www.uniaonet.com/aborto02.htm

 

ABORTO/03 .www.uniaonet.com/aborto03.htm
23. AJUDA URGENTE 5: ABORTO NO BRASIL (25/08/2005)
22. Fracassou a tentativa do governo ... (14/8/05)
21. Comissão Tripartite para a Revisão da Legislação sobre o Aborto (01/08)
20 _ A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA: (20/7)
19. O QUE ESTÁ ACONTECENDO ... REVIRAVOLTA A CAMINHO.. O QUE FAZER ( 23/06/05 )
18. STF. irá decidir sobre aborto de fetos com anencefalia.( 27/4/05 )
17. 2ª Vara Cível de Bagé/RS (26/4/05)
16. Seminário teológico usa a Bíblia para promover o aborto (21/4/05)
15. DATAFOLHA DETECTA EM SP QUEDA "ABISSAL" DA APROVAÇÃO AO ABORTO
14.  MAQUIAGEM DA  RESPONSABILIDADE. (28/3/05)
13. Pena de Morte

ABORTO/02 .
12.   DECRETO Nº 25123 DE 11/3/05  - RJ/RJ .
11. Discurso Dep.Fed.Pr.Frankembergen (PTB/RR)em ( 14/3/05 10. Diversos .
09. A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA

08.Aborto em prol da eugenia
07.Nos Bastidores das Campanhas Pró-Aborto:
06. ABORTO NOS CASOS DIFÍCEIS:
05. Legislação
04. Navio-clínica vem a Portugal : A interrupção da gravidez envolve uma viagem de barco
03. O aborto e o nazismo
02. Aborto é aceitável nos casos previstos no código penal

01 . Uma Mão contra o Aborto

13. Pena de Morte .
www.tfp-fundadores.org.br : Sem medo da verdade -  Boletim Eletrônico de Atualidades da TFP-Fundadores
 Associação dos Fundadores da TFP – Tradição Família Propriedade
 
São Paulo, 17  de março de 2005
 
 Fala-se muito na defesa do meio-ambiente, na preservação das florestas, das espécies animais em extinção. Ativistas se mobilizam, fundam ONGs. E a opinião pública se sensibiliza. Porque quando se trata de um ser humano indefeso que ainda nem nasceu essa mesma sensibilidade não se manifesta?
 
Pena de morte
  O juiz, uma pessoa interessada na morte da vítima. A vítima, uma vida que se inicia, inocente e totalmente indefesa. Os métodos, uma carnificina selvagem. Quem aprovaria? Pois assim acontece com o aborto. Sua permissão por autoridades de um país  é o estabelecimento da pena de morte para uma só categoria social: o nascituro  justamente aquele que não pode de forma alguma se defender. Diante de uma série de Normas Técnicas do Ministério da Saúde, que na prática  permitem e incentivam o aborto no Brasil, contra a lei, julgamos interessante trazer estas informações a nossos leitores.
 
Cientificamente, quando começa a vida?
 
A Academia Pontifícia para a vida, explica: “ ... se pode ser útil, por razões de descrição científica, distinguir com termos convencionais (óvulo fertilizado, embrião, feto etc.) os diferentes momentos em um único processo de crescimento, nunca pode ser legítimo decidir arbitrariamente que o indivíduo tem maior ou menor valor (com a resultante variação da obrigatoriedade de protege-lo) de acordo  com seu estado de desenvolvimento.”
 
A vida humana começa na fecundação. Um espermatozóide com 23 cromossomos somente não é um ser humano. Também não o é um óvulo, com os seus 23. São células haplóides. Quando se unem em uma entidade com 46, o resultado é uma nova vida, um dado médico estabelecido desde a descoberta do Genoma Humano. Uma vida com seu próprio código genético único e identidades características. Daí por diante é uma questão de crescimento.
 
Qualquer interrupção forçada dessa nova vida é o que se convencionou chamar de aborto.
 E como diz o desembargador José Roberto Nalini, “ Todo atentado contra a vida é crime, por ferir de forma a mais profunda, a regra do convívio. Homicídio, infanticídio e aborto são os delitos mais abomináveis na história da humanidade”. (Jornal do advogado – OAB – SP – agosto de 2004).
  
Carnificina selvagem.
 
Para que se tenha uma idéia do que se significa o aborto e sua crueldade, descrevemos suas formas mais usuais:
 - por envenenamento salino
 Extrai-se o líquido amniótico de dentro da bolsa que protege o bebê. Introduz-se uma longa agulha através do abdômen da mãe, até a bolsa amniótica e injeta-se em seu lugar uma solução salina concentrada. O bebê ingere esta solução que lhe causará a morte em 12 horas por envenenamento, desidratação, hemorragia do cérebro e de outros órgãos.
 
Esta solução salina produz queimaduras graves na pele do bebê. Algumas horas mais tarde, a mãe começa "o parto" e dá a luz a um bebê morto ou moribundo, muitas vezes em movimento.
 
- Por Sucção
 
Insere-se no útero um tubo oco que tem uma ponta afiada. Uma forte sucção (28 vezes mais forte que a de um aspirador doméstico) despedaça o corpo do bebê que está se desenvolvendo, assim como a placenta e absorve "o produto da gravidez". O abortista introduz luma pinça para extrair o crânio, que costuma não sair pelo tubo de sucção. Algumas vezes as partes menores do corpo do bebê podem ser identificadas. Quase 95% dos abortos nos países desenvolvidos são realizados desta forma.
 
- Por Dilatação e Curetagem
 
Neste método é utilizado uma cureta ou faca proveniente de uma colher afiada na ponta com a qual se vai cortando o bebê em pedaços com o fim de facilitar sua extração. Durante o segundo e terceiro trimestre da gestação o bebê é já grande demais para ser extraído por sucção; então utiliza-se este método.
 
A cureta é empregada para desmembrar o bebê, tirando-se logo em pedaços com ajuda do fórceps. Este método está se tornando o mais usual.
 
- Por "D & X" a partir da 32ª semana
 
Este é o método mais espantoso de todos, também é conhecido como nascimento parcial. Costuma ser feito quando o bebê se encontra já muito próximo de seu nascimento. Depois de ter dilatado o colo uterino durante três dias e guiando-se por ecografia, o abortista introduz algumas pinças e agarra com elas uma perninha, depois a outra, seguida do corpo, até chegar aos ombros e braços. Assim extrai -se parcialmente o corpo do bebê, como se este fosse nascer; deixa-se a cabeça dentro do útero. Como a cabeça é grande demais para ser extraída intacta, o abortista, enterra algumas tesouras na base do crânio do bebê que está vivo, e as abre para ampliar o orifício. Então insere um catéter e extrai o cérebro mediante sucção.
 
Este procedimento faz com que o bebê morra e que sua cabeça se desabe. Em seguida extrai-se a criatura e lhe é cortada a placenta.
 
- Por Operação Cesárea
 
Este método é exatamente igual a uma operação cesárea até que se corte o cordão umbilical, salvo que em vez de cuidar da criança extraída, deixa-se que ela morra. A cesárea não tem o objetivo de salvar, mas matar.
 
- Mediante Prostaglandinas
 
Esta droga provoca um parto prematuro durante qualquer etapa da gravidez. É usado para levar a cabo o aborto na metade da gravidez e nas últimas etapas deste. Sua principal "complicação" é que o bebê às vezes sai vivo. Também pode causar graves danos à mãe. Recentemente as prostaglandinas foram usadas com a RU- 486 para aumentar a "eficácia" destas.
 
- Pílula RU- 486
 
Trata-se de uma pílula abortiva empregada conjuntamente com uma prostaglandina, que é eficiente se for empregada entre a primeira e a terceira semana depois de faltar a primeira menstruação da mãe. Por este motivo é conhecida também como a "pílula do dia seguinte". Age matando de fome o diminuto bebê, privando do de um elemento vital, o hormônio progesterona. O aborto é produzido depois de vários dias de dolorosas contrações.
  
O aspecto laico e o religioso
 
No Brasil, as autoridades do Ministério da Saúde e da Secretaria Especial de Políticas para a Mulher, argumentam que o Brasil é um estado laico, não tendo que se preocupar com os aspectos morais e religiosos, e tratar o problema como uma questão de saúde pública. Um eufemismo para distrair as atenções do foco do problema. Do ponto de vista puramente ético trata-se de um crime hediondo. Uma pena de morte para um ser indefeso, quaisquer que sejam as razões da mãe.

Do ponto de vista religioso, uma afronta a um país católico em sua maioria, que acredita que o aborto é contra o Direito Natural e a Lei de Deus, que estabelece em seu 5º mandamento
 
“Não matarás”.
 
Uma sugestão
 
Porque em vez de dispensar o Boletim de Ocorrência no caso de estupro alegado pela mãe, de estimular políticas de planejamento familiar, ou distribuir 350.000 das abortivas “pílulas do dia seguinte” anualmente, o governo não se preocupa em divulgar o que é na realidade o aborto e conseguir assim que homens e mulheres que poderiam vir a prestar grandes serviços ao País, sejam assim penalizadas com a morte, monstruosamente? Assim já operam muitos que são a favor da vida, com resultados surpreendentes.
 
Nosso Senhor Jesus Cristo, cuja Semana Santa que se aproxima relembra sua Paixão, Morte e Ressurreição, nos deu um exemplo. Para que pudéssemos nos salvar bastaria que Ele derramasse uma ínfima parcela de seu Sangue precioso. Mas não! Ele escolheu derrama-Lo por inteiro, numa morte infamante na Cruz. Para que pudéssemos amar a Deus e ao nosso próximo como a nós mesmos. Ele é o exemplo para essas mães aflitas por uma gravidez que elas possivelmente não quiseram, mas que  é a benção de uma nova vida que estão chamadas a trazer ao mundo.

Pronunciamentos da TFP-Fundadores sobre o aborto, em defesa da Família
Leia os pronunciamentos da Associação dos Fundadores da TFP no site:
 
Sobre o aborto de anencéfalos em 19/10/2004
 Sobre a dispensa de BO na alegação de estupro em 14/3/2005
 Sobre a distribuição gratuita de “pílulas do dia seguinte em 11/3/2005
 
Sem medo  da verdade
O Boletim "Sem medo da verdade” é enviado a pessoas cadastradas. 17/03/2005 (via _ Diogo)
 


 12.   DECRETO Nº 25123 DE 11 DE MARÇO DE 2005  
        Dispõe sobre serviços médicos nas unidades de saúde no Município do Rio de Janeiro.  
             O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais;  
          considerando a norma do Ministério da Saúde divulgada amplamente pela imprensa;  
          considerando os riscos de grave afetação à norma jurídica vigente;  
         DECRETA  
          Art. 1.º As unidades de saúde da rede municipal não acatarão a norma técnica do Ministério da Saúde que autoriza os serviços médicos a realizarem abortos  em casos hipotéticos de estupro, sem a necessidade de apresentação de registro de ocorrência policial.  
    Art. 2.º O descumprimento deste decreto implicará responsabilidades legais relativas.  
    Art. 3.º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.  
    Rio de Janeiro, 11 de março de 2005 - 441º ano da fundação da Cidade.   
    CESAR MAIA
- - -
 Boa notícia!! Conforme decreto de César Maia, prefeito do Rio de Janeiro, a cidade do Rio não obedecerá à facilitação do aborto estabelecida pelo Ministério da Saúde. Quanto outros corajosos se levantarão para desafiar a medida imoral e assassina do governo federal na área da "saúde"?
Julio Severo

11. O Deputado Federal Pastor Frankembergen (PTB/RR) pronuncia em plenário ( 14/3/05 )o seguinte discurso:
Senhor Presidente,
Senhoras e Senhores Deputados:
Sistematicamente, assumo esta tribuna para condenar todo e qualquer tipo de violência praticada em nosso
País.
Hoje, novamente, aqui estou para dizer um sonoro NÃO à absurda norma do Ministro da Saúde, facilitando o
aborto na rede pública hospitalar.
Isso é uma deslavada vergonha, Senhor Presidente.  Aliás, é muito mais que vergonha.  É um verdadeiro
atentado, um acinte às mulheres e às famílias deste País.
Vou mais longe e afirmo que, com essa postura, o próprio Governo dá o passo inicial para uma verdadeira
carnificina de inocentes, mil vezes pior do que aquela citada na Bíblia e que aponta Herodes como o principal verdugo.
Há poucos dias, estávamos aqui a comemorar o Dia Internacional das Mulheres e lamentando as inúmeras
injustiças que ainda são praticadas contra elas.
Uma semana depois, somos surpreendidos com uma notícia dessas que, a bem da verdade, trata-se de
mais uma infame violência praticada contra a mulher brasileira.
Não posso calar-me.   E quero que, mais uma vez, minhas palavras soem como um instrumento para ajudar
a combater um comportamento que envergonha a espécie humana, cobrindo-a de vilania e indignidade.
Meu compromisso, desde o primeiro dia em que pisei nesta Casa, sempre foi o de contribuir para o
aperfeiçoamento de nossas instituições, estejam elas nos campos jurídico, policial, educacional, de saúde ou qualquer outro.
Hoje renovo esse compromisso e afirmo que não será a mudança de cenário ou de postura do Governo que
me fará trilhar outros caminhos.  Afinal, Senhor Presidente, meu compromisso, depois de comigo mesmo, é com o povo
brasileiro.
Por ser assim e não compactuar com o oposto de minhas idéias, seja a que título for, preciso e quero fazer,
neste momento, uma manifestação dirigida ao Excelentíssimo Presidente Lula, antes de continuar o meu pronunciamento.
Presidente Lula: por mais que acredite em Vossa Excelência e o apoie na sua luta por justiça social;  por mais
que  aplauda suas diretrizes em favor dos menos favorecidos;  por mais que o defenda em sua política de afirmação de novos
valores sociais, de valorização da família e de preservação da ética, da honra e da dignidade; por mais que permaneça ombro
a ombro junto de Vossa Excelência para um contínuo e sistemático combate às mazelas que por séculos e séculos
dilapidaram nossas riquezas e patrimônio,  não aceito esse acinte de seu Ministro da Saúde.
Aliás, não quero acreditar que Vossa Excelência partilhe, com seu Ministro, a mesma opinião.
Por seu compromisso com o povo e a família brasileira;  por suas origens cristã e afeta à dura realidade dos
que precisam labutar árduo o pão de cada dia e até mesmo por inúmeras manifestações suas de crença e temor a Deus, não
creio, sinceramente, que se permitirá esmorecer diante de tão grave situação.
Retorno ao meu pronunciamento, Senhor Presidente.
A mim, pressões políticas ou interesses outros jamais farão com que esmoreça em minha obstinação de
buscar a Paz e a Justiça social.
Dentre as inúmeras violências, as praticadas contra as mulheres são as mais covardes e torpes, pois implica
na subjugação do mais fraco pelo mais forte.  E infelizmente, até hoje, as mulheres brasileiras são alvos, diuturnamente, de
todos os tipos de violências imagináveis, sejam físicas, econômicas ou sociais.
Se aos poucos a consciência coletiva vem revertendo esse quadro, são mínimas ainda suas verdadeiras
conquistas. Estatísticas apontam que 1 em cada 3 brasileiras é alvo de algum tipo de violência física, sexual, econômica ou
outra forma de abuso. Portanto, milhões e milhões ainda se recolhem ao silêncio, sofrendo caladas e submetendo-se a
humilhações, constrangimentos, medos e vergonha.
Agora, mais essa violência do aborto indiscriminado.
Algo cheira mal, Senhor Presidente. Muito mal.
Ao que tudo indica, das duas, uma: ou o Senhor Ministro da Saúde está mil anos à nossa frente e não
compreendemos o seu avançado conceito de formação de uma sociedade, ou ele não entende nada de família, de moral,
bons costumes, ética, caráter e formação religiosa.
Nesta mesma tribuna estive, não faz muito tempo, para condenar a atitude do mesmo Ministro em sua
decisão de distribuir camisinhas nas escolas, visando crianças e adolescentes.
Tentei sensibilizar nossas autoridades de que o gesto, ao invés de educar e refrear inconseqüências, servia
muito mais como incentivo à promiscuidade e ao apelo sexual de jovens ainda não preparados para a plenitude da vida.
De nada valeram meus protestos e ponderações e milhões e milhões de reais foram gastos na infâmia.
Agora, insistindo no erro  ou talvez para resolver os problemas advindos daquela insana distribuição de
camisinhas -, Sua Excelência decide que o aborto deve ser praticado na rede hospitalar pública e sem muitas perguntas.
Onde estamos, Senhor Presidente. Onde chegaremos com tamanho desvario?  Quantos outros milhões de
reais serão gastos nessa ignomínia?  
Será que esses milhões não seriam mais bem aproveitados se aplicados em educação, conscientização,
valorização da família e tantos outros programas os quais realmente necessitam nosso povo, nossas crianças e
adolescentes?
Será que a sociedade brasileira aceitará ver parte de seus recursos servirem à prática oficial de
assassinatos?
É isso mesmo, Senhor Presidente. Aborto e assassinato são sinônimos, com o agravante de que aborto tem
todas as características de Crime Hediondo, uma vez que é praticado contra uma vida totalmente indefesa. 
Sabemos que o Governo do Presidente Lula está repleto de excelentes programas e projetos voltados para o
social e garanto que ao Ministro da Saúde não faltarão centenas de opções saudáveis para aplicar tanto recurso.
Ao invés de se preocupar em educar, conscientizar e valorizar a família, a fé e o respeito ao semelhante, o
Ministro da Saúde acha mais fácil e mais prático distribuir camisinhas e, no caso de dar errado, oferecer o aborto.
Esse tema, Senhor Presidente, é extremamente complexo e exige outras formas de ser encarado.
A sociedade, em quaisquer atitudes tomadas por seus representantes ou autoridades constituídas, merece e
deve ser ouvida.
Por que então, não fazemos isso?
Por que não pormos a questão em debate, não apenas nas quatro paredes que nos cercam, mas com a
participação de representantes de todos os segmentos sociais?
Vamos fazer isso. Vamos abrir as portas do diálogo e dissecar esse tema até a exaustão, até a última, a
verdadeira e absoluta manifestação dos brasileiros.
O que não podemos é ficar de braços cruzados diante de uma decisão unilateral como esta.   Não podemos
aceitar que uma autoridade, por mais insigne que seja, passe os bois à frente do carro e imponha um caminho que nos leva ao precipício.
Insisto que sem planejamento, sem educação e sem conscientização, nenhuma gravidez indesejada, seja
ela precoce ou não, fruto da inconseqüência ou de crime, não será resolvida pela caneta de um Ministro ou de quem quer que seja.
Esse problema, no Brasil, já é considerado uma grave questão de saúde pública.
O cerne do problema que chamamos violência  e que se veste com as mais variadas roupagens - reside
exatamente na não eficácia de programas governamentais que, ao invés de serem projetados em gabinetes atapetados e
arejados de Brasília, deveriam, isso sim, sair do meio onde a mazela existe.  Lá deveria ser estudada, avaliada e levada às
ações.  As diferenças regionais, sociais, estruturais e ambientais exigem ações também diferenciadas.
Quando iremos aprender que o prato feito aqui em Brasília não necessariamente atenderá às necessidades
de Roraima, de São Paulo ou dos Rios Grandes do Sul e do Norte?
Avaliada em profundidade, a violência é a causa primeira desse desastre social que se abate sobre o País
como um todo.             Com um agravante: a violência sexual e doméstica, além de confrontar-se com os esforços na
promoção da saúde sexual das brasileiras, compromete qualquer propósito de planejamento familiar.
Não tenho dúvida de que, com o aborto oficializado, veremos neste País um recrudescimento da violência
praticada contra a mulher.    Será impossível frear o aumento no índice de prostituição infanto-juvenil em conseqüência da
despreocupação com a prevenção e, mais estarrecedor ainda, ficaremos de mãos atadas diante te tão hediondo crime.
Crime, aliás, que muito além de ferir a consciência humana, afronta e renega os ensinamentos do Criador.
Quanta indignidade, ó Senhor! Dai-nos Luz, ó Pai, e nos livre do Pecado, Amém.
Senhor Presidente,
Meus nobres Pares:
Precisamos, como legisladores, providenciar meios para barrar as insanidades praticadas por quem quer
que seja.
Não podemos permitir que as brasileiras sejam, mais uma vez, vítimas da inconseqüência do Estado.
Não é justo permitirmos que fiquem à mercê da ação de criminosos, sejam bandidos ou oficialmente
credenciados, sujeitas à prática de um gesto do qual se arrependerá pelo resto de suas vidas.
É deplorável, Senhor Presidente, que a humanidade tenha dado tantos passos de gigante nas áreas dos
conhecimentos tecnológicos e de informação, quando paralelamente repete a tartaruga em relação aos seus semelhantes.
Quero insistir na educação, que é a base de todo o macro-processo de crescimento do indivíduo.
Não me restrinjo apenas à educação formal, dos bancos escolares, mas a educação em seu sentido mais
lato, presente no lar, nas repartições e lugares públicos e privados,  nas praças, nas ruas e avenidas e  no trato com os
semelhantes.
O caminhar dos desmandos, da impunidade e da intolerância afunila para um caos e nos obriga a uma
profunda reflexão.  Tudo isso, queiramos ou não, envolve questões morais, religiosas, jurídicas e políticas.
Não há mais como negar a influência profunda e não raramente nociva que os meios de comunicação
produzem na sociedade.   A maioria dos programas televisados, muitos sendo alvo da Campanha Baixaria na TV, são
verdadeiros provocadores e incentivadores da sensualidade precoce na infância.
Urgente é, pois, a inserção de matéria sobre educação sexual nos currículos escolares desde as primeiras
letras, assistida e conduzida por profissionais qualificados e preparados.
Indago a Vossas Excelências: até que ponto o processo educativo, hoje limitado a salas de aulas em
curtíssimo período, 5 dias por semana, é suficiente para se opor aos meios de comunicação?
Além de massificante, os programas televisivos adentram nossas casas pela manhã e varam a madrugada
expondo todo tipo de violência e de incentivo à promiscuidade e sensualidade.
Entre nós, nos falta solidariedade, amor e compreensão na mesma proporção em que cresce o
individualismo, sobressai o ego e recrudesce a violência.
Desde agora, portanto, vamos cerrar fileiras e, numa só voz, gritar um sonoro NÃO a mais esse equívoco do
Ministro da Saúde.   Vamos chamá-lo à razão.
Não quero parecer jocoso e muito menos fazer humor negro, mas, pelo andar dessa carruagem, amanhã, na
porta do Ministério, podemos nos deparar com imenso painel onde estará escrito: “A camisinha falhou?  Não tem problema:
faça um aborto!”
Li notícia de que o Excelentíssimo Senhor Presidente do Supremo Tribunal Federal, Nelson Jobim,  já se
manifestou sobre a questão, inclusive afirmando que a determinação do Ministro da Saúde não isenta de responsabilidade
penal o médico que praticar o aborto. Sabemos, também, que a O.A.B. manifestou no mesmo sentido, exigindo a retirada da
decisão ministerial.
Parabenizo o Ministro Jobim pela firme manifestação e pelo bom senso, bem como parabenizo os membros
da Ordem dos Advogados. Afinal, são palavras das maiores autoridades judiciárias deste País.
Diante dos fatos, somo minha contrariedade sobre essa infeliz norma editada pelo Ministro da Saúde e apelo
aos meus pares que façam o mesmo.
Sei, Senhor Presidente, que está cada vez mais difícil construir uma nação socialmente justa.
Precisamos definir quais valores sociais queremos para a construção de nosso futuro.  Para isso,
precisamos nos afastar daqueles que nos impõem a selvageria do consumo; fugir da selvagem competição sem respeito e
que visa o lucro a qualquer custo;    repudiar a mídia deplorável que impõe a erotização precoce em nossas crianças e, entre
outros, também aqueles que desestruturam o sistema educacional de nosso País.
Para isso, estamos aqui. Para isso somos legisladores.
É nossa obrigação aperfeiçoar as leis existentes e criar as necessárias afim de abrir os caminhos rumo à
verdadeira cidadania.
Quero isso e acredito que todos meus nobres colegas também o querem.
Tenho convicção, pelos gestos e pelas ações praticadas, de que também o Presidente Lula almeja um Brasil
justo, moderno, feliz e farturoso.
E acima de tudo, minha fé em Nosso Senhor Jesus Cristo me dá a certeza de que esse dia chegará. Que Ele
nos guie.
Era o que tinha a dizer.
Obrigado.
Deputado Federal Pastor Frankembergen (PTB/RR)
“Reto é o teu coração, como o meu coração  é com o teu coração?... Se é, dá-me a tua mão.”
2 Reis 10:15
= = =
Estimados irmãos
excelente discurso do Dep. Pastor Frankembergen, feito no Congresso Nacional, sobre a facilitação do aborto no Brasil.
Só penso que a educação sexual na escola não é a solução para esse problema.
Além do Ministério da Saúde, com sua terrível norma pró-aborto, sabe-se que o Ministério da Educação está profundamente engajado na transformação da mentalidade de nossas crianças, a fim de torná-las receptivas para barbaridades como o aborto, homossexualismo, etc.
Para quem não sabe, o Dep. Frankembergen é pastor das Assembléia de Deus.
  Julio Severo
 = = =
 March 14, 2005  : Pronunciamento do Deputado . Boa Tarde,
 Encaminho o pronunciamento do Deputado Federal Pastor Frankembergen, feito no plenário da Câmara dos Deputados no dia 14 de março de 2005, falando sobre a absurda norma do Ministro da Saúde, onde facilita o aborto na rede pública hospitalar.
 Sendo só para o momento, agradeço antecipadamente por vossa atenção,.
 Atenciosamente, MARCELO FERNANDES BARROS _ Assessor de Comunicação

10. Diversos .Estimados irmãos
  Transmito-lhe página da Agência Câmara que informa sobre o debate para legalização do aborto no país.
 
