www.uniaonet.com/enfase.htm 7/5/05 POR FAVOR, DEIXE A PREGUIÇA DE LADO E LEIA ESSE IMPORTANTE TEXTO ABAIXO. ELE DIZ RESPEITO A TODOS NÓS E A GERAÇÕES FUTURAS. PASSE ADIANTE, TODOS OS BRASILEIROS DEVEM TOMAR CONHECIMENTO E FAZER ALGO.
 
João Carlos Barreto
 
DEFESA DA NOSSA SOBERANIA.
 
A questão da defesa da Amazônia foi tema da palestra ministrada pelo comandante da Brigada de Operações Especiais, general Marco Aurélio Costa Vieira, na noite da última quarta-feira, na Igreja Assembléia de Deus de Campinas, em Goiânia. Além de membros da congregação, participaram alunos de universidades e orquestra do Exército.
 
Antes de mais nada eu gostaria de dizer que não é exclusivamente uma palestra e mais precisamente uma chamada de consciência de um problema que hoje é real, nos afeta, trata-se da defesa da Amazônia Brasileira. Euclides da Cunha já dizia: “A imensidão da Amazônia é tão majestosa que de súbita inteligência humana não lhe suporta o peso”. 56% do território nacional, cerca de 5 milhões e 100 mil km. Aí dentro nós temos 15 países da Europa, apenas a Ilha de Marajó é maior que a Bélgica. Nove soberanias compõem a Amazônia, Brasil e todos os vizinhos, 7 milhões de km2 a Amazônia completa, são 5 milhões e 100 no Brasil, 1/20 avos da superfície terrestre, dois quintos da América do Sul, 1/5 da água doce do mundo, 1/3 das florestas tropicais do mundo, mais de 1/3, 3 fusos horários distribui-se em dois hemisférios, tem o maior banco genético do planeta. A vegetação é fundamentalmente de floresta equatorial úmida, é seu maior ecosistema, entretanto temos campos como se fosse pampa gaúcho, em Roraíma e Rondônia, principalmente, o clima é quente e úmido em uma temperatura que varia de 27ºC a 35ºC uma forte umidade. Temos ouro, estânio, nióbio. 92% do nióbio do mundo se encontra aqui na região de Seis Lagos, 92%, ou seja, todo o nióbio do mundo é brasileiro. E uma observação do famoso barão Ton Bismark: “Recursos naturais nas mãos de nações que não querem ou não podem explorar deixam de se constituir bens e passam a ser ameaças aos povos que as possuem”, é uma advertência.
 
Temos cinco milhões e 100 mil quilômetros quadrados e 12% da representação da população, cerca de apenas 2 mil dólares de renda per capita, enquanto no Sul do País, a média é quase cinco mil dólares e quarenta habitantes por Km². Amazônia, é necessário lembrar, que depois do término da Guerra Fria, onde havia uma bipolaridade, nos países chamados aliados da OTAN e mais os países do pacto de Varsóvia, com o fim da bipolaridade, instituiu-se uma chamada globalização. Esta globalização desviou o eixo de confrontação estratégico que era basicamente Leste-Oeste e passou a acontecer uma confrontação Norte-Sul, fundamentalmente pobres, versus ricos, primeiro x terceiros mundos essa confrontação trouxe uma tendência: primeiro o enfraquecimento do chamado Estado-Nação. Então não interessa mais aos países do primeiro mundo uma nação forte, quanto mais as fronteiras estiverem dissolvidas, mais fácil entra e sai a moeda, o dinheiro e o poder, portanto, a noção de soberania foi deteriorada, a noção de auto-determinação dos povos passou a ganhar maior valor então temos aí, a autodeterminação dos curdos, quem já tinha ouvido falar em curdos em 1915, 20, 50?
 
Passou-se a ouvir muito falar em curdos, yanomamis, ou seja, a autodeterminação ganha força, e aparecem acionar as ONGs (Organizações Não-Governamentais) que são atores bastante eficientes nessa nova estratégia. Além disso, a nova ordem mundial determina que a soberania deve ser limitada e assim é na Europa hoje, que a defesa não é mais de um País, e sim, devemos nos reunir para nos defender. A defesa deve ser compartilhada. Se atacarmos um país da Europa todos os outros defenderão a Europa, assim é com os signatários da OTAN.
 
