Nossos esforços se concentram para que você, como aluno, possa,
dentro daquilo que o SENHOR já tem compartilhado contigo, crescer ainda mais no
temor e conhecimento d’Aquele que nos separou para a Sua obra.
A EDEM
será composta de muitas atividades dirigidas, as quais facilitarão e
ajudarão a promover a aplicação dos princípios aprendidos. No entanto, exigirão
de você muito interesse, aplicação, disciplina e perseverança para absorver o
máximo do que o SENHOR tem reservado para a sua vida neste tempo.
Determinação,
dedicação e persistência, são
fatores basicamente necessários para aqueles que querem servir ao SENHOR na
linha de frente do campo missionário.
Nossa oração é que este período na Escola
de Missões Mundiais – EDEM, seja um tempo de muito enriquecimento para a sua
vida. O Curso de Bacharel em Teologia foi criado especialmente para você, como
um presente do SENHOR JESUS para a sua vida e ministério.
A EDEM
lhe recebe com muita alegria e expectativa do que o SENHOR estará
fazendo em sua vida e através dela.
Bem vindo! Em nome do SENHOR JESUS!
Miss.Elisabeth M. A. Campos
Presidente
do Centro de Missões Mundiais
www.missoesmundiais.org.br
Seus estudos
O
curso é dividido em dezoito módulos, podendo ser concluído de 12 a 18 meses, a
depender da sua disponibilidade de tempo para o estudo com teórico e prático. O
prático poderá ser feito na sua cidade de domicílio e em várias outras cidades
e países, a depender do seu interesse em participar de viagens missionárias e
ter experiências transculturais. O material didático consta do Módulo de
Estudo, além de Dvds e Cd-room com vídeo-aulas.
Critério de notas
Todas as atividades solicitadas, tanto
práticas como teóricas são pontuadas, inclusive o interesse do aluno, a assiduidade
no retorno dos relatórios e participação nos práticos.
Visitas pessoais
Aos
domiciliados em cidades aonde possuem uma Base da Escola de Missões Mundiais, a
sala de aula e as atividades práticas estão à disposição do aluno. Aos
domiciliados em localidades que não possuam uma sala de aula da Escola de
Missões Mundiais, todo o Curso será feito através dos módulos enviados
mensalmente e os práticos em outras localidades será franqueado ao aluno que
poderá optar ou não por participar. Sendo que no módulo há direcionamento para
tarefas práticas. As dúvidas poderão ser tiradas pela internet, correspondência
ou telefone, a critério do aluno.
Despesas ocasionais
Todas
as despesas postais de envio dos módulos serão por conta da Escola de Missões
Mundiais. Despesas com passagens terrestres, aéreas ou marítimas nos práticos
serão por conta do aluno. A Escola de Missões Mundiais, geralmente, viabiliza
para o aluno o alojamento e a alimentação nos práticos.
Ofertas e doações poderão ser feitas pelos
alunos, igrejas, e irmãos que amem Missões.
Caixa Econômica Federal – Ag.0071 OP-003 Conta Corrente nr. 1851-3
Em nome do Centro de Missões Mundiais
1.
TEOLOGIA SISTEMÁTICA
2.
TEMOR DO SENHOR
3.
SANTIFICAÇÃO
4.
SENTIMENTOS CONTROLADOS
5.
EVANGELISMO:
pessoal-infantil-rua-hospitais-(surdos mudos)-Muçulmanos
6.
EDUCAÇÃO DOMÉSTICA
7.
BATALHA ESPIRITUAL
8.
LOUVOR E ADORAÇÃO
9.
IMPLANTAÇÃO DE IGREJAS
10. MISSÕES URBANAS
11. MISERICÓRDIA
12. HOMILÉTICA
13. AUTORIDADE E
SUBMISSÃO
14. INTRODUÇÃO A
TEOLOGIA
15. INTRODUÇÃO A
HISTÓRIA DO POVO DE DEUS
16. DISSIPULADO E
ACONSELHAMENTO
17. CONSCIÊNCIA
LIMPA
18. TEORIA E PRÁTICA
DA VIDA DE CRISTO
19. INTERCESSÃO
20. MEDITAÇÃO NA
PALAVRA DE DEUS
21. IMPORTÂNCIA DA
PALAVRA
22. ACEITAÇÃO
PESSOAL
23. RAPOSINAS
24. SEITAS E
HERESIAS
25. HISTÓRIA DA
IGREJA
26. CULTO CRISTÃO
27. A TEOLOGIA DO REINO
DE DEUS
28. NOÇÕES DE: Narrativa Bíblica / Mensagem Ilustrada /
Teatro
29. MARATONA
BÍBLICA: Leitura de todo o Novo Testamento – durante o curso
30. ESTUDO SOBRE
: O ESPÍRITO SANTO
31. ESCATOLOGIA 32
. ECLESIOLOGIA
33. ANTIGO TESTAMENTO 34.
NOVO TESTAMENTO
35. HERMENÊUTICA 36. EXEGESE
36. ÉTICA CRISTÃ 37. MISSIOLOGIA
38. SOTERIOLOGIA 39. PNEUMATOLOGIA
40.
BIBLIOLOGIA
41. INTRODUÇÃO A
HISTÓRIA DO POVO DE DEUS
42. MARATONA
BÍBLICA: LEITURA do Livro de Gêneses – Êxodo e Provérbios
43. PEDAGOGIA CRISTÃ 44. ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL
45. GEOGRAFIA
BÍBLICA
46. PRÁTICO –
opcional para alunos à distância
ESCOLA DE MISSÕES
MUNDIAIS
MATÉRIA - O EVANGELHO DA BÍBLIA
Boas Novas =
Romanos 1:16 ; qual é a Boa Notícia: “ Que JESUS CRISTO veio ao mundo, morreu
na Cruz pelos nossos pecados, ao terceiro dia ressuscitou. JESUS CRISTO ESTÁ
VIVO”.
O ESTADO
PECAMINOSO DO HOMEM E A NECESSIDADE DO EVANGELHO.
Gn 1:26; 3:1
As pessoas (na maioria) não reconhecem seu estado pecaminoso e sua
necessidade de CRISTO e da REDENÇÃO efetuada na cruz.