Observe que esse debate é feito com a parceria do FNUAP (Fundo de População das Nações Unidas) UNIFEM (Fundo das Nações Unidas para a Mulher).
 
Por outro lado, a Presidente das Católicas pelo Direito de Decidir (CDD), Sra. Maria José Rosado, é uma das coordenadoras. O governo Lula não se arriscou: colocou como único participante religioso um grupo "católico" tão liberal que nem é aceito pelo Vaticano. Católicas pelo Direito de Decidir luta para legalizar o aborto, o homossexualismo e a bruxaria. Os grupos conservadores evangélicos e católicos foramdeixados de fora. Assim, só os que ecoarem a voz do governo é que terão vez.
 
Julio Severo
www.juliosevero.com.br
 
 
 
A Semana - 23/5/2005 20h24  
 
Especialistas debatem legislação sobre aborto
A comissão tripartite criada para revisar a legislação nacional sobre aborto promove amanhã debate com especialistas das áreas de Direito, Saúde, Bioética e Sociologia. Todos os 18 integrantes da comissão - incluindo as deputadas Angela Guadagnin (PT-SP), Elaine Costa (PTB-RJ) e Suely Campos (PP-RR) - participarão como ouvintes das palestras.
A iniciativa do evento é da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), em parceria com o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para Mulher (Unifem) e com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA).
 
Debates
As palestras abordarão os seguintes temas:
- O aborto e o descompasso do legislador, com o juiz de Direito do 9º Juizado Especial Criminal do Rio de Janeiro Joaquim Domingos de Almeida Neto
- A inconstitucionalidade da criminalização do aborto, com a desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul Maria Berenice Dias
- O aborto como problema de saúde pública, com o coordenador do Serviço de Atenção Integral a Mulheres em Situação de Violência Sexual do Centro de Referência da Saúde da Mulher da Secretaria estadual da Saúde de São Paulo (Hospital Pérola Byington-SP), Jefferson Drezett
- Pensando eticamente a maternidade e o aborto, com a coordenadora da organização não-governamental (ONG) Católicas pelo Direito de Decidir, socióloga Maria José Rosado Nunes
 
O encontro será realizado das 14 às 18 horas, no auditório da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil - SCRS 507, Bloco A, Loja 15, edifício Anabb.
 
Projetos de lei
Instalada no dia 6 de abril, a comissão reuniu-se pela quinta vez na última quinta-feira (19), quando discutiu os projetos de lei sobre aborto que tramitam no Congresso Nacional. Até agora, os encontros foram dedicados à apresentação e à discussão dos dados registrados pelo Sistema Único de Saúde (SUS) sobre aborto legal, mortalidade materna, uso de métodos contraceptivos e atendimentos resultantes de abortamentos inseguros; e ainda sobre o impacto da criminalização do aborto, a legislação nacional e a internacional.
 
Saiba mais sobre a comissão tripartite
 
Notícias anteriores
Comissão começará a debater leis do aborto neste mês
 

Da Redação/PT
 
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência)
 
Agência Câmara
Tel. (61) 216.1851/216.1852
Fax. (61) 216.1856
E-mail:agencia@camara.gov.br
A Agência também utiliza material jornalístico produzido pela Rádio, Jornal e TV Câmara.


www.mknews.com.br Conselho Nacional de Igreja é a favor da regulamentação do aborto
O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs (Conic) não aceitará o convite para integrar a Comissão que vai discutir e elaborar a proposta de revisão para a legislação do aborto porque não há um consenso entre as igrejas.
O secretário-geral do Conic, pastor Ervino Schmidt, declarou em entrevista ao Portal ELNET, nesta quarta-feira, que a organização é a favor da regulamentação do aborto para que as leis combatam a prática clandestina e os acentuados índices de morte. “Somos a favor da regulamentação, não a favor do aborto”, explica. Schmidt disse ainda que o Conic pretende estimular o debate desta polêmica questão nas igrejas.
O Conselho também vai enviar uma carta justificando sua posição para a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéia Freire.
(
Estimados irmãos Às vezes os ativistas pró-aborto fazem declarações verdadeiramente incoerentes e absurdas. Um deles disse: "Sou contra o aborto, mas a favor de sua legalização". Quer ouvir outras declarações absurdas? Consulte o CONIC. Julio Severo ) 4/4/05

6/3/05 Estimados irmãos
 
Recentemente, os representantes do governo Bush na ONU trabalharam para eliminar de um documento da ONU termos que favorecem o aborto, porém houve grande oposição dos grupos feministas e gays. A "moderna" e liberal Europa, juntamente com o Canadá, também se opôs. Para nossa tristeza, os representantes do Brasil, que têm a mentalidade radical do governo petista, também se opuseram!
 
Agora, os representantes da Costa Rica na ONU apresentaram uma resolução proibindo a clonagem e manipulação fatal de embriões. Os EUA e todos os países preocupados com o valor da vida humana estão apoiando a resolução da Costa Rica, menos o governo do Brasil! A ONU está em votação sobre a questão da clonagem e, muito embora o governo brasileiro tenha uma posição radical, é importante que você mande uma mensagem à delegação do Brasil na ONU encorajando-a a votar a FAVOR da resolução da Costa Rica proibindo a clonagem no mundo inteiro. Mostre que, como brasileiro, a delegação brasileira não estará representando você se votar contra a resolução da Costa Rica.
 
Para onde você deve enviar suas mensagens:
 
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva
Gabinete do Presidente
República Federativa do Brasil
Palácio do Planalto
Praça dos 3 Poderes - 70150-900 Brasília DF
E-mail:
pr@planalto.gov.br, protocolo@planalto.gov.br
Fax: 011-55-61-411-2222
 
Ministro das Relações Exteriores Celso Amorim
Ministério das Relações Exteriores
Palácio Itamaraty - Esplanada dos Ministérios - Bloco H
70170-900 Brasília DF
E-mail:
celsoamorim@mre.gov.br
Telephone: (61) 411-6350 / 6351 / 6352 / 6353
Fax: (61) 322-6275, 55 61 411 6993
 
Representante Permanente da ONU, Embaixador Ronaldo Mota Sardenberg
Brazil Permanent Mission to the UN, NY
747 3rd AVE 9TH FLOOR 10017-2803 New York NY USA
E-mail:
braun@delbrasonu.org, brazil@un.int
Telephone: (001212) 372-2600 / 832-6868
Fax: (1212) 963-4879, (1212) 371-5716/758-9242
 
Você também pode aproveitar e mandar suas mensagens pedindo que o Brasil desista de sua Resolução sobre Direitos Humanos e Orientação Sexual, que a delegação brasileira em Genebra pretende teimosamente mais uma vez apresentar na sessão deste ano da Comissão de Direitos Humanos da ONU. Essa resolução brasileira classifica o pecado homossexual como direito humano inalienável! Para encorajar o Brasil a desistir dessa resolução, você pode mandar mensagens para todos os endereços acima e também para a própria delegação brasileira em Genebra aqui:
 
Representante Permanente da ONU, Embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa
Delegação Permanente em Genebra
Delegation du Bresil
Case postale 165
Avenue Louis Casaï 71 1216 Cointrin SUISSE
E-mail:
mission.brazil@itu.ch, mission.brazil@ties.itu.int
Telephone: (4122) 929 09 00
Fax: (4122) 788-2505/2506
 
Na oração que Jesus nos ensinou, dizemos: "Seja feita a tua vontade, assim na terra como no céu". Não há aborto, clonagem, homossexualismo e destruição de embriões no céu. Então, não é a vontade de Deus que essas atrocidades sejam realidade aqui. Como representantes de Deus, devemos também representar na terra a sua vontade e justiça. Pelos nossos próprios esforços, precisamos ajudar o Brasil a sair da contramão da ética cristã.
 
Conto com suas orações e ações.
 
Julio Severo
Autor de O Movimento Homossexual
(Editora Betânia)

Estimados irmãos
 
O governo Bush, dos EUA, está lutando contra o aborto na ONU. Alguns dos documentos da ONU trazem termos vagos que podem ajudar os promotores do aborto. Esses termos supostamente são para amparar as mulheres, porém são verdadeiras armadilhas legais, onde o aborto se torna direito e o assassinato de crianças inocentes fica protegido. O governo Bush está de parabéns por mais essa demonstração a favor da vida. No entanto, o governo Lula está se opondo aos esforços dos americanos para combater o aborto.
 
O artigo abaixo é da Elnet.
 
Julio Severo
 
--------------------------------------------------------------------------------
 
 
 
www.elnet.com.br Bush X Aborto
 
Uma tentativa americana de introduzir uma emenda restritiva sobre o direito ao aborto na declaração política da reunião "Pequim + 10" deflagrou uma forte reação nessa terça-feira por parte das ONGs que acompanham o evento que vai até 11 de março.
 
Mais de 150 organizações, presentes na ONU desde segunda-feira para o estudo do status da mulher no mundo dez anos depois da Conferência Mundial sobre as Mulheres em Pequim, publicaram um comunicado pedindo a rejeição da emenda americana.
 
A reunião "Pequim + 10" se propõe a reafirmar a validade do Programa de Ação de Pequim, do qual faz parte, especialmente, a proclamação do direito das mulheres "à saúde em matéria de reprodução".
 
Este termo é tão vago que poderia ser colocada aqui uma ampla gama de serviços, desde educação sexual à contracepção, incluindo o aborto, segundo a utilização de cada país.
 
O Governo americano sugeriu incluir no texto que será adotado no âmbito da "Pequim + 10" uma emenda destacando que a referência de Pequim à saúde em matéria de reprodução "não constitui uma garantia do direito universal ao aborto", explicou um diplomata dos EUA.
 

= = =
www1.folha.uol.com.br  02/03/2005 Na ONU, Brasil se opõe à emenda antiaborto
ANGELA PIMENTA
da BBC Brasil, em Nova York
 
O Brasil faz parte do grupo de países que se opõe à tentativa do governo americano de criminalizar o aborto na declaração final do encontro "Revisão e Avaliação da Declaração de Pequim," que acontece até o dia 11 de março na sede da ONU (Organização das Nações Unidas), em Nova York.
 
Há dez anos, numa decisão hoje considerada um marco na história da emancipação feminina, a ONU adotou uma plataforma de ação que, apesar de não reconhecer o aborto como um direito, recomenda que seus países membros não criminalizem as mulheres que o façam.
 
Em entrevista exclusiva à BBC Brasil, Nilcéa Freire, que representa o Brasil no encontro da ONU, disse que "a nossa posição é de reafirmação integral da plataforma". "Nem um passo atrás."
 
De acordo com Nilcéa, que dirige a SEDM (Secretaria Especial de Direitos das Mulheres), um órgão do governo federal, "os Estados Unidos vão forçar até o último minuto a passagem desta emenda, mas eles têm pouco apoio".
 
Cristãos conservadores
 
Apenas o Vaticano, que é um estado membro das Nações Unidas, tem apoiado publicamente a emenda americana, que favorece a base cristã conservadora que apóia o presidente George W. Bush.
 
Nos Estados Unidos, com o apoio da Casa Branca, os cristãos conservadores tentam reverter uma lei federal que autoriza o aborto.
 
Já no âmbito da ONU, além do Brasil e França, a maioria dos países da União Européia também se opõe à emenda americana.
 
Para demonstrar sua insatisfação com a iniciativa americana, cerca de 30 ONGs (organizações não governamentais) escreveram uma carta à secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, reivindicando que Washington mantenha seu compromisso com os direitos da mulher globalmente.
 
Lei brasileira
 
Apesar da postura na ONU a favor da descriminalização do aborto, a prática é ilegal no Brasil.
 
Nilcéa Freire diz que a SEDM pretende iniciar uma série de debates públicos sobre a descriminalização do aborto no país.
 
"Este é um clamor da sociedade e sobretudo das mulheres. Assim que voltarmos ao Brasil vamos criar uma comissão para discutir a questão," disse.
 
(J.Severo)

Católicas esquerdistas em campanha pela legalização do aborto
Por: FSM Imprensa

A organização Católicas pelo Direito de Decidir (CDD) lançará no Fórum Social Mundial, que acontece de 26 a 31 de janeiro, a Campanha pela Legalização do Aborto no Brasil. A campanha visa sensibilizar o público presente para uma discussão ampla e um enfrentamento honesto dessa problemática nacional. A iniciativa também prevê uma coleta de assinaturas, com a finalidade de alcançar pessoas conscientes da necessidade de discutir o assunto. A organização explica que elas serão colhidas de forma qualitativa, e não quantitativa. Constarão apenas nomes de pessoas esclarecidas sobre a necessidade da legalização do aborto, tanto do ponto de vista da saúde pública como social.
 
A campanha é parte de um projeto que busca deslocar o tema aborto da esfera moral para tratá-lo como um dado da realidade social. Com duração prevista para dois anos, inclui a realização de oficinas sobre as questões éticas e religiosas em diversas cidades do país, utilizando como material de apoio um kit com quatro produtos: um vídeo, uma cartilha, um CD para programa de rádio e uma revista de história em quadrinhos – a última será distribuída no evento de Porto Alegre. Essas ações de CDD estão inseridas nas estratégias das Jornadas Brasileiras para o Aborto Legal e Seguro, articulação nacional de várias entidades com o objetivo de fomentar a legalização do aborto no Brasil. A campanha visa atingir lideranças sindicais, de trabalhadores rurais, militantes de partidos políticos, de movimentos sociais, populares e acadêmicas. Por meio da utilização dessas ferramentas de comunicação, o público-alvo terá condições de reproduzir essa discussão em seus locais de atuação, ampliando, conseqüentemente, o debate.
 
Atuação das Católicas
 
Não obstante essa problemática, a organização não-governamental feminista Católicas pelo Direito de Decidir se esforça para promover esse debate na sociedade, incitando lideranças – comunitárias, feministas ou mesmo locais – a expandi-lo desde 1993, ano de sua fundação no País. De caráter ecumênico, comprometida com a busca de justiça social e das mudanças dos padrões culturais e religiosos, CDD luta pela equidade nas relações de gênero na sociedade e nas igrejas. Por meio de materiais impressos, pelo sítio na Internet e eventos, com base em interpretações teológicas cristãs, CDD defende a autonomia moral de mulheres e homens na tomada de decisões sobre a própria vida, especialmente no campo da sexualidade e da reprodução. Procura deixar claro, ao discutir o aborto, que não o defende como método anticoncepcional. A questão levantada é a de que a tradição teológica cristã permite recorrer à própria consciência para tomar decisões éticas e exercer o sagrado direito de decidir.
 
Como católicas, as integrantes frisam que existem diversas opiniões acerca do assunto na hierarquia eclesiástica, contrárias, inclusive, ao que defende o Vaticano. O movimento também promove campanhas pela livre orientação sexual – apóiam a Parada do Orgulho GLBT (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) –, pelo uso do preservativo como prevenção de doenças sexualmente transmissíveis – dentre elas a Aids – e pela descriminalização e legalização do aborto, além de realizar projetos sobre a violência contra a mulher, na sociedade e na Igreja. Impreterivelmente, a ONG conta com o apoio dos meios de comunicação para que a discussão saia do senso comum e passe a abranger as devidas complexidades envolvidas: o aborto é uma problemática de questão social, de saúde pública e de cunho cultural, que atinge, sobretudo, a população feminina de classe baixa, com pouco nível de instrução.
 
Mulheres com maior renda têm a possibilidade de buscar clínicas particulares que interrompam a gravidez sem dor, em boas condições higiênicas, ao contrário das mais atingidas, que buscam meios próprios – e inseguros -, vulnerabilizando suas vidas. Além da implantação de serviços de Aborto Legal nos hospitais públicos do País, que começou na cidade de São Paulo (SP) em 1989, poucas mudanças têm sido feitas na esfera nacional.
 
Em 2004, ano em que a sociedade e o governo federal voltaram a discutir o aborto nos casos de anencefalia fetal – fetos sem uma porção do cérebro, com a calota craniana exposta –, as cerca de duas mil participantes da 1ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, em sua maioria representantes de Ongs, aprovaram no mês de julho, em Brasília, a legalização do aborto como uma das diretrizes para o Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, assim como o atendimento humanizado pelos serviços públicos de saúde. Apresentado pela ministra Nilcéia Freire no dia 8 de dezembro daquele ano, o Plano foi estruturado em áreas como autonomia, saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos e enfrentamento à violência contra as mulheres. A revisão da legislação brasileira acerca do aborto – que não o pune apenas nos casos de risco para a vida da mãe e de estupro –, outra das diretrizes, está sendo feita por um grupo interministerial.
 
Agenda
 
Lançamento da Campanha pela Legalização do Aborto - CDDBr
 
Dia 27, das 15h30 às 18h30
 
Espaço temático: "Defendendo a diversidade, pluralidade e identidades"
 
Local: Cais do Porto/Sala B203
 
(Obs.: o lançamento não está na programação do FSM)
 
Estarão presentes:
 
Matilde Ribeiro, ministra da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, Nilcéia Freire, ministra da Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, Maria José Rosado Nunes, coordenadora de CDDBr, Gilberta Soares, coordenadora das Jornadas Brasileiras pelo Aborto Legal e Seguro e Anita Oliveira, da Marcha Mundial de Mulheres contra a Pobreza e a Violência.
 

Oficina Família ou famílias? Uma discussão a partir da religião
 
Organização: Rede de Católicas pelo Direito de Decidir na América Latina
 
Dia 27, das 15h30 às 18h30
 
Espaço temático: "Defendendo a diversidade, pluralidade e identidades"
 
Local: Cais do Porto/Sala B 507
 
Representantes: Tereza Lanza (Bolívia - CDD Bolívia), Patrícia Acosta (Uruguai), Ayole Garcia (México), Elsa San Martín, Juan Marco Villega e Marta Vassallo (Argentina)
 
Oficina "Aborto, ética e justiça social"
 
Organização: Cunhã Coletivo Feminista, Jornadas pelo Aborto Legal e Seguro e CDDBr
 
Dia 28, das 8h30 às 11h30
 
Espaço temático: Direitos Humanos e Dignidade para um mundo Justo e Igualitário
 
Local: Acesso pelo parque Marinha do Brasil ou pela avenida Beira-Rio, após a ponte da avenida Ipiranga, sentido centro-bairro/ Sala J 114
 
O aborto na agenda democrática
 
Organização: Articulação Feminista Marcosur
 
Dia 28, das 8h30 às 11h30
 
Espaço temático: "Lutas sociais e alternativas democráticas contra a dominação neoliberal"
 
Local: Entre a rótula de Aureliano Figueiredo Pinto e o Anfiteatro Pôr-do-Sol/Sala F 209
 
Fala da coordenadora de Católicas, Maria José Rosado Nunes. Será um debate entre os movimentos sociais sobre o aborto.
 
Painel: "Fundamentalismos e Estados laicos, defesa dos direitos sexuais"
 
Organização: Comision Internacional de los Derechos Humanos para Gays y Lesbianas / Católicas por ele Derecho a Decidir, Córdoba - Argentina
 
Dia 30, das 8h30 às 11h30
 
Espaço temático: "Direitos humanos e dignidade para um mundo justo e igualitário"
 
Local: Acesso pelo parque Marinha do Brasil ou pela avenida Beira-Rio, após a ponte da avenida Ipiranga, sentido centro-bairro/ Sala J 205
 
Presenças: Marta Vassallo, jornalista do Le Monde, e Juan Marco Vaggione, sociólogo (Via_J.Severo)

Genocídio legalizado
por João Costa em 29 de janeiro de 2005
 
Resumo: Os defensores do aborto – ao contrário do que bradam em ódio espumante – não partem do uso da razão para justificar sua causa bizarra. (Via_J.Severo)
 
© 2005 MidiaSemMascara.org
 
Recentemente, envolvi-me em um debate acerca do genocídio premeditado que ocorre por ano contra milhões de crianças em todo o mundo – em muitos casos sob o auspício da lei e do estado de direito – conhecido comumente como aborto ou “interrupção da gestação” um termo mais sofisticado que em nada diminui a hediondez do crime original.
 
Obviamente, uma das primeiras atitudes do lado pró-aborto não foi apresentar argumentos sólidos para justificar a perversão de suas mentes, mas sim, rotular-me de “fanático religioso”, “mente medieval” e – porca miséria – até mesmo “fascista[1]”.
 
Ora, como cristão eu sei que o aborto é algo essencialmente mau. “Não matarás” é um mandamento dos mais límpidos e insofismáveis. Entretanto, como cristão, eu também sei que cada vez mais em nossa estranha ordem social, evocar o nome ou os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo em razão de qualquer causa tem se tornado motivo de chacotas, repressão legal, ostracismo cultural e até mesmo violência física.
 
Ser cristão está lentamente se tornando um crime em todo o mundo. Que uma Cuba, uma China, uma Coréia do Norte ou um dos muitos países islâmicos e africanos ainda enterrados em regimes totalitários bárbaros façam de tudo para destruir o cristianismo isso não deveria causar muito espanto, pois é da natureza desses governos buscar destruir tudo que possa contribuir para o despertar da consciência humana. Todavia, que os países europeus – tão orgulhosos de sua tolerância construída às custas de milhões de vidas – e os próprios EUA compactuem em diversos graus com os movimentos anticristãos é algo de uma gravidade infinita, é o prenúncio maior do esfacelamento de toda a nossa civilização que cairá de joelhos ante a barbárie.
 
Logo, não é à toa que os defensores do aborto ataquem tanto os cristãos – pois estes são seus inimigos em instâncias muito mais profundas. Porém, em sua ânsia cega para denegrir o cristianismo, esses advogados do diabo não percebem que para condenar o aborto, ninguém precisa recorrer à fé cristã, o bom uso da moral e da razão, e um pouco de conhecimento político e histórico já bastam para expor a criminalidade doentia desse ato, bem como e sua total ausência de fundamentos racionais.
 
Os defensores do aborto – ao contrário do que bradam em ódio espumante – não partem do uso da razão para justificar sua causa bizarra, eles se utilizam na verdade do que há de mais baixo e vulgar nas paixões humanas: a busca do prazer niilista destituído de toda responsabilidade e a subordinação da vida de alguém à conveniência de outrem, invertendo assim nossa própria hierarquia existencial construída no decorrer de milênios.
 
Dando vazão a essas paixões simiescas, uma atitude usual do grupo pró-genocídio é taxar seus adversários de medievais, obscurantistas e antiprogressistas. Vê-se aí que além de frios e cínicos eles também são muito ignorantes.
 
A busca de proibir o aborto por lei é fruto direto do iluminismo, do desenvolvimento da moderna instituição do estado. Todos pensam que a frase “A vida humana começa no momento da concepção” foi inventada pelo Vaticano, mas essa campanha foi de fato iniciada pelos próprios cientistas do Séc. XIX e levada às vias de fato pelos governantes.
 
O Parlamento Inglês baniu o aborto em 1869, aprovando o Offences against the Person Act. Antes disso a American Medical Association em relatório datado de 1857 e posteriormente em 1870, estabeleceu a natureza do aborto como inaceitável, sendo “uma destruição massiva de crianças por nascer”. Posteriormente o aborto passou a ser proibido em quase toda parte. Aliás, não devemos nos impressionar pelo fato de serem os EUA e o Reino Unido os pioneiros na proteção dessas crianças inocentes, pois a própria idéia de justiça embutida no conceito de democracia pressupõe a proteção daqueles incapazes de se defender. Sempre é válido relembramos o que Sêneca nos dizia: “Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça”. E o aborto nada mais é do que a decisão sobre uma vida que não pode nem se expressar[2].
 
Não que o iluminismo não tenha sua dose de sombras e fantasmas. Foram de idéias iluministas que surgiram o Marxismo, o Nazismo e o Fascismo. O mérito da defesa da vida precede em muito o iluminismo – o seu lado positivo, por assim dizer. A própria Didaké –  Kyriou diá dódeca apostólon tois éthesin – ou seja, a Doutrina dos Doze Apóstolos, já no Séc. I condenava o ato do aborto como desordem moral gravíssima. Vemos aí mais um exemplo da importância do pensamento religioso sobre os modernos alicerces morais e jurídicos de nossa civilização bem como da falácia e do exagero acerca do obscurantismo medieval cristão.
 
Também somos chamados de fascistas por defendermos a vida e condenarmos o aborto, isso nada mais é do que um velho truque sujo, os defensores do aborto, na verdade, nos acusam do que eles verdadeiramente são. Erística pura que não sobrevive a um exame mais criterioso dos fatos históricos.
 