A tendência da nossa década é, intervenções armadas, persistem as possibilidades de guerras, com ou sem o patrocínio da ONU, notadamente a serviço dos interesses das grandes potências, e não se cumpre resolução da ONU a não ser que interesse para o próprio país, para se ter uma idéia, Israel tem 33, 34 resoluções da ONU nas costas e não cumpre nenhuma. Porque Israel não cumpre e os Estados Unidos não fazem nada? Agora experimenta por exemplo, a Coréia não cumprir, ou o Irã não cumprir uma resolução da ONU. Ainda a tendência da década atual é a intervenção quando os interesses dos grandes países são atingidos, ou seja, quando há narcotráfico, terrorismo ou proteção de minorias étnicas que interessam aqueles países, assim foi com o pessoal de Kosovo, curdos, etc, na década futura. Num futuro mais próximo, persistirão as antigas minorias no terrorismo, e teremos novas justificativas para intervenção principalmente a destruição de florestas tropicais.
 
Desta nova globalização, temos a chamada unipolaridade, ou seja, o único país xerife do mundo é os Estados Unidos, e existe uma tendência para uma tripolaridade, difícil de acontecer porque a Europa carrega às costas a África e a Ásia ainda está muito dividida, mas a princípio é um futuro que se pode deslumbrar ou seja, três grandes pólos de poder no mundo. Entretanto, o espaço vital americano vai ser sempre esse aqui. O americano raciocina com a América, com todo o espaço vital da América, e como é que se desenvolve esse espaço geopolíticamente. Vamos raciocionar, macro, pensando enorme, o espaço geoestratégico do Atlântico Sul é África e praticamente Brasil, Atlântico Sul nós não temos, a não ser a Argentina ao Sul é o Brasil praticamente com toda a costa do Atlântico Sul face à África. Ao Norte, o Equador, e aqui limitando a passagem de Dreik, e o Cabo da Boa Esperança aqui para a Antártica, neste espaço marítimo temos todas as ilhas, e daí são plataformas para qualquer tipo de invasão, ataque, qualquer tipo de ameaça militar, poderá valer-se desse tipo de plataforma, e do outro lado? Do outro lado temos aqui levantadas pistas de pouso, pistas por exemplo aqui no Suriname cinco mil metros, na Guiana de três mil metros. Eu visitei essa, essas pistas estão no meio da floresta, quem construiu foi o americano, ofereceu-se gratuitamente ao país e o país aceitou, uma pista de três mil metros por exemplo aqui em Porto Esperança, para que serve uma pista de três mil metros no meio da selva? Para o pavilhão da Varig não é. É o que se chama de aprestamento estratégico, ali descem aviões militares, e uma pista de dois, três mil metros é capaz de receber uma, duas brigadas rapidamente, então por isso o americano hoje diz que ele pode atuar em qualquer parte do mundo em menos de 24 horas, porque ele tem uma divisão leve, situa no Sul dos Estados Unidos. Em menos de 24 horas coloca uma divisão em qualquer lugar do mundo, principalmente aqui. Profissionalmente eu digo, e qual é a principal ameaça à nossa Amazônia? Principalmente a ausência do Estado, então lá, é pequena ou nenhuma a presença do Estado. Assim como a possibilidade de que as ONG atuem livremente no nosso território, o que se chama de satanização do Brasil. O Brasil está errado sempre. Errado porque não consegue cotrolar o contrabando, o incêndio, porque não consegue desenvolver sustentavelmente, ou seja, não há como não satanizar o país que não cuida dessa riqueza enorme que é a Amazônia. Satanização promove um ambiente propício a intervenção futura. Intervenção pode ser direta ou indireta. Eu diria que a indireta já acontece, principalmente por alegações ambientais, indígenas, ilícitas ou por causa do terrorismo. Será que estou forçando uma situação ou a ameaça à cobiça à Amazônia é verdadeira, será retórica ou realidade? Nós vamos buscar um pouco o passado, em 1750 o tratado de Madri, o rio Amazonas já tinha uma internacionalização reivindicada, em 1817, um capitão chamado Mathew Ferry, era um geógrafo, apresentou um documento ao Congresso Americano relatando que a Amazônia podia receber 600 milhões de habitantes, chegou nessa conclusão. Em 1862 o general Watson, ministro de Washington, em nome do governo americano, sugeriu ao imperador Dom Pedro II, mediante memorial, a destinação da Amazônia aos negros americanos. Em 7 de dezembro de 1866, o Brasil teve que abrir a navegação internacional do Rio Amazonas porque ele precisava da navegação internacional do Rio da Prata durante a guerra do Paraguai, então ele abriu. E o Japão agora em 2005, apresenta um plano de redistribuição mundial no qual a Amazônia deveria receber os excedentes populacionais do mundo.Em 1948 agora já estamos na ONU, a Amazônia foi cogitada para abrigar o país palestino, eles acabaram com a palestina e queriam botar os palestinos aqui. O presidente Gaspar Dutra também recebeu proposta dos americanos para que se inserisse na Amazônia o excedente populacional de Porto Rico. Eles querem porque querem colocar uma população aqui que não é daqui. Aí apareceu o famoso plano Hudson para a construção de um imenso lago artificial que submergeria cerca de 1/3 da Amazônia Ocidental até o chamado Projeto Jari em 1971. A senhora Margareth Thatcher já agora em 1983. Ela era a primeira ministra: “Se os países desenvolvidos não conseguem pagar as suas dívidas externas, que vendam suas riquezas, seus territórios, e suas fábricas”. O senhor Al Gore vice-presidente americano. diz o seguinte: “Ao contrário do que os brasileiros pensam, a Amazônia não é deles, mas de todos nós”. O senhor Valeris, primeiro ministro da França, que em 1989 disse: “O Brasil precisa aceitar uma soberania relativa”. E o senhor Jhon Medior também primeiro-ministro (estamos em 1992), disse: “As nações desenvolvidas devem estender domínio da lei ao que é comum de todos no mundo”.
 
