. A maioria das pessoas que nunca ouviram de
Jesus mora numa área do mundo denominada a Janela 10-40. Essa janela se estende desde o paralelo 10
até o paralelo 40 acima do equador, entre o Atlântico de um lado e o Pacífico
do outro.
A Janela 10-40 contém dois
terços da população do mundo e a grande maioria dos perdidos. A Janela 10-40 é uma área:
* dominada pelas 3 religiões mais hostis ao
cristianismo: o budismo, o hinduismo, e o islamismo.
* estratégica, porque dos 50 países menos
evangelizados, 37 estão dentro da janela 10-40
* possui o maior número de pobres e
favelados
* o maior número de cidades sem igreja
* o maior número de povos não alcançados: etnias que nunca ouviram sobre Jesus
línguas que não tem bíblia, ou
NT, ou João 3.16
Mas o desafio de hoje não se
resume apenas na Janela 10-40. Veja o
gráfico 3. É o Brasil: onde nós temos
240 tribos indígenas, 126 das quais ficam sem presença missionária
evangélica. Das 240 tribos, sabe quantas
delas possui a bíblia completa? Nenhuma.
Uma boa notícia. Nos últimos 30 anos, Deus tem atuado de uma
forma surpreendente ao sul do equador.
Nos chamados campos missionários da Ásia, da África e da América Latina,
tem havido um crescimento tão forte da igreja evangélica que hoje em dia a
maioria dos evangélicos do mundo vive (não nos Estados Unidos ou na
Inglaterra), mas ao sul do equador.
Hoje a maioria dos
evangélicos é asiática, africana e latino americana.
Este gráfico mostra um pouco da realidade
brasileira. Além de sermos uma igreja
numerosa, estamos começando a enviar nossos próprios missionários.
Hoje 1500 brasileiros servem
como missionários em culturas diferentes, línguas diferentes: 478 dentro do
Brasil principalmente entre os índios, e 1002 fora do Brasil nos países que
você mesmo pode ver no mapa: 62 países diferentes conforme nosso levantamento
em 1994.
(Esses números já aumentaram
e não param de crescer).
O vento do Espírito de Deus
está soprando sobre a América Latina, e sobre o Brasil. Trata-se de uma bênção tremenda. Porém, a bênção também traz responsabilidade. Quanto maior os recursos que Deus nos coloca
na mão, maior a nossa responsabilidade.
O vento de Deus está soprando. Vamos fazer nossa parte? Vamos içar as velas e, movidos pelo vento do
Espírito, navegar em direção ao cumprimento da Grande Comissão do nosso Senhor.
MATÉRIA – Discipulado
INTRODUÇÃO:
1. Olhando para o texto da Palavra de Deus, podemos notar que Cristo
chama para o seu ministério, vidas que estejam dispostas a um envolvimento com
a sua obra na terra. Este chamado inclui eu, e você. É evidente que existe dois
tipos de chamados: O chamado para o discipulado e o chamado para um ministério
específico. Nesta noite queremos avaliar o chamado para discipulado que envolve
todas as pessoas.
2. É preciso que conheçamos os pontos essenciais dentro deste chamado de
Cristo, e ao mesmo tempo nos envolver nela de corpo e alma, para que possamos
ser úteis como filhos de Deus e no serviço do Reino.
VAMOS VER AS IMPLICAÇÕES DO CHAMADO DE CRISTO
I – O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA EM MUDANÇA DE VIDA
"Vinde após mim, eu vos
farei pescadores de homens", Mt 4.19.
1. Para vir a Cristo e ao mesmo tempo se colocar à sua disposição, é
preciso saber que isto implica numa mudança radical de vida e de comportamento.
Quem não está disposto a mudar de forma radical seu estilo de vida e
conseqüentemente seu comportamento, não é
apto para o chamado de Cristo.
2. Cristo não chamou homens para que alcançassem as glórias e os louvores deste
mundo, tanto é que Paulo considerou os apóstolos, incluindo a si mesmo, como
sendo o "refugo" do mundo e a "escoria" de tudo, 1 Co 4.13,
"somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o
refugo do mundo, e como a escória de tudo". O que não podemos entender é
como certos elementos que se dizem cristãos, buscam o dinheiro e a fama deste
mundo em nome de Cristo, construindo verdadeiros "impérios
religiosos", onde não há quaisquer escrúpulos em suas atividades
religiosas.
3. Ele chamou seus discípulos do mundo para que, na mais nobre e mais útil de
todas as causas, fossem instrumentos nas mãos de Deus para a convocação de
outros homens.
4. Notem que aqueles pescadores, foram chamados a deixar suas
profissões, seu "ganha pão", para se tornarem "pescadores de
homens". O envolvimento principal deles agora deveria ser com o Reino de
Deus. Tinham que viver na prática o princípio de vida, descrito por Jesus em Mt
6.33, "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas".
II - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA EM RENÚNCIA
"Deixando imediatamente as
redes... deixando... o barco e se pai, seguiram-no", Mt 4.20-22.
1. O chamado de Cristo tem prioridade. Nenhum interesse humano pode
sobrepor-se a ela. É difícil, mas é o preço do discipulado. Os discípulos
tiveram que deixar "redes", "barcos de pesca",
"família", e outras coisas importantes, para que se tornassem úteis
para Deus. Veja o que Jesus disse em Lc 14.33: "Assim, pois, todo aquele
dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu
discípulo".
2. Porém, há uma recompensa futura, que o discípulo contempla pela fé, por
vezes em meio a privações e provações amargas neste mundo. Paulo escrevendo a
Timóteo em sua segunda carta, disse: "6 Quanto a mim, já estou sendo
derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. 7 Combati o
bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça
me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente
a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda", 2 Tm 4.6-8.
III - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA
“ E ele, levantando-se
o seguiu", Mt 9.9.
1. O chamado de Cristo não admite
demora. É uma questão de tamanha importância, que leva o indivíduo a uma
atitude decisiva e imediata, assim que ouve a convocação do Senhor para o
trabalho na santa seara.
2. Veja o que Jesus disse a uma pessoa que poderia segui-lo, mas ao mesmo tempo
queria estar comprometido com outras obrigações: Lc 9.59-61, "59 E a outro
disse: Segue-me. Ao que este respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu
pai. 60 Replicou-lhe Jesus: Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos;
tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus. 61 Jesus, porém, lhe respondeu:
Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de
Deus".
IV - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA NA ELIMINAÇÃO DE TODO E QUALQUER
PRECONCEITO "Por que come o vosso
Mestre com publicanos e pecadores", Mt 9.11.
1. Cristo não levou em conta as barreiras de separação que os homens
levantaram. Ele não reconheceu superioridades. Por isso, não fez acepção de
pessoas. Aproximou-se de todos com o mesmo interesse de salvar.
2. Determinou que o seu Evangelho fosse anunciado a toda a criatura como a
provisão de Deus que atende às necessidades de um mundo sem fronteiras. Em
Cristo, todas as barreiras de preconceitos caem por terra. Veja Gl 3.27-29,
"27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo.
28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher;
porque todos vós sois um
3. Quantos preconceitos se têm levantado nos dias em que vivemos, onde são
levados em conta o status social, a cor, a raça, o sexo, etc.? Vejam o que
Tiago recomendou aos irmãos: Tg 2.1-9, "1 Meus irmãos, não tenhais a fé
fazeis, porventura, distinção entre vós mesmos e não vos tornais juizes
movidos de maus pensamentos? 5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os
que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino
que prometeu aos que o amam? 6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não são
os ricos os que vos oprimem e os que vos arrastam aos tribunais? 7 Não
blasfemam eles o bom nome pelo qual sois chamados? 8 Todavia, se estais
cumprindo a lei real segundo a escritura: Amarás ao teu próximo como a ti
mesmo, fazeis bem. 9 Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo
por isso condenados pela lei como transgressores".
V - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA NA PROCLAMAÇÃO DE BOAS NOVAS
"Não vim
chamar justos, mas pecadores", Mt 9.13.
1. O simples anúncio das boas novas de salvação proclama o fato de que o
homem afastado de Deus, está perdido; que o amor de Deus busca incessantemente
o pecador e que esse pecador passa a gozar os benefícios de salvação no momento
em que se arrepende dos seus pecados e aceita,
2. Como discípulos de Cristo, recebemos esta mesma incumbência, ou seja nos
tornamos anunciadores das boas novas de salvação. Paulo falando aos Coríntios,
expressou sua preocupação com a tarefa que recebeu do Senhor, 1 Co 9.16,
"Pois, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é
imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!"
CONCLUSÃO:
1. Vimos que para nos tornarmos discípulos produtivos no Reino de Deus,
precisamos nos colocar debaixo de algumas implicações:
a) Disposição para mudar de vida.
b) Espírito de renúncia. c)
Disposição imediata para o serviço.
d) Deixar de lado todos os preconceitos. e) Estar disposto a cumprir nossa tarefa de
anunciar as boas novas
de Cristo ao mundo.
2. Cumpridas estas exigências podemos descansar debaixo do poder de Deus e
saber que Deus cumpre com fidelidade todas as sua promessas a nosso favor. Caso
contrário muitas barreiras se levantarão contra nós e nossa marcha cristã será
dolorosa.
MATÉRIA - SENTIMENTOS
CONTROLADOS
Fl. 2:5 “De
sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também
.