Os que
evangelizam - em primeiro lugar devem ressaltar o ensino Bíblico do estado
pecaminoso do homem. Romanos 3:23 “Porque todos pecaram e destituídos estão
da glória de DEUS”
DEUS CRIOU O
HOMEM
Gn 1:26 “Também
disse DEUS: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”.
Gn 2:16 “E
ordenou o SENHOR DEUS ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás
livremente,
Gn 2:17 “Mas da
árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela
comeres, certamente morrerás”.
MAS.... ROMANOS 10:
PLANO DE SALVAÇÃO DE DEUS PARA O HOMEM
O homem estava no
Edén, em perfeita comunhão com DEUS.
Mas... o homem
desobedeceu a DEUS “Gn 3: 10 e
11 è
Gn 3:23 è
PELO PECADO VEIO A MORTE “ ESPIRITUAL DO HOMEM”
homem ôô DEUS
Ef. 4:17 e 18 ß
Gn 3:15 “Deus promete aqui, que CRISTO nasceria de uma mulher, seria
ferido ao ser crucificado, e que ELE ressuscitaria dentre os mortos para destruir completamente satanás, o pecado
e a morte, para salvar a humanidade .
João 3:16 o pecado SEPARAÇÃO entre DEUS e o homem.
JESUS
DISSE: EU SOU O CAMINHO
A VERDADE E A VIDA NINGUÉM
VEM
AO
PAI SENÃO POR MIM.
(João 14:6)
AULA DE EVANGELISMO
A EVANGELIZAÇÃO FORA DA IGREJA
JESUS, na
parábola da grande ceia, ensinou: “sai pelos caminhos e valados, e obriga-os a
entrar, para que a minha casa se encha” (Lc. 14.23).
Quando pensamos
em ganhar vidas, devemos lembrar que os pecadores, em sua maioria, não vão à IGREJA! portanto, não se pode
alcançar as multidões perdidas, sem CRISTO, dentro da Igreja. Devemos ir fora
das quatro paredes da Igreja para conquista-las. A IGREJA PRECISA IR AOS
PECADORES.
Foi isso que
JESUS fez, e mandou que os seus seguidores fizessem, e é isso que os crentes da
igreja primitiva fizeram. Foram as feiras, às ruas, à beira-mar, de casa em
casa, testemunhando, pregando e ensinando .
O PRINCÍPIO DE EVANGELISMO (
A AÇÃO DE CONQUISTAR VIDAS) NÃO FOI IDEALIZADO PARA SER EXECUTADO DENTRO DO
TEMPLO DA IGREJA,
o que de forma alguma exclui usar o templo para pregar a mensagem
evangelística.
EVANGELISMO PRECISA SER
FEITO FORA DA IGREJA, AONDE OS PECADORES ESTÃO.
O TEMPLO DA IGREJA tem por finalidade congregar, reunir os salvos
para cultuar e glorificar a DEUS, para ensinar as doutrinas de CRISTO,
fortalecendo e encorajando os crentes a testemunharem.
OS CRISTÃOS PRIMITIVOS permaneceram ocupados diariamente “...no
templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a JESUS, O
CRISTO” (At.5.42).
UM LAVRADOR não colhe o seu feijão na sua sala de jantar. Se ele
espera colher o feijão seco, precisa usar a sua foice no calor do sol, lá onde
o feijão está seco, fora de casa, lá nos campos, onde o feijão está pronto para
ser colhido.
DE IGUAL FORMA, se um conquistador de vidas espera colher os
perdidos, ganhá-los para JESUS, precisa levar o seu testemunho fora da igreja,
onde os pecadores estão, fora do santuário, nas feiras, nas ruas, nas casas,
nos hospitais, nas cadeias, aonde as almas perdidas estão vivendo, distantes e
separadas de DEUS.
ISTO SIM É EVANGELISMO!
Uma evangelização prática, possível a todo e qualquer crente. Leia
1 Coríntios 15:1 a 4
VOCÊ E EU SOMOS AS
TESTEMUNHAS, OS TESTIFICADORES, OS PREGADORES, os instrumentos pelos quais este mundo deve “escutar” o
Evangelho.
Esta é uma missão que nos acompanhará enquanto vivermos e dela
prestaremos contas a Deus.
“Mas em nada tenho a minha vida como preciosa para mim, contando que complete a minha carreira
e o ministério que recebi do SENHOR JESUS, para dar testemunho do Evangelho da
graça de DEUS”. (Atos 20:24)
MATÉRIA - EVANGELISMO
EVANGELIZAÇÃO E PREPARO - FOI DO
AGRADO DE DEUS confiar ao próprio homem a responsabilidade de levar sua
mensagem a outros homens. Assim é que a nós, crentes, discípulos de JESUS,
foi-nos dada a oportunidade de apresentar Cristo Jesus ao mundo. Agora, para
que sejamos verdadeiramente úteis a DEUS, desempenhando
bem o seu plano, precisamos preparar-nos adequadamente. Tomando JESUS, o nosso
Mestre, como exemplo, seguiremos os passos seguintes no preparo para a
evangelização pessoal: (Mt.
28:19,20).
1- CONSCIÊNCIA DA
RESPONSABILIDADE “E percorria
JESUS todas as cidades e aldeias, pregando o evangelho do reino” (Mt. 9.35).
JESUS estava tão consciente de sua responsabilidade, de sua missão de anunciar
as boas-novas de salvação, que se tornou, durante os seus três anos de
ministério na terra, um incansável anunciador do evangelho do reino de DEUS.
Seu exemplo desafia-nos a pregar o evangelho a tempo e fora de tempo, em
qualquer circunstância.
2- CONHECIMENTO DA
PALAVRA . JESUS, quando ensinava, demonstrou ter pleno
conhecimento da Palavra de DEUS. Por exemplo, na purificação do templo, disse:
“Está escrito: A minha casa será chamada casa de oração...” (Mt. 21.13).Quando
proferiu a parábola dos lavradores maus, disse: “Nunca lestes nas Escrituras: A
pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como
pedra angular? (Mt. 21.42). Quando em diálogo com o jovem rico,
JESUS citou parte dos DEZ MANDAMENTOS, conforme registro em Mateus 19; 16-19.
3- PREPARO ATRAVÉS DA
ORAÇÃO. A oração foi uma
constante na vida e no ministério de JESUS. Ele sempre se preparou na oração e
perfeita comunhão com o Pai. Ao fim de cada dia de atividades com os discípulos, pregando e ensinando às
multidões, JESUS se retirava para orar e estar em comunhão com DEUS (Lc. 6.12 E
Mt. 14.23). A ORAÇÃO, COMUNHÃO E
DEPENDÊNCIA DE DEUS fizeram de JESUS um homem poderoso e vitorioso.
