IDADE, ANIVERSÁRIOS
www.uniaonet.com/aservicodorei.htm

A.    VELHAS ARVORES

Olavo Bilac

 

Olha estas velhas árvores, mais belas

Do que as árvores novas, mais amigas

Tanto mais belas quanto mais antigas,

Vencedoras da idade e das procelas...

 

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas

Vivem, livres de fome e fadigas;

E em seus galhos abrigam-se cantigas

E os amores das aves tagarelas.

 

Não choremos, amigos, a mocidade!

Envelheçamos rindo! Envelheçamos

Como as árvores fortes envelhecem:

 

Na glória da alegria e da bondade,

Agasalhando os pássaros nos ramos,

Dando sombra e consolo aos que padecem!

 


B.     CELEBRA O TEU ANIVERSÁRIO

 

Como o tempo passa depressa! Depressa demais!

Cinqüenta anos já foram!

Imagina, tu já viveste meio século!

De experiências tristes e alegres,

De alguns dias maus e muitos dias bons!

Tiveste cinqüenta anos de vida!

Tiveste saúde para trabalhar,

Coragem para enfrentar,

Forças para vencer.

Tiveste incompreensão, mas também desfrutaste do amor.

Enfrentaste lutas, mas encontraste soluções.

Enfim, enfrentaste a vida.

Alegra-te e dá graças ao teu Senhor

Pelos cinqüenta anos de vida que tu tens.

Recorda as horas felizes que tiveste,

Os prazeres que experimentaste,

O colo de tua mãe, a mão forte de teu pai,

Os dias felizes da tua juventude,

O olhar de tua escolhida,

Os rostinhos corados de teus filhos,

O apoio e dedicação de teus amigos

E o amor insondável de Deus.

Quantas bênçãos recebeste nestes cinqüenta anos!

E muitas coisas boas ainda estão por vir!

Haverá trabalho para fazer,

Oportunidades para servir,

Coisas novas para aprender,

E sempre haverá gente, muita gente,

Precisando do teu amor!

Entrega o teu caminho ao senhor

E verás o quanto Ele fará contigo

Começa desde já a aproveiar a vida que tens

Celebrando com alegria o teu aniversário!

 


C.    BEM-AVENTURANÇAS DE UMA ANCIÃ

 

 

Bem-aventurada sou porque fui criada à imagem e semelhança de Deus, redimida por Jesus Cristo, e santificada pelo Espírito Santo.

 

 

Bem-aventurada sou quando posso ensinar aos mais jovens e aos meus contemporâneos o que é vida abundante em Cristo.

 

 

Bem-aventurada sou pelas rugas de meu rosto e pelos meus cabelos brancos, reflexos de um longo caminho percorrido com o Senhor, que me deu o dom da vida.

 

 

Bem-aventurada sou quando os que me foram dados para amar e a santificar pelo amor, me abraçam e me beijam.

 

 

Bem-aventurada sou porque me sinto útil e percebo que minha vida agora é um símbolo de experiência e dignidade. Posso continuar ativa e não me "cansar de fazer o bem".

 

 

Bem-aventurada sou quando percebo que eu, também posso dar a mão a quem me estende a sua, e consigo entender as gerações mais jovens, de lado a lado se constrói a ponte da Amizade.

 

 

Bem-aventurada sou ao retirar do tesouro sagrado de minhas memórias coisas novas e velhas, envoltas em lágrimas e sorrisos. Bem-aventurada, mil vezes bem-aventurada sou por ter aprendido a orar, muito cedo na vida, as palavras do Salmista: "Senhor, ensina-me a contar os meus dias de tal maneira que alcance coração sábio".

D. SONETO

(Guilherme de Almeida)

 

Quando as folhas cairem nos caminhos,

do sentimentalismo do sol-poente,

nós dois iremos, vagarosamente,

de braços dados, como dois velhinhos.

 

E que dirá de nós toda esta gente,

quando passarmos mudos e juntinhos?

- "Como se amaram esses coitadinhos!

Como ela vai, como ele vai contente!"

 

E por onde eu passar e tu passares,

hão de seguir-nos todos os olhares

e debruçar-se as flores nos barrancos...

 

E por nós, na tristeza do sol-posto,

hão de falar as rugas do meu rosto 

D.    e hão de falar os teus cabelos brancos!"


E. Salmo 90.12

            (Hori Vieira)

Contar meus dias, um a um, eu quero

            saber contar, Senhor. Contar não sei

Ajuda-me, pois não quero que aconteça

            de nessa conta eu não saber somar.

