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CURSO COMPLETO:
BACHAREL EM TEOLOGIA
com ênfase em Missões
Módulo 8
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MATÉRIA  LOUVOR E ADORAÇÃO

 

A DINÂMICA DO LOUVOR

 

Deus predestinou que a nossa vida cristã deve trazer louvor e glória a Ele
(Ef 1:5-6). Devemos louvá-lo agora e eternamente (v. 14). Assim sendo, nossos lábios e nosso estilo de vida devem constantemente louvar a Deus. Ele se rejubila em nosso louvor. Devemos começar a Sua adoração com louvor (Sl 100:4; Is 60:18). Devemos louvá-Lo com nossos lábios (Sl 34:1), com cânticos (147:1) e com música (150:3). Devemos vestir-nos de louvor (Is 61:3), e nossas próprias vidas devem louvar a Deus (1 Pe 2:9).         O que o louvor tem a ver com a oração que prevalece? O louvor tanto prepara para a oração que prevalece como é em si mesmo um meio sagrado de prevalecer durante a oração.

 

O LOUVOR DIRIGE NOSSO CORAÇÃO A DEUS.

O louvor eleva nosso coração a Deus em adoração, culto e amor. O fato mais importante da oração que prevalece é que ela é feita a Deus. Para que nossa oração tenha valor, precisamos estar supremamente conscientes de Deus. O problema ou necessidade sobre o qual oramos pode parecer imenso, mas devemos ver Deus infinitamente maior, capaz de satisfazer todas as nossas necessidades. O louvor concentra todo o nosso ser em Deus.

        

O LOUVOR LIVRA O NOSSO CORAÇÃO DE CUIDADOS, TEMORES E PENSAMENTOS CENTRADOS NA TERRA.

 

Precisamos entrar na presença de Deus. Para prevalecer eficazmente, devemos esquecer todos os outros deveres, atividades, envolvimentos e preocupações. O louvor fecha a porta sobre as idéias intrusas, nossos pensamentos cotidianos e as sugestões satânicas

 

O LOUVOR PRODUZ E AUMENTA A FÉ.

 

Quanto mais louvamos a Deus, tanto mais nos tornamos conscientes de Deus e absorvidos na Sua grandeza, sabedoria, fidelidade e amor. O louvor lembra-nos de tudo o que Deus pode fazer e das grandes coisas que Ele já fez. A fé cresce à medida que louvamos o Senhor.

        

O louvor nos dá o espírito de triunfo e vitória. O louvor nos incendeia com zelo santo. Ele nos levanta acima das batalhas, para a perspectiva do trono de Deus. O louvor reduz as forças inimigas. “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”
(Rm 8:31). O que o homem pode fazer quando Deus está do seu lado? (Sl 118:6;
Hb 13:6). Os exércitos angélicos de Deus a nosso favor são muito maiores do que todos que se opõem a nós (2 Rs 6:16).

          August H. Francke, ministro luterano por volta de 1700 e fundador de um orfanato em Halles, na Alemanha, fala de uma época em que estava precisando de uma grande soma de dinheiro.

 

 

          Seu tesoureiro foi buscar o dinheiro. Francke pediu que ele voltasse depois do almoço. O tesoureiro voltou e Francke pediu que retornasse à noite. Nesse intervalo de tempo, um amigo de Francke foi visitá-lo. Os dois homens oraram juntos. Quando Francke começou a orar, Deus levou-o a recordar a bondade do Senhor para com a humanidade, reportando-se até a Criação. Francke louvou a Deus repetidamente pela Sua bondade e fidelidade no correr dos séculos, mas sentiu-se impedido de falar de sua urgente petição. Quando o amigo foi embora, Francke acompanhou-o até a porta. Ali estava o tesoureiro aguardando o dinheiro e a seu lado um homem que entregou então a Francke uma soma considerável que cobriu perfeitamente as suas dívidas.

 

 

O LOUVOR INVOCA A PRESENÇA, O PODER E AS FORÇAS DE DEUS.

 

Deus manifesta a Sua presença em meio ao Seu louvor. Deus está entronizado em meio às criaturas que O louvam. O louvor de Deus parece chamá-Lo de maneira especial para atuar entre o seu povo, invocando a manifestação e o uso do Seu enorme poder. Nada nos une mais com os anjos de Deus do que nos ajuntar em louvor a Deus, e talvez o nosso louvor e adoração os unam a nosso favor e na resposta às nossas orações. Os anjos ministram incessantemente a nós (Hb 1:14), mas quando prevalecemos em oração fazem isso ainda mais, da mesma forma que ministraram a Jesus no Getsêmani.

Huegel conta a respeito de um pastor que desejava um novo despertamento em sua igreja. Ele convocou durante uma semana reuniões só de louvor. No começo, as pessoas não entenderam e ficaram pedindo e suplicando coisas a Deus. Mas o pastor repetiu que não queria nada além de louvor. Na Quarta-feira o culto começou a mudar. Quinta-feira, houve muito louvor, que estava ainda mais evidente na Sexta-feira. No Domingo, “um novo dia tinha raiado. O Domingo foi um dia como a igreja nunca tinha visto. Um verdadeiro reavivamento. A glória de Deus encheu o templo. Os crentes voltaram ao seu primeiro amor. Os corações se derreteram... Algo maravilhoso acontecera. O louvor conseguira isso”.

 

O LOUVOR CONFUNDE, RESTRINGE, ATERRORIZA E DESTRÓI SATANÁS.

 

O louvor afasta os poderes das trevas, espalha os oponentes demoníacos e frustra as estratégias de satanás. O louvor tira a iniciativa das mãos de satanás. Ele é um meio eficaz de resistir a satanás e fazê-lo fugir. Um crente cheio do Espírito, ungido e capacitado, pode atacar as fortalezas de satanás mediante o louvor. Ezequias, Isaías e o povo de Israel da sua época não foram os únicos que afugentaram o inimigo por meio do louvor.