(nosso objetivo aqui na terra é chegar a maturidade de JESUS)
Os nossos sentimentos nos
levam muitas vezes a caminhos tortuosos, se eles estão bem...tudo
bem...louvamos,etc...se não estão bem, ... (mas DEUS não quer que seja assim).
DEUS quer que ELE seja o nosso centro e a nossa força.
O SENTIMENTO foi criado por
DEUS, mas porque temos tantos problemas com ele? ? ? por causa do pecado. Não podemos nos deixar levar por nossas
emoções. Em nosso ser temos o corpo
mental, o físico e o espiritual > e o pecado trouxe morte para essas partes
do nosso ser. Mas JESUS veio para que
tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10.10b)
LEIA ; Gn 2.25 “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher,
e não se envergonhavam”.
Gn 3:8e9 = com o pecado veio à falta de liberdade
Gn 5:3 = começou aí a geração do homem a imagem e
semelhança de Adão.
Você sabia que a Bíblia não
tem mandamento sobre as emoções e sentimentos? porque nós não temos domínio
sobre os nossos sentimentos. Contudo temos vários mandamentos p/ os nossos
comportamentos: ITm4:12,13;Fl4:8; Tg 3:2 ; Cl 3:17
AMOR NÃO É SENTIMENTO ------sentir é a
percepção do que nos rodeia.
Como percebemos que estamos vivendo
em descontrole?
Através
das nossas atitudes de descontrole.
Quando o homem pecou a 1a. atitude foi de medo (Gn 3:2)
1. Manifestação de descontrole =
medo
(Pv29.25; Jo 3:25), medo de ser rejeitado, solidão, medo de confiar nos outros,
e se expor, se comprometer, de não ser correspondido, etc. O MEDO tem o poder
de nos manipular - conduzir. medo é uma fé involuntária no diabo.(O amor
tudo crê,ele confia em DEUS).
2. Precipitação = É a falta de
disposição para esperar o tempo de DEUS ou a sua confirmação. Ex. falar sem
pensar, procedermos sem ponderar, alimentamos os nossos corações com falsas
confirmações e vans imaginações. Pv.19:2 e 20:21 “Não é bom agir sem refletir e
peça o precipitado”.O amor tudo suporta,tudo espera
3.
Ciúme = É insegurança,é possessividade, rivalidade,
competição, medo de perder(o amor não arde em ciúme) DEVEMOS FIRMAR NOSSAS EMOÇÕES
NA PALAVRA.
Estar
sendo enganado pelas emoções, estar em pecado / não estar querendo ler a
Bíblia..
4.Leviandade= Age com falta de entendimento é precipitado,
sem consideração, sem seriedade e sem sinceridade, ex: deixei a reunião para
ficar com você meu querido. (pessoa irresponsável)
5.Soberba = Querer estar
ao lado de alguém importante para se sentir importante. Ou se é alguém
importante, manipular pessoas para ficar em torno dele. (o amor não se
ensoberbece), na ig.pessoas que buscam cargos,etc.
6. Inconveniência = Você já sentiu
vergonha(depois) de alguma atitude depois de ter agido? ai que fora, ser
impróprio, intrometido e importuno, e: falar demais, chamar a atenção, perder a
naturalidade e brincar sem limites.
DEUS
NOS Diz que temos que ser transparentes, naturais, livres, relacionamentos em
liberdade. (o amor não se conduz inconvenientemente).
7. Egoísmo = Todos nós
desejamos ser felizes, porém o amor é à busca da felicidade do outro. O egoísmo
é à busca dos meus próprios interesses com relacionamentos centralizados em
mim. (relacionamento nunca deve centralizar nós mesmos) Sl 137.4 ( o amor
jamais acaba) é o amor que segura um casamento.
TEMOS
QUE VIVER NA FÉ= eu tenho que crer nas promessas que DEUS tem para mim. EU
CREIO.
8.Irritação = Está ligado ao ciúme, ao menosprezo, mas a grande
raiz é a ansiedade. (o amor não se irrita)
NÓS
TEMOS ACESSO A RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DE JESUS. mental, física, emocional,
espiritual. As nossas emoções, elas
fluem e nós não temos domínio sobre elas. O meu esforço humano não consegue
controlar as minhas emoções.
(ressentimento, mentira,idolatria, obstinação,etc.)
CONSEQUÊNCIA DO DESCONTROLE - É CLARO se alguém está vivendo esses resultados haverá
sérias conseqüências que serão confusões e engano.
2 FORMAS DE SERMOS ENGANADOS:
1) enganados pelos nossos sentimentos:
somos facilmente despertados seja pela situação, por influência, por toques
olhares, etc. e muitas das vezes não vem de DEUS, porém pensamos que sim,
porque estamos despertados. Se estivermos sob descontrole nunca teremos certeza
dos nossos sentimentos.
2)enganados pelo profeta:
o descontrole é a brecha que o inimigo usa para nos enganar, porque estamos
vulneráveis. Ez 14.1,11. DEUS QUER A
MIM, QUER INTIMIDADE COMIGO. (Ico 14.3)
Quando
gastamos tempo com o SENHOR adquirimos sabedoria. (Mt.15.19; Mc 7.21; 7,18;
7.6; Jr 17.9)
CONTROLE para controlar os sentimentos
precisamos controlar os desejos. A base
do controle é o DESEJO, ou seja, nossa atitude de fé para termos os nossos
sentimentos controlados por DEUS.
Sentimentos; envolve emoções e não temos o domínio direto.
Desejo ; é a nossa vontade, nossa escolha a qual temos
domínio. Gn 4.7
Ex. não gosto de fulano (sentimentos) /
porém desejo amá-lo (escolha).DEUS dá a ordem para que dominemos os
nossos desejos e ELE é quem dominará os
nossos sentimentos.
COMO??? Renunciando,
tomando posição, rejeitando tentações, exercitando posição de espírito oposto.
NÓS
TEMOS CONTROLE DAS NOSSAS EMOÇÕES ATRAVÉS DO CONTROLE DOS DESEJOS.
Nossas emoções tentam dizer para mim que eu
não tenho controle delas, mas temos.
A Palavra nos assegura que temos. Dizer não, não quero, não aceito. para de
alimentar... tomar uma posição ....
Quando
se vai alimentando = toma forma de realidade, nosso coração é enganoso e trás
ilusões.
Devemos parar de pensar
em tudo que não é conforme a Palavra de DEUS ( Fp.4:8) - parar de conversar e
isso vai morrer. [ não alimentar esses pensamentos].
Precisamos
pedir a DEUS para adormecer os nossos sentimentos.
Tem
duas formas de adormecer em DEUS.
1a.
DESCANSAR - estável e constante = é
motivado pelo /Temor do SENHOR. Fundamenta-se em : oração
/ renúncia de direitos / o
seu desejo por obedecer a orientação de deus.
PASSOS A SEGUIR PARA ESTARMOS
CONTROLADOS:
1)
confessar os pecados causados pelo descontrole (ansiedade , medos, etc.)
2)
confessar a DEUS suas necessidade, sonhos, carências, seja sincero.
3)
entregar os seus direitos a DEUS. Viagens ,
mudanças, tudo. Fl 3.7 renunciar
pensamentos, sentimentos.
4)
levar cativo os nossos sentimentos e pensamentos a DEUS para que Ele os
controle . pedir constantemente que
Ele
nos faça descansar. Quando vierem as
batalhas/tentações --- aí nós levaremos cativo a obediência de CRISTO, e
resistir: não quero mais isso, já entreguei a DEUS.
ESTE
É O COMEÇO DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE DEUS PARA O NOSSO CONTROLE.
5)
AGIR
Despojar = furto - egoísmo -
manipulação se revestir - trabalho,
amor, repartir
Eu
não sou o centro das atenções.//o que o SENHOR quer que eu tire da minha vida
o
que o SENHOR quer que eu coloque no lugar /// espírito oposto.; ex: se
medo/coragem; se egoísmo/renúncia.
CONSEQUÊNCIA DO CONTROLE
Segurança
e discernimento. = se perseverarmos em andar na luz que temos, DEUS nos dará
condições de discernir se o que estamos sentindo vem d’Ele ou não (Hb 5.l4 e fl 3.16)
COMO PERSEVERAR NO CONTROLE
1.
VIGIANDO AS NOSSAS ATITUDES, pensamentos e estão devemos voltar aos princípios
de DEUS e ao descanso. Cantares 2.7
2.
ORANDO SENPRE colocando diante de DEUS os nossos sentimentos.
3.DESCANSANDO
EM DEUS, confiando e esperando que ELE opere em nossos corações e no tempo
certo te despertará para a vontade d’ELE. (pedir e crer) Lm 3.26 e Sl 37.3a7.
MATÉRIA – MISSÕES
A
IGREJA EM JERUSALÉM
Entende-se
por comissão o ato de cometer; encarregar; também significa encargo, incumbência.
Os missiólogos chamam a missão dada por Jesus aos seus primeiros discípulos
de “Grande Comissão”. Ele ordenou aos onze homens, com os quais mais dividira
seu ministério terreno, que fossem ao mundo inteiro e fizessem discípulos em
todas as nações, Ele lhes disse que ensinassem a esses novos discípulos tudo
que haviam aprendido d’Ele (Mateus 28:18-20). Mais tarde, o apóstolo Paulo deu
as mesmas instruções a Timóteo: "E o que de minha parte ouviste, através
de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos
para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). Mas, somente em nossas próprias
forças não poderemos cumprir nossa comissão. Por isso, o Senhor nos deus uma
capacitação além da natural: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o
Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a
Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.
