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CURSO COMPLETO:
BACHAREL EM TEOLOGIA
com ênfase em Missões
Módulo 6
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matéria - A Janela 10-40

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

.  A maioria das pessoas que nunca ouviram de Jesus mora numa área do mundo denominada a Janela 10-40.  Essa janela se estende desde o paralelo 10 até o paralelo 40 acima do equador, entre o Atlântico de um lado e o Pacífico do outro. 

 

A Janela 10-40 contém dois terços da população do mundo e a grande maioria dos perdidos.  A Janela 10-40 é uma área:

     * dominada pelas 3 religiões mais hostis ao cristianismo: o budismo, o hinduismo, e o islamismo.

     * estratégica, porque dos 50 países menos evangelizados, 37 estão dentro da janela 10-40

     * possui o maior número de pobres e favelados

     * o maior número de cidades sem igreja

* o maior número de povos não alcançados:    etnias que nunca ouviram sobre Jesus

               línguas que não tem bíblia, ou NT, ou João 3.16

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Mas o desafio de hoje não se resume apenas na Janela 10-40.  Veja o gráfico 3.  É o Brasil: onde nós temos 240 tribos indígenas, 126 das quais ficam sem presença missionária evangélica.  Das 240 tribos, sabe quantas delas possui a bíblia completa?  Nenhuma.

 

Uma boa notícia.  Nos últimos 30 anos, Deus tem atuado de uma forma surpreendente ao sul do equador.  Nos chamados campos missionários da Ásia, da África e da América Latina, tem havido um crescimento tão forte da igreja evangélica que hoje em dia a maioria dos evangélicos do mundo vive (não nos Estados Unidos ou na Inglaterra), mas ao sul do equador. 

 

Hoje a maioria dos evangélicos é asiática, africana e latino americana.

 

 

 

 

 

 

 Este gráfico mostra um pouco da realidade brasileira.  Além de sermos uma igreja numerosa, estamos começando a enviar nossos próprios missionários. 

 

Hoje 1500 brasileiros servem como missionários em culturas diferentes, línguas diferentes: 478 dentro do Brasil principalmente entre os índios, e 1002 fora do Brasil nos países que você mesmo pode ver no mapa: 62 países diferentes conforme nosso levantamento em 1994.

(Esses números já aumentaram e não param de crescer).

 

O vento do Espírito de Deus está soprando sobre a América Latina, e sobre o Brasil.  Trata-se de uma bênção tremenda.  Porém, a bênção também traz responsabilidade.  Quanto maior os recursos que Deus nos coloca na mão, maior a nossa responsabilidade.

 

O vento de Deus está soprando.  Vamos fazer nossa parte?  Vamos içar as velas e, movidos pelo vento do Espírito, navegar em direção ao cumprimento da Grande Comissão do nosso Senhor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATÉRIA – Discipulado

Mateus 4 : 18 - 22

 

INTRODUÇÃO:

1. Olhando para o texto da Palavra de Deus, podemos notar que Cristo chama para o seu ministério, vidas que estejam dispostas a um envolvimento com a sua obra na terra. Este chamado inclui eu, e você. É evidente que existe dois tipos de chamados: O chamado para o discipulado e o chamado para um ministério específico. Nesta noite queremos avaliar o chamado para discipulado que envolve todas as pessoas.

2. É preciso que conheçamos os pontos essenciais dentro deste chamado de Cristo, e ao mesmo tempo nos envolver nela de corpo e alma, para que possamos ser úteis como filhos de Deus e no serviço do Reino.

 VAMOS VER AS IMPLICAÇÕES DO CHAMADO DE CRISTO

 I – O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA EM MUDANÇA DE VIDA
        "Vinde após mim, eu vos farei pescadores de homens", Mt 4.19.
1
. Para vir a Cristo e ao mesmo tempo se colocar à sua disposição, é preciso saber que isto implica numa mudança radical de vida e de comportamento. Quem não está disposto a mudar de forma radical seu estilo de vida e conseqüentemente seu comportamento, não é

 

 

apto para o chamado de Cristo.

2. Cristo não chamou homens para que alcançassem as glórias e os louvores deste mundo, tanto é que Paulo considerou os apóstolos, incluindo a si mesmo, como sendo o "refugo" do mundo e a "escoria" de tudo, 1 Co 4.13, "somos difamados, e exortamos; até o presente somos considerados como o refugo do mundo, e como a escória de tudo". O que não podemos entender é como certos elementos que se dizem cristãos, buscam o dinheiro e a fama deste mundo em nome de Cristo, construindo verdadeiros "impérios religiosos", onde não há quaisquer escrúpulos em suas atividades religiosas.

3. Ele chamou seus discípulos do mundo para que, na mais nobre e mais útil de todas as causas, fossem instrumentos nas mãos de Deus para a convocação de outros homens.

 

4. Notem que aqueles pescadores, foram chamados a deixar suas profissões, seu "ganha pão", para se tornarem "pescadores de homens". O envolvimento principal deles agora deveria ser com o Reino de Deus. Tinham que viver na prática o princípio de vida, descrito por Jesus em Mt 6.33, "Mas buscai primeiro o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas".

II - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA EM RENÚNCIA
  "Deixando imediatamente as redes... deixando... o barco e se pai, seguiram-no", Mt 4.20-22.

1.
O chamado de Cristo tem prioridade. Nenhum interesse humano pode sobrepor-se a ela. É difícil, mas é o preço do discipulado. Os discípulos tiveram que deixar "redes", "barcos de pesca", "família", e outras coisas importantes, para que se tornassem úteis para Deus. Veja o que Jesus disse em Lc 14.33: "Assim, pois, todo aquele dentre vós que não renuncia a tudo quanto possui, não pode ser meu discípulo".

2. Porém, há uma recompensa futura, que o discípulo contempla pela fé, por vezes em meio a privações e provações amargas neste mundo. Paulo escrevendo a Timóteo em sua segunda carta, disse: "6 Quanto a mim, já estou sendo derramado como libação, e o tempo da minha partida está próximo. 7 Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. 8 Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda", 2 Tm 4.6-8.


III - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA EM URGÊNCIA NO ATENDIMENTO
                   “ E ele, levantando-se o seguiu", Mt 9.9.
1.
O chamado de Cristo não admite demora. É uma questão de tamanha importância, que leva o indivíduo a uma atitude decisiva e imediata, assim que ouve a convocação do Senhor para o trabalho na santa seara.



2. Veja o que Jesus disse a uma pessoa que poderia segui-lo, mas ao mesmo tempo queria estar comprometido com outras obrigações: Lc 9.59-61, "59 E a outro disse: Segue-me. Ao que este respondeu: Permite-me ir primeiro sepultar meu pai. 60 Replicou-lhe Jesus: Deixa os mortos sepultar os seus próprios mortos; tu, porém, vai e anuncia o reino de Deus. 61 Jesus, porém, lhe respondeu: Ninguém que lança mão do arado e olha para trás é apto para o reino de Deus".

 IV - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA NA ELIMINAÇÃO DE TODO E QUALQUER PRECONCEITO   "Por que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores", Mt 9.11.

1. Cristo não levou em conta as barreiras de separação que os homens levantaram. Ele não reconheceu superioridades. Por isso, não fez acepção de pessoas. Aproximou-se de todos com o mesmo interesse de salvar.

2. Determinou que o seu Evangelho fosse anunciado a toda a criatura como a provisão de Deus que atende às necessidades de um mundo sem fronteiras. Em Cristo, todas as barreiras de preconceitos caem por terra. Veja Gl 3.27-29, "27 Porque todos quantos fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo. 28 Não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus. 29 E, se sois de Cristo, então sois descendência de Abraão, e herdeiros conforme a promessa".

3. Quantos preconceitos se têm levantado nos dias em que vivemos, onde são levados em conta o status social, a cor, a raça, o sexo, etc.? Vejam o que Tiago recomendou aos irmãos: Tg 2.1-9, "1 Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. 2 Porque, se entrar na vossa reunião algum homem com anel de ouro no dedo e com traje esplêndido, e entrar também algum pobre com traje sórdido. 3 e atentardes para o que vem com traje esplêndido e lhe disserdes: Senta-te aqui num lugar de honra; e disserdes ao pobre: Fica em pé, ou senta-te abaixo do escabelo dos meus pés, 4 não

fazeis, porventura, distinção entre vós mesmos e não vos tornais juizes movidos de maus pensamentos? 5 Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que o amam? 6 Mas vós desonrastes o pobre. Porventura não são os ricos os que vos oprimem e os que vos arrastam aos tribunais? 7 Não blasfemam eles o bom nome pelo qual sois chamados? 8 Todavia, se estais cumprindo a lei real segundo a escritura: Amarás ao teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem. 9 Mas se fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo por isso condenados pela lei como transgressores".


 V - O CHAMADO DE CRISTO IMPLICA NA PROCLAMAÇÃO DE BOAS NOVAS
                      "Não vim chamar justos, mas pecadores", Mt 9.13.
1. O simples anúncio das boas novas de salvação proclama o fato de que o homem afastado de Deus, está perdido; que o amor de Deus busca incessantemente o pecador e que esse pecador passa a gozar os benefícios de salvação no momento em que se arrepende dos seus pecados e aceita, em Jesus Cristo, a oferta do amor de Deus.
2. Como discípulos de Cristo, recebemos esta mesma incumbência, ou seja nos tornamos anunciadores das boas novas de salvação. Paulo falando aos Coríntios, expressou sua preocupação com a tarefa que recebeu do Senhor, 1 Co 9.16, "Pois, se anuncio o Evangelho, não tenho de que me gloriar, porque me é imposta essa obrigação; e ai de mim, se não anunciar o evangelho!"

CONCLUSÃO:
1. Vimos que para nos tornarmos discípulos produtivos no Reino de Deus, precisamos nos colocar debaixo de algumas implicações:

a) Disposição para mudar de vida.              b) Espírito de renúncia.   c) Disposição imediata para o serviço.         d) Deixar de lado todos os preconceitos.    e) Estar disposto a cumprir nossa tarefa de anunciar as boas novas    

                                                                       de Cristo ao mundo.

2. Cumpridas estas exigências podemos descansar debaixo do poder de Deus e saber que Deus cumpre com fidelidade todas as sua promessas a nosso favor. Caso contrário muitas barreiras se levantarão contra nós e nossa marcha cristã será dolorosa.

