JESUS CRISTO
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A.    LEMBRE-SE DELE

 

Quando a tempestade bate

e me abate;

os ventos me assustam e desnorteiam;

de lágrimas meus olhos escurecem,

então, minh'alma, lembre-se dEle.

 

Quando meus planos em cinzas se transformam,

e me transtornam;

os meus sonhos se fazem pesadelos;

os mais ternos anseios são nublados,

então, minh'alma, lembre-se dEle.

 

Quando amigos, queridos, me enganam

e abandonam;

a dor e a tristeza me consomem;

minha força sem retorno se esvai,

então, minh'alma, lembre-se dEle.

 

Quando todo meu esforço é frustração,

e solidão;

minha fé e esperança se estremecem;

amparo e segurança não encontro,

então, minh'alma, lembre-se dEle.

 

Quando o sol não brilha

e tudo são trevas;

então, minh'alma, não apenas se lembre,

mas jogue-se em Seus braços,

sem receio ou restrição,

e goze a paz da Sua doce comunhão.

                  ( Rev. Eudes Coelho Silva)


B.     JESUS ALEGRIA DOS HOMENS

(Gioia Jr.  1931-1996)

 

 

Nesta hora de incerteza, de cansaço e de agonia,

Nesta hora em que de novo a guerra se prenuncia,

Neste momento em que o povo não tem rumo nem tem guia,

Ó Jesus, agora e sempre, Tu és a nossa alegria.

 

Nesta hora seca e torpe de vergonha e hipocrisia,

Quando os homens apodrecem nos banquetes e na orgia,

Nesta hora em que a criança atravessa a noite fria,

Tu és a nossa esperança, Tu és a nossa alegria.

 

Alegria manifesta que brotou e se irradia,

de uma simples e modesta e sublime estrebaria.

Alegria nunca ausente, alegria onipotente

que palpita para o crente e faz dele um novo ser.

Alegria cristalina, doce, mística, divina,

que nos toma e nos domina, e nos enche de poder.

Tu és a nossa alegria, santa alegria Senhor,

que nos une, nos separa e nos fecunda de amor.

Por isso cantamos hinos, temos prazer no louvor,

até nas horas escuras do afastamento e da dor.

 

Cantai, ó povos da terra, trazei harpas e violinos;

oboés, cítaras, guitarras, harmônios, címbalos, sinos

Clavicórdios e fanfarras.

Coros de virgens e mártires, de meninas e meninos.

Cantai, ó povos da terra, trazei avenas e tubas,

flautas, flautins, clarinetas, celos, clarins e tambores

e metálicas trombetas e puríssimos cantores.

 

Cantai, ó povos da terra, trazei pássaros e fontes,

bulícios, rios e ventos, rochas, árvores enormes,

alvos lírios orvalhados, palmas viçosas luzindo,

sons da noite, vozes múltiplas dos animais e das águas,

das pedras e dos abismos,

das florestas intocáveis e dos mundos subterrâneos,

sons da madrugada clara, estalo de galhos verdes,

doces ruídos domésticos, talheres e louças brancas,

sons de fábricas, ruído de teares

e bigornas de madeiras e de metais,

passos pesados de botas de militares erectos,

passos macios e quentes de rosadas colegiais.

 

Cantai, ó povos da terra, cantai de noite e de dia

na tarde pesada e morna, na manhã ágil e fria,

na aflição ou na ventura

ao nascer ou na agonia

Jesus, Senhor dos Senhores,

Tu és a nossa alegria,

Tu és a nossa alegria!

Tu és a nossa alegria!

 


C.    CANÇÃO DE PÁSCOA

 

Eu não vi o monte, nem a cruz,

onde eles O crucificaram,

nem ouvi as suas últimas palavras, agonizantes

Não O levei ao túmulo que O recebeu,

no silêncio e frio daquela câmatra mortuária...

 

Mas a fé daquele que nele crê

é mais forte do que a visão,

e maior do que a razão

é o testemunho de Deus.

 

Cristo fez expiação pelo pecado

e pela impureza;

Eu sei que Ele morreu,

pois o Seu sangue me purificou.

 

Eu não vi o anjo que , de madrugada,

veio rolar a pedra onde estava o Crucificado;

nem O vi levantando-se,

em triunfo e majestade,

dominando a morte e o túmulo,

naquele primeiro dia de Páscoa.

Mas no meu coração eu sinto a paz permanente,

e a minha alegria cresce cada vez mais,

como os rios que se aproximam dos mares.

 

Meu Redentor não está morto.

Ele ressuscitou. ressurgiu!

Eu sei que Cristo vive,

porque Ele vive em mim!

D.    Basta somente crer NELE para saber o que é certo...

Havia um casal de ateus que tinha uma filha. Os pais jamais lhe falaram de Deus.

Uma noite, quando a menina tinha cinco anos, seus pais brigaram e o pai atirou em sua mãe. Em seguida o pai se suicidou. Tudo isto diante da menininha.

Ela foi enviada a um lar adotivo. Sua nova mãe, levou-a à igreja.

Nesse dia a mãe explicou à catequista que a menina jamais havia escutado falar de Jesus e que por favor ela tivesse paciência.

A catequista apanhou uma imagem de Jesus e perguntou a todos:

"Alguém sabe quem é esta pessoa?"

