www.uniaonet.com/esplei.htm
TRANSGÊNICOS

 

www.relatorioalfa.com.br Edição 351
Descubra o que não querem que você saiba. Ano VI ANO 06
Assinantes em 74 países e todos os Estados brasileiros Credibilidade. Ousadia. Coragem. Independência. .
Lei? Que lei? Ora... a lei!
TRANSGÊNICOS: O FUTURO MUTANTE E DESCONHECIDO Despachado em 26/09/2003 118.628 assinantes: 350 mil leitores 74 países Envie essa edição para seus amigos que gostem do assunto. Para assinar gratuitamente, clique aqui. Há poucos horas, o Palácio do Planalto decidiu, ilegal e inconstitucionalmente, liberar plantações transgênicas no Brasil. O vice-presidente, que assinou o que o mandaram que ele assinasse, ficará com o ônus político de ter cumprido uma ordem do "representante" das associações de agricultores do sul, devidamente trabalhada pela Monsanto com o apoio das mentiras, já explicadas pelo Relatório Alfa, de um grupo da Embrapa. O governo consegue assim afrontar o Judiciário, a Ciência e milhões de consumidores / eleitores, com o apoio de defensores dos transgênicos, "conquistados" pelo lobby. Aqueles que garantem que nenhum transgênico causa mal, apenas repetem os "releases" da Monsanto. O Relatório -- repito pela décima vez -- apoia abertamente as PESQUISAS com transgênicos porque, acreditamos, serão importantes no futuro. Mas precisamos de testes que garantam sua segurança, segurança que não existe hoje. E ainda temos que assistir supostos "defensores dos agricultores" na televisão, mentindo escandalosamente, como os líderes sindicais pelegos que gritam a defesa do sindicato em cima de uma kombi velha, mas têm contas milionárias e ótimos depósitos feitos pelas empresas que os controlam. Ninguém no Brasil tem que respeitar ou aceitar esta mostra de incompetência científica, ilegalidade e abuso de poder do Palácio do Planalto, pois a justiça (se é quem tem alguma força em nossa Democracia) já decidiu que o plantio de transgênicos -- sem estudo de impacto ambiental -- está proibido, gostem ou não aqueles que detém mais poder no Brasil: José Dirceu, a tropa de choque Monsanto-Embrapa ou o presidente Lula. Nesta ordem. Agora vamos saber se apenas programas de auditório são punidos quando quebram a lei. Aldo Novak, editor LEIA: Transgêncios Liberados sem aval científico: http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=168 LEIA: RELATÓRIO PUBLICA DETALHES CONTRA AFIRMAÇÕES DE CIENTISTAS DA EMBRAPA http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=241 LEIA: EMBRAPA ADMITE QUE NÃO ANALISOU RISCOS DOS TRANSGÊNICOS -- POR ESCRITO http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=247 LEIA: Relatório Alfa mostra que cientistas da Embrapa nem conhecem a publicação que atacam http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=234 TRANSGÊNICOS: Um futuro mutante e desconhecido Ventura Barbeiro venturasbarbeiro@zarb.org Uma recente notícia veiculada pela agência Reuters, em 08 de agosto de 2003, é mais uma prova do gigantesco perigo que será a liberação dos transgênicos no Brasil. Agricultores e vendedores de sementes dos Estados Unidos ficaram muito irritados com o recente aumento no preço da patente genética das sementes de milho e soja transgênico. Teoricamente, bastaria os agricultores não comprarem a semente patenteada, buscando no mercado a semente de plantas naturais. Mas não é tão simples assim. O comércio de sementes é dominado por algumas poucas empresas, a prática do oligopólio reduziu a oferta de semente não transgênica, não existe semente para suprir a demanda dos agricultores americanos por semente natural. Quando surgiram os primeiros indicios de que haveria problemas graves com a comercialização dos transgênicos, vários produtores norte-americanos tentaram abandonar os transgênicos. Não encontraram semente natural no mercado ou sofreram pesadamente com as acusações violação de patentes. ACREDITE... SE QUISER O agricultor Rodney Nelson, 53 anos, do estado americano de Dakota do Sul, plantou 30 hectares de soja transgênica em 1998 e 607 hectares em 1999. Ao colher, observou que a soja natural produziu 12% a mais que a transgênica. Além disso, gastou muito mais produtos químicos com a transgênica. Desistiu de plantar soja transgênica. Desde então ele nunca mais conseguiu produzir soja não transgênica sem contaminação, e