 

 

MATÉRIA - SENTIMENTOS CONTROLADOS

 

Fl. 2:5  “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em CRISTO JESUS                 -           JESUS se esvaziou de si mesmo, humildade, mansidão, deixou sua glória para servir.

.                  (nosso objetivo aqui na terra é chegar a maturidade de JESUS)

 

Os nossos sentimentos nos levam muitas vezes a caminhos tortuosos, se eles estão bem...tudo bem...louvamos,etc...se não estão bem, ... (mas DEUS não quer que seja assim). DEUS quer que ELE seja o nosso centro e a nossa força.

 

O SENTIMENTO foi criado por DEUS, mas porque temos tantos problemas com ele? ? ? por causa do pecado.  Não podemos nos deixar levar por nossas emoções.  Em nosso ser temos o corpo mental, o físico e o espiritual > e o pecado trouxe morte para essas partes do nosso ser.    Mas JESUS veio para que tenhamos vida e vida em abundância (Jo 10.10b)

 

LEIA ; Gn 2.25  “E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher, e não se envergonhavam”.

Gn 3:8e9 = com o pecado veio à falta de liberdade

Gn 5:3 = começou aí a geração do homem a imagem e semelhança de Adão.

 

Você sabia que a Bíblia não tem mandamento sobre as emoções e sentimentos? porque nós não temos domínio sobre os nossos sentimentos. Contudo temos vários mandamentos p/ os nossos comportamentos: ITm4:12,13;Fl4:8; Tg 3:2 ; Cl 3:17

 AMOR NÃO É SENTIMENTO ------sentir é a percepção do que nos rodeia.

 

Como percebemos que estamos vivendo em descontrole?  

Através das nossas atitudes de descontrole.  Quando o homem pecou a 1a. atitude foi de medo (Gn 3:2)

 

1.  Manifestação de descontrole =

medo (Pv29.25; Jo 3:25), medo de ser rejeitado, solidão, medo de confiar nos outros, e se expor, se comprometer, de não ser correspondido, etc. O MEDO tem o poder de nos manipular - conduzir. medo é uma fé involuntária no diabo.(O amor tudo crê,ele confia em DEUS).

 

2.   Precipitação =    É a falta de disposição para esperar o tempo de DEUS ou a sua confirmação. Ex. falar sem pensar, procedermos sem ponderar, alimentamos os nossos corações com falsas confirmações e vans imaginações. Pv.19:2 e 20:21 “Não é bom agir sem refletir e peça o precipitado”.O amor tudo suporta,tudo espera

 

3. Ciúme =  É insegurança,é possessividade, rivalidade, competição, medo de perder(o amor não arde em ciúme)                DEVEMOS FIRMAR NOSSAS EMOÇÕES NA PALAVRA.

Estar sendo enganado pelas emoções, estar em pecado / não estar querendo ler a Bíblia..

 

4.Leviandade=  Age com falta de entendimento é precipitado, sem consideração, sem seriedade e sem sinceridade, ex: deixei a reunião para ficar com você meu querido. (pessoa irresponsável)

 

5.Soberba =  Querer estar ao lado de alguém importante para se sentir importante. Ou se é alguém importante, manipular pessoas para ficar em torno dele. (o amor não se ensoberbece), na ig.pessoas que buscam cargos,etc.

 

6. Inconveniência =  Você já sentiu vergonha(depois) de alguma atitude depois de ter agido? ai que fora, ser impróprio, intrometido e importuno, e: falar demais, chamar a atenção, perder a naturalidade e brincar sem limites.

DEUS NOS Diz que temos que ser transparentes, naturais, livres, relacionamentos em liberdade. (o amor não se conduz inconvenientemente).

 

7. Egoísmo =  Todos nós desejamos ser felizes, porém o amor é à busca da felicidade do outro. O egoísmo é à busca dos meus próprios interesses com relacionamentos centralizados em mim. (relacionamento nunca deve centralizar nós mesmos) Sl 137.4 ( o amor jamais acaba) é o amor que segura um casamento.

TEMOS QUE VIVER NA FÉ= eu tenho que crer nas promessas que DEUS tem para mim. EU CREIO.

 

8.Irritação = Está ligado ao ciúme, ao menosprezo, mas a grande raiz é a ansiedade. (o amor não se irrita)

NÓS TEMOS ACESSO A RESTAURAÇÃO ATRAVÉS DE JESUS. mental, física, emocional, espiritual.  As nossas emoções, elas fluem e nós não temos domínio sobre elas. O meu esforço humano não consegue controlar as minhas emoções.  (ressentimento, mentira,idolatria, obstinação,etc.)

 

CONSEQUÊNCIA DO DESCONTROLE  -    É CLARO se alguém está vivendo esses resultados haverá sérias conseqüências que serão confusões e engano.

 

2 FORMAS DE SERMOS ENGANADOS:

 1) enganados pelos nossos sentimentos: somos facilmente despertados seja pela situação, por influência, por toques olhares, etc. e muitas das vezes não vem de DEUS, porém pensamos que sim, porque estamos despertados. Se estivermos sob descontrole nunca teremos certeza dos nossos sentimentos.

 2)enganados pelo profeta: o descontrole é a brecha que o inimigo usa para nos enganar, porque estamos vulneráveis. Ez 14.1,11.  DEUS QUER A MIM, QUER INTIMIDADE COMIGO. (Ico 14.3)

Quando gastamos tempo com o SENHOR adquirimos sabedoria. (Mt.15.19; Mc 7.21; 7,18; 7.6; Jr 17.9)

CONTROLE          para controlar os sentimentos precisamos controlar os desejos.  A base do controle é o DESEJO, ou seja, nossa atitude de fé para termos os nossos sentimentos controlados por DEUS.

 

Sentimentos; envolve emoções e não temos o domínio direto.

Desejo ; é a nossa vontade, nossa escolha a qual temos domínio.        Gn 4.7

 

Ex. não gosto de fulano (sentimentos)  /   porém desejo amá-lo (escolha).DEUS dá a ordem para que dominemos os nossos desejos e ELE  é quem dominará os nossos sentimentos.

 

COMO???  Renunciando, tomando posição, rejeitando tentações, exercitando posição de espírito oposto.

NÓS TEMOS CONTROLE DAS NOSSAS EMOÇÕES ATRAVÉS DO CONTROLE DOS DESEJOS.

 

 

 

Nossas emoções tentam dizer para mim que eu não tenho controle delas, mas temos. A Palavra nos assegura que temos.     Dizer não, não quero, não aceito. para de alimentar... tomar uma posição ....

 

Quando se vai alimentando = toma forma de realidade, nosso coração é enganoso e trás ilusões.

                        Devemos parar de pensar em tudo que não é conforme a Palavra de DEUS ( Fp.4:8) - parar de conversar e isso vai morrer. [ não alimentar esses pensamentos].

Precisamos pedir a DEUS para adormecer os nossos sentimentos.

 

Tem duas formas de adormecer em DEUS.

 

1a. DESCANSAR - estável e constante = é motivado pelo /Temor do SENHOR. Fundamenta-se em :  oração  /  renúncia de direitos   /  o seu desejo por obedecer a orientação de deus.

 

PASSOS A SEGUIR PARA ESTARMOS CONTROLADOS:

 

1) confessar os pecados causados pelo descontrole (ansiedade , medos, etc.)

 

2) confessar a DEUS suas necessidade, sonhos, carências, seja sincero.

 

3) entregar os seus direitos a DEUS. Viagens ,  mudanças, tudo. Fl 3.7  renunciar pensamentos, sentimentos.

 

4) levar cativo os nossos sentimentos e pensamentos a DEUS para que Ele os controle . pedir constantemente que

 

Ele nos faça descansar.   Quando vierem as batalhas/tentações --- aí nós levaremos cativo a obediência de CRISTO, e resistir: não quero mais isso, já entreguei a DEUS.

 

ESTE É O COMEÇO DO PROCESSO DE TRATAMENTO DE DEUS PARA O NOSSO CONTROLE.

 

5) AGIR EM OBEDIÊNCIA EM RELAÇÃO À MUDANÇA. EF. 4.22

   Despojar = furto - egoísmo - manipulação  se revestir - trabalho, amor, repartir

 

Eu não sou o centro das atenções.//o que o SENHOR quer que eu tire da minha vida

o que o SENHOR quer que eu coloque no lugar /// espírito oposto.; ex: se medo/coragem; se egoísmo/renúncia.

 

CONSEQUÊNCIA DO CONTROLE

 

Segurança e discernimento. = se perseverarmos em andar na luz que temos, DEUS nos dará condições de discernir se o que estamos sentindo vem d’Ele ou não (Hb 5.l4  e fl 3.16)

 

 

COMO PERSEVERAR NO CONTROLE

 

1. VIGIANDO AS NOSSAS ATITUDES, pensamentos e estão devemos voltar aos princípios de DEUS e ao descanso. Cantares 2.7

 

2. ORANDO SENPRE colocando diante de DEUS os nossos sentimentos.

 

3.DESCANSANDO EM DEUS, confiando e esperando que ELE opere em nossos corações e no tempo certo te despertará para a vontade d’ELE. (pedir e crer) Lm 3.26 e Sl 37.3a7.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATÉRIA – MISSÕES

 

A IGREJA EM JERUSALÉM

 

1.     A comissão dos Apóstolos

Entende-se por comissão o ato de cometer; encarregar; também significa encargo,  incumbência.  Os missiólogos chamam a missão dada por Jesus aos seus primeiros discípulos de “Grande Comissão”. Ele ordenou aos onze homens, com os quais mais dividira seu ministério terreno, que fossem ao mundo inteiro e fizessem discípulos em todas as nações, Ele lhes disse que ensinassem a esses novos discípulos tudo que haviam aprendido d’Ele (Mateus 28:18-20). Mais tarde, o apóstolo Paulo deu as mesmas instruções a Timóteo: "E o que de minha parte ouviste, através de muitas testemunhas, isso mesmo transmite a homens fiéis e também idôneos para instruir a outros" (2 Timóteo 2:2). Mas, somente em nossas próprias forças não poderemos cumprir nossa comissão. Por isso, o Senhor nos deus uma capacitação além da natural: “Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até os confins da terra”.

