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VERDADE SOBRE
O ANTICRISTO E SEU REINO O Anticristo trará paz ou guerra? O
Anticristo será um líder que busca a paz e trava guerras. Na busca de
paz ele será bem-sucedido e enganador; ao travar guerras ele será destemido
e destrutivo. O Anticristo geralmente é descrito na Bíblia como um guerreiro.
Suas atividades são resumidas em Daniel 9.27: "Ele
fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará
cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações
virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame
sobre ele." Em
Apocalipse 6.2, João apresenta o Anticristo ao escrever: "Vi,
então, e eis um cavalo branco e o seu cavaleiro com um arco; e foi-lhe
dada uma coroa; e ele saiu vencendo e para vencer." Nosso
mundo precisa desesperadamente de paz, pessoas sinceras de vários contextos
de vida trabalham e oram diariamente por uma paz duradoura. Na verdade,
como crentes, somos incentivados pela Bíblia a orar por paz. Ainda assim,
a instabilidade política é profunda em muitas regiões do mundo. A busca
de uma paz permanente no Oriente Médio exige muita atenção e produz muitas
manchetes; muitas vidas e carreiras foram sacrificadas na tentativa de
trazer paz à região. Em última análise, no entanto, não haverá paz duradoura
no mundo enquanto ele não for governado por Jesus Cristo, o Príncipe da
Paz. Quando
o Anticristo emergir, será reconhecido e aceito por causa de sua habilidade
como pacificador. Como líder da confederação multinacional, ele imporá
paz a Israel e ao Oriente Médio, iniciando e formulando um tratado de
paz para Israel. O Dr. Walvoord escreve sobre essa paz: Quando
um gentio, líder de dez nações, apresentar um tratado de paz a Israel,
este será imposto com força superior e não como um tratado de paz negociado,
ainda que aparentemente inclua os elementos necessários para tal acordo.
Ele incluirá a delimitação das fronteiras de Israel, o estabelecimento
de relações comerciais com seus vizinhos – algo que Israel não tem atualmente,
e, principalmente, oferecerá proteção contra ataques externos, o que permitirá
que Israel relaxe seu estado de constante alerta militar. Também é possível
prever que algumas tentativas serão feitas para abrir áreas sagradas de
Jerusalém para todas as religiões a elas relacionadas. No
decorrer dos séculos, cristãos e judeus fiéis seguiram a exortação de
Salmo 122.6 de "orar pela paz de Jerusalém." Mas a falsa
paz do Anticristo não é a "paz de Jerusalém." O tratado ou aliança
de paz do Anticristo só trará uma paz temporária e superficial à região.
A princípio ela poderá ser eficaz e reconfortante, mas não durará. Depois
de três anos e meio ela será quebrada e os gritos de alegria serão substituídos
por gritos de aflição. Como todas as obras de Satanás, a vitória proclamada
acabará em dor e violência: Apesar
dos detalhes da aliança não serem revelados na Bíblia, aparentemente ela
trará grande alívio para Israel e para todo o mundo. O tempo de paz é
previsto nas profecias de Ezequiel que descrevem Israel como um povo "em
repouso, que vive seguro" nessa época (Ez 38.11). Em 1 Tessalonicenses
5.3 a frase que estará na boca do povo antes da Grande Tribulação cair
sobre eles é: "Paz e segurança." ...A paz de que Israel
desfrutará por três anos e meio se transformará tragicamente numa paz
falsa e no prelúdio de um tempo de angústia incomparável, quando dois
de cada três israelitas morrerão na terra (Zacarias 13.8). Num
determinado ponto, por volta da metade da Tribulação, a paz de Israel
será desafiada por exércitos invasores do norte (Ezequiel 38-39). Esses
exércitos atacarão Israel, desafiando a paz estabelecida pelo Anticristo
e sua autoridade. Mas Deus intervirá a favor de Israel, protegendo-o e
aniquilando os exércitos invasores (Ezequiel 38.19-39.5). Isso se realizará
em parte por um terremoto (38.19,20), em parte por confusão militar (38.21),
e por uma praga acompanhada de granizo e fogo (38.22). Depois
desse conflito e da quebra da aliança com Israel, o Anticristo se declarará
líder mundial. Isso poderá ser resultado da sua vitória sobre os exércitos
invasores. O Dr. Walvoord escreve que "o líder da confederação de
dez nações se encontrará numa posição em que poderá proclamar-se ditador
mundial, e aparentemente ninguém será forte o suficiente para lutar contra
ele. Sem ter que lutar para conseguir isso, ele governará o mundo como
instrumento de Satanás." Seu poder e força aumentarão, assim como
sua tirania, e isso resultará num desafio final da sua força militar e
política, que culminará na batalha de Armagedom (Apocalipse 16.14-16).
Como tantos líderes e governantes antes dele, o Anticristo prometerá paz
e travará guerras. Ele entrará num conflito de conseqüências globais –
um conflito definitivo do tipo "quem ganhar fica com tudo" –
e será derrotado e destruído por Jesus Cristo (veja Salmo 2). Revista: Chamada da Meia Noite.
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