4- INTERESSE PELAS
PESSOAS. JESUS sempre se
interessou pelas pessoas. “E JESUS, ao desembarcar, viu uma grande multidão e
compadeceu-se deles; e começou a ensinar-lhes muitas coisas (Mar. 6:34). O interesse pelas pessoas possibilitou a
JESUS alcançar um grande número de seguidores.
5- IR
MATÉRIA - INTRODUÇÃO À MISSIOLOGIA
A. DEFINIÇÃO DE MISSÕES – É a proclamação do
Evangelho aos não convertidos em toda parte, segundo a ordem de CRISTO, e o
estabelecimento de uma Igreja nacional, que seja forte e espiritual em cada
país.
B. O MISSIONÁRIO – É o servo de DEUS, dotado
do Dom Apostolar, ou seja, ir aonde precisa ser pregado o evangelho, ganhar as
almas para o Senhor Jesus, discipular, Implantar Igrejas, constituir líderes
locais e pastores e seguir para outro campo.
C. Estatísticas sobre as 10 maiores religiões no mundo:
1. Cristãos 22,27 %,
2. Muçulmanos 21,01 % ,
3. Ateístas 14,09 % (Ateus e Não-Religiosos),
4. Hindus 13,34%,
5. Budistas 5,84 %,
6. Ortodoxos 3,53%,
7. Anglicanos 1,25 % ,
8. Sikhs 0,35 %,
9. Judeus 0,23 %,
10.Outras religiões somadas 11, 78 %.
Se todos os cristãos ao redor do mundo testemunhassem (falassem de
JESUS) para todos da sua própria cultura, o número de cristãos no mundo poderá
dobrar, triplicar, etc... E isso fará uma grande diferença. Porém, ainda assim
metade da população do mundo precisaria ser alcançada por viver em culturas
onde não há cristãos que possam testemunhar para eles. Por isso é tão
importante o Missionário, porque ele sai da sua casa, da sua parentela (aonde
já se ouviu falar de JESUS) e vai para cidades, países, aonde nunca se ouviu
falar de JESUS.
Em Fevereiro de 2010, uma equipe de 8 missionários da Escola de
Missões Mundiais, ganhou em apenas um dia 547 almas para JESUS no povoado de
Betânia, distante 350km de Salvador-Ba e possui uma população de 700
habitantes, ou seja, 81% da população aceitou a JESUS em suas vidas. Lá não
havia nenhuma Igreja, nem mesmo a Igreja Católica estava funcionando. Hoje, uma
Igreja Evangélica forte e atuante está em funcionamento.
A Evangelização mundial espera por cada um de nós
C. A SITUAÇÃO DO MUNDO (2010); o DESAFIO
MISSIONÁRIO
Veja o quadro a seguir:
|
Categoria Religiosa |
Número de seguidores |
Tradição cultural |
Principais regiões abrangidas |
|
2.200000000 |
Predominante
no mundo ocidental (Europa, as
Américas, Oceania), a África Subsariana e Filipinas. Minorias em todo o mundo, ver o Cristianismo por
país. |
||
|
1.300000000 |
Oriente Médio, África do Norte, Ásia Central, Sul da Ásia, África Ocidental, subcontinente
indiano, malaio arquipélagocom
grandes centros populacionais existentes na África Oriental, Península Balcânica, Rússia e China. |
||
|
950.000.000 |
Subcontinente
indiano, Sudeste da Ásia, Fiji, Guiana, Trinidad, Maurício, Suriname, Bali, Australásia, América do Norte,Reino Unido, França, Alemanha, Finlândia, Suécia, Malásia, Swizerland e na Holanda. |
||
|
250.000.000 |
Subcontinente
indiano, Sri Lanka, Sudeste Asiático, Indochina, as regiões da Rússia e Países Baixos. |
|
|
20.000.000 - |
Subcontinente
indiano, da Australásia, da América do Norte, sudeste asiático, o Reino Unido e Europa Ocidental. |
|
|
12.000.000 - |
Israel ea diáspora judaica (que significa principalmente América do Norte, América do Sul, Europa e Ásia) |
||
|
7.600.000 |
Religiões abraâmicas /iranianos / Independente |
Notado
por ser dispersa em todo o mundo mas
os dez maiores populações (no valor de cerca de 60% dos adeptos Fé Bahá'í
Mundo) são (em ordem de grandeza da comunidade) Índia, Estados Unidos, Vietnã, Quênia, DR do Congo, Filipinas, Zâmbia, África do Sul, Brasil, Bolívia [38] |
|
|
6.000.000 - |
|||
|
3.000.000 |
|||
|
2.000.000 |
|||
|
1.000.000 |
|||
|
1.000.000 |
|||
|
800.000 |
|||
|
700.000 |
principalmente no Iraque |
||
|
700.000 |
|||
|
630.000 |
|||
|
Africano religiõestradicionais e da diáspora |
Milhões |
|
|
|
Outras
religiões folk |
Milhões |
||
|
Chinês
religiões populares, incluindo o Taoísmo e do Confucionismo |
Varia |
||
|
Varia |
|
Africano religiõestradicionais e da diáspora |
Milhões |
||
|
Outras
religiões folk |
Milhões |
||
|
Chinês
religiões populares, incluindo o Taoísmo e do Confucionismo |
Varia |
||
|
Varia |
Total geral da
população: 6.800.000.000 -dados
de 2010
Fonte: Sepal-ano 2010; Centro de Missões Mundiais – www.missoesmundiais.org.br
MATÉRIA
- HISTÓRIA DE MISSÕES
I.
HISTÓRIA DA IGREJA E MISSÕES: Pode-se dividir a História da Igreja e
Missões em sete períodos. É interessante comparar as condições espirituais que
existiam nas 7 igrejas da Ásia Menor com as condições da Igreja Universal em
cada período da História da Igreja. As
mensagens às Igrejas eram profecias dos períodos do Cristianismo através dos
séculos, desde os dias apostólicos até a Segunda Vinda de CRISTO (Ap. 2 e 3 ).
Péríodo - História -
Igreja / Referência .
