Ásia - IRAQUE _ pág 2
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Durante todas as guerras, antes do ataque dos mísseis começa o ataque da informação, destinada a preparar a opinião pública, em que as grandes potências não se importam de investir grandes verbas nessa guerra da informação, em que, infelizmente, até as igrejas são utilizadas. Ou talvez deveria dizer que principalmente as igrejas são utilizadas, transformando crentes pacíficos e pacifistas em fanáticos perigosos em nome da religião. Numa época como a que vivemos, todas as notícias, principalmente as que são apresentadas por órgãos da informação ligados às grandes potências, devem ser recebidas com muita reserva, pois até as imagens são seleccionadas para pressionar a opinião pública a seu favor. Nestes casos, as únicas informações credíveis, são as que nos são fornecidas pelos nossos jornalistas, aquilo que eles vêm e filmam. Actualmente as tropas invasoras do Iraque, tentam a todo o custo que o mundo não saiba o que por lá se passa. Viram certamente os noticiários do bombardeamento do ministério da informação e da televisão iraquiana, através dos canais de TV brasileiros, mas resolvi juntar este relato do que se passou com dois jornalistas portugueses, ao serviço da Rádio Televisão Portuguesa, que foram vítimas da "liberdade" e "democracia" americana, que transcrevemos a seguir. ================================
"Quatro ou cinco soldados caíram-me em cima" Testemunho de Luís Castro O jornalista Luís Castro e o repórter de imagem Vítor Silva foram detidos e agredidos por tropas norte-americanas sob a acusação de espionagem. O enviado especial da RTP contou no Telejornal como tudo aconteceu. O testemunho: "Já fui preso várias vezes em África; já tive que fugir em vários países; já fui expulso de outros; mas confesso que nunca fui sujeito a tal humilhação como nestes últimos três dias. Connosco, no jipe da RTP, viajavam dois outros jornalistas franceses que convidámos para fazer esta viagem (Luis Castro e Vítor Silva queria chegar a Najaf). Quando chegámos à linha da frente, eles (os jornalistas franceses) não dispunham de máscaras de gás. Foi-lhes então dito que não poderiam seguir. Tinha duas alternativas: ou deixava esses mesmos jornalistas no meio do deserto, a pé; ou então tentaria transportá-los para trás, para uma posição onde eles pudessem encontrar máscaras de gás ou apanhar uma coluna militar que seguisse para o Kuwait. Foi isso que fizemos. A primeira opção seria impensável. Encontrámos dois jornalistas da NBC que no dia seguinte iriam regressar ao Kuwait porque estavam na mesma condição desses jornalistas franceses. Ficou combinado que os quatro encontrar-se-iam numa posição definida. Dirigimo-nos ao ponto de encontro. Perguntámos se eles lá estavam e identificámo-nos com as nossas credenciais. A partir desse momento começou o caos. Depois de eles (militares norte-americanos) estarem já convencidos de que éramos jornalistas - eu ouvi dizerem: "com eles está tudo bem"- mandaram-nos sair do carro e revistaram todo o material no nosso jipe. Mandaram-nos deitar no chão e com os pés afastaram as mãos das cabeças. Disseram para não nos mexermos porque estávamos na linha de fogo. Apontaram as armas. Depois dessa situação mandaram-nos sentar virados para um muro. Aí ficámos. Pedimos para que não nos humilhassem mais porque não valia a pena, éramos jornalistas, não tínhamos cara de iraquianos. Disseram que talvez fossemos espiões e que os telefones satélite servissem para comunicar com as forças inimigas. Posto isto, puseram-nos no jipe. Retiraram todo o material electrónico- câmaras, CD´s, cassetes, tudo. Ali ficámos duas ou três horas, depois de nos terem dito que íamos ficar dois ou três dias até que os serviços de inteligência do exército nos viessem buscar. Passadas essas duas ou três horas, tentei dialogar com eles. Disse que, no mínimo, precisávamos fazer uma chamada para as nossas famílias. Disseram que eram soldados e que também já não falavam com a família há muito tempo. Insisti. Pedi que se tivessem mulheres e filhos se lembrassem daquilo que poderiam estar a passar naquele momento e que tivessem um pingo de humanidade. Quatro ou cinco soldados caíram-me em cima; puseram-me no chão; um pôs-me o pé no pescoço, outro juntou-me os pés às mãos, outro deu-me um pontapé nas costelas; algemaram-me, arrastaram-me e levaram-me para dentro. Uma hora depois consegui dialogar de novo. Expliquei-lhes que não tínhamos cara de inimigos e que não percebíamos toda aquela situação. Disseram para estarmos calados. Voltaram a pôr-me no carro. Ali ficámos 24 horas sem uma única palavra. Um dia depois vêm ter connosco (outros militares) e disseram pura e simplesmente isto: ´Sem ressentimentos, Deus vos abençoe. Tentem compreender que aqueles homens da polícia militar são treinados como cães. Só sabem atacar.` Ofereceram café. Pediram desculpas. Mesmo assim o nosso material teve que ficar retido, uma vez que a CIA queria verificar o que tínhamos - podia ser lesivo para a imagem dos Estados Unidos. Puseram-nos mais tarde num helicóptero e levaram-nos para o Kuwait. Ali ficámos uma noite, numa cadeira, à espera que os tais elementos da CIA nos viessem interrogar. Perante isto tivemos oportunidade de falar com elementos da 101ª brigada de tropas aerotransportadas que estavam nessa posição. Indignaram-se. Sentiram que era humilhante demais a situação que estávamos a passar. Eles próprios tomaram a iniciativa de rasgar com as facas os caixotes onde estava o nosso material. Deram-nos os telefones e disseram para ligarmos à vontade. Quando eu e o Vítor falámos com as nossas famílias, choravam porque pensavam que estávamos mortos. Depois disso, esses mesmos homens fizeram questão de nos trazer até à cidade do Kuwait. Um desses oficiais despediu-se, com lágrimas nos olhos, dizendo que os elementos que tinham feito aquilo eram a vergonha dos EUA, eram a vergonha do exército americano. E que se algum poder tivesse nas suas mãos, eles nunca mais iriam vestir aquelas fardas. O exército norte-americano ainda tem o nosso jipe. Temos a garantia de que se não chegar em condições às nossas mãos, o próprio exército irá pagar à empresa que nos alugou o veículo. Que não nos preocupássemos. Que a partir de agora estaríamos em boas mãos. E se tivéssemos algumas dificuldades que os contactássemos de novo." Luís Castro, RTP 2003-03-28 23:07:35 Este artigo foi transcrito da página da Televisão Portuguesa na internet