Qual o coração da Grande Comissão? na Versão Corrigida, que traduz assim o
começo do versículo 19: “Portanto, ide e ensinai”. Na Atualizada,
podemos descobrir o coração da Grande Comissão, identificando os imperativos
(tempos verbais que expressam ordem, determinação) nela: “Ide” e “fazei
discípulos”. No grego, matheteusate ou “fazei discípulos”
é o único imperativo nesse texto. Os outros três verbos nos versículos 19 e 20
são gerúndios, ou seja, traduzindo literalmente, teríamos, por exemplo, indo, em lugar de ide. Os três gerúndios - “indo”, “batizando” e “ensinando” -
são as três funções indispensáveis de como fazer discípulos. Assim, uma vez que esses versículos são a Grande Comissão,
o discipulado é imprescindível na vida da igreja e na vida de cada cristão.
Para David Kornfield, hoje, infelizmente, a Grande Comissão muitas vezes passa
a ser a Grande Omissão. E teremos de
prestar contas a Jesus a esse respeito.
Essa Comissão de
Mateus 28.18-20 e paralelamente em Atos
1:8 é grande por, pelo menos, por cinco razões:
a) É
Grande
b) É
Grande
c) É Grande por sua Extensão Geográfica. Estende-se a todas as nações. Várias
vezes o próprio Jesus limitou seu ministério e ordenou que os apóstolos também
limitassem seus ministérios aos judeus. Aqui, ele abre o leque e abraça todo o
mundo. na Comissão de fazer discípulos em todas as nações, encontramos o
coração de missões mundiais. Deus não
admitiu que Sua igreja entrasse em um ostracismo, vivendo só para si, e
encapsulada em um único ponto geográfico. Ele quer, na verdade, que Seu povo se
expanda territorialmente e anuncie o evangelho a toda criatura, tanto é que esse foi o objetivo da
perseguição de Atos 8: 1-4.
O
próprio texto de Atos 1:8 deixa claro que Jesus determinou que a obra da Sua
igreja na Terra deveria ser desenvolvida simultaneamente nas três dimensões que
Ele deseja que o Evangelho seja pregado. Isso fica claro nas expressões: “tanto
em”; “como em”; e “até os”.
d) É Grande por sua Extensão a todos os
aspectos da vida.
Jesus nos chama a ensinar outros a guardarem tudo o que Ele ensinou. Esse
mandato inclui toda a humanidade e, mais do que isso, implica não apenas o
ensino, mas a prática desses mandamentos. No discipulado, o ensino sempre tem
por fim a prática. Ou seja, o ensino que não leva à pratica não é discipulado.
e) É Grande por sua Extensão no Tempo. Estende-se até a consumação do século,
até a volta de Cristo. Cada pastor e igreja que se envolve no discipulado
conforme o exemplo de Jesus constrói os alicerces para um movimento que fluirá
de sua igreja a todas as nações, até a consumação dos séculos.
Jesus planejou a Igreja durante seu ministério terreno (Mt 16:18;
18:17). Preparou os materiais humanos, porém deixou ao seu sucessor e
representante, o Espírito Santo, o trabalho de erigi-la. Foi no dia de
Pentecoste que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do
Senhor (cf. Êx 40:34,35; 1 Rs 8:10,11; Ef 2:20). O dia de Pentecoste era a
inauguração da Igreja, e o cenáculo, o local dessa comemoração.
a) O Dia de Pentecostes
"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes…" O
nome "Pentecoste" ("cinqüenta"). A festa era assim
denominada por ser realizada 50 dias após a Páscoa (ver Lv 23:15-21). Observe
sua posição no calendário das festas. Em primeiro lugar festejava-se a Páscoa.
Nela se comemorava a libertação de Israel no Egito. Celebravam a noite em que o
anjo da morte alcançou os primogênitos egípcios, enquanto o povo de Deus comia
o cordeiro em casas marcadas com sangue. Esta festa tipifica a morte de Cristo,
o Cordeiro de Deus, cujo sangue nos protege do juízo divino. No sábado, após a
noite de Páscoa, os sacerdotes colhiam o molho da cevada, previamente
selecionado. Eram as primícias da colheita, que deviam ser oferecidas ao
Senhor.
Cumprido isto, o restante da colheita podia ser
ceifado. A festa tipifica Cristo, "as primícias dos que dormem" (1 Co
15:20). O Senhor foi o primeiro ceifado dos campos da morte para subir ao
Pai e nunca mais morrer. Sendo as primícias, é a garantia de que todos
quantos nele crêem seguí-lo-ão pela ressurreição, entrando na vida eterna.
Quarenta e nove dias eram contados após o oferecimento
do molho movido diante do Senhor. E no qüinquagésimo dia – o Pentecoste – eram
movidos diante de Deus dos pães. Os primeiros feitos da ceifa de trigo. Não se
podia preparar e comer nenhum pão antes de oferecer os dois primeiros a Deus.
Isto mostrava que se aceitava sua soberania sobre O mundo. Depois, outros pães
podiam ser assados e comidos. O significado típico é que os 120 discípulos no
cenáculo eram as primícias da igreja cristã, oferecidas diante do Senhor por
meio do Espírito Santo, 50 dias após a ressurreição de Cristo. Era a primeira
das inúmeras igrejas estabelecidas durante os últimos 19 séculos.
O Pentecoste foi a evidência da glorificação de
Cristo. Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no Céu.
Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada. O Pentecoste era a habilitação
do Espírito no meio da Igreja. Após a organização de Israel, no Sinai, o Senhor
veio morar no seu meio, sendo sua presença localizada no Tabernáculo. No dia de
Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar na Igreja, a fim de administrar,
dali, os assuntos de Cristo.
b) O Falar em Línguas
"E todos
foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o
Espírito Santo lhes concedia que falassem". Para os discípulos, era
evidência de estarem completamente controlados pelo poder do Espírito prometido
por Cristo. Quando a pessoa fala uma língua que nunca aprendeu, pode ter a
certeza de que algum poder sobrenatural assumiu o controle sobre ela. Ireneu (115-202 d.C.), notável líder da
Igreja, era discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo do apóstolo
João. Ireneu escreveu: "Temos em nossas igrejas muitos irmãos que possuem
dons espirituais e que, por meio do Espírito, falam toda sorte de
línguas".
Mais tarde, quando Paulo
voltava para Jerusalém, sobreveio-lhe um êxtase, e viu aquele que lhe falava e
que lhe disse: "vai, porque eu te enviarei para longe aos gentios"
(Atos 22:17,18,21). A Ananias, cujo temor bem podemos compreender, comissionado
por Deus para
dar as boas-vindas ao notório perseguidor da Igreja cristã, Deus também indicou
a esfera de testemunho para a qual ele havia chamado Paulo: "Mas o Senhor
lhe disse [a Ananias]: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido
para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de
Israel..." (Atos 9:15-16).Paulo revelou outra faceta de seu chamado ao se
defender perante Agripa: "Ouvi uma voz que me falava… Levanta-te e
firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci para te constituir
ministro e testemunha, tanto
das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda;
livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes
abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás
para Deus" (Atos 26:14-18).
Assim é hoje. O chamado
do cristão é a descoberta do propósito
para o qual Deus o trouxe ao mundo.
Só depois que os judeus rejeitaram de forma consistente sua mensagem é
que Paulo se devotou quase que exclusivamente aos gentios. Sua experiência em
Corinto chegou a uma fase decisiva. "Paulo se entregou totalmente à
palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus. Opondo-se eles e
blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes. Sobre a vossa cabeça o vosso
sangue! eu dele estou limpo, e desde agora vou para os gentios" (Atos
18:5-6).
Alguns anos após a sua
conversão, este chamado inicial foi renovado e confirmado pela igreja de
Antioquia onde ele havia trabalhado por um ano. "E, servindo ele ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo:
Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado"
(Atos 13:2). De modo que o chamado geral se tornou específico, e eles
alegremente partiram, "enviados pelo Espírito Santo". O primeiro
passo no cumprimento da grande comissão do Senhor e o começo do importante
empreendimento missionário de amplitude mundial havia sido realizado com
segurança.
Sabemos que o conceito
teológico de Missões é tríplice:
2. tem uma incumbência de edificar a si
própria;
3. e tem a grande comissão de evangelizar o
mundo.
Vamos delimitar a prática
missiológica paulina somente às suas heróicas viagens missionárias.O ambiente
de trabalho missionário do apóstolo Paulo foi o Império Romano.
três
viagens missionárias de Paulo. Essa narrativa às vezes é mui detalhada, às
vezes resumida demais. O principal é o seguinte: todas as três viagens começam
e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade
judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso); geralmente Paulo
dirigia-se primeiro a seus patrícios mas bem depressa era obrigado a procurar
os pagãos.