        

Durante os meus dias de missionário na Índia, os alunos e os professores da escola bíblica para moças de outra congregação estavam orando e jejuando a fim de que uma estudante possessa pelo demônio fosse libertada. Fui chamado para ajudar, mas, me senti incapaz. Enquanto orava, senti o impulso de aproximar-me da moça semi-inconsciente, que vários adultos seguravam a fim de controlar as contorções e os espasmos.

 

        

Falei no ouvido dela: “Jai Masih Ki” (vitória para Cristo), a maneira idiomática de dizer “Louvado seja o Senhor” na língua dela. Quando pronunciei esta frase em seu ouvido, ela começou a responder, como se pudesse ouvir minhas palavras. A seguir, fez um esforço para controlar seus lábios cerrados e, quando pôde finalmente abri-los, disse em voz alta: “Jai Masih Ki”. Ficou instantaneamente liberta. A oração e o jejum provavelmente ajudaram a preparar o caminho, mas o louvor foi a arma do Espírito para libertá-la.

 

Huegel, um experiente missionário do México, disse que muitas vezes em que a oração não traz a resposta o acréscimo do louvor leva à vitória. Ele afirma: “Existe no louvor um poder que a oração não tem. A distinção entre os dois é naturalmente artificial... A mais alta expressão de fé não é oração em seu sentido ordinário de petição, mas oração em sua expressão mais sublime de louvor”.

 

Extraído do livro: A oração poderosa que prevalece

Autor: Wesley L. Duewel

Editora: Candeia

Capítulo 25 – páginas 169 a 171

 

 

 

 

 A MÚSICA NO LOUVOR E ADORAÇÃO

 

A música sempre teve um papel importante na adoração a Deus. Há muito tempo atrás, no início da Criação: “as estrelas da alva juntas alegremente cantavam, e todos os filhos de Deus rejubilavam.” (Jó 38:7).

        

A música hebraica era predominantemente vocal. Havia bem poucos instrumentos nos primeiros dias de sua história. A voz humana era o instrumento mais acessível e popular com o qual a música podia ser feita.

        

A primeira menção bíblica de música e cânticos encontra-se em Gênesis 31:27 e associa-se com a expressão de júbilo. A adoração com cânticos é primeiramente mencionada em Êxodo 15:1-21. Moisés e os filhos de Israel cantaram ao Senhor, Miriã e todas as mulheres, com pandeiros e danças, responderam ao cântico de Moisés.

         A escavação do poço em Beer foi celebrada com cânticos (Nm 21:17,18).

         Débora e Baraque celebraram sua vitória com cânticos (Jz 5:1-31).

         As mulheres de Israel celebraram a vitória de Davi sobre Golias com cânticos (1 Sm 18:6,7).

         Quatro mil levitas louvaram ao Senhor com instrumentos quando Salomão foi levantado como rei sobre Israel.

 

 

“E os filhos de Israel... celebraram a festa dos pães asmos sete dias com grande alegria: e os levitas e os sacerdotes louvaram ao Senhor de dia em dia, com instrumentos fortemente retinintes ao Senhor.” (2 Cr 30:21).

         “E disse Davi aos príncipes dos levitas que constituíssem a seus irmãos, os cantores, com instrumentos musicais, com alaúdes, harpas e címbalos, para que se fizessem ouvir, levantando a voz com alegria”. (1 Cr 15:16).

É obvio que a música e os cânticos são uma parte vital do louvor e adoração a Deus. Isto é retratado em toda a Bíblia de Gênesis a Apocalipse. Hoje em dia ainda é assim. São uma expressão vital, gloriosa e positiva de louvor a Deus.

 

SATANÁS E A MÚSICA

 

É também verdade que Satanás usa a música muito eficientemente para alcançar os seus propósitos. Antes de sua queda, Lúcifer era um chefe dos músicos. Ezequiel 28:13 nos diz: “a obra dos teus tambores e de teus pífaros estava em ti: no dia em que foste criado foram preparados.” Lúcifer era um músico mestre. Ele deveria usar este dom para a glória de Deus, mas quando se rebelou contra o Senhor e teve que ser expulso do Céu ele prostituiu este dom e começou a usá-lo para o mal ao invés do bem. Ele tem feito isto muito eficientemente até o dia de hoje.

 

         Foram os descendentes de Caim que inventaram tanto os instrumentos de música como os instrumentos de guerra (Gn 4:21,22).

 

         Quando Moisés voltou do seu encontro com Deus na montanha, ele descobriu que os filhos de Israel haviam se afastado de Deus e voltado à adoração de ídolos. Estavam dançando e cantando ao redor do bezerro de ouro. O som de suas músicas era tão confuso aos ouvidos de Moisés que ele não podia discernir imediatamente o significado daquele som.

 

         Este tipo de música, cheio de confusão, tem a marca registrada de Satanás, pois ele é um enganador. Muitas músicas modernas estão repletas de confusão. Transtornam e perturbam as pessoas.

 

         A música devota, piedosa tem um efeito exatamente oposto. Ela acalma ao invés de confundir. Talvez ela nos motive, mas nunca faz com percamos o controle das nossas emoções. Ela nos fortalece, ao invés de nos enfraquecer. Nabucodonosor, rei da Babilônia, usava instrumentos musicais de várias espécies para induzir as pessoas a adoração da imagem de ouro que ele havia erigido (Dn 3:5-7). Herodes sucumbiu à música e dança sedutoras da filha de Herodias e tolamente ordenou a morte de João Batista (Mt 14:6).

 

A música satanicamente inspirada da Babilônia será finalmente destruída quando a cidade da Babilônia for derribada. O som de sua música não mais será ouvido. (Ap 18:22).

 

 

A MÚSICA PODE INSPIRAR A ADORAÇÃO À DEUS

 

              O Espírito Santo também pode usar a música para a glória de Deus e para a edificação das pessoas.