diz que tem dificuldades em encontrar sementes puras. Rodney Nelson foi processado e obrigado a fazer um acordo confidencial com a Monsanto, por uso ilegal de genes patenteados. O agricultor canadense Percy Schmeiser http://www.percyschmeiser.com nunca plantou transgênicos em sua propriedade, mas a sua produção foi contaminada através de polinização das culturas vizinhas. Foi condenado a pagar pesadas indenizações, US$ 716 mil e seu último recurso juridico será julgado em 2004. O agricultor já gastou US$ 214 mil em honorários e gastos legais. O canadense Nadége Adam explica: "As últimas duas decisões basicamente significam que o custo de contaminação com sementes transgênicas é para ser assumido pela vítima da contaminação, e que a Monsanto que causou a contaminação em primeiro lugar, tem o direito legal de se beneficiar disso". A Associação Canadense de Mostarda está com problemas para exportar grãos de mostarda livre de contaminação transgênica originada da canola mutante. A canola modificada se mistura com a mostarda no campo. Estudos conduzidos entre 1994 e 2000 por dois institutos do governo inglês, mostrou que genes da canola transgênica contaminaram os cultivos convencionais e cruzaram com ervas nativas. Na Itália, segundo o Greenpeace International, a empresa Pioneer Seeds vendeu semente de milho contaminada com transgênicos. Contaminou mais de 100 propriedades. Os agricultores compraram a semente como sendo livre de transgênico. Frederica Ferrario do Greenpeace Itália declarou: -"Com tantos casos acontecendo, a pergunta que deve ser feita é se as contaminações são negligência grosseira ou uma estratégia das empresas que vendem transgênicos." Segundo a Gazeta Mercantil, de 11 de setembro de 2003, a Suprema Corte da União Européia (UE) manteve a proibição italiana aos alimentos geneticamente modificados produzidos pela Monsanto Co. e pela Syngenta AG, comprometendo possivelmente os planos da UE de levantar as restrições que estão sendo contestadas pelos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC). Depois de uma batalha de 9 anos, o Escritório Europeu de Patentes (EPO) manteve a patente européia n° 301.749, concedida em março/94, que dá à multinacional Monsanto o monopólio exclusivo sobre todas as variedades de sementes transgênicas de soja, independentemente do processo de transgenia utilizado, segundo o AgbioIndia Bulletin de 29 de maio de 2003 (N.do E.: Esta informação mostra que a Monsanto distorceu a verdade em nota enviada ao jornalista Heródoto Barbeiro, da Rede Cultura de Televisão, e divulgada na noite desta quinta-feira, 24 de setembro, dizendo que ela não possui todo o mercado de soja transgênica. Pelo menos na Europa, agora possui). Segundo o Valor Econômico, de 18 de junho de 2003, a Monsanto, no Brasil, fechou e atualizou acordos com a EMBRAPA, Fundação MT e COODETEC para introduzir o conjunto de genes patenteados RR em 45 variedades de soja, 20 da EMBRAPA, 19 da Monsoy (subsidiaria da Monsanto), 3 da Fudação MT e 3 da COODETEC. Isto representa 80% da semente oferecida no Brasil. Afirma o artigo que o custo da semente e patente genética ficaria entre US$ 49,83 a US$ 67,45 por hectare (10 mil metros quadrados). Importante entender que a empresa que produz a semente recebe o valor da semente, a dona da patente genética recebe royalties. O agricultor paga o preço da semente e outro valor pela patente genética. Muitos agricultores idealistas estão esperando as sementes transgênicas nacionais. Dizem: -"queremos a nossa soja, transformada pela Embrapa, com tecnologia brasileira, e por favor parem de atrapalhar a pesquisa." Mas qual é a tecnologia nacional. Os genes patenteados de uma empresa norte-americana inseridos nas variedades de soja da EMBRAPA? Usar semente desenvolvida pelo governo brasileiro e pagar patente para uma empresa estrangeira? O contrato comercial entre a Monsanto e a EMBRAPA contém trechos confidenciais e determina que a Monsanto usufruirá dos royalties advindos das variedades brasileiras, do banco de sementes da EMBRAPA, que sofrerem modificações com genes patenteados pela empresa multinacional. Podemos imaginar uma situação futura em que a agricultura brasileira esteja dominada pela soja e milho transgênico. Praticamente uma única empresa norte-americana dominará