Topico: Informes da Inteligência Militar Russa Postado em 26/3/2003 07:46:12 -------------------------------------------------------------------------------- IMPORTANTE Todas as informações desses relatórios têm-se revelado precisas e verdadeiras. Esses relatórios são uma enorme dor de cabeça para o Pentágono e a CNN, pois desmentem TODA a propaganda dos EUA Atenção: os informes do Pentágono reproduzidos de maneira acrítica pelas redes de televisão estadunidenses e brasileiras estão sendo totalmente desmentidos por relatórios do serviço secreto russo e especialistas militares em Moscou. Estes relatórios confirmam que o Exército iraquiano está opondo uma resistência feroz ao avanço das tropas agressoras e impuseram inúmeras baixas ao inimigo. Abaixo, alguns trechos de um relatório divulgado pelo site russo http://www.aeronautics.ru/: "Apesar dos numerosos informes do comando estadunidense e britânico sobre a captura de Umm Qasr, as forças da coalizão até agora fracassaram em estabelecer controle total sobre esta pequena cidade fronteiriça. O tiroteio na cidade continua. Elementos da 45a. Brigada de Infantaria (iraquiana), que está defendendo a cidade, estão cercados mas continuam a resistir e estão tentando romper o cerco em direção a Basra." "De acordo com relatórios da inteligência, em Umm Qasr as forças americanas e britânicas tiveram 10 mortos e aproximadamente 40 soldados e oficiais feridos. Adicionalmente, os iraquianos destruíram até 8 transportes de tropas britânicos e estadunidenses." "Até agora não houve sucesso na tentativa de esclarecer os informes sobre a captura ou rendição da 51ª. Divisão de Infantaria. De acordo com comunicações de rádio interceptadas, esta divisão estava lutando como parte do 3º. Corpo do Exército (Al Nasiriya). Suas brigadas ocuparam posições defensivas ao longo da entrada noroeste de Basra e participaram do combate desde o primeiro dia de luta, o que torna sua rendição voluntária improvável. Analistas acreditam que os informes da coalizão anglo-estadunidense referem-se à rendição pela captura de uma das unidades destruídas ou por uma operação bem-sucedida de suas forças especiais." "Análise das imagens em vídeo dos iraquianos capturados, distribuídas pelo serviço de imprensa da coalizão, faz com que seja difícil aceitar a história de “colapso moral” propagandeada pelos estadunidenses. A maioria dos cativos mantém sua dignidade e não mostram nenhum medo ou subserviência característicos de um inimigo desmoralizado. Além disso, estadunidenses não vieram com uma só gravação em vídeo de veículos de combate destruídos ou abandonados ou qualquer outro equipamento, nem forneceram nenhuma entrevista com os iraquianos capturados." "Durante a última noite um comboio de reabastecimento da 3ª. Divisão de Infantaria foi atacado por forças especiais iraquianas. Até 7 caminhões de combustível foram perdidos no ataque. Três soldados dos EUA foram mortos e nove feridos. Outros três soldados estadunidenses são considerados desaparecidos em combate e crê-se que foram capturados pelos iraquianos." (..) “Unidades russas de interceptação de ondas de rádio estão certas de que pelo menos um avião de combate da coalizão foi derrubado nesses ataques aéreos." "Uma interceptação de rádio feita ontem à noite aproximadamente às 4:40 da madrugada indicava que dois helicópteros britânicos foram derrubados por um sistema de mísseis terra-ar (SAM) “Strela” depois de voar para uma armadilha SAM. Acredita-se que os dois helicópteros de busca e resgate (SAR) estavam em busca do piloto do avião de combate derrubado durante o ataque aéreo anterior. O número de mortos e feridos está ainda sendo estabelecido. Até agora o comando da coalizão não informou estas baixas.” Postado em 26/3/2003 07:49:39 -------------------------------------------------------------------------------- http://www.aeronautics.ru/ O mais recente atualização dos informes da Inteligência Militar Russa revela que a cobertura da guerra pela grande mídia é uma fraude, e que os agressores continuam sofrendo pesadas baixas. Informação adicional sobre a situação nas áreas de combate primárias no sul do Iraque ficaram disponíveis às 1300h (hora de Moscou, GMT +3). Os relatórios do comando dos EUA sobre a suposta rendição de toda a 51ª. Divisão de Infantaria revelaram-se uma completa fraude. De acordo com nossas fontes, a 51ª. Divisão continua a lutar nas cercanias de Basra e só podemos falar de casos individuais de soldados iraquianos capturados em combate. Elementos da 3a. Divisão de Infantaria dos EUA e da 1ª. Divisão de Infantaria dos Fuzileiros Navais acabaram em uma situação excepcionalmente difícil. Ao tentarem cercar Basra a partir do norte e bloquear An-Nasiriya, elementos da 3ª. E 1ª. Divisões de infantaria se viram flanqueados pelas forças defensoras iraquianas. O comando iraquiano aproveitou-se dessa situação e efetuou um contra-ataque decisivo com até 80 tanques no flanco exposto das forças estadunidenses, rompendo sua ordem de combate. Em conseqüência desse contra-ataque estas unidades estadunidenses correm agora o risco de ser separadas da coalizão principal e serem cercadas. Às 1100h aproximadamente unidades iraquianas avançaram dentro da frente de ataque estadunidense por 10-15km e o Gen. Tommy Franks, comandante das forças da coalizão, ordenou que suas tropas passassem totalmente para operações defensivas. Ao mesmo tempo, ele divulgou ordens para que as unidades de tanques avançadas suspendessem suas operações de reconhecimento na direção de Es-Samaba e An-Najaf e se movessem imediatamente para apoiar as forças dos EUA na defensiva. Contudo, a situação é complicada pelo fato de que uma parte dos tanques da coalizão está neste momento fora de serviço devido à falta de combustível e estão aguardando a chegada de comboios de combustível. Assim os tanques são capazes de voltar ao combate gradualmente e em pequenas quantidades logo que o combustível esteja disponível. (..) Comunicações de radio interceptadas indicam que durante a manhã de 22 de Março as forças estadunidenses perderam 10-15 tanques destruídos ou inutilizados e até 30 veículos blindados. Helicópteros de evacuação voaram mais de 30 missões de busca e salvamento, o que sugere pesadas baixas da coalizão. Nossas fontes informam que durante as primeiras horas da manhã no sudoeste do Iraque, nas vizinhanças de Akashat, as forças iraquianas combateram e cercaram uma unidade de pára-quedistas tática da 101ª. Divisão