Rápidos os dias são e posso não lembrar

            de Tua graça, Teu amor e Teu perdão...

Mesmo que eu viva até setenta, oitenta,

            noventa... não importa quanto!

Eu quero que essa conta seja feita

            na correção da Tua lei que é certa,

Na exatidão daquele tempo justo,

            que pedires pra que a conta seja feita.

 

Não quero esquecer que nessa conta,

            cada parcela, que dia-a-dia, eu conte

Inteiramente é graça, eu não mereço;

            é por Tua conta que aumenta a minha conta

Vale dizer que o total da minha conta,

            reflete apenas, o que Tu fazes por mim...

Expressa somente o meu louvor, que eu quero

            seja puro e tão grande quanto a conta

aquela conta dos grandes benefícios,

            que me fazem o coração crente e sincero.

F. Até o fim da vida

O calor da fé e do amor os acompanhou

E o casal o atalho tortuoso da montanha contemplou

Ele perguntou a ela com um sorriso amigo

"Querida, mais um quilometro, você vai comigo?"

Ela olhou nos olhos que lhe pediam amor,

Olhou o caminho íngreme e ameaçador

E disse, contemplando além, o riacho na floresta

"Eu vou com você, querido, todo o caminho que resta".

Permaneceram na floresta o outono inteiro.

E o murmúrio das folhas era constante companheiro,

Ele sacudiu a carga acumulada

E perguntou-lhe, olhando para a estrada

"Você vai comigo, querida, até aquela encosta varrida pelos ventos?"

Ela olhou para o vale abaixo, o coração cheio de pensamentos.

Ante o vale ameaçador, com voz embargada...

"Eu vou com você, querido, até o fim da caminhada."

Pararam na crista do monte para descansar;

A claridade fraca do sol, o céu escuro a manchar.

Profundo e sombrio era o vale, e a jornada

Que enfrentaram, difícil e prolongada.

A primavera e o outono, quão distantes.

E quão longe a mocidade com seus apelos ressoantes.

Os cabelos dela, cheios de listras de neve, ele olhou,

O vale cheio de agruras assim o tornou.

Ele não conseguiu encontrar palavras

- seu coração explodia

Mas ele sabia que ela sabia

- desde o começo sabia -

E, então, apenas seus olhos lhe perguntaram:

"querida..."

Ela ternamente respondeu:...

"até o fim da vida".

   Autor Desconhecido

 


G. APRENDENDO, dos 5 aos 90 anos...

                                                                       (H.J.Brawn Jr.) 

 

Aprendi que quando meu quarto fica do geito que gosto, minha mãe manda arrumá-lo.

(13 anos)

Aprendi que casais que não tem filhos sempre sabem melhor como você deve educar os seus. (29 anos)

Aprendi que a maioria das coisas com as quais me preocupo nunca acontecem. (64 anos)

Aprendi que envelhecer só é importante se você é um queijo. (76 anos)

Aprendi que quando você quer saber quem manda numa família, é só observar quem toma conta do controle remoto da TV. (48 anos)

Aprendi que a professora sempre me chama quando não sei a resposta. (9 anos)

Aprendi que você pode fazer alguém ganhar o dia, simplesmente mandando-lhe um pequeno cartão. (44 anos)

Aprendi que se você espera até se aposentar para começar a viver de verdade, esperou tempo demais. (67 anos)

Aprendi que nunca se deve testar uma receita nova quando se tem convidados. (24 anos)

Aprendi que você nunca está tão ocupado que não possa dizer "por favor"e "obrigado".

(36 anos)

Aprendi que quando as coisas vão mal, eu não tenho que ir com elas. (72 anos)

Aprendi que todas as mulheres gostam de ganhar flores, especialmente sem nenhum motivo. (33 anos)

Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá. (63 anos)

Aprendi que os grandes problemas sempre começam pequenos. (20 anos)

Aprendi que o dia em que chego atrasado no meu trabalho, meu chefe chega cedo.

 (51 anos)

Aprendi que crianças e avôs são aliados naturais. (51 anos)

Aprendi que nunca devo elogiar a comida da minha mãe quando estou comendo alguma coisa que a minha mulher preparou. (27 anos)

Aprendi que ainda tenho muito o que aprender. (92 anos)

H. ORAÇÃO PARA A IDADE DE OURO

(Reflexão sobre a Velhice)

SENHOR, sabes que estou envelhecendo.

Conscientiza-me, rogo-te, da responsabilidade que me impõe a lei do tempo.

Convence-me de que a comunidade não me faz agravo algum, se discretamente me vai exonerando, concedendo-me títulos e honrarias, e já não mais solicita as minhas opiniões, preferindo outros em meu lugar.