Barnabé e Paulo vão aos
gentios, Atos 13:1-14:29. Missão a Chipre, 13:4-12. Missão à Galácia,
13:13-14:28. Missão de Pafos a Perge, 13:13. Missão a Antioquia da Psidia,
13:14-52. Missão a Icônio e Listra, 14:1-18. Missão a Icônio, 14:1-7, Missão a
Listra, 14:8-18. Retorno a Antioquia da Síria, 14:19-28.
a)
Resumo e itinerário
- Segunda viagem missionária: Paulo vai à Europa,
16:1-18:17: Galácia e A. Menor, 16:1-10. Timóteo e Paulo, 16:1-5 Missão a
Trôade, 16:6-10. Trabalho na Macedônia, 16:11-17:15. Em Filipos, 16:11-50. Em
Tessalônica, 17:1-9. Em Beréia, 17:10-15. Na Acaia, 17:16-18:17. Esta última
fase inclui Atenas e Corinto.
a)
Resumo e itinerário
- Terceira viagem missionária:
Paulo vai à Ásia Menor, 18:18-19:41. Viagem de confirmação das igrejas,
18:18-23, Apolo, 18:24-28. Paulo em Éfeso, 19:1-41. Retorno à A. Menor,
19:1=12. Paulo e os exorcistas, 19:13-20. Planos de Paulo sobre o futuro,
19:21-22. O levante em Éfeso, 19:23-41.
a)
O objetivo da
viagem a Jerusalém (21:1-16)
Entregar
a oferta proveniente das igrejas gentílicas para os crentes pobres de
Jerusalém. Foi uma grande oferta. Paulo levou um ano a arrecadá-la, 2 Co 8:10.
Todavia, foi avisado muitas vezes, ao passar pelas cidades da Ásia, que essa
viagem resultaria em prisão, 20:23. Em Tiro, 21:4, e em Cesaréia, 21:11, o
aviso foi repetido com ênfase especial. De cada vez é o Espírito quem adverte.
Até Lucas fez coro na rogativa, 21:12; Mas estava arraigado, definitivamente,
no espírito de Paulo que aquela era a vontade de Deus, mesmo que significasse
sua morte, 13:14
Considerava
aquilo o meio mais prático de demonstrar a unidade da igreja. Levara sua vida a
ensinar aos gentios de que podiam ser cristãos sem se tornarem prosélitos dos
judeus, razão por que muitos dos seus irmãos judeus o odiavam rancorosamente.
Agora, desejava coroar esse trabalho com uma demonstração genuína e proveitosa
de fraternidade cristã da parte dos seus convertidos gentios, como último e
duradouro sinal de amor fraternal entre judeus e gentios. Possivelmente,
também, ele nunca podia esquecer a agonia dos crentes judeus, homens e mulheres,
quando os lançava em prisão, anos antes, At 8:3, e estava há muito tempo
resolvido, tanto quanto estivesse em suas forças, a compensar a Igreja Judaica
pelos sofrimentos pelos quais a fizera passar.
b)
Paulo em Jerusalém
-Chegou ali mais ou menos
em junho, 59 d.C., 20:16. Foi a quinta visita que se registra, depois da sua
conversão. No decurso deste período, tinha ganho vastas multidões de gentios
para a fé cristã, e por causa disto era odiado pelos judeus descrentes.
Depois
de ter passado quase uma semana em Jerusalém, cumprindo seus votos no Templo,
certos judeus o reconheceram. Os soldados romanos apareceram em cena em tempo
para salvá-lo de ser morto às pancadas.
Na
escada do castelo romano, o mesmo onde Pilatos condenara Jesus à morte 28 anos
antes dele, Paulo, com permissão do comandante, fez um discurso à turba,
contanto como Cristo lhe aparecera no caminho para Damasco. Escutaram até que
mencionou a palavra “gentios”, e então a turba se enfureceu contra ele.
No
dia seguinte, os oficiais romanos trouxeram Paulo perante o Sinédrio, para
descobrir o que os judeus tinham contra ele. Foi o mesmo concílio que entregou
Cristo para ser crucificado; o mesmo Concílio do qual Paulo fora membro; o
mesmo Concílio que apedrejara Estêvão, e que repetidos esforços fizera para
esmagar a Igreja. Paulo correu perigo de ser espedaçado ali, e os soldados o
retiraram dali, levando-o de volta ao castelo.
Na
noite seguinte, lá no castelo, o Senhor Se revelou a Paulo, assegurando-lhe que
protegeria seu caminho até Roma, 1:13.
Mas agora, Paulo estava com absoluta certeza,
pois o próprio Deus prometera que faria a viagem.
No
dia seguinte, os judeus enredaram outra cilada contra Paulo. Fervia a fúria
popular. Tornou-se necessário preparar uma escolha excepcional, de 70
cavaleiros, 200 soldados, e 200 lanceiros para tirar Paulo de Jerusalém, e
mesmo assim, na escuridão da noite.
d) Previdência Divina. A história revela que a maldade humana é controlada
pela soberania divina. Os judeus desejavam que Paulo fosse transferido de
Cesaréia para Jerusalém. Tivesse Festo atendido às exigências deles, talvez o
Novo Testamento não contasse com Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.
Chegou
a ser manifesto a todos (Filipenses 1:12, 13). Teve oportunidade para
testificar aos soldados que o guardavam. Foi visitado por amigos das diferentes
igrejas (Filipenses 2:25; 4:10).
A
primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus
para poder justificar-se das acusações contra ele, e para obter uma audiência
amigável. É este o último registro de sua tentativa da ganhar os judeus.
Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15;
João 12:40; Mateus 21:43).
a)
O consolo de Paulo em Roma - obteve licença
de, embora guardado sempre por um soldado, morar em casa própria, junto com os
companheiros de viagem, e podia receber livremente qualquer pessoa (Cl 4,10).
b)
Especulações sobre os últimos dias de Paulo - Diz-se
a tradição que, como resultado de haver apelado para César, após dois julgamentos
no ano 68 d.C., Paulo foi executado, fora da cidade.
conclusão
Paulo está agora prestes a passar a tocha ao
jovem Timóteo. “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas”, escreve ele; “suporta
as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu
ministério. Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da
minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a
fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz,
me dará naquele dia” (2 Timóteo 4;5-8).
Visto
que o seu próprio ministério chegava ao fim, Paulo exortava Timóteo a cumprir
cabalmente o dele, a qualquer custo. A palavra grega “partida” é a mesma usada
com referência a soltar as amarras de um navio. O apóstolo estava zarpando da
praia celestial, porém fazia-o com um senso de “missão cumprida”. Que modelo
para Timóteo – e para nós também! A tocha está agora em nossas mãos!
MATÉRIA – EDUCAÇÃO
DOMÉSTICA
Entendendo as promessas de deus quanto às bênçãos materiais
Jesus e
uma Disputa de Herança: O Perigo da Avareza (Lucas 12:13-34)
"Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque
a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui
Compramos
coisas que não podemos pagar. Pv 22:7
somos atraídos por coisas materiais e pela nossa obsessão de tê-las
agora mesmo. Não podemos pagá-las, mas não importa.
apenas cinco
pagamentos facilitados, ou um cartão de plástico. Mas a satisfação instantânea
tem seu preço, e é alto. A raiz do problema: a avareza queremos o que queremos, e faremos coisas
erradas para conseguir.Permitimos que nosso emprego interfira com o serviço a
Deus. Tornamo-nos tão devotados à nossa carreira e a ganhar mais e mais
dinheiro que não temos tempo para ensinar, estudar, orar ou adorar. Deus nos
manda trabalhar (2 Ts 3:10), mas ele não quer que façamos de nosso trabalho um
ídolo. Ele não quer que esposas negligenciem sua responsabilidade principal de
dirigir o lar (Tito 2:5; I Timóteo 5:14) para se devotarem a uma carreira.
.Murmuramos e nos queixamos a respeito do que não temos. "Seja a
vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as cousas que tendes" (Hebreus
13:5).
"Quem
ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da
renda"
(Eclesiastes
5:10). Se não estamos contentes com o que temos agora, não ficaremos contentes
com coisa nenhuma. A raiz do problema: avareza. Jesus simplesmente disse: "...
a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui"
(Lucas 12:15). Coisas materiais não são tudo o que a vida é. Nada realmente
valioso, desejável ou duradouro pode ser comprado.
Uma
parábola "Então, direi à minha alma: tens em
depósito muitos bem para muitos anos; descansa, come, bebe, e regala-te"
(Lucas 12:19). Mas Deus replicou: "Louco, esta noite te pedirão
a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas
12:20). Este homem tinha três problemas principais: Era egoísta.
Ele estava pensando em seu próprio conforto e segurança e esquecia a fonte de
sua prosperidade. Via só o que estava perto. Riquezas dão ilusão de
segurança, mas no dia do julgamento a riqueza não faz diferença S absolutamente
nenhuma (veja Provérbios 11:4). Não há bolsos nas vestes de luto.
Tinha uma meta errada. Jesus concluiu a parábola com estas
palavras: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para
com Deus" (Lucas12:21).
E quanto a nós?
Entesouramos nossas posses de um modo egoísta e de visão curta? Ou somos
generosos? Damos bondosamente ou nossa contribuição é diminuída pela cobiça (2
Coríntios 9:5-6)? Os cristãos deveriam sacrificar prontamente a prosperidade
material para servir o Senhor e para ajudar a outros. Jesus poderia ter parado
aqui, porém não o fez.
Um
sermão (Lucas 12:22-34). Ele pregou sobre a preocupação,
mandando que jamais nos preocupássemos com as coisas materiais. E deu razões
ponderáveis. Ele disse que, desde que Deus já nos deu nossa vida e nosso corpo,
certamente podemos confiar nele para nosso alimento e roupa.