todo o mercado de semente e o agricultor ficará totalmente impossibilitado de produzir sua própria semente, pois seria impossivel fugir da polinização das culturas mutantes vizinhas. Para destruir a competitividade da agricultura brasileira não será necessário, neste cenário de dominação tecnológica, pressões internacionais, processos na Organização Mundial do Comércio, bioterrorismo ou táticas elaboradas. Basta aumentar o valor da taxa de patente genética cobrada nas sementes. Podemos observar que uma aumento de 2% na taxa cobrada da semente de milho transgênico e de 10% na taxa cobrada da soja trasgênica já causou um desconforto e muita irritação entre os agricultores norte-americanos, que recebem pesadas ajudas e subsídios agrícolas. Imaginem o agricultor brasileiro ser surpreendido em um futuro ano agrícola com um aumento de 50%, 60% ou até mesmo 100% do valor da taxa de patente genética da semente que sempre plantou. Qual sua opção.? Plantar e arriscar uma baixa lucratividade ou prejuizo, não plantar nada, plantar mandioca, inhame e cará (se até lá não sofrer modificação genética patenteada). Poderá ser a pauta de uma reunião futura de lideres mundiais: "Reduzir a taxa da patente genética na Índia, EUA, Filipinas e Nepal, aumentar em 50% o valor da taxa na Argentina, Coréia do Norte e Bolivia, aumentar em 80% o valor da taxa para o Brasil, Egito e Itália...". Talvez uma negociação da ALCA: "Diminuimos o valor da taxa de patente genética em troca da privatização de uma usina hidroelétrica..." A patente genética, dominada por poucas nações é um método mirabolante de controlar a agricultura mundial, ditando quem pode ter lucros e quem deve ficar com os prejuizos, controlar a área plantada e em quais países. Uma ditadura genética sem retorno. Depois de dominar a agricultura mundial, seja pela dominação da produção da semente, seja pela contaminação genética, não haverá país capaz de reverter a poluição genética, pois os genes não são como um simples mercúrio, chumbo, CFC, dioxina ou furano que se pode recolher do meio ambiente. Não é possível recolher a poluição viva, caminhamos para um futuro mutante e desconhecido. Contato com o autor: venturasbarbeiro@zarb.org Receba o Relatório Alfa por email, GRÁTIS, clicando aqui. Enviamos no máximo 2 edições por semana (geralmente apenas uma) com edições selecionadas.Sua caixa de correio não é abarrotada com nossas edições, somente as mais importantes. Você gostou dessa matéria? Então recomende este site para um amigo, clicando aqui: Info: Relatório Alfa http://www.relatorioalfa.com.br LEIA: Transgêncios Liberados sem aval científico: http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=168 LEIA: RELATÓRIO PUBLICA DETALHES CONTRA AFIRMAÇÕES DE CIENTISTAS DA EMBRAPA http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=241 LEIA: EMBRAPA ADMITE QUE NÃO ANALISOU RISCOS DOS TRANSGÊNICOS -- POR ESCRITO http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=247 LEIA: Relatório Alfa mostra que cientistas da Embrapa nem conhecem a publicação que atacam http://www.relatorioalfa.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=234 Aldo Novak aldonovak@relatorioalfa.com.br Ventura Barbeiro venturasbarbeiro@zarb.org Qual a sua opinião sobre este assunto? Clique aqui e diga o que você pensa em nosso Fórum de Transgênicos! Acompanhe a reação das várias associações que fazem parte da Campanha por um Brasil Livre de Transgênicos através do Boletim Eletrônico Semanal. Solicite sua assinatura pelo email livredetransgenicos@aspta.org.br Qual a sua opinião sobre este assunto? Clique aqui e diga o que você pensa em nosso Fórum sobre Violação de Direitos. O Relatório Alfa possui circulação líquida estimada em 3,2 leitores por assinante*, resultando em um total superior a 350 mil leitores desta edição. * Pesquisa da Agência Alfa dez/2002 entre todos os assinantes. O número total de assinantes é controlado pela empresa Grupos S/A e o número total de internatuas ativos brasileiros é baseado nos dados divulgados pelos institutos de pesquisa. Somente os usuários ativos são considerados. É permitido despachar para listas e republicar em seu site, desde que citada a fonte com link ativo para: http://www.relatorioalfa.com.br
EDIÇÃO ESPECIAL:   O RELATÓRIO ALFA PEDE SUA COMPLETA ATENÇÃO
 