Apostólico - Da Ascensão de CRISTO até a morte de João, o
Amado. Éfeso Ap. 2:1-7
De 33a100d.C Éfeso: desejável, este período se destaca
como amor decadente.
Dos Martírios - da morte de João, o Amado
até Constantino. Esmirna Ap. 2:8-11
De
Imperial - De Constantino até Carlos Magno e o Sacro Império
Romano. Pérgamo. Ap. 2:12-17
De 313 a 800 d.C. Pérgamo: mundana, misturada, casada com o
mundo
Medieval - De Carlos Magno até Martinho
Lutero e a Reforma Protestante. Tiatira Ap. 2:18-29
De
das
indulgências. A igreja estava caída, espiritualmente,profanada, mas rica.
Reforma - De Martinho Lutero até Guilherme
Carey. Sardes
Ap. 3:1-6
De
Moderno - Esse período começou
Filadélfia: amor fraternal – Igreja
invisível
Laodicéia Ap.3:14-22
Laodicéia: direitos humanos, Igreja caída em apostasia no fim da
Dispensaçao
da graça
.
.
A Ig. De Filadélfia e a de Laodicéia estão
misturadas espiritualmente no Período Moderno (joio e trigo; mornos). A Igreja
Filadélfia representa a verdadeira igreja, universal, invisível, avivada e
missionária. Laodicéia é a Igreja falsa, apóstata, religiosa. Laudicéia
significa um período onde a Igreja está envolvida e preocupada com os direitos
do povo, direito de mandar, direitos humanos, é uma igreja morna.
II.
MISSÕES MODERNAS EM PERSPECTIVA
WILLIAM CAREY –
1792
Um jovem “abaixo da
casa dos trinta” chamado William Carey, envolveu-se em dificuldades quando
começou a tomar a sério a GRANDE COMISSÃO. Quando se lhe ofereceu a
oportunidade de dirigir a palavra a um grupo de ministros, ele os desafiou a
oferecerem uma razão pela qual a Grande Comissão não tivesse aplicação a eles.
Mas eles o rechaçaram, dizendo: “Quando DEUS quiser conquistar os pagãos,
haverá de fazê-o sem a sua ajuda e sem a nossa”. E Carey não pode falar
novamente sobre aquele tema, pelo que pacientemente escreveu a sua análise
intitulada “Inquirição quanto às Obrigações dos Cristãos usarem meios para a
conversão dos pagãos”.
O livreto convenceu
a alguns poucos dentre os amigos de Carey a criarem uma minúscula agencia
missionária, ou seja, os “meios” aos quais ele havia se referido no citado
livreto. Sua estrutura frágil e fraca, provendo somente o sustento mínimo de
que ele necessitava para ir à Índia. Entretanto, o impacto do seu exemplo ressoou
por todos os países de fala inglesa, e o seu livreto veio a tornar-se a Magna
Carta do movimento protestante.
William Carey não
foi o primeiro missionário protestante. Durante anos os irmãos morávios haviam
enviado pessoas à Groelândia, à América do Norte e à África. Mas esse livreto,
em combinação com o Departamento Evangélico, fez despontar uma nova visão e
transformou vidas em ambos os lados do Atlântico. E a reação foi quase
instantânea; foi fundada uma Segunda sociedade missionária em Londres: duas na
Escócia: uma na Holanda e uma outra na Inglaterra.
A essa altura tornara-se evidente para
todos que Carey estava com a razão em insistir que se envidassem esforços organizados,
na forma de sociedades missionárias como algo essencial para o bom êxito do
empreendimento missionário.
Na América do norte, cinco estudantes
universitários, encorajados pelo livreto de Carey, passaram a reunir-se para
orar, buscando a orientação de DEUS para suas vidas. Essas reuniões de oração,
embora nada espetaculares, e que mais tarde vieram a ser conhecidas como
“Reuniões de Oração Monte de Feno”, resultaram nos “meios” norte-americanos – A
Junta Americana de Comissionados às Missões Estrangeiras. E o mais importante,
deram início a um movimento missionário estudantil que veio a ser modelo e o
precursor de outros movimentos missionários estudantis nos nossos próprios
dias.
Efetivamente, durante os vinte e cinco
anos depois que Carey partira para a Índia, uma dúzia de sociedades
missionárias foram organizadas em ambos os lados do Atlântico Norte; e assim
gozou de um bom começo o primeiro período das missões protestantes.
Falando de um
modo realista, o movimento missionário, durante esta primeira fase, era
lamentavelmente apenas uma pequena operação. A idéia de organizaçao a fim de
enviar missionários não veio à tona com facilidade, embora se tenha tornado,
eventualmente, em um padrão aceito de modo geral.
A influência
exercida por Carey levou algumas mulheres de Boston a formarem grupos femininos
de oração em favor de missões, movimento esse que permitiu às mulheres
tornarem-se as principais guardiãs da motivação e dos métodos missionários. No
decurso de alguns anos, as mulheres começaram a sair ao campo como missionárias
solteiras.
Finalmente, por volta de 1865, mulheres
norte-americanas solteiras estabeleceram juntas missionárias femininas, as
quais enviavam exclusivamente mulheres solteiras como missionárias, além de
serem instituições inteiramente dirigidas por mulheres solteiras em solo
pátrio.
Durante aquele
primeiro período, o progresso no campo foi lento, doloroso e agonizante.
Missionário após missionário sucumbia, vítima de febres, sobretudo na África
Ocidental. Os primeiros missionários a serem enviados tinham plena consciência
que provavelmente, estavam avançando
diretamente para a morte. Dentre trinta e cinco deles, que atuaram em Ghana,
entre
Onde quer que
chegasse o evangelho, os resultados geralmente provocavam admiração. Em vista
disso, em 1865 missionários estacionados nas ilhas do Hawai (um dos primeiros
campos missionários) começaram a regressar para casa. Eles acreditavam que o
trabalho estava terminado. Com a retirada dos mesmos, começou a declinar o
primeiro período de missões modernas.
Porém, outra fase estava prestes a ser inaugurada com J.Hudson Taylor (1865).
Por volta de 1925, o
maior movimento missionário da História estava no auge. A essa altura, os
missionários do Segundo Período finalmente já haviam aprendido as lições
básicas que a principio haviam ignorado, e alcançaram resultados incríveis.