Pode ficar certo que os Estados Unidos não deixarão os países da América Latina explorarem e destruírem esse imenso patrimônio da humanidade. Eles estão ensinando isso para as crianças. Está aqui o patrimônio da humanidade, delimitado. Isto é um outdoor, um tenente nosso tirou essa foto em Nova York, na Broadway, na Times Square, taí o cartaz eletrônico, aqui é uma fotografia do arquipélago das Anavilhanas, no Rio Negro, e aqui está escrito: “Cher” “Compartilhe”, então fica lá passando várias fotografias do Rio Amazonas e o tempo todo: “compartilhe”, “Divida”, “Use conosco”, “Isso também é nosso”. Na Broadway, sem voz, sem som, só foto e letreiro. Isto é uma criança Yanomami astiando a bandeira na área índigena Raposa, Serra do Sol, no ano de 2004, vejam que não é uma bandeira brasileira, é a bandeira Yanomami, com a área da Raposa do Sol, e os índios Yanomami tem um escritório que é um consulado em Paris, então eles já tem a lingua própria, tem território, já tem a bandeira, já tem consulado, o que falta para os Yanomamis se tornarem um País Yanomami?
 
O destino da Amazônia está sendo decidido no âmbito internacional, e, no momento, não há muito o que o Brasil possa fazer. E quais são os problemas da Amazônia? Primeiro, essa lista completa, vamos começar pela instabilidade nos países vizinhos, todos os países vizinhos sem exceção são democracias pouco estáveis, exemplo último foi o Equador, são países com conflitos internos as vezes antigos, como é o caso da Colômbia, Venezuela, Bolívia, são países pobres, má distribuição de renda, são áreas, principalmente na fronteira, onde o Estado não atua. Há um vazio populacional e pouca presença dos estados em todos eles. Com relação à guerrilha na Colômbia, aqui é o mapa do Brasil, aqui é chamada Cabeça do Cachorro, aqui nessa área está a FARC são 16 mil homens, aqui o Exército de Libertação Nacional e aqui as Milícias Autônomas. São 3 guerrilhas soltas dentro de um país, e um país esfacelado, não existe mais, ele não tem controle sob a guerrilha. Cerca de 600 milhões de dólares a FARC movimenta anualmente. É uma guerrilha que tem armamento sofisticado, usa uniforme, tem embarcações de primeira linha, é uma potência a FARC e está na orelha do Brasil, aqui comprovadamente eles tem ligação com o crime organizado.
 
Conclusão: esse é o chamado departamento Amazonas que é do lado de lá, na Colômbia, está realmente produzindo droga, e, nós temos a utilização não só dos rios, como do espaço aéreo brasileiro em apoio principalmente logístico para o escoamento das drogas e ao tráfico de armas, isso é comprovado. Vejamos a questão indígena principais pontos da questão indígena, devemos integrar ou segregar ao índio, devemos segregar a extensão das terras ou mantê-las? Demarcar contínua ou não? E a exploração? Quem explora o que está na terra indígena? Bom, integrar ou segregar ao índio? Eu não vou entrar nesses aspectos, isso é papo para muita conversa. Mas, existem várias justificativas antropológicas. Cito as razões humanitárias, temos populações indígenas hoje morrendo de fome, morrendo à mingua, e sem remédios, será que é interessante, deixar essa população brasileira sem a atenção humanitária por razões práticas? É praticamente impossível impedir que uma população indígena não se aculture. Hoje temos índios que são considerados não-aculturados mas que já usam telefone celular e tem D-20, como vamos mantê-los sem a culturação? 11% do nosso território é terra indígena. Cerca de 60% em Roraima, só que tem um detalhe, se a gente somar todos os territórios indígenas, vamos ter uma Bélgica, uma Alemanha, um Portugal, uma Espanha, e as ilhas Mallorca aqui todinha. A maior reserva indígena canadense, atribui a cada índio cerca de 12 hectares. A maior reserva indígena americana atribui a cada índio cerca de 18 hectares, que é muita terra. As reservas brasileiras atribuem em média a cada índio cerca de 450 a 500 hectares.
 
