RIO GRANDE DO SUL - CIDADES
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. SANTO ÂNGELO .

 

MISSIONÁRIO OU MENDIGO?

 

 

               Sempre quer se fala em missões, do envio de obreiros ao campo missionário, pensa-se em pessoas que devem ser heróis da fé, dispostos a tudo, abençoados, corajosos que enfrentam dificuldades como barreiras culturais, lingüísticas..., enfim,  pessoas dignas de admiração.

               Mas é um paradoxo quando observa-se que na prática o missionário é visto como o “mendigo da igreja”. Uma visão que não é expressa, mas surda, sutil (às vezes nem tanto), mas que se percebe por atitudes, como a da amada irmã que fez uma grande descoberta e divulgou como benção para a igreja: o sachê de chá pode ser reutilizado, logo, pode ser enviado ao missionário. É ou não é uma forma inconsciente de ver o militante da missão como o “mendigo” da igreja?

               O missionário não pode reivindicar uma melhora salarial, por exemplo, pois corre o risco de receber a pecha de materialista. Afinal, o missionário deve saber que tem que renunciar a muita coisa para trabalhar na Obra. Discurso cômodo para justificar o desinteresse por aqueles que abandonam sua terra, família, amigos, igreja, para pregar o evangelho em terra estranha, correndo muitas vezes risco de morte! Quer mais renuncia? Por que não encaramos, paramos para refletir e enfrentemos a realidade que muitos projetos de evangelização não passam de aventuras missionários irresponsáveis, que simplesmente “jogam” famílias inteiras no Campo e eles que sofram, pois “a Obra do Senhor é assim mesmo, exige renúncia”?  Se aprofundarmos um pouco mais, e a esposa do missionário, que também paga o preço? E os filhos, que passam por dificuldades e crescem aprendendo na pele que o trabalho para Deus causa sofrimento? Será que no futuro para eles valerá a pena trabalharem para o Senhor? Não crescerão revoltados contra tudo o que representa Deus, obra evangelística, igreja, etc?

               Por falar em Deus, será que Ele aprova esse estado de coisas? Ou será que quando Ele diz que O salário que o trabalhador recebe não é um presente, mas é o pagamento a que ele tem direito por causa do trabalho que fez“ (Romanos 4:4 BLH),  está se referindo somente ao pastor da igreja organizada? Ou missionário pertence a uma subclasse? Será que Deus se agrada do fato de que seus trabalhadores da Seara estão sendo preteridos?

               Passou da hora de refletirmos a respeito destas coisas. Falamos que a IPB deve crescer mas quantas vezes nos lembramos dos trabalhadores na Seara, que estão empenhados neste propósito? Quantas vezes, numa reunião de Conselho ao analisar uma carta de missionário (isto quando não sofre o processo de engavetamento ou é jogada no lixo), o que se ouve é, “mais um pedindo dinheiro!”, ou “seria bom ajudarmos, mas precisamos melhorar o templo”, ou, quando muito, por desencargo de consciência, enviam uma oferta e depois se esquecem? Ainda bem que existem exceções, mas é lamentável verificar que estão cada vez mais raras... Oro para que um dia a regra seja o contrário. Que a Igreja seja desafiada dos púlpitos a orar, escrever para os missionários, enviar e-mail, contribuir e até visitar os Campos conforme a possibilidade. Suplico a Deus para que a  chama da paixão pelas almas comece a arder no coração de cada crente e assim, possam caminhar juntos com os missionários e, mais ainda, ser um deles no seu contexto.                

               Este é o meu sonho e, creio, o sonho de Deus, o Senhor da Seara. E que Ele tenha misericórdia de nós!

 

 

                                                                                                     Rev. Mário Teles Maracci

Missionário em Santo Ângelo-RS

missaopresbiteriana@bol.com.br

 


Fabiana _ . . . Olá amados! Recebi este e-mail do Rev Mário Teles, missionário na cidade Sto Ângelo-RS. Em julho eu estive visitando este trabalho. Por favor se alguém tiver o interesse de ajudá-lo por favor entre em contato com ele. Contamos tb com a oração de todos pela futura igreja de Sto Ângelo. Um abraço, Fabiana - São Paulo. : IRMÃOS GRAÇA E PAZ! COMO VÃO? COMO VAI? E A FAMÍLIA? AQUI, TODOS BEM. O SENHOR TEM ABENÇOADO O TRABALHO DE FORMA MARAVILHOSA. NOS ÚLTIMOS DIAS A SALA DE NOSSA CASA TEM FICADO REPLETA E O ESPAÇO ÀS VEZES É INSUFICIENTE. POR "CRISTOCIDÊNCIA", O DONO DA CASA QUE MORAMOS ESTÁ ACABANDO DE CONSTRUIR UM SALÃO DE 70 MTS QUADRADOS, SÓ FALTANDO O ACABAMENTO. DENTRO DE, CREIO EU, NO MÁXIMO 15 DIAS A OBRA ESTARÁ CONCLUÍDA. O IMÓVEL FICA A UNS CEM METROS DE NOSSA CASA, NUMA AVENIDA MOVIMENTADA, PERTO DE UMA FACULDADE, NA MESMA QUADRA EM QUE MORAMOS. O PROPRIETÁRIO ME PROCUROU HOJE PARA DIZER QUE JÁ AVISOU NA IMOBILIÁRIA QUE A PREFERÊNCIA É NOSSA. O PREÇO DO ALUGUEL É DE R$ 400,00 MAIS IPTU. DEU-ME O PRAZO DE UMA SEMANA, PORTANTO ATÉ O DIA 22/09 PARA CONFIRMAR, POIS, SEGUNDO ELE, HÁ OUTRAS PESSOAS INTERESSADAS. ESTOU LHE ESCREVENDO PARA CONFIRMAR SE HÁ O INTERESSE DAS IGREJAS CONTATADAS PARA A PARCERIA EM ALUGAR O IMÓVEL, POIS COMO DISSE ACIMA PRECISO DAR A RESPOSTA AO DONO. NO AGUARDO DO RETORNO, DESDE JÁ AGRADEÇO. DEUS OS ABENÇOE RICAMENTE. EM CRISTO _ Rev. Mário Teles Maracci AGORA, SÓ NOS RESTA ORAR!

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