Eles tinham implantado igrejas em cerca de 1000 novas localidades,
principalmente nas regiões centrais de várias nações, e , em
Em 1967, um número
total de missionários de carreira enviados pelos Estados Unidos da América,
começou a declinar e assim, tendo continuado a suceder, até os nossos dias).
Por que Os crentes têm sido levados a acreditar que foram estabelecidas todas
as cabeças de praia necessárias?. Em 1967, mais de 90% de todos os missionários
provenientes da América do Norte estavam trabalhando em cooperação com
vigorosas igrejas nacionais já existentes há algum tempo.
Todavia, os fatos
não eram assim tão simples. Sem que quase ninguém percebesse, havia começado o
TERCEIRO PERÍODO no campo das missões que foi marcado pelo missionário W.
CAMERON TOWNSEND (1934), ele compreendeu que existem outras fronteiras que
ainda não foram alcançadas e durante quase meio século arvorou a bandeira em
favor das tribos esquecidas do mundo. Ele começou esperando ajudar juntas
missionárias mais antigas para que tentassem chegar até essas populações
tribais. O terceiro período tem gerado um bom número de novas sociedades
missionárias. Algumas delas, como a Missão Novas Tribos, encerram em seus
próprios nomes uma referência a essa nova perspectiva.
Os nomes de outras
agências como Gravações do Evangelho e
Sociedade da Aviação Missionária aludem às novas técnicas que são necessárias
para que sejam alcançadas as tribos e outras comunidades isoladas que existem
no mundo.
Sabemos que existem
pelo menos 16.750 grupos populacionais nessa categoria de ‘povos ocultos”. Cada
um desses agrupamentos requererá uma nova e separada cabeça de praias
missionária. Isso envolve muita coisa? Pode ser completada a tarefa? O que
posso fazer pessoalmente com meus recursos e minha vida para me engajar nesta
“Grande Comissão?
Assim, o Centro de
Missões Mundiais, através das Escolas de Missões Mundiais está levantando um
grande exército capacitado por DEUS para a “última colheita”. Nosso alvo são
todos os povos da terra. A capacitação vem do alto, o ESPÍRITO SANTO de DEUS
nos ensina e nos instrui tudo o que devemos fazer. Cada Missionário treinado pela
Escola de Missões Mundiais faz parte, também, da grande história de Missões em
seus países e em todo o mundo.
JESUS CRISTO É O SALVADOR DO
HOMEM. Aquele que vai a
Jesus de maneira nenhuma será lançado fora, assim podemos confiar em Deus o tempo
todo. Hoje é o dia da salvação e Jesus
chama todos para ele, quem ouvir a sua voz não será confundido. Alegra-te ó
Terra, pois temos salvação através de Jesus.
MATÉRIA : A TEOLOGIA DO REINO DE
DEUS
OS
CRISTÃOS SÃO CIDADÃOS DO ETERNO REINO DE DEUS. “Pois o Reino de DEUS não é
comida nem bebida, mas justiça, paz e alegria no Espírito Santo”. (Rm 14:17)
O Reino de DEUS é diferente dos reinos da
terra de muitas maneiras:
O Reino de DEUS
nunca terá fim, ele permanecerá para sempre; Não pode ser visto, pois é
espiritual, não natural; começa no coração de homens e mulheres quando aceitam
ao SENHOR JESUS CRISTO como Senhor e Salvador.
O
Reino de DEUS é estabelecido dentro de cada crente, tornando-os
embaixadores do Rei JESUS, sendo Seus embaixadores, os crentes têm a
responsabilidade de representar a Cristo de maneira que agrade ao SENHOR.
A vida do cristão
deve demonstrar sua lealdade ao Rei dos reis. Sua conduta, suas atitudes e suas
prioridades, devem refletir a obra de DEUS dentro de seu ser. Os cristãos já
vivem dentro do Reino de DEUS, por isso suas atitudes, conversas e as ações
devem refleti-lo.
ALGUNS COMENTÁRIOS BÍBLICOS: Mc.1:14-15; Lc 9:1-2; Atos 28:23; Mt.24:14
MENSAGENS
IMPORTANTES
1. Uma importante mensagem que os
profetas do A.T. proclamavam era a vinda de um grande Rei que governaria
2. A mensagem de João foi silenciada com o
seu encarceramento, mas já o SENHOR JESUS estava presente e começou a pregar
acerca da proximidade do Reino de DEUS. Afinal, quando chega o Rei, é que o
Reino está próximo. JESUS CRISTO não tinha limite de território para o seu Reino.
O REINO DE DEUS É O SENHORIO DE DEUS NA VIDA DO CRENTE.
3. JESUS escolheu doze homens para que fossem
seus discípulos especiais e foram treinados de forma pessoal e intensiva. Eles
deixaram tudo para seguir ao Mestre.
JESUS os reuniu e “lhes deu poder e autoridade sobre todos os demônios,
e para curar enfermidades” (Lc 9:10). A seguir os enviou em sua primeira
missão, “a pregar o REINO DE DEUS e a curar os enfermos”(v.2).
4. Atos 28:23 “aos quais explicava com bom
testemunho o REINO DE DEUS... desde a manhã até a noite” vs. 30 e 31 “recebia
alegremente a todos os que vinham, e lhes pregava o REINO DE DEUS abertamente”.
5. Quando JESUS foi crucificado, o REINO DE DEUS
não se acabou, JESUS CRISTO ressuscitou dos mortos e prosseguiu demonstrando a
seus discípulos que O REINO DE DEUS
estava vivo e em marcha.
6. Precisamos continuar pregando as boas
novas do Reino – I Co 15:1 a 4.
AS BOAS NOVAS DO REINO
1. A mensagem do Reino era algo
muito proeminente no A.T. É por isso que
os judeus que viveram nos dias de CRISTO se interessavam muito pelo REINO. A
maioria das pessoas dessa época cria que o REINO esperado seria terreno. Também
esperavam um rei que lhes traria a libertação do jugo romano. Nicodemos, um dos
principais dentre os judeus, veio a JESUS de noite, para não ser visto de
dia. Nicodemos começou a falar com
JESUS com um elogio (Jo 3:2).
2. JESUS não perdeu tempo discutindo assuntos
sem importância e lhe disse: “Aquele
que não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de DEUS”(Jo 3:5). JESUS lhe demonstrou que o Reino é
espiritual, e que o novo nascimento é a única maneira de entrar.