A legalização do aborto foi uma das primeiras decisões de Lênin, em 1920, logo após assumir o controle da sociedade russa. Suas razões foram bizarras, mas perfeitamente lógicas. Legalizar e incentivar o aborto ajudava a eliminar uma noção fundamental de responsabilidade, da própria concepção entre certo e errado, na mente dos jovens, tornando-os mais aprazíveis ao aparato revolucionário, também contribuindo para eliminar minorias indesejáveis. Tal decisão também colaborou para minar a influência da Igreja sobre a consciência individual, algo que por muito tempo pôs a revolução bolchevista em risco e que foi apenas contido através do uso sem precedentes de violência política estatal.
 
“Charlatão!” – Gritarão muitos – “Hitler foi um tirano muito maior que Lênin e discursava contra o aborto!”  Sim, é verdade, Hitler era contra o aborto na sociedade Ariana que deveria procriar para tomar a terra. Contudo, com relação às outras “raças inferiores” seu discurso era bem diferente. Hitler não era apenas a favor do aborto, como ameaçava fuzilar quem se mostrasse contrário a sua legislação da morte e usava o aparato estatal para promovê-lo em larga escala nos territórios ocupados ou contra as minorias étnicas, especialmente os judeus. O horror do Holocausto não começou nos campos da morte nazistas, mas sim nas clinicas médicas alemãs.
 
Logo vemos que a Rússia Leninista foi o primeiro estado moderno a legalizar o aborto, seguido de perto da Alemanha Nazista – mais uma coincidência aliás, entre comunismo e nazismo, esses irmãos gêmeos que muitos teimam, entre ignorância e malícia, em classificá-los como forças opostas. O aborto institucionalizado foi a partir daí brandido como uma conquista dos povos e exportado para muitos outros estados sob o manto negro da propaganda ideológica, através de mentiras, falsificações e manipulações.
 
Hoje em dia, porém, é fácil alegar que associar a legalização do aborto aos estados totalitários é uma artimanha vil, visto que alguns dos países mais tolerantes e liberais do mundo, como a Holanda por exemplo, apóiam abertamente este ato de covardia e crueldade, tendo, inclusive, tornado-o legal.
 
Ora, isso é realmente um fato, assim como é fato que essas mesmas forças políticas – cujas origens podem ser traçadas desde o jacobinismo – que na Holanda e no resto do mundo em nome da tolerância advogam a causa do aborto, há alguns anos, em nome dessa mesma tolerância, reverenciavam monstros como Stalin e Mao Tse, recusavam veementemente admitir mesmo por alto os crimes hediondos, os genocídios e os gulags da sociedade comunista e hoje em dia, através de ONGs milionárias e políticos corruptos – também apóiam em uma mesma agenda a liberalização das drogas, a flexibilização do sistema penal para crimes hediondos, a legalização da eutanásia e do suicídio assistido, a desestruturação dos valores familiares, o ataque à liberdade religiosa, a segregação racial, o anti-semitismo, o desarmamento civil e até mesmo a pedofilia.
 
Depois disso tudo, mesmo se eu fosse o mais convicto dos ateus, mesmo se minha alma tivesse passado intocada por toda a essencial grandiosidade da tradição e dos valores cristãos, ainda assim eu seria radicalmente contra o aborto de modo a não passar pela aviltante e asquerosa experiência de dar suporte a uma das causas pelas quais lutam essa laia de chacais.
 
“Por que a esquerda apóia tanto o aborto?” – Alguns podem perguntar. A resposta é tristemente simples. O pensamento revolucionário esquerdista, segundo as lições de Marx, Engels, Lukács e Gramsci, chegou a conclusão que só se tornará a força motriz da ordem social quando esfacelar todos os sustentáculos da civilização judaico-cristã. E o principal deles – o que sofre mais ataques – é a cultura de valorização da vida, que concebe o homem como um indivíduo inalienável e, por conseguinte, maior e mais importante que qualquer organização coletiva que vise resumi-lo a um ente disforme de uma classe, raça ou ideologia.
 
Isso tudo é a razão que faz do aborto prioridade absoluta da maioria dos ativistas e políticos de esquerda, a certeza de que enquanto respeitarmos a vida como o maior dos bens, acima das conveniências, das ideologias e dos prazeres passageiros, seu poder e influência serão sempre limitados, e teremos uma chance de preservar nossa civilização da barbárie que nos circunda bem como dos inimigos rasteiros que tristemente hospedamos.
 
[1] Até porque ninguém pode levantar argumentos em favor do aborto depois que examinar essas fotos chocantes:
 
 
[2] Não pelos meios convencionais, mas a foto e o artigo neste link http://aborto.no.sapo.pt/umafotografia.htm  serve para provar que até o mais tenro dos seres humanos é capaz de expressões de beleza inefável.
 

13/01/2005 : Governo Lula facilita aborto nos hospitais
  Mais uma Norma Técnica do Aborto
 Carlos Lodi
 Até agora existiam duas "Normas Técnicas" do aborto, ambas editadas durante a gestão do ex-Ministro José Serra. A mais conhecida chama-se "Prevenção e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência Sexual contra Mulheres e Adolescentes", que foi publicada em novembro de 1998 e instrui os hospitais do SUS a abortar crianças de até 20 semanas (cinco meses) concebidas em um suposto estupro.
 
A segunda Norma chama-se "Gestação de Alto Risco: Manual Técnico". A data de sua publicação é desconhecida. A terceira edição é datada do ano 2000. Ensina a abortar crianças de até 28 semanas (sete meses) nos casos (inexistentes) em se diz que o aborto é "necessário" para salvar a vida da gestante.
 
A terceira Norma chama-se "Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento"(1). No dia 15 de dezembro de 2004, o Ministério da Saúde divulgou que ela já estava sendo difundida "entre os gestores, serviços e profissionais de saúde". A Norma não faz distinção entre o abortamento espontâneo e o provocado. Segundo preocupante matéria publicada pelo Jornal do Commercio, a Norma faz questão de ocultar e deixar impune o crime do aborto(2):
 
"Assinada pelo ministro da Saúde, Humberto Costa, a Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento diz que os médicos não podem informar à polícia, à autoridade judicial nem ao Ministério Público que a paciente fez aborto.
 
‘O sigilo na prática profissional da assistência à saúde é um dever legal e ético, salvo para proteção da usuária e com o seu consentimento. O não cumprimento da norma legal pode ensejar procedimento criminal, civil e ético-profissional contra quem revelou a informação, respondendo por todos os danos causados à mulher’, diz a nota.
 
O texto cita também outra nota técnica do Ministério da Saúde, que regulamenta o atendimento a gestantes vítimas de estupro. A nota esclarece que a mulher não é obrigada a registrar queixa na polícia e que o médico deve atendê-la do mesmo jeito. Caso depois se constate que a gravidez não havia sido resultado de violência sexual, diz a nota, o médico não poderá ser punido".
 
Se for fiel o que diz essa matéria jornalística, a situação é caótica.
 
Primeiro, porque o crime do aborto provocado pela própria gestante ou com o seu consentimento (art. 124, CP), punível pelo Código Penal com 1 a 3 anos de detenção, não poderá ser denunciado.
 
Segundo, porque o médico que ousar denunciar tal crime, esse sim é que sofrerá um processo civil, criminal e ético-profissional! E terá que responder por "danos" causados à autora do crime por tê-la denunciado!
 
Terceiro, porque, para "provar" que foi vítima de estupro, a mulher nem sequer precisará inventar uma estória e lavrar o boletim de ocorrência policial em uma delegacia. Esse único documento que era exigido pela Norma Técnica assinada pelo ex-Ministro José Serra, agora é dispensável. Em resumo: qualquer mulher que quiser fazer aborto no SUS só precisa dizer que foi estuprada e nada mais. O médico deverá fazer o aborto de qualquer jeito!
 
Com essas medidas governamentais, estão mais do que escancaradas as portas para a prática do aborto no Brasil com o dinheiro público. Tende-se, portanto, a se criar uma situação de fato que, uma vez, instalada, facilmente se converterá numa situação de direito.
 
Deus se compadeça de nós neste ano crítico que se inicia.
 
Anápolis, 3 de janeiro de 2005.
 
Carlos Lodi
-------------------------------------------------------------------------------- 
http://portalweb02.saude.gov.br (1) SAÚDE HUMANIZA ATENDIMENTO A MULHERES EM PROCESSO DE ABORTAMENTO. Assessoria de Imprensa do Ministério da Saúde. 15 dez. 2004.
http://jcuol.com.br (2) SUS DEVE ATENDER VÍTIMA DE ABORTO. Jornal do Commercio, Recife, 15 fev. 2004. ( J.Severo)

http://jbonline.terra.com.br O governo do PT e o direito de nascer
 
Carlos Dias, para o Jornal do Brasil
 
Presidente do Instituto Vida e Família
 
Após a recente notícia de que o governo federal criará áreas especiais para o uso de drogas, a Secretaria de Políticas para as Mulheres se associa e amplia a agressão e o dano às famílias brasileiras, ao aspirar a legalização do aborto. Em pronunciamento arrojado, a secretária Nilcéa Freire falou de seus planos para ''assegurar'' uma condição adequada para as mulheres interromperem a gravidez de forma voluntária.
 
Precisamos, aqui, lembrar algumas ações a respeito dessa e de outras políticas, similares na imoralidade, que estão ganhando impulso e vigor no governo do PT. Políticas como a de promoção do homossexualismo; a de fortalecimento de uma abertura para legalização das drogas; a de abrandamento da legislação de crimes hediondos e da permissão para o aborto.
 
A resposta a esta última iniciativa seria a simples apresentação da Constituição da República Federativa do Brasil a doutora secretária. Em particular e de forma derradeira, o artigo 5º, que no seu caput lê-se: ''Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se (...) a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança (...) e no Inciso III - ''Ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante''.
 
Trata-se de uma cláusula pétrea da Carta Magna e é fácil entender que isso assim o seja, pois o direito à vida é básico em qualquer sociedade civilizada, democrática e pluralista. É um princípio inalienável tornando evidente, que uma legislação pró-aborto, só teria espaço em regimes fechados ou de exceção. Para ser mais claro, em ditaduras.
 
A concepção, por mais que possa ter ocorrido de maneira inesperada, gerará outra pessoa totalmente independente, que tem seus direitos próprios assegurados, inclusive, em legislações infraconstitucionais. Não é licito, portanto, entender que o nascituro esteja excluído da ordem jurídica e declará-lo não sujeito de direitos. A garantia, friso, é a sua própria natureza humana. Alguém pode duvidar disso?
 
Com relação à recorrente argumentação da impossibilidade de uma vida viável, que é usada no caso dos anencéfalos, pergunto quais são as reais perspectivas de sucesso, no mesmo conceito desses auto-instituídos juízes da vida dos outros, daqueles que nascem sem patologias aparentes, com as atuais políticas de educação, de saúde e de economia, por exemplo? Que esperanças podem ter?
 
Outra questão mal colocada é a do Estado laico. O Estado é pluralista e abriga em seu seio várias expressões culturais e entre elas, as das ricas tradições religiosas. Argumentar, hoje, que as Igrejas e em particular a Católica, devem se afastar das discussões temporais é rebaixar a humanidade com a perda da transcendência e confiná-la, apenas, aos pobres limites da racionalidade sem referência do valor. E, já estamos assistindo, em nosso país, os efeitos de tal manobra silenciadora.
 
Voltando ao campo constitucional, sirvo-me, agora, do artigo 227 onde de forma taxativa, cristalina e precisa é elencado, entre outros, como deveres da família, da sociedade e do Estado ''assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde (...) à dignidade, a convivência familiar, além de colocá-las a salvo de toda forma de negligência, discriminação, violência, crueldade e opressão''. Será necessário que o legislador seja mais explícito?
 
Como qualquer pessoa normal, de bons sentimentos e racionalidade linear, depreende-se, então, que a proposta de abertura ao aborto é inconstitucional, além de obviamente imoral. Contudo, não quero ser taxado de estraga prazer pela equipe da Secretaria de Políticas para as Mulheres do governo federal e deixá-la sem fazer nada nos dois anos que ainda restam. Sugiro, então, que visitem os presídios femininos e auxiliem essas mulheres na recuperação, reinserção familiar e social; atuem na melhoria da escolarização formal, direito de todos, que pelos números divulgados, colocam o Brasil próximo das últimas posições no mundo; visitem os hospitais públicos; assegurem a existência de UTIs neonatais; assegurem verbas para o atendimento pré-natal; assegurem a prevenção ao câncer cérvico-uterino e de mama; vejam as condições de moradia e sanitárias da maioria de nossa população, que são de mulheres.
 
Cabe, agora, firmar alguns princípios para ajudar na complexa compreensão do assunto do qual tratamos. A vida é dom de Deus e não cabe a ninguém, homem ou mulher, ministro, secretário, comissão de revisão, juiz, tomar em suas mãos, o destino da existência de alguém. Como, também, não cabe utilizar a vida humana, em fase embrionária ou não, em experimentações genéticas ou em pesquisas, sob qualquer título ou suposto benefício.
 
*O ventre materno deve ser compreendido e respeitado como um santuário e preservado de todo ataque. (J.Severo)


Aborto: meta prioritária
 
Carlos Lodi
 
"O governo vai iniciar em janeiro de 2005 estudos para ampliar as possibilidades legais de aborto, que hoje são limitadas aos casos de estupro e risco de vida da mãe. A revisão da legislação específica é uma das metas principais do Plano Nacional de Políticas Para Mulheres, lançado ontem pela ministra-chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire"(1).
 
A notícia acima, extraída do jornal O Estado de S. Paulo, de 9 de dezembro de 2004, tem a impropriedade de falar em possibilidades "legais" de aborto. No Brasil não há aborto "legal". Há dois casos em que a pena não se aplica (art. 128, CP: "não se pune..."), mas o crime subsiste. De maneira análoga, não se aplica pena ao filho que furta do pai (art. 181, CP), mas o crime permanece. De maneira alguma se pode falar em furto "legal" ou em aborto "legal".
 
O Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres(2) tem 104 páginas. Começa com as seguintes palavras do Presidente Lula: "O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres faz parte do compromisso assumido por este governo quando de sua eleição, em 2002: enfrentar as desigualdades de gênero e raça em nosso país" (p. 11).
 
De fato, em 2002, o programa de governo do candidato Lula previa a prática de abortos pelo SUS. Em um dos "Cadernos Temáticos do Programa de Governo" intitulado "Saúde para a Família Brasileira", de 26 páginas, havia a seguinte passagem, na página 14:
 
Nosso governo assumirá o compromisso de assegurar tratamento diferenciado e efetivo para a população feminina, priorizando as seguintes ações públicas:
1. Redução dos coeficientes de mortalidade materna através:
[...]
- da garantia dos serviços de assistência nos casos previstos no artigo 128 do Código Penal.
 
Para quem não sabe, o artigo 128 do Código Penal é o que trata dos dois casos em que o aborto, embora continue sendo crime, fica isento de pena. O governo havia prometido praticá-lo em tais casos.
 
De fato, vem cumprindo a promessa. A Norma Técnica do aborto(3) assinada pelo ex-Ministro José Serra em novembro de 1998 tem sido posta em prática no governo Lula, à custa do dinheiro público e da vida de inúmeros bebês gerados em um suposto estupro.
 
Agora, o governo vai mais além: pretende mudar a lei, para permitir o aborto. E essa meta é prioritária. Assim está escrito no Plano Nacional de Políticas Públicas para as Mulheres, em seu capítulo 3, intitulado "Saúde das Mulheres, Direitos Sexuais e Reprodutivos" (p. 63):
 
Prioridades:
[...]
3.3. Promover a atenção obstétrica, qualificadas e humanizadas, inclusive a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e adolescentes, visando reduzir a mortalidade materna, especialmente entre as mulheres negras.
[...]
3.6. Revisar a legislação punitiva que trata da interrupção voluntária da gravidez.
 
Não custa lembrar que o Plano traz, na sua página 5, uma menção de apoio do Fundo das Nações Unidas para a Mulher (UNIFEM), o mesmo organismo da ONU que injeta dólares para grupos pró-aborto no Brasil. A legalização do aborto no Brasil interessa sobretudo ao domínio demográfico e político sobre os países do Terceiro Mundo, como descrito no livro "IPPF: a multinacional da morte", de Jorge Scala.
 
 
 
--------------------------------------------------------------------------------
 

(1) GOVERNO VAI CRIAR GRUPO PARA REVER LEI SOBRE ABORTO. O Estado de S. Paulo, São Paulo, 09 dez 2004, p. A14
 
(2) BRASIL. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Plano Nacional de Políticas para as Mulheres. – Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2004. 104 p. Disponível em http://www.mec.gov.br/spmu/ftp/plano.pdf
 
(3) PREVENÇÃO E TRATAMENTO DOS AGRAVOS RESULTANTES DA VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA MULHERES E ADOLESCENTES - Normas Técnicas. Elaboração: Ana Paula Portela e outros. Brasília: Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Departamento de Gestão de Políticas Estratégicas, 1999. 32p. ISBN 85-334-0201-5

www.puggina.org Aborto  Motivo e razão ( por Percival Puggina )
Como era de se esperar, o governo federal pretende revisar a legislação incidente sobre a prática do aborto com o objetivo de ampliar as possibilidades de sua realização. Trata-se de mais um passo para baixo em escorregadia ladeira.
 
Após anos de discussão do tema, dezenas de debates, dezenas de artigos, centenas de cartas recebidas e respondidas, firmei sobre ele uma sólida convicção: os defensores do aborto não têm razão nem razões. Eles têm apenas motivos, e motivos não são razões. Muitos motivos, aliás, são apoiados em flagrantes mentiras. Pergunte, por exemplo, a qualquer pessoa, quantas mulheres morrem vítima de aborto no Brasil e a resposta será uníssona: 400 mil por ano. Um número tão assustador quanto falso.
 
De tanto ouvi-lo, resolvi fazer as contas. O Brasil tem 90 milhões de mulheres. A distribuição da população feminina por faixa etária (índices do censo de 2000), mostra que 70 milhões delas têm idade entre 10 e 49 anos -- limites tecnicamente extremos, inferior e superior, para uma possível gravidez. Supondo, por falta de dados, que 80% desse total seja sexualmente ativo e 90% fértil, teríamos, em números redondos, 50 milhões de mulheres em condições de engravidar.
 
Já a taxa de mortalidade geral é estimada, no Brasil, em sete óbitos por mil habitantes, por ano. Ou seja, morrem anualmente 630 mil mulheres. Portanto, segundo os números dos defensores da legalização do aborto, dois terços dos óbitos femininos no país são conseqüência de abortos mal feitos! O tamanho da mentira se torna ainda maior se aplicarmos a taxa de mortalidade geral linearmente sobre o conjunto das mulheres sexualmente ativas e férteis. Aí o número simplesmente superaria em 15% o total de óbitos possíveis...
 
Penso que isso serve para evidenciar o desrespeito à verdade, condição indispensável para o uso adequado da razão, que caracteriza os argumentos dos abortistas. Toda a defesa dessa prática se faz mediante mistificações como a que descrevi e por apresentação de motivos travestidos de humanitários, demográficos, sociológicos ou sentimentais. Mas, como sabem os filósofos, motivos não são razões. Muitas vezes, os motivos podem ser absolutamente irracionais, como é o caso dos que levam ao aborto voluntário e à sua defesa. (J.Severo)


Após o fiasco do Conselho Federal de Jornalismo, o jornalista Carlos Alberto Di Franco está desconfiado do avassalador movimento abortista, funcionando ao mesmo tempo em todos os Poderes da República:
 

O governo no palanque
 
por Carlos Alberto Di Franco
 
Rio de Janeiro, 20 de dezembro de 2004
 

Se o projeto do Conselho Federal de Jornalismo estivesse vigorando, caro leitor, hoje, certamente, eu não estaria escrevendo esta coluna. Mas como a imprensa do Brasil é pluralista e defensora da liberdade de expressão, posso, sem nenhum constrangimento, defender meu ponto de vista que, talvez, não esteja, necessariamente, em sintonia com a linha editorial de alguns jornais. Os diários não amordaçam. Felizmente. Mas os governos, freqüentemente, são partidários do Samba de Uma Nota Só. Por isso, devemos, todos, defender a liberdade de expressão com energia e coragem moral.
 
Recentemente, a Ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, deu a largada inicial para uma poderosa campanha em favor da legalização do aborto no País. Segundo a Ministra, o Governo Federal decidiu criar um grupo de trabalho para discutir mudanças na legislação sobre o aborto. O objetivo é tirar o caráter punitivo (o aborto é crime no Brasil) para assegurar assistência a mulheres que sofrem complicações decorrentes da interrupção voluntária da gravidez. O assunto é considerado prioritário no Plano Nacional de Política para Mulheres. O grupo, formado por representantes do Governo e de entidades civis, deve sugerir, a partir de janeiro, alterações legais a serem enviadas ao Congresso.
 
Na esteira das declarações e ações pró-aborto dos Ministros do Governo Lula, surpreende a solícita sintonia com a campanha governamental que se pode observar em algumas entrevistas de Ministros do Supremo Tribunal Federal. Alguns deles, poucos felizmente, disputam espaço com as celebridades na passarela da mídia. O recomendável recato de quem deverá julgar processos em andamento, marca registrada da credibilidade do STF, vai sendo substituído pelo anúncio antecipado e público dos seus votos. Assistimos, atônitos, a uma articulada campanha que pretende impor à sociedade, em nome da democracia, a eliminação do primeiro direito humano fundamental: o direito à vida.
 
Recordo aqui, prezado leitor, um fato que chocou a opinião pública mundial. “Os médicos de um hospital de Londres deixaram morrer a menina Jacqueline May Watson, que nasceu 48 horas antes de completar 24 semanas. Só a partir dessa idade seriam obrigados por lei a prestar assistência. Apesar dos apelos dos pais, os médicos abandonaram Jacqueline, dizendo que era melhor a natureza seguir seu curso.” A notícia, reproduzida pela imprensa brasileira, abria com um título exemplar: insensibilidade. A cultura da morte é intrinsecamente contraditória. Os pais da pequena Jacqueline, apoiados na evidência e no amor, lutaram pela vida da filha. Mas para os parteiros da morte, instalados na frieza de uma legislação com grife hitleriana, 48 horas não valem uma vida. Curiosa matemática: dois dias podem selar uma sentença de morte.
 
O assassinato por omissão chocou a sociedade britânica. E evoca-me outro episódio, também macabro, divulgado pela imprensa norte-americana: “Como resultado de uma tentativa de aborto numa gravidez gemelar”, informava a matéria, “nasceu um bebê vivo”. Entrevistado, o Dr. Fritz Fuchs, chefe de Ginecologia e Obstetrícia do New York Cornell Medical Center, explicou que a solução salina usada no aborto obtivera êxito e conseguira matar um dos fetos, mas, inesperadamente, o outro gêmeo nascera vivo. Não obstante todos os esforços realizados para salvá-lo, morreu quinze horas depois. O Dr. Fuchs comentou que, “em casos de gêmeos, é muitas vezes impossível injetar a solução salina nos dois sacos amnióticos”, concluía a notícia.
 
Os dois episódios, sem dúvida chocantes, levantam algumas indagações: por que a polícia não prendeu o médico que tentou matar dois gêmeos na véspera do seu nascimento, ou os pais que consentiram em que se injetasse a solução salina? Por que não se tentou de novo suprimir o gêmeo que inesperadamente sobreviveu, em vez de se ter feito o esforço, não menos inesperado, de mantê-lo vivo? Por que os médicos britânicos abandonaram Jacqueline, argumentando que era melhor deixar a natureza seguir seu curso? E por que, caso tivesse nascido dois dias depois, teriam lutado para salvá-lo?
 
As perguntas, carregadas de perplexidade, são rigorosamente irrelevantes para uma sociedade que, esquizofrenicamente, separa a legalidade da moralidade. A dissociação entre legalidade e moralidade está na raiz da decomposição ética da sociedade. A mudança na legislação não pode ser feita sob a batuta de um governo centralizador e de corte autoritário.
 
Carlos Alberto Di Franco é diretor do Master em Jornalismo para Editores. (J.Severo)

www.clicrbs.com.br Governo Lula estuda mudanças para a legislação do aborto
Plano nacional propõe 198 ações para mulheres  
O governo constituirá uma comissão com representantes do Executivo, do Legislativo e da sociedade para, a partir de janeiro, discutir e propor uma revisão da legislação que trata do aborto no país.  
A iniciativa, já discutida com o presidente Lula pela ministra chefe da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, é uma das prioridades do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, lançado nessa quarta, dia 8. Nilcéa adiantou que a intenção é rever a legislação punitiva – que hoje considera crime o aborto.  
Além disso, é provável que a nova legislação vá facilitar a interrupção da gravidez nos casos de fetos com anencefalia.  
O aborto é considerado no país um crime contra a vida previsto nos artigos 124 a 127 do Código Penal. Estão previstas duas exceções: em caso de risco para a vida da mãe ou gravidez decorrente de estupro. ( J.Severo)

www.editoravida.com.br 4/12/2004 _ Debate: aborto de bebês anencefálicos   
 Estimados irmãos  
No fórum de seu site, a Editora Vida está convidando as pessoas a postarem suas opiniões sobre a questão se alguém tem o direito de matar um bebê anencefálico. Abaixo estão as opiniões, e vale a pena lê-las.
  Julio Severo
 
--------------------------------------------------------------------------------
 
 
Deve-se permitir o aborto de feto anencéfalo?