Ele salientou
que Deus cuida dos corvos e dos lírios e que somos muito mais valiosos do que
eles. Ele insistiu em que a preocupação é inútil, uma vez que não podemos
fazer-nos um dia mais velhos, nem um centímetro mais altos. Finalmente,
lembrou-nos que a preocupação é característica dos gentios, que não têm relação
com um Pai celestial que cuide deles. Preocupação com coisas materiais
revela falta de confiança em Deus e um desejo exagerado de posses materiais.
O Senhor pregou
sobre prioridades. Ele disse: "Buscai, antes de tudo, o seu
reino, e estas cousas vos serão acrescentadas" (Lucas
12:31). Muitos colocam as bênçãos materiais acima das espirituais. Jesus
advertiu sobre a preocupação do mundo e engano das riquezas que afogam a
palavra em nosso coração para que não dê nenhum fruto (Mateus 13:22).
Gradualmente o
diabo muda nossa atenção do Senhor para nós mesmos e do céu para esta vida.
pensamos mais a respeito da prosperidade material e menos sobre as riquezas
eternas, e cristãos que gastam mais tempo e esforço assegurando sua própria
prosperidade do que promovendo a obra do Senhor.
Ele pregou
sobre a generosidade: "Vendei os vossos bens e dai esmola;
fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inestinguível nos céus,
onde não chega o ladrão, nem a traça consome" (Lucas
12:33). Os cristãos primitivos às vezes vendiam propriedade para ajudar os
irmãos necessitados. Em vez de armazenarmos nossas posses, precisamos ver-nos
como administradores de tudo o que possuímos e usar estas bênçãos para o Senhor
e para seu povo. Paulo advertiu-nos que fôssemos generosos, misericordiosos e
prontos a partilhar (1 Timóteo 6:17-19).
Jesus pregou sobre o coração: "Porque
onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Lucas
12:34). Podemos ficar rapidamente ligados a esta vida, porque quando nosso
trabalho e atenção se concentram aqui, nosso coração logo seguirá.
Conta-se a história de uma carcaça de animal
descendo flutuando num rio norte-americano, num frígido dia de inverno. Um
abutre viu o corpo, precipitou-se sobre ele e começou a comer vorazmente. À
distância, o abutre viu uma perigosa cachoeira, mas sabia que havia muito tempo
para comer. Depois de um longo tempo, o abutre levantou os olhos; a cachoeira
estava se aproximando rapidamente. Mas, louco de apetite, o abutre continuou
comendo, acreditando que teria tempo para engolir mais alguns pedaços.
Finalmente, no último momento
possível, quando a carcaça estava na borda da queda de água, o abutre abriu as
asas e tentou levantar vôo. Mas não conseguiu. Suas garras estavam congeladas
no corpo do animal e ele mergulhou para a morte. Seremos como o abutre,
continuamente nos devotando a esta vida, crendo vaidosamente que, quando for
necessário, poderemos separar-nos e seguir o chamado do Senhor? Perceberemos
muito tarde que nós também ficamos presos. Onde quer que nosso tesouro esteja,
nosso coração certamente o seguirá.
A um simples
pedido de um homem por arbitragem numa disputa de herança, Jesus respondeu com
uma pergunta, uma advertência, uma parábola e um sermão. Que possamos ouvir e
ficarmos avisados.
Grandes
Promessas de Deus - Adão
e Eva tinham, no Jardim do Éden, perfeita comunhão com Deus e o melhor ambiente
que se possa imaginar. Com acesso à árvore da vida, eles não envelheciam, nem
adoeciam. Quase não tinham restrições; um fruto somente era proibido. Mas o
diabo, na forma de uma serpente, tentou Eva e ela comeu do fruto proibido, e o
repartiu com Adão. Essa desobediência fez com que eles fossem separados de
Deus,
expulsos do
jardim, e privados da árvore da vida. Mas Deus desejava trazer o homem de volta
à perfeita harmonia com ele. Para isso tinha desenvolvido um plano restaurador
antes mesmo de haver criado o mundo.
Quando o
primeiro casal pecou, ele começou a desenvolver esse plano progressivamente.
Através do Velho Testamento, Deus fez promessas importantes que levaram o homem
a entender como o Senhor haveria de reconciliá-los consigo.
Ameaça à
serpente - Imediatamente depois do pecado do homem, Deus
amaldiçoou o diabo: "Porei inimizade entre ti e a mulher,
entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e
tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15). Essas palavras
revelavam como Satanás continuaria a opor-se aos melhores interesses do homem,
mas um descendente da mulher destruiria o poder dele. A referência ao
descendente da mulher é incomum, porque quase sempre a linhagem é traçada
através do homem. À luz do cumprimento podemos ver como essa declaração foi
apropriada, uma vez que o descendente em questão, Jesus Cristo, não teria um
pai terrestre. A derrota de Satanás é descrita na forma de um homem pisando
sobre uma serpente, assim ferindo seu próprio calcanhar, mas esmagando a cabeça
dela. Essa promessa seria cumprida de um modo notavelmente claro.
Promessas a
Abraão -
Muitas
gerações mais tarde, Deus chamou Abraão para sair de sua pátria e vagar
como peregrino numa terra estranha. Abraão confiou em Deus e fez como ele
mandou. Deus prometeu a Abraão três coisas: "De ti farei
uma grande nação"; "Em ti serão benditas todas
as famílias da terra" e "Darei à tua
descendência esta terra". A história bíblica traça o cumprimento
dessas promessas. A
família de Abraão continuou peregrinando na terra de Canaã até o tempo de seu
neto, Jacó. Este se mudou com sua família para o Egito, onde ela começou a
multiplicar-se rapidamente. Seus descendentes se tornaram tão numerosos que os
governantes egípcios se preocuparam que eles pudessem tentar dominar o país. Como
resultado, escravizaram a família de Abraão, mas Deus foi fiel à sua promessa e
chamou Moisés para libertar o povo. Através de Moisés, Deus feriu o Egito com
dez pragas, fazendo com que os egípcios libertassem os descendentes de Abraão,
agora chamados israelitas. Moisés levou-os do Egito até o Monte Sinai, onde
Deus fez uma aliança com eles. Por esse tempo, a promessa de Deus de fazer da
família de Abraão uma grande nação tinha sido cumprida. Havia mais de 600.000
homens adultos, além das mulheres e crianças.
A
geração que saiu do Egito foi incapaz de possuir a terra prometida, mas seus
descendentes o fizeram. Guiados por Josué, a nação entrou na terra onde Abraão
tinha peregrinado e a conquistaram.
Observe a declaração clara do cumprimento da promessa de Deus. "Desta
maneira, deu o SENHOR a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a
possuíram e habitaram nela" (Josué 21:43; veja também Josué
23:14-15; 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8). Deus advertiu-os que se o
desobedecessem, seriam expulsos da terra prometida (Deuteronômio 8:19-20;
28:63-65). Eles desobedeceram e foram levados cativos pelos assírios e
babilônios séculos mais tarde.
A
promessa mais importante que Deus fez a Abraão foi que um dos seus descendentes
abençoaria todas as nações do mundo. Essa promessa foi mais explícita do que
aquela em Gênesis 3, no qual um descendente da mulher esmagaria a Satanás. Tal
agora não seria qualquer descendente da mulher, mas também um descendente de
Abraão. O esmagamento da serpente por ele resultaria em bênçãos para todas as
famílias da terra.
Promessa a Davi
- Séculos depois da
promessa feita a Abraão, Natã apresentou uma promessa de Deus a Davi: "Quando
teus dias se cumprirem e descansares com teus pais, então, farei levantar
depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu
reino" (2 Samuel 7:12). Essa promessa explicava mais sobre a
intenção de Deus, revelando que seria através de um descendente de Davi que as
promessas anteriores seriam cumpridas. Mas definia de qual família israelita
viria o descendente prometido. Este não somente esmagaria a serpente e
abençoaria todas as famílias da terra, como também estabeleceria um reino
eterno.
Os profetas
expuseram com mais detalhes a promessa feita a Davi. Ele mesmo havia predito
que o rei serviria como sacerdote em seu trono (Salmo 110). Amós ligou a
reconstrução da tenda de Davi às bênçãos aos gentios prometidas a Abraão (Amós
9:11-12). Isaías falou da natureza justa de seu reinado (Isaías 9:6-7; 11:1-10)
e Jeremias revelou que ele seria fiel (Jeremias 23:5-6). Ezequiel mostrou que
não haveria coroa para os descendentes de Davi desde o tempo do cativeiro até
que o descendente prometido chegasse (Ezequiel 21:25-27). Ele também
caracterizou o rei que haveria de vir como um pastor que cuidaria de seu povo
com brandura (Ezequiel 34:23-24; 37:24-25).
Expectativa
- Ao
tempo do Novo Testamento, muitos previram o cumprimento dessas promessas
maravilhosas. Simeão "esperava a consolação de Israel"
(Lucas 2:25). Ana representava aqueles que "esperavam a
redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38). José de Arimatéia "esperava
o reino de Deus" (Lucas 23:51). Deus tinha preparado pessoas
espirituais para o desenvolvimento de seu plano. Suas muitas promessas e a
exposição delas pelos profetas despertaram certa expectativa nos corações do
seu povo.