A menininha respondeu:
"Eu sei, eu sei, esse é o homem que estava segurando na minha mão na noite em que meus pais morreram..."

Se você crê que a menina está dizendo a verdade, mesmo que nunca tenha escutado falar de Jesus e que ele segurava a mão naquela noite, envie esta mensagem a todas a pessoas que puder.

Se esta mensagem não tocou o seu coração, simplesmente apague-a. Por que ficar de braços cruzados... quando o maior homem do mundo morreu de braços abertos?

JESUS te abençoe!

 

E.     MEU CRISTO

(Rev. Thiago Rocha)

Neste mundo

há muitos Cristos:

de várias cores, de vários tamanhos.

Cristos feitos, Cristos inventados,

Cristos moldados, Cristos deformados,

Cristos tristes, Cristos desfigurados.

Há Cristo para cada gosto,

cada interesse,

cada objetivo, cada projeto.

Há o Cristo das belas artes:

um motivo, como tantos outros,

para expressar uma forma,

ou exibir uma escola

pelo próprio homem criada.

É Cristo para se ver,

apreciar ou criticar,

para exaltar o autor,

seu talento sua invencionice.

É um Cristo despido de autoridade,

sem expressão, sem divindade.

Há o Cristo da literatura,

da prosa, do verso,

da forma, do estilo,

do livro famoso,

do "best-seller".

É um Cristo pretexto,

que serve de texto,

dentro de um contexto,

que ajuda seu autor

a faturar mais,

e ser mais lido e procurado.

Há o Cristo

das cantigas:

deturpado, maltratado,

irreverentemente tratado.

Aparece na crista das ondas,

estoura nas paradas,

é cantado nos salões,

e circula, aos milhões,

como mercadoria,

para enriquecer as empresas.

É um Cristo de algibeira,

fabricado como produto de consumo.

Há, até, o Cristo

do cinema e do teatro.

Sucesso de bilheteria...

É a explosão da arte moderna

fazendo a caricatura

da maior personagem da história.

É o Cristo musicalizado,

encenado, maquinalizado.

É Cristo para espetáculo,

para os olhos, para os ouvidos,

para o lazer

e a higiene mental.

Há o Cristo

do crucifixo:

de pedra, de mármore,

de madeira, de metal...

É Cristo para a parede,

para o colo da mocinha,

para o peito piloso do rapaz excêntrico.

É apenas ornamento,

ou simples decoração.

Embora alguns lhe prestem culto,

ele não vê, não ouve, não entende.

Há o Cristo dos teólogos:

difícil de entender,

complicado.

É Cristo para eruditos,

para cultos, privilegiados.

É só para ser discutido,

dissecado, analisado,

e aceito intelectualmente.

Não modifica, não transforma,

não regenera, não muda.

É Cristo-aristocrata, de elite.

Há, também,

infelizmente,

o Cristo de certos cristãos,

que ainda o tem no túmulo.

É Cristo crucificado,

morto e sepultado,

e ainda conservado

na tumba dura e fria.

É um Cristo que não vive,

porque seus adoradores

ainda estão mortos,

e não despertaram

para uma vida nova,

a vida do próprio Cristo,

da qual, lamentavelmente,

ainda não se apossaram.

O MEU CRISTO

não é nenhum desses.

O meu Cristo é o Filho de Deus,

que foi encarnado,

viveu, sofreu, foi condenado,

morto e sepultado,

por causa de meus pecados.

O meu Cristo não ficou preso

na sepultura escura.

Ele ressuscitou, subiu aos céus.

E reina, à direita do Pai.

O meu Cristo

é respeitado, admirado,

cultuado, adorado,

porque está vivo, bem vivo!

O meu Cristo vive

nas palavras que proferiu.

O meu Cristo vive

nos ensinos que deixou.

O meu Cristo vive

nos atos que praticou.

O meu Cristo vive

na obra que realizou.

O meu Cristo vive

nas almas que Ele salvou.

O meu Cristo vive,

eu sei bem disso,

e não tenho nenhuma dúvida,

o meu Cristo

VIVE EM MIM!

 


F.     A CRUZ NO MEU BOLSO

 

Eu carrego uma cruz no meu bolso,

Uma simples lembrança para mim,

Do fato de que sou um cristão,

Não importa onde eu possa estar.

 

Esta pequena cruz não é magica,

Nem um amuleto charmoso,

Nem significa que ela me proteja

De todos os males físicos.

 

Nâo é para identificação,

Para todo o mundo ver;

É simplesmente um entendimento

Entre meu Salvador e eu

 

Quando eu ponho a mão no meu bolso

Para pegar a moeda ou a chave,

A cruz esta lá para me lembrar,

Do  preço que ele pagou por mim.

 

Faz-me lembrar, também, de ser agradecido

Pelas bênçãos de cada dia;

E desejar servi-lo melhor

Em tudo o que eu fizer e disser.

 

É também uma lembrança diária

Da paz e do conforto que eu divido

Com todos os que conhecem o meu Senhor

E se entregam ao Seu cuidado.

 

Por isso eu levo a cruz no meu bolso,

Lembrando não aos outros, mas a mim,

Que Jesus Cristo é o Senhor da minha vida,

Somente se eu deixá-lo ser.

 

       (traduzido de original inglês, anônimo)

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