             Observe o poderoso efeito terapêutico que a música ungida tinha sobre Saul (1 Sm 16:23). Davi havia sido ungido por Deus (vers.13). Ele era um músico habilidoso, um compositor dotado e um doce cantor. Quando tocava e cantava sob a unção do Espírito, o espírito maligno se retirava de Saul, o qual passava a se sentir renovado e melhor.

         Quando Josafá precisou de um profeta numa ocasião de crise nacional, ele chamou Eliseu. O profeta chamou um músico. “E sucedeu que, tangendo o tangedor, veio sobre ele (Eliseu) a mão do Senhor. E disse: Assim diz o Senhor...” (2 Rs 3:11,15,16). A música obviamente ajudou a criar uma atmosfera e uma disposição para que o dom de profetas operasse.

         O rei Davi designou 4.000 homens para que profetizassem com harpas, saltérios e címbalos (1 Cr 25:1).

         Foi somente quando Israel estava em cativeiro na Babilônia que eles cessaram de cantar e tocar. A música ungida deles cessou e penduraram suas harpas nos salgueiros (Sl 137).

        

            Quando os seus captores babilônicos os incitavam a que cantassem, replicavam: “Como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?”

         Quando o cativeiro deles terminou, após 70 anos, voltaram para casa com cânticos alegres e com risos. Havia louvor em seus lábios (Sl 126:1,2). É somente quando a Igreja está em cativeiro espiritual que a sua música ungida cessa. Quando este cativeiro é rompido e as pessoas novamente se libertam, a música, os cânticos, o louvor e as danças e os risos são todos a elas restaurados.

 

 

A MÚSICA E OS CÂNTICOS NO NOVO TESTAMENTO

 

1.     Os discípulos cantaram hinos juntos. (Mt 26:30; Mc 14:26).

 

2.     Paulo e Silas cantaram louvores a Deus na prisão (At 16:25).

 

 

3.     O Apóstolo Paulo instruiu a Igreja com relação aos cânticos ungidos. Eles deveriam cantar:

a.                Salmos (os Salmos musicados).

b.               Hinos (cânticos de louvor a Deus).

c.                Cânticos Espirituais (cânticos espontâneos dados pelo Espírito).

 

 

 

 

Aqui estão algumas sugestões para ajudá-lo introduzir a sua comunidade num ministério de música ungida com louvores a Deus:

 

1.     Comece todas as reuniões com ações de graças e louvores em forma de cânticos. (Sl 100:4)

 

2.     Peça em oração ao Espírito Santo que o lembre de cânticos ou hinos apropriados. Deus tem um tema ou mensagem para cada culto. Em geral, cânticos apropriados preparam o caminho para o tema ou mensagem.

 

3.     Não tenha medo de cantar cânticos mais de uma vez, ou ainda, uma parte específica deles pode parecer especialmente ungida ou abençoada.

 

4.     Exorte as pessoas a realmente “cantarem ao Senhor”. Os hinos são muitas vezes cantados porque é a nossa tradição e costume cantá-lo. Temos porém, um propósito muito mais valioso que este, ou seja, cantar ao Senhor, ou dirigir a nossa atenção para o Céu através de cânticos.

 

5.     Comece com cânticos de louvor e ações de graças. Permita que as pessoas expressem genuinamente, seus louvores através deles.

 

6.     Os cânticos de louvor inspiram as pessoas a adorarem. Em geral começamos com o louvor e em seguida, as pessoas passam progressivamente para os vários níveis do mesmo até que entrem na adoração que é o nível elevado de louvor.

 

7.     Não “faça correndo” o culto de louvor. Muitos pastores consideram esta parte do culto como uma “preliminar” uma necessidade maçante, porém tradicional. Conceda este tempo para cantar, louvar e adorar. Estes são os atos mais importantes da nossa reunião.

 

8.     Dê oportunidades para a participação da congregação..

 

9.     As manifestações do Espírito deveriam ser expressas nos cultos de adoração dos crentes (1 Co 12:8-11).

 

10.           Todas as coisas deveriam ser feitas para a edificação mútua. Todas as manifestações bíblicas são legítimas e apropriadas, mas tudo que é feito e a maneira com que é feito tem que ser para a edificação de toda a congregação (1 Co 14:26).

 

11.           Evite “contribuições” que geram confusões. “Deus não é autor de confusão.” (1 C0 14:33).

 

 

 

 

12.           Tudo deve ser feito para o Senhor e para a glória de Deus. Lembre-se que o alvo de todas as reuniões é glorificar a Deus e edificar os crentes.

 

13.           Use um livreto de cânticos ou um retro-projetor para que as pessoas possam participar. Não tenha medo de num dado momento, colocar de lado o livreto e a letra dos cânticos e simplesmente adorar ao Senhor de coração.

 

14.           É claro que há certas “técnicas” para a direção de um culto de cânticos ou de louvor, mas você precisa evitar, com todo o cuidado, tornar-se muito mecânico ou formal. Permita que haja uma liberdade subjacente. Seja flexível.. A liberdade de Espírito e a espontaneidade são mais importantes que a precisão técnica.

 

15.           Procure ficar escondido, para que as pessoas possam “ver a ninguém, senão unicamente a Jesus” (Mt 17:8). Eu me lembro de uma igreja que pastoreei por muitos anos em Brisbane, Austrália. Na primeira vez que subi ao púlpito, vi algumas palavras entalhadas nele. Elas confrontavam todos que subiam àquele púlpito para falarem, ministrarem. As palavras eram: “Queremos ver a Jesus” (Jo 12:21). Sempre deveríamos ter isto em nossas mentes.

 

     As pessoas não vieram para verem ou nos ouvirem. Vieram para ouvirem a Jesus. A nossa tarefa, com a ajuda do Espírito, é abrir o véu, para que todos os olhos possam ver o Senhor e adorar diante d’Ele. E isto deveria ser o objetivo mais importante de todos os servos de Cristo que dirigem cultos de louvor.

