidade
e tensão, e que agora se envergonha e se arrepende, acaso não foi motivado
pelo cuidado para com o seu próprio eu? É amigo, negar a
si mesmo não é assim tão fácil, não é mesmo? Mas é preciso! “E aconteceu
que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para
onde quer que fores. E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves
do céu, ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça.
E disse a outro: Segue-me. Mas ele respondeu: Senhor, deixa que primeiro
eu vá a enterrar meu pai. Mas Jesus lhe observou: Deixa aos mortos o
enterrar os seus mortos; porém tu vai e anuncia o reino de Deus. Disse
também outro: Senhor, eu te seguirei, mas deixa-me despedir primeiro
dos que estão em minha casa. E Jesus lhe disse: Ninguém, que lança mão
do arado e olha para trás, é apto para o reino de Deus” (Lucas 9:57-62). “Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser
vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me;
Porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder
a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar
o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa
da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com
os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras”
(Mateus 16:24-27). Reconheçamos
que devemos agradar somente a Deus, não a homens. E que o mais importante
é a nossa alma e sua preparação para a eternidade. Mas, quantas vezes
perdemos o nosso tempo falando coisas vãs, mentindo, falando o que não
se deve, reclamando, ao invés de nos regozijarmos nas tribulações? Deixamo-nos
influenciar pelas más companhias, ao invés de as influenciarmos. Estes
são os preciosos momentos em que devemos, podemos e precisamos fazer
diferença. Por vezes agimos
como os fariseus, olhamos para os publicanos e ficamos satisfeitos com
as nossas vidas, porque não fazemos isto ou aquilo, porque fazemos isto
e aquilo, mas por dentro, no interior, alimentamos a amargura, o ciúme,
a inveja, o ódio, mas isto não nos preocupa, não encaramos que o pensamento
é tão pecaminoso quanto qualquer ato. “Porque o Senhor
disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com
os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim
e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que
foi instruído” (Isaías 29:13). “Porém Samuel disse:
Tem porventura o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como
em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do
que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros”
(1Samuel 15:22). “Ouvistes o que
foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. Eu, porém, vos digo,
que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração
cometeu adultério com ela. Portanto, se o teu olho direito te escandalizar,
arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca
um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.
E, se a tua mão direita te escandalizar, corta-a e atira-a para longe
de ti, porque te é melhor que um dos teus membros se perca do que seja
todo o teu corpo lançado no inferno” (Mateus 5:27-30). Lembre-se, como
filhos de Deus, devemos ter as características do nosso Pai. Como já
ressuscitamos, busquemos as coisas de cima. Como eleitos, sejamos santos,
puros, irrepreensíveis, zelosos e de boas obras. Sejamos a luz que se
destaca em meio às trevas. Ansiemos por agradar a
Deus. Se você sente ser
isto impossível, deve se lembrar que se depender dos seus méritos e
esforços, você estará condenado, porém, é Deus quem nos concede da Sua
graça maravilhosa e do Seu Espirito para nos capacitar e dar a vitória
(João 14:12-17; Lucas 11:9-13). Você está disposto
a pedir a Deus, insistentemente, forças para fazer a diferença? para
ser testemunha verdadeira dEle? para ser imitador de Cristo? luz para
o mundo? Ele já se dispôs a nos ajudar. Você está disposto a aceitar
este desafio? O suprimento necessário foi posto à nossa disposição.
Diante destas afirmativas,
não podemos continuar a ser o que temos sido até então. A qualidade
de nossa vida cristã não pode continuar sendo pobre e medíocre pois
não temos desculpas, haja visto que tudo quanto precisamos da graça
capacitadora de Deus já foi posto à nossa disposição. Precisamos
tomar consciência da nossa necessidade, consciência da nossa incapacidade.
Só assim é que passaremos a pedir e a ver as possibilidades oferecidas por Jesus Cristo. Se quisermos realmente experimentar
estas bênçãos, precisamos persistir, dia após dia, perseverar, importunar.
Lembrando que Deus é nosso Pai e Ele está interessado em mim e se preocupa
comigo. Ele deseja abençoar-nos, ajudar-nos. Se buscarmos estas realidades
divinas com certeza alcançaremos no Senhor e poderemos fazer a diferença
neste mundo pervertido e mau. 30 “E, estando Jesus assentado defronte da arca do
tesouro, observava a maneira como a multidão lançava o dinheiro na arca
do tesouro; e muitos ricos deitavam muito. Vindo, porém, uma pobre viúva,
deitou duas pequenas moedas, que valiam meio centavo. As lições
que se apresentam nesta história são simples e claras, qualquer um as
pode captar, dispensariam comentários. Entretanto, é sábio o mestre
que enfatiza bem as verdades que parecem simples, devido à tendência
que temos de passar desapercebidos por elas no nosso dia a dia. Por
isto precisam ser relembradas para que não venhamos a agir opostos àquilo
que sabemos ser a verdade. E se quereremos
compartilhar este texto de modo a extrair as verdades nele contidas,
nada melhor a fazer do que tentar responder algumas questões vitais
nele contidas. Sendo assim, pensemos: Qual a diferença entre a maneira
que Deus vê e a maneira que o homem vê. Qual a relação entre ‘o muito’ e
‘o pouco’ para Deus. E para o homem? Será que Deus nos observa enquanto