Aerotransportada. Alguns dos pára-quedistas cercados conseguiram fugir pelo deserto, onde requisitaram suporte aéreo e finalmente escaparam de seus perseguidores iraquianos. Contudo, até 30 soldados estadunidenses foram mortos ou capturados neste combate. Além disso, unidades de interceptação de rádio (russas) informam que um dos helicópteros de ataque proporcionando apoio aéreo a curta distância foi derrubado. O alto comando militar dos EUA está planejando fortalecer o comando da coalizão. Durante o encontro do Estado-Maior unificado seu comandante Gen. Richard Myers manifestou fortes críticas às ações do comandante da coalizão Gen. Franks e propôs fortalecer seu quartel-general com vários outros comandantes militares veteranos. Requereu-se ao Gen. Franks que faça tudo o que puder para reverter a presente situação no front. Analistas acreditam que, se durante os próximos 3-5 dias o Gen. Franks fracassar em obter quaisquer resultados significativos, é perfeitamente possível que ele seja substituído como comandante das forças da coalizão. Atualização: as forças da coalizão conseguiram capturar uma ponte nos subúrbios de Nasiriya. Seu controle do aeroporto de Basra é uma tentativa na melhor das hipóteses, já que um grande número de forças iraquianas continua a resistir com artilharia pesada e fogo de metralhadora. Ao redor de Basra as forças da coalizão avançaram no máximo 1,5 km. O Gen. Franks anunciou uma mudança nos planos: as forças da coalizão não mais têm como objetivo capturar Basra a fim de não criar “confrontações militares naquela cidade”. As forças da coalizão ainda não controlam Umm Qasr e parecem estar perdendo terreno. Postado em 26/3/2003 09:02:29 -------------------------------------------------------------------------------- Informe da Policia Militar Russa nº 3 http://www.aeronautics.ru/ Os informes produzidos pela Inteligência Militar Russa continuam a desmoralizar a versão do Pentágono e da grande mídia. Um informe ainda mais atualizado já está circulando, e assim que fizer a tradução vou publicá-lo aqui 23 de março de 2003, 1200h Moscou (GMT +3) – a situação no sul do Iraque pode ser caracterizada como instável e controversa. Intensos combates estão ocorrendo no triângulo de Umm-Qasr-An-Nasiriya-Basra. Inteligência por satélites e sinais mostra que ambos os lados estão empregando ativamente veículos blindados em ataques e contra-ataques altamente móveis. Além disso, os combates continuam perto da cidade de An-Najaf. Nesta manhã as defesas iraquianas ao longo da linha de Basra-An-Nasiriya-An-Najaf estavam resistindo. Em seguida ao contra-ataque iraquiano perto de An-Nasiriya, o comando dos EUA foi forçado a suspender o avanço das suas tropas em direção a An-Najaf e redirecionar uma porção das forças de tanques disponíveis para cobrir os flancos da 3ª. Divisão de Infantaria Motorizada atacada pelos iraquianos. Até o final da noite de ontem ataques aéreos constantes e a cada vez maior força dos ataques de tanques dos EUA forçaram os iraquianos a recuar suas tropas de volta à parte oriental de Nasiriya, cruzando o rio Eufrates, onde ocuparam posições defensivas ao longo das margens do rio. Durante o último dia de combates os iraquianos perderam até 20 tanques, duas baterias de artilharia e ao redor de 100 homens. As perdas de ontem dos EUA são estimadas em 10 tanques destruídos ou inutilizados, vários veículos de transporte blindados e até 15 soldados mortos em combate. Por volta das 0700h horário de Moscou os combates em Nasiriya foram interrompidos. Atualmente ambos os lados estão correndo para reagrupar suas forças e prepará-las para mais combates na área Perto de Basra o avanço das forças da coalizão foi totalmente interrompido nas entradas oeste e sudoeste da cidade. As forças britânicas estão correndo para se fixar em posições defensivas depois de fracassar em cercar Basra. As entradas leste e norte de Basra permanecem abertas e sob controle das forças iraquianas. Informes mais controversos vêm da cidade de Umm-Qasr. Faz três dias que o Comando estadunidense tem declarado que as forças da coalizão capturaram esta pequena cidade portuária e o terminal de petróleo adjacente. Contudo, ao longo desses três dias intensos combates continuaram na cidade e nos subúrbios. As forças dos EUA ainda foram incapazes de romper as defesas opostas pela 45ª. Brigada iraquiana que defende a cidade. Além disso, diversos contra-ataques pelas forças iraquianas em Umm Qasr repeliram forças estadunidenses para fora de alguma parte da cidade. Durante a noite passada a 45ª. Brigada iraquiana foi reforçada por um batalhão de tanques especial da 51ª. Divisão de Tanques. Os reforços incluíam até 600 homens e 10 tanques. Contudo, as forças da coalizão também foram reforçadas à noite com dois batalhões de tanques e artilharia auto-propelida. Às 1000h MSK essa manhã intensos combates continuam em Umm Qasr. (...) De acordo com interceptações de rádio, durante a noite a coalizão começou a lançar pára-quedistas no norte do Iraque de aeródromos na Turquia e Jordânia. Estas forças estão sendo usadas para formar grupos de ataque móveis no norte do Curdistão e próximo à cidade ocidental iraquiana de Er-Rutbah. Até 5000 homens da coalizão transportados ao norte do Curdistão e até 1000 pára-quedistas pousaram perto de Er-Rutbah. A Inteligência Militar russa descobriu uma série de fatos que indicam um arranjo separado entre a alta liderança jordaniana e o comando militar dos EUA. Oficialmente, a Jordânia declarou sua neutralidade na guerra contra o Iraque e recusou-se a franquear seu espaço aéreo para a aviação da coalizão. Contudo, ao mesmo tempo a Jordânia permitiu que a coalizão anti-Iraque dispusesse radares de rastreamento e estações de reconhecimento de rádio em seu território. A Jordânia também permitiu que a coalizão utilizasse suas bases militares. A informação disponível indica que as unidades de operações especiais da coalizão, incluindo até 400 homens e seu quartel-general de comando, foram deslocados para a base militar jordaniana de Zarka e para a base da 71ª. Brigada de operações especiais jordaniana. Informes que surgiram na mídia nas últimas 12 horas sobre a captura de uma Unidade de operações especiais dos EUA próximo a Bagdá provavelmente não são verdadeiros. É possível que esses informes se refiram à captura de pára-quedistas da coalizão ontem à noite próximo à cidade de Akashat. (…) Até agora os EUA foram incapazes de destruir os sistemas de defesa aérea