 

 


 

 

O CULTO A DEUS: AUXÍLIO AO DIRIGENTE

 

        

O DIRIGENTE DO CULTO

 

1)     O dirigente do culto deve estar bem preparado - corpo, alma e espírito. Quando ele está fisicamente cansado, o cansaço poderá transparecer e afetar a congregação. Da mesma forma, se sua alma e espírito não estiverem íntegros e retos diante do Senhor, isto afetará o louvor congregacional. Muitas vezes temos que ser sinceros e dizer aos nossos colegas de ministério que não estamos preparados nesse dia para levar o povo à presença de Deus. Se o dirigente bocejar, apoiar-se no púlpito e descansar sobre uma das pernas, toda a congregação notará. Com seu físico descansado e seu espírito avivado, ele ajudará os que estão cansados e abatidos a terem um encontro com Deus, no louvor e adoração.

 

2)     Em segundo lugar, o dirigente da reunião não pode estar nervoso. Se discutiu em casa, no trabalho, ou se algo não está bem com ele, isto poderá deixá-lo sem condições de dirigir a reunião. Deve ter uma boa disposição bem antes do início do culto. Se seu estado de saúde não o favorece, como uma dor de dente, dor de cabeça ou canseira, é melhor ser bem sincero e pedir que os presbíteros ou, na ausência destes, outros irmãos ministrem a ele, para então ter condições de ministrar ao povo. Muitas vezes o dirigente ou os músicos podem estar sob opressão maligna e, ao serem ministrados antes de ministrarem aos outros, ficarão libertos e purificados de todo o mal.

 

3)     Em terceiro lugar, o dirigente da reunião deve ser uma pessoa sensível ao Espírito Santo, procurando saber dele o que mais agradará ao Rei Jesus naquele dia. A Bíblia diz que o Espírito glorifica a Jesus. Assim, o Espírito sabe se o Pai quer júbilo ou prostração. Se o Senhor quer ser exaltado como Rei ou como um pai amoroso, como Deus forte, como um guerreiro ou um amigo. O Espírito é quem dirigirá o louvor nesta ou naquela direção. A adoração é o “alimento” de Deus, disse certo pregador. E ele poderá conduzir a reunião, através do dirigente, a profundas experiências.

 

         A Palavra de Deus diz que devemos ter “intrepidez para entrar no Santo dos Santos” (Hb 10:19). Intrepidez significa ousadia, com força, coragem e sem temor. Assim, uma reunião pode ser iniciada com todos orando em grupos ou todos saudando uns aos outros.

 

4)     O dirigente deve sempre incentivar os irmãos à santificação. “Animador” de culto não existe. No culto há o ministro. Seu papel é motivar e exortar os irmãos a uma vida de santificação.

 

5)     O dirigente deve facilitar as manifestações simultâneas e espontâneas das pessoas. Nem sempre isso é necessário, pois há momentos quando a congregação espontaneamente expressa seu louvor e adoração. Não é preciso pedir. Elas fluem. Irmão após outro irrompe em expressões de agradecimento, de júbilo, de contentamento, de engrandecimento do nome do Senhor. Mas cabe ao dirigente facilitar essas expressões. Quando o dirigente do culto se limita a cânticos após cânticos, sem parar, inibe as expressões espontâneas. O dirigente que somente se preocupa em cantar com o povo e a falar todo o tempo, limita o louvor aos cânticos. Depois de algum tempo de louvor, o dirigente poderá ficar em atitude de adoração, ou com as mãos levantadas ou de cabeça baixa. A congregação se acostumará aos gestos do dirigente e saberá que é o momento para se expressarem diante do Senhor, não somente em palavras e frases curtas, mas também em cântico espiritual.

 

E, para finalizar, o culto programado na orientação do Espírito Santo é melhor que o programado pelo homem

 

 

 

 

CONVITE À ADORAÇÃO

 

Uma igreja local que mantém cultos de adoração como atividade normal, é uma igreja vitoriosa na comunidade onde vive! Vemos pessoas  sendo salvas,  Batizadas, integradas ao Corpo de Cristo e se tornando um canal de bênçãos às pessoas  que estão ao seu redor. O esforço evangelístico, assim normalmente expresso, dá lugar a uma evangelização natural, fruto da vida normal da igreja. As  campanhas de oração dão lugar a uma vida normal de oração. Não é necessário fazer cultos para cura divina porque elas ocorrem de forma habitual nas reuniões e na vida diária do povo.

        

Uma congregação que aprende a adorar carregará também o peso pelos perdidos; terá a carga da intercessão e viverá intensamente a comunhão mútua entre os irmãos.

        

Contudo não haverá igreja forte no louvor e adoração, se na vida particular de seus membros a adoração for relegada a segundo plano. O cristão que anda pela casa com cânticos de ações de graça em seus lábios, certamente contagiará a reunião da igreja e o próprio Deus! A adoração começa dentro de cada vida, de cada família, de cada grupo de discipulado, tornando-se, conseqüentemente, o fluir normal na vida da igreja.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

        

 

COMO MINISTRAR UM LOUVOR CONGREGACIONAL

 

Existem várias técnicas que podem ensinar qualquer irmão ou irmã a ministrar um louvor diante de Deus para a congregação. Dentre as inúmeras qualidades de um Ministro de Louvor, este tem que primeiro estar com uma vida santa, reta e agradável aos olhos do Senhor.. Ministrar Louvor é buscar o mover do Espirito Santo na congregação através de cânticos.                      

 

A COMUNICAÇÃO IDEAL.-O bom Ministro é aquele que se comunica bem, canta bem, e tem unção.

 

Nos hinos de Louvores com ritmos rápidos pode-se se expressar com uma voz mais alta e ungida, mas no momento de adoração a voz tem que sempre ser bem suave, de acordo com o cântico, enquanto ministra e se comunica com a Igreja.