 

 Qual o coração da Grande Comissão?  na Versão Corrigida, que traduz assim o começo do versículo 19: “Portanto, ide e ensinai”. Na Atualizada, podemos descobrir o coração da Grande Comissão, identificando os imperativos (tempos verbais que expressam ordem, determinação) nela: “Ide” e “fazei discípulos”.  No grego, matheteusate ou “fazei discípulos” é o único imperativo nesse texto. Os outros três verbos nos versículos 19 e 20 são gerúndios, ou seja, traduzindo literalmente, teríamos, por exemplo, indo, em lugar de ide. Os três gerúndios - “indo”, “batizando” e “ensinando” - são as três funções indispensáveis de como fazer discípulos.  Assim, uma vez que esses versículos são  a Grande Comissão, o discipulado é imprescindível na vida da igreja e na vida de cada cristão. Para David Kornfield, hoje, infelizmente, a Grande Comissão muitas vezes passa a ser a Grande Omissão. E teremos de prestar contas a Jesus a esse respeito.

 

Essa Comissão de Mateus 28.18-20  e paralelamente em Atos 1:8 é grande por, pelo menos, por cinco razões:

 

a)    É Grande em sua Autoridade. Das dezenas ou centenas de mandamentos de Jesus, este é o único em que Jesus se veste de toda a autoridade do Universo. Ele se coloca como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Na época bíblica, um súdito que ignorasse ou negligenciasse um mandato declarado com toda a autoridade real arriscava a própria vida. É com essa autoridade que fazemos a obra do Senhor (At 1:8).

 

b)    É Grande em seu Efeito Multiplicador.  Até então, havia só um discipulador multiplicando-se em outros - Jesus Cristo. Agora vem a Comissão para começar um movimento multiplicador, contra o qual nem as portas do inferno prevalecerão. Pouco depois, os discipuladores não eram só 11, mas 120. Um pouco mais depois não eram só 120, mas milhares.

 

c) É Grande por sua Extensão Geográfica. Estende-se a todas as nações. Várias vezes o próprio Jesus limitou seu ministério e ordenou que os apóstolos também limitassem seus ministérios aos judeus. Aqui, ele abre o leque e abraça todo o mundo. na Comissão de fazer discípulos em todas as nações, encontramos o coração de missões mundiais. Deus não admitiu que Sua igreja entrasse em um ostracismo, vivendo só para si, e encapsulada em um único ponto geográfico. Ele quer, na verdade, que Seu povo se expanda territorialmente e anuncie o evangelho a toda criatura,  tanto é que esse foi o objetivo  da  perseguição  de       Atos 8: 1-4.

 

O próprio texto de Atos 1:8 deixa claro que Jesus determinou que a obra da Sua igreja na Terra deveria ser desenvolvida simultaneamente nas três dimensões que Ele deseja que o Evangelho seja pregado. Isso fica claro nas expressões: “tanto em”; “como em”; e “até os”.

 

d) É Grande por sua Extensão a todos os aspectos da vida. Jesus nos chama a ensinar outros a guardarem tudo o que Ele ensinou. Esse mandato inclui toda a humanidade e, mais do que isso, implica não apenas o ensino, mas a prática desses mandamentos. No discipulado, o ensino sempre tem por fim a prática. Ou seja, o ensino que não leva à pratica não é discipulado.

 

e) É Grande por sua Extensão no Tempo. Estende-se até a consumação do século, até a volta de Cristo. Cada pastor e igreja que se envolve no discipulado conforme o exemplo de Jesus constrói os alicerces para um movimento que fluirá de sua igreja a todas as nações, até a consumação dos séculos.

 

2.     A Fundação da Igreja de Jerusalém:

a)     Na festa de Pentecostes, em 30 ou 33 d.C, deu-se o aniversário da Igreja. 50 dias depois da crucifixão de Jesus. 10 dias após sua Ascensão.  A festa de Pentecostes

 

b)    era também chamada festa das Primícias da colheita eram por essa ocasião apresentadas a Deus. Outrossim, comemorava a promulgação da Lei no Sinai.

 

c)     Apropriava-se, pois, para ser o dia da promulgação do Evangelho e da recepção das primícias da colheita mundial do mesmo Evangelho. Jesus, em Jo 16:17-24, tinha falado da inauguração da época do Espírito Santo. E agora, está sendo de fato inaugurada, numa poderosa manifestação milagrosa do Espírito Santo, com o som como de um vento impetuoso, e com línguas como de fogo pousando sobre cada um dos Apóstolos, esta feita para representantes do mundo inteiro, a judeus e a prosélitos ao judaísmo reunidos em Jerusalém para celebrar o Pentecostes, vindo de todas as terras do mundo que então se conheciam (mencionando-se 15 nações, 2:9-11) – e os Apóstolos da Galiléia falavam para eles nas suas próprias línguas.

 

c)     O Sermão de Pedro (2:14-16).  O espetáculo espantoso de Apóstolos falando, sob a influência das línguas de fogo, nas línguas de todas as nações ali representadas. Isto, segundo a explicação de Pedro, vv. 15-21, era o cumprimento da Profecia registrada em Jl 2:28-32. 

 

d)    O Cumprimento das Profecias. Nota-se as declarações repetidas que o que acontecia já tinha sido predito: A traição de Judas, 1:16-20; a Crucifixão, 3:18; a Ressurreição, 2:25-28; a Ascensão de Jesus, 2:33-35; a vinda do Espírito Santo, 2:17. "Todos os profetas", 3:18-24.

 

3. A Descida do Espírito Santo (1:12-2.13)

Jesus planejou a Igreja durante seu ministério terreno (Mt 16:18; 18:17). Preparou os materiais humanos, porém deixou ao seu sucessor e representante, o Espírito Santo, o trabalho de erigi-la. Foi no dia de Pentecoste que esse templo espiritual foi construído e cheio da glória do Senhor (cf. Êx 40:34,35; 1 Rs 8:10,11; Ef 2:20). O dia de Pentecoste era a inauguração da Igreja, e o cenáculo, o local dessa comemoração.

 

a) O Dia de Pentecostes

"E, cumprindo-se o dia de Pentecostes…" O nome "Pentecoste" ("cinqüenta"). A festa era assim denominada por ser realizada 50 dias após a Páscoa (ver Lv 23:15-21). Observe sua posição no calendário das festas. Em primeiro lugar festejava-se a Páscoa. Nela se comemorava a libertação de Israel no Egito. Celebravam a noite em que o anjo da morte alcançou os primogênitos egípcios, enquanto o povo de Deus comia o cordeiro em casas marcadas com sangue. Esta festa tipifica a morte de Cristo, o Cordeiro de Deus, cujo sangue nos protege do juízo divino. No sábado, após a noite de Páscoa, os sacerdotes colhiam o molho da cevada, previamente selecionado. Eram as primícias da colheita, que deviam ser oferecidas ao Senhor.

 

Cumprido isto, o restante da colheita podia ser ceifado. A festa tipifica Cristo, "as primícias dos que dormem" (1 Co 15:20). O Senhor foi o primeiro ceifado dos campos da morte para subir ao Pai e nunca mais morrer. Sendo as primícias, é a garantia de que todos quantos nele crêem seguí-lo-ão pela ressurreição, entrando na vida eterna.

 

Quarenta e nove dias eram contados após o oferecimento do molho movido diante do Senhor. E no qüinquagésimo dia – o Pentecoste – eram movidos diante de Deus dos pães. Os primeiros feitos da ceifa de trigo. Não se podia preparar e comer nenhum pão antes de oferecer os dois primeiros a Deus. Isto mostrava que se aceitava sua soberania sobre O mundo. Depois, outros pães podiam ser assados e comidos. O significado típico é que os 120 discípulos no cenáculo eram as primícias da igreja cristã, oferecidas diante do Senhor por meio do Espírito Santo, 50 dias após a ressurreição de Cristo. Era a primeira das inúmeras igrejas estabelecidas durante os últimos 19 séculos.

 

O Pentecoste foi a evidência da glorificação de Cristo. Também testemunhava que o sacrifício de Cristo fora aceito no Céu. Havia chegado a hora de proclamar sua obra consumada. O Pentecoste era a habilitação do Espírito no meio da Igreja. Após a organização de Israel, no Sinai, o Senhor veio morar no seu meio, sendo sua presença localizada no Tabernáculo. No dia de Pentecoste, o Espírito Santo veio habitar na Igreja, a fim de administrar, dali, os assuntos de Cristo.

 

 

b) O Falar em Línguas

 "E todos foram cheios do Espírito Santo, e começaram a falar noutras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem". Para os discípulos, era evidência de estarem completamente controlados pelo poder do Espírito prometido por Cristo. Quando a pessoa fala uma língua que nunca aprendeu, pode ter a certeza de que algum poder sobrenatural assumiu o controle sobre ela.  Ireneu (115-202 d.C.), notável líder da Igreja, era discípulo de Policarpo, que por sua vez foi discípulo do apóstolo João. Ireneu escreveu: "Temos em nossas igrejas muitos irmãos que possuem dons espirituais e que, por meio do Espírito, falam toda sorte de línguas".

 

A Chamada de Paulo

Mais tarde, quando Paulo voltava para Jerusalém, sobreveio-lhe um êxtase, e viu aquele que lhe falava e que lhe disse: "vai, porque eu te enviarei para longe aos gentios" (Atos 22:17,18,21). A Ananias, cujo temor bem podemos compreender, comissionado por Deus para dar as boas-vindas ao notório perseguidor da Igreja cristã, Deus também indicou a esfera de testemunho para a qual ele havia chamado Paulo: "Mas o Senhor lhe disse [a Ananias]: Vai, porque este é para mim um instrumento escolhido para levar o meu nome perante os gentios e reis, bem como perante os filhos de Israel..." (Atos 9:15-16).Paulo revelou outra faceta de seu chamado ao se defender perante Agripa: "Ouvi uma voz que me falava… Levanta-te e firma-te sobre teus pés, porque por isto te apareci para te constituir

ministro e testemunha, tanto das coisas em que me viste como daquelas pelas quais te aparecerei ainda; livrando-te do povo e dos gentios, para os quais eu te envio, para lhes abrir os olhos e convertê-los das trevas para a luz e da potestade de Satanás para Deus" (Atos 26:14-18).

 

Assim é hoje. O chamado do  cristão é a descoberta do propósito para o qual Deus o trouxe ao mundo.

Só depois que os judeus rejeitaram de forma consistente sua mensagem é que Paulo se devotou quase que exclusivamente aos gentios. Sua experiência em Corinto chegou a uma fase decisiva. "Paulo se entregou totalmente à palavra, testemunhando aos judeus que o Cristo é Jesus. Opondo-se eles e blasfemando, sacudiu Paulo as vestes e disse-lhes. Sobre a vossa cabeça o vosso sangue! eu dele estou limpo, e desde agora vou para os gentios" (Atos 18:5-6).

