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MENSAGENS ENVIADAS POR : JÚLIO SEVERO/03 .
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Copyright 2005 Julio Severo. Permitida a reprodução deste artigo, desde que seja citada na íntegra a fonte, autoria e e-mail do autor. Favor enviar uma cópia ao autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia , consultor teológico do Instituto Cristão de Pesquisas de São Paulo e represento no Brasil a Associação de Defesa Legal da Educação Escolar no Lar.E-mail: juliosevero@hotmail.com


ÍNDICE .
42. A ONU e Sua Incrível Irrelevância
41.Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush
40. Por que não o impeachment agora?
39. www.jesussite.com.br
38. Marxismo: A Máquina Assassina
37 . Falando de paz e se preparando para a guerra
36. Mundo Louco
35. Falta de crianças alarma políticos
34. Um computador que puder doar ...
33. Desmoralizada ONU
32. O natal de Bush
31. Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush

42. A ONU e Sua Incrível Irrelevância
Estimados irmãos
 
A ONU foi criada em 1945 com o objetivo claro de impedir os genocídios da 2 Guerra Mundial. No artigo abaixo, de Hal Lindsay, veremos que a ONU se mostra inútil para impedir os genocídios da atualidade. Traduzi esse artigo a fim de que possamos entender que a ONU, tão preocupada em promover aborto e homossexualismo, se tornou uma organização irrelevante para o mundo de hoje.
 
Julio Severo
 
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www.wnd.com
Hal Lindsay
 

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10 de fevereiro de 2005
 
© 2005 WorldNetDaily.com
 
Os Estados Unidos estão oficialmente rejeitando a declaração de uma comissão especial da ONU de que a crise em Darfur, no Sudão, não chega ser “genocídio”. O documento de 177 páginas de uma comissão de cinco membros da ONU, encarregada de investigar alegações de genocídio no Sudão, fez essas conclusões:
 
Houve um massacre de aproximadamente 400 mil pessoas do Sul do Sudão, principalmente cristãos.
Sob as leis internacionais, isso constitui graves violações das leis internacionais humanitárias e de direitos humanos.
Não se pode considerar isso “genocídio”.
De acordo com a ONU, há quase 2 milhões de pessoas em Darfur que haviam fugido de outras regiões do país e mais de 200 mil “refugiados” que se mudaram para o Chade, o país vizinho.
 
A ONU também diz que houve destruição em grande escala de vilas em todos os três estados de Darfur. “Mas não há prova alguma de genocídio”. (Deve-se observar que o governo sudanês expressou “alívio” com a conclusão da ONU e prometeu “julgar os culpados”.)
 
O Tratado de Genocídio de 1948 define “genocídio” como a “intenção de destruir, em todo ou em parte, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso”.
 
O Sudão tem uma população com diferentes religiões, porém é governado pelo Norte, que é muçulmano. O Sul é quase totalmente cristão, com apenas alguns animinstas e outros grupos não-muçulmanos.
 
O Norte muçulmano não só está matando em massa os habitantes do Sul que não são muçulmanos, mas também está oferecendo aos cristãos a seguinte escolha: renunciar Jesus como Senhor e se converter ao islamismo ou ser morto à espada. Como conseqüência, dezenas de milhares já foram mortos.
 
É preciso algumas manobras diplomáticas bem extravagantes para criar um argumento de que o que está ocorrendo no Sudão não é “genocídio”. Apesar das manobras, genocídio tem uma definição legal clara. Sob o Tratado de Genocídio, constitui “genocídio” forçar grupos religiosos identificáveis a se converter. A ONU só conseguiria provar que os muçulmanos sudaneses são inocentes do crime de genocídio se conseguisse provar, diante das evidências volumosas, que os muçulmanos não estão tentando destruir os cristãos sudaneses. 
 
Em outubro de 2004, o vice-presidente do Sudão Ali Taha reafirmou a política islâmica do governo sudanês. Ele declarou descaradamente: “A jihad [guerra santa] é nosso modo de agir”.
 
Richard Boucher, do Departamento de Estado dos EUA, afirmou aos jornalistas em resposta à declaração da ONU de que o que está acontecendo no Sudão não é genocídio: “Estamos firmes em nossa conclusão de que vem ocorrendo genocídio em Darfur… Nada aconteceu que tenha mudado essas conclusões. Permanecemos firmes com essas conclusões”.
 
Em 1994, a ONU também não estava muito animada a aplicar a palavra “genocídio” em Ruanda. Nesse caso, membros da tribo rival de hutus massacraram quase um milhão de membros da tribo tutsi de Ruanda em 100 dias de puro derramamento de sangue.
 
Depois que 10 soldados belgas da força de paz foram mortos no fogo cruzado, a ONU “heroicamente” se retirou e deixou que o derramamento de sangue continuasse, enquanto o representante de Ruanda, na época um membro do Conselho de Segurança da ONU, rebateu que eram “exageradas” as declarações de que estava havendo genocídio em Ruanda.
 
Em 2004, Kofi Annan designou 7 de abril como o “Dia Internacional de Reflexão sobre o Genocídio de Ruanda”. O que ele pediu que fizéssemos nesse dia foi — não sou eu quem está inventando isso — um momento de silêncio. Annan declarou: “Vamos, através de nossas ações em um único minuto, enviar uma mensagem — uma mensagem de remorso por causa do passado, e determinar impedir que tal tragédia venha a ocorrer de novo — e vamos fazer com que nossa mensagem ressoe por vários anos no futuro”.
 
Anos no futuro? A ONU nem conseguiu manter seu compromisso até abril seguinte, quando deixou ocorrer novamente outro “genocídio” (que, porém, considerou como não genocídio).
 
A ONU prova sua inutilidade mais uma vez ao recusar utilizar a palavra “genocídio”. E por que será que a ONU não tem ânimo para fazer isso? Essa é fácil de responder. Reconhecer um genocídio exigiria que a ONU adotasse medidas imediatas para parar a matança. E não é de surpreender que a maioria das pessoas sendo mortas são cristãs. A ONU pode facilmente escapar impune com sua falta de ação para resgatar os cristãos, porque os próprios cristãos de outros países fazem bem pouco para expressar a devida revolta. Em comparação, os muçulmanos uivam quando um colega muçulmano sofre o mais leve insulto e geram terroristas para acentuar seus protestos. Isso obtém muitíssima atenção da ONU.
 
A ONU demonstra ser o lugar em que os perpetradores de crimes internacionais — que violam as leis da ONU — envolvem-se em debates intermináveis sobre como eles não violaram essas leis. A ONU é simplesmente uma sociedade de debates onde ditadores e violadores de direitos humanos protestam sua inocência. No meio tempo, a ONU continua a não adotar medida concreta alguma para impedir violações de suas próprias leis. A ONU não consegue nem cumprir o motivo mais básico de sua própria existência — impedir “genocídios”.
 
Vou repetir. A ONU foi criada com o objetivo expresso de impedir que ocorra de novo o genocídio que aconteceu durante a 2 Guerra Mundial.
 
Por pura ironia, agora é a própria ONU que facilita os genocídios. A ONU se transformou na própria coisa que foi criada para impedir — um sistema maligno global que facilita o mal nos lugares sombrios ao redor do mundo. Mais assustador do que isso é tentar imaginar o que é que vai se levantar para substituir a ONU quando finalmente essa organização falir totalmente. As profecias da Bíblia nos dão a resposta. Um governo mundial está se preparando para chegar. Só aguarda a revelação de seu “líder” máximo — o Anticristo.
 

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Hal Lindsey é autor de 20 livros, inclusive “A Viagem da Culpa”, publicado pela Editora Mundo Cristão. Ele escreve toda semana exclusivamente para WorldNetDaily (www.wnd.com). Visite seu website onde ele oferece uma análise detalhada dos eventos mundiais à luz das antigas profecias da Bíblia.
 
Traduzido e adaptado por Julio Severo: juliosevero@hotmail.com



41.Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush
 
Julio Severo
 
 
Em matéria de capa na revista Ultimato, sociólogo evangélico esquerdista que sempre aprovou Lula manifesta desaprovação aos evangélicos que ajudaram a reeleger Bush
 
Para um socialista, seja brasileiro ou estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a Lula é tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar.
 
Preconceito da Mídia Secular
 
Recentemente, quando os americanos reelegeram George Bush como seu presidente, a mídia brasileira mostrou toda a sua amargura e capacidade artística de praticar discriminação seletiva. O comentarista Arnaldo Jabor, da TV Globo, afirmou que na eleição de Bush a “estupidez venceu a inteligência”, só porque ele não gostou que milhões de evangélicos fizessem a diferença crucial para a vitória de Bush. Assim ele se referiu aos evangélicos que votaram em Bush: “Os homens de Bush são iguais a Osama e os fanáticos de Osama. Só muda o deus. Os fanáticos da Al Qaeda são os filhos violentos de um falso Alá. E hoje foram eleitos os homens-bomba de Jesus. De um Jesus que nunca existiu. Um Jesus violento e intolerante. Um Jesus falso. Diferente do verdadeiro e bom Jesus, foi eleito um Jesus do mal”.[1]
 
Ele ficou decepcionado porque os evangélicos dos EUA não copiaram os evangélicos do Brasil, que nas últimas eleições presidenciais votaram obedientemente, como cordeirinhos, nos candidatos aceitos pela imprensa dominante. Será que inteligência para esse comentarista é votar só em quem ele aprova? Apesar de toda a oposição em massa dos meios de comunicação do Brasil e do mundo contra Bush, os evangélicos americanos saíram vencedores. Eles tiveram a coragem de mostrar que não são dominados.
 
A Globo, que valoriza e promove descaradamente o homossexualismo e outras perversões, apresenta Lula, que também apóia o homossexualismo, como o modelo exemplar de presidente. E mostra Bush — que não apóia o homossexualismo, o aborto e outras perversões — como o modelo de presidente que, evidentemente, não tem o “bom” exemplo de Lula.
 
A mesma imprensa brasileira que adula Lula, aplaudindo iniciativas de seu governo a favor do homossexualismo e a favor dos inimigos de Israel, critica ferozmente Bush, o único líder mundial amigo de Israel. Pode-se notar verdadeira submissão da mídia a Lula. Mesmo quando o “critica”, a fim de aparentar neutralidade, a imprensa o faz com o máximo respeito e consideração. Aliás, tais “críticas” são tão suaves, delicadas e controladas que poderiam facilmente ser confundidas com elogio e devoção religiosa, se comparadas com as críticas pesadas, implacáveis e cruéis que a imprensa lança, sem o menor grau de respeito, sobre o Presidente Bush e seu testemunho cristão.
 
Durante as eleições americanas, o preconceito e o desrespeito contra os evangélicos americanos foram tão grandes que parecia, pelo modo deseducado que a imprensa agiu, que era “pecado” votar em alguém que não segue os valores imorais rotineiramente promovidos pelos meios de comunicação. Comentando tal atitude da imprensa brasileira, o jornalista Tales Alvarenga, em raríssimo texto imparcial da revista Veja, expressou sua preocupação. Alvarenga, que não é evangélico, disse:
 
O presidente George W. Bush é de direita e um crente em Deus, isso é certo. Mas é mais esperto e menos radical do que dizem seus adversários… E tenho certeza de que um mero caipira carola, como ele é apresentado, não vira presidente reeleito na maior, mais poderosa e mais diversificada democracia do planeta… Devido ao ódio contra Bush, uma fatia minoritária do seu eleitorado foi tratada com preconceito cultural, político e étnico pelas elites bem pensantes das metrópoles. Isso num país em que preconceitos contra negros, semitas ou hispânicos são considerados ofensas impronunciáveis por pessoas cultas. Os cristãos fundamentalistas acham que Jesus participa de cada momento da vida deles… Os cristãos fundamentalistas americanos não admitem o aborto em nenhuma hipótese. Sexo, só para fim de procriação. Gays são aceitos desde que se abstenham de ter vida sexual… Não tenho religião desde a adolescência, já me divorciei mais de uma vez, e sexo, para mim, é uma escolha pessoal que só compete aos envolvidos na operação. Mas defendo o direito dos evangélicos de viver conforme suas crenças e de não ser insultados por causa disso.[2]
 
Portanto, até mesmo quem não é evangélico está chocado com as manifestações de discriminação contra Bush e os evangélicos que votaram nele. A mesma imprensa que ridiculariza o presidente Bush e os evangélicos também presta tributo a programas que desrespeitam a família. Embora critiquem Bush impiedosamente, os meios de comunicação do Brasil dão, conforme comentou o jornalista Isvaldino dos Santos, “apoio exagerado a um governo eleito por milhões de brasileiros, mas que se comporta como se tivesse sido eleito apenas pelo PT”.[3] O que realmente surpreende é que até a imprensa evangélica tenha sido contaminada pela onda de preconceito contra Bush.
 

Preconceito da Mídia Progressista
 
A revista Ultimato de janeiro/fevereiro de 2005 traz a matéria de capa intitulada Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, escrita pelo sociólogo inglês naturalizado brasileiro Paul Freston, desaprovando os evangélicos americanos que votaram em Bush.[4] Ele não consegue esconder suas reais intenções quando diz: “É preciso enfrentar a luta ideológica contra [os evangélicos conservadores], que se apropriaram indevidamente do monopólio da política verdadeiramente cristã, causando danos imensos à imagem dos evangélicos ao redor do mundo”.[5]
 
É claro que nenhum editor coloca como matéria de capa um texto que não aceita. Pelo contrário, tal espaço privilegiado de uma revista pertence exclusivamente aos artigos que o editor mais valoriza e concorda. Durante muitos anos, em seus textos na Ultimato e outras publicações, Freston nunca escondeu sua simpatia pela esquerda em geral e pelo PT em particular.
 
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, Freston diz que os evangélicos votaram em Bush principalmente por causa da questão do aborto e do homossexualismo. Juntando-se ao enorme coro de socialistas no mundo inteiro que estão amargurados com a vitória de Bush, Freston mostrou o que é preciso para que os evangélicos americanos sejam dirigidos a não votar em evangélicos como Bush. Ele declarou que os EUA precisam de um MEP (Movimento Evangélico Progressista), entidade que sempre trabalhou para atrair os evangélicos do Brasil ao curral socialista. Ele acha que com um MEP para alcançar os americanos, a questão do aborto e do homossexualismo poderia ser usada para avançar os interesses dos evangélicos esquerdistas.
 
O que o MEP tem feito pelos evangélicos do Brasil? Ajudou a colocar Lula no poder. Agora que está no governo, Lula lidera a promoção do homossexualismo na ONU, quer o abrandamento das leis de aborto, lançou o vergonhoso programa de governo Brasil Sem Homofobia (em vez de um Brasil Sem Sodomia), dá verbas para as marchas gays e distribui bilhões, arrancados do suor do sofrido povo brasileiro, para os criminosos comunistas que tentaram tomar, com violência e força armada, o governo do Brasil no passado[6]. Este é o tipo de governo que o MEP ajudou a levantar no Brasil.
 
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40. Por que não o impeachment agora?
por Caio Rossi em 02 de fevereiro de 2005
 
Resumo: Um retrospecto da relação Lula-Farc via Foro de São Paulo.
 
© 2005 MidiaSemMascara.org
 
Introdução
A famosa entrevista do irmão do então Presidente Fernando Collor de Mello, com informações bombásticas mesmo que sem embasamento, bastou para dar início a um processo de investigações que, apesar de não confirmar as suspeitas, provocou um julgamento político-midiático com clímax no histórico impeachment. Contrastando com esse efusivo empenho, a evidente proximidade entre Hugo Chávez e o Presidente Lula não tem sido suficiente, pelo menos até agora, para que nenhum repórter investigativo da grande imprensa puxe a ponta da linha e desfaça o emaranhado desse novelo de engodos em que essa mídia com máscara ajudou a nos enrolar. Refiro-me à prisão, em Caracas, de Rodrigo Granda, um dos chefes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc, que escancarou de forma definitiva as já conhecidas ligações entre os narco-comunistas e o presidente venezuelano.
 
Que o leitor não se engane, pensando que o elo Lula-Chávez só une o nosso presidente às Farc por via indireta. A grande mídia sabe muito bem que se trata de um triângulo amoroso em que todas as partes são muito bem correspondidas e em cujo centro se encontra a pessoa de Fidel Castro e a instituição Foro de São Paulo, grupo que coordena sub-continentalmente as ações dos partidos revolucionários.
 
Infelizmente, a maioria dos jornalistas parece agir como Eliane Cantanhêde, articulista da Folha de São Paulo, que, ao formular uma pergunta no programa Roda Viva, deixou escapar que apoiava qualquer movimento latino-americano contrário ao “neoliberalismo”, referindo-se especificamente aos cocaleiros bolivianos.
 
Há somente alguns poucos bons exemplos e de onde menos se espera: como o de Marcelo Rezende, que, em um de seus momentos retumbantes, revoltou-se contra o Ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, dizendo que, na sua longa vida de repórter especializado na área criminal, das vezes em que havia cruzado com o eminente advogado, em todas elas seu cliente era algum poderoso narco-traficante.
 
Se a briga de irmãos oligarcas foi pretexto para a queda de um presidente da república, o “eixo do mal” ao qual Lula e seu partido pertencem é recebido com um silêncio sepulcral pela maioria dos jornalistas e indignação ou incredulidade, não sei até que ponto fingidas, pelos poucos que ousam se pronunciar a respeito (com a digna exceção do professor Olavo de Carvalho).
 
Abaixo segue uma coletânea de artigos e entrevistas sobre o assunto publicados na mídia nacional a respeito –sobretudo da Folha de São Paulo, o mais importante jornal brasileiro- e também documentos dos grupos políticos envolvidos, disponíveis na internet. No primeiro grupo, o assunto ou foi abordado de forma protocolar, sem que se lhe desse a devida relevância, ou pejorativamente, como nos artigos de Luís Nassif, apesar de todas as evidências a que ele teria acesso. Já os documentos foram sumariamente ignorados pela imprensa, ao menos publicamente. Uma terceira fonte são artigos da imprensa internacional, que foram também ou ignorados ou menosprezados pela nossa.
 
Leiam e reflitam: se valeu um impeachment daquela vez, por que não agora?
 
Tratamentos protocolar
 
 Durante toda a campanha presidencial, a imprensa fez vistas grossas ao assunto. Em 5 de dezembro de 2002, com Lula já eleito, a Folha de São Paulo decidiu abandonar o menosprezo pejorativo, que será demonstrado mais abaixo, e publicou um artigo que mereceu o destaque que normalmente é dado ao horóscopo ou ao obituário:
 
(Texto integral no Anexo I)
 
Carta das Farc manifesta apoio a Lula, Gutiérrez, Venezuela e Cuba
 
DA REDAÇÃO
 
As Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), principal grupo guerrilheiro de esquerda do país, expressaram ontem sua solidariedade ao presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em uma carta enviada ao Fórum de São Paulo, organização de partidos de esquerda latino-americanos.
 
O fórum, idealizado pelo PT, realiza um encontro na Guatemala. Na carta, a guerrilha também manifestou apoio a Cuba, à Venezuela, aos argentinos, aos palestinos e ao presidente eleito do Equador, o coronel esquerdista Lucio Gutiérrez.
 
[...] A carta das Farc tinha data de ontem e foi assinada na clandestinidade pelo chefe da comissão internacional do grupo, o ex-negociador de paz Raúl Reyes [...]”
 
Esse mesmo Raúl Reyes deu entrevista à Folha de São Paulo, em  24 de agosto de 2003, declarando abertamente a ligação tanto com Lula como com Chávez: (Anexo II)
 
“[...]
 
Folha - Vocês têm buscado contato com o governo Lula?
 
Reyes - Estamos tentando estabelecer -ou restabelecer- as mesmas relações que tínhamos antes, quando ele era apenas o candidato do PT à Presidência.
 
Folha - O sr. conheceu Lula?
 
Reyes - Sim, não me recordo exatamente em que ano, foi em San Salvador, em um dos Foros de São Paulo.
 
Folha - Houve uma conversa?
 
Reyes - Sim, ficamos encarregados de presidir o encontro. Desde então, nos encontramos em locais diferentes e mantivemos contato até recentemente. Quando ele se tornou presidente, não pudemos mais falar com ele.
 
[...]
 
Folha - Fora do governo, quais são os contatos das Farc no Brasil?
Reyes - As Farc têm contatos não apenas no Brasil com distintas forças políticas e governos, partidos e movimentos sociais. Na época do presidente [Fernando Henrique] Cardoso, tínhamos uma delegação no Brasil.
 
Folha - O sr. pode nomear as mais importantes?
Reyes - Bem, o PT, e, claro, dentro do PT há uma quantidade de forças; os sem-terra, os sem-teto, os estudantes, sindicalistas, intelectuais, sacerdotes, historiadores, jornalistas...
 
Folha - Quais intelectuais?
 
Reyes - [O sociólogo] Emir Sader, frei Betto [assessor especial de Lula] e muitos outros.
 
[...]
 
Folha - Que relação as Farc mantêm com o governo venezuelano?
Reyes - Estamos propondo ao governo de Hugo Chávez uma explicação sobre a política das Farc em relação aos países vizinhos.
 
Folha - Existe contato ou não?
 
Reyes - Temos informações muito positivas sobre Chávez, um bolivariano patriota que luta pela dignidade do seu povo. Nós o admiramos muitíssimo [...]”
 
Menosprezo
 
No ano de 2002, durante as eleições presidenciais, houve um burburinho na imprensa  a respeito das declarações de Constantine Menges, analista político já falecido, quanto aos comprometimentos do PT, e portanto do candidato Lula, não só com as Farc colombianas e Chávez, mas também com  Fidel Castro e toda a esquerda revolucionária latino-americana através do Foro de São Paulo.
 
Isso foi noticiado na Folha de São Paulo, nesse mesmo ano, em 15 de agosto (Anexo III), em 05 de outubro (Anexo IV) e em 23 de outubro (Anexo V). No Anexo III, o “comitê Lula” se defende afirmando “ "que o Washington Times é controlado pelo ‘reverendo’ coreano Sun Myung Moon, líder da Igreja da Unificação, uma seita conhecida para misturar negócios pouco claros, inclusive no Brasil, e pregação político-religiosa de extrema-direita", como se classificar o veículo da denúncia explicasse a situação, ou se “negócios pouco claros” dos outros deixassem os seus mais cristalinos.
 