Deve-se permitir o aborto de feto anencéfa  04/12/2004 
Matar é Um Direito que Pertenece só  03/12/2004 
Tens paz?  03/12/2004 
QUEM SOMOS P/ DIZER QUEM VIVE E MORRE?  29/11/2004 
QUEM SOMOS P/ DIZER QUEM VIVE E MORRE?  29/11/2004 
Eu creio em milagres!  29/11/2004 
Vida ? Que vida ?  29/11/2004 
E o poder de Deus?  29/11/2004 
Matar quem já morreu,será?  28/11/2004 
Aborto ou assassinato?  27/11/2004 
 
 
 
--------------------------------------------------------------------------------
Título: Deve-se permitir o aborto de feto anencéfalo?
Autor: J. Pinheiro _
04/12/2004
Cidade: Faro
País: Portugal
 
Acho que não. nessa situação a Mãe deve ser muito especialmente acompanhada, fortalecida medicamente, encorajada. Mas deveria deixar-se o feto nascer. Ele nunca sobrevirá muito tempo. Deus se encarregará dessa criatura. Aos homens compete deixar Deus agir, numa situação específica como essa.
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Matar é Um Direito que Pertenece só a Deus
Autor: Carlos Alberto Moraes _
03/12/2004
Cidade: Batatais-SP
País: Brasil
 
O aborto é a forma mais fria de assassinar uma pessoa.Deveria haver prisão perpétua para quem mata uma criança no ventre materno. Só Deus tem o direito de matar.Como cristãos, precisamos nos mobilizar contra o aborto e outras aberações desta sociedade relativista em que vivemos. Ou os cristãos levantam a voz ou seremos cúmplices desta geração perversa que mata a fé genuina e o amor.
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Tens paz?
Autor: Carla
Data: 03/12/2004
Cidade: Brasília
País: Brasil
 
Esta questão relacionada ao aborto do feto anencefálico com certeza levanta vários questionamentos, mas a realidade é que com certeza existe um sofrimento muito grande que se vê carregando um bebê que não será viável, pois pouco tempo depois de nascer morrerá. Esta questão no entanto vai além da dor psicológica, o grande problema é a dor moral e espiritual que a mulher que aborta carregará dentro de si, pois essa dor a perseguirá e a frustará, pois ela sabe que a criança que carrega mesmo vivendo pouco tempo, não é um animal mas sim é a obra perfeita de Deus, o qual nos conhece e nos ama mesmo antes de nascer, e anular mesmo que de forma curta o contato que essa mãe poderia ter com seu filho, trará mais sequelas emocionais do que a dor de carrega-ló. Diante de tão grande sofrimento a mulher se vê em uma situação extrema, no entanto o aborto de um feto mesmo que inviável, é desumano pois o Senhor em todas as situações tem seus propósitos, e ele ama esse feto da mesma forma, e muitas vezes acredito que é até pela misericórdia dele que ele permitiu que as coisas ocorressem desta forma. Assim acredito que mesmo sendo extremamente doloroso ter um filho morto, acredito que pioe seria matá-lo. E acredito que uma mãe que em qualquer circunstância aborta um filho,sabe que esta pergunta será latente em seu ser: "Terás paz" Saiba que Deus te ama com grande e maravilhoso amor, e ele sempre te amou e te amará, entregue o seu caminho ao Senhor confia nele e o mais ele fará.
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: QUEM SOMOS P/ DIZER QUEM VIVE E MORRE?
Autor: Daniel
Data: 29/11/2004
Cidade: RJ
 
Nao importa se o bebe viverá uma hora ou alguns segundos. Aquela foi sua vida, foi o momento dele(a). A vida deve seguir seu curso, nao temos o direito de destrui-la, só ao Criador cabe este direito. Imagine uma mulher ter de sofrer a violencia de um aborto induzido, ela tentara imaginar como seria o bebe. mesmo ele tendo defeitos. nunca sabera pois lhe foi arrancado do utero em pedaços e jogado em um saco p/ incinerar como lixo hospitalar. nao seria mais digno deixa-lo nascer e receber um enterro digno ?
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Eu creio em milagres!
Autor: James Meira de Oliveira _
29/11/2004
Cidade: Jequié
País: Brasil
 
Trabalho num Centro de Saúde e há alguns dias soube que uma das usuárias do serviço estava esperando um bebê sem cérebro. Fui informado ainda que o médico daquela mulher se negou a proceder com o aborto. Quando perguntado acerca de minha opinião, não pude dizer outra coisa senão que acredito no grandioso poder de Deus e nos milagres que ele pode fazer. É evidente que há possibilidades de a cura não ocorrer, mas se os responsáveis pela criança se decidirem pelo aborto, então o que mais poderá ser feito? Por isso, conquanto saiba o quanto é difícil viver tal problemática,principalmente para o pai e a mãe, aconselho a qualquer pessoa que estiver nesse tipo de situação a confiar inteiramente no Senhor, nAquele que é era, que é e que há de ser; nAquele que possui todo o poder.
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Vida ? Que vida ?
Autor: Roberto Ramos
Data: 29/11/2004
Cidade: Rio de Janeiro
País: Brasil
 
Meus irmãos. Voce pode imaginar o que significa ser uma pessoa fisicamente normal e depois tornar-se um mutilado ? Uma coisa é voce ajudá-lo, outra muito diferente é ser a vítima. Há uma semana conversei com um rapaz de 21 anos que levou um tiro de bala perdida, tinha uma espôsa que o abandonou 4 meses depois do acidente levando consigo o seu único filho de apenas 3 anos.Melhor seria ter morrido !!!, afirma ele, que às vezes pensa em acabar com a própria vida. Quem fará as escolhas para uma pessoa sem cérebro ? Que assumirá as resposabilidades e consequencias dessas escolhas ? Quem informará quando ela estiver sentindo dor, alegria ou tristeza ? Não basta os sofrimentos das guerras, e doenças incuráveis ? Para que distribuir sofrimentos e tristezas ? Chega de masoquismo e de testar Deus. Isso não é de Deus.
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: E o poder de Deus?
Autor: Vanessa Cristiane Rodrigues
Data: 29/11/2004
Cidade: Florianópolis
País: Brasil
 
Amados irmãos,
quando vejo frases do tipo "esse dinheiro poderia ser gasto com pobres e necessitados", lembro-me da ocasião em que Jesus foi ungido por Maria (João 12). Somente deus tem o poder para dar e tirar a vida. Uma mulher cristã com base firme, que CRÊ que Deus é Senhor e soberano, saberá reagir quando a criança nascer e vier a falecer, mas terá a certeza de que se, e somente se, Deus quiser, Ele pode dar um cêrebro à criança na hora do seu nascimento e manifestar a Glória dEle. Sou contra o aborto, pois foi assim que os nazistas começaram: eliminavam os que não tinham condições de vida digna e terminaram trucidando 6 milhões de judeus, além de ciganos, comunistas e quem quer que não pertencesse à raça ariana. O que é digno para o homem? Quem deve ser eliminado em busca de uma raça perfeita? Hoje são os anencefálicos, amanhã os com síndrome de Down, depois de amanhã os que nascerem deficientes visuais e assim por diante. Não consigo conceber a idéia de cristãos verdadeiros que apóiam essa idéia, assim como apóiam a eutanásia; isso é colocar Deus dentro de uma caixa de sapato, é duvidar da sua onipotência. Se esses cristãos fossem Sadraque, Mesaque e Abedenego, teriam se prostrado perante a imagem de ouro que Nabucodonosor erigiu (Daniel 3). Graças a Deus, não eram. Deus abençoe a todos.
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Matar quem já morreu,será?
Autor: Dra. Silvia Monteiro

Data: 28/11/2004
Cidade: Sao Paulo
País: Brasil
 
Caros irmãos ,só a título de esclarecimento,em relação ao caso de feto(a própria palavra já define o estado e a condição)anencéfalo, gostaria de explicar que apesar desse ser VIVO não possuir PARTE do crânio, ele possui outras partes,mais baixas,que são justamente onde se localizam os centros responsáveis pelo controle cardíaco(batimentos e ritmo), como o respiratório, o que faz com que seu coraçãozinho e seu sistema respiratório sejam capazes de funcionar ,ainda que por um tempo mais curto, inclusive fora do útero,que é o que ocorre na grande maioria das vezes(vindo esta VIDA a morrer dias após seu nascimento).Deus criou a natureza humana tão perfeita que, talves a maioria das pessoas não saibam, mas "aquele"atrasos exagerados para ocorrer a menstruação(que muitas vezes geram duvidas quanto a uma possível gravidez), na maioria dos casos trata-se de ABORTOS ESPONTÂNEOS,precoces sim para não serem talvez considerados como tal.Isso ocorre justamente pela INVIABILIDADE de continuação da vida ora gerada,e sabiamente o organismo elimina(com o perdão da palavra),o que já não tem vida,e que se permanecesse causaria danos graves ao organismo materno(=abortamento retido) como infecções locais e até generalizadas. Para concluir,a realidade é que NÃO ESTÁ SE MATANDO O QUE JÁ ESTÀ MORTO ,MAS SIM UMA VIDA COM SÉRIOS PROBLEMAS QUE PROVAVELMENTE NÃO RESISTIRÁ< E VIRÁ A FALECER DEVIDO A ESSES PROBLEMAS ORGÂNICOS.Será que alguém seria capaz de por fim a uma vidinha,ainda que com deformações graves que provavelmente morrerá espontâneamente,tendo ele nascido e olhando-a respirar e com seu coração batendo? Vale apena pensar SERIAMENTE NESSE ASSUNTO! Um abraço a todos e que Deus os abençôe grandemente.
 
 

--------------------------------------------------------------------------------
Título: Aborto ou assassinato?
Autor: Dra.Silvia Monteiro _
27/11/2004
Cidade: São Paulo
País: Brasi
 
Caros irmãos,como cristã ,serva de Deus e médica,só posso resumir:ABORTO =ASSASSINATO.Tanto se tem debatido sobre este assunto nas mais diversas esferas,e o "dilema"continua.Como servos de Deus não há o que ter dúvida,seguimos a Deus ou não,e é essa decisão que fará a grande difereça:obedecemos ao Senhor pois O conhecemos,e Ele é CLARÍSSIMO quando diz:" Não matarás>",reforçado por Seu Filho Jesus:"Amarás ao teu próximo como a ti mesmo."Não dá para ter dúvida, VIDA É VIDA e é DOM DE DEUS.Como profissional da área a opnião é a mesma.Se Deus permitiu que tal fato acontecesse, SEMPRE haverá um propósito maior,pois"os pensamentos de Deus são maiores que os nossos" e quem somos nós para questioná-lo.Apesar da dificuldade que permeia esse assunto,seja a nível familiar, social, religioso,etc,dar fim a vida de um ser sempre será assassinato.E se fose apenas um ovo fecudado, c/ apenas alguns dias de vida?Mesmo assim será uma vida,não desenvolvida claro, mas uma vida.Sabe-se que no universo da criação,existem seres compostos p/ apenas uma célula,dar fim à essa existência não seria um ato premeditado de "assassinato-de matar outra vida criada p/ Deus.Apesar do raciocínio,aparentemente simplista, sem dúvida o assunto merece uma abordagem em todas as esferas,principalmente a espiritual.E é aí que entra o amor da Igreja de cristo.Creio que temos que arregassar nossas mangas, exercer o ofício divino que Jesus nos delegou,buscar discernimento espiritual,e pararmos de julgar c/olhos humanos e DEIXAR DE RACIONALIZAR TUDO,afinal, oReino de Deus não pertence a este mundo tenebroso,e ao conhecer Jesus,passamos a andar numa nova dimensão,A ESPIRITUAL.E aí estão as respostas: na Palavra de Deus e numa comunhão profunda c/ o Pai,o Filho e o Espírito Santo. Deus abençoe a todos.Fiquem na Paz e no Amor de Cristo.
Fonte:
http://cf5.uol.com.br/forum/thread.cfm?thread_id=2706

Estimado irmãos
 Muito quero lhes agradecer seu envolvimento na votação sobre aborto de bebês anencefálicos no site do Fenasp (
www.fenasp.com). Desde que pedi a ajuda de vocês, houve muita mudança. No dia que lhe mandei o email (30 de novembro), a votação lá era 56% a favor do aborto e 44% por cento contra, com a participação de umas 60 pessoas. Hoje, a contagem de pessoas votantes passou para 480 e a votação é 84% contra o aborto e somente 16% a favor! Na seção de comentários, uma médica geneticista até incluiu uma brilhante defesa da vida! É maravilhoso o apoio e união dos irmãos e irmãs nessa votação!
 Deixo-lhes minha profunda alegria e gratidão pelo empenho deles na defesa da vida!
 Se você ainda não votou, clique no site do Fenasp e deixe lá o seu voto de NÃO ao aborto
 Um forte abraço,
 Julio Severo

Sun, 7 Nov 2004 _ Estimados irmãos : Realizei ontem, numa Igreja Internacional da Graça de Deus do interior de Minas, uma apresentação de vídeo sobre vida e aborto, dividia em três partes:
1. Desenvolvimento da concepção até o nascimento.
2. Testemunho de um médico que praticava aborto.
3. Cenas de bebês abortados numa clínica e cenas de evangélicos orando em frente de uma clínica de aborto e a polícia surrando-os, pois o aborto é legal nos EUA, porém é ilegal permanecer orando em frente dessas clínicas.
A reação foi excelente e muito positiva. Estamos ajudando a conscientizar os cristãos de que nós temos autoridade, mediante a oração, o testemunho e o voto, de colaborar para derrotar toda tentativa de amparar legalmente a destruição de crianças em gestação através do aborto. Se o Brasil é do Senhor Jesus não podemos deixar o derrotado (satanás) e seus lacaios no governo agirem como se o Brasil pertencesse às trevas. É hora de nós agirmos para avançar o Reino de Deus e seus valores._ Julio Severo


Sem. Evandro B. Arcoverde  _ Está acontecendo um movimento feminista no Brasil, o qual já foi estendido à Brasília, no sentido de se conseguir a legalização do aborto. Gostaria que esta mensagem fosse retransmitida na rede, por dois motivos: 1º Para que todos orem contra esta tentativa infernal de destruição do ser humano. 2º Para que as pessoas que estão envolvidas no movimento sejam alcançadas pela Salvação do Nosso Senhor Jesus. Em Cristo somos mais que vencedores.

No dia 1 de outubro de 2004, o Presidente Bush anunciou que ele bloqueará 25 milhões de dólares que o Congresso americano havia designado para o Fundo de População das Nações Unidas (FNUAP), pois esse órgão da ONU apóia abortos forçados em conjunção com a política de planejamento familiar de apenas um filho por casal na China. O governo Bush não permite que dinheiro dos EUA seja utilizado para financiar grupos que apóiam políticas de planejamento familiar e abortos forçados. Fonte: CITIZENLINK, 4 de outubro de 2004. (J.Severo)



09. A TODOS OS QUE COMPREENDEM O VALOR DA VIDA HUMANA .
Alberto Monteiro _ 10 de março de 2005
 
Prezados amigos,
 
Esta mensagem atualiza com os últimos acontecimentos a mensagem anterior, na qual foi exposto como o Ministério
da Saúde no Brasil pretende legalizar o aborto a qualquer momento e o quanto a situação é urgentíssima.
 
A mensagem anterior descreveu as manobras que estão sendo realizadas para permitir indiscriminadamente o aborto
clandestino no Brasil, através de uma Norma Técnica editada pelo Ministério da Saúde a qual, já anunciada
pela imprensa, deveria ter sido publicada no dia 7 de março de 2005, véspera do Dia Internacional da
Mulher. Entre várias outras disposições contidas nesta norma, será permitido a qualquer mulher abortar o
próprio filho, desde que declare ter sido estuprada, bastando para tal apenas a sua própria palavra, sem
necessidade de boletim de ocorrência ou de qualquer outra comprovação do fato.
 
Trata-se na realidade, conforme explicado na mensagem anterior, de um estratagema que é parte de um conjunto de
medidas arquitetado pelo Governo Federal do Brasil, como ele próprio o declara oficialmente, para legalizar
completamente o aborto ainda neste ano de 2005.
 
A nova Norma de Atendimento Humanizado ao Aborto do Ministério da Saúde faz parte de uma série de medidas
resultantes de um compromisso do presidente Lula, não divulgado durante a campanha eleitoral, de legalizar
completamente o aborto no Brasil até o fim do seu primeiro mandato. No entanto, dois anos após sua
eleição, em dezembro de 2004, o presidente Lula assinou um importante documento onde ele afirma claramente
seu compromisso com a legalização do aborto e em seguida o assina de próprio punho. O documento encontra-se
disponível em arquivo PDF no site do Ministério da Educação no endereço : www.mec.gov.br

Trata-se do PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES, publicado com o apoio do Fundo de Desenvolvimento das
Nações Unidas para a Mulher, que se inicia por uma carta do presidente intitulada "Compromisso de
Governo", no qual se lê que
 
"O PLANO NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES FAZ PARTE DO COMPROMISSO ASSUMIDO POR ESTE
GOVERNO QUANDO DE SUA ELEIÇÃO, EM 2002, COMPROMISSO REAFIRMADO COM A REALIZAÇÃO DA I
CONFERÊNCIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES QUE INDICOU AS DIRETRIZES DA
POLÍTICA NACIONAL PARA AS MULHERES".
 
Logo em seguida, assina o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e toma a palavra a Ministra Nilcéia Freire, afirmando que o documento foi "tecido a partir das Diretrizes da Primeira Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres" e que pretende atuar
 "na área da saúde das mulheres, direitos sexuais e reprodutivos", um eufemismo moderno para designar o aborto.
 
O Plano, segundo a Ministra, foi discutido de comum acordo com sete Ministérios: Saúde, Educação, Trabalho, Justiça, Desenvolvimento Social, Desenvolvimento Agrário e Planejamento, além da Secretaria Especial para a Promoção da Igualdade
Racial e da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Em seguida foi
  "aprovado pelo próprio Presidente da República",   cujo governo "fará todos os esforços para agora pactuá-lo com os governos de todos os estados e municípios".
 
Entre as prioridades do plano encontra-se a de número 3.6, assim redigida:
 
"PRIORIDADE 3.6. REVISAR A LEGISLAÇÃO PUNITIVA QUE TRATA DA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ.
 
PROPOSTA MS/SPM 2005:
CONSTITUIR UMA COMISSÃO TRIPARTITE, COM REPRESENTANTES DO PODER EXECUTIVO, PODER LEGISLATIVO E SOCIEDADE CIVIL PARA DISCUTIR, ELABORAR E ENCAMINHAR PROPOSTA DE REVISÃO DA LEGISLAÇÃO PUNITIVA QUE
TRATA DA INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA DA GRAVIDEZ".
 
No mês de dezembro, logo após a divulgação do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, o jornal "O Estado de São Paulo" reportou declaração da Ministra Nilcéia Freire de que a proposta de legalização do aborto contida no Plano não era uma
iniciativa isolada da Secretaria da Política para as Mulheres, mas de todo o Governo Lula:
 
"Depois de participar da cerimônia de entrega de prêmios de direitos humanos, no Palácio do Planalto, a ministra da Secretaria de Política para as Mulheres, Nilcéia Freire, disse que a revisão da legislação sobre o aborto não é um plano da secretaria e sim do
governo. A ministra lembrou que a Conferência Nacional de Políticas para as mulheres, realizada no meio do ano, já havia recomendado a revisão dessa legislação". www.estadao.com.br
 
 
Por trás dessas manobras estão ONG's financiadas pesadamente por fundações norte-americanas, que querem impor, contra a vontade dos povos, a legalização do aborto não só no Brasil, como em todos os países do globo. Para impedir essa tragédia e desmascarar a farsa que está sendo montada, é imprescindível a atuação de todos.
 
NECESSITA-SE DE AJUDA URGENTE, URGENTÍSSIMA.
 
Veja na continuação o que pode ser feito. MUITO PODE SER FEITO.
 
Estou-lhes escrevendo esta mensagem porque seu e-mail me foi passado como sendo de alguém profundamente interessado
em ajudar nesta questão. Caso seu endereço me tenha sido passado por engano, por favor, envie-me uma mensagem ao seguinte endereço e não só não tornarei mais a escrever-lhe sobre o assunto como também já não me interessaria mais fazê-lo:
  
Caso não tenha recebido a mensagem anterior, necessária para entender o fundamento das afirmações da presente, queira escrever-me apontando-me seu e-mail e a enviarei tão rápido quanto possível.
 
Leia a seguir um relato dos últimos acontecimentos e do que pode ser feito.
 
1. OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS
 
2. APROVAÇÃO AO ABORTO CAI NO BRASIL DE 10% PARA 3%
 
3. O PAPEL DA NOVA NORMA DO MINISTÉRIO DA SAÚDE NA COMPLETA LEGALIZAÇÃO DO ABORTO.
 
4. O QUE FAZER?
 
============================================
 
1. OS ÚLTIMOS ACONTECIMENTOS
 
============================================
 
A NORMA TÉCNICA DE ATENDIMENTO HUMANIZADO AO ABORTO, segundo a qual os médicos serão obrigados a acreditar na palavra da gestante que para obter um aborto legal se declara estuprada, sem a necessidade de qualquer outra formalidade clínica ou legal, deveria ter sido divulgada ao público pelo Ministro da Saúde Humberto Costa na noite de segunda feira dia 7 de março, como parte das comemorações pelo Dia Internacional da Mulher.
 
A Norma Técnica, já pronta, não foi ainda publicada neste dia 7 de março passado.
 
Em vez disso o Ministro da Saúde foi a São Paulo participar de um debate promovido na noite de 7 de março pelo jornal Folha de São Paulo sobre o "Direito à Vida", no qual se discutiu, conforme anunciou o periódico,
 
"o projeto do governo federal de descriminalização do aborto"
 
 
No evento o Ministro declarou-se favorável à completa descriminalização do aborto, mas negou que o Ministério da Saúde estivesse, com a nova Norma Técnica, incentivando a legalização do aborto. Segundo a Folha de São Paulo, o Ministro declarou
que
"há um entendimento equivocado em relação ao tratamento que o governo federal pretende dar às mulheres que praticam o aborto. Estamos preocupados com a vida das mulheres que já chegam aos hospitais com as complicações do aborto, às quais temos de garantir um atendimento digno."
  
O ministro esforçou-se para dizer que o Ministério da Saúde, ao contrário do que foi divulgado, não está pretendendo introduzir uma norma para incentivar o aborto, mas apenas deseja dar uma atenção humanizada e digna àquela mulher que sofreu um aborto espontâneo ou uma violencia sexual, livrando-a de interrogatórios policiais e dispensando o corpo médico de quaisquer
perguntas sobre o fato, onde e como aconteceu, para poder limitar-se apenas a atender a mulher já fragilizada.
Afirmou também que a referida norma técnica encontra-se ainda em debate e aberta à população.
 
Apesar do Ministro ter afirmado que a norma ainda está em debate e aberta à população, muitas pessoas,
incluindo profissionais da saúde, tem entrado em contato com o Ministério da Saúde para pedir uma cópia do
documento e receberam como resposta, até alguns dias atrás, que a Norma somente estaria acessível ao
público quando fosse divulgada no início de março.
 
No dia 7 de março, entretanto, a Norma não foi publicada e a única manifestação oficial do Ministério
da Saúde a este respeito foi uma notícia, intitulada "Mulheres precisam ter mais cuidado com a Saúde" e
veiculada no dia 8 de março através do site do Ministério, afirmando que
 
"A Norma Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento foi elaborada pelo ministério em 2004 e com ela o Ministério pretende fazer com que os profissionais de saúde cumpram o seu dever de atender às mulheres vítimas de abortamento, sem julgá-las".
 
 
Vários sites da Internet estão notificando que  
"desde o dia 20 de fevereiro o Ministério da Saúde está sendo inundado de e-mails, vindos inclusive do exterior, a favor da vida e contra qualquer passo no sentido da descrimininalização do aborto".
 
 
O jornal Folha de São Paulo em 24 de fevereiro de 2005 publicou uma matéria segundo a qual o
Ministério, "pressionado, divulgou uma nota à imprensa em que negou estar estimulando o aborto".
 
Segundo a Folha,
 
"em resposta a uma inundação de e-mails de protesto recebidos, o Ministério da Saúde divulgou ontem uma
nota à imprensa em que nega estar promovendo ou estimulando o aborto ao lançar uma norma técnica sobre o
atendimento de mulheres que chegam ao hospital por aborto espontâneo ou provocado. A nota faz menção a mensagens
equivocadas que estão circulando na internet, em referência às centenas de e-mails recebidos pelo
Ministério da Saúde acusando o governo de facilitar o aborto ilegal. A Folha apurou que as mensagens foram
enviadas até mesmo de outros países. O governo está criando uma comissão que irá revisar a legislação
punitiva do aborto".
 
Embora a formação desta comissão que irá revisar a legislação punitiva do aborto esteja sendo coordenada
também pelo Ministério da Saúde, a Folha de São Paulo afirma que a nota do Ministério sustenta que
 
"o Ministério da Saúde não está promovendo nem estimulando o aborto".
 