 

Alguns anos após a sua conversão, este chamado inicial foi renovado e confirmado pela igreja de Antioquia onde ele havia trabalhado por um ano. "E, servindo ele  ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado" (Atos 13:2). De modo que o chamado geral se tornou específico, e eles alegremente partiram, "enviados pelo Espírito Santo". O primeiro passo no cumprimento da grande comissão do Senhor e o começo do importante empreendimento missionário de amplitude mundial havia sido realizado com segurança.

 

 

ii – as missões do apóstolo paulo

 

Sabemos que o conceito teológico de Missões é tríplice:

 1. a igreja tem uma missão de adorar a Deus em espírito em verdade;

 2. tem uma incumbência de edificar a si própria;

 3. e tem a grande comissão de evangelizar o mundo.

Vamos delimitar a prática missiológica paulina somente às suas heróicas viagens missionárias.O ambiente de trabalho missionário do apóstolo Paulo foi o Império Romano.

três viagens missionárias de Paulo. Essa narrativa às vezes é mui detalhada, às vezes resumida demais. O principal é o seguinte: todas as três viagens começam e terminam na comunidade gentio-cristã de Antioquia e não na comunidade judeu-cristã de Jerusalém (as epístolas confirmam isso); geralmente Paulo dirigia-se primeiro a seus patrícios mas bem depressa era obrigado a procurar os pagãos.

 

1.  A Primeira Viagem Missionária   -  Resumo e itinerário

Barnabé e Paulo vão aos gentios, Atos 13:1-14:29. Missão a Chipre, 13:4-12. Missão à Galácia, 13:13-14:28. Missão de Pafos a Perge, 13:13. Missão a Antioquia da Psidia, 13:14-52. Missão a Icônio e Listra, 14:1-18. Missão a Icônio, 14:1-7, Missão a Listra, 14:8-18. Retorno a Antioquia da Síria, 14:19-28.

 

2.  A segunda viagem missionária

a)       Resumo e itinerário   -  Segunda viagem missionária: Paulo vai à Europa, 16:1-18:17: Galácia e A. Menor, 16:1-10. Timóteo e Paulo, 16:1-5 Missão a Trôade, 16:6-10. Trabalho na Macedônia, 16:11-17:15. Em Filipos, 16:11-50. Em Tessalônica, 17:1-9. Em Beréia, 17:10-15. Na Acaia, 17:16-18:17. Esta última fase inclui Atenas e Corinto.

 

3. A terceira viagem missionária

a)       Resumo e itinerário    - Terceira viagem missionária: Paulo vai à Ásia Menor, 18:18-19:41. Viagem de confirmação das igrejas, 18:18-23, Apolo, 18:24-28. Paulo em Éfeso, 19:1-41. Retorno à A. Menor, 19:1=12. Paulo e os exorcistas, 19:13-20. Planos de Paulo sobre o futuro, 19:21-22. O levante em Éfeso, 19:23-41.

 

a)    O objetivo da viagem a Jerusalém (21:1-16)

Entregar a oferta proveniente das igrejas gentílicas para os crentes pobres de Jerusalém. Foi uma grande oferta. Paulo levou um ano a arrecadá-la, 2 Co 8:10. Todavia, foi avisado muitas vezes, ao passar pelas cidades da Ásia, que essa viagem resultaria em prisão, 20:23. Em Tiro, 21:4, e em Cesaréia, 21:11, o aviso foi repetido com ênfase especial. De cada vez é o Espírito quem adverte. Até Lucas fez coro na rogativa, 21:12; Mas estava arraigado, definitivamente, no espírito de Paulo que aquela era a vontade de Deus, mesmo que significasse sua morte, 13:14

Considerava aquilo o meio mais prático de demonstrar a unidade da igreja. Levara sua vida a ensinar aos gentios de que podiam ser cristãos sem se tornarem prosélitos dos judeus, razão por que muitos dos seus irmãos judeus o odiavam rancorosamente. Agora, desejava coroar esse trabalho com uma demonstração genuína e proveitosa de fraternidade cristã da parte dos seus convertidos gentios, como último e duradouro sinal de amor fraternal entre judeus e gentios. Possivelmente, também, ele nunca podia esquecer a agonia dos crentes judeus, homens e mulheres, quando os lançava em prisão, anos antes, At 8:3, e estava há muito tempo resolvido, tanto quanto estivesse em suas forças, a compensar a Igreja Judaica pelos sofrimentos pelos quais a fizera passar.

 

b)    Paulo em Jerusalém  -Chegou ali mais ou menos em junho, 59 d.C., 20:16. Foi a quinta visita que se registra, depois da sua conversão. No decurso deste período, tinha ganho vastas multidões de gentios para a fé cristã, e por causa disto era odiado pelos judeus descrentes.

Depois de ter passado quase uma semana em Jerusalém, cumprindo seus votos no Templo, certos judeus o reconheceram. Os soldados romanos apareceram em cena em tempo para salvá-lo de ser morto às pancadas.

Na escada do castelo romano, o mesmo onde Pilatos condenara Jesus à morte 28 anos antes dele, Paulo, com permissão do comandante, fez um discurso à turba, contanto como Cristo lhe aparecera no caminho para Damasco. Escutaram até que mencionou a palavra “gentios”, e então a turba se enfureceu contra ele.

 

No dia seguinte, os oficiais romanos trouxeram Paulo perante o Sinédrio, para descobrir o que os judeus tinham contra ele. Foi o mesmo concílio que entregou Cristo para ser crucificado; o mesmo Concílio do qual Paulo fora membro; o mesmo Concílio que apedrejara Estêvão, e que repetidos esforços fizera para esmagar a Igreja. Paulo correu perigo de ser espedaçado ali, e os soldados o retiraram dali, levando-o de volta ao castelo.

Na noite seguinte, lá no castelo, o Senhor Se revelou a Paulo, assegurando-lhe que protegeria seu caminho até Roma, 1:13.  Mas agora, Paulo estava com absoluta certeza, pois o próprio Deus prometera que faria a viagem.

 

No dia seguinte, os judeus enredaram outra cilada contra Paulo. Fervia a fúria popular. Tornou-se necessário preparar uma escolha excepcional, de 70 cavaleiros, 200 soldados, e 200 lanceiros para tirar Paulo de Jerusalém, e mesmo assim, na escuridão da noite.

 

1.     A Prisão de Paulo em Cesaréia (Atos 24, 25 e 26)  -  Essa prisão ocorreu no verão de 59 ao outono de 61 d.C. Cesaréia fora o lugar onde 20 anos antes Pedro recebera na igreja o primeiro gentio, Cornélio, oficial do exército romano. Possivelmente, foi esta a razão pela qual Félix conhecia alguma coisa a respeito do “caminho”, 24:22.

 

d) Previdência Divina. A história revela que a maldade humana é controlada pela soberania divina. Os judeus desejavam que Paulo fosse transferido de Cesaréia para Jerusalém. Tivesse Festo atendido às exigências deles, talvez o Novo Testamento não contasse com Efésios, Filipenses, Colossenses e Filemom.

 

Chegou a ser manifesto a todos (Filipenses 1:12, 13). Teve oportunidade para testificar aos soldados que o guardavam. Foi visitado por amigos das diferentes igrejas (Filipenses 2:25; 4:10).

 

2.     A prisão de Paulo em Roma. Por apelar a César, o Apóstolo aos gentios teve que ir para Roma.

 A primeira coisa que Paulo fez ao chegar a Roma foi convocar os líderes judeus para poder justificar-se das acusações contra ele, e para obter uma audiência amigável. É este o último registro de sua tentativa da ganhar os judeus. Observemos o resultado da sua pregação (28:24-28; compare com Mateus 13:13-15; João 12:40; Mateus 21:43).

 

a)     O consolo de Paulo em Roma -  obteve licença de, embora guardado sempre por um soldado, morar em casa própria, junto com os companheiros de viagem, e podia receber livremente qualquer pessoa (Cl 4,10).

b)    Especulações sobre os últimos dias de Paulo  - Diz-se a tradição que, como resultado de haver apelado para César, após dois julgamentos no ano 68 d.C., Paulo foi executado, fora da cidade.

 

conclusão

 Paulo está agora prestes a passar a tocha ao jovem Timóteo. “Tu, porém, sê sóbrio em todas as coisas”, escreve ele; “suporta as aflições, faze o trabalho de evangelista, cumpre cabalmente o teu ministério. Quanto a mim, estou sendo já oferecido por libação, e o tempo da minha partida é chegado. Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. Já agora a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, reto juiz, me dará naquele dia” (2 Timóteo 4;5-8).

 

Visto que o seu próprio ministério chegava ao fim, Paulo exortava Timóteo a cumprir cabalmente o dele, a qualquer custo. A palavra grega “partida” é a mesma usada com referência a soltar as amarras de um navio. O apóstolo estava zarpando da praia celestial, porém fazia-o com um senso de “missão cumprida”. Que modelo para Timóteo – e para nós também! A tocha está agora em nossas mãos!

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATÉRIA – EDUCAÇÃO DOMÉSTICA

 

                               Entendendo as promessas de deus quanto às bênçãos materiais

 

(Mateus 6:25-33)  Deus proverá as necessidades básicas daqueles que buscam seu reino. Assim como ele alimenta as aves e veste as ervas, quanto mais dará ele aos seus filhos que são criados a sua própria imagem.Voltando ao sermão do monte, Cristo afirmou em Mateus 5:12 que, ainda que as coisas possam não ser fáceis, na terra, o prêmio do céu compensará, de sobra, qualquer sofrimento que tenhamos aqui. Não nos tornemos, nunca, tão preocupados com riquezas e saúde, ou com a falta delas, que perderemos a promessa que nos foi feita: um lar com nosso Senhor.