Despoja-me do orgulho de converter-me num museu de experiências acumuladas e da veleidade de julgar-me insubistituível.

Ensina-me a, no estádio da vida, sentir a mesma alegria do atleta que, sorrindo, entrega a tocha acesa para o seu sucessor.

Ajuda-me a transferir o turno das minhas responsabilidades para os elos deste mundo em transformação.

Mostra-me as palpitantes expansões da vida, que se renovam sob o impulso da tua Providência.

Sela os meus lábios acerca da ladainha das minhas decepções e doenças que aumentam, já sem conta.

Dá-me a paciência para saber que a minha memória não foi programada como um computador.

Que eu vá me afastando do lugar que plantei, com tranqüila serenidade e toda a beleza de um sol poente.

Torna-me feliz com minhas mãos tremulas, com os meus artelhos inseguros, o meu coração descompassado, os meus olhos lânguidos, os meus ouvidos ensurdecidos...

Sobretudo, Senhor, que, assim como a árvore plantada junto a ribeiros de águas vivas, plantado na Casa do Senhor, floresça eu nos teus átrios e, na velhice, dê ainda frutos viçosos para anunciar-te como Rocha e Justiça minha.   

 N.M.

I. Senhor, Tu sabes que eu envelheço

 

            Senhor, tu sabes melhor do que eu que estou envelhecendo e que um dia eu farei parte dos "velhos".

            Guarda-me do hábito fatal de crer que eu tenho de dizer alguma coisa a propósito de tudo em todas as ocasiões.

            Tira de mim o desejo obcecante de por em ordem os negócios dos outros.

            Torna-me mais ponderado mas não mal-humorado, serviçal, mas não autoritário.

            Impede-me de recitar sem fim os detalhes, dê-me asas para chegar ao alvo.

            Sela meus lábios sobre meus males e dores, mesmo que eles aumentem sem cessar e que seja agradável, ao longo dos anos, proclamá-los.

            Creio mesmo que é pena não utilizar toda a minha reserva de sabedoria, mas tu sabes, Senhor... eu quero manter alguns amigos.

             Não ouso te pedir uma memória melhor, mas dá-me uma humildade crescente e menos presunção quando minha memória se choca com a ds outros.

            Ensina-me a gloriosa lição de que pode acontecer que eu me engane.

            Guarda-me.

            Eu não tenho tanto desejo de santidade; alguns santos são difíceis de suportar.

            Mas um idoso amargo é seguramente uma das supremas invenções do diabo.

            Torna-me capaz de ver boas coisas onde ninguém as consegue enxergar e de reconhecer os talentos das pessoas subestimadas. E dá-me a graça de poder demonstrar esse reconhecimento.

(Oração escrita por uma religiosa do século XVIII e encontrada na catedral de Canterbury. Trad. por Pr Paulo Roberto Sória)

 

J. AS BEM_AVENTURANÇAS DOS ANCIÃOS

 

Bem-aventurados aqueles que compreendem meus passos vacilantes e minhas mãos tremulas.

 

Bem-aventurados aqueles que levam em conta que meus ouvidos tem que se esforçar para captar o que dizem.

 

Bem-aventurados os que percebem que meus olhos já estão nublados e minhas reações são lentas.

 

Bem-aventurados os que desviam o olhar simulando não ver o café que por vezes entorno sobre a mesa.

 

Bem-aventurados os que, com afável sorriso, contentam-me, concedendo-me alguns momentos para falar de coisas sem importância.

 

Bem-aventurados os que nunca dizem: “já me contou isso tantas vezes!”

 

Bem-aventurados os que sabem dirigir a conversa e as recordações para as coisas dos tempos passados.

 

Bem-aventurados os que me fazem sentir que sou amado e não estou abandonado.

 

Bem-aventurados os que compreendem quanto me custa encontrar forças para carregar minha cruz.

 

Bem-aventurados os que me facilitam a passagem final para a Pátria com amabilidade e boas maneiras.

 


K. VELHICE DIGNA

Prof. Walter Alvarez ( Clínica Mayo)

Meu Deus, permiti que eu viva bastante. Ajudai-me a não ser tagarela e que eu seja um ser positivo e veemente a respeito das muitas coisas que eu conheço tão pouco.

Ajudai-me a não ter o hábito do monólogo. Ensinai-me a ouvir tão bem quanto falo. Fazei com que eu não tome o costume de fazer uma verdadeira biografia de todas as pessoas que menciono ou que esteja sempre oferecendo detalhes sobre todas as coisas.