 
O texto completo da nota divulgada pelo Ministério pode ser encontrado em vários sites da Internet. Na nota
completa pode ser lido que, segundo o Ministério, a Norma já havia sido lançada no final de 2004:
 
"Com relação a mensagens equivocadas que estão circulando na internet e que acusam o Ministério da
Saúde de promover e estimular o aborto, é preciso esclarecer que o Ministério da Saúde tem por
obrigação promover a saúde física e mental da população. Lançada no final de 2004, a Norma
Técnica de Atenção Humanizada ao Abortamento vem ao encontro disso. O Ministério da Saúde, ao qualificar
o atendimento àquelas pessoas que chegam aos serviços de saúde, não está promovendo nem estimulando o aborto e
sim garantindo a vida de milhares de mulheres".
 
Segundo outra notícia veiculada pela Folha de São Paulo já no dia 8 de março, a Comissão Tripartite e
Interministerial que deverá instruir a completa descriminalização do aborto no Brasil deverá iniciar
seus trabalhos ainda neste mês de março:
 
"O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres",
 afirma a Folha,  
"lançado em dezembro do ano passado, coloca a discussão sobre a descriminalização do aborto como ponto
prioritário. O documento prevê que em 2005 seja elaborada uma proposta de revisão da legislação que pune
as mulheres em casos de interrupção voluntária da gravidez. Nesta semana será definida qual a entidade
religiosa que irá acompanhar a discussão. Segundo a Ministra Nilcéia Freire, [além dos Ministérios e
das Secretarias que já estão a favor da descriminalização], integrarão a Comissão Tripartite o Conselho Nacional de Direitos da Mulher, o Fórum de Mulheres do Mercosul, a Secretaria Nacional de Mulheres da CUT, a Articulação de Mulheres Brasileiras, a Rede Feminista de Saúde. e também uma entidade médica, a Federação Brasileira de Gineco-Obstetrícia, [esta também a favor do
aborto]".
 
 
Para completar a Comissão falta apenas nomear uma
entidade religiosa, mas já foi anunciado que esta não
será a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil,
por se tratar de uma entidade contrária à legalização
do aborto. De fato, os membros que irão compor a
Comissão são os Ministérios e as Secretarias do
Governo Federal que apóiam o aborto, mais três
organizações feministas, uma entidade médica favorável
ao aborto e a Secretaria Nacional de Mulheres da
CUT. Qualquer organização religiosa, - ou não
religiosa -, contrária ao aborto, somente serviria para
atrapalhar o debate.
 
Na quinta feira dia 10 de março de 2005 a Folha de
São Paulo publicou com destaque em sua primeira página
uma notícia intitulada
 
"MULHER NÃO PRECISA MAIS DE BO
PARA FAZER ABORTO".
 
No corpo da matéria podia-se ler o seguinte:
 
"Uma nova norma do Ministério da Saúde autoriza os
médicos da rede pública a fazer aborto em mulheres que
aleguem ter engravidado após estupro, mesmo que não haja
boletim de ocorrência policial ou outro documento
comprovando a violência sexual. O texto normativo está
sendo impresso e será distribuído aos serviços de aborto
legal do país, após capacitação dos profissionais.
 
Outra norma técnica do ministério, de 1998, no
então governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB),
colocava o BO como documento obrigatório para a
realização do aborto legal, o que ainda é seguido pelas
unidades que prestam esse serviço. "Deve-se orientar a
gestante a tomar as providências policiais e judiciais
cabíveis, mas, caso ela não o faça, não lhe pode ser
negado o abortamento", diz um trecho da norma técnica,
a ser distribuída.
 
O assunto foi abordado em debate realizado na última
segunda-feira na Folha e vem alimentando centenas de
mensagens de repúdio enviadas ao ministério. No debate
da segunda-feira, o ministro Humberto Costa (Saúde)
negou o estímulo ao aborto e sugeriu que as pessoas
estavam confundindo a norma do aborto legal com outra que
pretende humanizar o atendimento de mulheres já em
processo de abortamento que dão entrada nos hospitais
públicos.
 
Ontem, porém, a assessora técnica da área da saúde
da mulher do Ministério da Saúde, Regina Viola,
confirmou o teor da nova norma e da mudança em relação
à gestão FHC.
 
"Mudou a interpretação", afirma Regina. "Não tem
nada que imponha a exigência do BO."
 
Os médicos da rede pública, diz ela, serão orientados
a investigar, por meio da entrevista e de exames se a
mulher realmente sofreu o estupro. Porém, eles não
poderão deixar de atender a mulher mesmo que não
encontrem evidências físicas do estupro. "O
profissional está protegido pela lei."
 
A mudança da norma, explica Viola, é resultado da
própria operacionalização do aborto legal. "Naquele
momento [em 1998], tinha-se a compreensão de que,
para proteger o profissional, era preciso exigir o BO
[no caso de estupro]. Hoje, a interpretação
jurídica é outra."
 
 
============================================
 
2. APROVAÇÃO AO ABORTO CAI NO
BRASIL DE 10% PARA 3%
 
============================================
 
Foi divulgado também nesta segunda feira dia 7 de março
de 2005 uma nova pesquisa de opinião pública
realizada pelo IBOPE sobre o que pensam os brasileiros
sobre a despenalização do aborto, encomendada pela
organização Católicas pelo Direito de Decidir. A
pesquisa foi realizada nos mesmos moldes de outra já
realizada dois anos atrás.
 
Na última grande pesquisa de 2003 realizada pelo
IBOPE em todo o território nacional, disponível na
Internet no endereço
 
 
mostra-se à página 9 que somente 10% da população
brasileira é a favor do aborto nos casos que não os
previstos em lei (estupro e risco de morte para a mãe).
 
MAS SEGUNDO PUBLICADO NO DIA 7
DE MARÇO DE 2005 PELA REVISTA
ÉPOCA, NÚMERO 355, NAS PÁGINAS
63 A 65, A NOVA PESQUISA DO IBOPE
MOSTRA QUE ESTE NÚMERO DESCEU
NOS ÚLTIMOS DOIS ANOS DE 10%
PARA 3%, SEGUNDO UMA TENDÊNCIA
QUE VEM SE ACENTUANDO HÁ MAIS DE
UMA DÉCADA NO BRASIL.
 
A pesquisa foi realizada em uma amostra de 2002
pessoas de 143 municípios, semelhantemente à da
pesquisa de 2003. A íntegra da reportagem da
Revista Época somente está disponível na edição
impressa, mas os mesmos dados foram reportados pelo
programa FANTÁSTICO da Rede Globo que foi ao ar
no domingo à noite dia 6 de março e seu texto
encontra-se disponível no endereço
 
 
Em síntese, a reportagem apresentada pelo
FANTÁSTICO afirma que, embora a maioria do povo
brasileiro apóia o aborto em casos difíceis como o
estupro, e que
 
"95% dos brasileiros acham que o governo deve
distribuir anticoncepcionais, 97% concordam com a
distribuição de camisinhas, e 68% acham que a chamada
pílula do dia seguinte deva ser oferecida para a
população, no entanto CATÓLICOS E
NÃO-CATÓLICOS CONCORDAM EM UM
PONTO: APENAS 3% ADMITEM A
INTERRUPÇÃO DA GRAVIDEZ POR UMA
DECISÃO DA MULHER".
 
A queda da aprovação ao aborto no Brasil já se
manifesta há pelo menos mais uma década, e reflete
tendências de nível mundial. A continuar neste ritmo,
daqui a dois anos, quando o presidente Lula estiver
tentando a sua reeleição, o número de brasileiros que
apoiarão o aborto será menor do que 1%. Por
muitíssimo menos do que isso o Senador John Kerry
recentemente perdeu uma eleição pela presidência dos
Estados Unidos praticamente impossível de não ser
vencida.
 
Como se explica que a assessoria política do Presidente
não lhe exponha claramente estes dados? Por quem estão
trabalhando com tanto afinco os Ministérios e as
Secretarias do Governo Federal?
 
A Norma Técnica do Ministério da Saúde, que
somente não foi ainda publicada por causa da oposição
que ela despertou por parte de todos os brasileiros, é
apenas do primeiro passo concreto de um esforço coordenado
de todo o Governo Federal de implantar o aborto
completamente legalizado no Brasil ainda em 2005
contra a vontade de 97% de todos os brasileiros, e que
tudo indica serão mais do que 99% na época da próxima
eleição presidencial.
 
A razão que explica este suicídio político, conforme
explicado em mais detalhes na mensagem anterior, é que
todo o trabalho a favor do aborto no Brasil é empreendido
por duzentas entidades feministas que são inteiramente
financiadas por cerca de uma vintena de organizações
estrangeiras, a maioria com sede nos Estados Unidos, e
que tentam, desde a década de 1960, implantar o
aborto em todo o mundo, independentemente da vontade de
povos e governos. No Brasil estas entidades investem,
tanto quanto é possível saber oficialmente, pelo menos
20 milhões de dólares ao ano em promoção do aborto,
conforme foi descrito com maiores detalhes na mensagem
anterior. Estas organizações estrangeiras atuam sem
comandar diretamente os assuntos internos das
organizações brasileiras, mas são elas que traçam
todas as estratégias e fornecem todo o dinheiro. As
entidades nacionais que não concordam com as linhas
mestras do trabalho simplesmente não recebem financiamento
e nem chegam a existir ou, se existem, se extinguiriam em
alguns meses se resolvessem adotar outra linha de ação.
Deste modo o público não vê estrangeiros entrando no
Brasil e ditando ordens em assuntos internos e passa-se a
impressão que toda a iniciativa parte do próprio povo
brasileiro. Não há uma única ordem direta que venha de
fora.
 
As entidades que lutam no Brasil para promover o aborto,
ao longo dos últimos 20 anos conseguiram, por meio do
patrocínio das financiadoras americanas, infiltrar-se em
praticamente todas as instâncias do governo federal,
estadual ou municipal que tem alguma ligação com
questões relacionadas com o feminismo e os direitos
reprodutivos. Hoje, apesar do povo brasileiro ser
majoritariamente contrário ao aborto, não existe no
Brasil mais nenhuma secretaria estadual ou municipal da
saúde de importância, nenhuma secretaria estadual ou
municipal da educação, nenhum ministério do governo
federal onde seja possível sequer externar uma
desaprovação mesmo informal ao aborto sem sofrer sérias
represálias, enfrentar uma demissão se isto for
legalmente possível, ou ser rebaixado ou relegado ao
ostracismo se a demissão for impossível. Esta
situação, por mais inacreditável que possa parecer ao
grande público que de modo geral a ignora, é bem
conhecida pelos que acompanham a problemática do aborto no
Brasil e é inclusive discretamente admitida pelos meios
de comunicação. O jornal Folha de São Paulo, um
dos maiores jornais do Brasil, em uma matéria publicada
em destaque no dia 3 de janeiro de 2005, exigia das
feministas mais
 
"disposição para sairem a campo por metas como a
descriminalização de toda e qualquer forma de
interrupção voluntária da gravidez",
 
já que, como dizia a autora da reportagem,
 
"as militantes das causas feministas, que se contam aos
milhares, hoje estão refesteladas nos cargos públicos
das secretarias de assuntos da mulher espalhadas pelo
país, ou em conselhos de ONGs, muitas mantidas por
doações internacionais".
 
 
O Presidente da República, que sabe de todos estes
fatos, deveria tomar consciência do verdadeiro
significado de uma situação como esta e adotar uma
posição clara e pública sobre se está representando o
povo brasileiro ou se deixa fazer-se de títere dos
interesses de pouquíssimas pessoas que não representam
nenhum povo, nenhum governo, nenhuma religião, mas
apenas os seus próprios interesses.
 
Em vez de conspirar contra o povo, a ciência e o mundo,
arquitetando um estratagema de proporções até hoje nunca
visto no Brasil para legalizar o aborto contra a vontade
de todos e cometer um erro político de dimensões
descomunais, nosso presidente Luis Inácio Lula da
Silva deveria promover um expurgo completo dos
representantes destas entidades, financiadas por
interesses estrangeiros, que estão ocupando
Ministérios, Secretarias e outros órgãos do governo e
substituí-los por outros profissionais competentes que
pensam do modo como pensam os brasileiros e do modo como
está-se cada vez mais pensando no mundo civilizado.
 
Nos últimos vinte anos houve em todo o globo uma mudança
dramática em relação à visão da questão do aborto,
devido à facilidade que os meios de comunicação mais
recentes trouxeram para a divulgação de fatos
científicos. Somente feministas e jornalistas, estes
sabe-se lá por que razões, ou pessoas mal
assessoradas, ainda não se deram conta disso. Está
cada vez mais claro para todos que o aborto significa
suprimir a vida de um ser humano. Não existe retórica
capaz de demonstrar o contrário diante de fatos
científicos evidentes que se multiplicam e que não podem
ser ocultados. Afirmar que o nascituro não é um ser
humano e que não é sujeito de direitos, como o fêz a
Suprema Corte de Justiça Americana em 1973 ao
declarar inconstitucional proibir o aborto durante todos os
nove meses da gravidez, é um empreendimento que vai se
tornando dia a dia cada vez mais irreal e impossível para
qualquer pessoa de bom senso.
 
============================================
 
3. O PAPEL DA NOVA NORMA DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE NA COMPLETA
LEGALIZAÇÃO DO ABORTO.
 
============================================
 
A nova Norma Técnica de Atendimento Humanizado que
está para ser publicada a qualquer momento apenas inaugura
a série de eventos pelos quais se pretende legalizar
completamente o aborto no Brasil.
 
Contrariamente ao que estabelece a Norma atualmente
vigente desde 1998 sobre o chamado aborto legal, esta
outra conhecida como "Norma Técnica sobre Prevenção
e Tratamento dos Agravos Resultantes da Violência
Sexual contra Mulheres e Adolescentes", a qual exige a
apresentação de um Boletim de Ocorrência Policial
para se realizar o abortamento em caso de estupro, a nova
norma que está para ser publicada pelo Ministério da
Saúde estabelece que o médico será obrigado a acreditar
na palavra da gestante que se declara estuprada, sem a
necessidade de qualquer outra formalidade clínica ou
legal.
 
O efeito deste documento será, em primeiro lugar, fazer
com que as próprias clínicas de aborto clandestino se
tornem legais no Brasil, sem que com isso deixem a
clandestinidade. O aborto continuará sendo considerado
crime pela lei, mas para o médico que tiver provocado
qualquer número de abortos bastará alegar, se viesse a
enfrentar complicações com a Justiça, que todas as
mulheres que o procuraram afirmaram terem sido estupradas e
que a nova Norma Técnica do Ministério da Saúde o
obrigou a acreditar nelas.
 
Mas em segundo lugar, a verdadeira conseqüência que se
espera desta Norma será, em conjunto com outras ações
que estão sendo planejadas pelo governo do presidente
Lula, a completa legalização do aborto no Brasil.
 
Embora a Folha de São Paulo em sua reportagem de
primeira página do dia 10 de março afirme que
 
"a norma técnica do Ministério de 1998 [ainda em
vigor] coloca o BO como documento obrigatório para a
realização do aborto legal, o que ainda é seguido pelas
unidades que prestam esse serviço",
 
 
o Hospital do Jabaquara, contrariando esta Norma
atualmente em vigor, está adotando o novo sistema de não
exigir boletim de ocorrencia para o aborto em caso de
estupro desde maio de 2004, o que pode ser facilmente
comprovado através de uma pesquisa na Internet no site do
Google. Busque a expressão "DOCUMENTOS
NECESSÁRIOS PARA O ABORTO
LEGAL" e em vez de abrir os endereços atuais das
páginas, abra os endereços que estão nos respectivos
caches do Google. Será possível comprovar que até o
dia 4 de maio de 2004 o serviço de aborto legal do
Hospital do Jabaquara exigia, como documentação para
fazer um aborto legal,
 
"1. Consentimento da mulher ou, em caso de
incapacidade, de seu representante legal. 2. Cópia do
Boletim de Ocorrência Policial".
 
Mas, a partir do dia 11 de maio de 2004, sem que
ainda se falasse de qualquer nova Norma Técnica e sem
fazer nenhum alarde, o Hospital do Jabaquara passou a
exigir, como documentação para fazer um aborto legal,
apenas
 
"1. Consentimento da mulher ou, em caso de
incapacidade, de seu representante legal. 2. RG".
 
RG significa "Registro Geral", isto é, um
documento de identidade.
 
As páginas que estão no Cache do Google e que
documentam esta mudança do serviço de aborto legal do
Hospital do Jabaquara não permanecem guardadas
indefinidamente. Aos poucos são substituidas por outras
mais recentemente guardadas. Gostaríamos de pedir aos
que estão recebendo esta mensagem que, antes que elas
venham a ser substituídas por outras datadas mais
recentemente, fizessem cópias das mesmas para serem
arquivadas nos seus computadores pessoais para consultas
futuras. Os endereços são os seguintes.
 
-----------------------------------------------------------------
 
A. PÁGINAS DO SERVIÇO DE ABORTO
LEGAL DA PREFEITURA DE SÃO PAULO
ARMAZENADAS NO CACHE DO GOOGLE
ANTES DE 11 DE MAIO 2004:
 
-----------------------------------------------------------------
 
21 de fevereiro 2004 http://64.233.187.104
 
25 fevereiro 2004 http://64.233.187.104
 
25 fevereiro 2004 http://64.233.187.104
 
27 fevereiro 2004 http://64.233.187.104/
 
27 fevereiro 2004 http://64.233.187.104
 
6 março 2004 http://64.233.187.104
 
6 março 2004 http://64.233.187.104
 
7 março 2004 http://64.233.187.104
 
12 de marco 2004 http://64.233.187.104
 
16 março 2004 http://64.233.187.104
 
16 de março 2004 http://64.233.187.104
 
20 março 2004 http://64.233.187.104
 
29 março 2004 http://64.233.187.104
21 de abril 2004 http://64.233.187.104
-----------------------------------------------------------------
 
B. PÁGINAS DO SERVIÇO DE ABORTO LEGAL DA PREFEITURA DE SÃO PAULO ARMAZENADAS NO CACHE DO GOOGLE A PARTIR DE 11 DE MAIO 2004:
 
-----------------------------------------------------------------
 
11 maio 2004
 
22 maio 2004
 
27 maio 2004
 
26 fevereiro 2005
 
27 fevereiro 2005
 
5 março 2005
 
5 março 2005
 
 
-----------------------------------------------------------------
 
Foi a equipe de aborto legal do Hospital do Jabaquara
que realizou o primeiro aborto em caso de estupro em uma
gestação de 5 meses, no dia 3 de outubro de 1998,
sob uma espetacular cobertura jornalística de rádio,
televisão e imprensa escrita, quando este procedimento
contrariava os protocolos internos de todos os serviços de
aborto legal no Brasil. Um mês depois, o aborto em
caso de estupro até o quinto mês da gestação era
padronizado pela atual Norma Técnica sobre Prevenção
e Tratamento de Agravos da Violência Sexual assinada
pelo então Ministro José Serra e ainda em vigor, a
qual teve como um de seus principais redatores o diretor do
serviço de aborto legal do Hospital do Jabaquara.
 
Foi também a equipe de aborto legal do Hospital do
Jabaquara que introduziu os cursos de capacitação do
IPAS em técnicas de aborto que atualmente treinam mil
novos médicos brasileiros por ano em técnicas de aborto,
sendo que, nos dez primeiros anos de sua existência,
foram realizados apenas cerca de 400 abortos em casos de
estupro em todo o Brasil.
 
 
Aparentemente agora é a mesma equipe do Hospital do
Jabaquara que está há quase um ano experimentando a
viabilidade da nova Norma Técnica antes mesmo que ela
seja publicada. O diretor do Serviço de Aborto Legal
do Hospital do Jabaquara é também o presidente da
Comissão de Violência Sexual e Aborto Legal da
Febrasgo, uma das entidades que participará da
Comissão Tripartite que irá propor a legalização do
aborto no Brasil em nome do governo brasileiro. Tudo
isto não é mais do que a aplicação daquele princípio
publicado no Manual de estratégias da IWHC, uma das
entidades que estão financiando o aborto no Brasil, e em
muitos outros manuais do mesmo teor, segundo o qual
 
"Assegurar a prestação de serviços até o máximo do
permitido pelas leis existentes auxilia a preparar o camnho
para um acesso mais amplo. Informar as autoridades
hospitalares sobre as leis existentes, capacitar os
profissionais de saúde para as técnicas abortivas
básicas e equipá-los com recursos adequados são passos
que podem mudar as atitudes negativas dos que buscam estes
serviços. Fora isto, os próprio promotores do aborto
poderão fazer uso de uma definição mais ampla do que
constitui um perigo para a vida da mulher, levando em
consideração o risco de morte que ela irá enfrentar
quando procura o aborto clandestino".
 
O povo brasileiro hoje é 97% contra o aborto em
geral, mas apenas 28% contra o aborto em caso de
estupro. Mas ele deixará de apoiar aqueles que promovem
com tanta determinação e heroismo uma quantidade quase
inacreditável de iniciativas em prol da mulher estuprada
quando for esclarecido que o verdadeiro interesse dos
promotores do aborto nos casos difíceis de estupro e
anencefalia não são as mulheres vítimas de violência ou
as gestantes de bebês anencefálicos, mas a completa
legalização do aborto no Brasil. O sentimento do povo
brasileiro é de que isto não é um progresso, mas um
desrespeito à vida humana.
 
Em um país onde faltam tantos recursos para a saúde e
onde falta pouco para que a oposição ao aborto chegue a
99% do povo brasileiro, qual o sentido de
organizações multinacionais como o IPAS treinarem
1000 novos médicos brasileiros por ano em técnicas de
abortamento para casos de estupro se há uma média de
pouco mais de 40 abortos por causa de estupro por ano?
 
============================================
 
4. O QUE FAZER? MUITO PODE SER
FEITO.
 
============================================
 
O povo brasileiro, contra a vontade manifestada por
97% de seu povo, está enfrentando o maior ataque já
desencadeado contra a dignidade da vida humana que já
houve em sua história, vindo da parte do próprio governo
que ele elegeu entusiasticamente mas sem o conhecimento de
que estas manobras estavam pactuadas desde a campanha
eleitoral.
 
Estas ações entretanto não dizem respeito apenas ao
Brasil, mas representam o coroamento de investimentos
estrangeiros de várias décadas que pretendem impor o
aborto não só ao Brasil como também a toda a América
Latina e a todo o mundo. A legalização do aborto no
Brasil teria como consequência a imediata aprovação da
prática em todo o continente americano.
 
PEDIMOS ENCARECIDAMENTE AOS QUE
RECEBEREM ESTA MENSAGEM QUE
ESCREVAM E-MAILS, ENVIEM FAXES
E FAÇAM TELEFONEMAS ÀS
AUTORIDADES DO GOVERNO
BRASILEIRO ENVOLVIDAS COM A
QUESTÃO E PEÇAM URGENTEMENTE A
TODOS OS CONTATOS DE SUA LISTA
DE CORREIO ELETRÔNICO QUE FAÇAM
O MESMO.
 
Façam-lhes saber, principalmente:
 
1. O seu desapontamente por uma norma técnica cujo
único fim é introduzir o aborto completamente legal no
Brasil,
 
2. Mais ainda pela total ausência de participação
democraticidade com que tais procedimentos estão sendo
desenvolvidos e ocultados,
 
3. Mais ainda pelo modo como o governo brasileiro se
deixa manipular por umas poucas entidades americanas que
querem impor a qualquer custo seu pensamento a todo o mundo
e, mais do que tudo,
 
4. Se você é brasileiro e é a favor da vida, como o
é a esmagadora maioria dos brasileiros, manifeste
claramente seu desapontamento em ter votado em um
presidente que escondeu, desde o início e de todo o
povo, o seu compromisso, contraido não se sabe com
quem, de legalizar o aborto a qualquer custo no Brasil.
 
5. Se você não é brasileiro mas é cidadão de
qualquer nacionalidade, manifeste-se também, porque
este assunto diz respeito a toda a humanidade.
 
Deve-se entender que, por mais que as entidades que
estão manipulando e controlando desde o estrangeiro o
governo brasileiro movimentem grandes quantidades de
dinheiro, seu poder é de fato muito pequeno e somente
conseguem manipular os povos do modo como o fazem devido ao
desconhecimento que as pessoas tem sobre os seus modos de
ação. Elas conseguem os resultados que obtém em parte
devido aos seus recursos financeiros, mas principalmente
devido ao fato de que fazem crer que o que eles exigem é a
aspiração de todos os povos e não o de um reduzidíssimo
grupo de pessoas que querem impor o seu modo de ver a toda
a humanidade. Se não fosse por este aparente detalhe,
de nada lhe valeriam todos os recursos financeiros que
possuem. O produto de todo o seu trabalho é apenas
desinformação. Por isso divulgue e discuta esta
mensagem e a anterior com o maior número possível de
pessoas, procurando por em evidência todos os seus
principais aspectos, para que todos saibam o que está
realmente acontecendo, principalmente neste atual
governo, mais do que em qualquer outro que já houve no
Brasil.
 
Seguem os e-mails, faxes e telefones dos setores do
governo brasileiro envolvidos com a questão.
 