Percebam que a “linha de defesa” através da desqualificação do adversário foi transplantada do comitê do então candidato à própria Folha no Anexo IV, quando ela diz já no título que “[c]onservadores e Moon 'alertam' Bush sobre Lula”. O jornal do “rabo preso com o leitor” não se deu ao trabalho de checar as informações, sendo pautado pelo PT. Ao contrário do que fez o professor Olavo de Carvalho, em que diz que “o artigo, de fato, não saiu no Washington Times: saiu, três meses antes, na revista Weekly Standard, que não pertence a reverendo nenhum e é reconhecida por toda a mídia americana como um autêntico “must read”. O jornal do reverendo limitou-se a resumi-lo com atraso” (eu não consegui confirmar a data informada, mas verifiquei que um artigo do mesmo autor  e de conteúdo semelhante havia sido publicado em 22 de julho. Anexo VI).
 
Na realidade, a polêmica havia chegado a esse mesmo órgão anteriormente, quando Luís Nassif, em sua coluna do dia 28 de junho, chama a atenção às declarações de Menges em uma “conference call” (Anexo VII):
 
“QUEM FAZ a cabeça dos investidores internacionais?
 
A historinha abaixo –verídica- explica um pouco o porquê de o mercado julgar que o Brasil tem risco maior que a Nigéria ou do que a própria Colômbia conflagrada.
Constantin Menges se apresenta como "analista de temas internacionais para o governo norte-americano, no período 1983-1986". Não existe nada sobre ele na internet, sinal de que ou é muito reservado ou muito irrelevante...”
 
No dia seguinte, ele volta ao assunto (Anexo VIII) mas somente na coluna de 4 de julho (Anexo IX) ele parece ter descoberto existir atividade intelectual não registrada no Google:
 
“[...] De Jim Gordon, diretor de Relações Públicas da Pudential Securities, recebo e-mail informando que Constantine Menges (o analista que previu uma invasão de guerrilheiros no país, comandada por uma aliança Lula-Chávez) é professor do Hudson Institute, de Indianápolis, não é empregado nem representa o ponto de vista da empresa.
É importante salientar que o MST é movimento de cunho revolucionário. Mais cedo ou mais tarde, se não houver acompanhamento, tenderá a se transformar em uma nova Farc. O exagero foi aliar sua imagem à do Partido dos Trabalhadores[...]”
 
É muito estranho que Nassif, tão confiante na internet, não tivesse descoberto que o link para os “Partidos Miembros”, até então encontrado no site oficial do Foro de São Paulo, www.forosaopaulo.org,  levava a uma página do PT surpreendentemente hospedada no próprio UOL, pertencente ao Grupo Folha: Esta página não está mais disponível, mas uma cópia desta página pode ainda ser acessada através da ajuda de um mecanismo pouco conhecido, a WayBack Machine. É só clicar e ele verá a imagem do Partido dos Trabalhadores aliada, sem exagero, à das Farc. Ele não tem mais as desculpas que nunca teve de fato.
 
Atitude exemplar
 
Apesar de todas essas evidências, praticamente só um representante da grande mídia, Bóris Casoy, ousou confrontar o candidato Lula com o assunto, recebendo uma ameaça como resposta (“Eu te aconselho até a não repetir isso no vídeo”), o que já anunciava a finalidade da criação do Conselho Nacional de Jornalismo. Esse trecho da entrevista pode ser conferido neste site,
 
 
 

Ao dizer na entrevista que o PT “tem relações com todos os países do mundo”, e não só com a Venezuela e Cuba, Lula deixou de fora as relações do partido com instituições estrangeiras como as Farc.
 
Documentos envolvidos
 
Para complementar as evidências acima, vejam o que o site do próprio PT  tem a dizer:
 
“Partidos de esquerda da América Latina e Caribe terão encontro no próximo ano
 
O Grupo de Trabalho do Foro São Paulo reuniu-se no mês passado em Manágua, na Nicarágua com o objetivo de preparar o IX Encontro dos Partidos Latino-Americanos e Caribenhos de Esquerda, que será em fevereiro do ano que vem, na própria Nicarágua.
 
O PT e os demais partidos integrantes do Foro, além dos partidos convidados à reunião, participaram das comemorações do XX aniversário da Revolução Popular, promovida pela Frente Sandinista [...]
 
Colômbia - Foi tratado com especial ênfase o caso das negociações entre a FARC e o governo colombiano para um acordo de paz que garanta a democracia e a justiça social, a abertura do diálogo entre o ELN e o governo para facilitar o desenvolvimento da comunicação nacional. Neste sentido, o Foro repudiou veementemente qualquer tentativa de intervenção norte-americana no conflito armado que ocorre no país.
 
[...]É importante ainda enfatizar que o Grupo de Trabalho do Foro de São Paulo ratificou a solidariedade com a Revolução Cubana e condenou o injusto e desumano bloqueio à Cuba [...]”
 
Imprensa internacional
 
Essas fontes foram totalmente desprezadas pela imprensa nacional. Na primeira, Lula, ainda candidato à presidência,  fala mais do que devia ao Le Monde francês (Anexo X):
 
"[...]En privé, Lula, âgé de 56 ans, pense tout haut que l'élection est une 'farce' et qu'il faut en passer par là pour prendre le pouvoir." ["Em particular, Lula, com 56 anos de idade, pensa alto que a eleição é uma 'farsa' pela qual é preciso passar para tomar o poder[...]"
 
O grande mentor intelectual do Foro de São Paulo no Brasil, Marco Aurélio Garcia, hoje  assessor especial de política externa da Presidência da República do Governo Lula, diz ao jornal argentino La Nación, em 5 de outubro de 2002 (Anexo XI):
 
"[...] ‘Brasil se movió hacia la izquierda. La impresión de que el PT se trasladó al centro surge de que hemos tenido que asumir compromisos que están en ese terreno. Eso implica que tendremos que aceptar inicialmente algunas prácticas. Pero eso no es para siempre’ [...]".
Comprovação posterior
 
Nessa entrevista, concedida no final do primeiro ano do Governo Lula, José Genoíno, presidente do PT, confirma as suspeitas, mesmo tentando negar as conclusões lógicas dos entrevistadores   (Anexo XII):
 
“[...]Estado - Que tipo de contribuição o governo Lula e o PT deram até agora para a mudança do pensamento hegemônico, do neoliberalismo? A política econômica manteve-se a mesma.
 
Genoino - Não. Nós não estamos realizando a política neoliberal. Nós estamos criando no Brasil uma maneira de governar, com responsabilidade. Fomos eleitos para fazer mudanças processuais e graduais. O PT não ganhou a eleição para fazer rupturas. E nós temos uma correlação de forças que não é maioria de esquerda. Por isso, nós governamos com a esquerda, centro-esquerda e setores de centro. Esse é o resultado do processo democrático.
 
[...]
 
Estado - Em resumo, vai demorar para o senhor acordar desse "sonho"?
 
Genoino - Eu não tenho sonho errado. Eu sou um sonhador com os pés no chão, quero realizar o sonho. Aliás, o marxismo é que disse que pra a gente mudar o mundo, em vez de fazer abstração, tem de mudar. Não adianta sonhar e ficar por isso mesmo.
 
Estado - Quando o sr. imaginou as dificuldades, pensou que muitas delas viriam justamente do PT?
 
Genoino - Claro que sim. Nós sempre avaliávamos que haveria um tensionamento com certos segmentos do PT. É natural que tenha um tensionamento entre o ato de governar do PT e a experiência do PT. As pessoas estão se posicionando muito mais por razões político-ideológicas do que por razões técnicas.
 
[...]
 
Estado - Mas não é constrangedor os maiores aplausos para o governo virem dos empresários, dos banqueiros e até mesmo do ex-ministro Pedro Malan?
 
Genoino - Elogios a gente recebe de qualquer pessoa. As pesquisas que nós temos mostram que a maioria da população brasileira elogia o governo Lula. A média de avaliação positiva do PT varia 31% a 36% e a rejeição, de 11% a 13%. A hegemonia é um processo paulatino de convencimento. É o que o PT está construindo.
 
[...]
 
Estado - Mas não há como negar que na economia houve um aprofundamento da política de Fernando Henrique.
 
Genoino - Nós não estamos aprofundando. Tivemos de segurar o boi pelos chifres para poder sair dessa situação. Já disse para os meus companheiros que eles precisam ler uma das decisões do Lenin, depois da Revolução de 1917. Ele fez concessões a multinacionais sobre exploração do petróleo de Baku, porque não tinha dinheiro para explorar. O problema é o sentido político de tomar essas medidas. Você toma essas medidas no sentido de aprofundar o modelo ou no sentido de processualmente criar condições para outro modelo. Eu acho que faria muito bem a alguns críticos do PT a leitura de algumas decisões de quando houve rupturas e confrontos. Ainda bem que o nosso filósofo inspirador da esquerda dizia: 'A humanidade só se propõe a fazer tarefas realizáveis.' [...]
 
Conclusão
 
O controle ideológico sobre as redações é tremendo, só concorrendo, e mesmo assim para a mesma finalidade, com a ignorância e má-formação dos jornalistas.  Além disso, há a tendência das pessoas em geral em evitar contrariar o consenso. Imaginam que aquele rosto na telinha em que se habituou a confiar, aquele texto agradável que se acostumaram a ler e que é impresso com fontes especialmente desenvolvidas para ter exatamente esse efeito sobre elas jamais irá mentir ou omitir-lhe nada. É que existem formas mais inteligentes de se conduzir a opinião das massas, sobretudo aquelas que se crêem formadoras de opinião, do que a total ocultação das informações. Divulgá-las sem o destaque merecido é uma delas. Tratá-las de forma fria ou pejorativa, não condizente com os fatos que elas revelam, são outras duas.
 
Talvez a única arma que resta para nos proteger disso tudo seja a internet. Sem ela, os poucos que sabem o que realmente está ocorrendo não poderiam estar lendo essas linhas, não poderiam ter acesso às referências de forma organizada e sem limites de espaço. O narco-tráfico, esquivando-se da perseguição do governo colombiano, está cada vez mais ousadamente tomando as ruas do Rio de Janeiro sob o olhar complacente do nosso governo.
 
 
 

Faça a sua parte na reação contra esse estado de coisas: envie o link desta página para os seus amigos. Enquanto eles despertam, você pode ir se aprofundando ainda mais:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
E clique no banner “Foro de São Paulo: documentação completa”, na página inicial do MÍDIA SEM MÁSCARA.
 
 
 
ANEXO I
 
 
 
 
 
 
ANEXO II
 
 
 
 
 
 

ANEXO III
 
 
 
 
 
 
ANEXO IV
 
 
 
 
 
 

ANEXO V
 
 
 
 
 
 
ANEXO VI
 
 
 
 
 
 
ANEXO VII
 
 
 
 
 

ANEXO VIII
 
 
 
 
 
 

ANEXO IX
 
 
 
 

 
 
ANEXO X
 
 
 
 
 
 
ANEXO XI
 
 
 
 
 
 
 
 
 

39. www.jesussite.com.br Pela graça do Senhor Jesus Cristo e com o apoio do JesusSite, meus artigos e notícias mais recentes encontram-se disponíveis na Internet. Abaixo, alguns desses textos.
 Julio Severo
Autor de O Movimento Homossexual
(Ed. Betânia 0800-311822)
 Escuras Nuvens de Perseguição Começam a Aparecer no Horizonte do Ocidente
Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush
Mundo Louco 
  3/2/2005 :: Estudos Bíblicos :: Escatologia
 A Marca da Besta: A Educação do Futuro
Se perguntassem para nós hoje como será a educação do futuro, talvez diríamos que será uma educação que, finalmente, eliminará completamente o analfabetismo e dará oportunidades de ensino para todos. Pelo menos, nosso desejo simples é o bem-estar das crianças, inclusive na área educacional. Educação é parte importante da vida. Assim, a vasta maioria dos pais espera mandar os filhos para boas escolas. . . .

38. Marxismo: A Máquina Assassina .
 
Abaixo, artigo que traduzi para vocês lerem. Quem quiser saber mais sobre o assunto deveria ler os livros escritos pelo Pr. Richard Wurmbrand, judeu evangélico que sofreu perseguição e tortura em prisões comunistas. O site dele fica aqui:
www.vozmartir.org
 
Um abraço em Cristo,
 
Julio Severo
 
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R.J. Rummel
 
© 2004 WorldNetDaily.com
 
www.wnd.com Com a queda da União Soviética e dos governos comunistas da Europa Oriental, a grande maioria das pessoas tem a impressão de que o marxismo, a religião do comunismo, está morto. Nada disso. O marxismo está bem vivo em muitos países hoje, tais como Coréia do Norte, China, Cuba, Vietnã, Laos, um grupo barulhento de países africanos e na mente de muitos líderes políticos da América do Sul. No entanto, o que é mais importante para o futuro da democracia é que o comunismo ainda polui o pensamento de uma vasta multidão de acadêmicos e intelectuais do Ocidente.
 
De todas as religiões, seculares ou não, o marxismo é de longe a mais sangrenta — mais sangrenta do que a Inquisição Católica, as várias cruzadas católicas e a Guerra dos Trinta Anos entre católicos e protestantes. Na prática, o marxismo significa terrorismo sanguinário, expurgos mortais, campos letais de prisioneiros e trabalhos forçados assassinos, deportações fatais, fomes provocadas por homens, execuções extrajudiciais e julgamentos “teatrais”, descarado genocídio e assassinatos em massa.
 
No total, os regimes marxistas assassinaram aproximadamente 110 milhões de pessoas de 1917 a 1987. Para se ter uma perspectiva desse incrível alto preço em vidas humanas, note que todas as guerras internas e estrangeiras durante o século 20 mataram 35 milhões de pessoas. Isso é, quando marxistas controlam países, o marxismo é mais mortal do que todas as guerras do século 20, inclusive a 1 e 2 Guerra Mundial e as Guerras da Coréia e do Vietnã.
 
E o que o marxismo, o maior dos experimentos sociais humanos, realizou para seus cidadãos pobres, nesse muitíssimo sangrento custo em vidas? Nada de positivo. Deixou em seu rastro desastres econômicos, ambientais, sociais e culturais.
 
O Khmer Vermelho — comunistas cambojanos que governaram o Camboja por quatro anos —revela o motivo por que os marxistas acreditavam que era necessário e moralmente certo massacrar muitos de seus semelhantes. O marxismo deles estava casado com o poder absoluto. Eles criam sem uma sombra de dúvida que eles sabiam a verdade, que eles construiriam o maior bem-estar e felicidade humana e que para alcançar essa utopia, eles precisavam cruelmente demolir a velha ordem feudal ou capitalista e a cultura budista, e então reconstruir uma sociedade totalmente comunista. Não se poderia deixar nada atrapalhando no caminho dessa realização. O governo — o Partido Comunista — estava acima das leis. Todas as outras instituições, normas culturais, tradições e sentimentos eram descartáveis.
 
Os marxistas viram a construção dessa utopia como uma guerra contra a pobreza, a exploração, o imperialismo e a desigualdade — e, como numa guerra real, mesmo quem não estivesse no combate seria infelizmente pego na guerra. Haveria necessária perda de vida entre os inimigos: o clero, a burguesia, os capitalistas, os “sabotadores”, os intelectuais, os contra-revolucionários, os direitistas, os tiranos, os ricos e os proprietários de terras. Como numa guerra, milhões poderiam morrer, mas essas mortes seriam justificadas pelos fins, como na derrota de Hitler na 2 Guerra Mundial. Para os marxistas no governo, a meta de uma utopia comunista era suficiente para justificar todas as mortes.
 
A ironia é que na prática, mesmo depois de décadas de controle total, o marxismo não melhorou  a sorte das pessoas comuns, mas geralmente tornou as condições de vida piores do que antes da revolução. Não é por acaso que as maiores fomes do mundo aconteceram dentro da União Soviética (aproximadamente 5 milhões de mortos entre 1921-23 e 7 milhões de 1932-3, inclusive 2 milhões fora da Ucrânia) e China (aproximadamente 30 milhões de mortos em 1959-61). No total, no último século quase 55 milhões de pessoas morreram em várias fomes e epidemias associadas provocadas por marxistas, e o resto morreu como conseqüência despropositada da coletivização e das políticas agrícolas marxistas.
 
O que é espantoso é que essa “moeda” da morte do marxismo não envolve milhares ou mesmo centenas de milhares, mas milhões de mortes. Isso é quase incompreensível — é como se a população inteira da Europa Oriental fosse aniquilada. Por volta de 35 milhões escaparam de países marxistas como refugiados, e isso mais do que tudo é um voto contra as pretensões dos marxistas utópicos. O equivalente seria todo mundo fugindo do Estado de São Paulo esvaziando-o de todos os seres humanos.
 
Há uma lição supremamente importante para a vida humana e para o bem-estar das pessoas que precisamos aprender com esse horrendo sacrifício oferecido no altar de uma ideologia: Não se pode confiar em ninguém que tenha poder ilimitado.
 
Quanto mais poder um governo tem para impor as convicções de uma elite ideológica ou religiosa, ou decretar os caprichos de um ditador, mais probabilidade há de que o bem-estar e vidas humanas serão sacrificados. À medida que o poder do governo vai ficando sem controle e alcança todos os cantos de uma cultura e sociedade, mais probabilidade há de que esse poder matará seus próprios cidadãos.
 
Como uma elite no governo tem o poder de fazer tudo o que quer, quer para satisfazer suas próprias vontades pessoais ou, como o desejo dos marxistas de hoje, seguir o que crê ser certo e verdadeiro, essa mesma elite pode fazer isso quaisquer que sejam os custos em vidas humanas. Aí, o poder é a condição necessária para os assassinatos em massa. Quando uma elite obtém autoridade plena, outras causas e condições poderão operar para produzir o genocídio imediato, o terrorismo, os massacres e quaisquer assassinatos que os membros dessa elite sintam que são necessários. Mas é o poder — sem nada que o iniba, limite e controle — que é o verdadeiro assassino.
 
Os acadêmicos e intelectuais de hoje estão andando de carona. Eles obtêm certo respeito por causa de suas pretensões utópicas, por causa de suas palavras sobre melhorar a sorte dos trabalhadores e dos pobres. Mas toda vez que chegou ao poder, o marxismo fracassou totalmente, assim como o fascismo. Em vez de serem tratados com respeito e tolerância, os marxistas deveriam ser tratados como se desejassem uma praga mortal sobre todos nós.
 
A próxima vez que se encontrar ou receber uma palestra de um marxista nacional, ou seus quase equivalentes fanáticos esquerdistas, pergunte-lhes como é que eles conseguem justificar o assassinato dos mais de cem milhões que sua fé absolutista provocou, e o sofrimento que o marxismo criou para muitas centenas de milhões mais.
 

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R.J. Rummel, professor emérito de ciência política e finalista de Prêmio Nobel da Paz, publicou 29 livros e recebeu numerosas condecorações por sua pesquisa.
 
Texto traduzido e adaptado por Julio Severo: juliosevero@hotmail.com


37.Falando de paz e se preparando para a guerra www.wnd.com
 
Hal Lindsay
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27 de janeiro de 2005
 
© 2005 WorldNetDaily.com
 
O verdadeiro destruidor em toda a equação profética é a Rússia. Quando a União Soviética implodiu e se desmoronou, o Ocidente delirou com a idéia de uma paz mundial permanente. Mais uma vez, os membros liberais do Congresso americano, sob o grito de guerra dos “dividendos da paz”, despiram as forças armadas dos EUA de suas bases e reposição de armas. Isso abriu mais tarde a porta para as políticas e atos irresponsáveis dos russos e muçulmanos.
 
Eu e outros que criticam os intérpretes das profecias bíblicas fomos ridicularizados pelos “irmãos cristãos” que rejeitam as profecias. Eles nos acusaram de errar totalmente acerca de nossas interpretações de Ezequiel 36-39 — uma interpretação que tem pelo menos 300 anos de idade. Eles achavam que a queda da União Soviética prova que estava totalmente errado o ensino de que a Rússia era o poderoso país do extremo norte de Israel que Ezequiel 38 predisse.
 
Conforme nosso ensino, a Rússia armará e liderará uma coalização de nações muçulmanas, encabeçadas pela Pérsia, para lançar um ataque total contra Israel. Esse ataque se expandirá e atrairá as nações do mundo para a guerra global. Zacarias deixa claro que é a questão de Jerusalém que vai dar início a essa guerra.
 
Acontecimentos recentes deixam claro que essa interpretação está viva e bem no alvo.
 
Os russos voltaram à velha política soviética de armar e ficar do lado do Oriente Médio muçulmano. Em 1996, Boris Yeltsin havia nomeado Yevgeny Primakov como ministro das relações exteriores. Sua meta desde o começo era fazer com que a política externa russa para o Oriente Médio voltasse a ser o que era antes de 1991.
 
Durante os anos de 1950-1989, a política da União Soviética era armar completamente as nações muçulmanas. Nesse período, Primakov se tornou o especialista da KGB na arte de se comunicar com os líderes árabes. Ele fala fluentemente o árabe e conhece a cultura deles. Por isso, era natural que ele fosse novamente utilizado para restabelecer as antigas relações com tais países muçulmanos radicais como a Síria e o Irã (Pérsia). Em questão de poucos meses, o trabalho de Primakov havia se tornado óbvio.
 
Isso é extremamente irônico. Yevgeny Primakov nasceu com o nome de “Pinchas Finkelstein”, de pais judeus. Ele mudou seu nome a fim de ser mais aceito pelo Partido Comunista. A ironia é que um judeu planejou uma situação que traz grave perigo para Israel e para os Estados Unidos. Ele também pode estar ajudando a montar o cenário para o cumprimento da profecia de Ezequiel.
 
De acordo com informações da DEBKAfile, a Rússia fez um acordo para armar o Irã e a Síria com algumas de suas armas mais avançadas. Essas armas mudam a equação inteira de poderes no Oriente Médio.
 