EMAILS URGENTES PARA JOSÉ ALENCAR
O Vice-Presidente da República manifestou ao longo do dia 24 ressalvas quanto à possibilidade de assinar a Medida Provisória de liberação da soja transgênica. Precisamos expressar nosso apoio enviando a Alencar, ao Presidente Lula e aos Ministros das áreas correlatas mensagens de repúdio aos transgênicos.
Seguem o texto de repúdio e os emails de todos eles, ao final.
Copie o texto em um e-mail e envie diretamente para os computadores deles.
 

        Não há qualquer fundamentação concreta -- além do lobby da Monsanto e do ministro Roberto Rodrigues -- que justifique tamanho desrespeito à legislação vigente no País, às decisões judiciais em vigor e à população brasileira que acreditou nos compromissos assumidos por Lula durante sua campanha eleitoral em que prometeu que, no governo, trataria desse tema com a devida cautela e garantindo a participação da sociedade.
 
        Pedimos uma campanha maciça e urgente de envio de mensagens a todos os envolvidos no problema, presidente e seus ministros. Seguem abaixo os endereços eletrônicos para o envio e uma sugestão de texto.
 
        Contamos com a mobilização de todos, pois o momento é dramático!
 
**********************************************
 
Rio de Janeiro, 24 de setembro de 2003
 
V. Exa. Sr. Vice-Presidente da República José Alencar
Excelentíssimos Sr(a)s. Ministro(a)s de Estado,
 
Venho por meio desta solicitar a suspensão imediata do envio de Medida Provisória ao Congresso Nacional para nova liberação de transgênicos no Brasil até que este assunto, de extrema importância e gravidade, seja apropriadamente debatido com os opositores dessa idéia que necessitam, tal e qual os seus defensores, terem a oportunidade de exporem a V. Exa. e aos Sr(a)s Ministro(a)s seus argumentos, de forma igualitária -- critério que deve nortear todo governo minimamente democrático.
 
Ressalto que em nenhum país há estudos que comprovem a segurança desses organismos geneticamente modificados para a saúde dos consumidores e para o ambiente, e que esta liberação atenta contra a soberania alimentar dos brasileiros e contra a economia do Brasil, que tem alcançado sucessivos superávits de sua pauta de exportação devido justamente ao fato de o País ser reconhecido nos mercados internacionais como livre de transgênicos.
 
Reitero, ainda, que até a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirma, em documento pública e amplamente divulgado em 02 de setembro de 2003, que: “A Embrapa está consciente de que praticamente inexistem pesquisas conclusivas sobre os riscos para a saúde dos consumidores que venham a ingerir alimentos geneticamente modificados, bem como de que não há ainda no País pesquisas conclusivas sobre os riscos decorrentes da liberação de OGMs no meio ambiente, o que deve ser estudado caso a caso”.
 
Faço questão de também expressar a minha confiança em que o governo não trairá os compromissos assumidos durante a sua vitoriosa campanha quando assumiu, em quatro momentos de seu Programa de Governo, o compromisso de adotar na análise do problema dos transgênicos o princípio científico da Precaução.
 
Sem mais,
(nome).
 