no Iraque Central. Como antes, os iraquianos continuam a usar seus radares e lançadores de mísseis terra-ar às escondidas, de maneira limitada enquanto empregam um grande número despistes concebidos para imitar radares. Os EUA também foram incapazes de desmantelar o controle central do exército iraquiano. O comando dos EUA foi forçado a admitir que, apesar dos maiores esforços da aviação da coalizão, as forças iraquians mantêm alta prontidão de combate e estruturas de comando e combate confiáveis. A interceptação de rádio (russa) informou a perda de dois aviões da coalizão. Uma das aeronaves era um avião de ataque “Tornado” e a outra acredita-se que seja um caça-bombardeio F-16. O F-16 foi derrubado sobre Bagdá e acredita-se que chocou-se contra o solo no deserto do sul. Uma unidade de busca e resgate foi imediatamente despachada para essa area. Um coronel Davis (provavelmente um pseudônimo), freqüentemente citado pela CIA na área de combate e o diretor regional da Agência de Inteligência de Defesa (DIA) do Departamento de Defesa foram demitidos devido ao seu desempenho inadequado na estimativa do poderio das forças iraquianas e sua prontidão de combate. Testemunhas informam que o Gen. Tommy Franks aparenta estar extremamente exausto e irritado. O gen. Franks cancelou o encontro com jornalistas marcado para essa manhã O trabalho está paralisado no centro de imprensa da coalizão no Kuwait. Os jornalistas não conseguem obter nenhuma informação exceto o comunicado de hora em hora do comando. Inúmeras razões são citadas pelos militares para reduzir o número de viagens de jornalistas até a zona de combate. Todos os informes vindo de jornalistas ligados a unidades da coalizão estão agora sendo rigorosamente censurados pelos militares. Todas as transmissões ao vivo, como aquelas vistas no primeiro dia da guerra, são agora estritamente proibidas por uma ordem especial do comando da coalizão. O atraso de tempo requerido entre a gravação de imagens de vídeo e o momento em que pode ser transmitido foi aumentado para um mínimo de 4 horas. Informações mais precisas foram disponibilizadas com relação às baixas de ambos os lados durante os primeiros três dias de guerra. A coalizão reconheceu oficialmente as mortes de aproximadamente 25 soldados. Contudo, comunicações de rádio interceptadas mostram que o número real de baixas da coalizão é de pelo menos 55-70 homens mortos e não menos que 200 feridos. O envio emergencial do navio médico “Comfort” mais próximo à área de combate é uma indicação direta de pesadas baixas. Espera-se a chegada do “Comfort” na extremidade meridional da península de Fao hoje à noite. É mais difícil estimar as perdas dos iraquianos, principalmente devido aos ataques aéreos. No front sul as baixas iraquianas são estimadas em 400-600 mortos, 1500 feridos e até 300 capturados. Postado em 26/3/2003 09:04:02 -------------------------------------------------------------------------------- Informe da Inteligência Militar Russa nº 4 http://www.aeronautics.ru/ DENÚNCIA: segundo este informe, os agressores destruíram a cidade de Ummm Qasr furiosos com a inquebrantável resistência local. Contudo, nem o genocídio conseguiu quebrar o moral dos sobreviventes, que continuam a resistir em alguns bolsões 23 de março de 2003, 0800h Moscou (GMT + 3) – Na manhã (MSK, GMT +3) a situação no Iraque pode ser caracterizada como tranqüila em todas as frentes. As forças atacantes da coalizão mantiveram-se em guerra posicional, estão exaustas, perderam o ímpeto do ataque e precisam urgentemente de combustível, munição, reparos e reforços. Os iraquianos também estão ocupados reagrupando suas forças, reforçando as unidades de combate e criando novas linhas defensivas. Combates excepcionalmente intensos prosseguiram por dois dias e noites próximo a An-Nasiriya. Ambos os contendores empregaram grandes quantidades de tanques e artilharia. Mais de 20.000 homens da 3ª. Divisão de Infantaria Motorizada dos EUA, apoiada por 200 tanques, 600 outros veículos blindados e 150 peças de artilharia, foram confrontadas pelo 3º. Corpo do Exército Iraquiano consistindo em até 40.000 homens, 250 tanques, mais de 100 peças de artilharia, até 100 morteiros e 1000 lançadores de foguetes (RPG) e mísseis guiados anti-tanque (ATGM). A batalha de dois dias terminou sem resultados significativos. Os estadunidenses fracassaram em aproveitar o seu ímpeto na captura de An-Nasiriya e tentaram cercar a cidade pelo oeste, onde encontraram defesas iraquianas fortemente entrincheiradas e foram obrigados a recuar. As forças iraquianas aproveitaram-se dessa oportunidada para atacar os flancos dos EUA com duas brigadas, rompendo a ordem de combate dos EUA e causando pânico entre as tropas dos EUA. O comando estadunidense foi forçado a interromper o avanço em direção a An Najaf e uma vez mais redirecionou diversos batalhões de tanques para apoiar as unidades atacadas. Foram necessárias aproximadamente 6 horas para que a aviação dos EUA parasse o ataque iraquiano e restaurasse a ordem de combate das forças dos EUA. Ontem as forças da coalizão efetuaram mais de 2.000 missões de apoio a curta distância nessa área (An-Nasiriya). “Nós só podemos agradecer a Deus por termos supremacia aérea!”, disse o comandante do 15º. Corpo Expedicionário dos Fuzileiros Navais, coronel Thomas Waldhauser em uma conversa particular com um dos repórteres da CNN. Mais tarde o jornalista da CNN mencionou o coronel numa conversação telefônica com seu editor. A conversação foi interceptada. De acordo com comunicações de rádio interceptadas, as forças dos EUA tiveram até 40 mortos, 10 capturados e 200 feridos durante os combates próximo a An-Nasiriya. Há informações confirmadas sobre um helicóptero de ataque perdido e um informe não confirmado sobre um avião de ataque ao solo perdido. As forças estadunidenses também perderam até 40 veículos blindados, incluindo não menos que 10 tanques. Diversos relatos interceptados pelos comandantes estadunidenses do front declaram que suas tropas são incapazes de avançar devido ao fato de seus soldados estarem desmoralizados pela feroz resistência do inimigo e pesadas baixas. Quatro dias de ataques contínuos exauriram as forças da coalizão, que agora se colocaram em posições defensivas em quase todas as frentes para descansarem e se reagruparem. Até essa manhã (MSK, GMT +3) as forças da coalizão estavam controlando a parte oeste de An-Nasiriya mas não tem nenhuma cabeça de ponte na margem esquerda do