Em termos de estrangeiro, nós podemos dizer o seguinte: que as organizações não governamentais atuam, são 10 mil estrangeiras, são cerca de cinco mil e seiscentas organizações não governamentais atuam são 10 mil estrangeiros cerca de 5.600 organizações não-governamentais, sempre com caráter préssupostamente humanitário e elas completam a lacuna que o estado deixa. São muito bem-vindas. Se não tenho comida, roupas, educação e eu recebo, não posso tratar mal uma organização não-governamental. Os estrangeiros são crescentes. Hoje temos cerca de 12 mil estrangeiros reconhecidos pelo país, fora os que não são reconhecidos. E por último os chamados ilícitos que acontece de errado, narcotráfico, tráfico de armas, biopirataria e contrabando de madeira. Um elemento entra aqui do Peru a pé, com GPS que é um aparelhinho que dá as coordenadas, até achar uma árvore de mogno. Achou, ele pinta de amarelo, registra num caderno, depois que ele faz isso um dia inteiro ele volta para o Peru, em lá chegando entrega para um sujeito, vende a listinha dele ganha uma grana, e aí um cara entra com um tratorzinho e vai direto no mogno, corta, grampeia, arrasta e leva para o Peru. Hoje estamos sendo roubados em mogno em toda aquela extensão de fronteira do Acre.
 
O comando militar da Amazônia engloba o Amapá, Pará, Amazonas, Roraíma e Acre, aí está hoje o que chamamos de ordem de batalha. Hoje nós temos mais de 23 mil homens, vamos chegar a 25 mil até 2006. Nós tínhamos em 1950 apenas mil homens. As únicas estradas existentes na Amazônia são construídas pelo exército, pelos batalhões de engenharia. As únicas!
 
Nós temos que ter presença, se por acaso for ofensiva, e se nós encontrarmos alguém muito superior, uma resistência. Então temos ameaças com poder muito superior, um poder igual ou um vazio de poder, nestes três casos, se o poder for muito superior nós desenvolvemos o que se chama de resistência, quem tiver dúvida do que é resistência lembre-se que o pirata está fazendo uma resistência padrão. Aí o americano invadiu o Iraque, a guarda de Sadan Russein tinha 30 mil homens que se preparou para a resistência durante quase 3 anos e os americanos pegaram da guarda de Sadan quase 1.000 homens, então 29 mil estão lá fazendo a resistência, e a lei da resistência, todo dia, matar um, nem um dia sem que se mate um. Eles estão cumprindo à risca, basta um, mas tem que matar um todo dia e estão matando, isso é a resistência, eles os americanos perderam a guerra do Vietnã assim, também na resistência, um poder militar igual ou inferior ofensiva, num vazio de poder, presença. Isso promove o que se chama de dissuasão, ou seja, é muito arriscado para qualquer inimigo, ele tem respeito, por quem está lá, qualquer ameaça custa muito caro, então ele antes de ameaçar ele se retira, ele é dissuadido. Resistência de longo prazo, e para terminar vamos falar rapidamente sobre a brigada de operações Especiais, que é o mais novo grande comando operacional do exército principalmente localicional depois das operações de combate não-convencionais, principalmente o contra-terrorismo. Porque nós escolhemos Goiânia para sediar a Brigada? Primeiro por que é uma Capital central em relação ao País. Disse para o pastor, ele disse que se fixarmos uma ponta seca do compasso e girarmos mil quilômetros temos cerca de 63% da população brasileira englobada neste círculo, se aumentarmos o raio para 1.500 km nós passamos para 92% da população. Goiânia é uma cidade estratégica, está perto de Brasília, permite a chamada concentração estratégica, temos dois aeroportos, Anápolis, Santa Genoveva, ainda temos outros aeroportos menores que podem auxiliar em desdobramento de tropas, representa muita facilidade para coordenação e controle. Temos ferroviárias, aeroportos, comunicações, e nós jogamos as tropas que estão concentradas no rio para o Centro do País, que é o que nos interessa e inclusive nos aproxima da Amazônia. Nós temos uma terceira companhia de forças especiais em Manaus, o centro de instrução e operações especiais no RJ e a brigada como um todo se encontra em Goiânia. O que são Tropas de Operações Especiais? São aquelas que estão prontas para cumprir uma grande variedade de missões, em qualquer parte do País. Conclusão: é preciso uma estratégia de defesa para a Amazônia, é preciso que, ações governamentais promovam a integração do restante do País, é preciso conferir a Amazônia com status distinto do restante do País e é preciso uma incisiva oposição diplomática a qualquer intenção internacionalista, e por último e não menos importante, manter-se uma força militar com aquele poder de disuasão, porque, sim, a Amazônia desperta cobiça internacional. A globalização alterou as relações internacionais, o que torna mais fácil vislumbrar a Amazônia como internacional, se inúmeras ONGs atuam descontroladamente praticando atitudes contrárias aos interesses nacionais da Amazônia.
 