Os primeiros
anúncios de que aquelas grandes promessas estavam sendo cumpridas deram alegria
aos que ouviram as notícias. O anjo Gabriel disse a Maria: "Este
será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono
de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado
não terá fim" (Lucas 1:32-33). Zacarias, inspirado pelo Espírito
Santo, falou como Deus estava cumprindo as promessas que havia feito a Davi e a
Abraão (Lucas 1:67-79, especialmente 69,73). João Batista e, mais tarde, Jesus
e seus discípulos pregaram: "O tempo está cumprido, e o reino de
Deus está próximo" (Marcos 1:15, veja também Mateus 3:2; 4:17;
10:7).
Cumprimento - Jesus cumpriu aquelas grandes promessas. Ele
esmagou a cabeça de Satanás. O propósito da missão de Jesus foi amarrar "o
homem forte" (o diabo) e tirar dele as almas que estavam sob seu
domínio (Mateus 12:29; 1 João 3:8). Horas antes da crucificação, Jesus avisou
que aquele seria o tempo da grande derrota do diabo:
"Chegou
o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31; veja
também 14:30; 16:11). Sua crucificação e ressurreição cumpriram exatamente o
que Deus tinha predito no Éden (Gênesis 3): Jesus, descendente da mulher,
esmagou a cabeça de Satanás e assim feriu seu próprio calcanhar. Ele triunfou
sobre as forças do mal (Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22) e conquistou a morte e
o Hades (Apocalipse 1:17-18).
Em resumo, "Visto,
pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também
ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem
o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte,
estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15).
Jesus era o
descendente de Abraão, através do qual Deus abençoou todas as famílias da
terra. As Escrituras definem cuidadosamente a linhagem de Jesus de modo a
demonstrar que ele estava qualificado para cumprir as promessas que Deus fez (Mateus
1:1-17; Lucas 3:23-38). Através de Jesus a bênção prometida a Abraão chegou aos
gentios (Gálatas 3:14; Atos 3:18-26; 26:6) e Abraão se tornou o pai de muitas
nações (Romanos 4:9-17).
Jesus, um
descendente de Davi, estabeleceu um reinado eterno. Várias das próprias
passagens nas quais os profetas expuseram essa promessa são citadas
explicitamente no Novo Testamento, como aplicando-se hoje ao reino de Cristo.
Pedro citou a profecia do Salmo 110, que o Cristo reinaria como sacerdote em
seu trono e declarou: "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa
de Israel de que a este Jesus, que vós
crucificastes,
Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36). A profecia de Amós foi lembrada
por Tiago em Atos 15:13-18 e a de Isaías por Paulo em Romanos 15:12. Jesus,
"a Raiz e a Geração de Davi", foi exaltado sobre todas as
coisas como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16; 22:16).
Deus resolveu o
problema do pecado e restaurou a comunhão outrora rompida no Éden. Ele preparou
o povo através de promessas e profecias, e no tempo certo (Tito 1:3; 1 Timóteo
2:6) enviou Jesus para cumprir tudo o que ele tinha anunciado. A Deus seja a
glória.
O que o Novo
Testamento diz a respeito das dádivas?
Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas
devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade
(1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme
tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos
dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos
recursos financeiros, e todos os outros
recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma
porcentagem especial.
Deus garante aos fiéis que eles não precisam se
preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).
o Novo Testamento não promete luxo, conforto e
riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos
10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai
da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais
motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.
Mirando a meta celestial(Colossenses 3:1-2).
A Bíblia
é o manual de Deus para o homem piedoso, e como tal contém informação de como
um homem deverá agir em cada relação que ele tiver.
A verdade é que o homem é bem sucedido nesta
vida somente quando serve seu Criador. O profeta Miquéias escreveu: "Ele
te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti: que
pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu
Deus" (Miquéias 6:8).
O homem que deseja andar com Deus humilhar-se-á
e obedecerá aos mandamentos do evangelho para crer em Jesus, arrepender-se de
seus pecados, confessar sua fé em Cristo e ser batizado (Marcos 16:16; Atos
2:38; Romanos 10:9-10).
Quando um homem se torna um cristão, ele tem
responsabilidade para com outros cristãos, por causa da relação que ele tem com
Cristo. Ele buscará outros cristãos com quem adorar e trabalhar (Hebreus
10:24-25). Ele precisa crescer em seu conhecimento da palavra de Deus, de modo
que seja capaz de partilhar a mensagem da reconciliação com outras pessoas (2
Pedro 3:18; Hebreus 5:11-14).
Cada
parte do corpo de Cristo, a igreja, deverá contribuir para o bem do todo,
usando todas as habilidades que cada um possui (Efésios 4:11-16). Os homens
precisam tentar qualificar-se para servir como diáconos ou presbíteros na
congregação local. Desenvolver o caráter espiritual que o Senhor exige de
diáconos e presbíteros exige tempo e persistência no estudo (1 Tm3; Tito
1:5-9).
O homem bem sucedido de Deus pode não ser um
homem rico ou influente, mas é um bom cidadão. Ele mostra respeito a Deus
obedecendo às leis da terra até onde elas não conflitem com a lei de Deus. Ele
sabe que Deus ordenou ao governo que providencie a ordem na sociedade e, assim,
ele obedece à lei como se estivesse obedecendo ao próprio Deus.
O
Espírito Santo ordena: "Todo homem esteja sujeito às autoridades
superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades
que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à
autoridade resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si
mesmos condenação. . . . É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente
por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência"
(Romanos 13:1-2, 5).
Assim, o homem que agrada a Deus anda correto
diante dos outros, pagando seus impostos e mostrando respeito pelas leis que
existem na terra (1 Pedro 2:11-17). O homem bem sucedido é um bom trabalhador.
Como
empregado, ele trabalha pelo salário que recebe, sabendo que esse trabalho é,
na realidade, um contrato entre o empregador e o empregado.
Ele trabalha de tal modo que possa manter uma
boa consciência, tanto diante do seu empregador como de Deus.
(Colossenses 3:22-24).
O homem de Deus é honesto e operoso, trabalhando
de modo que possa ser capaz de ajudar outros (1 Tessalonicenses 4:9-12; 1 Pedro
4:15; 2 Tessalonicenses 3:6-12; Efésios 4:28).
Se um homem tem esposa e filhos, ele precisa
providenciar as necessidades físicas deles, por meio dos frutos do seu
trabalho. Desde o começo, Deus tem dado ao homem a responsabilidade de dar o
que a família necessita (Gênesis 3:17-19).
De fato, o homem que não quer prover a
satisfação das necessidades de sua própria família é pior do que um incrédulo
(1 Timóteo 5:8). Não há nenhuma garantia que procurando um emprego vai ser
fácil, mas o homem que é preguiçoso e não está disposto a trabalhar para
sustentar sua própria família deve se envergonhar.
A Bíblia
diz: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2
Ts 3:10).
O homem bem sucedido de Deus, contudo, tem
outras responsabilidades para com sua família além de cuidar das suas necessidades
físicas. Ele tem que amar sua esposa como ama a si mesmo. Ele é o cabeça de sua
esposa, mas a conduz com amor em vez de força.
O apóstolo Paulo escreveu: (Efésios 5:25,29). Tal homem não tira vantagem
da submissão bíblica de sua esposa, mas em vez disso cuida dela como cuidaria
de seu próprio corpo. É comum pessoas pensarem que um homem tem que dominar sua
esposa com dureza de modo a provar que ele é verdadeiramente um homem! Nas
mentes de tais pessoas, ser o cabeça da esposa supõe-se que permita ao esposo
demonstrar raiva ou amargura para com sua esposa.
Mas Deus aconselha gentileza, bondade e ternura
(Efésios 4:31-32; Colossenses 3:12-13, 19; 1 Pedro 3:7).
O homem bem sucedido de Deus é também o chefe
espiritual da família. Os filhos são uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3) e assim
o pai bem sucedido ensina a seus filhos o caminho
do Senhor (Efésios 6:4). Para conseguir sucesso
a este respeito, ele precisa trabalhar diligentemente, instruindo seus filhos
conforme ele tem oportunidade (Deuteronômio 6:4-9).
Naturalmente, ele próprio precisa aprender e
andar nesse caminho para que sua família possa ver seu bom exemplo. Ele precisa
ser paciente com seus filhos, de modo que eles não fiquem desanimados
(Colossenses 3:21), justamente como Deus é paciente com seus filhos
espirituais, mas ele não aceita que os filhos façam coisas erradas.
O homem que tem bom sucesso na vida é aquele que
permite a Deus dirigir seus passos em qualquer situação, como um membro do
corpo espiritual de Cristo, a igreja, como um cidadão, um empregado e um esposo
ou pai.
No dia do Juízo Final, o Senhor não perguntará
com que velocidade uma pessoa pode correr, a que distância pode chutar uma
bola, quanto dinheiro acumulou através de negócios, ou mesmo quão famoso foi na
vida.
Cada um de nós será julgado pelo manual do
sucesso do Senhor (João 12:48).
A medida de nosso sucesso será como seguimos o
projeto do Senhor para um homem piedoso.
O mundo, certamente, mede os homens por um
padrão diferente, mas é a Deus a quem devemos prestar contas.