Eufrates. A margem esquerda do rio é controlada pelas forças iraquianas, que estão executando trabalhos de engenharia para reforçar suas defesas. Uma parte das forças iraquianas foi deslocada para reforçar a defesa de An-Najaf, onde aguardam o próximo ataque da coalizão. Por volta de 2300h (MSK, GMT +3) um pelotão britânico foi emboscado por Forças Especiais iraquianas próximo a Basra. Em seguida a uma poderosa barragem inicial de artilharia os iraquianos atacaram os britânicos em combates corpo-a-corpo e destruíram diversos veículos blindados. Depois que os iraquianos recuaram o comandante britânico relatou até 8 mortos, 2 desaparecidos e mais de 30 soldados britânicos feridos. Assim, mais de 30% dos homens da unidade foram incapacitados no ataque. Reforços e helicópteros de evacuação foram enviados pela coalizão até o cenário do ataque. Durante o dia de ontem houve um grande incremento de atividades de combate na retaguarda da coalizão. Informes interceptados mostram pelo menos 5 ataques nos comboios militares da coalizão, 8 veículos destruídos por minas terrestres e 2 emboscadas. Unidades de operações especiais iraquianas estão minando as estradas, armando emboscadas e conduzindo operações de busca e reconhecimento. As forças da coalizão tiveram ordens de suspender a movimentação dos comboios durante a noite e fornecer unidades de combate de escolta e cobertura aérea a cada comboio. A situação ao redor da cidade fronteiriça de Umm Qasr (1.500 habitantes) permanece incerta. Interceptações de rádio e imagens de satélite mostram que a cidade estava sob bombardeio constante durante toda a noite. As fotos da manhã indicam sua completa destruição. Isso mostra que o comando da coalizão, furioso com a tenaz resistência iraquiana, ordenou a completa destruição da cidade utilizando aviação e artilharia. Contudo, de acordo com informes das tropas britânicas com ordens de “limpar” Umm Qasr a cidade ainda abriga diversos bolsões de resistência. As perdas totais da coalizão em Umm Qasr durante os quatro últimos dias atingem até 40 mortos e 200 feridos. Presentemente é impossível estimar as perdas iraquianas em Umm Qasr. Até ontem de manhã a guarnição de Umm Qasr consistia em 1.600 homens. As unidades de infantaria dos fuzileiros navais britânicos fracassaram em conseguir o controle da estrategicamente importante península de Fao. Depois dos contra-ataques de ontem pelos iraquianos as forças britânicas foram empurradas entre 3 e 5 km e foram forçadas a se posicionarem defensivamente. Comunicações de rádio interceptadas indicam hoje que o comando britânico tentará recuperar o terreno perdido depois de passar a noite reforçando suas unidades em Fao com dois batalhões adicionais de fuzileiros. As perdas totais britânicas na península de Fao durante os últimos quatro dias de combate incluem até 15 mortos e 100 feridos. Os iraquianos perderam aqui até 100 mortos e aproximadamente 100 capturados. Um feroz tiroteio prossegue próximo a Basra. As unidades da coalizão hesitam em entrar na cidade e limitam suas ações a constante bombardeio de artilharia e aviação em Basra. Até agora as forças da coalizão fracassaram em cercar completamente a cidade e cortar a guarnição de defesa iraquiana do grosso de suas forças. As tropas dos EUA continuam aterrisando nos territórios do norte do Iraque controlados pelos curdos. Espera-se que até amanhã de manhã essas forças, apoiadas por unidades curdas farão uma tentativa de capturar a cidade de Kirkuk. (...) Quaisquer avanços da coalizão nas próximas 8-12 horas são improváveis. O comando da coalizão no Catar esteve reunido desde cedo e espera-se que venha com alterações significativas no plano operacional geral. De acordo com a maioria dos especialistas o comando da coalizão cometeu um gravíssimo erro estratégico ao iniciar a fase terrestre da operação logo no início da guerra. Os estadunidenses violaram sua própria doutrina onde as fases terrestres de uma operação militar coincidem no tempo com a destruição do inimigo do ar. Os EUA cometeram graves erros em suas estimativas do poderio militar do Iraque e sua prontidão de combate. A inteligência militar dos EUA e a CIA fracassaram em revelar o verdadeiro potencial das forças iraquianas e, em síntese, desinformaram a alta liderança militar e civil dos países membros da coalizão. Postado em 26/3/2003 09:05:51 -------------------------------------------------------------------------------- Informe da Inteligência Militar russa nº 5 http://www.aeronautics.ru/ Todas as informações desses relatórios têm-se revelado precisas e verdadeiras. Esses relatórios são uma enorme dor de cabeça para o Pentágono e a CNN, pois desmentem TODA a propaganda dos EUA 25 de Março de 2003, 1230h MSK (GMT +3), Moscou – até a manhã de 25 de março a situação nas frentes iraquianas permanecia parada. Ambos os lados estão se preparando ativamente para futuras confrontações. Exaurida em combate, a 3ª. Divisão de Infantaria Motorizada dos EUA está agora sendo reforçada com novas unidades do Kuwait (provavelmente com 1 brigada de fuzileiros e 1 brigada de tanques da 1ª. Divisão Blindada, todas das reservas do comando da coalizão) e elementos da 7ª. Brigada de Tanques Britânica da área de Umm Qasr. As tropas têm ordens estritas para se reagruparem e, depois de conduzirem reconhecimento adicional, de capturarem An-Nasiriya em dois dias. Os iraquianos reforçaram a guarnição de An-Nasiriya com vários batalhões de artilharia e um grande número de armas anti-tanque. Adicionamente, os iraquianos estão espalhando minas terrestres ativamente ao longo das aproximações às suas posições. Contudo, atualmente todo o combate praticamente cessou devido à tempestade de areia assolando a região. Previsões do tempo antecipam o fim da tempestade para o meio-dia de 26 de março. De acordo com comunicações de rádio interceptadas o avanço da coalizão está vinculado ao fim da tempestade e é planejado para ocorrer durante a noite de 26-27 de março. O comando da coalizão acredita que um ataque noturno irá permitir que suas forças consigam o elemento surpresa e use sua vantagem em equipamento de combate noturno especializado. Não houve informes de perdas resultantes de combates diretos nas últimas 10 horas. Contudo, há informações sobre dois veículos de combate da coalizão destruídos por minas terrestres. Três soldados dos EUA foram feridos em um desses incidentes. A Guerra posicional continua nas proximidades de Basra. As forças da coalizão nessa