 

Comunicar certo é conseguir manter o nível excelente de participação dos membros no Louvor e levar pessoas a abrirem seus corações ao Senhor e se entregarem ao Espirito Santo. Um Ministro de Louvor tem que conseguir levar pessoas a verdadeira adoração através de uma comunicação ideal, prudente, sensata e ungida. Muitos só dizem: Vamos aplaudir ao Senhor, Aleluias, Glorias a Deus e Amém. Outros falam demais e acabam transparecendo que querem dirigir um culto, pregar ou até mesmo aparecer.

 

Como é maravilhoso estar diante de um grupo de louvor, que realmente busca ministrar através de cânticos de adoração. A tarefa do Louvor é libertar, operar, abençoar os irmãos, é preparar os corações para a palavra de Deus. Um bom grupo de Louvor tem de saber explorar os benefícios que traz a   congregação, quando consegue realmente ministrar a presença do Espírito  Santo de Deus.

          

   

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATÉRIA – MISSÕES TRANSCULTURAIS

 

 

 

PRINCÍPIOS MISSIOLÓGICOS DE JESUS

 

O SENHOR NOS ENSINA A FAZER MISSÕES             -   TEXTO BÁSICO - João 17:18
Jesus Cristo foi o maior missionário que já pisou na face da Terra. E certa feita Ele disse a Seus seguidores: "aprendei de mim que sou manso e humilde de coração" (Mt 11:29). Assim, observando Seus ensinamentos, Sua pregação e Suas ações, podemos aprender nas linhas e nas entrelinhas dos evangelhos princípios de como fazer missões.
Uma das dificuldades que encontramos hoje é a ausência de valores e modelos humanos com os quais o cristão possa se identificar e até mesmo se espelhar. Daí, a necessidade de nós buscarmos em Jesus um padrão de conduta e transformá-Lo em nosso verdadeiro paradigma.

Em se tratando de missões, a necessidade de adequarmo-nos ao modelo de Cristo se torna muito mais necessária ainda.

O que é MISSÕES ?

A missão da igreja é tríplice:      1º para com Deus; 

          2º para com a própria igreja;

                                                    3º para com o mundo.

A origem da palavra "missões":
A palavra "missão" vem do latim mito, que significa "enviar". No Novo Testamento a palavra grega é apostello, que tem o mesmo significado.

Por vários séculos na Igreja Cristã a palavra missão foi um conceito usado em conexão com a Doutrina da Trindade, referindo-se ao envio do Filho e do Espírito Santo ao mundo.
Foi somente a partir do século 16 que a palavra "missão" começou a significar a igreja sendo enviada ao mundo. Portanto, o termo "missão" tem a ver com "enviar".

A forma pluralizada "missões" que costumamos utilizar se refere à incumbência dada por Jesus de irmos, de pregarmos, de fazermos discípulos, de batizarmos os seres humanos para que eles sejam salvos, em Cristo.

Feitas essas considerações gerais e introdutórias, vamos agora analisar os princípios missiológicos revelados por Jesus cristo.

 

 

 



I - PRINCÍPIO DA CHAMADA

Deus chama os homens em dois níveis:

CHAMADA GERAL: 1 Tm 2:4;  At 17:30; Tt 2:11

 d) O segundo aspecto da chamada geral (para salvação) é a da obrigação de que todo cristão tem de testificar do amor de Deus. Nem todos os crentes são chamados para serem obreiros, mas todos recebem a incumbência de serem testemunhas de Jesus Cristo e sacerdotes da Nova Aliança, conforme vemos em Atos 1:8 e na 1ª Epístola de Pedro 2:9.


CHAMADA ESPECÍFICA

Vemos um exemplo de chamada específica em Mateus 4: 18- 22.
É a chamada ou vocação para uma obra particular.

Com a chamada de Pedro Tiago, João e André aprendemos que:

Deus só chama pessoas ocupadas.

Na chamada específica, Deus pode lançar por sobre um talento natural do cristão uma vocação espiritual.

II-PRINCÍPIO DA RESPOSTA À CHAMADA

A EXPECTATIVA DE DEUS -  Deus quer que respondamos ao seu chamado.

RENÚNCIA - Para respondermos à chamada de Deus, é preciso renúncia:

Para responder a chamada geral - o homem deve renunciar o pecado e o mundo;

Para responder a chamada específica, o crente sempre deve renunciar algo. Não existe Missões sem renúncia! Na passagem de Mateus 4:22, os primeiros discípulos tiveram que renunciar:

atividades; coisas materiais; pessoas;

Na verdade, é preciso renunciar a própria vida, conforme Mateus 10: 38,39 - "E quem não toma a sua cruz, e não segue após mim, não é digno de mim. Quem achar a sua vida perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim achá-la-á".

 

 


III - PRINCÍPIO DA URGÊNCIA

O PRAZO PARA A RESPOSTA
-Lemos em Mateus 4:19 e 22 que, quando Jesus diz aos seus primeiros vocacionados "vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens"; vemos que "eles, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-No".

O ALERTA DE CRISTO - Lemos em João 9:4- " Importa que façamos as obras dAquele que Me enviou, enquanto é dia; vem a noite, quando ninguém pode trabalhar".

OUTROS EXEMPLOS DE REPOSTAS IMEDIATAS:

a de Isaías; a de Davi;  a de Maria;

DESEJO MISSIONÁRIO TARDIO. O rico da história de Lucas 16: 27- 31 é um exemplo de alguém que quis fazer missão tarde demais.

A URGÊNCIA DA OBRA MISSIONÁRIA

A urgência do Mundo atual -
O mundo que hoje temos de alcançar tem 5,1 bilhões de pessoas distribuídas em 252 países, territórios e colônias.