Ajudai-me a ter bons amigos tanto jovens quanto velhos e que eu não esteja sempre me lamentando sobre meus males ou me queixando de injustiças e indiferença por parte dos outros. Que eu jamais fale da ingratidão dos meus filhos. Que eu nunca esteja falando sobre minhas enxaquecas, a não ser para o meu médico.

Ajudai-me a manter meus velhos amigos e que eu possa ser útil aos novos amigos que adquirir. Fazei com que eu entenda que ao ser visitado possa dar prazer às visitas, inclusive estímulos, pois, caso contrário, elas não voltarão.

Ajudai-me a ter real interesse pelos meus conhecidos e amigos, simpatia para com eles, agindo para ajudá-los em seus problemas. Ensinai-me a ouvi-los pacientemente, inclusive em suas queixas.

Ajudai-me a estar sempre bem com meus parentes e amigos.

Ajudai-me a livrar-me da idéia de que eu possua ou deva dirigir a vida daqueles que estão em torno de mim. Ajudai-me a compreender meus próprios problemas e não dizer aos outros o que devem fazer.

E, acima de tudo, bom Deus, ajudai-me a manter-me atencioso e delicado, livrando-me de amargura, livrando-me da mania de falar mal do presidente ou de alguns de seus atos dos quais não tenho gostado. Livrai-me de explodir com qualquer aborrecimento . Ajudai-me a evitar a avareza, embora deva manter o senso de humor e a autocrítica. E fazei com que eu suporte as queixas e irritações de outras pessoas porque na verdade, necessito que elas também suportem os meus defeitos e irritações.

 

 


L. Prece

Neli Silva

 

Senhor! Eis a minha prece,

O maior anseio do meu coração

Vou revelar-te agora o que mais quero

Durante esta longa caminhada:

 

Senhor! Não me importa a velhice...

Será até muito bom viver bastante...

Viver muito...

Viver eternamente.

 

Não vai me incomodar, nem vai me chatear

a velhice cronológica que mudará meu rosto,

encurvará o meu corpo

retardará os meus passos.

 

Porém, Senhor! Existe a velhice psíquica!

Ah! Senhor! Se me livrásseis dela...

eu morreria de felicidade!

Sentir o tempo passar,

sofrer as experiências necessárias,

porém, conservar intactas: a emoção,

 a vibração interior,

 o ideal, a vontade, a fé.

Viver o tempo passando e não conhecer: a amargura,

  o desencanto,

  a apatia mental.

 

Sofrer os desajustes afetivos, financeiros, morais...

Porém, ser dona de uma coragem tão imensa

que ressuscitem em mim a cada dia:  a esperança

        a ansiedade

        a vaidade interior.

 

Senhor! Eis a minha prece,

O maior anseio do meu coração...

-Dá-me por caridade, a velhice exterior,

Mas não permita, Senhor, que morra em mim

esta chama interior que me revigora

este halo de fé que nutre os meus sonhos,

este fio magnético por onde jorra

a vida que me vem de ti.


M. Quando você for bem velhinho

Yolanda Rizzo

 

Quando algum dia você for bem velhinho,

Quando seus olhos tão castanhos

Estiverem pequeninos atrás das lentes;

Quando o calor de suas mãos quentes tiver desaparecido

E esquecido na gaveta da vaidade esse seu andar elegante,

Esse seu porte ligeiro, esse seu olhar fascinante...

 

Quando você, nas tardes de verão

Vier a este jardim sentir a viração,

Trêmulo, apoiado à sua bengalinha

Como se estivesse sentindo muito frio...

Quando no seu colo, a netinha brincar alegremente

Com sua barba muito branca, como flocos de neve;

E você corrigir a lição daquele que mal escreve

E mesmo como você, antigamente, já se sente

O maior escritor de toda a escola...

 

Não olhe com saudade os dias da mocidade.

A nossa vida... é isso mesmo!

Hoje somos jovens, dominamos o mundo inteiro,

Acreditamos resolutos que o sonho será eterno,

Que somente a delícia, o prazer é verdadeiro.

 

Amanhã seremos afastados da vida

Para um novo mundo; o das faces enrugadas,

Dos cabelos brancos, das bocas desdentadas...

 

E o meu conselho, caro e jovem amigo

É que você saiba, quando for velhinho,

Sorrir ainda, para a vida que se vai.

Saiba beijar com carinho seu netinho

Para esses dois olhos recém-abertos viver,

Saiba guiá-los, ensiná-los a vencer.

 

Ser velho, meu amigo, é muito mais do que ser moço.