3.
Visto
que os dirigentes judeus esperavam que o Reino os libertaria do cativeiro
romano, ensinavam que o Rei-Messias comandaria a guerra e libertaria a Israel
de seus opressores “humanos”. Assim foi que os fariseus perguntaram a JESUS
quando viria o Reino. Mais uma vez JESUS
ensinou que o Reino seria invisível; que estaria no coração das pessoas (Lc
17.20-21).
4. Quase sempre pensamos num reino ou
dinastia como algo que se desenvolve com o tempo, não que aparece de repente. Mas
o Reino de DEUS virá de repente e em escala universal. Não será como os
reinos desta terra. Além disso, como o
Reino está no coração das pessoas, sua essência já está aqui. Já que o
Rei está vivo, seu Reino está presente no coração do Seu povo.
5.
Alguns
crentes de Roma criam que os cristãos não deviam comer carne que houvesse sido
sacrificada aos ídolos. Outros não viam nada de mal nisso. Paulo resolveu esse
problema dizendo-lhes que o Reino de DEUS não é comida nem bebida, e nada
meramente periférico (Rm 14.17). A parte
mais importante do Reino baseia-se no fato de ser interno e espiritual, nunca
externo.
6. Nós
mudamos de endereço – Colossenses 1:13 e 14. Todo aquele que aceita a CRISTO, mudou-se do reino das trevas para o
REINO DE DEUS. Foi
liberto do pecado, do egoísmo, da morte, das trevas, da destruição e de se
mesmo. JESUS NOS LIBERTA e nos capacita a viver como ELE deseja que vivamos.
1Jo 4:4
O REINO VINDOURO Leia Daniel 2:44; Lucas 1:32,33;
Apocalipse 5:9-10; 11:15; 20:6
1. Deus prometeu a Maria através do anjo Gabriel
que seu Filho ocuparia o trono de Davi. DEUS havia prometido a Davi uma
dinastia sem fim. Mas essa dinastia foi interrompida pelo juízo de DEUS sobre
Israel. Israel foi levado cativo à Babilônia. Quando JESUS CRISTO veio a terra,
renovou o governo da casa de Davi.
2. JESUS voltará um dia à terra e cumprirá
por completo a promessa feita a Davi. Seu Reino se estenderá por toda a terra,
e Cristo mesmo reinará “para todo o sempre”(Ap. 11.15). Ele é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Tão certo como
Ele vive, Ele voltará. E todos os que foram redimidos e esperam sua volta
viverão com Ele para sempre, como reis e sacerdotes de DEUS.
APLICAÇÃO
A
promessa do REINO DE DEUS era um tema importante no A.T. Quando JESUS CRISTO veio a terra, trouxe o Reino consigo, pois Ele é o
Rei. Ele não o estabeleceu em sua plenitude nessa ocasião, mas ensinou-nos
que seu Reino começaria no coração do crente.
A maioria das pessoas na época de JESUS esperava que o Reino de
DEUS fosse um reino físico na terra. Criam que o Messias libertaria a Israel de
seus opressores e estabeleceria seu Reino.
Mas JESUS ensinou que seu Reino seria
espiritual, invisível e interno, e que conquistaria a todos os reinos terrenos.
DEUS completará sua promessa feita a Davi de que um de seus descendentes estará
para sempre sobre o trono como Rei.
-
REINO – Daniel 2.36-45;
- Parábola do Reino –
Jeremias 23.5-8 - Mateus 13.24-30 ; Cidadãos do Reino –
1Coríntios 6.9-11 - Vivendo no Reino- Efésios 5.1-10 - O Reino Milenial – Apocalipse 20.1-6
Leituras
devocionais:
Atente para esta parábola de
JESUS:
“O Reino dos céus é semelhante a um tesouro oculto no campo, o qual
certo homem, tendo-o achado, escondeu. E transbordante de alegria, vai, vende
tudo o que tem, e compra aquele campo” (Mt.13:44).
O REINO DOS CÉUS é essa
grande riqueza. É
comparado a um tesouro escondido porque nem todos têm olhos para vê-lo e
acuidade para apreciar o seu valor.
Os benefícios do Reino de DEUS vêm para todos os homens, mas, como
escreveu Paulo, o apóstolo, “está oculto em mistério”. É como se estivesse
enterrado, inacessível à visão humana. Um tesouro que esteja assim escondido
não pode ser visto de imediato.
(deve ser buscado,
procurado, garimpado).
Para descobrir tal riqueza importa que seja a pessoa portadora de
boa percepção espiritual e disposição para ver aquilo que está além do alcance
da visão.
Daí a necessidade do
exercício da fé nas
relações do homem com DEUS. Jamais pode o ser humano ver o reino celestial se
não se dispuser a abrir os olhos do seu interior para contemplar as realidades
do espírito.
Os simples sentidos da visão
e da audição não podem apreciar as belezas das verdades eternas. Olhos e ouvidos ajudam um pouco, mas o
aparelho interior da alma ultrapassa em muito os limites da observação material
e dá ao homem condições infinitamente superiores de sentir as sublimes
manifestações divinas.
Se o homem não tem alma para ver, de nada adianta que seus olhos e
ouvidos sejam perfeitos. Pelo contrário, se a alma é sensível à voz de DEUS,
que não é audível, e a muitas de suas obras que não podem ser vistas pelos
olhos, a pessoa está em condições de conhecer DEUS e ser beneficiada pelo seu
valoroso tesouro escondido.
Outra grande lição da parábola é que o homem, conhecendo a
grandeza do tesouro, vendeu tudo para adquiri-lo. Com esta Segunda atitude
completa o personagem da parábola o que precisava fazer para a conquista do tesouro.
Pode ele perceber a magnificência da riqueza que estava escondida e não lhe
faltou disposição para vender tudo o que possuía para adquiri-la.
O mesmo é necessário acontecer com o homem em sua relação com o
REINO DE DEUS. Importa descobrir o seu valor, ver sua sublimidade como riqueza
soberana. Logo após, é necessário que o homem venda tudo, abra mão de tudo,
despreze a tudo para conquistar a riqueza que esse REINO lhe proporciona.
Eis porque disse JESUS em outra oportunidade a um jovem que vacilava
entre os bens da terra e as riquezas do céu: “vai vende tudo o que tens, dá-os aos pobres, e terás um
tesouro no céu”.