Estes falam cerca de 6.000 línguas e dialetos, com 11.500 grupos etno-linguísticos, com 2 bilhões de adolescentes, com 2,3 bilhões de pessoas vivendo em áreas urbanas, com 2,8 bilhões de pessoas vivendo em áreas rurais, com 1 bilhão de analfabetos.

 

A urgência da explosão demográfica - O mundo enfrenta o crescimento desordenado da população com o nascimento diário de cerca de 368 mil crianças.

Incluindo a Antártida, a área do mundo é de 143.000.000 Km2. A média de habitantes por quilômetro quadrado é de 30 pessoas. O mundo cresce a velocidade de 130 milhões de pessoas por ano.

Estimou-se que no ano 2000 o mundo teria 433 cidades com mais de um milhão de habitantes. Não podemos esperar mais para fazer missões. É já ou nunca!

A urgência dos drásticos problemas sócio culturais:

Os 170 milhões de alcoólatras.   Os 50 milhões de homossexuais.
Os 30 milhões de lésbicas. Os 12 milhões de refugiados.
Os 200 milhões de nômades;
As crianças de rua que somam milhares, ainda não estimadas o seu total.
As 1700 línguas e dialetos sem sequer um versículo bíblico traduzido.

 



A urgência da situação religiosa do mundo.

Os muçulmanos com quase um bilhão e com o crescimento médio de 16 por cento ao ano, enquanto os cristãos crescem apenas 9 por cento.
O Hinduísmo com quase 700 milhões de adeptos e com o crescimento de 12 por cento ao ano.

e) Quais são as urgências do ambiente em que você está inserido?

O que você tem feito a esse respeito. Para responder com urgência e favoravelmente à obra de missões é preciso ações efetivas.

IV - PRINCÍPIO DA CAPACITAÇÃO SOBRENATURAL

Quatro passagens bíblicas deixam claro esse princípio.

MATEUS 10:1
"E, chamando a si os seus doze discípulos, deu-lhes autoridade sobre os espíritos imundos, para expulsarem, e para curarem toda sorte de doenças e enfermidades".
LUCAS 9:1,2
"Reunindo os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios, e para curarem doenças; e enviou-os a pregar o reino de Deus, e fazer curas".

LUCAS 10: 17-21
"Voltaram depois os setenta com alegria, dizendo: Senhor, em teu nome, até os demônios se nos submetem. Respondeu-lhes ele: Eu via Satanás, como raio, cair do céu. Eis que vos dei autoridade para pisar serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo; e nada vos fará dano algum".

ATOS 1:8
"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".

 

V - PRINCÍPIO DA INFLUÊNCIA

O Senhor Jesus, para nos mostrar que Ele nos quer influenciando o mundo, utiliza duas metáforas e o seu próprio exemplo.

JESUS NOS QUER SALGANDO  Mt 5:13

JESUS NOS QUER ILUMINANDO  Mt 5:14

JESUS NOS QUER AMANDO O MUNDO sem nos comprometermos com ele.Mt 9:10- 13

 
CARACTERÍSTICAS DESSA INFLUÊNCIA:

parte de uma minoria;
parte dos que "não são", do ponto de vista da capacidade humana - 1 Co 1: 26- 28.

VI - PRINCÍPIO DA ATIVIDADE

Já vimos que missões devem se materializar na nossa prática cotidiana através de ações efetivas e contínuas.Nesse ponto de nosso estudo podemos enumerar quais são as atividade que traduzem missões, distinguindo-as em dois níveis.

ATIVIDADES MOTRIZES: IR (Mc 16:15).
                                     TESTEMUNHAR (At 1:8).
                                     ENSINAR (Mt 28:19, 20).
                                     PREGAR (Mc 16:15).
                                     CONTRIBUIR (Lc 8:2,3; Fp 4:16).
                                     BATIZAR (Mt 28:19).

2. ATIVIDADES CONSEQÜENTES:

Essas atividades são conseqüências da obediência dos cristãos à grande comissão, bem como da capacitação sobrenatural recebida do poder do Espírito Santo.

Essas atividades conseqüentes se caracterizam por cinco sinais poderosos.

1. EXPULSAR DEMÔNIOS

2.  FALAR NOVAS LÍNGUAS

3.  CURAR OS ENFERMOS

4.  PEGAR NAS SERPENTES

5.  NÃO MORRER ENVENENADO
CRESCER NUMERICAMENTE (At 4:4; At 6:1,7; At 9:31; At 16:5).

RECEBER A SIMPATIA E RESPEITO DO MUNDO (At 2:47; 4:21).

 

 

 

VII - PRINCÍPIO DA SIMULTANEIDADE

Esse princípio está bem claro em Atos 1:8 -

"Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra".

A REPRESENTATIVIDADE

Jerusalém:
É o trabalho missionário em nosso lar, na vizinhança, na escola, faculdade, no trabalho. Enfim, em nosso microcosmo - no ambiente mais próximo de nós. Este campo é muito vasto. Você já evangelizou alguém nessa dimensão da obra missionária?

Judéia:
É o trabalho realizado nas vilas e bairros próximos; este campo tem grande importância. Não há dúvida de que é um excelente local para semear a Palavra. Existem bairros carentes de ouvir a Mensagem de salvação.

Samaria:
É o trabalho realizado em cidades mais distantes, no interior do país, em outros
Estados da federação, o qual podemos chamar de "missões nacionais".

Confins da Terra:
É o trabalho missionário realizado em todo o mundo, isto é, "missões estrangeiras".


ERRO DE INTERPRETAÇÃO

A ordem que aparece em Atos 1:8 não é cronológica, ou seja, Cristo não falou para evangelizar primeiro Jerusalém, segundo Judéia, terceiro Samaria e por último os confins da Terra. Essa interpretação é errada, perigosa, e fora da vontade do Senhor.