área são claramente insuficientes para continuar o ataque e a ênfase principal está sendo na artilharia e aviação. A cidade está sob bombardeio constante mas até agora teve pouco impacto na prontidão de combate das unidades iraquianas. Assim, ontem à noite um batalhão iraquiano reforçado com tanques circulou em volta de posições da coalizão na área do aeroporto de Basra e atacou as forças da coalizão nos flancos. Como conseqüência do ataque as forças dos EUA foram empurradas 1,5 a 2 km deixando o aeroporto e as estruturas próximas nas mãos dos iraquianos. Dois veículos de transporte blindados (APC) e um tanque foram destruídos nesse encontro. De acordo com inteligência de rádio pelo menos dois soldados dos EUA foram mortos e não menos que seis soldados foram feridos. As forças da coalizão ainda foram incapazes de completar a captura da pequena cidade de Umm Qasr. Até o fim da noite unidades da coalizão estavam controlando apenas as rodovias estratégicas que cortavam a cidade, mas ferozes combates prosseguiam nos distritos residenciais. Pelo menos dois soldados britânicos foram mortos por franco-atiradores em Umm Qasr nas últimas 24 horas. O comando da coalizão está extremamente preocupado com o aumento da resistência na retaguarda das forças invasoras. Durante uma reunião no quartel-general da coalizão foi relatado que até 20 unidades de reconhecimento iraquianas estão ativas por trás da retaguarda da coalizão. Os iraquianos atacam unidades de suprimentos levemente armadas; eles plantam minas e efetuam reconhecimento. Além do mais, aldeias capturadas têm ativa resistência armada que é conduzir reconhecimento do interesse do comando iraquiano e organizar ataques contra tropas da coalizão. Durante as últimas 24 horas mais de 30 veículos sobre rodas e blindados da coalizão foram perdidos devido a esses ataques. Em torno de 7 soldados da coalizão estão desaparecidos, 3 mortos e 10 feridos. O comandante da coalizão, gen. Tommy Franks ordenou que suas forças livrassem a retaguarda da coalizão de unidades diversionárias iraquianas e partisans no tempo mais curto possível. Os britânicos serão responsáveis pela execução dessas ordens. Uma unidade do 22º. Regimento do Serviço Aéreo Especial (SAS) apoiada pelo 1º., 5o. e 10º. Grupo de Operações Especiais irá conduzir essa operação. Cada um desses grupos tem até 12 unidades com 12-15 homens cada. Todas essas unidades tem algum estadunidense de origem asiática ou árabe. Os grupos também têm guias e intérpretes dos colaboradores iraquianos, que passaram por rápido treinamento em centros especializados na República Checa e no Reino Unido. As tempestades de areia tornaram-se o maior inimigo do equipamento militar dos EUA. Somente a 3ª. Divisão de Infantaria Motorizada tem mais de 100 veículos inutilizados. Isso está causando sérias preocupações da parte do comando da coalizão. As equipes de reparos estão trabalhando sem parar para colocar todo o equipamento inutilizado novamente em funcionamento. Os tanques M1A2 Abrams não são conhecidos por seus motores confiáveis, mas em condições de tempestades de areia panes múltiplas tornam-se um problema real para as tripulações dos tanques. Todas as tentativas de pára-quedistas dos EUA para capturer a cidade de Kirkuk foram infrutíferas. Os estadunidenses contavam com o apoio dos curdos contudo estes se recusaram a participar diretamente no ataque e pediram garantias do comando dos EUA de que irá evitar uma invasão turca. Os próprios turcos estão evitando fazer quaisquer promessas. Além disso, a situação (em Kirkuk) é prejudicada pela falta de armas pesadas de parte dos pára-quedistas dos EUA. Apenas o apoio da aviação é insuficiente. O comandante do grupo de forças setentrional, brigadeiro general dos fuzileiros Osman requisitou artilharia e veículos blindados. Todas as indicações são de que até agora os EUA são incapazes de formar uma força de ataque apta nesta área. De acordo com reconhecimento por satélite parece provável que os iraquianos tiveram tempo de remover o helicóptero de ataque Apache Longbow do 11º. Regimento de aviação. Os pedaços que ficaram no local do pouso após um bombardeio dos EUA indicam que as bombas atingiram uma réplica tosca. O bombardeio aéreo de Bagdá até agora fracassou em obter os resultados esperados. Todos os alvos designados antes da guerra foram acertados de 3 a 7 vezes, mas isso quase não teve efeito na prontidão de combate do exército iraquiano, suas defesas aéreas ou suas estruturas de comando e controle. Parece que durante os preparativos para a guerra os iraquianos foram capazes de criar linhas de comunicação e centros de controle novos, bem protegidos. Há abundância de informações de inteligência indicando que até agora o reconhecimento eletrônico dos EUA foi incapaz de localizar e penetrar na rede de comunicações do comando iraquiano, o que é uma indicação da alta sofisticação tecnológica da rede. Uma preocupação especial para o comando dos EUA é a superutilização de munição guiada com precisão e mísseis de cruzeiro. O suprimento de mísseis de cruzeiro pesados como o “Tomahawk" foi reduzido em um terço e, pela presente taxa de utilização, em três semanas os EUA serão deixados apenas com o intocável suprimento estratégico desses mísseis. Uma situação similar ocorre com outros tipos de munição guiada com precisão. “A sua taxa de utilização é incompatível com os resultados obtidos. Nós estamos literalmente jogando dinheiro no lixo!” disse o gen. Richard Myers durante um encontro no Pentágono ontem à noite (tradução reversa do russo. Os especialistas dos EUA já chamam essa guerra de “crise”. "Bastava ao inimigo mostrar alguma resistência e algum pensamento criativo já que a nossa superioridade tecnológica começava a perder todo o sentido. Nossos gastos não são justificados pelos resultados obtidos. O inimigo está usando armas muito mais baratas para conseguir os mesmos resultados para os quais nós gastamos bilhões em extravagâncias tecnológicas da indústria de defesa!” disse o gen. Stanley McCrystal durante o mesmo encontro do Pentágono (tradução reversa do russo. Desde o início da manhã de hoje o alto comando da coalizão e os Chefes do Estado Maior estão numa conferência online juntamente com o Secretário da Defesa Donald Rumsfeld. Esta reunião segue uma outra ocorrida ontem à noite na Casa Branca. Durante a reunião noturna com o presidente Bush ações emergenciais foram delineadas para resolver o impasse no Iraque. O presente curso das