Antes, porém, não deixe de considerar o seguinte:
 
1. DEVIDO À GRAVIDADE DA
SITUAÇÃO, PEDIMOS QUE CADA UM
ESCREVA ALGUMA MENSAGEM COM
SUAS PRÓPRIAS PALAVRAS EM VEZ DE
MANDAR UMA MENSAGEM PREVIAMENTE
PADRONIZADA.
 
2. QUEM PARTICIPAR DE ALGUMA
IGREJA OU RELIGIÃO, NÃO SE
MANIFESTE COMO RELIGIOSO, MAS
COMO CIDADÃO OU PROFISSIONAL.
 
3. A QUALQUER AUTORIDADE
DEVE-SE SEMPRE O MAIOR RESPEITO
EM QUALQUER CIRCUNSTÂNCIA.
TELEFONANDO OU ESCREVENDO SEJA
SEMPRE EDUCADO AO EXTREMO MAS
NÃO DEIXE DE MANIFESTAR
CLARAMENTE SEU PONTO DE VISTA.
 
4. É MUITO IMPORTANTE ALÉM DE
ESCREVER E-MAILS, QUE PODEM SER
FACILMENTE APAGADOS POR
QUALQUER FUNCIONÁRIO COM UM
CLIQUE DE MOUSE, QUE SE TELEFONE
DE VIVA VOZ OU SE MANDE UM FAX.
 
5. NÃO ESQUEÇA DE PEDIR
ENCARECIDAMENTE A TODA A SUA
LISTA DE CONTATOS QUE FAÇAM O
MESMO E QUE AVISEM TAMBÉM ÀS SUA
LISTAS DE CONTATO.
 
6. PARA MANDAR UM SÓ E-MAIL COM
CÓPIA PARA VÁRIOS DESTINATÁRIOS
ESCREVER ÁPÓS PREPARAR O E-MAIL
COPIE E COLE NO CAMPO CHAMADO CC
(COM CÓPIA) OU CCO (COM CÓPIA
OCULTA) TODA A LISTA DE E-MAILS
SEPARADOS ENTRE SI POR UM PONTO
E VÍRGULA (;).
 
Agradecemos a todos pelo bem que estão ajudando a fazer.
Na verdade, tanto quanto se pode entender, a humanidade
toda é devedora do esforço que todos estão fazendo.
 
Procuraremos manter informados sobre o desenrolar dos
acontecimentos a todos os que tenham recebido esta
mensagem.
 
Alberto R. S. Monteiro
 
=============================
 
E-MAILS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA GERAL DA
PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 
 
===========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE
COMUNICAÇÃO DO GOVERNO E GESTÃO
ESTRATÉGICA
 
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE
COORDENAÇÃO POLÍTICA E ASSUNTOS
INSTITUCIONAIS
 
aldo.rebelo@planalto.gov.br;
messias@planalto.gov.br;
eduardo.ribeiro@planalto.gov.br;
luis.paulino@planalto.gov.br;
fredo.junior@planalto.gov.br;
augusto.madeira@planalto.gov.br;
flavio.patricio@planalto.gov.br;
jaqueline.paiva@planalto.gov.br;
lucia.silva@planalto.gov.br;
caio.campos@planalto.gov.br;
sandra.patrício@planalto.gov.br;
rogerio.siqueira@planalto.gov.br;
victor.palmeira@planalto.gov.br;
assis.soares@planalto.gov.br;
elaine.vargas@planalto.gov.br;
walkiria@planalto.gov.br;
clarice.brandao@planalto.gov.br;
luiz.aparecido@planalto.gov.br;
eduardo.manhaes@planalto.gov.br;
alon@planalto.gov.br; duncan@planalto.gov.br;
paulomtc@planalto.gov.br; marilei@planalto.gov.br;
gisele@planalto.gov.br; graciela@planalto.gov.br;
julio.nogueira@planalto.gov.br;
moacir.santos@planalto.gov.br;
beniciorib@planalto.gov.br; isis@planalto.gov.br;
rosanaas@planalto.gov.br; selmara@planalto.gov.br;
viana@planalto.gov.br; nogeira@planalto.gov.br;
veralu@planalto.gov.br; walterrlj@planalto.gov.br;
vicentet@planalto.gov.br; noleto@planalto.gov.br;
edson.oliveira@planalto.gov.br;
adroaldo@planalto.gov.br;
bruno.camara@planalto.gov.br;
marianafc@planalto.gov.br; valois@planalto.gov.br;
tarcisio.cunha@planalto.gov.br;
remi.castioni@planalto.gov.br;
alberto.kleiman@planalto.gov.br;
paulo.neuman@planalto.gov.br;
deise.oliveira@planalto.gov.br;
felipe.amaral@planalto.gov.br;
mlcosta@planalto.gov.br;
 
=========================
 
E-MAILS DA SECRETARIA DE
IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
 
 
=====================================
 
TELEFONES DOS MINISTÉRIOS E
SECRETARIAS
 
=====================================
 
OBSERVAÇÕES GERAIS
 
Todos os telefones abaixo são da cidade de Brasília,
no Distrito Federal, cujo código de prefixo telefonico
é 61.
 
PARA LIGAR DE FORA DO BRASIL
DISQUE:
 
00 + 55 + 61 + NÚMERO DO TELEFONE
 
00 = prefixo de ligação internacional
 
55 = prefixo do brasil
 
61 = prefixo de brasília
 
PARA LIGAR DE DENTRO DO BRASIL
DISQUE:
 
0 + XX + 61 + NÚMERO DO TELEFONE
 
0 = prefixo de ligação nacional
 
xx = prefixo da sua operadora
 
61 = prefixo de brasília
 
=====================================
 
TELEFONES DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE
 
MINISTRO HUMBERTO COSTA
 
ASSESSORIA DE IMPRENSA DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
Tel: (61) 315-2784/ 2005/ 2351
 
Fax: (61) 225-7338
 
SECRETARIA EXECUTIVA DO
MINISTÉRIO DA SAÚDE
 
Sr. Antônio Alves de Souza
 
Telefones: (61)
315-2130/315-2133/225-6410/
 
SECRETARIA DE GESTÃO
PARTICIPATIVA DO MINISTÉRIO DA
SAÚDE
 
Sr. Crescêncio Antunes da Silveira Neto
(Secretário) - Tel.: (61) 315-2004
 
Sra. Arilda de São Sabbas Pucú (Chefe de
Gabinete) - Tel.: (61) 315-3616
 
Sr. Carlos Alberto Gebrim Preto (Departamento de
Ouvidoria-Geral do SUS) - Tel. (61)
448-8900
 
================================================
 
TELEFONES DA SECRETARIA GERAL
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA
 
MINISTRO LUIZ SOARES DULCI
 
Telefone: (61) 411-1064
 
Chefe de Gabinete: Luiz Tadeu Rigo
 
Telefone: (61) 411-1068
 
Fax: (61) 322-1459
 
==========================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE
COMUNICAÇÃO DO GOVERNO E GESTÃO
ESTRATÉGICA
 
MINISTRO LUIZ GUSHIKEN
 
Secretárias Carmen; Aninha; Maristela e Ana Célia
 
Tel.: (61) 411-4805; 411-4806,
411-4807
 
Fax: (61) 226-3861
 
Chefe de Gabinete Antônio Lassance - Tel.:
(61) 411-4848
 
Subsecretaria de Publicidade (Subsecretário Caio
Barsotti) - Tel.: (61) 411-4820
 
Diretores de Atendimento: Bete (61)
411-4850; Sílvia (61) 411-4813;
Elisa (61) 411-4888
 
Diretor de Mídia Sérgio Bairrada - Tel. (61)
411-4865
 
===========================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE
COORDENAÇÃO POLÍTICA E ASSUNTOS
INSTITUCIONAIS
 
MINISTRO ALDO REBELO
 
Tel.: (61) 411-1127; (61)
411-1190
 
Chefe de Gabinete Messias de Souza - Tel.: (61)
411-1587
 
============================
 
TELEFONES DA SECRETARIA DE
IMPRENSA E DIVULGAÇÃO
 
SECRETÁRIO FÁBIO KERCHE
 
Tel.: (61) 411-1279 / 411-1280
 
Sra. Frances Mary Coelho (Editora do Site) -
Tel.: (61) 411-1596
 
Sra. Malu Baldoni (Assessora para Imprensa
Nacional) - Tel.: (61) 411-1601
 
Sr. Ivan Marsiglia (Assessor para Imprensa
Regional) - Tel.: (61) 411-1014
 
Sra. Ana Maria Carneiro de Matos (Assessora para Imprensa Internacional) - Tel.: (61) 411-1596

08.Aborto em prol da eugenia
 
Quais os verdadeiros objetivos da legalização do aborto?
MILTON CÁRDIAS
O  país ainda encontra-se chocado com a decisão do ministro Marco Aurélio, do STF, que concedeu liminar permitindo o aborto de feto anencéfalo.
Na verdade, tal prática já vinha ocorrendo impunemente por autorização do promotor Diaulas Ribeiro, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. Em entrevista ao Correio Brazilien-se de 18/04/2002, ele afirma que autorizou em 61 casos de má-formação fetal, aí incluídos os fetos anencéfalos.
Com o eufemismo de "antecipa- —————— cão terapêutica do parto", o doutor Diaulas alega que não se trata de aborto a interrupção da gravidez de um feto anencéfalo. Mas matar uma criança no ventre materno é aborto ou, como querem outros, uma eutanásia pré-natal.
O feto anencéfalo tem vida: respira, se alimenta, urina, faz movimentos. Apenas não tem parte do cérebro. Por conseguinte, é digno do mesmo direito de qualquer pessoa enquanto vive. Se vai viver minutos, horas, dias ou meses, só Deus pode dispor de sua vida, mas não o homem.
Analisando o assunto de anencéfalos para transplante de órgãos, o Comité de Bioética Italiano afirma numa declaração de junho de 1996: "O anencefálico é uma pessoa vivente e a reduzida expectativa de vida não limita os seus direitos e a sua dignidade. A supressão de um ser vivente não é justificável mesmo quando proposta para salvar outros seres de uma morte certa".
A colocação desses casos difíceis para tentar
 
justificar o aborto faz parte da estratégia para a sua liberação total. Hoje se discute o caso do anencéfalo, amanhã do deficiente físico, depois dos portadores da síndrome de Down, depois dos portadores de outras anomalias, até a legalização do aborto por simples solicitação da gestante.
Mas a que se deve esse interesse pelo aborto? O que está por trás de tudo isso'? Quais os verdadeiros objetivos da legalização do aborto?
As respostas a essas questões podem ser encontradas nos programas dos defensores da eugenia, que buscam o aperfeiçoamento da raça humana a qualquer custo. Em A Guerra contra os Fracos, Edwin Black afirma, à página 647:
"Depois de Hitler, a eugenia não desapareceu. Ela se renovou. O que havia florescido ruidosamente durante décadas, depois da guerra se refugiou quietamente sob o rótulo de genética humana e aconselhamento genético". Ardilosamente tais grupos argumentam que estão lutando em favor dos pobres e do direito das mulheres quando defendem a legalização do aborto.
* Teólogo e deputado federal PTB-RS
Mas até quando teremos de conviver com agentes dessas organizações interessadas na criação de uma raça superior? É preciso desmascará-las, pois usando argumentos de defesa da mulher, na realidade estão explorando-as e levando a sociedade brasileira a colaborar com a eugenia. Essa interferência externa em nosso país representa uma intervenção em nossa política e em nossas instituições. Que Deus nos ajude e abençoe.
 
Fonte:  ZERO HORA, 14 de setembro de 2004, pág.19
Artigos para esta página: 2.400 caracteres ou 40 linhas de 60 espaços _ Fax: (51) 3218-4799

07.Nos Bastidores das Campanhas Pró-Aborto:
As Estratégias Astutas para Ampliar as Leis de Aborto no Brasil _ Julio Severo

A organização IWHC diz: "Grupos e redes que procuram ampliar o acesso a
serviços de aborto seguros, nos últimos anos adotaram duas estratégias
inter-relacionadas: primeiro, empenham-se em conseguir a reforma legislativa
no nível nacional e, segundo, lutam para assegurar a qualidade e acesso aos
serviços de aborto permitidos pela legislação atual. Graças a seus esforços
em ambas as frentes, os defensores dos direitos de saúde reprodutiva no
Brasil têm conseguido com êxito aumentar a conscientização e aceitação do
aborto como tema importante da saúde pública, bem como elemento crucial dos
direitos humanos da mulher".
"Embora o Presidente Lula se tenha comprometido a atribuir caráter de
prioridade nas questões de. acesso ao aborto", a IWHC preocupa-se com "a
presença de [vários grupos de católicos e evangélicos cujas posições são
conservadoras em matéria de direitos reprodutivos], bem como a solidez dos
movimentos evangélicos contra o aborto no Brasil". Contudo, em vista da
força ideológica do governo do PT, a IWHC afirma confiante: "Agora é um
momento particularmente crítico para que sejam ouvidas as vozes
progressistas, apoiadas por provas contundentes para pressionar a aprovação
de leis que aumentem o acesso da mulher ao aborto".
As declarações acima foram feitas pela organização estrangeira IWHC
(International Women's Health Coalition), que apóia atualmente diversos
grupos e iniciativas no Brasil que lutam para ampliar o acesso a serviços de
aborto.
A IWHC dá também assistência a um programa de "monitoramento" dentro do
Brasil cujo objetivo é assegurar e defender os direitos reprodutivos
(eufemismo que esconde, entre outras coisas, o aborto) por meio de uma rede
nacional, trabalhos de divulgação na mídia e informação ao público para
cultivar a aceitação do aborto. A IWHC apóia a Associação Brasileira
Interdisciplinar de AIDS (ABIA), o  Centro Feminista de Estudos e Assessoria
(CFEMEA) e muitas outras organizações feministas que fazem pressão no
Congresso Nacional e nas autoridades políticas a fim de conseguir o apoio e
a aprovação de projetos de lei em prol do aborto no Brasil.
Assim, o clamor de mulheres apresentadas na TV como sofrendo e desejando ser
atendidas por um serviço "compassivo" de aborto legal é resultado de um
esforço calculado de propaganda de mentes ardilosas e manipuladoras. Bem
longe dos olhos do público, a articulação das campanhas pró-aborto nos meios
de comunicação, no Congresso Nacional e outros setores da sociedade
brasileira encontra-se devidamente dirigida e financiada por ambiciosos
interesses de grupos estrangeiros, com a cumplicidade de grupos nacionais
engordados por um governo que arranca do povo seus suados ganhos para
investir nesse tipo de atividade.
Fonte:
www.iwhc.org

06. ABORTO NOS CASOS DIFÍCEIS:  
UM TESTE PARA OS LÍDERES EVANGÉLICOS? 
Julio Severo 
Aborto e anencefalia 
Pastor Milton Cárdias
O Brasil está chocado com a decisão do ministro Marco Aurélio, do STF, que concedeu liminar autorizando o aborto de feto anencéfalo. Por autorização do promotor Diaulas da Costa Ribeiro, titular da Pro-motoria de Defesa dos Usuários de Serviços de Saúde do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios, sua prática já vinha ocorrendo impunemente por considerá-la uma "antecipação terapêutica do parto", e que a interrupção da gravidez de um feto anencéfalo, não se trata de aborto.
O feto anencéfalo tem vida: respira, se alimenta, urina, faz movimentos. Apenas não tem parte do cérebro. Por conseguinte, é digno dos mesmos direitos enquanto vive. Se viverá minutos, horas, dias ou meses, só Deus sabe. Mas tirara vida não écom-
 Fonte: Jornal do Comércio, 15 de setembro de 2004, pág. 25
 
... competência do homem, pois cremos e temos testemunhos que milagres ainda acontecem. Portanto, matar uma criança no ventre materno é aborto ou, como querem outros, uma eutanásia pré-natal. Analisando o assunto de anencéfalos para transplante de órgãos o Comité de Bioética Italiano afirma, numa declaração de 221 de junho, de 1996: "O anencefálico é uma pessoa vivente e a reduzida expectativa de vida não limita os seus direitos e a sua dignidade.
A supressão de um ser vivente não é justificável mesmo quando proposta para salvar outros seres de uma morte certa." Sabemos que a colocação desses casos difíceis para tentar justificar o aborto faz parte da estratégia para a sua liberação total. Hoje discute-se o caso do anencéfalo, amanhã o deficiente físi-
 co, depois os portadores da Sín-drome de Down, depois os portadores de outras anomalias até a legalização do aborto por simples solicitação da gestante.
Mas a que se deve esse interesse pelo aborto? O que está por trás de tudo Liso ? Quais os verdadeiros objetivos da legalização do aborto? Respostas não faltam. Mas muitas são encontradas nos programas dos defensores da eugenia que buscam o aperfeiçoamento da raça humana a qualquer custo. Urge, portanto, a necessidade de desmascará-los que, usando argumentos de defesa da mulher, na realidade estão explorando-as e levando a sociedade brasileira a colaborar com a eugenia. Que Deus nos ajude e nos ilumine.
Deputado federal/PTB

= = =
A Bíblia diz que em determinada situação da vida do rei Ezequias, quando um grupo de pessoas importantes da Babilônia o visitou, “Deus o desamparou, para tentá-lo, para saber tudo o que havia no seu coração.” (2 Crônicas 32:31 RC) 
Deus deixou de dirigi-lo diretamente, durante a visita do grupo, a fim de ver como o rei Ezequias, no desempenho de suas funções políticas, reagiria e como ele usaria todo o conhecimento e experiência bíblica que ele já possuía. Deus queria testar o coração dele. 
Será que Deus pode também testar o coração dos seus líderes políticos hoje diante de grupos com intenções ocultas? Claro que sim. 
Há numerosas evidências demonstrando que grupos bem financiados estão lutando para ampliar as leis de aborto no Brasil. Como sempre, eles se utilizam de casos complicados, manipulando-os de tal forma que o público é levado a apoiar o aborto em determinadas situações. É o que está acontecendo no debate sobre os bebês anencefálicos, crianças que nascem sem cérebro, mas não sem alma ou espírito. 
Não é de estranhar que pessoas do mundo queiram a morte e destruição dessas crianças. O mundo está fazendo e apoiando muitas coisas estranhas, desde a queda de Adão. O que é realmente bizarro é que líderes evangélicos estejam assumindo uma postura que nada tem a ver com o chamado de Jesus. O próprio Jesus declarou que veio para trazer vida em abundância (veja João 10:10). É de supor que tal abundância de vida não tem nenhum espaço para a morte. Pelo contrário, onde há morte e doença, Jesus traz cura, restauração e vida. 
Contudo, avaliando pelas declarações e opiniões pessoais de alguns pastores, o mundo não mais creria que Jesus veio para trazer vida em abundância. Com tal testemunho incorreto deles, o mundo e até muitos crentes poderiam chegar à conclusão errônea de que, nos casos de bebês encefálicos ou concebidos no ato injusto de um estupro, Jesus veio para trazer morte e destruição. 
 
Declarações biblicamente estranhas 
O Jornal da Câmara, publicado pela Câmara dos Deputados de Brasília, faz o seguinte comentário sobre o Dep. João Batista, da Igreja Universal do Reino de Deus: 
O deputado João Batista (PFLSP) parabenizou o ministro Marco Aurélio de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), por conceder liminar autorizando a interrupção da gestação quando existir laudo médico que ateste a anencefalia do feto, independentemente de a gestante dispor de ordem judicial… A autorização, na opinião do parlamentar, além de suprimir a angústia e a frustração da gestante, mantém sua integridade física. “Sou pastor evangélico, no entanto, não posso misturar as coisas aqui. A vida humana e o bem-estar da população são muito mais importantes do que o apego a crenças sem que se olhe o contexto.”[1] 
Outros líderes evangélicos também demonstram a mesma postura a favor da “interrupção da gravidez”, termo suave utilizado comumente para encobrir a expressão clara do aborto propositado. Em sua edição de 18 de julho de 2004, o jornal Folha Universal (órgão oficial da Igreja Universal), um bispo destaca seu apoio ao aborto nos casos em que um bebê é anencefálico ou foi concebido em situação de estupro. Ele diz: 
A posição da Igreja Universal é sempre a favor da qualidade de vida e do bem-estar das pessoas. Nós entendemos que há casos em que a interrupção da gravidez é a atitude certa a ser tomada”.[2] 
Provavelmente, esse bispo não sabe que o termo qualidade de vida também era empregado pelos nazistas para amparar sua ideologia de aborto e eutanásia, primeiramente utilizando os casos mais extremos para poderem promover sua ética de destruição, com todas as conseqüências hoje muito bem conhecidas. O que é espantoso é que uma igreja que se diz evangélica defenda o aborto em alguns casos, contrariando frontalmente o mandamento claro de Deus: Não Matarás. Nesse mandamento, Deus nunca abriu uma exceção sobre a vida humana inocente. Ele jamais disse que a destruição de um ser humano é proibida, menos nos casos em que um ser humano não tem uma qualidade de vida. O mandamento se refere apenas à proteção da vida em si, não à sua qualidade. Deus dá a vida e, com nossa abertura, vem dele a qualidade. A qualidade em si pode ser buscada, mas jamais usada como pretexto para destruir. 
 
Nazismo e a questão da “qualidade de vida”
Os grupos pró-aborto, velhos aliados da causa da eutanásia, sempre agiram de maneira ardilosa. Em seus argumentos a favor da legalização do aborto, eles usam os casos raros e excepcionais para ganhar a simpatia do público e dos legisladores. Foi assim que eles conseguiram tornar o aborto legal nos EUA e na Europa: se concentrando na questão dos bebês em gestação com defeitos congênitos ou das mulheres que engravidam como conseqüência de estupro ou incesto. Hoje mais de 1 milhão de crianças são abortadas anualmente só nos EUA, e a maioria absoluta desses abortos não tem nada a ver com estupro, com incesto ou com defeitos congênitos, etc. Tem a ver simplesmente com os desejos da mãe. 
O que poderia acontecer se até mesmo os políticos cristãos — a exemplo dos líderes da Universal — começassem a estimular o Brasil a abraçar leis de destruição de seres humanos sem qualidade de vida? Em 1922 na Alemanha, muito antes de o nazismo começar seu avanço, o jurista Karl Binding e o psiquiatra Alfred Hoche escreveram Legalizando a Destruição da Vida Sem Valor. Esse livro tentava provar que o sustento das pessoas inúteis causava despesas pesadas para o governo e para as famílias e recomendava o aborto e a eutanásia para os deficientes físicos e mentais.  
Nessa época respeitados homens da classe médica, jurídica e psiquiátrica começaram a aceitar a idéia de que há opções compassivas de eliminar os que, de acordo com a ética deles, tinham uma vida que não produzia nada. Os médicos alemães, que eram considerados os mais avançados do mundo, começaram a promover a noção de que o médico deveria ajudar seus pacientes a morrer. A elite da classe médica defendia sterbehilfe, que em alemão significa “ajuda para morrer”, para os doentes incuráveis e isso era considerado wohltat, um ato misericordioso.[3] 
Pouco tempo depois, com a alegação de ajudar a solucionar definitivamente os casos mais graves de gravidez, as leis alemãs passaram a permitir uma prática que decisivamente conduz à eutanásia: o aborto médico. Sob a ditadura nazista, a Alemanha foi o primeiro país europeu a legalizar o aborto. A nível mundial, a Rússia comunista foi o primeiro e a Alemanha o segundo. O Código Penal Alemão de 1933 diz:
O médico pode interromper a gravidez quando ela ameaça a vida ou a saúde da mãe e ele pode matar um bebê (na barriga da mãe) que tem probabilidade de apresentar defeitos hereditários e transmissíveis.[4]
Em seguida, veio a campanha preparando a população para a aceitação de leis para solucionar os casos graves envolvendo seres humanos que já haviam nascido. O primeiro caso de prática da eutanásia na Alemanha foi o de um recém-nascido cego e deformado. O próprio pai pediu que seu filho deficiente fosse morto, pois ele achava que uma vida com graves deficiências físicas não tinha sentido e qualidade de vida. A triste condição física do bebê foi amplamente divulgada pela imprensa. E muitos, aproveitando a oportunidade, fizeram campanhas para ganhar o apoio do público para a eutanásia. Em resposta a essas campanhas, Adolf Hitler autorizou um médico a dar uma injeção letal no bebê. Esse caso passou a ser usado, com a colaboração de alguns pediatras, para matar todos os recém-nascidos que tinham algum defeito. Logo os doentes mentais de todas as idades foram colocados na categoria de pessoas com vida inútil, e assim 275 mil pacientes alemães com doenças mentais acabaram sendo cruelmente mortos.
 