MATÉRIA – MISSÕES
Com o intúito de estabelecer critérios (e evitar
confusões lingüísticas) se seguem os principais termos e conceitos
missiológicos. Tê-los em mente nos ajudará a compreender melhor a magnitude da
tarefa e o processo natural que implica em adotar um povo. Que eles--os que
jamais ouviram de nosso glorioso Senhor Jesus Cristo e seu amor
redentor--possam conhecê-Lo e fazer parte de sua família espiritual.
COMO VER NOSSO MUNDO E NOSSA TAREFA
Mundo A -
No esquema dos três mundos que alguns missiólogos usam refere-se ao mundo
não-evangelizado ou seja toda a população que jamais ouviu falar de Jesus
Cristo.
Mundo B -
No esquema acima citado dos três mundos faz referência ao mundo evangelizado
mas não cristão.
Mundo C -
No mesmo esquema significa o mundo "cristão" ou seja todos aqueles
que se consideram cristãos (incluíndo obviamente todos os nominais).
Janela 10/40 - É a região entre o Atlântico e o Pacífico e
entre os paralelos 10 e 40 de latitude norte onde vive a maior população
mundial com menos oportunidade de ouvir o evangelho.
Evangelismo E0 E1 E2 E3 - Escala usada para medir a distância cultural que
o missionário deve atravessar desde sua própria cultura para evangelizar e
estabelecer igrejas. E0 se refere à tarefa de ganhar para Cristo os filhos de
crentes; E1 quando se evangeliza cristãos nominais; E2 quando se evangeliza
gente de uma cultura parecida mas não idêntica à do missionário; e E3 quando o
missionário deve evangelizar gente de uma cultura diferente da sua.
OS SEGMENTOS HUMANOS
Segmentação - É o processo de dividir a população do
mundo em pequenos segmentos úteis para desenvolver estratégias missionárias de
tal maneira que sejam mais facilmente selecionados para evangelizar.
Alguns dos segmentos mais úteis são países povos
etnolingüísticos grupos humanos e cidades.
País -As
entidades geo-políticas (225 das quais são membros da ONU) que são
identificadas por suas fronteiras estabelecidas e governos mundialmente
reconhecidos.
Povo (Grupo Humano) -Um grupo de indivíduos
sociológicamente falando significativamente grande que têm uma afinidade comum
porque compartilham do mesmo idioma etnicidade religião residência profissão
classe social casta situação etc. ou uma combinação de alguns destes fatores.
Metrópole -Cidade com uma população acima de cem
mil habitante.
Mega-cidade -Metrópole ou cidade com uma população acima
de um milhão de habitantes.
TIPOS DE POVOS
Povo Etnolingüístico - É um grupo étnico ou
racial distinto de outros que fala o mesmo idioma ou língua materna. Pode se
encontrar vivendo dentro de um só país ou distribuído por vários.
Mega Povo -Um povo etnolingüístico com população
acima de um milhão.
Mini-Povo -Tipo de "povo etnoligüístico"
só que menor. Muitas vezes um povo etnolingüístico grande
("mega-povo") contém vários mini-povos. Do ponto de vista
evangelístico trata-se do maior grupo dentro do qual o evangelho pode se
espalhar através de
um movimento de implantação de igrejas sem
encontrar barreiras de entendimento ou aceitação. Também conhecido como
"povo unimax".
Povo Socio-econômico -Um grupo humano cujos
membros se sentem "vinculados" por algum tipo de afinidade ligada à
classe econômica profissão bairro hobby orientação política ou religiosa.
ALCANÇANDO UM POVO
Povo não alcançado -Um grupo humano (povo)
dentro do qual não existe uma comunidade de crentes que dispõe de pessoas ou
recursos suficientes para evangelizar o restante do próprio povo e portanto
precisam de um esforço missionário de fora principalmente transcultural.
Povo fronteiriço -Este termo enfatiza a
necessidade de que alguém atravesse certas barreiras culturais ou lingüísticas
que separam o povo dos demais onde já existe uma igreja que pode alcançá-lo.
Sinônimo de "povo não-alcançado".
Povo oculto -Esta denominação
salienta que o grupo falando em termos práticos está fora de vista e
consideração (atenção) da igreja de Jesus Cristo mesmo que se encontre dentro
de seu alcance geográfico. Sinônimo de "povo não-alcançado".
Povo não-penetrado -Esta expressão destaca
a idéia da necessidade de um esforço missionário transcultural inicial para
depois continuar com o trabalho evangelístico normal do povo. Sinônimo de
"povo não-alcançado".
Movimento de Povo -Trata-se de quando um
determinado povo responde ao evangelho de forma tão positiva que produz uma
conversão maciça.
Movimento missionário -Quando uma igreja
implantada num campo missionário se tranforma numa força que envia missionários
transculturais para levar o evangelho a outros povos não-alcançados.
TIPOS DE PAÍSES E MISSIONÁRIOS
País de accesso restrito limitado ou criativo -País cujo governo
limita por razões políticas ou religiosas a entrada de missionários
estrangeiros que desejam se radicar nele. Freqüentemente tal acesso se limita
devido a cotas reduzidas para vistos missionários ou prazos de permanência cada
vez mais curtos.
País fechado -País cujo governo
fechou as portas para a entrada de missionários do estrangeiro negando-lhes
vistos de permanência.
Missionário bi-vocacional fazedor de tendas -Missionário com uma
profissão dupla servindo como profissional em um país de acesso restrito ou
fechado e realizando ao mesmo tempo um ministério evangélistico de tempo
parcial.
Missionário não-residente -Missionário que está
servindo em algum país de acesso restrito ou fechado e que por isso se vê
impossibilitado de residir ali. Desenvolve seu trabalho a
partir de um país próximo visitando
freqüentemente o país-alvo e realizando seu ministério de forma itinerante.
ETAPAS PARA SE ALCANÇAR UM POVO -Normalmente para levar o evangelho a um povo não
alcançado e implantar uma igreja autóctone dentro dele leva um período
relativamente longo provavelmente vários anos. Para nossa mentalidade latina
acostumada com o improviso e querendo ver resultados quase imediatos convém
compreender bem que tratando-se de missões pioneiras e povos não-alcançados não
poderemos esperar frutos tão rápidos como os que temos aqui.
Segue-se um esboço das etapas que naturalmente
seguem o processo de adotar um povo esclarecendo assim as fases pelas quais
teremos que passar para atingir um povo não-alcançado.
Etapa 1: Reportamento - Alguém informa que um determinado povo
existe e ainda não foi alcançado
Etapa 2: Verificação - Comprova-se através de fontes confiáveis que
de fato se trata de um povo que precisa ser alcançado.
Etapa 3: Avaliação - Realiza-se uma pesquisa levantando dados
precisos que possam ajudar a entender melhor o povo e até mesmo estabelecer uma
estratégia para alcançá-lo.
Etapa 4: Seleção - Uma denominação igreja ou agência
missionária resolve iniciar um esforço missionário para alcançá-lo com o
evangelho.
Etapa 5: Adoção - Uma igreja ou um grupo de igrejas
(associação junta) ou agência missionária assume o compromisso de enviar
missionários para alcançar com o evangelho o povo selecionado.
Etapa 6: Iniciação - Os missionários chegam ao povo adotado e
iniciam seu trabalho missionário transcultural pregando o evangelho e
implantando igrejas autóctones.
Etapa 7: Alcançado - O povo já conta com uma igreja autóctone
com crentes e recursos suficientes para alcançar o restante do próprio povo sem
necessidade (ou necessidade) de ajuda externa.
Agência
missionária - Qualquer
organização pequena ou grande seja uma junta de missões de uma denominação uma
agência interdenominacional um conselho (comitê comissão) missionário de várias
igrejas de diversas denominações etc. que atua como facilitador ou enviador de
missionários.
Movimento AD2000 -É um movimento
evangélico com uma rede de ligações internacionais que vincula os diversos
esforços missionários que têm como meta a implantação de uma igreja autóctone
dentro de cada povo não-alcançado até o ano 2000.
Escola de Missões
Mundiais - Treinar, Equipar
e Enviar Obreiros As Nações. Objetivo: Ensinar a Revelação Bíblica a
homens e mulheres, para formar obreiros que conheçam a DEUS e ao SENHOR JESUS
CRISTO e preguem o evangelho com o poder
do ESPÍRITO SANTO DE DEUS às Nações. (João 17:3; Marcos 16:15 a 20)
"Apanhai-me
as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão
em flor." (Cantares 2.15)
As
raposinhas de Cantares eram pequenos mamíferos que viviam na Palestina e que
destruíam as vinhas. Num contexto espiritual, essas “raposinhas” também
infiltram-se em nossas vidas e causam grandes estragos. Que este texto nos faça
refletir e tomar decisões firmes e sábias ao lado de Jesus.
Pequenas
coisas impedem o nosso crescimento e estas coisas são relacionadas ao pecado.
Precisamos
ficar atentos às pequenas coisas. As coisas grandes acontecem de uma coisa
pequena. O que é pequeno hoje pode ser grande amanhã.
Inveja Hb 13.5; Gl 5.21;
Tg 3.16; 1Co 3.3.
Desgosto provocado pela
prosperidade ou alegria de outros. Desejo de possuir um bem que outro possui ou
desfruta. Descontentamento.
A
inveja muitas vezes é algo sutil. Temos que ter cuidado com a inveja.
Murmuração Ex 16.8; Rm 1.30-32
Queixar-se em voz baixa.