Jesus e uma Disputa de Herança: O Perigo da Avareza (Lucas 12:13-34)

          "Tende cuidado e guardai-vos de toda e qualquer avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui

Compramos coisas que não podemos pagar. Pv 22:7  somos atraídos por coisas materiais e pela nossa obsessão de tê-las agora mesmo. Não podemos pagá-las, mas não importa.

apenas cinco pagamentos facilitados, ou um cartão de plástico. Mas a satisfação instantânea tem seu preço, e é alto. A raiz do problema: a avareza  queremos o que queremos, e faremos coisas erradas para conseguir.Permitimos que nosso emprego interfira com o serviço a Deus. Tornamo-nos tão devotados à nossa carreira e a ganhar mais e mais dinheiro que não temos tempo para ensinar, estudar, orar ou adorar. Deus nos manda trabalhar (2 Ts 3:10), mas ele não quer que façamos de nosso trabalho um ídolo. Ele não quer que esposas negligenciem sua responsabilidade principal de dirigir o lar (Tito 2:5; I Timóteo 5:14) para se devotarem a uma carreira. .Murmuramos e nos queixamos a respeito do que não temos. "Seja a vossa vida sem avareza. Contentai-vos com as cousas que tendes" (Hebreus 13:5).

"Quem ama o dinheiro jamais dele se farta; e quem ama a abundância nunca se farta da renda" (Eclesiastes 5:10). Se não estamos contentes com o que temos agora, não ficaremos contentes com coisa nenhuma. A raiz do problema: avareza. Jesus simplesmente disse: "... a vida de um homem não consiste na abundância dos bens que ele possui" (Lucas 12:15). Coisas materiais não são tudo o que a vida é. Nada realmente valioso, desejável ou duradouro pode ser comprado.

Uma parábola   "Então, direi à minha alma: tens em depósito muitos bem para muitos anos; descansa, come, bebe, e regala-te" (Lucas 12:19). Mas Deus replicou: "Louco, esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" (Lucas 12:20). Este homem tinha três problemas principais: Era egoísta. Ele estava pensando em seu próprio conforto e segurança e esquecia a fonte de sua prosperidade.  Via só o que estava perto. Riquezas dão ilusão de segurança, mas no dia do julgamento a riqueza não faz diferença S absolutamente nenhuma (veja Provérbios 11:4). Não há bolsos nas vestes de luto. Tinha uma meta errada. Jesus concluiu a parábola com estas palavras: "Assim é o que entesoura para si mesmo e não é rico para com Deus" (Lucas12:21). 

E quanto a nós? Entesouramos nossas posses de um modo egoísta e de visão curta? Ou somos generosos? Damos bondosamente ou nossa contribuição é diminuída pela cobiça (2 Coríntios 9:5-6)? Os cristãos deveriam sacrificar prontamente a prosperidade material para servir o Senhor e para ajudar a outros. Jesus poderia ter parado aqui, porém não o fez.

Um sermão   (Lucas 12:22-34). Ele pregou sobre a preocupação, mandando que jamais nos preocupássemos com as coisas materiais. E deu razões ponderáveis. Ele disse que, desde que Deus já nos deu nossa vida e nosso corpo, certamente podemos confiar nele para nosso alimento e roupa.

Ele salientou que Deus cuida dos corvos e dos lírios e que somos muito mais valiosos do que eles. Ele insistiu em que a preocupação é inútil, uma vez que não podemos fazer-nos um dia mais velhos, nem um centímetro mais altos. Finalmente, lembrou-nos que a preocupação é característica dos gentios, que não têm relação com um Pai celestial que cuide deles. Preocupação com coisas materiais revela falta de confiança em Deus e um desejo exagerado de posses materiais.                                                                                                       

O Senhor pregou sobre prioridades. Ele disse: "Buscai, antes de tudo, o seu reino, e estas cousas vos serão acrescentadas" (Lucas 12:31). Muitos colocam as bênçãos materiais acima das espirituais. Jesus advertiu sobre a preocupação do mundo e engano das riquezas que afogam a palavra em nosso coração para que não dê nenhum fruto (Mateus 13:22).

Gradualmente o diabo muda nossa atenção do Senhor para nós mesmos e do céu para esta vida. pensamos mais a respeito da prosperidade material e menos sobre as riquezas eternas, e cristãos que gastam mais tempo e esforço assegurando sua própria prosperidade do que promovendo a obra do Senhor.

Ele pregou sobre a generosidade: "Vendei os vossos bens e dai esmola; fazei para vós outros bolsas que não desgastem, tesouro inestinguível nos céus, onde não chega o ladrão, nem a traça consome" (Lucas 12:33). Os cristãos primitivos às vezes vendiam propriedade para ajudar os irmãos necessitados. Em vez de armazenarmos nossas posses, precisamos ver-nos como administradores de tudo o que possuímos e usar estas bênçãos para o Senhor e para seu povo. Paulo advertiu-nos que fôssemos generosos, misericordiosos e prontos a partilhar (1 Timóteo 6:17-19).                                                                                                 

 Jesus pregou sobre o coração: "Porque onde está o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração" (Lucas 12:34). Podemos ficar rapidamente ligados a esta vida, porque quando nosso trabalho e atenção se concentram aqui, nosso coração logo seguirá.

 Conta-se a história de uma carcaça de animal descendo flutuando num rio norte-americano, num frígido dia de inverno. Um abutre viu o corpo, precipitou-se sobre ele e começou a comer vorazmente. À distância, o abutre viu uma perigosa cachoeira, mas sabia que havia muito tempo para comer. Depois de um longo tempo, o abutre levantou os olhos; a cachoeira estava se aproximando rapidamente. Mas, louco de apetite, o abutre continuou comendo, acreditando que teria tempo para engolir mais alguns pedaços.

Finalmente, no último momento possível, quando a carcaça estava na borda da queda de água, o abutre abriu as asas e tentou levantar vôo. Mas não conseguiu. Suas garras estavam congeladas no corpo do animal e ele mergulhou para a morte. Seremos como o abutre, continuamente nos devotando a esta vida, crendo vaidosamente que, quando for necessário, poderemos separar-nos e seguir o chamado do Senhor? Perceberemos muito tarde que nós também ficamos presos. Onde quer que nosso tesouro esteja, nosso coração certamente o seguirá.

A um simples pedido de um homem por arbitragem numa disputa de herança, Jesus respondeu com uma pergunta, uma advertência, uma parábola e um sermão. Que possamos ouvir e ficarmos avisados.


Grandes Promessas de Deus - Adão e Eva tinham, no Jardim do Éden, perfeita comunhão com Deus e o melhor ambiente que se possa imaginar. Com acesso à árvore da vida, eles não envelheciam, nem adoeciam. Quase não tinham restrições; um fruto somente era proibido. Mas o diabo, na forma de uma serpente, tentou Eva e ela comeu do fruto proibido, e o repartiu com Adão. Essa desobediência fez com que eles fossem separados de Deus,

 

expulsos do jardim, e privados da árvore da vida. Mas Deus desejava trazer o homem de volta à perfeita harmonia com ele. Para isso tinha desenvolvido um plano restaurador antes mesmo de haver criado o mundo.

Quando o primeiro casal pecou, ele começou a desenvolver esse plano progressivamente. Através do Velho Testamento, Deus fez promessas importantes que levaram o homem a entender como o Senhor haveria de reconciliá-los consigo.

Ameaça à serpente  -  Imediatamente depois do pecado do homem, Deus amaldiçoou o diabo: "Porei  inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te  ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar" (Gênesis 3:15). Essas palavras revelavam como Satanás continuaria a opor-se aos melhores interesses do homem, mas um descendente da mulher destruiria o poder dele. A referência ao descendente da mulher é incomum, porque quase sempre a linhagem é traçada através do homem. À luz do cumprimento podemos ver como essa declaração foi apropriada, uma vez que o descendente em questão, Jesus Cristo, não teria um pai terrestre. A derrota de Satanás é descrita na forma de um homem pisando sobre uma serpente, assim ferindo seu próprio calcanhar, mas esmagando a cabeça dela. Essa promessa seria cumprida de um modo notavelmente claro.

Promessas a Abraão  -  Muitas gerações mais tarde, Deus chamou Abraão para sair de sua pátria e  vagar como peregrino numa terra estranha. Abraão confiou em Deus e fez como ele mandou. Deus prometeu a Abraão três coisas:  "De ti farei uma grande nação"; "Em ti serão benditas todas as famílias da terra" e  "Darei à tua descendência esta terra". A história bíblica traça o cumprimento dessas promessas.                                                                                                                     A família de Abraão continuou peregrinando na terra de Canaã até o tempo de seu neto, Jacó. Este se mudou com sua família para o Egito, onde ela começou a multiplicar-se rapidamente. Seus descendentes se tornaram tão numerosos que os governantes egípcios se preocuparam que eles pudessem tentar dominar o país. Como resultado, escravizaram a família de Abraão, mas Deus foi fiel à sua promessa e chamou Moisés para libertar o povo. Através de Moisés, Deus feriu o Egito com dez pragas, fazendo com que os egípcios libertassem os descendentes de Abraão, agora chamados israelitas. Moisés levou-os do Egito até o Monte Sinai, onde Deus fez uma aliança com eles. Por esse tempo, a promessa de Deus de fazer da família de Abraão uma grande nação tinha sido cumprida. Havia mais de 600.000 homens adultos, além das mulheres e crianças.

A geração que saiu do Egito foi incapaz de possuir a terra prometida, mas seus descendentes o fizeram. Guiados por Josué, a nação entrou na terra onde Abraão tinha peregrinado e a conquistaram.   Observe a declaração clara do cumprimento da promessa de Deus. "Desta maneira, deu o SENHOR a Israel toda a terra que jurara dar a seus pais; e a possuíram e habitaram nela" (Josué 21:43; veja também Josué 23:14-15; 1 Reis 4:21; Neemias 9:7-8). Deus advertiu-os que se o desobedecessem, seriam expulsos da terra prometida (Deuteronômio 8:19-20; 28:63-65). Eles desobedeceram e foram levados cativos pelos assírios e babilônios séculos mais tarde.

A promessa mais importante que Deus fez a Abraão foi que um dos seus descendentes abençoaria todas as nações do mundo. Essa promessa foi mais explícita do que aquela em Gênesis 3, no qual um descendente da mulher esmagaria a Satanás. Tal agora não seria qualquer descendente da mulher, mas também um descendente de Abraão. O esmagamento da serpente por ele resultaria em bênçãos para todas as famílias da terra.          

Promessa a Davi  -  Séculos depois da promessa feita a Abraão, Natã apresentou uma promessa de  Deus a Davi: "Quando teus dias se cumprirem e descansares com teus pais,  então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino" (2 Samuel 7:12). Essa promessa explicava mais sobre a intenção de Deus, revelando que seria através de um descendente de Davi que as promessas anteriores seriam cumpridas. Mas definia de qual família israelita viria o descendente prometido. Este não somente esmagaria a serpente e abençoaria todas as famílias da terra, como também estabeleceria um reino eterno.