Em 1935, o Dr. Arthur Guett, Ministro da Saúde no governo nazista, disse:
Temos de acabar com o conceito enganoso de “amor ao próximo”, principalmente com relação às pessoas inferiores e aos que não têm uma vida social normal. É o supremo dever do governo dar vida e meios de sobreviver somente para os que são saudáveis…[5]
Por longo tempo, as execuções foram mantidas em segredo do povo por um sofisticado sistema de acobertamento. Tudo ocorria de forma rotineira e profissional: os especialistas em psiquiatria aprovavam os que deveriam ser sentenciados à morte e o governo cuidava do resto. Basta mencionar que a única coisa que o povo sabia era que os pacientes eram transportados para a Fundação de Caridade para a Assistência Institucional, e não mais voltavam. Na verdade, eles eram levados para câmaras de gás. A primeira câmara desse tipo foi projetada por professores de psiquiatria de 12 importantes universidades alemãs.[6] Os pacientes eram mortos com gás ou injeção letal na presença de especialistas médicos, enfermeiras e psiquiatras.[7] 
O programa de eutanásia havia se tornado tão normal que os especialistas não viam mal algum em participar. O Prof. Julius Hallervordern, famoso neuropatologista (tão conhecido que determinada doença do cérebro leva seu nome: a doença de Hallervordern-Spatz) solicitou ao escritório central do programa o envio de cérebros de vítimas de eutanásia para seus estudos microscópicos. Enquanto as vitimas ainda estavam vivas, ele dava instruções sobre como os cérebros deveriam ser removidos, preservados e mandados para ele. Ao todo ele obteve das instituições psiquiátricas de eutanásia mais de 600 cérebros de adultos e crianças.[8]
 As autoridades afirmavam manter o programa de eutanásia por puras motivações humanitárias e sociais. Inicialmente só os alemães tinham o “privilégio” de pedir ajuda médica para morrer, porque o governo alemão não queria conceder esse ato de “compaixão” para os judeus, que eram desprezados. É importante observar que os médicos alemães eram convidados, não forçados, a participar desse programa. Os médicos jamais recebiam ordens de matar pacientes psiquiátricos e crianças deficientes. Eles recebiam autoridade para fazer isso, e cumpriam sua tarefa sem protesto, muitas vezes por iniciativa própria.[9] Sua classe e literatura os havia condicionado a ver tudo como normal.
  
Em setembro de 1939, entrou em vigor a Ordem de Eutanásia de Hitler para toda a sociedade alemã: 
A autoridade dos médicos é aumentada para incluir a responsabilidade de aplicar uma morte misericordiosa às pessoas que não têm cura.[10]
 
E em 1940 uma lei foi proposta que dizia: 
Qualquer paciente que esteja sofrendo de uma doença incurável que leve à forte debilitação de si mesmo ou de outros pode, mediante pedido explícito e com a permissão de um médico especificamente nomeado, receber ajuda para morrer (sterbehilfe) de um médico.[11] 
Pouco tempo depois foram considerados inúteis não só os doentes, os “indesejados sociais” e os opositores políticos, mas também pessoas de outras raças e religiões. E assim começou o Holocausto de 6 milhões de judeus, com suas tristes conseqüências até hoje. 
Portanto, as atrocidades nazistas começaram com “pequenas” medidas “compassivas” na área política, médica e legal para permitir inicialmente a eliminação só de bebês e outros seres humanos com grave deficiência mental ou física. Essas medidas funcionaram como uma bolinha de neve que, quando desce do alto de uma grande montanha, vai aumentando de volume até virar uma imensa e incontrolável ameaça de destruição a todas as habitações humanas existentes no final da descida. A grande tragédia é que, no princípio, as igrejas evangélicas alemãs participaram — juntamente com os meios de comunicação — com seu apoio a essas “pequenas” medidas que foram adotadas pelo governo nazista, deixando que um homossexual louco levasse a Alemanha à sua total destruição durante a 2 Guerra Mundial. Hoje sabe-se, como fato histórico devidamente comprovado, que Hitler e grande parte da cúpula nazista escondiam convenientemente sua homossexualidade.[12] 
Coincidentemente ou não, as mesmas “pequenas” medidas “compassivas” são hoje de modo geral aceitas não só pela Gaystapo, mas também por muitas igrejas espiritualmente desatentas que nada enxergam de estranho ou conspiratório nas atitudes políticas, médicas e legais para favorecer o aborto nas circunstâncias de bebês deficientes. 
Logo que a 2 Guerra Mundial terminou e o nazismo foi completamente derrotado, o aborto voltou a ser proibido na Alemanha, menos no lado oriental, controlado pelos comunistas soviéticos. Com a invasão soviética, a ditadura comunista impôs o aborto na Alemanha Oriental, pois milhões de mulheres, moças e meninas alemãs ficaram à mercê de milhares de selvagens soldados soviéticos. Elas foram, durante anos, forçadas a servir os apetites sexuais dos estupradores comunistas, e o índice de aborto alcançou o número assustador e espantosamente alto de mais de 4 milhões por ano! 
Assim como o nazismo, o comunismo sempre esteve ligado ao aborto, isto é, a destruição da vida sem valor e sem qualidade. A ditadura mais antiga da América Latina está em Cuba. Como todo país comunista, Cuba não fugiu à regra: foi a primeira nação latino-americana a legalizar o aborto. No Brasil, a maioria dos projetos de lei a favor do aborto no Congresso é de autoria de deputados de esquerda. 

 No princípio, tudo era bom 
Hoje os bispos da Igreja Universal deixam claro sua aceitação da destruição, através do aborto, de certos bebês. Entretanto, nem sempre foi assim. Em 1993 um jornal paulistano da Igreja Universal declarava: 
Segundo os ensinos bíblicos, Deus deu o livre arbítrio a todos os seres humanos, ou seja, a capacidade de cada um escolher o que deseja fazer com a própria vida. Mas o direito de conceder ou retirar a vida de uma pessoa pertence somente a Deus. Primeiro Samuel 2:6 diz: “O Senhor que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz subir”. Nenhum caso de estupro, riscos de uma criança nascer com defeitos físicos ou mentais, dá direito ao ser humano de retirar a vida de alguém. A Bíblia ensina que tudo é possível ao que crê (Marcos 9:23). Portanto, os casos que aos olhos da ciência parecem impossíveis, tornam-se possíveis sob os olhos de Deus.[13]
 
Em 1996, a Folha Universal dizia: 
Esse procedimento (aborto), muitas vezes inconseqüente, além de provocar a morte de um pequeno ser, que nem ao menos teve a chance de se defender, ainda pode levar a sua praticante à morte. Ora, ninguém tem o direito de tirar a vida de outra pessoa.[14]
Admirei tanto tal posição biblicamente saudável que procurei maneiras de encorajar mais a Igreja Universal em seus esforços para defender a vida humana. Tive o desejo de mandar ao jornal Folha Universal materiais úteis sobre aborto, para que pudessem escrever mais artigos éticos. Havia bons livros evangélicos sobre o assunto, porém me faltavam recursos. A única assistência disponível que consegui, sem nada pagar, foi de um amigo católico que distribuía um boletim mensal sobre a questão do aborto e outros problemas éticos, como controle populacional através de programas de controle da natalidade e camisinhas, etc. 
Pela graça de Deus, tive maturidade espiritual para aproveitar tudo o que era bom nesse boletim, sem nunca aceitar nenhuma doutrina católica que fosse contrária aos meus princípios bíblicos. A própria Palavra de Deus nos instrui que não precisamos rejeitar tudo o que é útil, só porque a fonte não tem nossa espiritualidade: “Examinai tudo. Retende o bem”. (1 Tessalonicenses 5:21 RC) Eu achava que os líderes da Igreja Universal teriam a mesma capacidade cristã de avaliar tudo e ficar só com o que é bom, porém não consegui perceber que, em sua oposição à Igreja Católica, eles rejeitariam tudo o que viesse com algum tipo de rótulo católico, mesmo que o conteúdo fosse bom e útil e nada tivesse a ver com as doutrinas católicas com as quais, como evangélicos, não concordamos.
 
Mudança radical 
Assim, a pedido meu, alguns setores da Igreja Universal, inclusive seu jornal, começaram a receber esse boletim em 1995 e 1996. A partir de então, comecei a ver a fúria deles dirigida não só contra a Igreja Católica, mas também contra a chamada posição pró-vida, que é a versão brasileira de pro-life, movimento cristão americano — formado por evangélicos e católicos — que luta para defender os bebês em gestação, procurando meios de derrubar leis de aborto. Ao que tudo indica, analisaram todos os boletins, enviados a eles com tanta consideração e carinho, e optaram por atacar a posição contrária ao aborto e outras questões, pela simples e única razão que a fonte das informações era católica. Em sua hostilidade anticatólica, preferiram atirar primeiro e fazer perguntas depois…
Na época, uma jornalista da TV Record — emissora pertencente à Igreja Universal — visitou meu amigo católico para conhecer seu trabalho em defesa da vida. Ele a recebeu de braços abertos, com todo o respeito, permitindo que ela visse tudo o que quisesse. A jornalista demonstrou interesse e elogio nas atividades e produtos voltados para defender os bebês em gestação contra a ameaça do aborto. No entanto, quando saiu a reportagem, o interesse e elogio deram lugar a denúncias e ataques, e meu amigo até hoje não entende o motivo por que seu respeito e consideração pela TV Record e sua jornalista não foram correspondidos.
 
Isolamento e desunião 
Com o passar dos anos, a hostilidade dos líderes da Igreja Universal, e seu abandono da luta contra o aborto, só foi aumentando, a tal ponto que quando os deputados evangélicos no Congresso Nacional se unem com parlamentares católicos para barrar projetos de lei abortistas, os deputados da Universal optam por uma posição isolada dos evangélicos. Aliás, recentemente quando toda a bancada evangélica no Congresso se opôs à intenção do governo Lula de distribuir camisinhas para os alunos das escolas públicas, os políticos da Universal mais uma vez se isolaram dos evangélicos. Senti-me parcialmente responsável por tal mudança negativa, pois em todas as posições éticas que tentei encorajar a Universal, a reação foi oposta, com conseqüências hostis e fortemente negativas para importantes projetos de interesse ético para todos os cristãos do Brasil. Se quando um cristão está triste, todos ficam tristes, então quando um cristão assume um posicionamento infeliz, todos os outros cristãos também ficam tristes. O que nós evangélicos precisamos é de união, não isolamentos desse tipo, que geram enfraquecimento perigoso no nosso testemunho diante do mundo. A divisão entre líderes da Igreja Universal e outros líderes evangélicos no Congresso na questão do aborto só favorece os grupos que lutam para promovê-lo.  
“Mas Jesus conhecia os pensamentos deles e disse: — O país que se divide em grupos que lutam entre si certamente será destruído. E a cidade ou a família que se divide em grupos que lutam entre si também será destruída”. (Mateus 12:25 BLH) 
A bancada evangélica no Congresso, composta por parlamentares de diversas denominações, tem feito um trabalho excelente em sua luta contra o aborto e o homossexualismo, e todos os deputados evangélicos — de todas as denominações — deveriam respeitar e apoiar tal união e esforço sincero. Jesus disse:
 
“Porque quem não é contra nós é por nós”. (Marcos 9:40 RC) 
Entretanto, quando o Congresso trata da questão do aborto, invariavelmente a Folha Universal entra no debate a partir de um ângulo “secular” que nada mais faz do que fomentar justamente as forças políticas que há muito tempo lutam para que o ato médico de matar um bebê em gestação se transforme em direito humano.
 
Ignorância ou preconceito? 
Mas no começo da década de 1990 tudo era bem diferente. A Folha Universal manifestava seu compromisso cristão, baseado na Bíblia, de defender os bebês em gestação contra o aborto intencional. O clima começou a mudar depois de 1995, quando a Igreja Católica publicou um documento que, com bases bíblicas certas, condena o aborto propositado. Daí, a Universal entendeu que precisava trocar sua postura e passou a tratar essa questão de modo radical. Em 1997, a Folha Universal declarava num editorial intitulado A Questão do Aborto:
 
Toda discussão que alguns grupos estão promovendo, principalmente a Igreja Católica, não passa de oportunismo para fortalecer suas posições, reestruturar suas bases e manter acesa a chama da hipocrisia.[15] 
Então, na visão da Universal, a luta dos católicos contra o aborto não passa de oportunismo para manter acesa a chama da hipocrisia. Essa declaração explica o motivo por que eles têm se colocado em oposição a todos os pontos éticos tratados no boletim que meu amigo enviava a eles por minha direta solicitação. Provavelmente, na opinião deles o simples fato de o meu amigo pertencer à Igreja Católica o tornava automaticamente culpado de fazer parte de algum complô papal para destruir o mundo através de grupos católicos que lutam contra a legalização do aborto.
Preocupa-me o fato de que agora que a Igreja Católica publicou um documento contra o homossexualismo e o casamento gay, os líderes da Universal resolvam novamente mudar de postura e tratar essa questão de modo diferente.
Eu não concordo com certos ensinamentos da Igreja Católica. Mas só por causa disso vou me radicalizar e me opor a tudo o que os católicos dizem? Se um documento católico condena o aborto e o homossexualismo com base na Bíblia, então precisarei aprovar essas práticas, só para satisfazer preconceitos inúteis? Eu estaria demonstrando pura ignorância se passasse a aceitar, de uma forma ou de outra, o homossexualismo e o aborto só porque os católicos têm uma postura contrária! 
Bom seria que os católicos seguissem a Bíblia mais do que certos dogmas religiosos. Contudo, a ignorância deles em algumas questões que nós evangélicos consideramos importantes não deveria nos tornar ignorantes com relação ao que eles declaram corretamente. Na verdade, em questões envolvendo homossexualismo, aborto e outros problemas éticos, não temos necessidade alguma de seguir a Igreja Católica, ou a Igreja Universal. Por que? Porque a Palavra de Deus é suficiente. Seguindo o que a Bíblia ensina, podemos ter uma posição ética a favor da vida — e vida em abundância — porque o próprio Jesus tem essa posição.
 
Enquanto vemos no meio dos próprios evangélicos, um número cada vez maior de líderes e igrejas se posicionando a favor do homossexualismo, aborto e outras perversões, por que deveria ser considerado errado apoiar a corajosa posição católica contra essas perversões?
 
Sempre me esforcei para encorajar os pastores evangélicos em seu importante trabalho de liderança. Foi por isso que fiz tudo o que pude para que a Folha Universal e outros setores da Igreja Universal recebessem mensalmente um excelente boletim católico contra o aborto em meados da década de 1990, sem porém imaginar que a reação viesse a ser tão preconceituosa e hostil contra os católicos. Na mesma época, também enviei ao Caio Fábio longa carta, encorajando-o a tomar uma posição mais forte em questões éticas como aborto, embora, nesse assunto, ele tivesse uma postura relativamente boa. Só fui receber dele uma resposta muitos anos mais tarde, quando ele leu uma mensagem minha denunciando as estranhas declarações dele sobre a questão homossexual. Eis as declarações dele:
 
Os únicos homossexuais que eu já vi serem “curados” são os que nunca foram.
Eu não tenho dúvida de que em muito breve ficará definitivamente provado — já se caminha com muita rapidez para isso — que a homossexualidade tem como fator preponderante a genética.

Há pessoas homossexuais que nunca praticaram um único ato homossexual, mas nem por causa disso deixaram de ser. São os eunucos por amor ao Reino de Deus.
 
É uma pena que não haja liberdade para as pessoas dizerem quem são.[16]
Com os argumentos estranhos que estamos vendo da Igreja Universal sobre o aborto e do Caio Fábio sobre homossexualismo, só dá para perguntar: O que está acontecendo com os evangélicos? É um paradoxo bizarro: Enquanto o papa — com todas as suas imperfeições — está tomando uma posição cada vez mais firme e bíblica contra o aborto e o homossexualismo, certos líderes evangélicos — com todas as suas “perfeições” — tomam, cada vez mais, o rumo oposto. A mudança deles tem sido tão radical que teme-se que algum dia eles venham a desculpar sua apostasia ética com a alegação de que a oposição ao aborto e ao homossexualismo é uma estratégia conspiratória do Vaticano para dominar o mundo. Talvez eles não saibam que os grupos pró-aborto e os grupos pró-homossexualismo — que se apóiam mutuamente em suas lutas e reivindicações — estão tirando vantagem da vacilação e ignorância de líderes evangélicos incapazes de perceber que estão diante das maiores batalhas éticas já travadas no mundo moderno.
 
É possível notar o que está lhes faltando: discernimento espiritual. Em 2002 o então bispo Rodrigues, deputado federal e um dos fundadores da Igreja Universal, garantiu que era tudo boato sem fundamento a preocupação dos evangélicos de que se Lula ganhasse as eleições seu governo se envolveria em questões homossexuais.[17] Lula acabou se tornando presidente, com a ajuda de evangélicos como Rodrigues, e hoje o Brasil encontra-se na vergonhosa posição de líder mundial na defesa do homossexualismo na ONU.[18] Vale a pena confiar em líderes evangélicos desse tipo?
 
O Deus Eterno diz: "Eu amaldiçoarei aquele que se afasta de mim, que confia nos outros, que confia na força de fracos seres humanos”. (Jeremias 17:5 BLH)
 
Assim diz o SENHOR: "Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do SENHOR”. (Jeremias 17:5 NVI)
 
A atitude correta é confiar no Senhor Jesus Cristo e praticar tudo o que ele já declarou e explicou em Sua Palavra. Mas para quem acha que precisa confiar também em fontes humanas, há uma pergunta importante. O que é mais impróprio: apoiar a posição dos imperfeitos católicos sobre aborto e homossexualismo ou apoiar a estranha posição de certos “perfeitos” líderes evangélicos nessas questões? Felizmente, Deus não nos dá somente fé, mas também bom senso e discernimento, a fim de que saibamos avaliar tudo e reconhecer o que é bom, seja de um evangélico ou católico.
 
Por que não apoiar as posições certas?
 
É irônico o que está acontecendo. Em sua preocupação e obsessão anticatólica alguns pensam que adotando uma posição bíblica forte contra o aborto ou homossexualismo correm o risco de colaborar com supostas tramas da Igreja Católica. O que eles não enxergam é que sua posição menos firme nessas questões está ajudando, de modo concreto, grupos que realmente têm uma estratégia conspiratória. Esses grupos já estão colocando em prática sua estratégia e alcançando grandes avanços em seus esforços para promover na sociedade maior abertura para o aborto e o homossexualismo. Jesus disse sobre situações desse tipo:
 
 “Guias cegos! Coam um mosquito, mas engolem um camelo!” (Mateus 23:24 BLH)
 
O Papa João Paulo 2 pode não enxergar muitas das verdades bíblicas que muitos evangélicos enxergam muito bem. No entanto, ele tem enxergado algumas realidades que alguns evangélicos estão rejeitando por puro preconceito anticatólico. O papa atual tem, como ninguém em toda a Cristandade, falado claramente sobre questões éticas importantes. Apesar de tudo nele com que não concordamos, ele tem sido uma voz correta nas opiniões cristãs contra o homossexualismo e aborto. Ele está falando o que nós evangélicos deveríamos estar falando publicamente. Embora não aceitemos alguns dogmas do catolicismo, não dá para discordar quando o papa diz que o homossexualismo é pecado, sabendo muito bem que os meios de comunicação não perdoam a ninguém — nem mesmo ao papa — o pecado mortal da “homofobia”. Algum tempo atrás, ativistas gays europeus tentaram levar esse homem a um tribunal internacional unicamente por causa de sua afirmação de que a Bíblia condena o homossexualismo! Recentemente, quando o Vaticano publicou um documento contra o casamento gay, militantes homossexuais ameaçaram levar à justiça as livrarias que ousassem colocar esse documento à venda.
 
Até agora, nenhuma denominação evangélica publicou, em documento, uma posição pública contra o homossexualismo, o casamento gay, a adoção de crianças por casais gays, projetos políticos a favor do homossexualismo, etc. Pelo contrário, já há casos de pastores casando gays e até pastores e bispos evangélicos que estão assumindo publicamente sua homossexualidade e casando com gays!
 
Portanto, não há motivo algum para hostilizarmos as medidas éticas dos católicos que estão de acordo com os princípios bíblicos. Compreendendo os graves riscos que os grupos pró-aborto e pró-homossexualismo representam para a sociedade, alguns líderes evangélicos estão demonstrando muito bom senso e, em vez de darem espaço para improdutivos preconceitos anticatólicos, estão apoiando as posições católicas que favorecem a ética cristã. O evangelista internacional Billy Graham declarou sobre o papa atual, que é considerado o maior opositor cristão ao homossexualismo e o aborto:
 
Ele ficará na história como o maior Papa moderno. Ele tem sido uma forte consciência do mundo cristão inteiro.[19]
O Dr. James Dobson, conhecido psicólogo evangélico e autor de muitos livros (inclusive Ouse Disciplinar, publicado pela Editora Vida), comenta sobre seu relacionamento com católicos sinceros que lutam pelo que é bom:
Em assuntos de família, temos mais pontos de acordo do que desacordo, e com relação a questões morais envolvendo aborto, sexo antes do casamento, a ideologia do “sexo seguro” e homossexualismo, sinto mais afinidade com os católicos do que com alguns de meus irmãos e irmãs evangélicos.[20]
Não existe um campo neutro na questão ética do aborto e homossexualismo. Billy Graham e James Dobson não estão abandonando suas convicções bíblicas essenciais quando apóiam católicos que demonstram um posicionamento ético correto. Contudo, os evangélicos que estão seguindo as disposições de grupos pró-aborto ou pró-homossexualismo podem estar comprometendo seriamente não só seu testemunho diante do mundo, mas também sua posição diante de Jesus Cristo.
 
 
Ajudando, conscientemente ou não, os grupos pró-aborto
Ao tratar a questão do aborto de um modo secular a Igreja Universal apenas facilita a ação dos grupos feministas defensores do aborto. Usando de meias-verdades e eufemismos essas organizações procuram passar a idéia de que o aborto legalizado é seguro.
Quando essas organizações se referem a ‘aborto seguro’ não dizem toda a verdade: o aborto nunca é seguro para a criança em gestação. Por outro lado, nos países onde o aborto foi legalizado muitas mulheres têm seus úteros perfurados, têm como conseqüências infecções e há muitos casos registrados de mulheres que morrem nas mãos de médicos, segundo depoimento do Dr. Bernard Nathanson no documentário O Grito Silencioso.
Não será legalizando o aborto que vai se acabar com o aborto clandestino e nem com a morte de gestantes e seus filhos. Nos países em que o aborto foi legalizado continuam os abortos clandestinos por vários motivos: gravidez resultante de adultérios, gestantes adolescentes que desejam esconder a gravidez e o aborto de seus pais, etc.
Infelizmente, até mesmo um conhecido bispo da Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra entrou no debate do aborto, seguindo os passos dos líderes da Igreja Universal. Ele está apoiando o aborto nos “casos previstos no código penal”, que incluem os bebês concebidos no injusto ato de um estupro. Sua posição foi devidamente registrada num site do governo Lula, que declarou:
Para o bispo da Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho, o aborto é aceitável nos casos previstos no código penal e para a má formação fetal, mas desde que o bebê ainda não esteja desenvolvido.[21]
 
Há esperança
 
Será que Jesus ofereceria morte para um bebê concebido no injusto ato de um estupro? O que ele tem a ver com morte, destruição e aborto? Se ele não os apóia, então por que alguns de seus seguidores estão apoiando?
 
É difícil comentar todo esse impensado apoio evangélico diante do altar sacrificial do aborto, principalmente quando vem de líderes que têm a responsabilidade de representar, em seu testemunho diante do mundo, Aquele que veio para trazer vida em abundância. Ser a favor apenas de alguns tipos de destruição não é tão ruim quanto apoiar todos os tipos de destruição, mas ainda assim é fazer uma “pequena” concessão para aquele que veio para matar, roubar e destruir. Afinal, aborto sempre foi e sempre será a morte e destruição de uma vida inocente. Para entender melhor a questão do aborto, principalmente nos casos de gravidez resultantes de estupro, recomendo meu artigo Aborto: Tragédia ou Direito, que se encontra no JesusSite:
 
 
Além disso, é preciso lembrar que todo ser humano, independente de idade ou deficiência física, possui não só um corpo, mas também um espírito criado de acordo com a semelhança de Deus. Assim, Jesus espera de nós muito mais do que só preocupação e oração em favor da vida humana inocente que se encontra ameaçada. Ele também espera algum tipo de ação.
“Procure salvar quem está sendo arrastado para a morte. Você pode dizer que o problema não é seu, mas Deus conhece o seu coração e sabe os seus motivos. Ele pagará de acordo com o que cada um fizer”. (Provérbios 24:11-12 BLH)
Mesmo diante de uma imprensa ardilosa pronta para aplaudir tudo o que é a favor do aborto e do homossexualismo e pronta para tratar com desprezo toda opinião contrária, há líderes evangélicos se levantando, dispostos a não falhar em seu testemunho em favor dAquele que veio para trazer vida, não morte, ao mundo. O Dep. Milton Cardias, que é pastor evangélico, denunciou as graves irregularidades e pressões envolvidas nos esforços de certos grupos, instituições e indivíduos para aprovar o aborto, utilizando-se dos casos de bebês com anencefalia — casos que, juntamente com as situações de bebês concebidos durante um injusto ato de estupro, podem se tornar fendas e rachaduras na grande represa de derramamento de sangue inocente do aborto. Ele destacou como a legalização do aborto é do interesse da Marta Suplicy, militante do PT que tem um projeto de lei nesse sentido no Congresso Nacional. O Dep. Cardias, em discurso no Congresso, declarou corajosamente sobre a questão do aborto de bebês anencefálicos:
Tenho como convicção pessoal, de fé, regra e conduta, como Ministro do Evangelho, que o único que pode dar e tirar a vida é o próprio criador, que é Deus, nosso Senhor.[22]
Como evangélico, é preferível se colocar ao lado da posição cristã do Dep. Cardias do que se alinhar com gente como a Marta Suplicy, conhecida apoiadora das reivindicações mais radicais da militância gay.
Por causa de Jesus Cristo, somos otimistas, crendo que quem é de Cristo sabe seguir seu Mestre em todas as questões, mesmo envolvendo aborto e homossexualismo. Quanto aos que mudaram de posição, Jesus nunca deixa de lhes dar oportunidades. Com a ajuda de nossas orações e a preciosa misericórdia de Deus, mais cedo ou mais tarde eles poderão acordar e aproveitar essas oportunidades. Jesus diz:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas”. (Apocalipse 2:5 RA)
“Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê, pois, zeloso e arrepende-te. Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei em sua casa e com ele cearei, e ele, comigo. Ao que vencer, lhe concederei que se assente comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com meu Pai no seu trono. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas”. (Apocalipse 3:19-22 RC)
© Copyright 2004 Julio Severo. Proibida a reprodução deste artigo sem a autorização expressa de seu autor. Julio Severo é autor do livro O Movimento Homossexual, publicado pela Editora Betânia. E-mail: juliosevero@hotmail.com
1] Jornal da Câmara. Brasília, 11 de agosto de 2004, pág. 5.
 