Sabe-se agora que a Rússia instalou o avançado sistema de radar 36D6 nas instalações nucleares do Irã. Esse radar possui o mortal sistema de mísseis SA-10 terra-ar e é superior ao sistema americano. Pode atingir vários alvos de uma só vez. Pode não só interceptar e destruir os melhores aviões de combate ocidentais, mas também pode abater mísseis cruzadores e mísseis balísticos. O mesmo sistema deverá ser instalado em locais estratégicos como a Síria.
 
Eis uma lista dos armamentos mortais que a Rússia concordou em fornecer para a Síria e o Irã:
 
O míssil SA-18, que é disparado a partir do ombro. É mortalmente preciso contra os aviões a jato mais rápidos e contra os mísseis cruzadores. Nas mãos de terroristas, o perigo seria inimaginável.
O letal míssil anti-tanque Kornet AT-14. Esse míssil foi dado para a Síria e o Irã. Isso representa uma ameaça tão grande que os Estados Unidos advertiram a Síria de que os americanos atacariam os sírios se um só Kornet AT-14 aparecesse nas mãos de terroristas no Iraque.
As vendas para a Síria e o Irã de versões avançadas dos mísseis balísticos SS-26. Esse míssil de elevada precisão carrega 480 quilos de múltiplas ogivas que podem esquivar-se dos sistemas de defesa. Esse míssil pode carregar ogivas nucleares e tem o alcance de atingir o Centro Nuclear Dimona em Israel, bem como outras cidades.
De acordo com DEBKAfile:
 
Esses acontecimentos recentes significam que a Rússia se comprometeu a cuidar da segurança da indústria nuclear do Irã dos pés à cabeça — desde a instalação de equipamentos sofisticados até a cooperação de operações de planejamento militar — contra ataques dos israelenses e americanos. Assim a Rússia adotou medidas sérias para impedir que alguma ação militar israelense e americana pare o armamento nuclear do Irã.
 
O urso russo que estava hibernando por uma década agora acordou e já está trilhando os velhos caminhos.
 
O Presidente Vladimir Putin, sob pressão dos velhos radicais, decidiu obviamente jogar o futuro da Rússia ao lado do mundo muçulmano. A aliança e os acordos militares da Rússia com o Irã e a Síria são um sinal de que os russos querem se expandir mais no mundo muçulmano. A Rússia ainda possui algumas das armas mais avançadas e mortais do mundo. E eles agora decidiram ficar do lado que está contra a vontade declarada de Deus.
 
Não é de admirar que Ezequiel profetizou sobre estes dias:
 
 “Filho do homem, vire o rosto contra Gogue, da terra de Magogue, o príncipe maior de Meseque e de Tubal; profetize contra ele e diga: Assim diz o Soberano, o SENHOR: Estou contra você, ó Gogue, príncipe maior de Meseque e de Tubal… Você virá do seu lugar, do extremo norte, você, acompanhado de muitas nações, todas elas montadas em cavalos, uma grande multidão, um exército numeroso. Você avançará contra Israel, o meu povo, como uma nuvem que cobre a terra. Nos dias vindouros, ó Gogue, trarei você contra a minha terra, para que as nações me conheçam quando eu me mostrar santo por meio de você diante dos olhos delas”.
 
— Ezequiel 38:2-3; 15-16 NVI
 
Como é que sabemos que esse capítulo se aplica à Rússia de hoje? Em primeiro lugar temos o sinal dos tempos. A profecia bíblica se refere a um tempo em que os israelitas voltaram de um longo exílio e se tornaram novamente uma nação. Isso oficialmente ocorreu em 15 de junho de 1948. Em segundo lugar, temos a evidência geográfica. A nação conhecida como Gogue virá do “extremo norte” de Israel. O único país que fica no extremo norte de Israel é a Rússia. Em terceiro lugar, a questão da origem étnica. Gogue descende de Magogue, Meseque e Tubal. Todas essas tribos migraram para o extremo norte e depois se tornaram conhecidas como os citas. Os citas são os modernos russos étnicos.
 
Conforme a predição, a Rússia está mais uma vez armando os muçulmanos para a guerra, se colocando como defensor e amigo político deles.
 
Estamos às portas dos eventos proféticos finais que conduzirão à Segunda Vinda de Cristo. Graças a Deus, a vinda dele para os crentes está ainda mais próxima. Certifique-se então de que você tenha recebido o presente de perdão comprado pelo sangue de Jesus. Ora vem, Senhor Jesus.
 
Hal Lindsey é autor de 20 livros, inclusive “A Viagem da Culpa”, publicado pela Editora Mundo Cristão. Ele escreve toda semana exclusivamente para WorldNetDaily (www.wnd.com). Visite seu website onde ele oferece uma análise detalhada dos eventos mundiais à luz das antigas profecias da Bíblia.
 
Texto traduzido e adaptado por Julio Severo: juliosevero@hotmail.com
Estimados irmãos  
Grandes e perigosos projetos militares estão sendo desenvolvidos pela Rússia e os países muçulmanos, com um só objetivo: Israel. O Armagedom se aproxima.  
Traduzi o artigo do escritor evangélico Hal Linsay. Julio Severo


36. Mundo Louco
 
 
Julio Severo
 
 
 
Por muitos anos houve uma campanha intensa para que as mulheres tivessem o direito de realizar ligadura de trompas. A maioria dessas mulheres era perfeitamente saudável, porém elas queriam ter o direito de não ter filhos. O desejo delas foi atendido. A esterilização agora é permitida por lei.
 
 
 
Lutaram tanto para que mulheres saudáveis tivessem facilidade de fazer ligadura de trompas, e agora estranhamente estão lutando para que mulheres com uma doença infecciosa letal e envolvida em comportamento imoral tenham dificuldade de fazer tal ligadura!
 
 
 
Preocupado evidentemente com crianças inocentes que poderiam ser expostas à AIDS pela própria mãe, um deputado federal criou um projeto de lei que dá para as mulheres aidéticas o direito à ligadura gratuita das trompas. O deputado propõe que essas mulheres tenham o direito à esterilização gratuita, sem coerção, com o devido consentimento.
 
 
 
Por incrível que pareça, grupos de direitos homossexuais se manifestaram contra o projeto, argumentando que dar às mulheres aidéticas acesso gratuito à esterilização poderia dar a “impressão” de que ter AIDS é uma anormalidade. Na verdade, os ativistas gays têm verdadeira obsessão com a questão da AIDS, sabendo muito bem que essa doença mortal continua se espalhando pela sociedade devido principalmente às escolhas erradas de indivíduos que vivem na imoralidade. Eles temem que uma preocupação social adequada com a AIDS poderia levar a questionamentos, preocupações e políticas legítimas que poderiam restringir os fatores principais de transmissão do vírus da AIDS, colocando em risco o que é mais importante para eles: seu estilo de vida sexual antinatural.
 
 
 
Para proteger os direitos homossexuais desses questionamentos, preocupações e políticas, há o esforço obsessivo para tratar a questão da AIDS de maneira política e ideológica.
 
 
 
Se a propagação dessa doença mortal não tem como um de seus fatores principais o homossexualismo, então por que os ativistas gays dominam com unhas e dentes o debate e as políticas sobre AIDS? Por que em todas as discussões políticas sobre a AIDS os grupos gays brigam a ferro e fogo para que essa doença seja tratada apenas do jeito que eles querem?
 
 
 
Mais importante do que proteger bebês inocentes da exposição à AIDS é proteger um dos principais estilos de vida por trás da propagação dessa terrível doença. Pelo menos, essa é a visão dos grupos que defendem o homossexualismo em nome dos direitos humanos.
 
 
 
Parece que a questão da AIDS é só a ponta de um vergonhoso e sombrio iceberg de inúmeros problemas morais perfeitamente evitáveis que muitos escolheram e escolhem não evitar.
 
 
 
Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, Editora Betânia (tel.: 0800-311822).



35. Falta de crianças alarma políticos (www.dw-world.de )
 
Representantes das classes política, empresarial e dos trabalhadores buscam solução para um problema que se reflete no futuro da Alemanha: o envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade.
 
O problema não é novo: com uma média de 1,3 filho por mulher, a Alemanha tem o menor índice de natalidade da União Européia. A população envelhece a olhos vistos, gerando já agora problemas e projetando perspectivas sombrias para o sistema previdenciário e o mercado de trabalho no país.
 
O ano de 1964 foi o que registrou o maior número de nascimentos no país: 1,36 milhão. De lá para cá, o número de crianças que vêm ao mundo por ano reduziu-se quase à metade. Das mulheres nascidas em 1940, apenas um décimo ficou sem filhos. Entre as nascidas em 1965, essa proporção subirá para um terço.
 
De uns dias para cá, no entanto, o tema "família" conquistou as manchetes nos meios de comunicação, reproduzindo um uníssono incomum. Governo e oposição, empregadores e sindicatos lamentam o clima hostil à formação de prole na Alemanha, exigem e sugerem medidas para facilitar aos casais – e em especial às mulheres – melhores condições para conciliar vida familiar e profissão.
 
Na segunda-feira (17/01), o presidente Horst Köhler – que, ao assumir o cargo em julho de 2004 manifestou preocupação com a baixa taxa de natalidade e declarou a família tema central de seu mandato – recebe em Berlim a ministra da Família, Renate Schmidt, o presidente da Confederação Alemã das Câmaras de Indústria e Comércio (DHK), Ludwig Georg Braun, e o presidente da Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB), Michael Sommer, para tratar do problema e esboçar soluções.
 
"Sem igual no mundo"
O grande número de casais sem filhos na Alemanha é "sem igual no mundo", lamentou a ministra Schmidt ao jornal Frankfurter Allgemeine Sonntagszeitung. "Além disso, pessoas com filhos têm a impressão de que crianças não são desejadas nesta sociedade". Esta afirmação da política social-democrata reflete uma sensação reinante no país. Em pesquisa recente realizada pelas revistas Eltern (Pais) e Eltern for Family, 75% dos casais sem filhos consultados disseram considerar o clima na Alemanha hostil às crianças.
 
"Na Alemanha, ter filhos não é sexy", comentou Marie-Luise Lewicki, redatora-chefe da Eltern, os resultados da pesquisa. Quatro entre dez consultados alegaram renunciar a filhos por motivos profissionais, 34% apontaram o receio de perda da liberdade individual como principal motivo e 29%, os altos custos representados pela educação de filhos.
(
Os alemães estão descobrindo que um dos principais problemas de seu país, que ameaça seriamente lhes tirar um futuro estável, é a atitude geral de as famílias evitarem filhos. Essa atitude está provocando grave preocupação na Alemanha. Veja matéria abaixo, da Deutsche Welle.
 
Para entender melhor esse problema de uma perspectiva cristã, faça o download do e-book De Volta Ao Lar, escrito por uma ex-feminista: www.jesussite.com.br _
Julio Severo


34. Um computador que puder doar ...
Estimado irmão em Cristo
 É interessante que várias vezes já me acusaram de receber grandes verbas para o tipo de trabalho que faço. Com o alcance e repercussão das denúncias e alertas que transmito, me disseram que eu devo ter um grande escritório com os melhores computadores e equipe.
 Enquanto na realidade os grupos pró-homossexualismo e pró-aborto têm grandes escritórios e verbas e apoio do governo e dos meios de comunicação, o que tenho apenas é um computador 486, que foi atualizado para Pentium I MMX. Com essa simples e antiga máquina, faço todo o trabalho que você já conhece, que faz com que os opositores me imaginem utilizando os mais modernos equipamentos. Só posso atribuir a Deus toda a glória por tais resultados. É ele quem utiliza pequenos instrumentos para realizar grandes obras.
 A Palavra de Deus é totalmente verdadeira: "Cinco de vocês derrotarão cem deles, e cem de vocês derrotarão dez mil". (Levítico 26:8 BLH) Pela graça de Deus, estamos vivendo essa promessa!
 Devo também agradecer a todos os irmãos e irmãs em Cristo que estão unidos no mesmo esforço de despertar o povo de Deus para agir profeticamente nestes últimos dias.
 Contudo, não sei por quanto tempo poderei lhe enviar alertas. Meu computador está com sérios problemas agora, que estão me impedindo de utilizá-lo normalmente. Está muito dificil até se conectar à Internet. Penso que só uma máquina mais nova teria condições de levar esse trabalho adiante. Assim, se você tiver um computador que puder doar e direção de Deus para ajudar, eu muito apreciaria sua compreensão e colaboração.
 Sinceramente em Cristo,
 Julio Severo


33.Desmoralizada ONU
por Ipojuca Pontes em 18 de janeiro de 2005
 
Resumo: Uma boa notícia para o mundo real: a ONU, ou pelo menos a atual versão da ONU - Organização das Nações Unidas - pode estar chegando ao fim.
 
© 2005 MidiaSemMascara.org
 

“A ONU é uma gigantesca máquina burocrática operada por pigmeus”.
 
Roberto Campos
 
Uma boa notícia para o mundo real: a ONU, ou pelo menos a atual versão da ONU - Organização das Nações Unidas - pode estar chegando ao fim, tal qual o seu modelo predecessor no final dos anos 30, a também desmoralizada Liga das Nações. Dois fatos reforçam o prognóstico: 1) Baseado em livro-denúncia de ex-diplomata “da casa”, produtores de Hollywood iniciaram um seriado para televisão tendo como fundo os bastidores da organização e sua promíscua vida sexual, pontilhada por casos de adultério, homossexualidade, lesbianismo e bacanais, e 2) Um americano típico, Howard Kaloogian, saturado de pagar impostos para sustentar o colossal elefante branco, está recolhendo 1 milhão de assinaturas para tirar a sede da ONU dos Estados Unidos, mais precisamente da Praça das Nações Unidas, em New York.
 
O indignado Sr. Kaloogian, criador da afluente associação Move America Forward (Conduza a América para adiante), já recolheu mais de 250 mil adesões. Espera chegar ao número pretendido em pouco tempo e, com um intróito de repúdio, entregar o abaixo-assinado ao Congresso americano, cuja maioria - hoje composta por republicanos - não tem um só motivo para tolerar a tendenciosa ONU. Se a proposta for aprovada, a organização vai para o espaço.
 
“Eles não gostam de nós” – disse o cidadão americano – “então nós não os queremos em nossa casa. Que se mudem para a Europa ou o Sudão, onde há um genocídio, e eles não fizeram nada para impedir. Ouvi dizer que o Brasil é bonito. Por que a ONU não se muda para lá?”
 
Bem que o Itamaraty (com sua idéia fixa de integrar o Conselho de Segurança da matrona) gostaria. Mas o Brasil não tem fortuna para manter semelhante preciosidade: a ONU, com o seu espantoso e muitas vezes inútil aparato burocrático, custa uma enormidade, algo em torno de US$ 3 bilhões anuais, 23% dos quais financiados até recentemente pelos EUA. Com essa grana toda, admite-se, parte significativa dos urgentes problemas provocados na Ásia pelas tsunamis poderiam ser enfrentados. Mas as cotas que alimentam o caixa da entrópica organização são em boa parte consumidas com o pagamento de benefícios e salários de burocratas empedernidos que olham o mundo, dentro dos seus custosos casacos, de cima para baixo.
 
Como se sabe, o centro da burocracia diplomática internacional foi criado em 1945 (completa 60 anos em junho próximo) e instalado nos EUA, no crepúsculo da II Guerra Mundial, com a aprovação de uma Carta assinada por cerca de 50 países. Seus objetivos, em nada desprezíveis, eram os de manter a paz e a segurança entre os povos, controlar a proliferação de armas nucleares, resolver querelas entre nações, fomentar a cooperação e o respeito aos direitos humanos – para não falar no empenho de enfrentar, em âmbito universal, as tarefas de combate ao analfabetismo, fome e doenças em geral.
 
De lá para cá, no entanto, os objetivos estratégicos da organização tornaram-se imperiosos (e imperiais) e seus mentores, sedimentados no mais puro anti-americanismo, se empenham em torná-la o centro de um governo mundial, a partir da (in)formalização de estranha comandita entre as principais nações da Europa e os manipuláveis paises do Terceiro Mundo. De fato, por força do predomínio de idéias coletivistas e manobras astuciosas, a ONU vem, nos últimos tempos, impondo preconcebida agenda de temas globais “politicamente corretos” e de notório anti-capitalismo, a mobilizar dispendiosas ONGs que procuram fazer (artificialmente) a cabeça da opinião pública mundial, em especial a dos países tidos como subdesenvolvidos.
 
Com efeito, ao lado do incompreensível silêncio diante da ação de tiranos brutais e da mobilização de organizações e paises terroristas, a ONU parece inverter as prioridades na busca da paz e da segurança para se envolver ativamente na consecução de compromissos heterodoxos como, por exemplo, as questões que dizem respeito às problemáticas do relacionamento gay, descriminalização das drogas, legislação ambiental radical, etc. que a torna, no cenário atual, avalista e gestora do caos que se abate em escala crescente sobre a face da terra.
 
Mas a indisposição da Move America Forward não cresce apenas pelo indisfarçável anti-americanismo que tomou conta da ONU, pois o seu criador se diz plenamente favorável à existência da entidade (fora dos EUA). O que torna a organização alvo da indignação das consciências ativistas é a onda de escândalos financeiros que varre os corredores da Velha Senhora, agora assumidamente indigna: de comboio com a incompetência generalizada, o seu secretário-geral, o Sr. Kofi Annan, nascido em Gana, vem sendo acusado de encobrir fraudes e desvios do programa Petróleo por Comida, criado para ajudar o Iraque, e que envolve diplomatas da ONU, Saddam Hussein, empresários e o filho do próprio Annan, Kojo, em “maracutaia” de bilhões de dólares.
 
De concreto, sabe-se o seguinte: após 50 auditorias levantadas pelo Escritório de Serviços de Supervisão Interna (que agora se prolonga pelo Congresso norte-americano), estão sendo divulgadas informações que detalham como as agências da ONU “atiraram pelo ralo milhões de dólares doados pelo mundo inteiro”. Nos relatórios publicados em site de internet por comitê independente nomeado pelo próprio Annan, fica evidenciado que o escândalo é de largo espectro e envolve desde pagamentos superfaturados a empreiteiros, até administração incompetente de recursos e vista grossa sobre operações fraudulentas de funcionários. O próprio Saddam usava o dinheiro do Programa para comprar armas.
 
No caso especifico da família Annan existe o seguinte: a empresa suíça Cotecna, contratada pela ONU sem licitação para inspecionar os containers de alimentos que entravam no Iraque, além de conviver com o não cumprimento das normas de fiscalização do programa, tinha na folha de pagamento o filho de Annan, que ganhava sem trabalhar. O esquema de fraude movimentou o repasse de subornos na ordem de US$ 10 bilhões.
 
Com seus ternos impecavelmente cortados e o pendor para encaminhar as questões diplomáticas usando dois pesos e duas medidas, o secretário-geral da ONU parece dobrar os joelhos quando, acuado, justificou:
 
“Reconheço que esses pagamentos criam uma percepção de conflito de interesses e malversação de dinheiro. Mas meu filho é um homem de negócios, independente, e não se envolve nas minhas atividades – nem eu nas dele”.
 
Para Annan, tudo está explicado. Mas só até a entrega do abaixo-assinado e a previsível reação do Congresso americano diante dos escândalos da ONU.
 
 
 
Para maiores informações sobre as Nações Unidas, acesse a editoria ONU em MSM.
 
Fonte:
http://www.midiasemmascara.org/artigo.php?sid=3222


32. O natal de Bush

www.fenasp.com O excelente artigo abaixo foi postado no site do Fórum Evangélico de Ação Social e Política, presidido pelo Bispo Robson Rodovalho:
 

Fenasp - 1/10/2005
Um dos motivos principais que levaram os americanos a votar em George W. Bush foi à esperança de poder, neste fim de ano e nos próximos, dizer “Merry Christmas” a seus vizinhos, expor árvores de natal nos jardins de suas casas ou cantar “Silent Night” na praça pública sem o risco de multa, demissão ou prisão.
 
 
Em muitas cidades dos EUA, esses atos singelos de afeição cristã são considerados delitos e punidos com severidade. Isso acontece precisamente nas áreas sob influência maior das entidades esquerdistas que apoiaram John Kerry, como por exemplo, a multimilionária Aclu — ironicamente, “União Americana pelas Liberdades Civis” — que pretende proibir qualquer menção ao nome de Jesus nas festas de Natal e transformá-las em comemorações estritamente mundanas.
 
 
Desde a década de 70, num país onde a fé bíblica está embutida no espírito mesmo da Constituição, os cristãos vêm sendo esmagados sob uma crescente onda de perseguições, agressões, discriminações e vexames, que resultam na destruição progressiva de todos os seus direitos civis.
 
 
O ataque é legitimado na mídia, no movimento editorial e no establishment universitário por uma brutal campanha de ódio anticristão, igual em tudo à que se fez contra os judeus na Europa nos anos que precederam a eleição de Hitler.
 
 
Se a agressão moral não se traduziu ainda em violência física, obteve ao menos um resultado preliminar bem significativo: dessensibilizou a opinião ocidental bem-pensante para a matança de cristãos no mundo comunista e islâmico que, na década de 90 chegou a 140 mil por ano (sete vezes o total de vítimas da guerra do Iraque), sob a total indiferença da mesma mídia chique que viria a derramar toneladas de lágrimas por duas dúzias de esbirros de Saddam Hussein humilhados na prisão de Abu-Ghraib.
 
 
Nas eleições de 2004, milhões de eleitores que costumeiramente se abstinham de votar foram às urnas para impedir que a Presidência dos EUA fosse entregue a um fantoche pró-comunista e financiador da Aclu. A reação a três décadas de estrangulamento foi resumida em uma frase pelo colunista Don Feder: “Os cristãos comeram os leões”.
 
 
 
 
Como a mídia brasileira se omite sistematicamente de tocar no assunto, as noticias faltantes para o nosso público poder compreender o acontecido são milhares. Como não cabem no espaço dessa coluna, colecionei alguns exemplos, umas 200 páginas (em inglês), que coloco à disposição dos interessados no meu site: www.olavodecarvalho.org.
 