Dizer mal de alguma coisa. Insatisfação.
A
murmuração prejudica a nós e aos outros. As vezes por uma pequena situação que
nos aperta esquecemos tudo o que Deus fez e começamos a murmurar. Murmuração é
sinal de ingratidão. As vezes murmuramos até em oração.
Deus
quer nos ensinar a dar graças pelo que temos. É mais importante o que Deus quer
nos ensinar do que o que queremos fazer. Deus quer nos ensinar a linguagem do
seu reino. Nós perdemos muito do que Deus tem para nós devido a murmuração.
Fofoca Lv 19.16-18.
Intriga.
Divulgar em segredo com fim de causar dano a outras pessoas.
Orgulho Sl 131.1; 2Tm 3.4
Pensamento
elevado sobre si mesmo. Amor próprio exagerado. Soberba.
Deus quer que saibamos o
que somos. O diabo quer mostrar que somos muito ou que somos muito pouco. O
orgulho tem várias ramificações. Nós somos dependentes. Precisamos nos cercar
de pessoas diferentes de nós para nos completar. Temos que nos despir de toda
auto-suficiência. Se confiarmos em nós mesmos, caímos.
Obstinação
é uma faceta do orgulho. O orgulho vem direto do diabo. Temos que ter coragem
para fazer a coisa certa. Deus nos chamou para segui-lo.
Mentira Ap 21.8; 20.14; 22.15
Falsidade.
Enganar as pessoas. Dizer meia verdade, mentir por brincadeira.
A
mentira é algo sério mas nós não levamos
muito a sério. Mentira vem do diabo. Nós tratamos levianamente a
mentira.
Ira Cl 3.5,8; Ef 4.26; Pv 29.11
Reação egoísta de se
defender, cólera, paixão que nos excita contra alguém.
A ira incita uma pessoa
contra a outra. Temos que ter domínio sobre nós mesmos.
Concupiscência 1Jo 2.16
Desejo
desordenado. Isso envolve várias áreas da nossa vida: comida, prazer, ambição,
sexo, cobiça, luxuria. Concupiscência é um desejo além do normal. Temos que
saber dominar os desejos carnais. Hedonismo = o prazer aqui e agora, custe o
que custar.
É certo termos desejos por
coisas boas e a Palavra afirma que Deus
tem o desejo de satisfazer as nossas necessidades (Sl 34.7). O erro está no
extremo.
Ociosidade Pv 28.19; Ez 16.49; Ef 5.14-18.
Falta
de trabalho, estado desocupado.
Temos
que saber planejar a nossa vida. Se nós não temos alvos, acabamos caindo numa
monotonia.
Indiferença Ap 3.15.
Apatia,
desânimo, negligência, fazer as coisas de qualquer maneira.
Muitas vezes a obra de Deus
não anda devido a indiferença. "Eu tenho o que eu quero, os outros que se
lasquem" isto é um pecado que nós precisamos combater. Não devemos estar
conformados com a vida que temos com Deus. Jr 33.3.
Incredulidade Hb 11.13
Falta
de fé.
O terrível é não alcançar
promessas por não crermos. "A fé vê o invisível, crê no inacreditável e
alcança o impossível". Na teoria nós sabemos tudo, na prática não fazemos
nada. Deus é o Deus dos absurdos. Muitas vezes não temos coragem de obedecer a
Deus por incredulidade.
Falta de Perdão Mt 18.23-35; Hb 12.15
Não
querer exercitar perdão, guardar ressentimento.
Dar
mais tempo para as coisas do mundo do que para as coisas de Deus. O mundo é o
sistema de uma sociedade humana sem Deus. Temos que fugir deste mundo.
Mundanismo
= viver para satisfazer nossos desejos naturais, ultrapassando os limites
estabelecidos por Deus. Deus nos criou com desejos que são naturais, mas se
somos dominados por esses desejos, há algo errado.
Escolhas: Nossas escolhas revelam nosso caráter. Pessoas que
vivem para o mundo fazem sua escolha para o que é do mundo.
Preocupação por falta de algo: Que lugar as coisas ocupam no meu coração? Muitas
vezes gostamos mais de coisas do que de pessoas ou de Deus.
Preocupação com posição. Jesus sempre exaltou a humildade. Ele foi o homem
mais humilde.
Dificuldade de receber ordens: Temos que saber obedecer.
Insatisfação com a vida: Quanto mais temos, mais queremos.
Deus se importa com as
pequenas coisas. Não devemos menosprezá-las. O que Jesus falou era exatamente o
que ele queria dizer. Somos nós que não deixamos Deus tratar nas nossas vidas.
Deus não vai pôr em nossas mãos algo que não possamos fazer.
Se
uma flor e cortada por cima volta a brotar, mas se for tirada a raiz não volta
a nascer. Deus quer tirar as raízes dos nossos pecados. Precisamos nos alegrar
com as provações. Por vezes Deus permite que coisas ruins aconteçam em nossas
vidas com a finalidade de preservar nossa comunhão com Ele.
Quando
Ele começa a tratar os pecados que estão
arraigados em nossas vidas nem sempre é um processo rápido e indolor. Como as
vezes cantamos, precisamos orar: “Deixa o teu rio passar em minha vida, curar
minhas feridas e sarar as minhas dores. Livra-me ó Deus das cadeias que me
prendem, toca-me ó Deus, faz em mim o teu querer Senhor!”. Esse deve ser o
nosso clamor mesmo que implique em algum prejuízo material.
Que
Deus nos abençoe.
RECEBESTES o ESPÍRITO SANTO quando crestes?
Paulo quando chegou em Éfeso perguntou: “ Recebestes,
porventura, o ESPÍRITO SANTO quando crestes?” Na Igreja Primitiva era estranho
aceitar a JESUS e não receber o batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência de
línguas.
Vemos muitos que aceitaram a JESUS há muito tempo e
ainda não receberam o batismo. Isso acontece porque a Igreja tem falhado em
ensinar os recém-convertidos, assim como fez o apóstolo Paulo, que orou por
eles na hora. Para receber o batismo no ESPÍRITO SANTO é necessário apenas
aceitar a JESUS. Tão logo o batismo acontecer, isso será de grande força
espiritual para o novo convertido. Atos 8:5,6
Então, “ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém
que Samaria recebera a Palavra de DEUS, enviaram Pedro e João; os quais,
descendo para lá oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO(...)
impunham as mãos e recebiam estes o ESPÍRITO SANTO” (Atos 8:14-17).
“Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o
ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviram a Palavra” (Atos 10:44). Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO.
Em Atos 19:6. Paulo apenas estende as mãos, e todos
foram batizados com o ESPÍRITO. Paulo, o apóstolo, recebeu o ESPÍRITO SANTO
quando Ananias impôs as mãos sobre ele (Atos 9:17).
Como podemos ver, em cada passagem bíblica onde havia
um grupo de pessoas sedentas do poder de DEUS, aconteceu o batismo no ESPÍRITO
SANTO. Cada uma delas era cheia do ESPÍRITO.
Precisamos voltar aos ensinamentos de Atos;
inspirar-nos no avivamento que nele está descrito, e receber o batismo no
ESPÍRITO SANTO como JESUS nos ensinou:
João 7:37,38; Lc. 24:49; At.1:8 e 2:17). JESUS simplesmente disse: “ Se
alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7:37). Se você já aceitou a JESUS
CRISTO como Senhor e Salvador, então já está pronto para receber o batismo no
ESPÍRITO SANTO, que é um dom de DEUS. O Batismo no ESPÍRITO SANTO é para hoje!
O homem precisa ser transformado já. Por isso não há por que esperar. DEUS
colocou tudo isso à nossa disposição. João 14:16,17.
·
Tenha certeza que
DEUS já nos deu o dom do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes. Precisamos crer
nisso.
·
Tenha certeza que
todo cristão está pronto para receber o batismo no ESPÍRITO SANTO quando
aceitamos a JESUS como Salvador, o Seu sangue nos purifica de todo pecado,
tornando-nos aptos para receber o revestimento de poder. Atos 2:38 Basta
arrepender-se e aceitar a JESUS, para então receber o batismo no ESPIRITO
SANTO. O cristão que aceita a JESS
precisa ser imediatamente batizado com o ESPÍRITO SANTO, pois com sua ajuda ele
vai passar por um processo de total mudança, de transformação do seu interior,
um novo nascimentos, uma nova vida com CRISTO. Lucas 11:11-13.
·
Receba o batismo
no ESPÍRITO SANTO pela fé, pois não há regras para recebe-lo ou ministra-lo.
Podemos recebê-lo através da imposição de mãos, ou ao ouvir a Palavra de DEUS.
Na verdade não há regras. Quem batiza é o próprio DEUS.
Site: www.missoesmundiais.org.br Email: edem@missoesmundiais.org.br CURSOS: Missões Mundiais
– Graduação em Missiologia Bacharel em Teologia Especialização Palestras, Estudos
Bíblicos, Seminários, Treinamento de
Igrejas na área de Missões, Evangelismo, Liderança, Caráter Cristão,
Implantação de Igrejas, etc.
Escola de Missões Mundiais -
Tel (71) 3237-2255;
8758-3833; 9198-2006
CENTRO DE MISSÕES MUNDIAIS
UMA
MISSÃO SEM FRONTEIRAS - Ásia,
África, Europa, Américas, Oceania... até os confins da terra.