[2] Folha Universal, 18 de julho de 2004, pág. 8A.
 
[3]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), p. 6.
 
[4]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 193.
 
[5]Citado em Dr. Paul Marx, And Now… Euthanasia (Human Life International: Washington, D.C., EUA, 1985), p. 70.
 
[6]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 229.
 
[7]Os especialistas envolvidos no programa de eutanásia eram tão importantes e famosos que até hoje seus nomes são mencionados na literatura psiquiátrica, médica e jurídica internacional. Ver J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), p. 37.
 
[8]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), p. 47.
 
[9]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), pp. 8,9.
 
[10]Dr. & Mrs. J. C. Willke, Abortion: Questions & Answers (Hayes Publishing Company, Inc.: Cincinnati-EUA, 1990), p. 193.
 
[11]J. C. Willke, Assisted Suicide & Euthanasia (Hayes Publishing Co.: Cincinnati-EUA, 1998), p. 10.
 
[12] Informações abundantes desse fato são encontradas no livro O Segredo de Hitler, publicado em 2001 pela Editora Objetiva, escrito pelo historiador alemão Lothar Machtan.
 
 
[14] Tibuna Universal, nº 19, 1993, pág. 2.
 
[15] Folha Universal, 31 de março de 1996, pág. 3.
 
[16] Folha Universal, 7 de setembro de 1997, pág. 2A.
 
 
 
 
 
 
 
 
[24] Discurso no Congresso Nacional manifestando posição contrária à liminar concedida pelo STF aprovando abortos em casos de anomalia fetal – Pr. Milton Cardias – Dep. Fed. PTB/RS – 11 de agosto de 2004.

05.LEGISLAÇÃO : Estimados irmãos 
Segue anexo o discurso do Dep. Milton Cardias, evangélico, sobre a liminar da anencefalia. 
Aqueles que desejarem cumprimentar o deputado pelo seu pronunciamento poderão enviar e-mail para o seguinte endereço:
dep.miltoncardias@camara.gov.br  
Julio Severo
Discurso manifestando posição contrária à liminar concedida pelo STF aprovando abortos em casos de anomalia fetal – Pr. Milton Cardias – Dep. Fed. PTB/RS – 11 de agosto de 2004.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados.
Trago, hoje, a este Plenário uma grande preocupação que também é motivo de apreensão para todo o Congresso Nacional.
Como representantes do povo, nós parlamentares recebemos a incumbência, pelo voto, para discutir e aprovar leis de interesse para toda a sociedade. Nesta Casa são debatidos temas da mais alta importância no que diz respeito às regras de vivência, dos direitos sociais e do direito à vida entre tantos outros.
Por outro lado, a República Brasileira é constituída dos Três Poderes, independentes e harmônicos entre si, cada um com suas competências e responsabilidades fixadas em nossa Constituição.
A nós, como parlamentares, compete primordialmente discutir e votar projetos de lei que vão regular o funcionamento da sociedade estabelecendo direitos e deveres no que concerne, entre outros, ao direito à vida, ao patrimônio, à educação e aos direitos sociais.
Ao executivo, essencialmente, compete a execução da leis.
Ao Judiciário o julgamento e a interpretação de leis
Nem sempre, Senhor Presidente, esse preceito constitucional é observado gerando conflito entre os Poderes da República.
O fato mais recente desse conflito se deu no dia 1° de julho, precisamente às 13 horas, quando o Ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar  em um processo em que a Confederação Nacional dos Trabalhadores da Saúde propôs incluir o aborto de anencéfalo, portador de anomalia consistente na falta de cérebro, entre os casos não puníveis de que trata o Art. 128 do Código Penal.
A “Argüição de Descumprimento de Preceito Fundamental” (ADPF) para reconhecer o suposto “direito constitucional de gestantes” recebeu, do Ministro Marco Aurélio, a aprovação e, consequentemente, até que o assunto seja examinado pelo Tribunal Pleno, o aborto de anencéfalo encontra-se legalizado neste País.
Não entro aqui no mérito do assunto. Nem quero discutir se o anencéfalo deve ou não ser abortado, até porque tenho como convicção pessoal, de fé, regra e conduta, como Ministro do Evangelho, que o único que pode dar e tirar a vida é o próprio criador, que é Deus, nosso Senhor. Simplesmente, vejo o episódio como uma interferência indevida nas atribuições e competências do Congresso Nacional.
A alteração de leis, no caso do Código Penal, é competência exclusiva do Legislativo. Ora, Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, nossa Lei Penal, tipifica o crime do aborto e deixa de penalizá-lo, no seu artigo 128, em  casos de risco de vida da mãe e de gravidez resultante de estupro. A inclusão de outros casos, seja de anencéfalo ou de outras anomalias, é competência do Congresso Nacional.
O art. 49 de nossa Constituição estabelece:
“Art. 49 – É competência exclusiva do Congresso Nacional:
 ...................................................................................
XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos outros Poderes”.
Ora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é público que a liminar concedida para aborto de anencéfalos, por um Ministro do Supremo Tribunal Federal, usurpa poder do Legislativo a quem compete modificação do Código Penal.
Para assegurar o disposto no Art. 49, item XI de nossa Constituição, julgo que esta Casa e o Senado Federal, integrantes do Poder Legislativo, devam alertar os Membros do Supremo Tribunal Federal para esse fato a fim de que no julgamento final seja a liminar do anencéfalo cassada assegurando assim a competência exclusiva do Congresso Nacional.
Nesta Casa tramitam vários projetos de lei para descriminalização do aborto entre estes os PL 1956/96, da então Deputada Marta Suplicy e o PL 280/92, de autoria do ilustre Deputado Luiz Moreira que pretende incluir, no Código Penal, a descriminalização do aborto em casos de má formação fetal.
Esses projetos tramitam nesta Casa por 8 e 12 anos respectivamente sem obter aprovação o que significa que não é desejo do povo, por nós representado, legalizar o aborto no País.
Entendo que a decisão do ilustre Ministro Marco Aurélio se baseou nos argumentos, que sabemos, falaciosos apresentados pela Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde, estou certo de que o Plenário do Supremo Tribunal Federal, à vista de informações corretas, saberá cassar aquela liminar restabelecendo, assim, a ordem constitucional de independência entre os Poderes.
O precedente é perigoso Sr. Presidente. Hoje, uma simples liminar altera uma lei e usurpa o poder do Legislativo e, amanhã, o que poderá acontecer?
Fica aqui o meu protesto e o meu voto de confiança no Plenário do Supremo Tribunal Federal que saberá decidir no sentido de assegurar a competência do Legislativo ameaçada pela liminar concedida para abortos em casos de anomalia fetal.
Meu muito obrigado, Sr. Presidente, e que Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor, nos ajude e nos oriente nesta nobre missão de bem representar os anseios do nosso povo.
Pr. Milton Cardias
Dep. Fed. PTB/RS

04. Navio-clínica vem a Portugal : A interrupção da gravidez envolve uma viagem de barco
2/9/04 _ http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=439943  O Governo português afirma que impediu a entrada desse barco em águas portuguesas devido às más experiências que se registaram noutros países, em que houve manifestações a favor e contra com graves alterações da ordem pública.Mas parece que eram realmente esses os planos dessa organização, em face da sua recusa em dialogar com quem discorda das suas ideias. Depois de rejeitarem o debate sobre o aborto, como vemos em  http://sic.sapo.pt/index.php?article=6568&visual=3&area_id=1   talvez melhor do que nas páginas que te indiquei na minha primeira mensagem, vejo agora na TV que... actos de vandalismo com propaganda a favor do aborto livre, escrita com jactos de tinta, foram feitos em Lisboa, nas paredes exteriores das sedes dos partidos que são contar essa liberalização do aborto. ... Este assunto do aborto, já foi muito discutido e há anos houve uma consulta popular e a maioria manifestou-se a favor da lei que está em vigor, que não foi alterada. Mas, há um pormenor .... mesmo nos casos em que o aborto é permitido, há outra lei não permite que os médicos e enfermeiros sejam obrigados a fazer o que seja contra a sua consciência, e assim nem sempre esse direito de abortar, nesses casos previstos na nossa legislação, foi uma realidade _ Camilo

www.siconline.pt PORTUGAL: Navio-clínica vem a Portugal : 23 Ago 2004
O navio-clínica sai esta segunda-feira da cidade portuária de Den Helder com destino a Portugal, a convite, segundo a organização "Woman on Waves", de grupos que defendem a liberdade de escolha da mulher em relação ao aborto. Caso das organizações "Não Te Prives", "Acção Jovem Pela Paz", "Clube Safo" e "UMAR". A organização holandesa luta pela liberdade da mulher poder optar pelo aborto e pelo fim deste tipo de prática de forma clandestina. Até agora a "Women on Waves" já realizou duas acções. A primeira na Irlanda, onde o Aurora, o barco da organização, atracou para workshops de educação sexual e forneceu a pílula do dia seguinte. Durante a segunda acção, a "Women on Waves" navegou até à Polónia, onde forneceu a mulheres polacas a pílula abortiva, navegando até águas internacionais na costa de Wladyslawowo. Agora, a caminho de Portugal, o navio-clínica irá fazer viagens frequentes para águas internacionais onde a lei aplicável é a lei holandesa, e a pílula abortiva pode ser administrada a mulheres portuguesas. A lei holandesa aplica-se a bordo de um barco holandês a partir do momento em que este entra em águas internacionais. Os profissionais a bordo do navio da "Woman and Waves" fornecem a pílula abortiva e garantem o tratamento adequado - o que inclui total confidencialidade sobre o aconselhamento e/ou opção da mulher.  
A interrupção da gravidez envolve uma viagem de barco. A mulher que recorre a este tipo de ajuda recebe um comprimido anti-enjôo antes da partida e tem de fazer-se acompanhar de passaporte, informação sobre o seu tipo de sangue, uma muda de roupa e calçado confortável. A viagem até águas internacionais demora cerca de duas horas. Além dos abortos medicamentosos, as "Women on Waves" dão informação e fornecimento de contraceptivos e de contraceptivos de emergência, fazem testes de gravidez e dão aconselhamento. Em Portugal, o aborto só é permitido quando representa risco para a vida da mulher ou para a sua saúde, em caso de malformação fetal ou quando a gravidez resulta de violação. Em países com grande tradição católica, a passagem do navio-clínica holandês tem provocado acesos debates e manifestações. (Orlando)

sobre essa notícia do navio-clínica que se dedica ao aborto, tens notícias actualizadas em 
http://sic.sapo.pt/index.php?article=6321&visual=3&area_id=5
http://www.rtp.pt/index.php?article=123522&visual=16
Segundo informação divulgada há poucos minutos nas TVs, o navio está a 16 milhas da nossa costa, ao largo da Figueira da Fiz/Portugal . As nossas águas vão até 12 milhas da costa (milhas marítimas). Está portanto em águas internacionais.
Como é no Brasil a lei sobre o aborto?  Esses problemas sociais, não costumam ser debatidos nas igrejas?... Camilo 30/8/04

Estou a par dessa situação. As forças da escuridão estão trabalhando sem descansar. Vamos trabalhar muito mais.  
Julio

03. O aborto e o nazismo
Estimados irmãos  
Saudações em Jesus! Vimos recentemente os meios de comunicação em peso aplaudindo uma decisão para permitir o aborto no caso de bebês anencefálicos. Como sempre, exploraram esse caso ao máximo, a fim de garantir simpatia pela prática do aborto. 
No entanto, minha amiga Jean Heise está ajudando a estabelecer um hospital perinatal em sua cidade nos EUA. É um hospital em que mães que têm bebês anencefálicos, ou outras condições de vida curta para o bebê, podem normalmente ter suas criancinhas de uma forma humana, acompanhada por pessoas que dão apoio emocional e espiritual. Há também um médico evangélico nos EUA estabelecendo o sistema de hospital perinatal para tratar desses casos, sem recorrer à agressão do aborto. Veja os links abaixo:  
http://www.family.org/physmag/issues/a0020450.cfm  
http://www.family.org/physmag/issues/a0020723.cfm  
Os links são do site Physician, da organização Focus on the Family, fundada pelo renomado psicólogo evangélico Dr. James Dobson.  
Se você tem meios, encorajo-o a divulgar no Brasil o maravilhoso trabalho desse médico.  
Um abraço em Cristo,  
Julio Severo  
Veja no seguinte link meu artigo Aborto: Tragédia ou direito?
www.moses.org.br/artigos/mostra_artigo.asp?ID=96

(continuação)
(mais um praticante de abortos com simpatia pelas idéias de Hitler)
 
No clássico livro "Bebês para queimar" (Babies for burning), os jornalistas ingleses Michel Litchfield e Susan Kentish investigaram o que ocorria nas clínicas de aborto de Londres, logo após sua legalização na Inglaterra (o "Abortion Act", de 1967). Apresentavam-se como se fossem marido e mulher à procura de um aborto e gravavam as conversas com os médicos. 
De acordo com a lei inglesa, os bebês abortados deveriam ser incinerados (daí o nome do livro). Há uma gravação magnética, citada no livro, em que um médico praticante de abortos, com um consultório na Harley Street, lamenta que a lei obrigue a jogar fora tanta gordura comercializável e propõe um outro destino aos cadáveres das crianças. É elucidante a passagem seguinte, que mostra a simpatia dele pelas idéias de Hitler: 
Muitos dos bebês que tiro já estão totalmente formados e vivem ainda um pouco, antes de serem eliminados. Uma manhã havia quatro deles, um ao lado do outro, chorando como desesperados. Não tive tempo de matá-los ali na hora, porque tinha muito o que fazer. Era uma pena jogá-los no incinerador, porque eles tinham muita gordura animal que poderia ser comercializada. 
Naquele ponto, se tivessem sido colocados numa incubadora poderiam sobreviver, mas na minha clínica eu não possuo essa espécie de facilidades. O nosso negócio é pôr fim a vidas e não ajudá-las a começar. 
Não sou uma pessoa cruel. Sou realista. Se sou pago para fazer um trabalho e se o trabalho é livrar uma mulher de um bebê, então não estaria desempenhando o meu papel se deixasse que o bebê vivesse, embora o mantenha vivo cerca de meia hora. Tenho alguns problemas com as enfermeiras. Muitas delas desmaiam no primeiro dia. Temos sempre muita rotatividade em nosso pessoal. As alemãs muitas vezes são boas. Não são uma raça de gente sentimental. As inglesas têm tendência – mas nem sempre – a serem sentimentais. 
Hitler pode ter sido inimigo deste país, mas nem tudo a respeito de sua política era mau. Ele tinha algumas idéias e filosofias muito progressistas. A seletividade da vida sempre teve grande fascínio para certos elementos do mundo médico. Sempre considerei a possibilidade da reprodução seletiva e da eliminação seletiva. Mas isto é outro assunto... Desculpe aborrecê-lo com minhas teorias. Acho que você me julga meio doido, não é? Se o sou, não sou o único. Muitos ginecologistas, muitos mesmo, que fazem aborto em Londres e em outras partes da Inglaterra, pensam da mesma maneira que eu. Mas devemos ser homens de ciência e não homens de emoção. Devemos ver através do nevoeiro do sentimentalismo. A vida humana é uma coisa que pode ser controlada, condicionada e destruída como qualquer máquina [LITCHFIELD, Michael; KENTISH, Susan. Bebês para queimar: a indústria do aborto na Inglaterra. 6. ed. São Paulo, Paulinas, 1985, p152-153. Título original: Babies for burning: the abortion business in Britain. O "copyright" é de 1974. Os grifos são nossos]. 
--
Texto enviado por Luiz Carlos Lodi da Cruz
Presidente do Pró-Vida de Anápolis ( repassado por _ Julio Severo em 15/7/2004)

02. Aborto é aceitável nos casos previstos no código penal
Aguardando resposta da Igreja Sara Nossa Terra : Veja abaixo as declarações do Bispo Robson, extraídas de um site do governo Lula: Para o bispo da Sara Nossa Terra, Robson Rodovalho, o aborto é aceitável nos casos previstos no código penal e para a má formação fetal, mas desde que o bebê ainda não esteja desenvolvido.
– Nos demais, quando o feto está formado ou é fruto de relações sexuais ilícitas é desobediência a palavra de Deus.Fonte: http://www.aids.gov.br/imprensa/Noticias.asp?NOTCod=58201 Para mais informações sobre o aborto nos "casos previstos no código penal", veja meu artigo no JesusSite: http://www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=939 ( J.Severo)
Júlio Severo' July 26, 2004 ... Poderia comentar a mensagem : Bispo Robson mostra-se a favor do aborto em alguns casos
...
Estimado irmão Yrorrito 
É dificil comentar uma posição como essa, principalmente quando vem de alguém que tem a responsabilidade de representar, em seu testemunho diante do mundo, Aquele que veio para trazer vida em abundância. Ser a favor apenas de alguns tipos de assassinato não é tão ruim quanto apoiar todos os assassinatos, mas ainda assim é fazer uma "pequena" concessão para aquele que veio para matar, roubar e destruir. Afinal, aborto sempre foi e sempre será a morte e destruição de uma vida inocente. 
Se a declaração do Bispo Robson no site do governo é precisa e ele aprova o aborto nos casos previstos em lei, então não tente imaginar a posição dele quanto ao caso de um bebê concebido no ato de um estupro, pois a lei não pune médicos que abortam crianças nessas situações. Para mais informações, veja o meu artigo no JesusSite: www.jesussite.com.br/acervo.asp?Id=939
Na minha opinião, o que podemos fazer é orar pelo Bispo Robson, para que Deus tenha misericórida dele, e procurar não imitar esse exemplo dele. Um abraço em Cristo,Julio Severo
- - -
No último concílio que participei de minha denominação , apoiei o pedido do meu sogro para retirar o artigo do aborto ...
Que também figurava , concordância , com os termos da lei
Mas não me responderam até hoje , e não sei como está hoje , vou ver se consigo uma resposta do Pr.Abimael , presidente de minha denominação .
E vamos aguardar a resposta da Sara Nossa Terra , do qual solicitei o comentário .
Mui agradecido pelo seu contato .
Yrorrito

 

01.UMA MÃO - CONTRA O ABORTO

(Clique na figura para ver a apresentação em slides)

Um fotógrafo que fez a cobertura de uma intervenção cirúrgica para corrigir um problema de espinha bífida realizada no interior do útero materno num feto de apenas 21 semanas de gestação, numa autêntica proeza médica, nunca imaginou que a sua máquina fotográfica registaria talvez o mais eloqüente grito a favor da vida conhecido até hoje. Enquanto Paul Harris cobria, na Universidade de Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, Estados Unidos, o que considerou uma das boas notícias no desenvolvimento deste tipo de cirurgias, captou o momento em que o bebê tirou a sua mão pequenina do interior do útero da mãe, tentando segurar um dos dedos do médico que o estava a operar. A foto, espetacular, foi publicada por vários jornais dos Estados Unidos e a sua repercussão cruzou o mundo até chegar à Irlanda, onde se tornou uma das mais fortes bandeiras contra a legalização do aborto. A pequena mão que comoveu o mundo pertence a Samuel Alexander, cujo nascimento deverá Ter ocorrido no passado dia 28 de Dezembro (no dia da foto ele tinha apenas 5 meses de gestação) Quando pensamos bem nisto, a fotografia é ainda mais eloqüente. A vida do bebê está literalmente presa por um fio. Os especialistas sabiam que não conseguiriam mantê-lo vivo fora do útero materno e que deveriam tratá-lo lá dentro, corrigindo a anomalia fatal e voltar a fechar o útero para que o bebê continuasse o seu crescimento normalmente. Por tudo isso, a imagem foi considerada como uma das fotografias médicas mais importantes dos últimos tempos e uma recordação de uma das operações mais extraordinárias registadas no mundo. Agora, o Samuel tornou-se no paciente mais jovem que já foi submetido a este tipo de intervenção e, é bem possível que, já fora do útero da mãe, Samuel Alexander Arms aperte novamente a mão do Dr. Bruner. A apresentadora de televisão Justine McCarthy disse que é impossível não se comover com a imagem poderosa desta mão pequenina que segura o dedo de um cirurgião e nos faz pensar em como uma mão pode salvar vidas. Estique suas mãos ,e segure nas de Cristo Jesus! somente assim você poderá não somente salvar sua vida mas ter a vida eterna !!! Montagem Lily (Ronaldo Mongólia/2001)


DIVERSOS .
Abaixo, mensagem que mandei ao Presidente Lula.
From: Julio Severo
To: Presidente Lula
Sent: Thursday, September 30, 2004 3:20 AM
Subject: Carta ao Presidente Lula
Prezado Presidente Lula
Receba uma saudação respeitosa desejando-lhe sucesso em seu trabalho em favor do que é justo, agradável e aprovado diante de Deus na sociedade brasileira.
Na Conferência Internacional da ONU realizada no Cairo, Egito, em 1994, o delegado de El Salvador nas Nações Unidas declarou: “Nós, os países latino-americanos, assinamos a Convenção Americana sobre Direitos Humanos (Pacto de São José). O artigo 1 afirma claramente que a vida deve ser protegida desde o momento da concepção. Além disso, como nossos países são principalmente cristãos, consideramos que o Criador dá a vida e que a vida não pode ser tirada sem motivo”.
O delegado de El Salvador também afirmou: “Apesar de que os direitos reprodutivos, a saúde reprodutiva e o planejamento familiar estão envolvidos nessa questão, queremos expressar reservas, como o resto dos países latino-americanos fez: Jamais queremos incluir o aborto dentro desses conceitos, nem como serviço, nem como método de controle da natalidade”.
É por isso que, como líder evangélico representando muitos evangélicos a favor da vida, reivindico que nosso país assuma a postura, nacional e internacional, de respeitar o direito à vida dos bebês em gestação, seja a vida de bebês anencefálicos ou de bebês concebidos em estupro. Peço-lhe que encoraje nossas autoridades a ampliar a proibição do aborto em quaisquer de suas práticas que foram liberadas em nosso país e que o governo respeite a vida humana desde o momento da concepção.
“Tu criaste cada parte do meu corpo; tu me formaste na barriga da minha mãe.” (Salmo 139:13 BLH)
Que nosso Criador e nossas orações ajudem o destino do Brasil. Que Deus o abençoe!
Cordialmente,
Julio Severo
Autor de O Movimento Homossexual
(Editora Betânia)

Presidente Bush Aconselha ONU a Proteger a Vida e Proibir a Clonagem  
NOVA IORQUE, (LifeSiteNews.com) — Falando na sede da Organização das Nações Unidas em 21 de setembro de 2004, o Presidente George W. Bush se dirigiu à Assembléia Geral da ONU. O tema do discurso do presidente se concentrou no fato de que os EUA dão ajuda humanitária porque os americanos crêem na “dignidade humana”.
Entre muitos assuntos — como lutar contra a pobreza, doenças e terrorismo — o presidente incluiu uma referência à proteção da vida. Ele declarou: “Pelo fato de que cremos na dignidade humana, precisamos levar a sério a proteção da vida contra utilizações exploratórias, sob qualquer desculpa”. 
Nesse contexto, ele indicou seu apoio a medidas para proibir experiências de clonagem. O presidente americano declarou: “Nesta sessão, a ONU considerará uma resolução patrocinada pela Costa Rica pedindo medidas abrangentes para proibir a clonagem humana. Eu apóio essa resolução e encorajo todos os governos a confirmarem um princípio ético fundamental: Não se deve produzir ou matar uma vida humana para o benefício de outra”.
Se todos seguirem esse princípio, a vida humana inocente será protegida desde o momento da concepção até a morte natural.
Leia o discurso inteiro do Presidente Bush: 
Fonte: LifeSite Daily News - Tuesday September 21, 2004
Traduzido e adaptado por_Julio Severo:


Participe! Envie-nos seu comentário : iceuniao@uol.com.br - www.uniaonet.com .

.