 
 
 
 
***********************************************************
 
Relatório Alfa: Descubra o que não querem que você saiba http://www.relatorioalfa.com.br
 

Campanha "Por um Brasil Livre de Transgênicos"
 
Este Boletim é produzido pela AS-PTA - Assessoria e Serviços a Projetos em Agricultura Alternativa [Tel.: (21) 2253-8317 / E-mail: campanhatransg@uol.com.br]

III Congresso Brasileiro de Biossegurança
 
III Simpósio Latino Americano de Produtos Transgênicos
 
 
 
 
 
Carta de Recife
 
 
Recife, 24 de setembro de 2003
 
 
 
Exmo. Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
 
Exmo. Sr. Presidente do Senado José Sarney
 
Exmo. Sr. Presidente da Câmara dos Deputados Joâo Paulo Cunha
 
 
 
            Os participantes do III Congresso Brasileiro de Biossegurança e do III Simpósio Latino Americano de Produtos Transgênicos, que reúne cerca de 700 cientistas do Brasil, Argentina, Colômbia, Chile, Equador, Venezuela, México, Cuba, Bélgica, Espanha, Itália, França, Reino Unido, Estados Unidos e Canadá  na cidade de Recife, Estado de Pernambuco, no período de 24 a 27 de setembro de 2003, consideram que:
 
 
 
1-       A Biossegurança é uma Ciência multidisciplinar que visa garantir o desenvolvimento Científico e Tecnológico seguro no campo das ciências da vida no Brasil.
 
2-       A Lei de Biossegurança brasileira de 1995, aprovada por maioria absoluta dos partidos políticos no Congresso Nacional, internaliza no Brasil o Princípio da Precaução para as técnicas do DNA recombinante e garante a análise caso a caso dos produtos transgênicos, permitindo o seu uso seguro para os homens, animais e para o meio ambiente brasileiro.
 
3-       A Lei de Biossegurança brasileira serviu de modelo para as legislações da maioria dos países da América Latina, devido a sua modernidade e caráter científico multidisciplinar, o que possibilitou o avanço da biotecnologia de forma segura nas áreas da saúde, agricultura e meio ambiente.
 
4-       A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança - CTNBio, composta pelos maiores especialistas do País no campo da Biossegurança, vem desde 1996 cumprindo sua competência, conferida pela Lei 8974 e MP 2191-9, de forma exemplar e sendo referenciada por vários países do mundo.
 
5-       Os impasses jurídicos suscitados levaram a um debate emocional, ideológico e desprovido de fundamentação científica validada, o que vem, desde 1998, paralisando o desenvolvimento científico e tecnológico da biotecnologia moderna no Brasil, levando à retração e redirecionamento, sobretudo, de pesquisas no campo da agrobiotecnologia.
 
6-       O atraso tecnológico no campo da agrobiotecnologia poderá não só representar perda de competitividade do agronegócio brasileiro, bem como a não-disponibilidade no País de alternativas agrícolas ambientalmente menos agressivas, com menor uso de defensivos agrícolas, menor erosão do solo, economia de água e de insumos.
 
7-       O debate ideológico e desprovido de fundamentação científica representará um caminho sem volta e irrecuperável para o Brasil, mais grave do que o foi a reserva de mercado para a informática.
 
8-       As decisões tomadas com relação a segurança de produtos transgênicos devem considerar, sobretudo, as questões científicas e o parecer técnico conclusivo da CTNBio, que não devem ser sobrepostos pelo debate ideológico.
 
9-       A CTNBio deve ser considerada como a instância multidisciplinar decisória sobre a segurança dos produtos transgênicos, e os produtos por ela considerados seguros devem ter a credibilidade do consumidor brasileiro.
 
10-  O atual impasse no País quanto à legitimidade da CTNBio para decidir sobre a segurança dos produtos transgênicos deve ser resolvido o mais rápido possível pelo atual Governo e pelo Congresso Nacional, sob pena de comprometer o desenvolvimento econômico, científico, tecnológico e sobretudo o cumprimento das
 
11-  metas sociais do Governo Federal.
 
 
 
 
Moção aprovada por aclamação pelos participantes do III Congresso Brasileiro de Biossegurança e do III Simpósio Latino-Americano de Produtos Transgênicos
 
 
 
Leila Oda
 
Presidente da Associação Nacional de Biossegurança - cadastro@anbio.org.br - www.anbio.org.br
 

 

Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com.

 

 

 


.