Os profetas expuseram com mais detalhes a promessa feita a Davi. Ele mesmo havia predito que o rei serviria como sacerdote em seu trono (Salmo 110). Amós ligou a reconstrução da tenda de Davi às bênçãos aos gentios prometidas a Abraão (Amós 9:11-12). Isaías falou da natureza justa de seu reinado (Isaías 9:6-7; 11:1-10) e Jeremias revelou que ele seria fiel (Jeremias 23:5-6). Ezequiel mostrou que não haveria coroa para os descendentes de Davi desde o tempo do cativeiro até que o descendente prometido chegasse (Ezequiel 21:25-27). Ele também caracterizou o rei que haveria de vir como um pastor que cuidaria de seu povo com brandura (Ezequiel 34:23-24; 37:24-25).

Expectativa - Ao tempo do Novo Testamento, muitos previram o cumprimento dessas  promessas maravilhosas. Simeão "esperava a consolação de Israel" (Lucas   2:25). Ana representava aqueles que "esperavam a redenção de Jerusalém" (Lucas 2:38). José de Arimatéia "esperava o reino de Deus" (Lucas 23:51). Deus tinha preparado pessoas espirituais para o desenvolvimento de seu plano. Suas muitas promessas e a exposição delas pelos profetas despertaram certa expectativa nos corações do seu povo.

Os primeiros anúncios de que aquelas grandes promessas estavam sendo cumpridas deram alegria aos que ouviram as notícias. O anjo Gabriel disse a Maria: "Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai; ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó, e o seu reinado não terá fim" (Lucas 1:32-33). Zacarias, inspirado pelo Espírito Santo, falou como Deus estava cumprindo as promessas que havia feito a Davi e a Abraão (Lucas 1:67-79, especialmente 69,73). João Batista e, mais tarde, Jesus e seus discípulos pregaram: "O tempo está cumprido, e o reino de Deus está próximo" (Marcos 1:15, veja também Mateus 3:2; 4:17; 10:7).

Cumprimento  - Jesus cumpriu aquelas grandes promessas. Ele esmagou a cabeça de Satanás. O propósito da missão de Jesus foi amarrar "o homem forte" (o diabo) e tirar dele as almas que estavam sob seu domínio (Mateus 12:29; 1 João 3:8). Horas antes da crucificação, Jesus avisou que aquele seria o tempo da grande derrota do diabo:

"Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso" (João 12:31; veja também 14:30; 16:11). Sua crucificação e ressurreição cumpriram exatamente o que Deus tinha predito no Éden (Gênesis 3): Jesus, descendente da mulher, esmagou a cabeça de Satanás e assim feriu seu próprio calcanhar. Ele triunfou sobre as forças do mal (Colossenses 2:15; 1 Pedro 3:22) e conquistou a morte e o Hades (Apocalipse 1:17-18).

Em resumo, "Visto, pois, que os filhos têm participação comum de carne e sangue, destes também ele, igualmente, participou, para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida" (Hebreus 2:14-15).

Jesus era o descendente de Abraão, através do qual Deus abençoou todas as famílias da terra. As Escrituras definem cuidadosamente a linhagem de Jesus de modo a demonstrar que ele estava qualificado para cumprir as promessas que Deus fez (Mateus 1:1-17; Lucas 3:23-38). Através de Jesus a bênção prometida a Abraão chegou aos gentios (Gálatas 3:14; Atos 3:18-26; 26:6) e Abraão se tornou o pai de muitas nações (Romanos 4:9-17).

Jesus, um descendente de Davi, estabeleceu um reinado eterno. Várias das próprias passagens nas quais os profetas expuseram essa promessa são citadas explicitamente no Novo Testamento, como aplicando-se hoje ao reino de Cristo. Pedro citou a profecia do Salmo 110, que o Cristo reinaria como sacerdote em seu trono e declarou: "Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós

crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo" (Atos 2:36). A profecia de Amós foi lembrada por Tiago em Atos 15:13-18 e a de Isaías por Paulo em Romanos 15:12. Jesus, "a Raiz e a Geração de Davi", foi exaltado sobre todas as coisas como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apocalipse 19:16; 22:16).

Deus resolveu o problema do pecado e restaurou a comunhão outrora rompida no Éden. Ele preparou o povo através de promessas e profecias, e no tempo certo (Tito 1:3; 1 Timóteo 2:6) enviou Jesus para cumprir tudo o que ele tinha anunciado. A Deus seja a glória.


O que o Novo Testamento diz a respeito das dádivas?

Jesus, através de Paulo, ensina que as igrejas devem fazer coletas nas quais os cristãos darão de acordo com sua prosperidade (1 Coríntios 16:1- 2). Temos que dar com amor, generosidade e alegria, conforme tencionamos em nossos corações (2 Coríntios 8:1-12; 9:1-9). Portanto, podemos dar mais do que 10% ou menos do que 10%. Temos que usar nossos

recursos financeiros, e todos os outros recursos, no serviço de Deus. Não somos mandados por Deus para darmos uma porcentagem especial.

 

E a respeito das bênçãos?

Deus garante aos fiéis que eles não precisam se preocupar com as necessidades da vida (Mateus 6:25-33).

 

o Novo Testamento não promete luxo, conforto e riquezas. Jesus sofreu nesta vida, e assim seus seguidores sofrerão (Marcos 10:29-30; Lucas 9:57-62). A preocupação com a prosperidade material nos distrai da meta celestial e nos arrasta à idolatria da cobiça (Colossenses 3:1-5). Tais motivos não têm nenhum lugar entre os cidadãos do reino de Deus.

Mirando a meta celestial(Colossenses 3:1-2).

 

 

 Homem Bem Sucedido

 

 A Bíblia é o manual de Deus para o homem piedoso, e como tal contém informação de como um homem deverá agir em cada relação que ele tiver.

A verdade é que o homem é bem sucedido nesta vida somente quando serve seu Criador. O profeta Miquéias escreveu: "Ele te declarou, ó homem, o que é bom; e que é o que o Senhor pede de ti: que pratiques a justiça, e ames a misericórdia, e andes humildemente com o teu Deus" (Miquéias 6:8).

 

O homem que deseja andar com Deus humilhar-se-á e obedecerá aos mandamentos do evangelho para crer em Jesus, arrepender-se de seus pecados, confessar sua fé em Cristo e ser batizado (Marcos 16:16; Atos 2:38; Romanos 10:9-10).

 

Quando um homem se torna um cristão, ele tem responsabilidade para com outros cristãos, por causa da relação que ele tem com Cristo. Ele buscará outros cristãos com quem adorar e trabalhar (Hebreus 10:24-25). Ele precisa crescer em seu conhecimento da palavra de Deus, de modo que seja capaz de partilhar a mensagem da reconciliação com outras pessoas (2 Pedro 3:18; Hebreus 5:11-14).

 Cada parte do corpo de Cristo, a igreja, deverá contribuir para o bem do todo, usando todas as habilidades que cada um possui (Efésios 4:11-16). Os homens precisam tentar qualificar-se para servir como diáconos ou presbíteros na congregação local. Desenvolver o caráter espiritual que o Senhor exige de diáconos e presbíteros exige tempo e persistência no estudo (1 Tm3; Tito 1:5-9).

O homem bem sucedido de Deus pode não ser um homem rico ou influente, mas é um bom cidadão. Ele mostra respeito a Deus obedecendo às leis da terra até onde elas não conflitem com a lei de Deus. Ele sabe que Deus ordenou ao governo que providencie a ordem na sociedade e, assim, ele obedece à lei como se estivesse obedecendo ao próprio Deus.

 

 O Espírito Santo ordena: "Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas. De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus, e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. . . . É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa do temor da punição, mas também por dever de consciência" (Romanos 13:1-2, 5).

 

Assim, o homem que agrada a Deus anda correto diante dos outros, pagando seus impostos e mostrando respeito pelas leis que existem na terra (1 Pedro 2:11-17). O homem bem sucedido é um bom trabalhador.

 

 Como empregado, ele trabalha pelo salário que recebe, sabendo que esse trabalho é, na realidade, um contrato entre o empregador e o empregado.

Ele trabalha de tal modo que possa manter uma boa consciência, tanto diante do seu empregador como de Deus.

 (Colossenses 3:22-24).

 

O homem de Deus é honesto e operoso, trabalhando de modo que possa ser capaz de ajudar outros (1 Tessalonicenses 4:9-12; 1 Pedro 4:15; 2 Tessalonicenses 3:6-12; Efésios 4:28).

Se um homem tem esposa e filhos, ele precisa providenciar as necessidades físicas deles, por meio dos frutos do seu trabalho. Desde o começo, Deus tem dado ao homem a responsabilidade de dar o que a família necessita (Gênesis 3:17-19).

 

 

 

 

De fato, o homem que não quer prover a satisfação das necessidades de sua própria família é pior do que um incrédulo (1 Timóteo 5:8). Não há nenhuma garantia que procurando um emprego vai ser fácil, mas o homem que é preguiçoso e não está disposto a trabalhar para sustentar sua própria família deve se envergonhar.

 A Bíblia diz: "Se alguém não quer trabalhar, também não coma" (2 Ts 3:10).

O homem bem sucedido de Deus, contudo, tem outras responsabilidades para com sua família além de cuidar das suas necessidades físicas. Ele tem que amar sua esposa como ama a si mesmo. Ele é o cabeça de sua esposa, mas a conduz com amor em vez de força.

O apóstolo Paulo escreveu:  (Efésios 5:25,29). Tal homem não tira vantagem da submissão bíblica de sua esposa, mas em vez disso cuida dela como cuidaria de seu próprio corpo. É comum pessoas pensarem que um homem tem que dominar sua esposa com dureza de modo a provar que ele é verdadeiramente um homem! Nas mentes de tais pessoas, ser o cabeça da esposa supõe-se que permita ao esposo demonstrar raiva ou amargura para com sua esposa.

 

Mas Deus aconselha gentileza, bondade e ternura (Efésios 4:31-32; Colossenses 3:12-13, 19; 1 Pedro 3:7).

O homem bem sucedido de Deus é também o chefe espiritual da família. Os filhos são uma dádiva do Senhor (Salmo 127:3) e assim o pai bem sucedido ensina a seus filhos o caminho

do Senhor (Efésios 6:4). Para conseguir sucesso a este respeito, ele precisa trabalhar diligentemente, instruindo seus filhos conforme ele tem oportunidade (Deuteronômio 6:4-9).