 
Sem esses dados é impossível ter uma perspectiva correta do que significaram, para os cristãos americanos, as eleições de 2004.
 
 
Encorajadas pela vitória de seu candidato (embora o apoio dele à sua causa seja um tanto tímido), centenas de entidades cristãs uniram-se para lutar pela reconquista de seus direitos perdidos. Em toda parte, na América de Bush, aqueles que discriminavam os cristãos no emprego, que os expulsavam das escolas ao surpreendê-los com um crucifixo ou uma Bíblia, que os prendiam e processavam por expor sua fé em público estão agora recebendo o troco sob forma de processos em que a Justiça, finalmente, começa a pender para o lado das vítimas.
 
 
Essas simples, tardias, justas e pacífica reação de autodefesa foi apresentada, na grande mídia americana, européia e brasileira, como uma conspiração “fundamentalista”destinada a impor uma ditadura teocrática e trazer de volta a Santa Inquisição. Para vocês avaliarem até que ponto essa versão dos acontecimentos é farsista, mal-intencionada e cínica, basta saber que os principais defensores da causa cristã entre os formadores de opinião americanos não são cristãos, mas judeus: David e Michael Horowitz, Burt Prelutzky, Alan Caruba e o próprio Don Feder, entre outros.
 
 
Graças a esses justos, esse natal nos EUA será, sobretudo o Feliz Natal da amizade cristã-judaica, que intriga nenhuma, de homens ou demônios, poderá romper.
 
 
Olavo de Carvalho
 
Publicado em 25 de dezembro de 2004. ( J.Severo)


31. Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush (recebido em 10/01/2005 )
 Estimados irmãos
 
 
Saudações em Jesus! O artigo abaixo foi escrito por mim com muita dedicação, durante muito tempo, e trata de questões políticas, revelando o preconceito contra os cristãos que assumem um posicionamento político diferente do que os meios de comunicação aprovam. Tento também mostrar que quando os evangélicos fazem a vontade dos meios de comunicação, então o preconceito acaba. Mas o preço pode ser bem alto, pois como cristãos devemos fazer a vontade de Deus, quer os meios de comunicação aceitem ou não.
 
 
 
Meu artigo foi escrito principalmente como uma resposta a uma matéria de capa de edição recente da Ultimato, revista evangélica progressista que tem se preocupado e se ocupado muito mais com os EUA e seu presidente do que com o Brasil e seu presidente.
 
 
 
Na questão do aborto nos EUA tratada pela Ultimato, precisei fazer vários importantes contatos internacionais para poder apresentar uma pesquisa que dê ao leitor respostas claras.
 
 
 
Considero o presente artigo um dos mais importantes textos que já escrevi. Minha esperança e oração é que, em vez de nos distrairmos com os problemas de outras nações, possamos dedicar mais tempo e energia para lidarmos com o que está nos confrontando em nosso próprio país.
 
 
 
Que o Senhor Jesus possa abençoar e iluminar grandemente sua vida nesta leitura!
 
 
 
“Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. Portanto, meus amados irmãos, mantenham-se firmes, e que nada os abale. Sejam sempre dedicados à obra do Senhor, pois vocês sabem que, no Senhor, o trabalho de vocês não será inútil”. (1 Coríntios 15:57-58 NVI)
 
 
 
Fraternalmente em Cristo,
 
 
 
Julio Severo
 
Autor de O Movimento Homossexual
 
(Editora Betânia, tel.: 0800-311822)
 
 
 
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Na Mira do Preconceito: Os Evangélicos que Votaram em Bush
Em matéria de capa na revista Ultimato, sociólogo evangélico esquerdista que sempre aprovou Lula manifesta desaprovação aos evangélicos que ajudaram a reeleger Bush
 
 
 
Julio Severo
 
 
 
Para um socialista, seja brasileiro ou estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a Lula é tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar.
 
 
 
 
 
Preconceito da Mídia Secular
 
Recentemente, quando os americanos reelegeram George Bush como seu presidente, a mídia brasileira mostrou toda a sua amargura e capacidade artística de praticar discriminação seletiva. O comentarista Arnaldo Jabor, da TV Globo, afirmou que na eleição de Bush a “estupidez venceu a inteligência”, só porque ele não gostou que milhões de evangélicos fizessem a diferença crucial para a vitória de Bush. Assim ele se referiu aos evangélicos que votaram em Bush: “Os homens de Bush são iguais a Osama e os fanáticos de Osama. Só muda o deus. Os fanáticos da Al Qaeda são os filhos violentos de um falso Alá. E hoje foram eleitos os homens-bomba de Jesus. De um Jesus que nunca existiu. Um Jesus violento e intolerante. Um Jesus falso. Diferente do verdadeiro e bom Jesus, foi eleito um Jesus do mal”.[1]
 
 
 
Ele ficou decepcionado porque os evangélicos dos EUA não copiaram os evangélicos do Brasil, que nas últimas eleições presidenciais votaram obedientemente, como cordeirinhos, nos candidatos aceitos pela imprensa dominante. Será que inteligência para esse comentarista é votar só em quem ele aprova? Apesar de toda a oposição em massa dos meios de comunicação do Brasil e do mundo contra Bush, os evangélicos americanos saíram vencedores. Eles tiveram a coragem de mostrar que não são dominados.
 
 
 
A Globo, que valoriza e promove descaradamente o homossexualismo e outras perversões, apresenta Lula, que também apóia o homossexualismo, como o modelo exemplar de presidente. E mostra Bush — que não apóia o homossexualismo, o aborto e outras perversões — como o modelo de presidente que, evidentemente, não tem o “bom” exemplo de Lula.
 
 
 
A mesma imprensa brasileira que adula Lula, aplaudindo iniciativas de seu governo a favor do homossexualismo e a favor dos inimigos de Israel, critica ferozmente Bush, o único líder mundial amigo de Israel. Pode-se notar verdadeira submissão da mídia a Lula. Mesmo quando o “critica”, a fim de aparentar neutralidade, a imprensa o faz com o máximo respeito e consideração. Aliás, tais “críticas” são tão suaves, delicadas e controladas que poderiam facilmente ser confundidas com elogio e devoção religiosa, se comparadas com as críticas pesadas, implacáveis e cruéis que a imprensa lança, sem o menor grau de respeito, sobre o Presidente Bush e seu testemunho cristão.
 
 
 
Durante as eleições americanas, o preconceito e o desrespeito contra os evangélicos americanos foram tão grandes que parecia, pelo modo deseducado que a imprensa agiu, que era “pecado” votar em alguém que não segue os valores imorais rotineiramente promovidos pelos meios de comunicação. Comentando tal atitude da imprensa brasileira, o jornalista Tales Alvarenga, em raríssimo texto imparcial da revista Veja, expressou sua preocupação. Alvarenga, que não é evangélico, disse:
 
O presidente George W. Bush é de direita e um crente em Deus, isso é certo. Mas é mais esperto e menos radical do que dizem seus adversários… E tenho certeza de que um mero caipira carola, como ele é apresentado, não vira presidente reeleito na maior, mais poderosa e mais diversificada democracia do planeta… Devido ao ódio contra Bush, uma fatia minoritária do seu eleitorado foi tratada com preconceito cultural, político e étnico pelas elites bem pensantes das metrópoles. Isso num país em que preconceitos contra negros, semitas ou hispânicos são considerados ofensas impronunciáveis por pessoas cultas. Os cristãos fundamentalistas acham que Jesus participa de cada momento da vida deles… Os cristãos fundamentalistas americanos não admitem o aborto em nenhuma hipótese. Sexo, só para fim de procriação. Gays são aceitos desde que se abstenham de ter vida sexual… Não tenho religião desde a adolescência, já me divorciei mais de uma vez, e sexo, para mim, é uma escolha pessoal que só compete aos envolvidos na operação. Mas defendo o direito dos evangélicos de viver conforme suas crenças e de não ser insultados por causa disso.[2]
 
Portanto, até mesmo quem não é evangélico está chocado com as manifestações de discriminação contra Bush e os evangélicos que votaram nele. A mesma imprensa que ridiculariza o presidente Bush e os evangélicos também presta tributo a programas que desrespeitam a família. Embora critiquem Bush impiedosamente, os meios de comunicação do Brasil dão, conforme comentou o jornalista Isvaldino dos Santos, “apoio exagerado a um governo eleito por milhões de brasileiros, mas que se comporta como se tivesse sido eleito apenas pelo PT”.[3] O que realmente surpreende é que até a imprensa evangélica tenha sido contaminada pela onda de preconceito contra Bush.
 
 
 
Preconceito da Mídia Progressista
 
A revista Ultimato de janeiro/fevereiro de 2005 traz a matéria de capa intitulada Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, escrita pelo sociólogo inglês naturalizado brasileiro Paul Freston, desaprovando os evangélicos americanos que votaram em Bush.[4] Ele não consegue esconder suas reais intenções quando diz: “É preciso enfrentar a luta ideológica contra [os evangélicos conservadores], que se apropriaram indevidamente do monopólio da política verdadeiramente cristã, causando danos imensos à imagem dos evangélicos ao redor do mundo”.[5]
 
 
 
É claro que nenhum editor coloca como matéria de capa um texto que não aceita. Pelo contrário, tal espaço privilegiado de uma revista pertence exclusivamente aos artigos que o editor mais valoriza e concorda. Durante muitos anos, em seus textos na Ultimato e outras publicações, Freston nunca escondeu sua simpatia pela esquerda em geral e pelo PT em particular.
 
 
 
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, Freston diz que os evangélicos votaram em Bush principalmente por causa da questão do aborto e do homossexualismo. Juntando-se ao enorme coro de socialistas no mundo inteiro que estão amargurados com a vitória de Bush, Freston mostrou o que é preciso para que os evangélicos americanos sejam dirigidos a não votar em evangélicos como Bush. Ele declarou que os EUA precisam de um MEP (Movimento Evangélico Progressista), entidade que sempre trabalhou para atrair os evangélicos do Brasil ao curral socialista. Ele acha que com um MEP para alcançar os americanos, a questão do aborto e do homossexualismo poderia ser usada para avançar os interesses dos evangélicos esquerdistas.
 
 
 
O que o MEP tem feito pelos evangélicos do Brasil? Ajudou a colocar Lula no poder. Agora que está no governo, Lula lidera a promoção do homossexualismo na ONU, quer o abrandamento das leis de aborto, lançou o vergonhoso programa de governo Brasil Sem Homofobia (em vez de um Brasil Sem Sodomia), dá verbas para as marchas gays e distribui bilhões, arrancados do suor do sofrido povo brasileiro, para os criminosos comunistas que tentaram tomar, com violência e força armada, o governo do Brasil no passado[6]. Este é o tipo de governo que o MEP ajudou a levantar no Brasil.
 
 
 
Onde Está a Ética Progressista?
 
E agora a Ultimato e Paul Freston querem que os americanos também tenham um MEP? Como um MEP americano trabalharia a questão ética do aborto e do homossexualismo? No mês de agosto de 2004, o MEP, junto com a bancada evangélica do PT, organizou o seminário A Igreja e os Desafios Atuais, na Câmara dos Deputados, em 12 de agosto de 2004. O principal preletor do seminário foi Caio Fábio, que falou sobre ética. A seguir, algumas declarações de Caio nesse seminário:
 
 
 
Para mim, esse universo é sagrado. Eu poderia simplesmente dizer que ele é descriado, que ele existe por si só, que ele é o que é, que a única coisa que existe é ele, que ele é Deus por existir em si mesmo, por ser a causa de si próprio. É um Deus inconsciente de si mesmo.
 
 
O sagrado habita o mundo inteiro.
 
 
Se não tenho uma visão que sacraliza o cosmos e toda a criação, eu preciso no mínimo fazer uma segunda reflexão.
 
 
Pode-se dizer que a Índia é um país tecnologicamente atrasado, em que há elevadíssimo índice de pobreza, miséria, superpopulação e outras coisas mais. Mas ela continua sendo exemplo de sociedade que olha para o cosmos como algo sagrado, numa visão completamente diferente da nossa.
 
 
Por isso, estranhamente, tenho que lhes dizer que o animismo presta serviços à bioética, de natureza muito mais prática, na hora em que, ignorantemente ou não, vê significado espiritual na existência de todos os entes criados. Nós não.
 
 
Chegamos a um ponto em que se estabeleceram para nós ironias extraordinárias. A primeira: o Ocidente cristão, especialmente a sua versão protestante, tornou-se a parte da humanidade que mais ofende a criação. O homem existe num universo sem nenhuma sacralidade. A segunda: as sociedades animistas são extremamente menos ofensivas à criação do que nós.
 
 
Senão, vejamos: os 3 primeiros capítulos do Livro de Gênesis: ou o indivíduo parte para aquela leitura completamente literal e fundamentalista, que quer transformar a Bíblia num manual científico de como o mundo foi formado, algo absolutamente tolo.
 
 
Chama toda a consciência do Evangelho para uma integração dela com a sacralidade da criação e com a reverência pela criação.
 
 
Interessante que em seu texto Freston também destaca a questão ambientalista como tão importante quanto a questão do aborto e homossexualismo. Ele diz: “Será que temos o direito de dizer que uma única questão pesa mais do que todas as outras possíveis questões políticas juntas? E, se sim, por quanto tempo temos o direito de ignorar todas as outras questões em função daquela única questão que não se resolve? Ainda, por que o aborto seria aquela questão e não, por exemplo, o meio ambiente?”.[7] Assim, para os evangélicos progressistas, a defesa do meio ambiente é tão importante quanto a defesa da vida dos bebês em gestação.
 
 
 
Freston parece não perceber o fato de que, por um lado, os esquerdistas são os criadores da vasta maioria dos projetos de lei de aborto no Brasil, nos EUA e na Europa e, por outro, eles lutam até mesmo pelo direito à vida de animais e plantas, estabelecendo medidas para punir até quem pisa no ovo de um pássaro.
 
 
 
O maior esforço mundial para “sacralizar” a natureza é a Carta da Terra, um tipo de documento constitucional internacional promovido na ONU cujo propósito é preservar o meio ambiente e respeitar todas as formas de vida. A Carta da Terra faz referência não só ao valor da vida humana, mas também ao “valor intrínseco de todas as outras formas de vida”.[8] Isto é, todos têm o mesmo valor: homens, animais, plantas, etc. Colocar os seres humanos, criados conforme a imagem de Deus, no mesmo nível das outras criaturas sem espírito é abrir as portas para a desvalorização da vida humana.
 
 
 
Portanto, não é de estranhar que o movimento ecológico seja favorável ao aborto a fim de reduzir a maior ameaça à natureza, a presença humana na Terra.[9] A Carta da Terra também recomenda políticas de “igualdade de gênero”, que é um termo astuto que abrange não só o sexo masculino e feminino, mas também o homossexualismo.[10] Por pura coincidência, um dos maiores líderes ecologistas do Brasil é o jornalista gay Fernando Gabeira, ex-militante do PT e hoje integrante do Partido Verde. Em 1969, Gabeira esteve, juntamente com outros comunistas, envolvido no seqüestro do embaixador dos EUA[11]. Os ecologistas se gabam de que com o nascimento do  Partido Verde (PV) no Brasil, questões de direitos gays, raciais e feministas e liberalização das drogas tiveram ampla publicidade pela primeira vez na política brasileira.[12]
 
 
 
Os ambientalistas que estão promovendo a Carta da Terra são a entidade budista Soka Gakkai, o Instituto Paulo Freire, Mikhail Gorbachev, o ex-frei Leonardo Boff e uma variedade de outros socialistas.[13] A missão da Carta da Terra também é promover o respeito às religiões dos índios[14] (que é uma maneira sutil e encoberta de protegê-los do evangelismo cristão e impedi-los de serem libertos de sua idolatria demoníaca). Os índios adoram o planeta Terra como um ser espiritual vivo, sem saberem realmente que sua adoração é dirigida a espíritos de escuridão. Em vez de permitir que os índios sejam libertos de sua idolatria, os ambientalistas querem que a idolatria deles seja protegida e que a escuridão espiritual deles influencie a sociedade. Um relatório sobre a Carta da Terra contém um hino de louvor à Terra[15] e menciona um encontro de educação ecológica onde crianças de escolas públicas ofereceram hinos hindus, cristãos e muçulmanos de adoração à Terra.[16]
 
 
 
O que pensam realmente os ecologistas? O maior defensor dos direitos dos animais hoje, e um dos mais conhecidos ambientalistas, é o Professor Peter Singer, que é tão radical que nem come carne. Ele disse: “Matar um recém-nascido deficiente não é a mesma coisa que matar uma pessoa. Muitas vezes não é, de forma alguma, errado”.[17] Essa declaração é preocupante, pois Singer é considerado um dos maiores especialistas em ética no mundo inteiro.
 
 
 
Assim, para “salvar” a Terra, ecologistas como o Sr. Singer estão dispostos a promover até o aborto legal e o assassinato de crianças recém-nascidas! Para eles, o mais importante é defender o meio ambiente e a vida dos animais. Eles realmente chegam a ver o crescimento da população humana como um câncer destruindo tudo. Outros socialistas têm opiniões que igualmente desprezam o ser humano e sacralizam a natureza, exatamente como fez Caio Fabio. Aliás, em sua palestra sobre ética, Caio também afirmou:
 
 
 
Enxergo a ética de preservação da vida num mundo no qual a própria presença humana na Terra significa a maior ameaça de devastação.
 
 
O extraordinário e ao mesmo tempo irônico e contraditório é que essa presença humana na Terra, inteligente e autoconsciente, é a maior, e talvez seja a única, ameaça à própria Terra e que as demais manifestações de vida na Terra conheçam.
 
 
Nunca antes nada foi tão ameaçador por mais catastrófico que tenha sido do que a presença humana na Terra.
 
 
É a nossa presença aqui que carrega em si a possibilidade da autodestruição.
 
 
Assim, na ética de Caio, a natureza é sagrada, porém o ser humano é ameaça. Em outra ocasião, assim Caio se expressou sobre o homossexualismo, que é uma importante questão ética em nossos dias:
 
 
 
Os únicos homossexuais que eu já vi serem “curados” são os que nunca foram.
 
 
Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado — já se caminha com muita rapidez para isso — que a homossexualidade tem como fator preponderante a genética.
 
 
Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser. São os eunucos por amor ao Reino de Deus.
 
 
É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.[18]
 
 
Embora Caio Fábio tenha uma “ética” pessoal bem conhecida, o MEP não viu problema algum em apoiar a palestra dele sobre ética. Provavelmente, deve haver afinidades significativas entre si. É claro que Paul Freston, Ultimato, Caio Fábio e MEP não querem Bush na presidência. Eles querem que os americanos escolham um Lula para dirigir seu país. No entanto, os americanos já fizeram isso. Anos atrás, eles elegeram Bill Clinton, que favoreceu o homossexualismo de todas as maneiras possíveis e lutou fanaticamente para expandir e ampliar as leis de aborto no mundo inteiro, etc. Clinton e suas perversões foram uma importante e amarga experiência para os evangélicos americanos, ao passo que Lula e suas perversões não incomodam em nada o MEP, Freston, Caio Fábio e Ultimato, que jamais se preocupou em colocar como matéria de capa tudo o que Lula e seu partido estão fazendo contra os princípios de Deus, principalmente colocando o Brasil na liderança do homossexualismo na ONU.[19]
 
 
 
Para Onde Apontar as Críticas?
 
Em vez de condenar as perversões do presidente do Brasil, Ultimato achou — como sempre — mais fácil desaprovar Bush, que não está ajudando na promoção do homossexualismo na ONU nem nunca lançou um programa governamental chamado EUA Sem Homofobia. Além disso, as imperfeições humanas de Bush jamais deveriam ser utilizadas como desculpa para apoiar políticos pervertidos que se aproveitam do voto dos evangélicos para promover ativamente o mal.
 
 
 
Se Ultimato quer criticar um presidente americano, pelo menos por justiça critique quem merece. Durante a presidência do evangélico progressista Bill Clinton, que esteve envolvido em graves escândalos de adultério, houve um grande avanço do homossexualismo e outras perversões nos EUA. O governo Clinton foi caracterizado por muita abertura e simpatia para com as reivindicações dos grupos radicais de militantes gays. Entretanto, durante a presidência do evangélico conservador George Bush, houve muita resistência ao avanço da militância gay. Aliás, muitos democratas, que apóiam o homossexualismo e outras perversões, estão se mudando dos EUA, amargurados com as políticas de Bush que não favorecem seus “interesses” políticos[20].
 
 
 
A matéria de capa da Ultimato prefere não ver nem revelar esses fatos. Tudo o que Ultimato faz é continuar firme na sua trajetória, junto com muitos outros veículos seculares do Brasil defensores da esquerda, de criticar Bush, sem parar para refletir em seu passado de garoto propaganda do PT.
 
 
 
Ultimato tem a liberdade de censurar quem quer, inclusive alguém que vive lá do outro lado do mundo. Entendemos, porém, que o padrão justo de Deus é olharmos para o pedaço de pau que está em nosso olho, antes de ajudar os outros a tirar o cisco de seus olhos. Falando em termos políticos, antes de lançarmos críticas constantes contra presidentes de outros países, deveríamos primeiramente avaliar a conduta e ações do homem que ocupa hoje a presidência de nosso próprio país.
 
 
 
Apesar de minha introdução de Lula no debate sobre as opiniões políticas da Ultimato, seria um grande equivoco supor que me oponho às políticas imorais do governo Lula motivado por interesses de ajudar partidos de oposição. Por quase vinte anos tenho evitado votar em candidatos a presidente, pois não vi nenhum que tivesse as características mínimas de um bom administrador, principalmente que pudesse lidar com a urgente questão da segurança pública. Não tenho também nenhum preconceito pessoal contra Lula. Se ele me convidasse para visitá-lo, eu aceitaria com muito respeito e cumpriria minha responsabilidade cristã de apresentar-lhe Jesus e mostrar-lhe que as perversões que seu governo promove não deixarão o Brasil sem conseqüências e sofrimento.
 