Fonte: Jornal Diário da Manhã 8/5/2005 Goiânia GO
www.dm.com.br

 
PROGRAMA EVANGELÍSTICO E MISSIONÁRIO (PEM)
 
O PEM é um programa interdenominacional itinerante que visa incrementar o evangelismo e a conscientização missionária junto às congregações em cidades do Brasil e da América Latina, inicialmente.
O programa é dividido em duas partes: O evangelismo popular no município onde esteja uma denominação anfitriã e um culto interdenominacional de despertar missionário para os irmãos.
Nas duas etapas haverá exibição de filme e documentário, respectivamente, sem qualquer ônus para a denominação anfitriã.
 
Como funciona:
 
Estaremos através do portal www.uniaonet.com informando a rota que será colocada em nossos corações pelo Espírito Santo. Com este direcionamento as denominações serão informadas e sentindo-se tocadas da necessidade de evangelizar e de adquirirem uma conscientização missionária mais eficaz estarão nos contatando e sendo agendadas com o horário de nossa chegada.
Não haverá despesa para a denominação anfitriã na rota traçada e divulgada pela Uniãonet.
1ª Etapa:
 
Será exibido em local público do município (praça, rua, quadra, etc) onde está a denominação anfitriã o filme a Paixão de Cristo ou Jesus. Haverá um rápido culto com o Pr dirigente e o apelo evangelístico com as pessoas impactadas sendo encaminhadas para a denominação anfitriã. Podendo haver também outras programações conjuntas (louvor, teatro, etc.).
 
2ª Etapa :
 
Haverá um culto missionário específico para todas as denominações locais no templo da anfitriã com a exibição de um filme relacionado à obra missionária, uma palavra sobre a importância de missões e o “Ide” que o Senhor nos ordena.
3ª Etapa :
 
Todos os cultos serão registrados em fotos, além de fotos da cidade, da denominação anfitriã e seus obreiros, que serão enviadas e publicadas no portal da Uniãonet especificamente com a matéria da rota percorrida.
Também será passada uma pesquisa de opinião para possíveis missionários destes municípios que serão disponibilizadas, depois de determinado período de coletas, no portal uniaonet. A pesquisa visará fazer o perfil do missionário nas regiões do Brasil visitadas pela equipe.
 
Resultados:
 
Através de exibição de vídeos nos municípios várias pessoas têm aceitado Jesus como Senhor e Salvador de suas vidas, mostrando-se um dos métodos mais eficazes de evangelismo na atualidade.
Haverá um conhecimento maior dos irmãos sobre a obra missionária, como é feita e como fazê-la até mesmo na sua própria região.
Estaremos também realizando um levantamento da obra missionária nos municípios, conhecendo possíveis novidades em formas criativas de evangelismo para compartilhar com outras denominações através da Uniãonet.
Vamos conhecer onde estão alguns missionários, o que eles tem realizado, o que pensam, como vivem, entre outras questões.
Estaremos disponibilizando para intercessores abençoados e comprometidos com a Obra, o conhecimento de municípios e fontes de oração para abençoar nas determinadas áreas em que são afligidos espiritualmente.  
 