entregamos para Ele as nossas ofertas? Será que a oferta agradável à Deus
é aquela que nos faz falta, a oferta sacrificial? Como podemos aplicar estas lições
à nossa vida, ao nosso dia a dia? Vamos pensar
primeiramente em algo que
transparece de modo latente e claro no texto; a diferença entre o ponto
de vista humano e o ponto de vista divino. O primeiro é voltado para
o valor, a quantidade, o volume, o material, o exterior, o visível,
o aparente, o que desperta louvores humanos; o outro é voltado para
o espiritual e se preocupa mais com a atitude do coração do ofertante
do que com o conteúdo, vê o desprendimento, a entrega, o sacrifício,
não se importa com a quantidade ou valor da oferta, mas com a atitude
do coração do ofertante. A oferta é
um retrato fiel do coração do ofertante para com Deus. É um símbolo
que mostra a confiança que temos nEle. Todos ofertavam para Deus, alguns
são vistos e valorizados por homens, a mulher é vista e valorizada por
Deus. Quem teve melhor recompensa? Em segundo lugar, podemos pensar noutro princípio
aqui evidente, que é; a relação entre o muito e o pouco sob estes dois
pontos de vista. Na visão humana, observa-se
a oferta e compara-se o valor, a soma, a quantia, o que se pode
fazer com o dinheiro, destarte, quanto mais se oferece, mais se poderá
fazer. O olhar divino é diferente, observa
o ofertante, não a oferta, observa o sacrifício, a fé, e ainda que
economicamente a oferta nada represente, tem um valor espiritual incalculável
perante os olhos de Deus e Lhe chega como aroma suave às narinas. Quem teve
mais fé nesta situação? Quem ofereceu o melhor sacrifício a Deus? Deus
merece tudo, não a sobra. Ele tem prazer em observar o coração dos seus
filhos no ato de ofertar. A atitude e o coração do ofertante é mais
importante para Ele do que a oferta em si. Você se lembra de Caim? Deus
o observava, e como não se agradou dele, não recebeu a sua oferta, apesar
de que, quantitativamente falando, ele estar oferecendo uma oferta volumosa
e expressiva. Sua vida não foi aprovada por Deus, consequentemente a
sua oferta não foi aceita. No ato de ofertar está em jogo mais o ofertante
do que a oferta. Você acha
que pode comprar a Deus com o seu dinheiro e bens? Acha que pode corrompê-lo?
Acha que pode viver impiamente e compensar com ofertas? Ele não precisa
disto. A oferta é apenas uma maneira de provar a nossa gratidão, é uma
demonstração de que confiamos nEle para o nosso sustento, pois se somos
capazes de ficar sem nada por lhe entregar tudo, é porque temos a certeza
de que Ele irá suprir e satisfazer as nossas necessidades. Será que Deus
tem aceitado as nossas ofertas? Ele está a nos observar e tem prazer
quando vê um filho seu mais preocupado em Lhe trazer honra e Lhe agradar
do que preocupado consigo mesmo; quando o vê em atitude de fé entregando
aquilo que lhe fará falta, demonstrando que confia em seu cuidado. Oferta é demonstração de fé, e se não nos fizer falta, é apenas
a sobra, e Deus não se agrada de sobra. O homem sim, principalmente
quando esta é volumosa. A oferta aceitável a Deus é aquela que provém
de um coração sincero e confiante. Como aplicar
esta lição às nossas vidas? Basta pensar: Você é alguém que dá o que
lhe sobra para Deus; seja de tempo dedicado a Ele e sua obra; seja das
boas obras que faz; seja das vezes que testifica dEle a outros; seja
do lugar e importância que Ele ocupa em sua vida, mente e pensamentos;
seja do dinheiro que investe em sua obra? É daqueles que vive desonrando
e desobedecendo a Deus, mas tranqüiliza a consciência quando vai à igreja
de vez em quando, ou dá uma boa soma de dinheiro para compensar o pecado?
Esta é a oferta de Caim, a oferta dos fariseus. E é isso que Deus quer
de nós? NÃO! O que Deus quer
de nós? Ele quer o controle
total das nossas vidas, quer que dependamos dEle para viver, quer todo
o nosso dinheiro, todos os nossos bens, quer a nossa família, quer estar
no controle do nosso coração, quer participar das nossas decisões, quer
comandar a nossa vontade e ser o centro da nossa fé e amor. Ele nos quer
por completo para Ele, não quer o que nos sobra. Ele quer tudo, mesmo
que pareça pouco, ou quase nada. Ele não se satisfaz com menos do que
isto. Ele não quer as nossas coisas, Ele nos quer, e, tendo-nos, terá
também tudo que é nosso. Então não é o quanto se dá para Deus que importa,
mas quem está dando. Ele quer exclusividade e não partilha a sua glória
com ninguém. Pode ser que por nos entregar sem reservas a Ele haja conflito
de vontade, mas se cedermos a nossa pela dEle com certeza será melhor,
pois a vontade de Deus é superior, abrangente e melhor. Ele conhece
tudo. Se confiarmos nEle será melhor. A mulher da
história não tinha marido, não tinha ninguém para lutar por ela, era
pobre. O pouco dinheiro que poderia aproveitar em seu benefício, ela
deu como oferta de gratidão a Deus, em benefício da obra dEle, que tinha
para ela prioridade, até sobre sua vida. Era tudo quanto tinha, mas
ela deu, e certamente não se arrependeu, nem se preocupou se as pessoas
ao seu redor se satisfariam com a quantia. Seu único objetivo era agradar
a Deus. E você, está
disposto a deixar que Deus controle toda sua vida? Você quer agradar
a Deus? Então inspire-se nesta história, lembrando que Deus te quer
por inteiro. Isto inclui tudo quanto você possui, mesmo que pareça não
ser nada. Ele promete se revelar e se manifestar aos que se desprenderam
de si mesmos e estão saltando inteiramente em seus braços, sem se preocupar
que abaixo há um profundo abismo, pois confia que Ele irá amparar nos
Seus braços. Que a nossa vida e as nossas oferendas sejam agradáveis
aos Seus olhos, e recebam dEle o louvor. Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com |
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