O SEGREDO: RENÚNCIA...
JESUS disse: “Ainda te falta uma coisa – vende tudo quanto tens e
reparte-o pelos pobres e terás um tesouro nos céus; vem e segue-me”.
Mas a verdade é que, numa certa ocasião, JESUS ensinou que onde
estiver nosso tesouro, aí estará o nosso coração (Mt 6.21). Já que o jovem
afirmou que guardava todos os mandamentos, JESUS queria ver onde estava o seu
coração: se nas suas posses ou se realmente nEle.
A figura do discipulado se refere à vida cristã do ponto de vista
escolar. Para ser discípulo de JESUS CRISTO é preciso segui-lo. Para seguí-lo é preciso negar tudo o que se
tem (Lc 9.33).
Verificando as coisas como realmente são, chegaremos à conclusão
de que nada é nosso. O
que JESUS espera é a devolução, entrega do que realmente lhe pertence, e que
façamos isso espontaneamente.
“Assim que se alguém está em
CRISTO é nova criatura”(2Co 5.17) – “ Ele morreu por todos, para
que os que vivem não vivam mais para si
mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou ”.
JESUS não oferecia, nem oferece uma salvação recebida por obras,
mas unicamente pela FÉ, pela total dependência dEle. Exatamente
isto é o que foi rejeitado no Éden. O homem teria que crer em DEUS e em
sua Palavra. Como não há atalhos para se acertar nossa situação com DEUS, então
precisamos voltar realmente onde nos desviamos.
“A porta é estreita e
apertado é o caminho que conduz à vida e poucos são os que a encontram (Mt
7.14)
A IMPORTÂNCIA DO REINO DE DEUS
O REINO DE DEUS, esta expressão não consta no Antigo
Testamento, “mas os escritores apresentam o SENHOR DEUS como o Criador e
Controlador de todas as coisas, segundo a perfeita sabedoria do seu propósito. A
realidade do REINO é expressa em DEUS como criador, juiz, sustentador e
redentor. Em cada demonstração de seus feitos ele comprova a sua autoridade e
domínio.
Desde a chamada de Abraão identificamos o propósito de DEUS, que é
o estabelecimento de seu REINO entre todas as nações. Israel, fazia parte da
demonstração do domínio de DEUS no mundo.
O pacto de DEUS com Abraão é o pacto de sua chamada, a fim de que
ele o conheça como Soberano, e o adore, Abraão e o povo entendam que a fé é o
requisito básico para formação do povo de DEUS, para que dêem testemunho às
outras nações.
Essa iniciativa do DEUS trino deve ser entendida em termos de
domínio ou governo dele em vez do estabelecimento de um território.
Israel cria firmemente que o seu DEUS era o Controlador dos
eventos da história. Esta crença é muito significativa em relação à instituição
e ao desenvolvimento do REINO de DEUS no
mundo.
Israel enfrentou o perigo em igualar o reino político de Davi com
o Reino de DEUS.
Foi Davi que salvou o povo desse erro, pelo seu carisma, sua
liderança militar e agudeza política (DEUS elegeu Davi como rei Sl 89.3-4,
33-34, 78.67-72). A monarquia no período de Davi faria um papel especial como
personificação e representação do relacionamento único entre IAHWEH e Israel.
A eleição conscientizava
Israel de que era um povo chamado para viver sob o reinado de DEUS, e é neste
lugar que a noção do REINO de DEUS encontra suas raízes.
DEUS mesmo
chama e dirige aqueles que obedecem ao seu propósito eterno. Em seu concerto com Israel, DEUS opera
na história, usando meios humanos, segundo a justiça divina, para promover as
forças espirituais e as influências que visam ao crescimento do seu domínio no
mundo.
O domínio de DEUS , embora seja espiritual, tem seus efeitos na
vida cotidiana. Verifique
que cada momento DEUS utiliza-se de
homens que influenciavam o seu momento histórico para “praticar a justiça e
amar a misericórdia” (Mq.6:8).
O REINO MESSIÂNICO
O povo
de Israel tinha uma concepção política, por isso extirparam o conceito
espiritual do Reino, querendo simplesmente uma libertação política como
aconteceu no êxodo. A profecia do Reino Messiânico surge em 2 Samuel 7.11-16,
quando o profeta falou que DEUS estava descontente com a caminhada de Israel na
história.
Vale ressaltar que DEUS sempre quer lembrar o povo sobre o propósito de eles terem sido formados
para anunciar o domínio de DEUS sobre toda a sua criação, até os confins da
terra. Israel sofreu muitas intervenções divinas para que o propósito de
DEUS fosse concretizado.
No domínio
e na implantação do seu REINO na terra, DEUS sempre quis que o povo servisse às
outras nações. Mas por fraqueza, o caminho que trilharam foi diferente da
vontade soberana de DEUS. Com a promessa do Messias pronunciada em Gêneses
3:15, podemos perceber claramente, que DEUS sempre teve um propósito definido
para Israel, mesmo quando este se desviava dele.
A fase messiânica
apresenta o aperfeiçoamento do seu Reino e o triunfo final da justiça divina no
mundo. É a realidade pós-exílio presente àqueles que aguardavam perseverantes
os desígnios da vontade de DEUS, estes foram considerados o remanescente fiel
de Israel que caminharam à frente aguardando o Messias que traria a libertação.
O REINO Messiânico
não se distingue, no sentido absoluto, do REINO DE DEUS. Para o indivíduo, o Reino de DEUS é a presença do SENHOR em seu
espírito . E a harmonia da sua vontade com a vontade divina, de tal
maneira que a sua vida seja divinamente orientada pelo ESPÍRITO DO SENHOR. Devido
às limitações humanas e ao eterno propósito do DEUS infinito, esta harmonia
perfeita entre a vontade do homem e a vontade de DEUS só é possível através do
ESPÍRITO SANTO DE DEUS em nós.
O
propósito divino é trazer o maior número possível de pessoas à salvação para
que,
Com esta perspectiva entramos para a
formação da igreja que tem como respaldo histórico a separação forte
entre o presente e o futuro. Esta visão é comprovada no REINO DE DEUS anunciado
por João Batista, em Marcos 1:14-15, e que é aguardado conforme a discussão dos
discípulos, em Atos 1:3. Paulo apresenta em sua escatologia que CRISTO quando
retornar irá restaurar o seu REINO no mundo.