 
 
É claro que as posturas evangélicas conservadoras não são incondicionais. Se Bush desistir de sua luta contra o aborto e o homossexualismo e se ele se desviar do projeto bíblico para Israel, haverá necessariamente mudança na posição evangélica quanto ao seu governo. De modo semelhante, se Lula desistir de seu apoio ao aborto, ao homossexualismo, aos inimigos de Israel, às vergonhosas ditaduras comunistas do mundo e às suas políticas de favorecimentos para criminosos comunistas, e se ele se voltar para promover o que é certo diante de Deus, eu e muitos outros evangélicos teremos muito prazer em apoiar seu governo.
 
 
 
Eu não concordo com algumas atitudes políticas de Bush, porém reconheço que — em comparação com Lula, Clinton ou os candidatos aceitos por Freston — o presidente americano tem muito mais a oferecer como cristão. Enquanto no Brasil o governo Lula promove distribuição de camisinhas para as crianças das escolas, a política oficial do governo Bush é promover somente abstinência sexual para os jovens. Bush está fazendo o que eu mesmo como cristão faria. Lula faz o que eu jamais pensaria em fazer.
 
 
 
Por Causa do Brasil, Homossexualismo Será Problema Mundial?
 
Em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, Paul Freston destacou elogiosamente a importância do MEP e dos comitês evangélicos pró-Lula nas eleições presidenciais do Brasil em 2002, porém não mencionou as repercussões e conseqüências da luta do governo Lula para classificar na ONU o homossexualismo como direito humano inalienável. Se o pecado homossexual receber tal proteção especial, todos os países ficarão sob tremenda e crescente pressão para favorecer o homossexualismo e combater toda oposição a esse pecado. Por causa de uma lei antipreconceito na Suécia, um pastor pentecostal foi sentenciado à prisão por pregar, dentro de sua própria igreja, que o homossexualismo é pecado. O Canadá e outros países que adotaram leis contra a discriminação também estão perseguindo as igrejas evangélicas. A classificação do homossexualismo como direito humano na ONU, conforme quer Lula, daria aos militantes gays do mundo inteiro autoridade para exigir semelhantes leis antipreconceito, com todas as amargas conseqüências que já se podem ver.
 
 
 
Enquanto se prepara para promover a questão homossexual na ONU, o governo Lula está em plena atividade em prol do movimento homossexual no Brasil. O próprio site oficial do PT confirma a direção clara do governo Lula na questão homossexual. Esse site afirma: “Um grande avanço, por exemplo, vem do Governo Lula. Pela primeira vez na República Federativa do Brasil um presidente emite uma carta apoiando o movimento homossexual, durante a parada gay de Brasília. Outro grande exemplo foi o lançamento do programa Brasil Sem Homofobia, coordenado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, mas com a participação de vários ministérios, entre eles o da Justiça, da Saúde, da Educação e as secretarias dos Direitos da Mulher e da Igualdade Racial”.[21] Não é de estranhar pois que as políticas pioneiras do governo Lula em favor do homossexualismo estejam atraindo os aplausos de ativistas gays do mundo inteiro. A escritora lésbica americana Susan Sontag, por exemplo, disse: “Sou uma grande admiradora do Lula. A eleição dele no Brasil foi o melhor acontecimento que o mundo viveu em muito tempo”.[22]
 
 
 
Se por um lado, os gays americanos aplaudem Lula, por outro os gays do Brasil aplaudem um conhecido ex-presidente americano. O site gay brasileiro GLS Planet comenta: “Saudade é a palavra. Ninguém deu mais visibilidade à comunidade gay do que o ex-presidente Bill Clinton. Ele defendeu publicamente os direitos homossexuais e foi o primeiro presidente na história dos Estados Unidos a participar de um jantar organizado por uma organização gay, que rendeu para ao Partido Democrata uma cifra de US$300 mil em uma só noite… Clinton é o nosso homem”.[23] Se os militantes gays do Brasil e dos EUA sentem saudades de Clinton, nem é preciso dizer o que eles sentem sobre Bush.
 
 
 
Apesar de todos os esforços de Clinton para promover a questão homossexual, ninguém foi mais ousado na promoção mundial do homossexualismo do que Lula.
 
 
 
Se dirigindo uma nação menos potente dos que os EUA, um homem como Lula consegue atirar o Brasil para a liderança internacional da promoção do homossexualismo na ONU, o que pensar então se ele tivesse a presidência da mais poderosa nação do planeta? E se Lula estivesse no lugar de Bush? Apesar de tudo isso, Freston parece indicar que os evangélicos do Brasil não devem se preocupar muito com as questões de aborto e homossexualismo, como se somente os americanos é que estivessem sendo mais intensamente afetados! Freston realmente precisa aliviar os evangélicos do Brasil de preocupações políticas com essas questões, pois do contrário ocorrerá o que ele mais teme: a esquerda brasileira correrá o sério risco de perder o voto dos evangélicos! Em vista da liderança pró-homossexualismo do Brasil na ONU, temos o direito de perguntar se a nova importância política que os evangélicos progressistas do Brasil conquistaram para Lula e o PT é boa para o mundo e para a comunidade evangélica mundial.
 
 
 
Esse questionamento é imensamente necessário e saudável, pois antes das eleições presidenciais em 2002 os evangélicos progressistas trabalharam arduamente para dissipar, entre as igrejas evangélicas, a imagem de que uma vitória de Lula representaria avanço para o movimento homossexual e para os defensores do aborto.
 
 
 
Conforme a propaganda dos comitês evangélicos pró-Lula antes das eleições, Lula foi apresentado como um homem de família e temente a Deus, que ora e lê a Bíblia. Além disso, ele se comprometeu diante de vários importantes líderes evangélicos a não permitir que seu governo eleito se envolvesse em questões de aborto e homossexualismo. A realidade de seu governo atual, porém, é inteiramente contrária ao que ele prometeu. Sua política de “direitos humanos” tem como objetivo, entre outras anormalidades anticristãs, eliminar toda oposição ao homossexualismo em todas as áreas, inclusive as escolas. Tal falta de ética e compromisso de Lula e do PT não merece condenação enérgica? Não merece uma matéria de capa nas grandes e pequenas revistas evangélicas? Se por muito menos Bush é cobrado, por que isentar Lula? Por que a imprensa brasileira, evangélica e secular, insiste em fazer de conta que não enxerga os graves erros do governo Lula, como se o PT e seus aliados fossem merecedores de imunidade especial?
 
 
 
O Lula Americano e o Clinton Brasileiro
 
Coincidência ou não, Bill Clinton, notório admirador de Paulo Coelho, também sempre procurou transmitir uma imagem de cristão, enquanto dava prioridade para políticas de direitos humanos que favoreciam o homossexualismo. Assim, Clinton pode com toda justiça ser comparado como um tipo de Lula americano, pois basicamente os governos desses dois “cristãos” nominais são, em grau menor ou maior, marcados por maior abertura ao aborto e homossexualismo. No que se refere às utopias socialistas, com ênfase especial em políticas afirmativas feministas e de cotas raciais para negros e favorecimentos para os praticantes do homossexualismo, eles não são muito diferentes.
 
 
 
Aliás, são tão parecidos que, em 2002, o PT trouxe ao Brasil Jesse Jackson, pastor liberal americano, para ajudar os evangélicos progressistas a convencer os líderes evangélicos do Brasil a apoiar Lula e o PT. Jackson é membro do Partido Democrata e foi conselheiro espiritual de Clinton na Casa Branca. A coincidência impressionante é que durante o escândalo de adultério de Clinton na presidência o Rev. Jackson também estava traindo a própria esposa — comprovando que eles realmente estavam em plena comunhão “espiritual”! Assim, Jackson jamais se preocupou com os escândalos sexuais e financeiros de Clinton, nem com seus adultérios, porque o próprio Jackson também estava envolvido em casos semelhantes.[24] De acordo com o jornal Folha Online, o Rev. Jackson tem uma ligação de vários anos com o PT.[25] No site oficial de Lula há até uma página exclusiva bajulando o camarada Jackson.[26]
 
 
 
E o “intercâmbio” entre esquerdistas do Brasil e dos EUA não para aí. Segundo informação do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores[27], o militante petista Roberto de Jesus (mais conhecido como Beto de Jesus) viajou aos Estados Unidos em 2003 para encontros com ativistas gays simpatizantes de Clinton, para aprender como promover as questões homossexuais. Beto, que é “casado”[28] e já foi presidente da Associação da Parada Gay de São Paulo, compartilhou com eles sobre o projeto “Educando para a Diversidade”, que o grupo Corsa desenvolve na cidade de São Paulo. Ele também deu conferências para ativistas de universidades americanas, cujo tema central foi Gay Politics, Left Politics: the Social Agenda in Contemporary Brazil (Ações Políticas Gays, Ações Políticas de Esquerda: A Agenda Social do Brasil Atual). Em Washington, o petista se encontrou com os líderes da Human Rights Campaign, uma das maiores entidades gays dos EUA que promovem o homossexualismo sob a retórica dos direitos humanos.[29]
 
 
 
Tais contatos com os americanos foram importantes para o fortalecimento da militância gay de Beto, que meses depois participou ativamente da elaboração do Brasil Sem Homofobia[30] (programa inédito do governo Lula para eliminar toda oposição ao homossexualismo) e, de acordo com a ILGA (Associação Internacional de Gays e Lésbicas) ele tem também participado ativamente da promoção da conhecida resolução pró-homossexualismo do governo Lula na ONU, com o total apoio do governo petista[31]. Embora tenha muita experiência de militância — adquirida com seu envolvimento passado no Movimento dos Sem Terra[32] —, o fato é que Beto voltou de sua visita aos ativistas dos EUA fortalecido com muitos conselhos e idéias novas no bolso, pronto para ocupar um papel de destaque na concretização das ambições mais elevadas do movimento homossexual brasileiro. A posição dele hoje é tão importante que ele é um dos principais ativistas gays encarregados de suprir informações à delegação brasileira na ONU.[33]
 
 
 
Todo esse “intercâmbio” revela a hipocrisia da esquerda: Embora o PT sustente uma imagem de antiamericanismo fanático, tal postura funciona a base da pura conveniência política. Assim, no que se refere a valores morais e cristãos, o PT é radicalmente antiamericano, mas quando o assunto é perversão americana o que vale é simplesmente imitação! Quando os interesses lhes servem, os socialistas do Brasil aceitam e escondem a ajuda e inspiração que recebem de seus camaradas radicais dos EUA. Quando não lhes servem, eles apelam para a velha ladainha antiamericana, um antiamericanismo hipócrita que hostiliza os valores morais dos cristãos americanos, porém importa, imita, absorve e pratica tudo o que é moralmente podre dos americanos. Por isso, não se deve estranhar que o PT “antiamericano” tenha trazido o evangélico progressista americano Jesse Jackson — amigo do PT, de Fidel Castro e do adúltero pró-aborto e pró-homossexualismo Bill Clinton — para ajudar a conduzir o rebanho evangélico do Brasil para as pastagens eleitorais socialistas.
 
 
 
Por causa da ideologia esquerdista que os une em muitas questões, há realmente afinidades significativas entre o PT e o Partido Democrata. Nos EUA, a maioria dos projetos de lei a favor do homossexualismo é de deputados democratas. No Brasil, é de deputados petistas. Mesmo assim, Freston ousou afirmar que Kerry, o candidato democrata oponente de Bush nas eleições, é a favor do casamento normal, querendo dizer que ele não ajudaria a legalizar o casamento gay. Ou Freston ou Kerry é mais politicamente esperto do que aparenta, pois a revista americana Charisma, em sua edição de outubro de 2004, mostra que Kerry apóia as uniões civis homossexuais. No Brasil, quem apóia esse tipo de união é Marta Suplicy do PT, que tem um projeto de lei de parceria civil homossexual. Ainda que Marta declare que seu projeto não afeta o casamento tradicional, essa parceria traz para os “casais” gays muitos dos mesmos benefícios dos casais normais, disfarçando astutamente a meta de alcançar o próprio casamento. O apoio de Kerry às uniões gays tem os mesmos pretextos e ambições do projeto de Marta. Mesmo assim, Freston tende a dirigir sua simpatia política para Kerry, protegendo convenientemente as implicações de um Kerry eleito. É preciso observar, porém, que em todos os seus textos pró-esquerda durante muitos anos, Freston foi incapaz de ver ou aceitar que o PT no governo aceleraria o avanço das pretensões políticas dos militantes gays, e ele tampouco imaginava ou confessava que o PT poderia tornar o Brasil líder mundial nessas questões. Essa incapacidade de discernir reapareceu no seu comentário positivo sobre Kerry e o Partido Democrata.
 
 
 
Eu não tenho o diploma de sociologia que o Dr. Paul Freston possui. Nunca tive condições de estudar numa universidade. Mas sei que Deus dá sabedoria e discernimento a quem pede com sinceridade[34]. Busquei, pedi e, pela graça exclusiva de Deus, recebi. Antes das eleições presidenciais no Brasil, havia boatos de que se o PT ganhasse, Lula fecharia as igrejas. O discernimento espiritual me mostrava que esse temor era puro exagero — provavelmente motivado pela preocupação legítima de que o PT tem amizade com grupos e governos comunistas. Os evangélicos progressistas sempre se aproveitaram desses boatos para demonstrar que o PT é alvo de preconceito e críticas injustas. Contudo, o discernimento me apontava que uma vitória do PT significaria vitória para o movimento homossexual do Brasil. Eu sentia que Lula seria o Clinton brasileiro. Como se sabe, no governo do democrata Clinton nos EUA, os ativistas gays americanos se sentiram em casa na Casa Branca e seu movimento cresceu como nunca antes.
 
 
 
Não era preciso ser doutor em sociologia para se ter uma previsão do PT no governo, pois os próprios ativistas gays estavam freneticamente torcendo por Lula. Afinal, a vasta maioria dos projetos de lei pró-homossexualismo no Congresso Nacional pertencia a deputados petistas, inclusive o famoso projeto de parceria civil homossexual da petista Marta Suplicy. Era preciso mais que isso para um cristão acordar?
 
 
 
Tratamento Diferenciado e Proteção Especial
 
Portanto, a atividade política dos evangélicos progressistas favorecendo o socialismo em suas variadas formas não ocorre somente em nosso país, e o Brasil também não é a única nação onde políticos de esquerda recebem o apoio de líderes evangélicos. Nos Estados Unidos, durante o governo de Bill Clinton, muitos líderes evangélicos progressistas, inclusive o famoso Pr. Jesse Jackson, o apoiavam publicamente, e questões como homossexualismo e aborto receberam, pela primeira vez, defesa e aprovação forte de um presidente. Não é sem razão pois que até hoje o movimento homossexual veja Clinton com carinho. Tal carinho é carateristicamente oferecido a todos os que favorecem  os interesses dos ativistas gays. No entanto, para Bush e outros políticos evangélicos que não atendem aos caprichos da militância gay, no lugar de carinho há ódio e preconceito. Já viu os ativistas gays a favor de Bush? Já os viu contra Clinton ou Lula?
 
 
 
O comportamento geral dos meios de comunicação, que não escondem sua simpatia pelo movimento homossexual, é apresentar imagens positivas de quem tem semelhante simpatia e apresentar imagens negativas de quem não tem. Assim, quem não beijar o ídolo homossexual no altar dos ativistas não receberá a “bênção” dos meios de comunicação. Talvez seja por isso que multidões de políticos e artistas oportunistas não hesitem em participar das “procissões” gays a fim de demonstrar sua fé na religião de tolerância ao pecado homossexual.
 
 
 
Desconfio que esse fator seja em grande parte responsável pela atitude da imprensa no tratamento diferenciado dado aos presidentes Clinton, Lula e Bush. Embora Lula não esteja cumprindo suas promessas eleitorais e esteja até mesmo imitando o que ele criticou no governo anterior, a imprensa não está sendo dura com ele. Quando Bush decidiu depor Sadam Hussein, a imprensa aproveitou para despejar toda a sua fúria, sendo implacavelmente dura e mordaz, porém quando Clinton havia atacado a ex-Iugoslávia aniquilando os sérvios para ajudar uma minoria muçulmana, a imprensa geral o tratou como um Lula, sem nenhuma dureza, até mesmo tolerando e justificando a guerra de Clinton[35]. E hoje se sabe que a minoria muçulmana que Clinton ajudou estava fortemente ligada ao terrorismo internacional. O fato é que Clinton cometeu um grave engano, com o custo de muitas vidas inocentes. Então por que a imprensa que condena incessantemente Bush pela guerra no Iraque nunca deu semelhante tratamento condenatório para Clinton em sua injusta guerra contra os sérvios? Na guerra do Iraque, a imprensa não aceitou nenhuma justificativa de Bush, porém a própria imprensa se encarregou de justificar a guerra injusta de Clinton. A mesma imprensa liberal e esquerdista americana que ataca os cristãos fiéis à Bíblia também protegia Clinton em seus piores escândalos sexuais.
 
 
 
Os vários escândalos políticos, financeiros e sexuais de Clinton o tornavam merecedor de um impeachment, que é o impedimento legal para um político com conduta imprópria exercer seu cargo político. Houve medidas legítimas de impeachment contra Clinton, porém a imprensa simpatizante soube agir discretamente. Embora “ajudasse” a noticiar os problemas graves de Clinton, a imprensa liberal amorteceu tanto a gravidade da situação e obscureceu tanto o debate que a confusão reinante tornou impossível a remoção dele da presidência, apesar das muitas denúncias sérias. O homem que merecia cair nunca caiu — ele estava devidamente amparado. Na hora do aperto, ele foi recompensado por seus ideais socialistas a favor do aborto e homossexualismo!
 
 
 
É impressionante que quando um político defende idéias socialistas, a imprensa geral se encarrega de protegê-lo, mesmo quando há evidente corrupção. Lula tem de modo notável experimentado tal proteção. Problemas políticos graves no governo Lula, inclusive o alcoolismo do presidente, são devidamente protegidos ou tratados com consideração fingida, até serem esquecidos. Por muito menos, outros governos eram alvos de CPIs (Comissões Parlamentares Mistas de Inquérito). Os piores escândalos do PT e do governo Lula são amenizados e neutralizados pela imprensa simpática ao socialismo. Tal “bondade” da imprensa se estende a todos os que abraçam seus princípios socialistas. Exemplos evangélicos notáveis são o que aconteceu com a Igreja Universal do Reino de Deus e a Igreja Evangélica Renascer em Cristo, que foram por muito tempo acusadas e perseguidas implacavelmente pela imprensa em escândalos financeiros graves.[36] A imprensa não descansava em suas denúncias contra essas igrejas, que tinham uma característica comum: não aceitavam a ideologia radical do PT.
 
 
 
Contudo, mais tarde essas igrejas “se arrependeram de seus pecados” — contra o PT! O então Bispo Rodrigues, um dos fundadores da Igreja Universal, chegou a pedir perdão a Lula pelos anos de oposição que sua igreja lhe havia feito. (Sem mencionar que em público ele também pediu perdão aos adeptos do candomblé![37]) Depois, foi a vez da Igreja Renascer e seus líderes que, além de Lula, também escolheram apoiar publicamente uma das socialistas mais radicais do mundo, Marta Suplicy, a principal ativista da ideologia homossexual no Brasil.[38]  O que aconteceu então? Logo que começaram a apoiar candidatos do PT, essas igrejas passaram a desfrutar do mesmo tipo de proteção que Bill Clinton e Lula sempre desfrutaram em todos os seus escândalos. É como se uma conversão ao Evangelho socialista garantisse proteção, simpatia e favorecimento especial, principalmente da mídia. Não se sabe o que acontece nos bastidores para tanta proteção e cobertura, porém o que é evidente é que os que passaram a apoiar o PT não mais foram cobrados e denunciados pela imprensa, muito menos investigados ou detidos em sua conduta errada, corrupta e imoral.
 
 
 
“Temos a obrigação de entrar de cabeça na campanha do Lula”, disse o Bispo Rodrigues. “Por isso vamos adotar uma nova forma de fazer política. Trata-se do socialismo de resultados”.[39] Apesar dessa aliança com um socialista convenientemente antiamericano, Rodrigues estava debaixo da autoridade do Bispo Macedo, que vive há anos confortavelmente em sua mansão nos EUA, o próprio país que seus aliados petistas e esquerdistas tanto atacam. Quanto ao Bispo Rodrigues, houve sérias denúncias contra ele em 2004 em escândalos ligados ao governo,[40] provocando a perda de seu cargo de bispo e humilhante repreensão pública de Macedo, porém Rodrigues encontra-se estranhamente intocável — e até mesmo esquecido — pela imprensa, como se houvesse a consciência de que uma exposição mais profunda das suas atividades ocultas pudesse colocar em risco a posição do socialismo entre os evangélicos e a posição desse homem de quem o socialismo no Brasil muito se beneficiou para atrair os eleitores evangélicos.
 
 
 
E por que não lhe retribuir por toda a sua fidelidade e sacrifício? Já no ano 2000, o Bispo Rodrigues apelava publicamente: “Vote em quem tem ética. Vote no PT”.[41] Hoje, essa ética do PT, tão bajulada pelos evangélicos progressistas, encontra-se no poder. Hoje com essa “ética” o governo Lula é ousado na defesa do homossexualismo mundial, apresentando na ONU uma resolução pioneira classificando o homossexualismo como direito humano inalienável. Mas antes de ser eleito presidente, Lula havia garantido, em troca do apoio formal de importantes pastores e bispos evangélicos, que não deixaria seu governo se envolver em questões de aborto e homossexualismo[42]. Como está mais que evidente, o compromisso com esses líderes não foi cumprido. Essa é a ética do PT.
 
 
 
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu estabelecer alianças com países como Cuba e China, conhecidos violadores dos direitos humanos. Embora em muitas ocasiões passadas tenha se mostrado contra a prática da tortura, Lula se sente completamente a vontade com ditadores que a aplicam livremente contra os cristãos. Lula, cujo governo é marcado por uma preocupação obsessiva com os “direitos humanos” — especialmente dos ativistas homossexuais, comunistas e até mesmo assassinos — não tem nenhuma consideração pelos direitos humanos do incontável número de cristãos e outras pessoas desarmadas que sofrem debaixo da opressão dos governos ditatoriais da China, Cuba, Coréia do Norte, etc. Essa é a ética do PT.
 