O próprio texto de Atos 1:8 deixa claro que Jesus determinou que a obra da Sua igreja na Terra deveria ser desenvolvida simultaneamente nas três dimensões que Ele deseja que o Evangelho seja pregado. Isso fica claro nas expressões:  "tanto em"; "como em"; e "até os".

c) Deus não admitiu que Sua igreja entrasse em um ostracismo, vivendo só para si, e encapsulada em um único ponto geográfico. Ele quer, na verdade, que Seu povo se expanda territorialmente e anuncie o evangelho a toda criatura, tanto é que esse foi o objetivo da perseguição de Atos 8: 1-4.

 

 

 


2. OS MITOS SOBRE MISSÕES NA IGREJA LOCAL

"Temos que ganhar para Jesus toda a nossa cidade para depois sairmos evangelizando outros lugares".
"Só igrejas ricas podem fazer Missões".
"Só pessoas de bastante recursos financeiros têm condições de contribuir para a obra missionária".
"Nós não estamos preparados para a obra missionária".
"Vamos enviar o Fulano, o Sicrano e o Beltrano para a obra missionária porque daí vamos nos livrar desses crentes problemáticos".

 


O QUE PODEMOS FAZER PELOS CONFINS DA TERRA?

Orarmos para o Senhor da seara para quem envie ceifeiros.
Intercedermos pelos que lá estão trabalhando. Isso deve ser feito sistematicamente.

Darmos apoio moral e social àqueles que estão longe. Uma boa forma de fazê-lo é nos comunicando com os missionários.

Delimitarmos nossa área de ação, dentro da vontade de Deus.

Procuramos nos preparar para irmos lá.

Enviarmos alguém dentro da vontade de Deus para pregar lá.


VIII - PRINCÍPIO DA RECOMPENSA

DEUS RECOMPENSA PELA FIDELIDADE DOS SEUS SERVOS - Mateus 25:21

DEUS RECOMPENSA TODA A ESPÉCIE DE TRABALHO E ATITUDE - Mateus 10: 40-42

Recompensa pelo trabalho direto.

Recompensa pelo trabalho indireto.

DEUS RECOMPENSA COM BASE NAÕ EM CRITÉRIOS HUMANOS - Mateus 20:1-16.

 

 


DEUS RECOMPENSA EM DOIS NÍVEIS, QUANTO AO TEMPO

Na vida presente:    individualmente - o cristão;   coletivamente - a igreja local;
Na vida Eterna.


CONCLUSÃO
É preciso que todos nós exerçamos o sacerdócio real que Deus nos deu; e sermos testemunhas daquilo que o Senhor faz.

Se Deus tem uma chamada específica para você, não cruze os braços. Prepare-se, pois no tempo certo Ele irá lhe colocar nessa obra.

É preciso que nos conscientizemos que não podemos esperar mais para fazermos missões. Há algo que podemos realizar em favor da salvação das almas. Pense em alguma coisa que você pode efetivar nesse sentido. E faça-a urgentemente. Missões: já ou nunca!

Alguém questiona: "Mas quem sou eu para fazer missões; não sou capaz". Na verdade, ninguém é capaz. Por isso, Deus nos capacita no poder do Espírito Santo. Para fazer a obra de Deus precisamos pedir a capacitação sobrenatural e poderosa do Espírito. Essa capacitação começa com o batismo com o Espírito Santo e continua na busca zelosa dos dons espirituais e dos dons ministeriais...

Um dos primeiros passos para eu e você fazermos missão é procurar influenciar o ambiente onde Deus nos colocou. Comece influenciando as pessoas que estão ao seu redor. Tenha disposição de amar as pessoas. Comunique-se sinceramente com elas. Preocupe-se com os outros. Tenha a perspectiva de Jesus em relação aos seres humanos. Mude ambientes. Salgue e Ilumine o seu meio.

Pense em ações efetivas que você pode realizar em prol de missões. Meras boas intenções, sem ações materiais de verdade, não comunicam nada. Comece fazendo algo hoje!

Atue na sua "Jerusalém", mas não se contente com ela. Faça algo pelas missões nacionais; e aja, de algum modo (direta ou indiretamente), nos confins da Terra. Pense grande. Pense em Missões como Cristo pensou em Atos 1:8. Levante os seus olhos e veja os campos brancos para a ceifa...

Faça a obra de Deus por genuíno amor, mas lembre-se que Ele é fiel para dar a recompensa justa, inclusive nessa vida mesmo.

Que Deus nos abençoe. Que possamos pôr em prática esses princípios missiológicos que Jesus viveu.

TEXTOS BÍBLICOS

 

I – CHAMADA GERAL
1 Tm 2:4 “o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade”.
At 17:30 “Mas Deus, não levando em conta os tempos da ignorância, manda agora que todos os homens em todo lugar se arrependam”;
Tt 2:11 “Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens”
At 1:8 “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra”
1Pe 2:9 “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as grandezas daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz;

ESPECÍFICA

Mt 4:18- 22 “E Jesus, andando ao longo do mar da Galiléia, viu dois irmãos-Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, os quais lançavam a rede ao mar, porque eram pescadores. Disse-lhes: Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens.

20 Eles, pois, deixando imediatamente as redes, o seguiram. 21 E, passando mais adiante, viu outros dois irmãos-Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João, no barco com seu pai Zebedeu, consertando as redes; e os chamou.
22 Estes, deixando imediatamente o barco e seu pai, seguiram-no.

II - RESPOSTA
III - URGÊNCIA
IS 6:8 “Depois disto ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem irá por nós? Então disse eu: Eis-me aqui, envia-me a mim”

1 SM 16:11-13
Disse mais Samuel a Jessé: São estes todos os teus filhos? Respondeu Jessé: Ainda falta o menor, que está apascentando as ovelhas. Disse, pois, Samuel a Jessé: Manda trazê-lo, porquanto não nos sentaremos até que ele venha aqui.
12 Jessé mandou buscá-lo e o fez entrar. Ora, ele era ruivo, de belos olhos e de gentil aspecto. Então disse o

 

 

 

Senhor: Levanta-te, e unge-o, porque é este mesmo.
13 Então Samuel tomou o vaso de azeite, e o ungiu no meio de seus irmãos; e daquele dia em diante o Espírito do Senhor se apoderou de Davi

Lc 1:38 “Disse então Maria. Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a           

              tua palavra. E o anjo ausentou-se dela.”