Ser velho é relembrar hora por hora

As doces lembranças de antigamente,

É sorrir e chorar suavemente diante de um lenço perfumado,

E que encerra todo um poema vivido,

Toda a glória de ter um dia sido amado.

 

Ser velho é chegar à cruz do rosário!

É ser para a vida das emoções, o sacrário.

É encarar a morte como o fim de horas monótonas e iguais.

Ser moço... é ter esperanças... nada mais!


N. ENVELHEÇA SORRINDO

Sany Bella Santa

 

Ao notar uma ruga no rosto

E que outra muito perto vem vindo,

Não lamente, não tenha desgosto.

Envelheça, mas sempre sorrindo.

 

Se o cabelo começa a pratear

Semelhante ao luar, fica lindo!

E por fim você vai gostar

Envelheça, mas sempre sorrindo.

 

Também a energia corporal

Pouco a pouco vai diminuindo

Mas o espírito é imortal

E por isso, envelheça, mas sempre sorrindo.

 

Envelheça, mas sempre sorrindo

É uma arte que deve aprender

E verá como o céu se abrindo

Fará todo o mal esquecer.

 


O. VIVER PARA AMAR

(Thiago Rocha)

 

Tenho certeza de que a minha vida,

que já passa o limite da Escritura,

é dádiva divina, concedida

a mais modesta criatura.

 

Na caminhada longa, já vencida,

a mão de Deus a minha mão segura,

e sei que, ao fim da estrada percorrida

a vida eterna Cristo me assegura.

 

Oitenta anos, direis, que bela idade!

Poucos irão vivê-la, na verdade,

por mais que o tempo alongue os dias seus.

 

Devo este dom ao Pai Onipotente.

E lamento que a vida, no presente,

seja tão curta para amar a Deus.


P. Conta teus dias

Conta teus jardins pelas flores,

Nunca pelas folhas que caem,

 

Conta teus dias pelas horas felizes,

Nunca te lembres das nuvens escuras.

 

Conta tuas noites pelas estrelas,

Não pelas sombras.

 

Conta tua vida pelos sorrisos,

Não pelas lágrimas.

 


Q. Meus Quinze Anos

(Myrtes Mathias)

 

É lindo descobrir que o botão

se transformou em flor;

é lindo fazer quinze anos.

Ser jovem e ser criança ainda

é um poema tão lindo que é difícil agradecer.

Uma vida inteira para ser vivida,

milhares de horas para serem gastas,

uma existência para investir.

Meu dia de hoje.

Maravilhoso dia de hoje

que não se repetirá jamais:

será um perfume que fica,

uma música que se ouviu um dia.

Meu dia de hoje.

Dia de ser feliz,

de cantar, de rir, de escolher.

Dia de receber.

Dia de pedir a Deus o essencial,

e que ficará para sempre:

“Ensina-me, Senhor, por vereda plana

porque são muitos os que me espreitam.”

Meu dia de hoje

Dia de festa, de beleza, de felicidade,

da vontade de ser sempre assim.

Dia de responsabilidade,

do preço que a gente paga

para ser moço e para ser feliz.

Os amigos me olham,

A família espera, o mundo indaga,

procurando em mim algo diferente

alguma coisa que lembra Jesus.

Ensina-me, Senhor, o teu caminho,

perfeito, sem falhas, sem manchas,

sem remorsos:

ensina-me teu caminho de amor e luz.

Cheguei à encruzilhada,

vejo muitas estradas,

não sei qual escolher:

Ensina-me, Senhor, o caminho do serviço

da vida útil, do exemplo vivo,

do que não me arrependerei:

o teu caminho, Senhor!

Amanhã meu dia de hoje será ontem,

quero continuar com a cabeça erguida

quero sentir saudade,

deixar saudade do meu dia de hoje.

Dá-me, pois, Senhor, o teu caminho,

mesmo que tenha a forma de uma cruz.

Ouve Senhor a minha petição,

segura a minha mão

até que eu me pareça com Jesus!

 


Q. “Mais Um Dia...”

(Rev. Amantino A. Vassão)

 

Mais um dia... Mais um ano...

Vai mudando o calendário...

Mais uma etapa vencida:

Hoje é teu aniversário!

 

Entre presentes que ganhas,

Do menor até o maior,

Verás que o AMOR DE DEUS

É, de todos, o melhor.

 

Então, dá graças a DEUS,

Que sustenta a tua vida,

Apresenta em seu altar

A tu’alma agradecida!

 

 

Participe! Envie-nos seu comentário : uniaonet@uol.com.br - www.uniaonet.com.

.