 

Naturalmente, ele próprio precisa aprender e andar nesse caminho para que sua família possa ver seu bom exemplo. Ele precisa ser paciente com seus filhos, de modo que eles não fiquem desanimados (Colossenses 3:21), justamente como Deus é paciente com seus filhos espirituais, mas ele não aceita que os filhos façam coisas erradas.

O homem que tem bom sucesso na vida é aquele que permite a Deus dirigir seus passos em qualquer situação, como um membro do corpo espiritual de Cristo, a igreja, como um cidadão, um empregado e um esposo ou pai.

 

No dia do Juízo Final, o Senhor não perguntará com que velocidade uma pessoa pode correr, a que distância pode chutar uma bola, quanto dinheiro acumulou através de negócios, ou mesmo quão famoso foi na vida.

Cada um de nós será julgado pelo manual do sucesso do Senhor (João 12:48).

 

A medida de nosso sucesso será como seguimos o projeto do Senhor para um homem piedoso.

O mundo, certamente, mede os homens por um padrão diferente, mas é a Deus a quem devemos prestar contas.


 

 

 

MATÉRIA – MISSÕES

 

 

 


GLOSSÁRIO
MISSIOLÓGICO

Com o intúito de estabelecer critérios (e evitar confusões lingüísticas) se seguem os principais termos e conceitos missiológicos. Tê-los em mente nos ajudará a compreender melhor a magnitude da tarefa e o processo natural que implica em adotar um povo. Que eles--os que jamais ouviram de nosso glorioso Senhor Jesus Cristo e seu amor redentor--possam conhecê-Lo e fazer parte de sua família espiritual.

 

COMO VER NOSSO MUNDO E NOSSA TAREFA

Mundo A  - No esquema dos três mundos que alguns missiólogos usam refere-se ao mundo não-evangelizado ou seja toda a população que jamais ouviu falar de Jesus Cristo.

 

Mundo B  - No esquema acima citado dos três mundos faz referência ao mundo evangelizado mas não cristão.

 

Mundo C  - No mesmo esquema significa o mundo "cristão" ou seja todos aqueles que se consideram cristãos (incluíndo obviamente todos os nominais).

 

Janela 10/40  - É a região entre o Atlântico e o Pacífico e entre os paralelos 10 e 40 de latitude norte onde vive a maior população mundial com menos oportunidade de ouvir o evangelho.

 

Evangelismo E0 E1 E2 E3  - Escala usada para medir a distância cultural que o missionário deve atravessar desde sua própria cultura para evangelizar e estabelecer igrejas. E0 se refere à tarefa de ganhar para Cristo os filhos de crentes; E1 quando se evangeliza cristãos nominais; E2 quando se evangeliza gente de uma cultura parecida mas não idêntica à do missionário; e E3 quando o missionário deve evangelizar gente de uma cultura diferente da sua.

 

OS SEGMENTOS HUMANOS

Segmentação  - É o processo de dividir a população do mundo em pequenos segmentos úteis para desenvolver estratégias missionárias de tal maneira que sejam mais facilmente selecionados para evangelizar.

Alguns dos segmentos mais úteis são países povos etnolingüísticos grupos humanos e cidades.

 

 

 

País  -As entidades geo-políticas (225 das quais são membros da ONU) que são identificadas por suas fronteiras estabelecidas e governos mundialmente reconhecidos.

 

Povo (Grupo Humano) -Um grupo de indivíduos sociológicamente falando significativamente grande que têm uma afinidade comum porque compartilham do mesmo idioma etnicidade religião residência profissão classe social casta situação etc. ou uma combinação de alguns destes fatores.

 

Metrópole -Cidade com uma população acima de cem mil habitante.

Mega-cidade  -Metrópole ou cidade com uma população acima de um milhão de habitantes.

 

 

TIPOS DE POVOS

 

Povo Etnolingüístico - É um grupo étnico ou racial distinto de outros que fala o mesmo idioma ou língua materna. Pode se encontrar vivendo dentro de um só país ou distribuído por vários.

Mega Povo -Um povo etnolingüístico com população acima de um milhão.

Mini-Povo -Tipo de "povo etnoligüístico" só que menor. Muitas vezes um povo etnolingüístico grande ("mega-povo") contém vários mini-povos. Do ponto de vista evangelístico trata-se do maior grupo dentro do qual o evangelho pode se espalhar através de

um movimento de implantação de igrejas sem encontrar barreiras de entendimento ou aceitação. Também conhecido como "povo unimax".

Povo Socio-econômico -Um grupo humano cujos membros se sentem "vinculados" por algum tipo de afinidade ligada à classe econômica profissão bairro hobby orientação política ou religiosa.

 

ALCANÇANDO UM POVO

Povo não alcançado -Um grupo humano (povo) dentro do qual não existe uma comunidade de crentes que dispõe de pessoas ou recursos suficientes para evangelizar o restante do próprio povo e portanto precisam de um esforço missionário de fora principalmente transcultural.

Povo fronteiriço -Este termo enfatiza a necessidade de que alguém atravesse certas barreiras culturais ou lingüísticas que separam o povo dos demais onde já existe uma igreja que pode alcançá-lo. Sinônimo de "povo não-alcançado".

Povo oculto -Esta denominação salienta que o grupo falando em termos práticos está fora de vista e consideração (atenção) da igreja de Jesus Cristo mesmo que se encontre dentro de seu alcance geográfico. Sinônimo de "povo não-alcançado".

Povo não-penetrado -Esta expressão destaca a idéia da necessidade de um esforço missionário transcultural inicial para depois continuar com o trabalho evangelístico normal do povo. Sinônimo de "povo não-alcançado".

Movimento de Povo -Trata-se de quando um determinado povo responde ao evangelho de forma tão positiva que produz uma conversão maciça.

Movimento missionário -Quando uma igreja implantada num campo missionário se tranforma numa força que envia missionários transculturais para levar o evangelho a outros povos não-alcançados.

 

TIPOS DE PAÍSES E MISSIONÁRIOS

 

País de accesso restrito limitado ou criativo -País cujo governo limita por razões políticas ou religiosas a entrada de missionários estrangeiros que desejam se radicar nele. Freqüentemente tal acesso se limita devido a cotas reduzidas para vistos missionários ou prazos de permanência cada vez mais curtos.

 

País fechado -País cujo governo fechou as portas para a entrada de missionários do estrangeiro negando-lhes vistos de permanência.

 

Missionário bi-vocacional fazedor de tendas -Missionário com uma profissão dupla servindo como profissional em um país de acesso restrito ou fechado e realizando ao mesmo tempo um ministério evangélistico de tempo parcial.

 

Missionário não-residente -Missionário que está servindo em algum país de acesso restrito ou fechado e que por isso se vê impossibilitado de residir ali. Desenvolve seu trabalho a

 

 

partir de um país próximo visitando freqüentemente o país-alvo e realizando seu ministério de forma itinerante.

 

ETAPAS PARA SE ALCANÇAR UM POVO  -Normalmente para levar o evangelho a um povo não alcançado e implantar uma igreja autóctone dentro dele leva um período relativamente longo provavelmente vários anos. Para nossa mentalidade latina acostumada com o improviso e querendo ver resultados quase imediatos convém compreender bem que tratando-se de missões pioneiras e povos não-alcançados não poderemos esperar frutos tão rápidos como os que temos aqui.

Segue-se um esboço das etapas que naturalmente seguem o processo de adotar um povo esclarecendo assim as fases pelas quais teremos que passar para atingir um povo não-alcançado.

 

Etapa 1: Reportamento  - Alguém informa que um determinado povo existe e ainda não foi alcançado

Etapa 2: Verificação  - Comprova-se através de fontes confiáveis que de fato se trata de um povo que precisa ser alcançado.

Etapa 3: Avaliação  - Realiza-se uma pesquisa levantando dados precisos que possam ajudar a entender melhor o povo e até mesmo estabelecer uma estratégia para alcançá-lo.

Etapa 4: Seleção  - Uma denominação igreja ou agência missionária resolve iniciar um esforço missionário para alcançá-lo com o evangelho.

Etapa 5: Adoção  - Uma igreja ou um grupo de igrejas (associação junta) ou agência missionária assume o compromisso de enviar missionários para alcançar com o evangelho o povo selecionado.

Etapa 6: Iniciação  - Os missionários chegam ao povo adotado e iniciam seu trabalho missionário transcultural pregando o evangelho e implantando igrejas autóctones.

Etapa 7: Alcançado  - O povo já conta com uma igreja autóctone com crentes e recursos suficientes para alcançar o restante do próprio povo sem necessidade (ou necessidade) de ajuda externa.

 Agência missionária  - Qualquer organização pequena ou grande seja uma junta de missões de uma denominação uma agência interdenominacional um conselho (comitê comissão) missionário de várias igrejas de diversas denominações etc. que atua como facilitador ou enviador de missionários.

Movimento AD2000 -É um movimento evangélico com uma rede de ligações internacionais que vincula os diversos esforços missionários que têm como meta a implantação de uma igreja autóctone dentro de cada povo não-alcançado até o ano 2000.

 

Escola de Missões Mundiais - Treinar, Equipar e  Enviar Obreiros As Nações.   Objetivo: Ensinar a Revelação Bíblica a homens e mulheres, para formar obreiros que conheçam a DEUS e ao SENHOR JESUS CRISTO e preguem o evangelho  com o poder do ESPÍRITO SANTO DE DEUS às Nações. (João 17:3; Marcos 16:15 a 20) 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

MATÉRIA - RAPOSINHAS

 

"Apanhai-me as raposas, as raposinhas, que fazem mal às vinhas; pois as nossas vinhas estão em flor." (Cantares 2.15)

As raposinhas de Cantares eram pequenos mamíferos que viviam na Palestina e que destruíam as vinhas. Num contexto espiritual, essas “raposinhas” também infiltram-se em nossas vidas e causam grandes estragos. Que este texto nos faça refletir e tomar decisões firmes e sábias ao lado de Jesus.

 

Pequenas coisas impedem o nosso crescimento e estas coisas são relacionadas ao pecado.

Precisamos ficar atentos às pequenas coisas. As coisas grandes acontecem de uma coisa pequena. O que é pequeno hoje pode ser grande amanhã.

 

 

As Raposas

 

Inveja Hb 13.5; Gl 5.21; Tg 3.16; 1Co 3.3.