Custos:
 
Não haverá qualquer custo para as denominações anfitriãs, a salvo se quiserem oferecer espontaneamente para equipe doações e ofertas para incentivos e manutenção do PEM
TODAS as ofertas e doações enviadas para o programa serão disponibilizadas mensalmente através da Uniaonet com um balanço completo de receita e despesa feita nominalmente e com comprovação arquivada também junto a Uniãonet.
Das doações e ofertas aferidas nas exibições dos filmes e nos cultos, serão disponibilizados da seguinte maneira: 10% para a denominação anfitriã, 10% dízimo da equipe para sua congregação e 20% para missões a serem designadas e informadas pela Uniãonet. Os demais 60% serão para ajuda de custo das viagens. As ofertas depositadas na conta da Caixa serão destinadas da seguine forma: 10% dízimo da equipe, 10% destinados a Uniaonet como oferta missionária. Tudo será devidamente especificado em relatório mensal na uniaonet.
Equipe:
 
O PEM é o resultado de um ministério colocado no coração do casal João Carlos Barreto e Laura Barreto de estar atendendo a esta convocação do Espírito Santo de Deus.
Estamos iniciando este ministério de forma ousada, mas conscientes do desejo do Pai em que estejamos auxiliando aos demais irmãos no evangelismo e na obra missionária.
 
João Carlos Soares Caldas Barreto (João Carlos Barreto):
Jornalista evangélico correspondente da Uniãonet.com (
www.uniaonet.com/noticias.htm) , secretário de missões da congregação, Diácono da Assembléia de Deus Ministério de Anápolis, congregando na Av Circular Setor Pedro Ludovico em Goiânia, batizado nas águas e no Espírito Santo, 2º Secretário da denominação e Secretário de Missões.
 

Auxiliadora Laura Gonçalves Barreto (Laura Barreto):
Administradora de Empresas, ministério de Intercessão e 2ª tesoureira da mesma denominação, batizada nas águas e no Espírito Santo.  
 

Pedimos orações aos irmãos, muitas, muitas orações, para nós dois, assim como para os municípios em que vamos estar atuando. Missões, amados, são feitas não só pelos pés de quem vai, mas pelos joelhos de quem ora e pela mão caridosa e abençoadora de quem oferta. Você deve estar, certamente, incluso em uma destas condições bíblicas de fazer a Obra de Deus.
Se o seu coração for tocado para estar nos auxiliando, nós estamos realmente precisando de sua ajuda para aquisição de material próprio e de material promocional do PEM. Por tanto,  desejaríamos que o amado(a)  irmão(ã)  que sentir desejo de nos abençoar depositasse apenas R$ 2,00 na conta da Agência Pedro Ludovico da Caixa, em meu nome, João Carlos S. C. Barreto - Agência 2281 conta 770729-7, sem esquecer de colocar seu nome no depósito para que seja incluso nas orações intercessórias que estaremos fazendo e na prestação de contas mensais.
Caso a oferta venha de um grupo de irmãos de uma mesma denominação, favor colocar no depósito esse detalhe para que possamos estar, além de orando, integrando a oportunidade de participação no PEM.
Que Deus, através do Seu  Filho Amado Jesus, o Cristo, continue nos dando condições para essa jornada que se inicia junto a todos vocês.
Que o nosso Pai derrame profunda e abundantemente as suas bênçãos em vocês daí e em nós de cá.        
Estaremos sempre informando através da Uniãonet como vai o andamento do nosso ministério no Programa de Evangelismo e Missões (PEM).
 
Desde já agradeço a Deus por tudo que tem nos concedido!
 

João Carlos Barreto.
 
“Não pregar o Evangelho significa que estamos escondendo o remédio do paciente!”
Reinhard Bonnke
 
Maiores informações:
João Carlos Barreto

enfasenoticias@bol.com.br
(062) 92139967 – (062)587 4293
Caixa Postal 67 – CEP. 74001-970

Programa de Evangelismo e Missões (PEM) : DIA/DIA

 

www.uniaonet.com/enfase.htm “ Dc João Carlos Barreto - Secretário de Missões , AD Ministério de Anápolis no SPL 1 Goiânia. Programa Ênfase Missões (PEM/2004) , enfasenoticias@bol.com.br , (062)92139967 .

13/10/04 _ Caro Yrorrito, 
 
Que Deus é Fiel acredito que todos os irmãos já sabem e por isso não preciso repetir, mas já estou enviando este primeiro relatório com relação ao que O Pai através do Espírito Santo tem feito por nosso Programa de Evangelismo e Missões (PEM).
  
Nós conseguimos vender o Escorte (89) e compramos um Towner (97) para servir ao Ministério de Adoração Hebrom – as meninas hoje já podem se apresentar na Obra co mais conforto e também está ser vindo ao nosso Ministério Ênfase Missões.
 
Também já contamos com uma máquina fotográfica digital para poder mandar as fotos dos nossos Ministérios aí para Uniãonet.com e também na cobertura de eventos e cultos cristãos. Glória a Deus por isso!!!
 
Também registro a oferta do Irmão José Eudon Lira ( Vale lembrar que José Eudon, foi quem nos deu condição de termos uma Caixa Postal na Uniãonet)   depositou R$20,00 que estará sendo utilizado np PEM na compra de alguns folhetos evangelísticos ou de uma fita em VHS com o filme Paixão de Cristo, também para exibir no PEM.
 