No Novo Testamento o REINO DE DEUS é uma realidade presente
em CRISTO (Jo 1:14) e ao mesmo tempo uma promessa que será cumprida no futuro:
ele veio e voltará.
O REINO E A IGREJA
O
principal fundamento da igreja é JESUS, o MESSIAS anunciado que veio e
instaurou o REINO de maneira clara na história humana. Percebe-se que este foi
o grande feito de DEUS aos homens, a sua vinda. Para nós que temos em mente o
conceito mais abrangente da manifestação soberana de DEUS podemos chegar a esta
conclusão sem dificuldade, mas os
israelitas tinham em mente um reino político, pelo fato de tantos
feitos que ocorreram em sua história e, por terem uma escatologia que ignorava
o presente do futuro, não compreenderam a realidade espiritual que tinham nos feitos
do MESSIAS JESUS.
JESUS veio cumprir as profecias do A.T.
e em sua pessoa o REINO DE DEUS tornou-se uma realidade. O propósito de DEUS em
estabelecer o seu REINO é caracterizado na dimensão de luz do mundo e sal da
terra. Glorificar a DEUS é levar o conceito do seu REINO a todas as pessoas.
O REINO é
o poder dinâmico de DEUS, que se torna visível por meio de sinais concretos que
mostram que JESUS É O MESSIAS. É uma nova realidade que entrou no centro da
história e que afeta a vida humana no aspecto moral e espiritual.
JESUS veio
cumprir e completar a lei, e no que se refere a sua conduta, Ele cumpriu todas
as exigências do A.T. e completou apresentando que o REINO é presente em feitos
que manifestem o conceito do REINO a outros homens.
O REINO DE
DEUS é sua administração soberana sobre toda a criação. Aos cristãos, cabe a
adoração e um compromisso de vida dignos de cidadãos do Reino de Deus.
Atingindo a vida das pessoas que manifestarão este conceito a todos os tipos de
relacionamentos, sejam familiares, comunitários, econômicos, políticos,etc.
O convite para entrar no
Reino implica uma aliança com DEUS.
O N.T.
apresenta a Igreja como comunidade do REINO, comunidade que reconhece a
JESUS como o SENHOR do universo e que antecipa o futuro eterno aqui na terra,
manifestando os conceitos do REINO de maneira concreta na história.
Podemos
caracterizar que o REINO de DEUS na igreja traz implicações claras do
cumprimento das profecias que são encontradas no A.T.
Estas
profecias trazem os conceitos da natureza, função e a conduta que cada
participante deve Ter para cumprir a missão da igreja. DEUS age de maneira
diferente, com o efeito do Pentecostes; o ESPÍRITO SANTO agora está em todos os
crentes.
O sacerdócio
é universal através de JESUS e é por meio do ESPÍRITO que age na Igreja,
manifestando o REINO DE DEUS.
A igreja fortemente
missionária é, então, a igreja que se sujeita à palavra.
O REINO DE
DEUS sempre trouxe implicações à história de Israel, e os feitos são
característicos do domínio e soberania de DEUS, na criação de Israel.
A realidade de que DEUS preparou o
ambiente para sua manifestação fica evidente
O conceito a que se pode chegar após
esta analise histórica é a de que DEUS Reina sobre o universo através de seus
feitos e manifestações, com o propósito de que o homem viva para adorá-lo e
glorificá-lo em sua vida, cumprindo assim a vontade de DEUS expressa na Bíblia
– ser sal e luz do mundo, revelando aos homens a justiça, o amor e a
misericórdia do REINO DE DEUS.
NO REINO DE DEUS OS RELACIONAMENTOS SÃO
DIFERENTES DOS RELACIONAMENTOS DO MUNDO.
PACTO DE DEUS COM ABRAÃO – pacto de sangue. Para que possamos entender o pacto que DEUS
fez com Abraão, devemos entender como eram os pactos de sangue antigamente.
O pacto de sangue era uma forma de
pacto mútuo entre dois indivíduos, considerado o mais resistente, a mais
sagrada união, e garantia um elo mais íntimo que o fato de ser nascido da mesma
família.
Neste relacionamento de “amigos de
pacto”, ou “irmãos de sangue”, ambos os indivíduos garantiam estar prontos a
dar a vida um pelo outro, ou morrer em lugar do outro. Seus inimigos se faziam
inimigos mútuos. Se um deles estivesse sendo perseguido por um inimigo, ou se encontrasse
em guerra, o outro lutaria contra este agressor juntamente com o amigo.
Suas possessões tornavam-se mútuas. No
caso de necessidade ou desejo de um, o outro não hesitava; eles eram obrigados
a ofertar-se livremente.
Uma vez dentro desta
aliança de sangue, a mesma era indissolúvel: não poderia ser quebrada, exceto
por morte.
Este é o tipo de
relacionamento que DEUS gerou em aliança com Abraão, e através de JESUS CRISTO ele fez uma nova aliança de sangue conosco,
oferecendo o seu único Filho para morrer na cruz, derramar o Seu precioso
sangue, para que através dele possamos ter uma aliança eterna com DEUS. Aqueles
que aceitam e crêem no sacrifício que o Senhor Jesus fez na cruz do calvário,
quando morreu na cruz pelos nossos pecados, foi sepultado e ressuscitou dos
mortos ao terceiro dia, e entregam suas vidas para JESUS terão vida eterna com
Deus. Exatamente como Ele mesmo nos uniu a si com um pacto de sangue no qual
somos “um” com Ele. Ele é nosso DEUS, e tudo quanto tem e é nos pertence.
Entre os membros do corpo de CRISTO temos
de nos unir uns aos outros neste nível de relação de aliança, prontos a dar a
vida uns pelos outros, suas batalhas se tornando nossas batalhas, suas
necessidade, nossas necessidades, não nos inclinando às nossas próprias posses,
mas – como os membros da Igreja Primitiva – considerando tudo em comum
“Porque onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração” (Mt.6:21)
. Devemos
travar este relacionamento uns com os outros com o desejo real de partilhar com
eles nossos bens e o que temos em geral. (I Co 12: 24-26).
Site: www.missoesmundiais.org.br Email: edem@missoesmundiais.org.br TV na Web – www.mundojovem.net\canal7missoesmundiais
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Missiologia Bacharel em Teologia Especialização Palestras, Estudos Bíblicos,
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