Desgosto provocado pela prosperidade ou alegria de outros. Desejo de possuir um bem que outro possui ou desfruta. Descontentamento.

A inveja muitas vezes é algo sutil. Temos que ter cuidado com a inveja.

 

Murmuração Ex 16.8; Rm 1.30-32

Queixar-se em voz baixa. Dizer mal de alguma coisa. Insatisfação.

A murmuração prejudica a nós e aos outros. As vezes por uma pequena situação que nos aperta esquecemos tudo o que Deus fez e começamos a murmurar. Murmuração é sinal de ingratidão. As vezes murmuramos até em oração.

Deus quer nos ensinar a dar graças pelo que temos. É mais importante o que Deus quer nos ensinar do que o que queremos fazer. Deus quer nos ensinar a linguagem do seu reino. Nós perdemos muito do que Deus tem para nós devido a murmuração.

 

Fofoca Lv 19.16-18.

Intriga. Divulgar em segredo com fim de causar dano a outras pessoas.

 

Orgulho Sl 131.1; 2Tm 3.4

 

Pensamento elevado sobre si mesmo. Amor próprio exagerado. Soberba.

Deus quer que saibamos o que somos. O diabo quer mostrar que somos muito ou que somos muito pouco. O orgulho tem várias ramificações. Nós somos dependentes. Precisamos nos cercar de pessoas diferentes de nós para nos completar. Temos que nos despir de toda auto-suficiência. Se confiarmos em nós mesmos, caímos.

Obstinação é uma faceta do orgulho. O orgulho vem direto do diabo. Temos que ter coragem para fazer a coisa certa. Deus nos chamou para segui-lo.

 

Mentira Ap 21.8; 20.14; 22.15

Falsidade. Enganar as pessoas. Dizer meia verdade, mentir por brincadeira.

A mentira é algo sério mas nós não levamos  muito a sério. Mentira vem do diabo. Nós tratamos levianamente a mentira.

 

Ira Cl 3.5,8; Ef 4.26; Pv 29.11

Reação egoísta de se defender, cólera, paixão que nos excita contra alguém.

A ira incita uma pessoa contra a outra. Temos que ter domínio sobre nós mesmos.

 

Concupiscência 1Jo 2.16

Desejo desordenado. Isso envolve várias áreas da nossa vida: comida, prazer, ambição, sexo, cobiça, luxuria. Concupiscência é um desejo além do normal. Temos que saber dominar os desejos carnais. Hedonismo = o prazer aqui e agora, custe o que custar.

É certo termos desejos por coisas boas e  a Palavra afirma que Deus tem o desejo de satisfazer as nossas necessidades (Sl 34.7). O erro está no extremo.

 

Ociosidade Pv 28.19; Ez 16.49; Ef 5.14-18.

Falta de trabalho, estado desocupado.

Temos que saber planejar a nossa vida. Se nós não temos alvos, acabamos caindo numa monotonia.

 

Indiferença Ap 3.15.

Apatia, desânimo, negligência, fazer as coisas de qualquer maneira.

Muitas vezes a obra de Deus não anda devido a indiferença. "Eu tenho o que eu quero, os outros que se lasquem" isto é um pecado que nós precisamos combater. Não devemos estar conformados com a vida que temos com Deus. Jr 33.3.

 

 

Incredulidade Hb 11.13

Falta de fé.

O terrível é não alcançar promessas por não crermos. "A fé vê o invisível, crê no inacreditável e alcança o impossível". Na teoria nós sabemos tudo, na prática não fazemos nada. Deus é o Deus dos absurdos. Muitas vezes não temos coragem de obedecer a Deus por incredulidade.

 

Falta de Perdão Mt 18.23-35; Hb 12.15

Não querer exercitar perdão, guardar ressentimento.

Ressentimento destrói a nossa vida com Deus. Deus quer nos ensinar a agir com um espírito perdoador.

 

Amizade com o mundo

Dar mais tempo para as coisas do mundo do que para as coisas de Deus. O mundo é o sistema de uma sociedade humana sem Deus. Temos que fugir deste mundo.

Mundanismo = viver para satisfazer nossos desejos naturais, ultrapassando os limites estabelecidos por Deus. Deus nos criou com desejos que são naturais, mas se somos dominados por esses desejos, há algo errado.

Alguns sinais de uma pessoa que preza pelas coisas do mundo:

Escolhas: Nossas escolhas revelam nosso caráter. Pessoas que vivem para o mundo fazem sua escolha para o que é do mundo.

Preocupação por falta de algo: Que lugar as coisas ocupam no meu coração? Muitas vezes gostamos mais de coisas do que de pessoas ou de Deus.

Preocupação com posição. Jesus sempre exaltou a humildade. Ele foi o homem mais humilde.

 

 

Dificuldade de receber ordens: Temos que saber obedecer.

 

Insatisfação com a vida: Quanto mais temos, mais queremos.

 

Deus se importa com as pequenas coisas. Não devemos menosprezá-las. O que Jesus falou era exatamente o que ele queria dizer. Somos nós que não deixamos Deus tratar nas nossas vidas. Deus não vai pôr em nossas mãos algo que não possamos fazer.

 

Se uma flor e cortada por cima volta a brotar, mas se for tirada a raiz não volta a nascer. Deus quer tirar as raízes dos nossos pecados. Precisamos nos alegrar com as provações. Por vezes Deus permite que coisas ruins aconteçam em nossas vidas com a finalidade de preservar nossa comunhão com Ele.

 

Quando Ele começa a tratar os  pecados que estão arraigados em nossas vidas nem sempre é um processo rápido e indolor. Como as vezes cantamos, precisamos orar: “Deixa o teu rio passar em minha vida, curar minhas feridas e sarar as minhas dores. Livra-me ó Deus das cadeias que me prendem, toca-me ó Deus, faz em mim o teu querer Senhor!”. Esse deve ser o nosso clamor mesmo que implique em algum prejuízo material.

 

 

Que Deus nos abençoe.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RECEBESTES o ESPÍRITO SANTO quando crestes?

 

  1. O que a Bíblia nos fala sobre o Batismo no ESPÍRITO SANTO

 

Paulo quando chegou em Éfeso perguntou: “ Recebestes, porventura, o ESPÍRITO SANTO quando crestes?” Na Igreja Primitiva era estranho aceitar a JESUS e não receber o batismo no ESPÍRITO SANTO com evidência de línguas.

 

Vemos muitos que aceitaram a JESUS há muito tempo e ainda não receberam o batismo. Isso acontece porque a Igreja tem falhado em ensinar os recém-convertidos, assim como fez o apóstolo Paulo, que orou por eles na hora. Para receber o batismo no ESPÍRITO SANTO é necessário apenas aceitar a JESUS. Tão logo o batismo acontecer, isso será de grande força espiritual para o novo convertido. Atos 8:5,6

 

Então, “ouvindo os apóstolos que estavam em Jerusalém que Samaria recebera a Palavra de DEUS, enviaram Pedro e João; os quais, descendo para lá oraram por eles para que recebessem o ESPÍRITO SANTO(...) impunham as mãos e recebiam estes o ESPÍRITO SANTO” (Atos 8:14-17).

 

“Ainda Pedro falava estas coisas quando caiu o ESPÍRITO SANTO sobre todos os que ouviram a Palavra” (Atos 10:44).  Todos foram cheios do ESPÍRITO SANTO.

Em Atos 19:6. Paulo apenas estende as mãos, e todos foram batizados com o ESPÍRITO. Paulo, o apóstolo, recebeu o ESPÍRITO SANTO quando Ananias impôs as mãos sobre ele (Atos 9:17).

 

Como podemos ver, em cada passagem bíblica onde havia um grupo de pessoas sedentas do poder de DEUS, aconteceu o batismo no ESPÍRITO SANTO. Cada uma delas era cheia do ESPÍRITO.

 

Precisamos voltar aos ensinamentos de Atos; inspirar-nos no avivamento que nele está descrito, e receber o batismo no ESPÍRITO SANTO como JESUS nos ensinou:   João 7:37,38; Lc. 24:49; At.1:8 e 2:17). JESUS simplesmente disse: “ Se alguém tem sede, venha a mim e beba” (João 7:37). Se você já aceitou a JESUS CRISTO como Senhor e Salvador, então já está pronto para receber o batismo no ESPÍRITO SANTO, que é um dom de DEUS. O Batismo no ESPÍRITO SANTO é para hoje! O homem precisa ser transformado já. Por isso não há por que esperar. DEUS colocou tudo isso à nossa disposição. João 14:16,17.

 

  1. Como Receber o Batismo no ESPÍRITO SANTO

 

·                          Tenha certeza que DEUS já nos deu o dom do ESPÍRITO SANTO no dia de Pentecostes. Precisamos crer nisso.

 

 

 

 

·                                Tenha certeza que todo cristão está pronto para receber o batismo no ESPÍRITO SANTO quando aceitamos a JESUS como Salvador, o Seu sangue nos purifica de todo pecado, tornando-nos aptos para receber o revestimento de poder. Atos 2:38 Basta arrepender-se e aceitar a JESUS, para então receber o batismo no ESPIRITO SANTO.  O cristão que aceita a JESS precisa ser imediatamente batizado com o ESPÍRITO SANTO, pois com sua ajuda ele vai passar por um processo de total mudança, de transformação do seu interior, um novo nascimentos, uma nova vida com CRISTO. Lucas 11:11-13.

 

·                          Receba o batismo no ESPÍRITO SANTO pela fé, pois não há regras para recebe-lo ou ministra-lo. Podemos recebê-lo através da imposição de mãos, ou ao ouvir a Palavra de DEUS. Na verdade não há regras. Quem batiza é o próprio DEUS.

 

Escola de Missões Mundiais   -  Tel  (71) 3237-2255; 8758-3833; 9198-2006

 

Site: www.missoesmundiais.org.br        Email: edem@missoesmundiais.org.br

 

CURSOS: Missões Mundiais – Graduação em Missiologia

                   Bacharel em Teologia

                   Especialização em Missões Transculturais

 

Palestras, Estudos Bíblicos, Seminários,  Treinamento de Igrejas na área de Missões, Evangelismo, Liderança, Caráter Cristão, Implantação de Igrejas, etc.

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


CENTRO DE MISSÕES MUNDIAIS

www.missoesmundiais.org.br

 

 

 

 

 

 

 

 


UMA MISSÃO SEM FRONTEIRAS - Ásia, África, Europa, Américas, Oceania... até os confins da terra.