Pela Fé estaremos até o finam de novembro com um telão para então podermos colocar em prática o Programa de Evangelismo e Missões que pode ser conhecido pelos irmãos, na íntegra, na www.uniaonet.com/enfase.htm
 
O mais pesado Deus através de Jesus e do Espírito Santo está nos abrindo as portas e suprindo. Caso algum irmão ou congregação queira participar, primeiro gostaria que lesse o Programa e depois pode nos ajudar informando onde podemos encontrar um telão para Vídeo barato, mesmo usado, mas em bom estado. E se possível enviarem para Caixa Postal da Uniaonet doações em fitas de Vídeo sobre o trabalhos missionário (Documentários) para serem exibidos durante a apresentação do PEM.
 
Creio amado Yro, que com o impulso que o Pai está nos dando, o Programa Evangelístico Missionário (PEM) do nosso Ministério Ênfase e Hebrom Adoração sai integralmente do papel para a prática. Agradeço as suas orações e de muitos outros irmãos que nos tem apoiado nesta Obra Divina. Continuem orando, pois falta o Telão, as fitas e ofertas (como descritas no plano) para podemos atuar plenamente salvando almas e auxiliando em Missões.
 
 
Que a Graça do Pais esteja com todos os irmãos hoje e sempre!!
 
João Carlos Barreto
 
 
(062)99095517
 
Ministério Ênfase Missões – www.uniaonet.com/enfase.htm
 
Grupo Hebrom Adoração – www.uniaonet.com/hebromgo.htm

6/10/04 : Jose Eudon Leite de Lira _ João Carlos, não consegui fazer transferência p/ a conta informada (CEF), a mesma está correta? qual o nº da operação? "Agência 2281 conta 770729-7" Atte. José Eudon
23/9/04 _ Estou muito feliz pois Deus nos abençoou com uma Tower na qual poderemos estar desenvolvendo os ministérios do Grupo Hebrom e da Ênfase Missões (fotos). Esse é início abençoado do nosso ministério familiar. Agora só falta conseguir um telão, uma câmera digital melhor e um notbook, com isso estaremos completos e com as bênçãos de Deus estaremos desenvolvendo o Programa Evangelistico e missionário. Muito obrigado por suas orações. A seara é grande e estou trabalhando com a mão no arado e para ceifa, desde já,, contamos com essa mini colheitadeira. Que Deus continue nos capacitando e abençoando, pois Ele é Fiel!!! João Carlos Barreto
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21/9/04 Missões urgentes dos salvos para o mundo
Muitos irmãos pensam que realizar os ministério missionário é uma coisa distante, mas o que não desconfiam que a síntese é levar a Palavra para pessoas conhecerem o amor do Pai por cada um onde quer que estejam.
Não precisa estar na África escaldante, no perigoso Oriente Médio, nos meios da selva Amazônica ou no gelo da Antártida, você pode falar de Jesus para pessoas que estão ao seu lado no trabalho, na escola, na sua própria casa. Depois partir para mais longe: o seu vizinho, a quadra onde mora, o bairro, etc. Você é um missionário em potencial, Jesus e o Espírito Santo estarão te capacitando para um ministério que começa aí mesmo onde você está.
Em Marcos 16.15 Jesus foi enfático ao dizer: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Ele não disse vá apenas para os povos não alcançados, nem que é somente um ministério transcultural.
Jesus não designou local, Falou por “todo o mundo” e ä toda criatura”. Por tanto se você está no mundo, onde você está deve ser pregado o evangelho para pessoas ainda não salvas com quem você certamente convive no dia-a-dia.
Existem também formas importantes de você  participar diretamente da vida missionária, além da citada acima e que é fundamental para a Obra, pois na verdade “a seara é grande e os trabalhadores são poucos” (Mateus 9.36) .
Missões também são feitas pelos pés de quem vai (o missionário) pelos que oram (intercessores) e pelos que contribuem financeiramente (mantenedores), com certeza você também se encaixa em uma destas realidades.
Com relação ao missionário que vai, ele deve estar tranqüilo em poder contar com o suporte dos irmãos que estão aqui num país livre para que possa depois de devidamente capacitado espiritualmente seguir para pontos mais distantes e inóspitos do planeta para concretizar o Ide de Jesus.
Muitos nesse momento estão amargando as dificuldades de toda a sorte, não podendo contar com os irmãos que pelos motivos mais variados o abandonaram no campo. Cortaram o cordão umbilical que os ligavam as congregações tanto no campo material como espiritual. Estão com Jesus e o Espírito Santo, por isso ainda se mantém lá fora na obra, pois “Deus proverá” porque Ele é Fiel.