ações é visto como “inefetivo e levando a uma crise”. O Secretário de Estado Colin Powell advertiu que, se a guerra no Iraque prosseguir por mais de um mês, poderia levar a conseqüências imprevisíveis em política internacional. O Comandante do Estado Maior Conjunto Gen. Richard Myers informou sobre as ações propostas e correções no plano da operação no Iraque. George Bush pediu que os militares rompam o impasse no Iraque e dentro de uma semana obtenha progressos militares significativos. Uma atenção particular, de acordo com Bush, deveria ser dada à localização e eliminação da alta liderança política e militar do Iraque. Bush acredita que Saddam Hussein e seus auxiliares mais próximos são o pilar da defesa iraquiana. Durante a reunião online de hoje no quartel-general da coalizão o Gen. Franks foi criticado pelo comando ineficaz de suas tropas e sua inabilidade em concentrar as forças disponíveis nas principais tarefas. De acordo com a inteligência (militar russa) o Pentágono tomou a decisão de reforçar significativamente a coalizão. Durante as próximas duas semanas até 50.000 homens e não menos que 500 tanques irão chegar à área de combate das bases militares dos EUA na Alemanha e Albânia. Até o final de abril mais 120.000 homens e até 1.200 tanques adicionais serão enviados para apoiar a guerra contra o Iraque. Tomou-se a decisão de alterar o modo como a aviação é usada nesta guerra. O uso de munição guiada com precisão será reduzido e essas armas serão reservadas apenas para o ataque de alvos conhecidos, confirmados. Haverá um aumento no uso de bombas convencionais de alto rendimento, bombas de detonação por volume e munição incendiária. O Comando da Força Aérea estadunidense recebeu ordens de despachar para bases aéreas usadas contra o Iraque um suprimento para duas semanas de bombas de aviação de uma tonelada de calibre e maiores bem como bombas de detonação por volume e incendiárias. Isso significa que Washington está recorrendo à tática de terra arrasada e à campanha do “carpete de bombas”. Postado em 27/3/2003 17:30:03 -------------------------------------------------------------------------------- Informe da Inteligência Militar russa nº 5 http://www.aeronautics.ru/ (Traduzido por Rosa - CMI-SP) Para variar, o último informe revelou-se ao lado das tvs arabes a única fonte de informações militares fidedignas dessa guerra. Ele "furou" a notícia do Pentágono de reforçar com milhares de homens as tropas agressoras, para tentar conter a crise militar da "coalizão". 26 de março de 2003, 1230h MSK (GMT +3), Moscou – até a manhã de 26 de março ferozes batalhas voltaram a ocorrer no Iraque ao longo de toda a frente de combate. Como já era esperado, a tempestade de areia interrompeu o avanço das forças da coalizão. Além do mais, as forças da coalizão estavam necessitando urgentemente de descanso, reabastecimento e reforços. Por grande parte do dia as condições climáticas desfavoráveis paralisaram as atividades de combate de um dos grupos de ataque principais da coalizão – a 101ª. Divisão Aerotransportada, que foi forçada a suspender completamente todas as suas operações bélicas. A prontidão de combate desta divisão é de importância estratégica para a força de coalizão inteira basicamente devido ao fato de que a divisão opera 290 helicópteros de vários tipos, incluindo 72 helicópteros de ataque Apache. A 101ª. Divisão Aerotransportada, juntamente com a 82ª. Divisão Aerotransportada e a 3a. Divisão de Infantaria (mecanizada) formam a espinha dorsal do XVIII Corpo – a principal força de ataque da coalizão. Em síntese, a 101ª. Divisão Aerotransportada realiza a eliminação do inimigo enquanto simultaneamente efetua reconhecimento aéreo e eliminação de forças inimigas recém descobertas. Ela mantém constante ataque contra o inimigo e contém o inimigo até que as forças principais cheguem. Atualmente, as forças principais da coalizão estão efetuando operações bélicas nos acessos para as cidades de Karabala e An-Najaf. Durante as últimas 24 horas as unidades da coalizão nessas áreas tiveram 4 mortos e até 10 feridos. Todas as indicações são de que um helicótero de operações especiais da coalizão foi perdido e nenhuma comunicação com o helicóptero pôde ser estabelecida. O destino de sua tripulação e das tropas de transportava ainda está sendo investigado. Outros dois helicópteros da coalizão efetuaram pousos de emergência em áreas controladas por forças aliadas. Motores de aeronaves revelaram-se extremamente suscetíveis aos efeitos da areia. Como foi determinado pela nossa inteligência (Serviço de Inteligência Militar Russa - GRU)antes mesmo do início das operações militares, o objetivo primário do comando da coalizão era um enérgico avanço pelo deserto ao longo da margem direita do Eufrates, alcançando o Iraque central com um golpe adicional em direção a Bagdá através de Karabela. Outro ataque estratégico era envolver Baçorá através de An-Nasiriya em direção a Al-Ammara seguido por um isolamento completo das forças do Iraque meridional, cortando o Iraque praticamente em dois. A primeira parte do plano – uma marcha através do deserto em direção a Karabela – foi cumprida, ainda que com sérios atrasos. A segunda parte do plano essencialmente falhou. Até o momento as tropas da coalizão foram incapazes de irromper através das defesas iraquianas próximo a An-Nasiriya e forçar os iraquianos na direção de Al-Ammara, o que teria permitido à coalizão limpar o caminho até Bagdá ao longo do estrategicamente importante vale da Mesopotâmia com o Tigre e o Eufrates cobrindo os flancos das forças em avanço. Até agora apenas umas poucas unidades da coalizão foram capazes de chegar à margem direita do Eufrates, onde buscam alargar seu teatro de operações. Além disso, os combates prolongados próximo a An-Nasiriya permitiram que os iraquianos retirassem a maior parte das suas forças da região de Baçorá, evitando que fossem cercadas. Atualmente as forces da coalizão estão tentando cruzar o rio próximo a An-Najaf e Karabela, onde todas as indicações são de que intensos combates prosseguirão pelos próximos dois dias. Duras críticas da cúpula militar dos EUA e pressões de Washington forçaram o comando da coalizão a recorrer a ações mais enérgicas. Em adição a isso o choque dos primeiros dias de guerra entre as tropas da coalizão, quando esperavam uma caminhada fácil pelo Iraque mas encontraram tenaz resistência, está agora se dissipando. Eles estão agora sendo “absorvidos” pela guerra. Agora