 
 
Hoje com essa ética o governo Lula conseguiu estabelecer alianças com importantes países ligados ao terrorismo internacional. Em sua primeira viagem ao Oriente Médio, o Presidente Lula visitou vários países muçulmanos inimigos mortais de Israel, inclusive a Síria e a Líbia, porém não visitou Israel. Ele deu preferência aos que criticam e sustentam atos terroristas contra o povo israelense. Dez organizações terroristas que matam homens, mulheres e crianças em Israel têm sede na Síria. A Síria também apóia o Hezbollah, um dos maiores e mais violentos grupos contra o povo israelense. Todos os países mulçumanos que Lula visitou preferem ver Israel extinto da face da terra. Essa é a ética do PT.
 
 
 
Antes da eleição de Lula para presidente, o Comitê Nacional Evangélico Lula 2002 apregoava num folheto eleitoral exclusivo para pescar o público evangélico: “Nós evangélicos já decidimos. Apoiamos Lula para presidente porque reconhecemos que várias propostas de seu Programa de Governo se identificam com a vocação profética da Igreja de Jesus Cristo”.[43] Entretanto, nunca no Brasil o governo esteve tão longe da vontade de Deus como agora. Gilberto Gil, um dos mais importantes ministros do governo Lula, declarou: “Deus é uma criação do homem. É o criador criado pelo homem”.[44] Em 2004, o ministro Gil apresentou um show em que um telão atrás dele mostrava o terrorista comunista Che Guevara fumando charuto e George Bush com uma corda de forca no pescoço e a seguinte frase: “Morra, Bush, morra!”.[45] O que é interessante, porém, é que os militantes do governo Lula jamais aceitariam uma cena com Che Guevara ou Fidel Castro na forca. Para esses assassinos comunistas, os petistas só têm elogios. Embora não seja segredo para nenhum brasileiro os sentimentos de Lula e do PT para com Bush, Gil insistiu em que ele não tem nada a ver com a cena de seu show pedindo a morte de Bush.[46] Quando a revista Almanaque Brasil lhe perguntou o que é ser ministro, Gil respondeu: “Ser ministro já sei o que é… Eu já era ministro de Xangô lá no terreiro do Afonjá, na Bahia”.[47] É gente com esse tipo de valores espirituais que hoje dirige o Brasil. Essa é a ética do PT.
 
 
 
É claro que Freston, Ultimato e outros evangélicos progressistas, unidos pelos mesmos sentimentos anti-Bush, são bondosos o suficiente para perdoar as “imperfeições” do governo que eles tanto queriam no poder. Enquanto o PT continuar na sua trajetória socialista que “se identifica com a vocação profética da Igreja de Jesus Cristo”,[48] a maioria dos progressistas não se sentirá incomodada com a ética ou falta de ética do governo petista.
 
 
 
Trabalhando para Dar Uma Boa Imagem para o PT
 
A imagem de honestidade e “ética” que o PT e seus aliados — inclusive algumas igrejas — ganham nos meios de comunicação é adquirida e mantida a custa de um tratamento privilegiado, dado exclusivamente aos que demonstram simpatia à ideologia socialista. Grande parte dos meios de comunicação, submissos a essa ideologia, sabe “recompensar” e proteger os que demonstram semelhante submissão. E também sabe castigar os que não se submetem, expondo-os a “escândalos” regulares muitas vezes criados a partir de questões pequenas e normalmente insignificantes, que são infladas para muito além das proporções que mereciam. Um exemplo é a atuação dos evangélicos americanos que votaram em Bush. Eles contrariaram frontalmente os interesses esquerdistas da grande maioria dos meios de comunicação, que retaliaram com fúria e desrespeito, colocando seu público contra os evangélicos conservadores. Envenenar a mente do povo contra os cristãos fiéis à Palavra de Deus não é uma estratégia nova (veja Atos 14:2). Assim, do ponto de vista da pura conveniência política, vale muito mais a pena remar com a maré do que contra.
 
 
 
Aparentemente, foi por isso que o Bispo Rodrigues pediu perdão a Lula: diante das muitas vantagens políticas e sociais que os socialistas gozam — principalmente da imprensa —, ele viu que era perda de tempo remar contra o PT. Em artigo na Ultimato em 1999, Freston reconhece: “Na área política, o líder da Universal é o deputado federal Bispo Rodrigues. Ele é talvez o evangélico com mais poder político no Brasil hoje”.[49] Nessa época, Rodrigues ainda estava em transição para um apoio explícito ao PT. Pouco tempo depois, em 2000, sua “conversão” à esquerda estava terminada e ele usou todo seu poder político de um modo que finalmente agradou Freston e Caio Fábio. Em 2002 Rodrigues apoiou ativamente a candidatura de Lula à presidência e na sua condição de bispo garantiu publicamente que era tudo boato sem fundamento a preocupação dos evangélicos de que se Lula ganhasse as eleições seu governo se envolveria em questões homossexuais.[50] Lula acabou se tornando presidente, com a ajuda de evangélicos como Rodrigues, e hoje o Brasil encontra-se na vergonhosa posição de líder mundial na defesa do homossexualismo na ONU.[51]
 
 
 
A primeira tentativa forte de dar uma boa imagem para Lula no meio evangélico ocorreu em 1994, quando um programa evangélico, pela primeira vez na história do Brasil, apresentou um candidato a presidente (Lula) e suas propostas. O programa, dirigido por Caio Fábio, alegou neutralidade política, porém algum tempo depois o nome dele aparece entre as personalidades escolhidas para compor a campanha do candidato Lula, conforme informação que se encontra no site oficial do PT.[52] Caio Fábio esteve tão ativo no apoio a Lula que caiu em escândalos graves. De acordo com a Agência Estado, ele chegou a buscar contato com o ditador iraquiano Saddam Hussein, a fim de promover um documento que ajudaria Lula a vencer as eleições, num negócio envolvendo 30 milhões de dólares.[53] Portanto, não é mistério para a imprensa brasileira que Caio buscou tal contato, e também não é segredo o fato de que o Iraque de Sadam financiava ataques terroristas contra o povo de Israel.[54] O que é misterioso é o tipo de contato que Caio teve com a ditadura do Iraque. Contudo, o que é bem conhecido é que depois que os americanos depuseram o ditador iraquiano, Caio se enfureceu e vociferou, em vários artigos, sermões escatológicos contra o presidente americano, chegando a escrever uma matéria intitulada Bush: Dublê de Besta do Apocalipse.[55] Quanto aos pastores americanos que apoiaram Bush nessa questão, Caio lhes reservou também um pouco de sua ira, chamando-os de “líderes medíocres”.[56]
 
 
 
Para um socialista, seja brasileiro ou estrangeiro, ateu ou evangélico, oposição a Bush e apoio a Lula é tão natural, previsível e automático quanto um peixe saber nadar. Aliás, Caio mesmo confessa que é amigo pessoal de Lula há muitos anos, antes mesmo do comparecimento de Lula ao seu programa de TV de 1994,[57] em que Caio alegou neutralidade política. Caio não é diferente dos progressistas americanos. Assim como o Rev. Jesse Jackson, ele também esteve envolvido num relacionamento extraconjugal, com a diferença de que ele foi muito mais longe na “solução” do problema: ele acabou se casando com o “pivô” de sua separação matrimonial,[58] gerando um dos maiores escândalos ministeriais do Brasil. Embora a colaboração do Bispo Rodrigues tenha sido indiscutivelmente decisiva, nenhum líder evangélico foi tão responsável pela promoção pioneira de Lula entre os evangélicos do que Caio. Talvez esse seja um dos motivos que levou Paul Freston a comentar: “A comunidade evangélica deve muitíssimo a Caio Fábio”.[59] Freston tem toda razão. Sem a influência direta e indireta de Caio, é difícil imaginar como as igrejas evangélicas do Brasil, inclusive a outrora antipetista Igreja Universal, poderiam embarcar em massa no apoio cego a Lula, Marta Suplicy e outros camaradas do Partido dos Trabalhadores.
 
 
 
É inegável o fato de que no passado Caio era alvo de admiração e idolatria de muitos evangélicos. Provavelmente, se não fosse a influência esmagadora dele sobre os evangélicos do Brasil a igreja hoje não estaria — como ele próprio gosta tanto de afirmar — doente. Talvez essa doença tenha muito a ver com o câncer esquerdista que a está corroendo e enfraquecendo gravemente sua capacidade profética de confrontar o mal na sociedade.
 
 
 
Caio julgou a igreja doente, sem julgar a si mesmo e seus escândalos envolvendo finanças e separação matrimonial por adultério. Escândalos financeiros graves normalmente terminam em conseqüências graves, inclusive perda de uma carreira e até mesmo prisão. No entanto, os socialistas são geralmente poupados dessas conseqüências que atingem os outros mortais. Assim como no caso do Bispo Rodrigues, Caio Fábio também foi “perseguido” pela imprensa em escândalos financeiros sérios anos atrás. Diferente de Rodrigues, que perdeu o título de bispo, Caio não precisou sofrer tal inconveniência. Contudo, assim como aconteceu com Rodrigues, não houve prisão nem outra penalidade semelhante: Caio hoje encontra-se estranhamente intocável — e até mesmo esquecido — pela imprensa secular.
 
 
 
Diferente da imprensa secular que o “esqueceu”, alguns setores da imprensa evangélica jamais se esquecem de pedir a ajuda de Caio quando o assunto é atacar Bush. Em sua edição de capa sobre Bush, a revista Enfoque Gospel deu espaço privilegiado para Caio manifestar seus habituais sentimentos contra o presidente americano.[60] A triste realidade é que grande número dos fãs de Caio dá sinais de ter herdado dele, em menor ou maior grau, muitos dos seus sentimentos, preconceitos e opiniões. Será então que Freston é um desses fãs?
 
 
 
Criando e Fortalecendo Preconceitos
 
Aproveitando-se do fato de que o leitor brasileiro conhece muito pouco da política americana, Freston se esqueceu de dizer que nos EUA há muitos grupos evangélicos com a mentalidade esquerdista do MEP, sem mencionar que o Partido Democrata, de Clinton, abriga incontável multidão de evangélicos progressistas. Freston também omite o fato de que embora Bush seja presidente, os políticos do Partido Democrata têm muita influência e usam, com lamentável sucesso, toda a sua força para impedir que Bush nomeie juízes contra o aborto e o homossexualismo, obstruindo toda tentativa de restringir essas perversões. Por causa das manobras e pressões políticas subversivas dos democratas, Bush não conseguiu em quatro anos de governo colocar esses juízes cristãos conservadores em importantes cargos. Os democratas têm demonstrado prioridade absoluta em seus esforços políticos de combater as iniciativas de Bush para limitar as leis de aborto — leis que os democratas lutam para que continuem livremente permitindo a matança de crianças desde o momento da concepção até a hora do parto. Por que Freston omitiu esses e outros pontos importantes? Provavelmente, porque tal omissão ajuda a reforçar, diante do público brasileiro, a própria imagem que ele tem de que Bush não é o presidente ideal que ele, Caio Fábio e milhares de outros evangélicos progressistas sempre viram em Lula.
 
 
 
Em sua paixão partidária, Freston alegou, em Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, que o número de abortos nos governos Bush e Reagan aumentou e no governo Clinton diminuiu, insinuando que é melhor votar num evangélico progressista do que votar num evangélico conservador. Apresentei essa alegação para vários líderes evangélicos americanos, inclusive as entidades Focus on the Family, do Dr. James Dobson, e Concerned Women for America, da Dra. Beverly LaHaye, esposa do Pr. Tim LaHaye, autor do best-seller Deixados Para Trás. Nenhum deles concordou com a alegação de Freston. O Dr. Allan Carlson, presidente do Centro Howard de Família, Religião e Sociedade, me relatou que o número de abortos “começou a cair com a eleição de Ronald Reagan e continuou caindo nas presidências de Bush e Clinton”[61], sem dúvida alguma em resposta aos esforços incansáveis de corajosos grupos evangélicos pró-vida, que durante todos esses anos jamais cessaram suas atividades. Na verdade, durante os oito anos do governo Clinton, houve oscilações de declínio mínimo e às vezes aumento, porém ao contrário do que supôs Freston, no governo Bush não houve um aumento de abortos[62].
 
 
 
Será que Freston não sabe ou não quer admitir o fato de que, enquanto Clinton sempre deu apoio formal aos grupos pró-aborto, Reagan e Bush sempre apoiaram os grupos evangélicos pró-vida?
 
 
 
A especulação de que o número de abortos no governo Bush aumentou foi bastante difundida logo antes das eleições americanas, principalmente pela revista evangélica esquerdista Sojourners, com o objetivo bem suspeito de confundir os eleitores e atrapalhar a vitória de Bush. LifeNews.com informa que num esforço desesperado de último minuto logo antes das eleições americanas “a fim de lançar dúvidas sobre as credenciais pró-vida do Presidente Bush, um pesquisador afirmou que as políticas econômicas de Bush levaram a um aumento no número de abortos durante seu governo. No entanto, o Dr. Randy O’Bannon, um dos principais especialistas pró-vida em estatísticas de aborto, diz que o estudo é falho e às vezes utiliza dados antiquados ou números errados para tirar conclusões”.[63] O Comitê Nacional do Direito à Vida dos EUA também preparou uma importante refutação às alegações de que as políticas de Bush haviam aumentado o número de abortos[64]. Assim, Freston confiou em fontes equivocadas ou mal intencionadas — fontes que estavam de acordo com a sua disposição e interesses políticos — e seu texto é um convite implícito para que o leitor brasileiro siga cegamente o mesmo caminho.
 
 
 
O que é fascinante é que, sendo professor de sociologia, Freston utilizou informações e estatísticas que não possuem nenhum consenso, apenas valor eleitoreiro. Em artigo anterior na Ultimato, ele se queixa de que durante uma campanha eleitoral no Brasil alguns evangélicos tinham utilizado táticas, boatos falsos e estatísticas exageradas para enfrentar um candidato do PT. Ele desabafou: “Tive momentos em que me envergonhava de ser evangélico. Não consegui entender por que todos os pastores e líderes evangélicos decentes da cidade não se manifestavam publicamente em repúdio”[65].
 
 
 
Freston sente vergonha de ser evangélico quando evangélicos tratam o PT do jeito que ele trata Bush, e ele próprio confessa que fica pasmo e deprimido quando o assunto é Bush e evangélicos que o apóiam[66]. São sentimentos tipicamente esquerdistas. Agora que se sabe que as estatísticas e informações sobre aborto que ele utilizou são suspeitas, não temos também o direito de nos envergonhar de ser evangélicos quando um escritor evangélico, com uma pesquisa pouco profunda, abre a boca em interpretações duvidosas a fim de alcançar objetivos favoráveis aos interesses puramente políticos dos progressistas? Onde fica a honestidade e o bom senso cristão? Tais incorreções não merecem também manifestações públicas de repúdio dos líderes evangélicos do Brasil, que estão sendo dirigidos por informações equivocadas?
 
 
 
Freston quer que o Partido Democrata adote uma posição contra o aborto, a fim de atrair os eleitores evangélicos, porém um dos principais líderes desse partido afirmou: “Até podemos mudar nosso vocabulário, mas não penso que devemos mudar nossos princípios”.[67] Em essência, essa afirmação trai o segredo da própria idéia para alcançar eleitores que não apóiam o aborto legalizado. A idéia seria o Partido Democrata adotar uma fachada oficial menos agressiva e explícita a favor do aborto, porém suas ações e objetivos políticos pró-aborto continuariam inalterados. É uma estratégia não muito diferente do que já vem ocorrendo no próprio Brasil. Em 1994, a Pra. Haidi Jarschel, evangélica progressista, se pronunciava sobre a questão do aborto:
 
 
 
No Brasil intensificou-se o processo de discussão e propostas de políticas públicas sobre os direitos reprodutivos. Esse processo foi impulsionado pela grande mobilização do movimento feminista, pela incorporação da proposta de legalização do aborto no programa de governo do Partido dos Trabalhadores e pelo grande número de encaminhamento de projetos de lei no Congresso. Reagindo a esses projetos temos fortes vozes contrárias das igrejas… evangélicas.[68]
 
 
 
Conforme a Pra. Jarschel, o PT havia abraçado, em campanha eleitoral passada, a legalização do aborto como uma de suas bandeiras, porém esse apoio explícito ao aborto tornava difícil o trabalho de atrair os eleitores evangélicos. Com a pressão dos evangélicos progressistas, esse apoio foi removido do programa de governo do PT, mas na prática cidades importantes como São Paulo e Porto Alegre iniciaram serviços pioneiros de aborto em administrações petistas.
 
 
 
Será então que Freston quer que o Partido Democrata aja como o PT, que fala uma coisa e faz outra? É claro que as pressões dos evangélicos progressistas foram um fator importante na decisão do PT de parar seu apoio explícito ao aborto — mas as ações políticas desse partido jamais traíram seu real objetivo. Embora hoje o PT não declare apoio formal ao aborto e homossexualismo, suas ações falam mais alto de que suas palavras. Agora que está no poder, o governo Lula estuda meios para mudar as leis que restringem o aborto no Brasil.[69]
 
 
 
É desse jeito que Freston quer que o Partido Democrata mude? Parece que ele desconhece o fato de que, conforme noticiou o jornal Los Angeles Times de 24 de dezembro de 2004, “os ativistas pró-aborto são colunas fundamentais do Partido Democrata, fornecendo dinheiro e apoio popular”.[70] Além disso, até mesmo evangélicos progressistas americanos aprovam o que os evangélicos progressistas brasileiros aparentemente não aprovam. O Pr. Jesse Jackson, por exemplo, é não somente uma das principais colunas do Partido Democrata, mas também “um conhecido adúltero, pró-aborto e pró-homossexualismo”.[71]
 
 
 
Em vez de colaborar com os esforços de Bush para restringir o aborto e o ativismo gay, Freston tem tanta simpatia pelo Partido Democrata (pelo menos é o que se sente lendo seu texto) que ele acha mais fácil trabalhar para tentar converter os democratas para uma possível posição futura contra o aborto e contra o homossexualismo do que ajudar agora nos esforços para impedir que seus camaradas democratas continuem obstruindo os juizes cristãos conservadores antiaborto que Bush escolhe. Antes de tentar tal proeza, ele deveria — já que ele colocou o MEP como referência bem sucedida dos progressistas no Brasil — primeiramente mostrar de que modo o MEP conseguiu impedir o governo Lula de colocar o Brasil na liderança da promoção homossexual na ONU e no caminho para a ampliação de leis de aborto. Antes de Lula, o Brasil não ocupava essa humilhante posição na ONU. O Brasil só veio a ocupá-la depois que o MEP ajudou a eleger Lula para presidente! Por que Freston escondeu essa verdade dos americanos com quem conversou?
 
 
 
Assim, diante do público americano, Freston omitiu importantes fatos sobre a atuação do MEP na colocação, no Brasil, de um dos governos mais pró-homossexualismo do mundo. Ele não fez menção alguma do Brasil Sem Homofobia, programa inédito do governo Lula para combater toda oposição ao homossexualismo. Nesse programa, o governo Lula dá a sua seguinte interpretação oficial da sexualidade humana: “Da mesma forma que a heterossexualidade (atração por uma pessoa do sexo oposto) não tem explicação, a homossexualidade também não tem”.[72]
 
 
 
Diante do público brasileiro, ele comete outras omissões e interpretações equivocadas da realidade política americana. Ele realmente tirou vantagem da falta de conhecimento que os americanos têm da realidade brasileira e também da falta de conhecimento que os brasileiros têm da realidade americana. Desse jeito, as opiniões expressas de Freston realmente impedem que tanto brasileiros quanto americanos alcancem a verdade integral.
 
 
 
Freston se queixou de que a reeleição de Bush é ruim para as missões americanas, porém cristãos perseguidos em países muçulmanos ou comunistas pensam de modo diferente. Um pastor do Uzbequistão confessou para uma multidão de líderes evangélicos do Ocidente, no começo de 2004: “Gostaria que todos vocês soubessem que minha igreja e os cristãos de meu país estão orando para que o Presidente Bush seja reeleito… As autoridades de meu país têm medo do Presidente Bush. Por isso, não perseguem tanto os cristãos. Durante o governo Clinton, sofremos muito. Muitos cristãos em meu país foram presos e alguns foram mortos. Mas durante o governo do Presidente Bush, melhorou muito. Por isso, estamos orando por ele”.[73]
 
 
 
Mesmo com o exemplo trágico de Clinton e Lula, Freston parece não demonstrar disposição para aprender. Ele teima em querer ver na presidência, do Brasil e dos EUA, somente gente de linha esquerdista. O velho ditado é certo: A paixão é cega — principalmente no caso de Freston, que mal consegue esconder o que sente pelo PT e pelo Partido Democrata dos EUA.
 
 
 
Então, o único modo de Bush e os evangélicos conservadores que o apóiam escaparem das desaprovações, condenações e incompreensões dos evangélicos esquerdistas é eles se converterem ao “Evangelho” progressista.
 
 
 
Bush tem suas fraquezas humanas, como qualquer outra pessoa, porém ele aceitou Jesus e deixou que o Espírito Santo o libertasse do vício das bebidas. Foi uma grande bênção — uma bênção que Lula muito está precisando. Bush foi humilde o suficiente para reconhecer que tinha um problema sério com o álcool e para buscar a ajuda de Deus.
 