Os intercessores são a maioria. As pessoas não podem mandar recursos então garantem orações para que o Pai mande os recursos para eles e os livrem de todo mal. Só que também sabemos que as pessoas ainda oram pouco no Brasil e com o passar do tempo deixam de orar pelo missionário distante preocupadas com as necessidades mais prementes de cada um.
Com relação aos mantenedores de missionários as coisas complicam ainda mais, pois é comum o missionário perder o sustento e deixar de receber aquelas ofertas prometidas com tanto entusiasmo na despedida para o campo.
Quantos templos imensos repletos de irmãos, com uma ostentação faraônica e que não mantém sequer um missionário na seara.
Os templos estão lotados, confortáveis, cheios de tecnologia em instrumentos musicais e multimídia, arrecadam grandes ofertas em cultos e dízimos, mas sequer lembram dos missionários que em alguns pontos do planeta passam fome com suas ovelhas a espera das bênçãos e lembranças dos irmãos. Será que Deus se agrada disso? Creio que não.   
Conto o testemunho de um missionário que esteve hospedado em minha casa aqui em Aparecida de Goiânia e que evangeliza tribos na Amazônia. Foi visitar uma denominação muito grande num setor nobre da cidade, se identificou como missionário e não conseguiu chegar perto do Pastor presidente devido ao grande número de seguranças. Falou com alguns obreiros que se tratava de uma visita, mas foi completamente ignorado. Desiludido me contou a sua frustração: Um templo grande e “próspero” de um evangelista que é uma celebridade da mídia local. Será que Deus se agrada disso? Creio que não.
A Palavra é contundente em Marcos 6:7.13 relacionando ao envio missionário e a receptividade onde quer que eles cheguem. Jesus “chamou os doze e  começou a enviá-los de dois em dois, dando-lhes poder sobre os espíritos imundos. Ordenou-lhes que nada levassem para o caminho, exceto apenas um bordão; nem pão, nem alforje, nem dinheiro no cinto; mas que fossem calçados de sandálias e não usassem duas túnicas. E recomendou-lhes: Quando entrardes em alguma casa, permanecei ali até vos retirardes daquele lugar. Se algum lugar não vos receber, nem vos ouvir, ao sair dali, sacudi a poeira dos vossos pés, como testemunho contra eles. Em verdade vos digo, mais tolerância haverá para Sodoma e Gomora no dia do julgamento do que para aquela cidade. Então, saindo eles, pregavam ao povo que se arrependesse. Expulsavam muitos demônios e curavam muitos doentes, ungindo-os com óleo.” Fizeram o mesmo trabalho missionário que conhecemos hoje.
E foi isso que o missionário amigo meu fez ao sair daquele ostensivo templo, bateu a poeira dos pés e seguiu no seu ministério abençoado, enquanto os que lá ficaram.....
Uma coisa eu tenho plena certeza: Se os irmãos envolverem-se seriamente com missões, não da forma ilusória e inadimplente, mas efetivamente cumprindo o que Jesus determinou na Sua Palavra as benções Dele irão encontrá-los de forma plena e abundante.
Podemos perceber no mover Espiritual que missões tem sido uma prioridade urgente na Obra, por isso devemos dar ênfase ao Ide que  o Pai nos determinou. Vamos fazer missões em nossas comunidades, sair do conforto dos templos e evangelizar nos bairros e cidades onde moramos. É isso que o Pai espera de nós.
Como nosso envolvimento deve ser pleno, também busque o seu chamado para orar pelos missionários que estão em campos férteis, mas bastante inóspitos em regiões distantes do mundo. Ore com sinceridade e perseverança, busque conhecer um missionário e mantenha  contato com eles.
Se você puder abençoar o ministério de um missionário financeiramente, Glória a Deus! Missionário, esteja onde estiver, tem despesas pessoais com alimentação, vestuário, moradia,etc. e ainda ajuda a comunidade em que está evangelizando ao dividir o pão e outras bênçãos materiais com os mais carentes. 
Faça a sua parte aqui que o Galardão será ainda maior quando estivermos ao lado do Pai na Glória. Não espere para amanhã, faça hoje mesmo, missões tem sido a prioridade do Senhor da seara.

 
 
Dc João Carlos Barreto
Secretário de Missões
AD Ministério de Anápolis no SPL 1 Goiânia.
Programa Ênfase Missões (PEM/2004)
enfasenoticias@bol.com.br
(062)92139967
 


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