LC 16:27- 31 “Disse ele então: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28 porque tenho cinco irmãos; para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham eles também para este lugar de tormento. 29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos. 30 Respondeu ele: Não! pai Abraão; mas, se alguém dentre os mortos for ter com eles, hão de se arrepender. 31 Abraão, porém, lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que ressuscite alguém dentre os mortos”.

CAPACITAÇÃO SOBRENATURAL
INFLUÊNCIA
MT 5:13 “Vós sois o sal da terra; mas se o sal se tornar insípido, com que se há de restaurar-lhe o sabor? para nada mais presta, senão para ser lançado fora, e ser pisado pelos homens”.
MT 5:14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade situada sobre um monte;
MT 9:10-13 “Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com Jesus e seus discípulos. 11 E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores? 12 Jesus, porém, ouvindo isso, respondeu: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos. 13 Ide, pois, e aprendei o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifícios. Porque eu não vim chamar justos, mas pecadores.”

 

MC 2:15-17
Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam.
16 Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores?
17 Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores.
1 CO 1:26- 28
Ora, vede, irmãos, a vossa vocação, que não são muitos os sábios segundo a carne, nem muitos os poderosos. nem muitos os nobres que são chamados.
27 Pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para confundir os sábios; e Deus escolheu as coisas fracas do mundo para confundir as fortes;
28 e Deus escolheu as coisas ignóbeis do mundo, e as desprezadas, e as que não são, para reduzir a nada as que são;

VI - ATIVIDADE

MC16:15 “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, e pregai o evangelho a toda criatura.”
AT 1:8”Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samária, e até os confins da terra”.
MT 28:19,20; MT 28: 21-22
E estes sinais acompanharão aos que crerem: em meu nome expulsarão demônios; falarão novas línguas; 18 pegarão em serpentes; e se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e estes serão curados. 19 Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus. 20 Eles, pois, saindo, pregaram por toda parte, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que os acompanhavam.

At.4:4 “Muitos, porém, dos que ouviram a palavra, creram, e se elevou o número dos homens a quase cinco mil.”
AT 6:7 “E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé.”
AT 9:31 “Assim, pois, a igreja em toda a Judéia, Galiléia e Samária, tinha paz, sendo edificada, e andando no temor do Senhor; e, pelo auxílio do Espírito Santo, se multiplicava”.
AT 16:5”Assim as igrejas eram confirmadas na fé, e dia a dia cresciam em número.”
AT
2:46,47 “E, perseverando unânimes todos os dias no templo, e partindo o pão em casa, comiam com alegria e singeleza de coração, 47 louvando a Deus, e caindo na graça de todo o povo. E cada dia acrescentava-lhes o Senhor os que iam sendo salvos.
AT 4:21 “Mas eles ainda os ameaçaram mais, e, não achando motivo para os castigar, soltaram-nos, por causa do povo; porque todos glorificavam a Deus pelo que acontecera;”

VIII - RECOMPENSA

MT 25:21 “”Disse-lhe o seu senhor: Muito bem, servo bom e fiel; sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor.”

MT 10:40-42 “Quem vos recebe, a mim me recebe; e quem me recebe a mim, recebe aquele que me enviou.41 Quem recebe um profeta na qualidade de profeta, receberá a recompensa de profeta; e quem recebe um justo na qualidade de justo, receberá a recompensa de justo.42 E aquele que der até mesmo um copo de água fresca a um destes pequeninos, na qualidade de discípulo, em verdade vos digo que de modo algum perderá a sua recompensa.

MT 20:1-16 “Porque o reino dos céus é semelhante a um homem, proprietário, que saiu de madrugada a contratar trabalhadores para a sua vinha...”
2 Ajustou com os trabalhadores o salário de um denário por dia, e mandou-os para a sua vinha.3 Cerca da hora terceira saiu, e viu que estavam outros, ociosos, na praça,
4 e disse-lhes: Ide também vós para a vinha, e dar-vos-ei o que for justo. E eles foram.5 Outra vez saiu, cerca da hora sexta e da nona, e fez o mesmo.6 Igualmente, cerca da hora undécima, saiu e achou outros que lá estavam, e perguntou-lhes: Por que estais aqui ociosos o dia todo?7 Responderam-lhe eles: Porque ninguém nos contratou. Disse-lhes ele: Ide também vós para a vinha.8 Ao anoitecer, disse o senhor da vinha ao seu mordomo: Chama os trabalhadores, e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros.9 Chegando, pois, os que tinham ido cerca da hora undécima, receberam um denário cada um.10 Vindo, então, os primeiros, pensaram que haviam de receber mais; mas do mesmo modo receberam um denário cada um.
11 E ao recebê-lo, murmuravam contra o proprietário, dizendo:12 Estes últimos trabalharam somente uma hora, e os igualastes a nós, que suportamos a fadiga do dia inteiro e o forte calor.13 Mas ele, respondendo, disse a um deles: Amigo, não te faço injustiça; não ajustaste comigo um denário?14 Toma o que é teu, e vai-te; eu quero dar a este último tanto como a ti.15 Não me é lícito fazer o que quero do que é meu? Ou é mau o teu olho porque eu sou bom?16 Assim os últimos serão primeiros, e os primeiros serão últimos.

 

 

 

 

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                                  (75)- 3488-8181; 3625-2000)

                                                                    (73) 9112-3188

 

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                   Bacharel em Teologia

                   Especialização em Missões Transculturais

 

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