as ações da coalizão estão ficando mais coerentes e adequadas. O comando da coalizão está gradualmente tomando a iniciativa dos iraquianos, em parte devido à dependência do comando iraquiano em táticas defensivas inflexíveis. Agora a principal jogada tática das tropas dos EUA é utilizar suas forças de reconhecimento aéreo e terrestre para testar as defesas iraquianas, expô-las e, sem entrar em combate direto, efetuar o maior dano possível usando artilharia e aeronaves de ataque ao solo. A coalizão finalmente parou de deslocar para todos os lados comboios sem necessidade, como era característico dos primeiros três dias de guerra terrestre. As táticas possibilitaram maior eficiência em combate e aumentaram consideravelmente as perdas no lado iraquiano, Devido a esses ataques da coalizão durante a noite passada e início da manhã de hoje os iraquianos perderam 250 homens mortos e até 500 feridos. Até 10 tanques iraquianos e três baterias de artilharia foram destruídas. Contudo, apesar da eficiência em combate aumentada, as forças da coalizão até agora fracassaram em capturar uma única cidade de porte no Iraque. Apenas ao final do sexto dia os fuzileiros britânicos foram capazes de estabelecer um controle precário sobre a cidade de Umm Qasr. Durante as horas de escuridão todo movimento ao redor da cidade é parado e as tropas de ocupação se retiram para posições defensivas. Constantes tiroteios ocorrem por toda a cidade. Da guarnição de mais de 1.500 homens os britânicos conseguiram capturar apenas 150 iraquianos. Os demais ou recuaram até Baçorá ou vestiram roupas civis e recorrem a ações de resistência. Próximo a Baçorá as forças britânicas estão essencialmente estabelecendo um cerco ao estilo da idade média a uma cidade com dois milhões de habitantes. Fogo de artilharia destruiu a maior parte da infra-estrutura vital e a artilharia é utillzada continuamente contra as posições das unidades defensoras. A meta principal dos britânicos é manter um rigoroso bloqueio de Baçorá. Seu comando está confiante de que a situação na cidade pode ser desestabilizada e a falta de comida, eletricidade e água irá levar a população local a provocar a rendição das forças defensoras. Analistas indicam que a captura de Baçorá é vista pelo comando da coalizão como sendo excepcionalmente importante e um modelo para a futura tomada “incruenta” de Bagdá. Até agora, contudo, essa linha não funcionou e a guarnição da cidade está defendendo ativamente seu teritório. Somente ontem à noite três soldados britânicos foram mortos e mais oito foram feridos no tiroteio (próximo a Baçorá). É difícil não reparar na linha de frente demasiadamente superestendida da coalizão. Essa linha de frente está se alongando em direção a Bagdá através de An-Najaf e Karabela e seu flanco direito segue todo o caminho ao longo do Eufrates e está completamente exposto. Todas as principais linhas de comunicações e suprimentos da coalizão estão percorrendo deserto desprotegido. As rotas de suprimentos já estão se alongando por mais de 350 km e são usadas para distribuir 800 toneladas de combustível e até 1000 toneladas de munição, comida e outros suprimentos para as forças em avanço. Se os iraquianos executarem um ataque decisivo na base desta frente, a coalizão irá se achar numa situação muito difícil, com suas forças principais, cortadas das unidades de reabastecimento, perdendo sua prontidão de combate e mobilidade e tornando-se presas fáceis dos iraquianos. É possível que os estadunidenses estejam confiando no poder de sua aviação para prevenir quaisquer desdobramentos do gênero. Também é possível que esse tipo de auto-confiança venha a ser muito perigoso. Um número significativo de veículos de combate inutilizados e outros equipamentos tornou-se um problema estratégico para a coalizão. Interceptações de rádio indicam, todas as unidades de reparos foram deslocadas para a frente de combate. Mais de 60% das peças sobressalentes já foram utilizadas e suprimentos adicionais de emergência foram requisitados. A areia está literalmente “comendo” o equipamento. A areia já tem um efeito particularmente sério em eletônicos e aparelhos de transmissão de veículos de combate. Mais de 40 tanques e até 69 blindados de transporte de tropas foram inutilizados devido a motores danificados; mais de 150 veículos blindados perderam o uso de suas miras guiadas por calor e equipamento de visão noturna. Uma poeira fina entra por todas as aberturas e emperra todas as partes móveis. O comando da coalizão realmente reconheceu sua derrota na Guerra da Informação com os ataques contra a central de televisão em Bagdá e agora ataques suplementares podem ser esperados contra a TV e retransmissores de satélite em terra. A coalizão está tentando deixar os iraquianos sem informação a fim de desmoralizá-los. A extensão demasiada das rotas de reabastecimento e as ações das unidades de reconhecimento iraquianas criaram um novo problema para a coalizão: o comando da coalizão é forçado a admitir que não dispõe de informações a respeito das condições nas estradas. Atualmente, como mostram comunicações de rádio interceptadas, o comando da coalizão está tentando estabelecer o paradeiro de mais de 500 de seus homens que ficaram para trás de suas unidades, partiram com comboios de reabastecimento ou estavam efetuando missões individuais. Até agora não foi possível estabelecer quantos desses homens estão mortos, capturados ou conseguiram alcançar com sucesso outras unidades. (Traduzido por Rosa - CMI-SP) http://www.aeronautics.ru/ Visite: http://allahu-akbar.cjb.net Abu Salahudin Membro Pleno Postagens: 86 Registro: 14/7/2001 Cidade: Paranaguá. - PR Postado em 28/3/2003 07:44:25 -------------------------------------------------------------------------------- Assalamu Aleikum, Irmão Thiago Muito obrigado por postar estas notícias, eu já havia lido a primeira, que foi traduzida para o inglês de um site russo http://iraqwar.ru/ mas não consegui ler as outras por que estavam em russo , e agora Al Hamdú LiLLÁh, tudo em português. Salam, Abu Salahudin. Em nome de Deus, o Clemente, o Misericordioso " São aqueles aos quais foi dito: Os inimigos concentraram-se contra vós; temei-os! Isso aumentou-lhes a fé e disseram: Deus nos é suficiente. Que excelente Guardião! Pela mercê e a graça de Deus retornaram ilesos. Seguiram Seus bons preceitos; sabei que Deus é Agraciante por excelência." (3:173-174).


 

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