 
 
Os evangélicos progressistas não chamam Clinton ou Lula de Dublê de Besta do Apocalipse. Então por que jogar esse título pesado exclusivamente em Bush? Por que tal discriminação e preconceito? Por que eles não julgam as muitas políticas imorais e pervertidas de Clinton e Lula? Por que eles condenam os evangélicos conservadores que apoiaram Bush e não dizem nada sobre os evangélicos progressistas que apoiaram Clinton e Lula? Eis o que Clinton e Lula jamais fizeram:
 
 
 
Demonstrações de um Testemunho Ético
 
 
 
Presidente Bush destaca a santidade do casamento em seu discurso anual no Congresso dos EUA.[74]
 
 
Presidente Bush dá, em seu governo, prioridade absoluta para programas de educação sexual que ensinem somente abstinência sexual nas escolas.[75]
 
 
Presidente Bush dá uma palavra de ânimo para os cristãos que fizeram marcha contra o aborto.[76]
 
 
Presidente Bush declarou a data de 18 de Janeiro de 2004 como Dia Nacional da Santidade da Vida Humana.[77]
 
 
Governo Bush se opõe à resolução pró-homossexualismo do governo Lula na ONU.[78]
 
 
Presidente Bush dá forte palestra pró-vida na Universidade Concórdia.[79]
 
 
Presidente Bush nomeia o Pastor John Danforth, evangélico conservador, como embaixador dos EUA na ONU. O Rev. Danforth sempre teve uma posição firme contra o aborto e o homossexualismo.[80]
 
 
Governo Bush continua firme em sua decisão de não financiar o Fundo de População da ONU por causa do envolvimento desse Fundo no crime de abortos forçados nas China.[81]
 
 
Bush não cedeu às pressões dos ativistas gays para proclamar junho como o Mês do Orgulho Gay.[82]
 
 
Bush foi considerado o melhor amigo de Israel em 2004.[83] O ex-Primeiro Ministro de Israel Binyamin Netanyahu declarou em 2002: “Nunca houve um maior amigo de Israel na Casa Branca do que o Presidente George W. Bush”.[84]
 
 
Presidente Bush pede que a ONU proteja a vida dos bebês e proíba a clonagem humana.[85]
 
 
Bush fala abertamente sobre sua fé em Jesus Cristo para jornalistas.[86]
 
 
Raridade: Evangélico Progressista se Solidariza com Evangélicos Conservadores que Sofreram Preconceito
 
Na mesma edição em que Ultimato deixou que Paul Freston tivesse oportunidade e privilégio de desabafar seu descontentamento anti-Bush com um artigo no espaço mais importante da revista, o Bispo Robinson Cavalcanti teve liberdade de se expressar no excelente texto intitulado A Violência do Fundamentalismo Secularista. Embora desaprove Bush e os evangélicos conservadores que o apóiam, Dom Cavalcanti discorda da intolerância radical demonstrada contra os evangélicos que elegeram Bush. Ele diz:
 
 
 
Como cristão, protestante, evangélico e progressista, confesso que fiquei chocado com o tratamento que vem sendo dado pela imprensa secular, em vários países, à ação dos evangélicos conservadores… Toda uma fúria, toda a violência do fundamentalismo secularista contra uma religião que se recusou a morrer e contra uma fé que se recusa à irrelevância.
 
 
 
Como todos os progressistas, Dom Cavalcanti sempre lutou pelo PT. Não se sabe se hoje ele está arrependido dessa luta. O que se sabe é que ele foi talvez o único evangélico esquerdista que, na edição de setembro/outubro de 2004 da Ultimato, se posicionou claramente diante das políticas pró-homossexualismo de Lula. Essas políticas são bem evidentes no Brasil, porém Freston declarou que as questões de aborto e homossexualismo “não afetam os cristãos brasileiros na mesma intensidade” como afetam os cristãos americanos! Talvez seja por isso que ele não demonstra nenhuma preocupação e repúdio às políticas do governo do Brasil. Mas Cavalcanti se preocupou, e confessou:
 
 
 
O presidente da República, Sr. Luiz Inácio Lula da Silva, informou a imprensa nacional o teor de sua carta enviada aos organizadores da Parada Gay de Brasília, citando trecho de uma música de Milton Nascimento, que diz: “Qualquer maneira de amar vale a pena”. É óbvio que a expressão “qualquer” é uma figura de retórica — ou um exagero — pois o vocábulo é de absoluta inclusividade. Algumas “maneiras de amar” estão, até, tipificadas em nosso Código Penal e na legislação penal dos países civilizados. A ausência de ilícitos ou de limites da frase poética denota o hedonismo ou o pansexualismo da cultura ocidental contemporânea, que, tragicamente, já adentrou a igreja.
 

Para a teologia, a ética e o direito, nem todas as maneiras de amar valem a pena — em alguns casos, valem uma pena(lidade) e, em outros, denotam desvios de condutas, patologias, pecados. O “amar” da frase pode ser entendido apenas como atração físico-afetiva, estrito senso, sem outras considerações maiores. Diante da “celebração” da Parada do Orgulho Gay da cidade de São Paulo — a “maior do mundo”, com estimados 1,5 milhão de participantes —, em que as “autoridades menores” já subiram nos trios elétricos com a mensagem da “autoridade maior”, percebe-se que há algo de podre não só no Reino da Dinamarca, mas também na República Federativa do Brasil.
 

Nos últimos anos, por orientação do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), a delegação brasileira junto à Organização das Nações Unidas (ONU) vem insistindo na proposta de inclusão da expressão “orientação sexual” entre os direitos inalienáveis. O Vaticano, os países islâmicos[, o governo Bush] e a maioria dos países do hemisfério sul se manifestaram contrários à proposta, que recebeu o apoio dos países pós-cristãos do hemisfério norte. Os desdobramentos na legislação civil e penal dos diversos países, caso tal proposta fosse aprovada, poderiam incluir o casamento de homossexuais, o direito à adoção por homossexuais e a criminalização de qualquer opinião contrária, inclusive na esfera religiosa. Por sua vez, a Secretaria Nacional pelos Direitos Humanos acaba de anunciar uma campanha institucional “Por um Brasil Não-Homofóbico”. Como se pode constatar, aqui também o fenômeno mundial chamado lobby gay se afigura com crescente poder e influência.
 
 
 
Como fui cobrado publicamente por uma respeitável ONG evangélica, incluído em uma lista de pastores que votaram no atual presidente da República nas últimas eleições (no meu caso,  em todas as eleições presidenciais em que ele concorreu), venho, também de forma pública, desassociar-me desses posicionamentos do governo federal, expressando a minha discordância e veemente condenação a tais procedimentos.[87]
 
 
 
O apoio escandaloso, imoral e vergonhoso do governo Lula ao homossexualismo merece uma repreensão e oposição forte de todos os evangélicos e de toda a população do Brasil, e Dom Cavalcanti deveria ser congratulado por ter sido uma das únicas vozes progressistas a expressar sua condenação pública.
 
 
 
Convertendo os Evangélicos ao “Evangelho” Progressista?
 
Freston podia ter usado sua matéria de capa na Ultimato para, em vez de se manifestar contra Bush e os evangélicos conservadores, condenar as inegáveis perversões do governo Lula. Mas ele quis Bush como alvo exclusivo de suas desaprovações. Nesse sentido, ele não está sozinho em sua amargura. Os ativistas gays dos EUA, do Brasil e do mundo estão de pleno acordo com Freston e seu descontentamento. A imprensa do mundo também está com ele.
 
 
 
Essa afinidade de sentimentos se deve ao fato de que, basicamente, Freston não é diferente de outros socialistas. Na campanha eleitoral de Lula em 2002, Freston trabalhou tão bem para dar uma imagem positiva da esquerda para os evangélicos que sua atuação mereceu destaque no site pessoal de Lula na Internet[88]. Graças aos esforços de Freston, MEP, Caio Fábio, Bispo Rodrigues e outros progressistas em prol dessa imagem, houve o que Freston chama de “esquerdização” da política evangélica[89]. Essa esquerdização ocorreu como influência direta dos evangélicos progressistas, que seguem basicamente a Teologia da Libertação, movimento “religioso” originalmente nascido entre católicos esquerdistas. Para disfarçar essa origem católica, entre os evangélicos essa teologia recebeu o rótulo “inocente” de Missão Integral da Igreja.
 
 
 
Entretanto, um professor evangélico da estatura de Freston deveria se ocupar menos com paixões partidárias e interesses ideológicos. Afinal, a vida do cristão na terra é curta e deveria ser aproveitada para o objetivo de glorificar o Senhor Jesus Cristo. Essa é a glória que dura para sempre. Essa é a glória que vale a pena promover, não a glória de homens como Lula ou Clinton, que exploram o voto dos evangélicos para dar glória ao homossexualismo e outras perversões. Quer Freston confesse ou não, Lula não é o político ideal que ele e muitos outros evangélicos progressistas sonhavam que era. Quer ele aceite ou não, essa imagem utópica desabou diante da dura realidade política que o PT instalou no Brasil. O sonho político do MEP e outros evangélicos progressistas virou pesadelo em todo o Brasil e se o homossexualismo realmente se tornar direito humano inalienável, como quer o governo Lula na ONU, o pesadelo será mundial, porém os sonhadores utópicos se recusam a acordar.
 
 
 
Engana-se quem pensa que todos os evangélicos que querem um envolvimento bíblico na política são obrigados a se tornar progressistas, socialistas, marxistas, esquerdistas ou comunistas (que são diferentes rótulos para disfarçar a mesma ideologia básica fundada pelo satanista Karl Marx), principalmente porque o cristão não tem chamado de Deus para transformar o governo em máquina desumana para arrancar na força da lei os ganhos de um trabalhador para “dar” para os pobres. O que os pobres mais precisam é do Grande Provedor — embora muitas vezes os governos socialistas imaginem poder ocupar esse papel melhor do que Deus.
 
 
 
Mesmo vindo de família pobre, nunca lutei para dar ao governo esse papel que pertence unicamente a Deus. Só ele pode suprir todas as nossas necessidades. Sei o que é passar fome, porém nunca quis que outras pessoas fossem despojadas por injustas políticas de impostos (que são verdadeiros assaltos em nome da lei) a fim de suprir minhas necessidades.
 
 
 
Não tenho tudo o que quero ou preciso, porém trabalho com muito amor e dedicação com o pouco que tenho, sabendo que amar e honrar a Deus é o objetivo principal da vida. Quando recebi a inspiração de escrever o livro O Movimento Homossexual, trabalhei arduamente, numa máquina de escrever que precisei pedir emprestado, utilizando apenas o dedo indicador, pois eu não sabia datilografar, nunca tendo condições de fazer esse curso! Depois de algum tempo “datilografando” o livro, meu dedo ficou com a ponta quase preta, de sangue pisado.
 
 
 
Mesmo não sendo rico (ainda hoje trabalho somente com um computador velho, Pentium I, doado por um amigo), sou a favor de que o governo cumpra apenas o papel que Deus lhe deu: dar segurança, castigar os maus e elogiar os bons[90]. O governo tem chamado para servir a Deus somente nessa finalidade, não para fazer caridade em nosso lugar, principalmente ao preço de despojar os bons cidadãos. O governo não tem chamado para “reabilitar” os maus a nossa custa, mas apenas para castigá-los. Reabilitação é área exclusiva do Evangelho. Quando um governo não se ocupa com o chamado que Deus lhe deu, o resultado é falta de segurança para a população; benefícios e favorecimentos para os maus; e críticas, desaprovações e injustiças para com os bons. Em casos extremos, além de serem criticados por não aceitarem depravações como o homossexualismo, os bons cidadãos ainda são oprimidos com a obrigação de financiar as perversões dos maus, como ocorre no atual Brasil, onde os bons pagam, através de impostos, os caprichos políticos que o governo Lula oferece aos ativistas homossexuais, inclusive importantes verbas para as vergonhosas e caras paradas gays.
 
 
 
Se o Papel Principal do Governo é Segurança, Por Que Há Tanta Insegurança no Brasil?
 
Na questão da segurança, enquanto a imprensa brasileira, secular ou evangélica, e Caio Fábio se ocupam com críticas a Bush pela guerra no Iraque, muitas cidades do Brasil vivem diariamente a realidade cruel de crimes, assaltos, estupros, violência e um número elevado de assassinatos, que tornam o Brasil mais parecido com uma país em guerra do que uma nação em paz. A solução do governo Lula para resolver o gravíssimo problema da insegurança é desarmar a população indefesa. Mesmo depois da festejada campanha do desarmamento, o índice de crimes e assassinatos continua elevado. Por que? Porque os bandidos não foram incomodados. Só os que não são criminosos é que foram obrigados a entregar as armas.
 
 
 
Quem deveria ser desarmado são somente os criminosos, não os cidadãos obedientes à lei. Agora que a população está desarmada, o “trabalho” dos assaltantes e assassinos ficou muito mais fácil, porque o governo tirou dos cidadãos o direito de se defender.
 
 
 
Se a campanha do desarmamento não afetou o “trabalho” dos criminosos, por que então tal campanha? Os regimes totalitários têm uma preocupação obsessiva e medo que suas políticas erradas possam gerar uma revolta legítima da população. O nazismo e o comunismo, por exemplo, praticaram o desarmamento de suas populações cativas, para que ninguém tivesse condições de derrubar suas tiranias. Funcionou de modo excepcional.
 
 
 
Nessa perspectiva, para que se ocupar em desarmar os criminosos se eles representam ameaça somente para a população indefesa, não para a “segurança” de governos mal intencionados? A prioridade é desarmar quem mais ameaça os sistemas totalitários: os cidadãos.
 
 
 
Enquanto desarma o cidadão de seu direito legítimo de defesa, o governo “pretende regulamentar, através de decreto, o consumo de drogas por dependentes químicos, com delimitação de espaços para liberação de uso”, oferecendo oferta de drogas variadas, com a garantia de total impunidade.[91] Assim, o governo Lula tornou crime o uso de armas para defesa, mas quer legalizar o consumo de drogas! Pode-se imaginar atitude política mais caótica?
 
 
 
Países verdadeiramente democráticos, como os Estados Unidos, não temem o direito do cidadão ter uma arma. Os cidadãos americanos têm liberdade legal de se defenderem e protegerem.
 
 
 
Embora a Bíblia deixe bem claro que a prioridade do governo legitimamente constituído é dar segurança para a população e castigar os maus, o governo brasileiro parece mais interessado em sua própria segurança política e em castigar e oprimir os cidadãos em seu direito de defesa pessoal. Jamais peguei uma arma na mão, mas não acho certo o governo tirar do cidadão seu direito de se defender. Há razões legítimas que exigem esse recurso.
 
 
 
Já que biblicamente a prioridade do governo é dar segurança, o governo do Brasil deveria se ocupar em investir mais nessa área. Mas tal investimento é muitas vezes difícil porque o governo Lula tem muitas outras prioridades para a utilização de nossos impostos: financiar o programa Brasil Sem Homofobia, dar “indenizações” milionárias para criminosos comunistas, financiar paradas gays, para financiar o uso de drogas e muitas outras atividades caras que consomem o dinheiro do trabalhador brasileiro. Infelizmente, o governo acha absolutamente importante utilizar nossos impostos para essas causas inglórias — embora sua propaganda mais comum seja que nossos impostos vão direto para a educação, saúde, etc.
 
 
 
“Caridade” Compulsória Através de Nossos Impostos
 
Ninguém deveria ser forçado a pagar impostos a fim de sustentar as supostas políticas assistenciais do governo, porém todos deveriam, conforme mostra a Bíblia, ter liberdade de doar espontaneamente seus recursos para ajudar os necessitados, por pura compaixão e amor, não pela força. Quem deve fazer caridade somos nós os cidadãos individuais, não o governo, que apenas explora a condição trágica dos pobres a fim aumentar seus tentáculos e arrancar mais impostos dos trabalhadores. Assim, o papel de provedor do governo ocorre a custa do despojo do suor do sofrido trabalhador brasileiro. O governo Lula, por exemplo, nasceu do forte apelo às massas populares, já que considerável parte da população brasileira é pobre e o PT sempre afirmou ter as respostas para eles.
 
 
 
“Caridades” Milionárias para os Comunistas
 
Hoje no poder o PT enriquece, com indenizações milionárias, indivíduos cuja característica principal de vida não é a pobreza, mas um passado marcado pela luta armada do movimento comunista para derramar sangue e tomar o governo do Brasil a força. Embora tenha chegado ao poder com promessas de “ajudar os pobres”, o imposto arrancado dos trabalhadores brasileiros, que se sacrificam diariamente para sobreviver e que muitas vezes trabalham mal tendo o que comer, é empregado vergonhosamente para engordar o bolso de comunistas ou então é enviado, sob pretextos mal explicados, para ajudar Cuba, país comunista que sempre perseguiu, torturou e matou cristãos e outras pessoas inocentes.
 
 
 
Caridade: Por Força ou Por Amor
 
As leis do Antigo Testamento são consideradas muito severas, porém mesmo com toda sua severidade essas leis não obrigavam — apenas recomendavam fortemente — que as pessoas tementes a Deus tivessem compaixão dos pobres. No entanto, os evangélicos progressistas querem fazer muito mais do que as leis mais severas da Bíblia. Eles querem, através da criação de leis na sociedade, que a compaixão pelos pobres seja substituída pela cobrança de impostos, com o objetivo suposto de investir nos programas sociais de assistência aos pobres. Em seu ativismo político pelos pobres, eles querem a cobrança involuntária de impostos no lugar da compaixão e doação por livre e espontânea vontade.
 
 
 
Os Dez Mandamentos mostram a vontade específica e prioritária de Deus. Embora se preocupe muito com os pobres, Deus não colocou essa preocupação entre os Dez Mandamentos. Se tivesse, provavelmente os evangélicos progressistas (ou socialistas, comunistas, esquerdistas, etc.) estariam utilizando o uso de força e violência governamental para tirar nossos recursos para dar aos pobres. Na teologia deles, a ajuda aos pobres — através do dinheiro que sai de nosso bolso por força da cobrança de impostos — é tão importante e prioritária quanto qualquer um dos Dez Mandamentos.
 
 
 
Por exemplo, eles não têm uma postura decisiva de lutar ativamente contra o aborto e sua expansão legal. Por que? Porque, para eles, há problemas tão importantes quanto o aborto. Assim, se um político ou partido é relativamente a favor do aborto, mas tem propostas de assistência aos pobres, os evangélicos progressistas preferem apoiar esse político ou partido. É claro que esse apoio dá visibilidade apenas para as questões com que eles se mais identificam: os pobres. Na mente deles, a ajuda aos pobres deve ser tratada como assunto não de compaixão pessoal, mas da força da lei, ao passo que o mandamento Não matarás (que bem se aplica também ao ato de matar bebês através do aborto) é colocado na ética socialista como uma questão pessoal que deve ser, na melhor das hipóteses, resolvida por cada cidadão, embora de modo geral os socialistas estejam lutando para impor o aborto como questão de direito das mulheres. O problema do assassinato de bebês através do aborto acaba então sendo colocado para consideração numa longa lista de interesses, a maioria dos quais não têm relação alguma com os Dez Mandamentos. Contudo, os evangélicos progressistas não param para pensar na realidade bíblica de que, diferente de suas questões ambientalistas e de defesa da vida de criminosos assassinos, o assassinato de bebês inocentes é obviamente condenado e proibido nos Dez Mandamentos.
 
 
 
Deus quer que tenhamos compaixão dos pobres, por amor — não por força e violência. O governo pode legislar comportamentos que Deus não aprova — inclusive estupro, assassinato e homossexualismo —, obrigando os cidadãos a viver comportamentos corretos. No entanto, o governo não pode obrigar as pessoas a praticar caridade, pois a questão da generosidade com os pobres está diretamente ligada ao coração e quem deve lidar com o coração é só Deus e sua Palavra. Na questão dos pobres, o governo só deve legislar nos casos em que os empregadores deixam de pagar ao pobre o salário pelo trabalho que ele já realizou, conforme Tiago 5:1-6. Quando Deus trata da exploração aos pobres sem sua Palavra, ele se refere a esses casos e também aos casos em que viúvas e órfãos sofrem o roubo de suas propriedades.
 
 
 
Para os socialistas, o simples fato de um ser humano possuir mais do que outro já é injustiça, independente do que a Palavra de Deus diga. Para Deus, a injustiça só existe quando um ser humano toma de outro — do jeito que o governo e os exploradores fazem.
 
 
 
Na perspectiva de Deus, justiça é dar ao trabalhador o que ele merece pelo trabalho que ele já fez, e Deus permite o uso da força da lei quando o trabalhador não recebe o salário combinado, porém os evangélicos progressistas seguem a ideologia socialista que vê como injustiça toda situação em que um ser humano tem mais do que outro. A solução deles é fazer a redistribuição de renda, para que ninguém tenha mais do que outro. Assim, se os evangélicos progressistas estivessem no lugar de Deus na hora da distribuição de talentos, com certeza eles não fariam o que Deus fez, quando Deus deu cinco talentos para uma pessoa, dois para outra e somente um para outra (veja Mateus 25:14-30). Tal distribuição “desigual” é vista como injustiça na ética socialista. Nessa distribuição, os evangélicos progressistas seriam mais “justos” do que Deus: Eles dariam ou cinco talentos para cada pessoa, ou apenas um.
 
 
 
Portanto, na perspectiva de Deus, um homem tem o direito de possuir mais com seu trabalho e se ele não empregou um pobre ele não tem a obrigação legal de sustentá-lo, com impostos ou não. Esse homem não pode ser classificado de injusto se não aceitar leis que o forcem a sustentar os pobres através de opressivas políticas de impostos, pois a Palavra de Deus é bem clara que a compaixão pelos pobres deve vir exclusivamente do coração. Por isso, o socialismo, evangélico ou não, quebra quatro mandamentos importantes de Deus:
 
 
 
O primeiro mandamento ordena adorar somente a Deus. Os ideais socialistas roubam de Deus seu lugar exclusivo de adoração e atenção como Provedor na vida das pessoas, colocando o governo e suas instituições como fonte de provisão para todas as necessidades humanas.
 
 
 
O oitavo mandamento ordena não roubar, que sem dúvida alguma não se aplica somente às pessoas, mas também aos governos e suas instituições. Os ideais socialistas fazem com que o governo roube coletivamente, através da cobrança de impostos, os recursos dos cidadãos honestos que ajuntaram suas riquezas com muito suor. O governo faz esse roubo com a desculpa de fazer “redistribuição de renda”, entregando os recursos de outros trabalhadores para os pobres na forma de programas de assistência social.
 
 
 
O décimo mandamento ordena não cobiçar a casa, os empregados e tudo o mais que um trabalhador possui. Através de políticas socialistas gananciosas que sempre cobram mais impostos dos trabalhadores com a desculpa de investir na área de saúde, educação, etc., o governo e suas leis cobiçam a propriedade e outros pertences dos cidadãos, impondo-lhes pesados impostos e taxas.
 
 
 
O socialismo não respeita o sétimo mandamento, que ordena não cometer adultério. Tal mandamento de Deus significa que a ordem sexual de Deus para a humanidade não deve ser alterada. No entanto, o socialismo transtorna essa ordem, apoiando leis a favor do divórcio e do homossexualismo, juntamente com as reivindicações mais radicais dos ativistas gays, inclusive casamento homossexual, com direito à adoção de crianças. Embora a maioria dos evangélicos socialistas não favoreça esse aspecto do socialismo, sua atitude de priorizar as questões dos pobres — slogan repetitivo da propaganda política socialista — os mobiliza para votar em candidatos que promovem algumas políticas nesse sentido, porém que também têm propostas de aborto e homossexualismo. É o que aconteceu, por exemplo, no caso de Lula. Líderes evangélicos se iludiram com as propostas de Lula para com os pobres e ajudaram a transformar suas congregações em usinas eleitorais do PT. Mas a vitória desse partido também significou o avanço de várias ameaças radicais, inclusive o homossexualismo e o aborto.
 
 
 
Focus on the Family, do Dr. James Dobson, Responde às Críticas de Freston:
 
Freston escreve criticando os que apóiam Bush de serem pessoas que votam apenas em “políticas de questão única” (single issue). Isso não é verdade. Sim, o aborto e o casamento gay são questões que mobilizam, porém Freston errou ao dizer que os que votaram em Bush o apóiam somente por causa dessas questões. O apoio a um candidato pró-vida não significa que todas as outras questões “foram ignoradas por esses eleitores”. Freston deveria ter dado a esses eleitores um pouco mais de crédito. Eles também apoiaram as políticas de Bush nas áreas de economia, saúde, educação, meio ambiente e política externa. Só porque ele discorda de Bush nesses assuntos não quer dizer que todos os eleitores que apoiaram Bush discordam de Bush. Os evangélicos que votaram em Bush se sentem verdadeiramente responsáveis diante de Deus nessas questões, e é por isso que eles votaram em Bush. De modo geral, eles gostam de suas políticas.
 
 
 
Freston pergunta: “Será que temos o direito de dizer que uma única questão pesa mais do que todas as outras possíveis questões políticas juntas? E, se sim, por quanto tempo temos o direito de ignorar todas as outras questões em função daquela única questão que não se resolve? Ainda, por que o aborto seria aquela questão e não, por exemplo, o meio ambiente? Afinal, se os alertas dos ambientalistas estiverem corretos, a raça inteira está em perigo, e nossos netos (se existirem) nos criticarão duramente por não termos agido a tempo”.
 
 
 
A questão do aborto e casamento gay estão no topo da lista de prioridades dos eleitores evangélicos americanos porque o aborto e o casamento gay violam a base do Cristianismo: o aborto, porque destrói a santidade da vida humana; o casamento gay, porque perverte o modelo de um homem e uma mulher que existe desde a criação (veja Gênesis 1:27). O problema com o jeito que Freston pensa é que ele não consegue entender que se elegermos candidatos que permitam a destruição de nossa fé através da violação desses princípios cristãos centrais, Deus não abençoará nossos esforços. Podemos ter a confiança de que todo candidato que entende a necessidade de proteger a vida humana e defender o casamento tradicional também fará decisões sábias sobre economia e meio ambiente. Contudo, não podemos confiar que um candidato que permite o aborto de crianças em gestação e permite que dois homens se casem, se os estados quiserem, tome decisões sábias em qualquer questão.
 
 
 
Freston escreve: “Mas votar é sempre uma negociação. Dificilmente achamos um candidato presidencial cuja plataforma e provável curso de ação coincidam inteiramente com o que desejamos…” A maioria dos evangélicos americanos não vê dessa maneira. Somos responsáveis diante de Deus por nossos votos e é por esse exato motivo que não pudemos votar em John Kerry. Contrário à opinião de Freston, não nos vemos como “seqüestrando” a fé cristã, mas pelo contrário, como preservando os verdadeiros valores bíblicos na área política e social.[92]
 
 
 
O Grande Provedor: Deus ou o Governo?
 
O dia no Brasil em que deixarmos o governo pensar e agir como Grande Provedor, os cidadãos ficarão satisfeitos, como os atuais europeus, que não sabem o que é passar fome. Quando esse dia chegar, quem precisará de Deus para suprir as necessidades? Já que suas necessidades básicas são preenchidas por seus governos socialistas, os europeus se esqueceram de Deus. Tudo o que é preciso para a população abandonar a Deus, do jeito que os europeus fizeram, é deixar o governo ser o Grande Provedor. Quer reconheçam ou não, as pretensões dos evangélicos progressistas conduzirão fatalmente a sociedade brasileira a um estado em que todos são supridos pelo governo e não precisam de Deus, exatamente como acontece na Europa.
 
 
 
Enquanto a esquerda predomina na Europa e as igrejas européias esvaziam, dando espaço para a esmagadora onda de crescimento da religião muçulmana, muitos evangélicos americanos se recusam a deixar que sua espiritualidade se contamine com a onda socialista que varre as igrejas da Europa e outros países. Essa é a grande diferença entre o Cristianismo vibrante de muitas igrejas conservadoras americanas e as igrejas cristãs em extinção da Europa.
 
 
 
Caridade É Nossa Responsabilidade, Não do Governo
 
A verdade é que não precisamos do socialismo para nos orientar em nossa conduta para com os pobres. Quando Deus fala sobre ajudar os pobres no Novo Testamento, ele entrega essa responsabilidade diretamente para você, não para o governo. A Palavra de Deus diz:
 
 
 
“A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo”. (Tiago 1:27 NVI)
 
 
 
“Para Deus, o Pai, a religião pura e verdadeira é esta: Ajudar os órfãos e as viúvas nas suas aflições e não se manchar com as coisas más deste mundo”. (Tiago 1:27 BLH)
 
 
 
Caridade Corrompida, a Custa de Nossos Impostos
 
Uma das influências mais pervertidas deste mundo, que tem seduzido e contaminado muitos cristãos, é a esquerda modernizada, que tira o sangue do trabalhador brasileiro, roubando-lhe seus suados ganhos a fim de financiar paradas gays, a fim de financiar serviços de saúde que incluem aborto, a fim de dar milhões para o programa Brasil Sem Homofobia, a fim de ensinar as crianças das escolas que o homossexualismo é normal e que o pecado não é pecado, a fim de distribuir camisinhas para as crianças das escolas e a fim de promover o homossexualismo no mundo inteiro através da ONU. Até onde vai se estender a “caridade” do governo Lula em favor do que é injusto diante de Deus?
 
 
 
No entanto, talvez uma das piores ameaças deste mundo não é só que o socialismo coloque o governo no papel de Grande Provedor de todos os cidadãos, mas também que roube, através de impostos, os recursos de cada cristão, tornando-o menos apto para ajudar os órfãos e as viúvas e usurpando dele uma responsabilidade social importante que Deus não projetou nem entregou nas mãos do governo, mas nas mãos compassivas de pessoas que atendem ao chamado de amor de Deus: ajudar os pobres. Essa não é a responsabilidade do governo, que utiliza a lei, a força e a corrupção. Essa responsabilidade é minha e sua, para a utilizarmos com muito amor e direção de Deus.
 
 
 
O governo sem dúvida alguma se tornou parte importante dos problemas atuais na sociedade ao usurpar o papel de Deus e o seu e o meu papel. Mas com nosso voto, orações e ações podemos deixar Deus ser a solução para muitos problemas sociais que o próprio governo está criando, em nome de uma suposta vontade de dar assistência aos necessitados.
 
 
 
Freston quer ajudar os pobres? Damos-lhe apoio total. Que ele faça o que nós cristãos tementes a Deus fazemos: siga o que a Bíblia manda e tire dinheiro do próprio bolso, em vez de lutar para que o governo tire do nosso bolso! Por isso, ele deveria parar de apoiar sistemas de governo que fazem duvidosa caridade a custa de nosso sacrifício involuntário. Ele deveria parar de fazer propaganda em favor de governos esquerdistas que nos exploram em nome dos pobres, tirando muito do nosso dinheiro para objetivos que nada têm a ver com os pobres ou com o Evangelho.
 
 
 
De fato, as políticas esquerdistas de pesados impostos sobre a sofrida população brasileira empobrecem cada vez mais o trabalhador honesto. O jornal Diário do Nordeste expõe a atual realidade do Brasil: “Apesar das propagandas mentirosas e das estatísticas de encomenda, a verdade é que, no governo Lula, a classe média caiu no fundo do poço, já empurrada pelo [governo do socialista erudito Fernando Henrique Cardoso] até a boca e finalmente jogada de vez pela tropa do PT”[93]. Pesquisa da Universidade de Campinas também mostra que a classe média está experimentando um encolhimento violento no governo Lula[94]. Assim, quem se sacrificou a vida inteira e conseguiu alcançar a classe média é obrigado a voltar aos velhos tempos de pobreza para que todos sejam iguais e igualmente pobres, cumprindo assim a meta socialista de igualdade para todos. Quem é pobre nunca conseguirá sair da pobreza e quem conseguiu será obrigado a voltar.
 
 
 
Conheço um homem de oitenta anos, por exemplo, que começou a trabalhar quando ainda era criança, como simples empregado de fazenda, vivendo a dura realidade do trabalho braçal debaixo de sol e chuva. Depois de muitos anos de sacrifício e suor, sem gastar em alcoolismo e outros vícios, ele conseguiu comprar casa e carro, chegando à classe média. Hoje, porém, com o volume de impostos que paga, ele é obrigado a gastar o mínimo possível, tendo em sua casa (a fim de não gastar eletricidade e ter mais despesas do que já tem) lâmpadas tão fracas que mal dá para enxergar as letras de um livro. Essa economia é necessária, pois ele vive como verdadeiro escravo, oprimido por taxas e impostos, sendo a sua vida útil apenas para gastar seus recursos financeiros (duramente adquiridos durante sua vida de trabalhador digno) em impostos que o governo arranca com a suposta finalidade de investir exclusivamente na saúde, educação, etc. Ele lutou para sair da pobreza, porém o governo lhe tira o direito de desfrutar os ganhos de seu sacrifício e suor, e quando ele morrer e puder finalmente descansar dessa sobrecarga injusta, não haverá descanso para os herdeiros desse trabalhador, pois sua herança continuará alvo das ambições do governo, que não respeita os bens do homem que trabalhou honestamente a vida inteira para adquiri-los.
 
 
 
Questionamento Oportuno
 
Freston aprova esse roubo governamental através da sobrecarga de impostos? Esse tipo de injustiça contra o trabalhador o deixa incomodado? Ou será que a teologia dele vê como normal o governo despojando financeiramente um ser humano com o pretexto de “ajudar” os outros? Então ele deveria parar para meditar no fato de que nos Dez Mandamentos há uma forte proibição contra o roubo. Essa proibição, se ele não sabe, não se aplica somente aos cidadãos, mas a todos, inclusive o governo. Ou Freston apóia tanto a sobrecarga de impostos de governos esquerdistas que não se importa com os mandamentos de Deus nem com o preço da vida do trabalhador?
 
 
 
Será que Freston está satisfeito com o fato de que o governo Lula, do suposto “partido dos pobres”, está dando recompensas milionárias aos criminosos comunistas, pagas com o dinheiro do bolso da grande maioria do povo brasileiro que é pobre?[95] Será que ele está feliz com os milhões que o governo Lula está investindo[96], do nosso próprio dinheiro, no Brasil Sem Homofobia, a fim de calar a nossa boca e tirar de nós o direito de expressarmos livremente nossa convicção bíblica sobre o homossexualismo? Será que ele está contente com o fato de que o governo Lula usa nosso dinheiro para viajar pelo mundo e fazer importantes alianças com a Síria e outros países inimigos de Israel que sustentam grupos terroristas que matam homens, mulheres e crianças israelenses?
 
 
 
Por que Freston não condena o que merece ser condenado? Por que ele aponta suas críticas exclusivamente para Bush e os evangélicos conservadores que o elegeram? Com tudo que o governo do PT está fazendo, por que ele continua a isentar de seu alvo de desaprovações Lula e os evangélicos progressistas que o elegeram?
 
 
 
Talvez Freston nem mesmo esteja vendo o que está acontecendo — como cristãos, às vezes precisamos acreditar na inocência das pessoas! Ou talvez, na melhor das hipóteses, ele esteja se consolando e se apoiando no fato de que, pelo menos, o governo Lula lançou uma bonita campanha de auto-estima para o sofrido povo brasileiro, para que todos fiquem bem ocupados gostando de si mesmos. Em seguida, haverá uma campanha da família e, quem sabe, até mesmo uma campanha (com a devida assessoria do MEP, é claro) voltada para a auto-estima das igrejas, para que os evangélicos fiquem tão alegres e ocupados consigo mesmos e seus eventos que não tenham tempo de perceber certas realidades trágicas como o Brasil Sem Homofobia. Seríamos então o povo mais feliz e sorridente do mundo, dando a Lula uma perspectiva de boa popularidade, sem porém enxergar o que nosso governo faz pela nação enquanto nos presenteia bondosamente com variadas fórmulas de sedativos de auto-estima e outras medidas políticas anestésicas — presentes gentilmente custeados pelo dinheiro dos nossos impostos. Com a assistência costumeira da companheira imprensa, essas estratégias, sem dúvida, serviriam muito bem para distrair os olhos menos atentos dos propósitos e ações da esperta cúpula petista que hoje governa o Brasil.
 
 
 
Graças ao apoio dos evangélicos progressistas ao PT, não é difícil perceber que as políticas anestésicas do governo Lula estão afetando até mesmo as igrejas, levando um evangélico brasileiro a afirmar: “Não precisamos de um presidente evangélico, mas de um presidente competente e honesto. Isso o Lula já mostrou que é”.[97]
 
 
 
Precisamos crer numa inocência fora do comum em Freston. Do contrário, como explicar sua fé cega na esquerda e suas críticas contra Bush? Até mesmo Robinson Cavalcanti, seu companheiro progressista, já acordou para a realidade óbvia de que “há algo de podre na República Federativa do Brasil”. Por que então Freston insiste em ver podres somente no governo conservador de Bush?
 
 
 
Tal atitude radical está deixando os evangélicos do Brasil desconfiados. Dois brasileiros, cansados com a evidente, implacável e incessante oposição e intolerância contra Bush, expressaram as seguintes opiniões no boletim Vidanet, da Editora Vida:
 
 
 
“George W. Bush pode ser acusado de várias coisas, menos de incoerente. Se a maioria de nossos políticos e alguns líderes evangélicos oportunistas fossem como ele, nosso Brasil certamente seria melhor”.[98]
 
 
“Qual o fundamento para esse ódio ao evangélico Bush? De onde vem a autoridade para isso? Seria que nossa autoridade vem do fato que ajudamos a eleger um presidente espiritualmente ignorante, moralmente alcoólico, e religiosamente supersticioso? Igreja brasileira, tira o poste que te serve de máscara para que possas ver o cisco no olho do teu irmão Bush”.[99]
 
 
É bem fácil desaprovar um presidente e governo de outro país. Mas o certo seria primeiramente dar mais espaço — e muito espaço — para tratar do presidente, governo e problemas de nosso próprio país. A prioridade é o Brasil, não a Nigéria, ou a Indonésia, ou a Bolívia, ou os EUA, etc. Essa prioridade merece, sem hipocrisia, superficialidade e preocupação fingida, muitas matérias de capa em revistas evangélicas para confrontar os males inegáveis do governo Lula. O que o Brasil precisa não é de um artigo de capa Evangélicos Ajudam a Reeleger Bush, para supostamente mostrar a “realidade” política americana. Estamos vivendo dentro da realidade política brasileira. O mais necessário para nós é um artigo intitulado Lula e os Evangélicos que O Ajudaram a Eleger, para revelar tudo o que está por trás da nossa própria realidade, que até agora não foi mostrada com a devida profundidade, seriedade e honestidade.
 
 
 
Portanto, se realmente temos uma motivação séria, justa e imparcial de querer lidar com os pecados, injustiças, corrupções e maldades de um governo, então não precisamos viajar para Washington ou Londres. Para que ir tão longe? Brasília está muito mais perto de nós. No entanto, os evangélicos progressistas do Brasil estão determinados a permanecer com seus companheiros socialistas do mundo inteiro, unidos pelo mesmo sentimento de oposição a George Bush e a todos os outros evangélicos que não preenchem as qualificações políticas exigidas pela esquerda. Até onde sei, suas críticas não perdoam ninguém que não tenha essas qualificações. Será um milagre especial de Deus se eles me pouparem de sua mira!
 
 
 
Contudo, apesar de todas as condenações implacáveis dos socialistas do Brasil e de outros países, apesar das repreensões equivocadas de evangélicos progressistas que preferem um Lula ou Clinton, os evangélicos americanos fiéis à Bíblia estão de parabéns pela demonstração de coragem. Eles não se deixaram iludir de novo, nem pela imprensa preconceituosa nem pelas propagandas enganosas dos evangélicos adeptos do Partido Democrata, e agiram com muita determinação e discernimento político a fim de que seu país não voltasse a colocar um Lula americano na presidência. É uma lição importante que nós do Brasil precisamos aprender.
 
 
 
Copyright 2005 Julio Severo. Permitida a reprodução deste artigo, desde que seja citada na íntegra a fonte, autoria e e-mail do autor. Favor enviar uma cópia ao autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com
 
 
 
 
 
 
 

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[1] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.° 252..
 
[2] O Direito a Deus, Revista Veja, edição nº 1880.
 
[3] Agoureiro da Irreverência, Folha Cristã, novembro de 2004, pág. 1.
 
 
[5] Ultimato, janeiro/fevereiro de 2005, pág. 27.
 
 
[7] Ultimato, janeiro/fevereiro de 2005, pág. 25.
 
[8] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 86.
 
[9] Green Agenda, Principles and Policy Proposals on Environment and Development by the Greens in the European Parliament on the Occasion of the United Nations Conference on Environment and Development (UNCED) in Rio de Janeiro in June 1992 (publicado em abril de 1992), p. 14.
 
[10] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 66.
 
 
 
[13] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000).
 
[14] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 40.
 
[15] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 41.
 
[16] Earth Charter Status Report (Earth Charter International: San José, Costa Rica, 2000), p. 19.
 
[17] C.H. “Max” Freedman, The Greatest of Two Evils, Celebrate Life (American Life League: Stafford-EUA, março/abril de 2000), p.26.
 
 
 
 
 
[22] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.° 258.
 
 
 
[25] www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u38532.shtml
 
 
 
 
 
[30] O nome de Beto de Jesus consta no documento Brasil Sem Homofobia, Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual, © 2004 Secretária Especial de Direitos Humanos [da Presidência da República do Brasil], página 3.
 
 
 
 
[34] Tiago 1:5-6.
 
 
[36] Procurador denuncia religiosos por sonegação: O Ministério Público Federal (MPF) ofereceu denúncia por sonegação fiscal contra a bispa Sonia Hernandes, seu marido, o apóstolo Estevam Hernandes e o filho mais velho, Felipe. Sonia é a líder da Igreja Renascer, uma das evangélicas que mais crescem no Brasil. Segundo o MPF, as empresas FH Comunicações e Colégio Gamaliel omitiram valores nas declarações de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica em 2000 e 2001. A soma chega a R$ 2,2 milhões..—.O Globo, 11/06: http://oglobo.globo.com/jornal/pais/143002967.asp
 
[37] Discurso do Dep. Bispo Rodrigues na Câmara dos Deputados em 20 de março de 2003. Sessão 020.1.52.O.
 
 
[39] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros (Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), págs. 62,63.
 
 
[41] Ari Pedro Oro, A Política da Igreja Universal e Seus Reflexos nos Campos Religioso e Político Brasileiros (Revista Brasileira de Ciências Sociais, vol. 18, nº. 53), pág. 63.
 
[42] Conforme informação dada pelo Bispo Robson Rodovalho, que participou da reunião.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
[56] Enfoque Gospel, abril de 2003, pág. 51.
 
 
 
 
[60] Enfoque Gospel, abril de 2003, pág. 51.
 
[61] Email pessoal do Dr. Allan Carlson para Julio Severo, de 20 de dezembro de 2004.
 
 
 
 
 
 
 
[68] Haidi Jarschel e Carolina Teles Lemos, “Atores/Atrizes Sociais se Posicionam”, artigo publicado na revista hispânica Consciência Latino Americana (Católicas pelo Direito de Decidir, setembro a dezembro de 1994), p. 13.
 
 
 
[71] Conforme mensagem pessoal do Dr. Christopher Klicka para Julio Severo em e-mail datado de 15 de novembro de 2004.
 
[72] Brasil Sem Homofobia, Programa de Combate à Violência e à Discriminação contra GLTB e de Promoção da Cidadania Homossexual, © 2004 Secretária Especial de Direitos Humanos [da Presidência da República do Brasil], página 29.
 
[73] Testemunho enviado pela irmã Esly de Carvalho para Julio Severo.
 
 
[75] LifeSite Daily News - Monday July 19, 2004.
 
 
 
 
 
[80] LifeSite Daily News, terça, 8 de junho de 2004
 
 
 
 
 
 
 
[87] Robinson Cavalcanti, Vale a pena “qualquer maneira de amar”? —
O presidente, os gays, os cristãos e a Bíblia, Revista Ultimato, setembro/outubro de 2004.
 
 
 
[90] Romanos 13:14 e 1 Pedro 2:14.
 
[91] Do Narcotráfico ao Narcoturismo, discurso do Dep. Milton Cárdias, em e-mail datado de 14 de dezembro de 2004..
 
[92] Respostas enviadas por Carrie Gordon Earll, Government and Public Policy, Focus on the Family, em e-mail datado de 29 de dezembro de 2004.
 
 
 
 
 
[97] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.° 254..
 
[98] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.° 253..
 
[99] Boletim eletrônico Vidanet ano 5 n.° 253..


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